MagAli: acordo de Magalu e AliExpress une 60 milhões de clientes e faz ação subir 12%

Em acordo inusitado, varejista brasileira e plataforma chinesa firmam parceria para vendas em seus e-commerces.

Se não dá para ganhar deles, junte-se a eles. Essa foi a máxima adotada pelo Magazine Luiza, que acaba de anunciar uma parceria pouco provável: está unindo forças com o AliExpress.

As duas varejistas fecharam um acordo para vender seus produtos no marketplace uma da outra. No site do Magalu, o AliExpress vai vender seus produtos da linha Choice, itens cauda longa (produtos de consumo constante em categorias como beleza, acessórios de computador e telefonia, etc) e de venda direta do AliExpress que têm maior custo-benefício. Os produtos serão importados por meio da certificação do Magalu para o programa Remessa Conforme.

O Magalu, por sua vez, oferecerá produtos do seu estoque próprio, como linha branca e eletrônicos, no site do AliExpress Brasil.

As duas plataformas têm juntas no Brasil mais de 700 milhões de visitas por mês e 60 milhões de clientes ativos.

Para a plataforma de origem chinesa, a parceria  deve ampliar o valor de venda bruta de mercadorias (GMV). Para a brasileira, a chance é de aumentar a frequência de compra no seu marketplace com mais produtos de compra recorrente e tíquete médio mais baixo do que sua média — embora tenha itens de tecnologia, a linha Choices da AliExpress não concorre, por exemplo, com os produtos da Kabum, especializada no segmento.

“A chance de conversão nos dois canais é muito alta. Aumenta bastante a frequência de compra no nosso site e o aumento de GMV no AliExpress ajuda a monetizar a audiência deles. Somando à audiência do AliExpress, também é uma forma de nos consolidar nossa liderança no 1P, que já somos, de longe, o maior no país”, diz Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza.

“A parceria reforça nossa crença no comércio local. Estamos confortáveis em ter os produtos do Magazine Luiza no AliExpress e é muito complementar para o nosso cliente”, completa Briza Rocha Bueno, diretora de desenvolvimento de negócios do AliExpress para o Brasil e a América Latina.

Negociada desde o fim do ano passado, a parceria acelerou e ganhou força para sair do papel depois da votação da alíquota de 20% para produtos importados. Aprovado no Congresso, o texto ainda espera sanção presidencial, mas há pouca visibilidade de veto, após muita disputa sobre o tema.

Representado especialmente pelo Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), o varejo nacional foi o principal opositor da isenção federal para importações até US$ 50, incluindo entre as vozes de destaque a família Trajano, fundadora e controladora do Magazine Luiza.

“Após a nova situação vinda pelo valor da taxação aprovado no Congresso, ficamos confortáveis em acelerar o deal. Nunca critiquei as plataformas asiáticas sempre admirei eles. Acho as plataformas e o cross-boarder inexorável, acontece no mundo todo. O importante era ter isonomia e isso aconteceu”, diz Trajano.

Prevista para valer a partir do terceiro trimestre, a parceria não exclui a cobrança de take rate (percentual sobre o valor da venda) para cada venda, como funciona para os sellers nas plataformas de marketplace. No entanto, embora não abram os valores, as duas companhias negociaram condições especiais para a parceria. 

“A beleza da parceria está nisso, no ganha-ganha. Ela é tão complementar que conseguimos resolver a equação financeira”, diz Trajano. 

Cada um fará as entregas de suas vendas por meio de seus sistemas logísticos, mas as duas companhias consideram estender a parceria para a distribuição logística. Atualmente, a maior parte das entregas do AliExpress no país são feitas por meio dos Correios.

O anúncio animou o mercado. Às 11h, as ações do Magazine Luiza subiam 12%, para R$ 12,13.  No ano, o papel da varejista acumula queda de 43,99%.

Fonte: “MagAli: acordo de Magalu e AliExpress une 60 milhões de clientes e faz ação subir 12% | Exame INSIGHT

 

Download

Onda de recuperação judicial no varejo impacta a economia e o emprego

Americanas, Polishop e SouthRock estão entre as empresas que realizaram demissões em massa.

Mesmo com a melhora nos índices de emprego, salários e na confiança do consumidor, o cenário pós-pandemia ainda impacta negativamente varejista de diferentes segmentos. Com dívidas crescentes, empresas têm recorrido à recuperação judicial para se reestruturar financeiramente.

Dados do Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian apontam que em janeiro deste ano foram comercializados 149 pedido de recuperação judicial no país. Crises em empresas de grande porte afetam a economia de diversas formas, como demissões em massa, o que gera aumento no desemprego.

Érico Olivieri, advogado e especialista em processos do trabalho, avalia que crises como esta contribuem para o aumento de trabalhadores disponíveis, proporcionando às empresas maior poder de negociação de cargos e salários. “Tal situação é prejudicial como um todo, pois salários e benefícios tendem a ficar menores, e a insegurança na manutenção dos empregos pode levar a uma maior carga de ansiedade entre os trabalhadores, prejudicando seu bem-estar no desempenho das funções”, explica.

Há pouco mais de um ano, após a descoberta de uma fraude fiscal e um rombo estimado em R$20 bilhões, a Americanas ainda tenta se recuperar após a aprovação de seu plano de recuperação judicial, que incluiu um aporte de R$ 12 bilhões por parte dos acionistas de referência da empresa. No mesmo ano, varejista iniciou um processo de desligamento em massa de funcionários, alegando reestruturação. Foram demitidos 1.400 trabalhadores em julho, 1.131 entre agosto e setembro, e no final do ano, entre novembro e dezembro de 2023, a empresa desligou 5.526 colaboradores.

Com R$ 53,5 milhões em dívidas e dificuldades na obtenção de crédito com bancos, a M.Officer teve o pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça de São Paulo em dezembro de 2023. Em maio deste ano, foi a vez da varejista Polishop, com uma dívida de R$ 352 milhões. A empresa teve seu crescimento e suas finanças comprometidos pela pandemia de covid-19, que resultou em uma queda de 70% no seu faturamento, levando ao fechamento de diversas lojas da rede e consequentemente à demissão de quase 2 mil funcionários.

Entre os desafios enfrentados pelos trabalhadores prejudicados pelas demissões em massa, Érico Olivieri aponta a recolocação no mercado de trabalho. “Caso o trabalhador não possua habilidades e formação para atuar em outros setores, isso pode prolongar o período de desemprego.”

Recentemente, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) anunciou que entrará com um pedido no Ministério Público do Trabalho (MPT) para que a Zamp, administradora do Burger King e Popeyes no Brasil, e que recentemente comprou as operações do Starbucks no País, seja solidária no pagamento dos direitos trabalhistas dos empregados demitidos da rede de cafeterias.

A aquisição do controle do Starbucks pela Zamp ocorreu no dia 6 de junho, após a antiga operadora, SouthRock, abrir um pedido de recuperação judicial no fim de 2023, deixando centenas de trabalhadores sem receber suas verbas rescisórias.

Olivieri explica que, em casos de crises como esta, os trabalhadores podem contar com o auxílio do sindicato de sua categoria, que possui mecanismos legais para a defesa dos empregos e trabalhadores, podendo até resultar no impedimento da demissão, caso fique configurado que é abusiva.

“A Justiça do Trabalho também pode ser acionada tanto de forma coletiva quanto de forma individual, para que os trabalhadores possam garantir seus direitos. Para acessar o Judiciário no caso de demissões em massa, os trabalhadores podem procurar o Ministério Público do Trabalho, a Procuradoria Regional do Trabalho e ainda se valer da contratação de advogados”, destaca Olivieri.

Impacto na economia e no consumo

Um dos casos mais recente é o da rede de supermercados espanhola Dia, que, no começo de junho, realizou a entrega de toda a operação da marca no Brasil pelo valor simbólico de 100 euros, o equivalente a R$ 568,19.

A empresa iniciou o processo de recuperação judicial no Brasil em março deste ano e anunciou que iria iniciar um processo de liquidação de todos os produtos disponíveis nas 343 lojas que foram fechadas no País. Após um acordo com a MAM Asset Management, do Banco Master, em maio, a rede vendeu a sua operação em território nacional e se comprometeu a realizar um aporte de 39 milhões de euros no desinvestimento total por parte do grupo no País.

Para Eduardo Yamashista, COO da Gouvêa Ecosystem, a rede Dia, o modelo operacional da rede espanhola, com ancoragem em marcas próprias como parte da sua proposta de valor, requer escala e tem margens “muito apertadas na última linha”, é um segmento muito complexo de ser gerenciado e que dá muito pouco espaço para erro.

“As empresas, independentemente do segmento de atuação, precisam estar em constante transformação e ajuste dos seus canais e, principalmente, modelos de negócio”, afirma.

O executivo destaca ainda que, com o orçamento familiar comprometido pelo endividamento e o aumento de preço dos últimos anos, o nível de confiança do brasileiro não está tão elevado, o que compromete o consumo e, consequentemente, o resultado do varejo.

“Este é o grande cenário que temos do consumo e varejo. O ponto que temos visto é que várias empresas estão reestruturando operações, fechando operações deficitárias, fechando lojas, exatamente para passar por este momento em que é necessário ter um foco ainda maior na geração de caixa e na busca por aquelas operações mais rentáveis”, afirma Yamashita.

Má gestão

Especialista em recuperação de empresas e CEO da Excellance, Max Mustrangi aponta a má gestão da contabilidade como um dos fatores que levam à crise financeira.

“Com essa mania de reduzir custos, não tem uma empresa em que a gente trabalha que não terceirize a contabilidade. É uma área importante e, ao terceirizar, você acaba classificando e alocando os dados financeiros, os custos e as despesas de maneira errônea, o que gera relatórios gerenciais com dados incorretos, classificações equivocadas e leituras erradas. Assim, o gestor pode tomar uma decisão que seria correta, mas que está baseada em dados errados, causando um grande erro de gestão”, diz.

Uma crise em uma empresa de grande porte pode afetar toda uma cadeia de fornecedores, desde grandes até os de pequeno porte. O executivo explica que os fornecedores de médio e pequeno porte são “altamente afetados porque têm situações financeiras frágeis” e, dependendo do tamanho do impacto da participação que essa grande empresa tem, “pode levar esses fornecedores à falência”.

Mustrangi também aponta o impacto em outros setores da economia, como o sistema financeiro. “Sempre que uma grande empresa enfrenta uma crise, há provavelmente um problema de pagamento dos financiamentos junto a esse sistema ou antecipações de recebíveis, o que abala o humor e a confiança do sistema financeiro e reduz significativamente a oferta de crédito. Isso torna muito mais difícil conseguir crédito, com condições piores e custos elevados. Poucos conseguem acesso, causando uma asfixia no mercado como um todo.”

Os consumidores também são afetados, já que os preços dos produtos acabam subindo, podendo haver uma menor variedade nas prateleiras, além de afetar a qualidade. “Com menos competição, dependendo do tipo de produto, a empresa pode reduzir a qualidade porque o cliente acaba sendo obrigado a comprar o produto dela por falta de alternativa, permitindo que ela aumente sua margem”, conclui.

Fonte: “Onda de recuperação judicial no varejo impacta a economia e o emprego – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Fulfillment: uma solução transformadora para e-commerce e B2B

No dinâmico e competitivo mundo do e-commerce, a eficiência logística é um diferencial crucial. O fulfillment, conhecido por seu papel fundamental no comércio eletrônico, vem se destacando não apenas para o B2C, mas também como uma solução valiosa para operações B2B. Este artigo explora como o fulfillment está revolucionando a logística, otimizando processos e elevando a experiência do cliente em ambos os setores.

O conceito de fulfillment no e-commerce

– Definição e funções: o fulfillment engloba todas as etapas desde o recebimento e o armazenamento de produtos até o processamento de pedidos e a entrega final ao cliente. No e-commerce, essa função é essencial para garantir que os pedidos sejam atendidos de maneira rápida e eficiente.

– Benefícios para o e-commerce: a velocidade e precisão oferecidas pelos centros de fulfillment são cruciais para atender às expectativas dos consumidores, que demandam entregas rápidas e sem erros. Empresas de e-commerce que adotam fulfillment conseguem escalar suas operações sem os desafios logísticos de gerenciar grandes estoques internamente.

Fulfillment no contexto B2B

– Expansão para o B2B: o modelo de fulfillment, tradicionalmente associado ao B2C, está se tornando igualmente relevante para o B2B. Empresas B2B estão adotando o fulfillment para melhorar a eficiência operacional e proporcionar um melhor atendimento aos clientes empresariais.

– Eficiência operacional e redução de custos: ao centralizar operações logísticas em centros de fulfillment, empresas B2B podem reduzir custos, otimizar processos e melhorar a gestão de inventário. A utilização de tecnologia avançada, como sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS), melhora ainda mais a eficiência.

Impacto na experiência do cliente

– Melhoria na satisfação do cliente: no e-commerce, a experiência do cliente é um fator decisivo para o sucesso. O fulfillment garante que os pedidos sejam entregues de forma rápida e precisa, aumentando a satisfação do cliente e a fidelidade à marca.

– Exemplos práticos: plataformas de e-commerce como Shopify e Amazon utilizam fulfillment para oferecer serviços de entrega rápida e eficiente, permitindo que pequenas e médias empresas compitam com grandes players do mercado.

Tecnologias e inovações no fulfillment

– Automatização e inteligência artificial (IA): a automação nos centros de fulfillment, através do uso de robótica e inteligência artificial, melhora a eficiência e a precisão no processamento de pedidos. Sistemas automatizados de armazenamento e recuperação (AS/RS) e robôs móveis autônomos (AMRs) agilizam o movimento e a seleção de produtos, reduzindo significativamente o tempo de processamento e minimizando erros.

– Sistema de Gerenciamento de Pedidos (OMS): o OMS desempenha um papel crucial na modernização do fulfillment. Esse sistema centraliza a gestão de pedidos, fornecendo uma visão unificada de todas as etapas do processo logístico. Com o OMS, as empresas podem monitorar o status dos pedidos em tempo real, otimizar a alocação de estoque e melhorar a coordenação entre diferentes canais de venda e centros de distribuição.

– Integração tecnológica: a integração de diferentes tecnologias, como o WMS e o OMS, permite uma operação mais coesa e eficiente. Essa sinergia tecnológica garante que todas as etapas do fulfillment sejam coordenadas de maneira eficiente, desde a entrada do pedido até a entrega final.

Fulfillment e sustentabilidade

– Práticas sustentáveis: o fulfillment também pode contribuir para práticas logísticas mais sustentáveis. Centros de fulfillment otimizados reduzem o desperdício e melhoram a eficiência energética, alinhando-se com os princípios de logística verde.

– Exemplos de sustentabilidade: empresas que implementam soluções sustentáveis em seus centros de fulfillment, como a utilização de embalagens recicláveis e a otimização de rotas de entrega, conseguem reduzir sua pegada de carbono e melhorar sua imagem corporativa.

Desafios e futuro do fulfillment

– Adaptação e integração: a implementação de fulfillment requer mudanças significativas nos processos internos e na integração de novas tecnologias. Empresas precisam estar dispostas a investir em infraestrutura e treinamento para maximizar os benefícios.

– Gestão de demanda: a gestão eficiente da demanda e a manutenção de níveis ótimos de estoque continuam sendo desafios críticos. A previsão precisa de demanda e o gerenciamento de inventário são essenciais para o sucesso do fulfillment.

– Inovação contínua: a evolução contínua das tecnologias e das práticas logísticas exigirá uma constante inovação e adaptação por parte das empresas. Investir em tecnologias emergentes, como drones e veículos autônomos para entregas, pode posicionar empresas na vanguarda da inovação logística.

Conclusão

O fulfillment está transformando a logística para o e-commerce e B2B, oferecendo uma série de benefícios que vão desde a eficiência operacional até a melhoria na experiência do cliente. Com a adoção de tecnologias avançadas e práticas inovadoras, o fulfillment se consolida como uma solução estratégica essencial para a competitividade e o sucesso dos negócios modernos. À medida que o mercado continua a evoluir, o papel do fulfillment será cada vez mais crucial, destacando-se como um elemento vital na cadeia de suprimentos global.

Fonte: “Fulfillment: uma solução transformadora para <nowrap>e-commerce</nowrap> e B2B – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Download

Setor de logística atrai novas gerações

Levantamento feito em 2023 pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos apontou que entre as empresas associadas pesquisadas, 38,5% têm entre 11% e 20% do time de colaboradores da Geração Z.

O processo da logística emergencial de alta performance, “pediu/chegou” cada vez mais ágil e eficiente, vem alavancando o setor, abrindo novas vagas e atraindo uma geração cada vez mais jovem e tecnológica, as chamadas gerações Z (nascidos entre 1997 e 2010) e Y ou millennials (entre 1981 e 1996).

Um levantamento feito em 2023 pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) apontou que entre as empresas associadas pesquisadas, 38,5% têm entre 11% e 20% do time de colaboradores da Geração Z; enquanto 23,1% possuem entre 21% e 30% dos cargos ocupados pela Geração Z; 15,4% têm entre 30% e 40% dos funcionários nessa faixa etária; outros 15,4% tem 10% de colaboradores da Geração Z e 7,7% têm 40% de nativos digitais dentro da empresa.

O analista de logística pleno, Wilson Pessoa de Lima Junior, 29 anos, formado em Administração de Empresas e cursando especialização em Logística, vê muitas oportunidades e melhorias para o setor com as ferramentas tecnológicas.

“Com a Inteligência Artificial, banco de dados, Blockchain trabalhando em sincronia, podemos ter ganhos de informações em tempo real para ajudar nas tomadas de decisões. Podemos utilizar os algoritmos cada vez mais para auxiliar com as rotas e, em um futuro próximo, será comum drones fazendo entrega porta a porta”, ressaltou.

DIVERSIDADE GERACIONAL NA LOGÍSTICA

Na empresa em que Wilson Junior trabalha há quatro anos, a Prestex, 63% dos colaboradores são da Geração Y (1981-1996), 29% da Geração Z (1997-2010) e 8% de colaboradores da Geração X (1965-1980). Por se tratar de logística emergencial de alta performance, na qual a segurança, rastreabilidade e agilidade são fatores primordiais, incorporar a tecnologia de forma dinâmica ao processo se torna essencial e, ao mesmo tempo, atrativo para as novas gerações.

“As diversas ferramentas que usamos para ajudar com melhores tomadas de decisões, buscando por eficiência, minimização de custos operacionais, e atendimento personalizado, é o que mais me encanta na Logística Emergencial”, ressaltou o analista.

Ao lado de Wilson, trabalha o especialista em logística sênior, Cesar Antonio Gonzales, de 56 anos (Geração X – nascidos entre 1965 e 1980). Com 25 anos de trabalho no setor, dos quais, 14 anos na Prestex, César soma experiência técnica, liderança e cultura organizacional ao propósito, flexibilidade e conectividade do analista Wilson Junior.

De gerações bem diferentes, ambos concordam que a somatória das habilidades e características de cada geração é fundamental para o sucesso da tarefa. “As gerações mais jovens sempre têm um pensamento diferenciado e é sensacional agregar isso ao trabalho”, reconhece César.

De acordo com a diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha, as novas exigências têm levado as empresas a se adaptarem para atenderem esses candidatos que se destacam pela alta habilidade digital, fácil aprendizado, capacidade de inovar e criatividade. “No entanto, essa geração também se destaca pelo alto nível de ansiedade, independência e individualismo. Por serem uma parcela considerável dentro dos OLs, é necessário que haja uma sintonia fina para que ambos os lados — colaborador e empresa — saiam beneficiados pela contratação”, disse.

Fonte: “Setor de logística atrai novas gerações  (mundologistica.com.br)

 

Download

Vendas online registra crescimento menor no 1º tri

Alta da inflação e geopolítica estão entre motivos para retração, e fidelização pode ser uma das saídas para varejistas, aponta Salesforce.

O comércio digital da América Latina cresceu 13% no primeiro trimestre deste ano, montante 1% inferior ao registrado no mesmo período de 2023, revela o relatório Shopping Index – levantamento conduzido pela Salesforce que analisa o desempenho do comércio digital no mundo. Por meio dos dados da solução Commerce Cloud, a Salesforce analisou o histórico de compras de mais de um bilhão de consumidores de cerca de 67 países.

De acordo com o estudo, a retração pode ter sido causada pela alta da inflação e as incertezas geopolíticas, levando o consumidor a permanecer cauteloso em relação a gastos futuros. Os varejistas latino-americanos também registraram retração no valor das vendas online. O consumidor gastou cerca de US$ 1,75 em cada pedido concluído, média ligeiramente inferior ao ticket médio registrado em 2023: US$ 1,85. Essa queda também pode ser atribuída a fatores como, por exemplo, incerteza econômica e mudanças de hábitos de compra.

O relatório aponta ainda que, para economizar, o consumidor pretende fazer compras durante promoções ou destinar seus gastos para datas comemorativas. Nesse contexto, o Shopping Index destaca que o comércio eletrônico deve investir em campanhas contínuas por meio dos canais de contato com os clientes, entendendo necessidades e expectativas, a fim de gerar fidelização para compras futuras.

á a taxa de conversão foi considerada baixa no período: apenas 0,8% (no primeiro trimestre de 2023 a taxa foi de 0,9%), posicionando a região na 18ª colocação, empatada com o Japão entre as 20 pesquisadas. Nesse quesito, lideraram: Holanda (regrediu de 2,9% para 2,3%), Reino Unido (2,6% para 2,2%) e Suíça, que aparece com o mesmo índice do Reino Unido (2,2%).

Consumidor mais exigente

Nesse cenário, o levantamento aponta que o mercado deveria incrementar as promoções, principalmente em datas comemorativas. Além disso, os programas de fidelidade baseados em pontos são os que oferecem maior aderência. Segundo o estudo, considerando o primeiro trimestre do ano, a melhor data de resgate de pontos nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia foi a Páscoa, o que demonstra que os programas de fidelidade são um dos três principais fatores que influenciaram os consumidores na tomada de decisões de compra, ficando atrás apenas do preço e da disponibilidade do produto.

“Com poder de compra reduzido e os orçamentos de marketing enxutos, o varejo deverá se concentrar na fidelização de clientes, uma vez que ela demonstra maior assertividade ao longo da jornada de compra do consumidor, sinaliza Fernanda Belfort, diretora sênior de soluções para Marketing na Salesforce.

Segundo a executiva, o consumidor espera experiências mais personalizadas e um atendimento cada vez melhor nos diferentes canais, o que destaca a importância das campanhas de fidelização do relatório. “Ainda segundo o levantamento, 60% das compras online são influenciadas pela experiência nas lojas físicas – e, desta forma, os vendedores desempenham um papel importante na estratégia digital das empresas”, aponta Fernanda. “O comércio está usando cada vez mais a Inteligência Artificial (IA) para as suas ações de marketing. Em campanhas por e-mail, a IA pode ser utilizada para segmentação de públicos ou para o conteúdo dos e-mails. Um dos nossos clientes de saúde e beleza, por exemplo, registrou um aumento de 20% na taxa de cliques quando o título da ação foi gerado por IA”.

Destaques

Confira alguns dos principais resultados apresentados pelo relatório Shopping Index, realizado pela Salesforce, em relação ao comércio eletrônico latino americano e global:

  • O índice de compradores online (global) recorrentes no primeiro trimestre foi de 43%, representando um aumento de 8% desde 2022;
  • Os dados globais de varejo do primeiro trimestre mostram que o tráfego e os pedidos globais, por meio de dispositivos móveis, cresceram 4% em relação ao ano passado, alcançando uma participação de 78% e 66%, respectivamente;
  • As vendas online globais cresceram modestamente em relação ao ano anterior (+2%), com o tráfego online e ticket médio de apenas 1%.
  • O crescimento foi moderado (+2%): os Estados Unidos estão estagnados (0%), enquanto a União Europeia, que cresceu ano passado, também registrou crescimento moderado (+3%);
  • Apesar das vendas online e dos gastos terem aumentado, o volume global de pedidos registrou queda de 2% em relação a 2023;
  • Os dados do varejo apontaram crescimento de 12% nas categorias de saúde e beleza e no setor de bolsas (+7%). Grande parte desse crescimento pode ser atribuída à experiência de processos de pagamento facilitados, pelo uso de dispositivos móveis como smartphones, o que contribuiu com o aumento em 46% em relação ao ano anterior;
  • Eletrônicos e acessórios, juntamente com brinquedos e brinquedos educativos, registraram as maiores quedas nas vendas online (-13% e -12%, respectivamente).

Fonte: “Vendas online registra crescimento menor no 1º tri – Consumidor Moderno

Download

Shopee ultrapassa Amazon no Brasil em tráfego online no Mês das Mães

Em um movimento surpreendente, a Shopee registrou 201 milhões de visitas em maio, um aumento de 10,8% em relação a abril. A partir da análise da Conversion, o marketplace asiático superou pela primeira vez a Amazon no Brasil em termos de tráfego online, posicionando-se como principal concorrente do Mercado Livre.

A título de comparação, a Amazon contabilizou 195 milhões de acessos, marcando um crescimento de 3,4% em relação ao mês anterior. Vale destacar que a Shopee tem investido cada vez mais no país para ganhar mercado, a exemplo da mudança de prazo de envio (de 2 dias para 1 dia útil).

Quem também cresceu em maio

Além dessas duas empresas, a OLX e a Magalu também se destacaram no ranking. A OLX viu um aumento de 1,9% no tráfego, enquanto a Magalu registrou um crescimento de 1,7%. Juntas, Shopee, Amazon Brasil, Mercado Livre, OLX e Magalu representam quase 40% dos acessos dos usuários às plataformas de comércio eletrônico no Brasil.

Em relação a abril, o mês de maio teve um avanço no movimento do e-commerce de 5,2%. De acordo com o levantamento, isso foi possível graças ao crescimento dos acessos via web (5,5%) e por aplicativos (4%).

Acessos mobile superam 77%

No mês do Dia das Mães, mais de 77% dos acessos a sites de e-commerce no Brasil vieram a partir de dispositivos móveis. Esta tendência reflete a crescente expansão da internet rápida e móvel em todo o país, tornando os smartphones a principal ferramenta de acesso às plataformas de e-commerce.

Ainda assim, cerca de 23% dos acessos continuam sendo feitos por meio de desktops. Tablets, com uma participação significativamente menor, são agrupados nos dados de acesso móvel. Vale destacar que as estatísticas de acesso via aplicativos contabilizam apenas dispositivos com sistema operacional Android.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-ultrapassa-amazon-no-brasil-em-trafego-online-durante-o-mes-das-maes”

Download

Mais da metade dos brasileiros prefere falar com marcas por mensagens instantâneas, revela pesquisa

O estudo da Gupshup, intitulado “Business Messaging  e o Futuro da CX no Brasil“, revelou que 51,8% dos brasileiros agora preferem usar plataformas de mensagens instantâneas, como WhatsApp ou Telegram, para interagir com empresas. A preferência é ainda mais forte entre os jovens, 20% mais propensos a utilizar os canais, em comparação com as gerações mais velhas, especialmente para negociar preços de produtos ou serviços.

A pesquisa destacou a crescente importância das conversas bidirecionais no mercado brasileiro. Muitos consumidores valorizam diálogos em tempo real, tanto com marcas quanto com amigos e familiares. Esse cenário oferece oportunidades para as empresas estabelecerem relacionamentos confiáveis com os clientes, utilizando seus canais de comunicação preferidos.

Mensagens favoritas

Outro dado interessante da pesquisa é que, 11,7% dos brasileiros prefere responder uma mensagem de trabalho do chefe ou cliente, do que uma mensagem unidirecional de sua marca favorita oferecendo 50% de desconto (10,7%). No ambiente digital atual, os consumidores querem usar seus smartphones ara fazer compras rápidas e conversar com marcas como se fossem amigos, mantendo sua rotina atarefada sem encher a caixa de mensagens.

Essa nova dinâmica está mudando o equilíbrio de poder entre marcas e consumidores, exigindo que as empresas se adaptem para se comunicar onde e quando o cliente preferir. Integrar mensagens instantâneas às estratégias de atendimento ao cliente pode proporcionar interações mais personalizadas e eficazes.

Cada vez mais conectados

Os brasileiros passam, em média, mais de 9 horas por dia em frente a telas, distribuídas entre até quatro dispositivos diferentes. Isso transformou a maneira como consomem mídia, incluindo comunicações de marcas. Hoje, os consumidores de todas as idades buscam informações na web (58%), com amigos e familiares (47,9%) e nas redes sociais (26,2%).

Pesquisas anteriores mostram que os consumidores esperam das marcas a mesma confiabilidade e autenticidade que esperam de amigos. A nova pesquisa da Gupshup indicou que, se as marcas puderem se comunicar de maneira semelhante a um amigo, respeitando valores e preocupações com privacidade, poderão se tornar um “amigo confiável”.

A pesquisa “Voice of the Consumer 2024” da PwC reforça que as marcas bem-sucedidas protegem os dados pessoais dos clientes e os utilizam para oferecer serviços personalizados e experiências aprimoradas. Implementar IA para atender à demanda por conversas bidirecionais via chatbots também é uma alternativa.

Bruno Montoro, diretor da Gupshup para a América Latina, comentou sobre a evolução da experiência do cliente:

“Hoje, a experiência do cliente (CX) vai além da transação de vendas. Ela define o relacionamento entre uma marca e seu público antes mesmo de ele se tornar cliente e continua após a venda, em termos de fidelidade e suporte pós-venda. Este relatório foi encomendado para avaliar essas mudanças, especialmente no Brasil; como a jornada CX está mudando, o que está impulsionando esses desenvolvimentos e como as marcas devem reagir?”, disse.

Fonte: “Mais da metade dos brasileiros prefere falar com marcas por mensagens instantâneas, revela pesquisa – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

IA: Investimentos no setor logístico brasileiro crescem 46% e alcançam R$ 9,5 bilhões

Em 2023, os investimentos em Inteligência Artificial (IA) no setor logístico brasileiro cresceram 46% em comparação ao ano anterior, correspondente a US$ 1,9 bilhão — cerca de R$ 9,5 bilhões convertidos. Dados são do relatório “The State of AI in Logistics 2023” da consultoria McKinsey & Company, divulgado pelo Estadão.

De acordo com números da Grand View Research, no ano passado, foram investidos mais de US$ 880 bilhões globalmente em transformação digital. Até 2030, a expectativa é que esses investimentos cresçam em um ritmo anual de 27,6%.

A logística é um dos setores que mais investe em automação no mundo e também um dos mercados que mais se beneficia dos avanços da 4ª Revolução Industrial. Segundo a Precedence Research, em 2022, US$ 58 bilhões foram direcionados para a automação logística — e esses investimentos devem mais que triplicar até 2032, chegando a casa de US$ 196 bi.

As aplicações são diversas: dos sistemas de gestão de estoques e armazéns inteligentes WMS (Warehouse Management System) que auxiliam na preparação de pedidos, controle de entradas e saídas; ao planejamento do fluxo de mercadorias ou mesmo na tendência dos veículos e caminhões automatizados.

Um exemplo no Brasil é o sistema de classificação automática (Sorter) desenvolvido pelo Grupo MOVE3, que direciona produtos para os robôs AGVs utilizados pela companhia. Na prática, a novidade permitiu a distribuição de 17 mil volumes por hora em 127 saídas, com 113 indo diretamente para distribuição e 14 alimentando os 210 robôs AGVs que atendem cerca de 850 destinos.

Fonte: “IA: Investimentos no setor logístico brasileiro crescem 46% (mundologistica.com.br)

 

Download

GoodStorage inaugura 29ª unidade de selfstorage em São Paulo

Localizada no bairro de Higienópolis, com fácil acesso à Avenida Paulista, e próxima aos bairros Santa Cecília, Consolação e Perdizes, a loja disponibiliza espaços que vão de 1m² a 300m²

A GoodStorage inaugurou a 29ª unidade de selfstorage na capital paulista. Localizada na Praça Marechal Deodoro, próxima à estação homônima, da Linha 3-Vermelha do Metrô e do Shopping Pátio Higienópolis, a nova loja dispõe de boxes de 1m² a 300m². Segundo a companhia, a nova unidade oferece espaços a partir de 1m² para serem locados.

De acordo com a empresa, com opção de metragens maiores, torna-se uma solução eficiente para empresas, principalmente de e-commerce, que podem utilizar os espaços para estocagem de produtos e como pontos logísticos estratégicos para a “última milha”.

“Temos ainda muitas possibilidades de crescimento dentro da capital, considerando bairros que demandam muito de oferta de espaços para armazenamento. Nosso principal foco é tornar São Paulo mais inteligente, com mobilidade eficiente de pessoas e mercadorias, colaborando para garantir mais qualidade de vida para quem vive, trabalha ou circula em uma das principais economias do mundo”, explicou o CEO e fundador da GoodStorage, Thiago Cordeiro.

Fonte: “GoodStorage inaugura 29ª unidade de selfstorage em São Paulo (mundologistica.com.br)

Download

Loggi lança sua carteira digital própria dentro de seu app

A Loggi, está implementando a sua carteira digital in-app para Android e iOS. Com exclusividade ao Mobile Time, a companhia informou que a wallet foi desenvolvida com tecnologia própria, ou seja, não usaram nenhum parceiro de Banking as a Service (BaaS).

De acordo com Tiago Porangaba, diretor em gestão de produto na Loggi, a sua carteira resultou em um aumento de 80% na finalização das compras durante a fase de testes.

Com a carteira dentro do app da empresa de entrega e logística, o cliente pode pagar via crédito, PIX e saldo na wallet. Também pode pagar os envios de pacotes de forma programada. E, acima de R$ 50, o consumidor pode ganhar cashback.

A partir do saldo, o app também recebe um recurso de ‘copia e cola’ para incluir um valor fixo começando em R$ 50, algo que a companhia acredita que pode gerar mais facilidade, controle e previsibilidade de custos, sem usar um cartão de crédito.

Fonte: “https://www.mobiletime.com.br/noticias/14/06/2024/loggi-lanca-sua-carteira-digital-propria-dentro-de-seu-app/”

Download