Por que os marketplaces B2C de nicho estão assumindo o controle do e-commerce

Hoje, segundo estudos, os marketplaces representam 67% das vendas globais do e-commerce, um salto em relação aos 40% de apenas uma década atrás — e seguem em ascensão. Esse segmento está cada vez mais popular, uma vez que compradores buscam por variedade, preços competitivos e conveniência.

Além disso, varejistas aprovam o formato por conta da amplitude e profundidade do que vendem, assim como os dados que podem recolher das vendas nas plataformas. No entanto, Amazon e Alibaba, por exemplo, acumularam uma escala e um capital tão significativos que estão se tornando uma “loja de tudo”. Diante disso, o Boston Consulting Group (BCG) trouxe um estudo sobre a atual oportunidade de crescimento dos marketplaces de nicho no comércio eletrônico.

Marketplaces de nicho

Diante dessa realidades, especialistas sugerem seguir um caminho diferente, adotando plataformas mais nichadas. Dessa forma, o varejista pode aprimorar suas ofertas padrão com produtos e categorias adjacentes. Porém, criar um marketplace especializado não é tão simples quanto construir uma plataforma tecnológica e alinhar vendedores.

Para facilitar o caminho para o sucesso nessa empreitada (que não é tão simples como um marketplace comum), identificou-se sete tópicos essenciais, que incluem:

  • uma proposta de cliente bem definida, vinculada à estratégia mais ampla de comércio eletrônico da empresa;
  • seleção inteligente de produtos de uma variedade de vendedores concorrentes;
  • e uma excelente experiência do cliente.

Por que os marketplaces geridos por varejistas decolaram

Para os varejistas, os marketplaces representam um novo modelo de negócios. Além de venderem os seus próprios produtos — muitas vezes referidos como produtos primários (1P) —, os marketplaces geridos por varejistas vendem produtos de vendedores terceiros (3P), com os operadores recebendo uma comissão por cada transação.

Os varejistas gerenciam o atendimento e a remessa de produtos 1P, e os vendedores de marcas 3P normalmente cuidam dessas atividades para seus próprios produtos. A dinâmica e o modelo de negócios dos marketplaces de varejo B2C são diferentes daqueles dos marketplaces B2B, que conectam compradores e vendedores empresariais.

O modelo de marketplace B2C ganhou popularidade e participação de mercado por vários motivos, entre eles:

Os consumidores gostam de marketplaces

De acordo com uma pesquisa da BCG, os marketplaces superam os sites de e-commerce tradicionais em seis dos nove aspectos que mais valorizam quando fazem compras online.

A variedade é um dos aspectos dos marketplaces que os consumidores adoram. Afinal, os marketplaces varejistas aumentam os SKUs em média 63% no primeiro ano de operação, de acordo com dados da Mirakl.

Outro ponto é que os consumidores aprovam os marketplaces devido às suas opções de entrega e preços competitivos. Isso por si só contribui para que 87% dos consumidores tenha a intenção de gastar a mesma quantia ou mais em compras em marketplaces no próximo ano.

Marketplaces são relativamente simples de operar

Um modelo operacional de marketplace permite que os varejistas ofereçam um vasto estoque, deixando para seus parceiros 3P a tarefa de lidar com o fornecimento, preços, promoções, merchandising e atendimento do produto. Essa eficiência permite aos varejistas ampliar de forma rápida e eficiente o sortimento. É possível adicionar novos vendedores ou SKUs aos marketplaces em questão de dias — tempo ainda inferior ao gasto para adicionar um novo produto em um e-commerce ou loja física, por exemplo.

Marketplaces varejistas geram dinheiro constantemente

Os operadores de marketplace normalmente ganham comissões de 8% a 15% em transações — no caso de moda, esse valor é de 25% a 30%. Vale mencionar que marketplaces exigem um pequeno investimento de capital para serem lançados e gerarem retornos elevados, contribuindo com uma margem EBITDA de 7% a 9%.

Marketplaces produzem dados valiosos

Ao monitorar as mudanças na variedade de produtos e nas vendas de vendedores terceirizados, os varejistas têm maior velocidade de análise de tendências emergentes e mudanças nas preferências dos consumidores (muito mais rápido do que se fosse por conta própria).

Com isso, podem usar os insights para gerenciar melhor seus negócios, tal qual personalizar as experiências dos clientes. E o mesmo vale para melhorar a segmentação de potenciais clientes, o que, em última análise, poderá ajudar a aumentar as receitas que obtêm das redes de meios de comunicação varejistas que mais deles operam.

A evolução do marketplace

Os marketplaces B2C online mudaram desde o surgimento dos primeiros marketplaces nativos digitais. Por conta da escala necessária para operar as plataformas, os varejistas aproveitaram para lançar marketplaces de nicho, a fim de se diferenciarem. Conforme pesquisa, 70% dos consumidores preferem comprar em marketplaces segmentados, frente a modelos que vendem de tudo. O motivo seria principalmente atendimento, preços e confiança nas marcas.

A base de clientes existente e as ofertas omnicanal dos varejistas contribuem no posicionamento e na operação dos marketplaces especializados. Normalmente, os varejistas já possuem tráfego significativo em seus sites, o que leva a um baixo custo de aquisição de clientes. Além disso, a presença das marcas, assim como a confiança e a fidelidade de seus clientes, contribuem para o aumento das vendas nesses marketplaces.

Varejistas que lançaram marketplaces de nicho nos últimos cinco anos tiveram um bom desempenho. Na Alemanha, por exemplo, a empresa Douglas (do segmento de saúde e beleza) lançou um modelo desses em 2019 e viu suas vendas sobrarem a partir de 2022. Em 2021, a Decathlon estabeleceu-se nesta configuração na Bélgica. Até 2026, é previsto que a empresa supere US$ 1,1 bilhões de dólares na Europa.

O mesmo vale para a Kingfisher, que lançou em 2022 um marketplace de bricolagem e melhorias para a casa no Reino Unido. O marketplace de nicho foi rentável desde o seu primeiro dia, e agora representa 41% das vendas totais de comércio eletrônico da empresa.

Sete chaves para o sucesso dos marketplaces liderados por varejistas

Diante de pesquisas e insights, especialistas identificaram que existem sete elementos essenciais para o sucesso dos marketplaces liderados por varejistas.

Proposta clara ao cliente vinculada à estratégia de comércio eletrônico existente

O lançamento de um marketplace permite aos varejistas expandirem sua variedade e volume de produtos, o que pode ajudá-los a acelerar sua estratégia comercial geral. Mas, para ter sucesso, um marketplace deve se adequar a:

  • proposta de cliente existente da empresa;
  • ofertas do comércio eletrônico;
  • experiência estabelecida ao cliente.

Por essas razões, os líderes devem supervisionar uma iniciativa de marketplace para garantir que o empreendimento cumpra esses objetivos e não seja apenas consolidado.

Ao lançar um marketplace, um varejista também deve deixar claro como ele difere das ofertas de outros players. Por exemplo, como é que o marketplace aproveita os seus ativos de varejo existentes para proporcionar uma vantagem competitiva? Um determinado varejista (que administra um marketplace de móveis, arte e joias de luxo) conquistou um nicho oferecendo itens novos e antigos, leilões e conexões com designers de interiores, além de publicar uma revista digital semanal.

Valor baseado em preços competitivos

Consumidores pesquisados ​​pelo BCG disseram que passariam a comprar em um marketplace administrado por varejistas, em vez de em uma “loja vende tudo”, se os preços fossem semelhantes. Os varejistas podem garantir que seus preços sejam competitivos hospedando vários terceiros que vendem o mesmo produto, por exemplo. Integrar uma ferramenta de preços competitivos semelhante à caixa de compra da Amazon na interface do usuário é uma maneira de fazer isso.

Essa ferramenta usa um algoritmo para mostrar aos clientes um vendedor de um produto específico de vários vendedores concorrentes com base em uma combinação de fatores como preço, velocidade de entrega e classificação do vendedor. A maioria dos principais marketplaces, incluindo os nativos digitais e os empreendimentos operados por varejistas, utilizam ferramentas de preços competitivos para impulsionar seu sucesso.

Curadoria inteligente de vendedores e produtos

Ao contrário de todas as lojas, os varejistas não podem se dar ao luxo de trabalhar com todo e qualquer vendedor terceirizado. Eles investiram muito em sua marca, reputação e relacionamento com os clientes existentes para se unirem a qualquer parte externa que possa colocá-los em risco. E consumidores entrevistados citaram a confiança em uma marca como o principal motivo pelo qual preferem comprar em um marketplace liderado por varejistas, em vez de em um marketplace gigante que vende de tudo.

Para proteger as suas marcas, varejistas devem selecionar o que está disponível nos seus marketplaces, o que exige encontrar um equilíbrio entre controle e escalabilidade. Os melhores varejistas fazem isso examinando cuidadosamente os vendedores e, em seguida, dando-lhes autonomia para oferecer o que quiserem dentro de determinadas barreiras comerciais.

Também é preciso instituir controles de qualidade, bem como processos para remover instantaneamente produtos não qualificados. O Walmart, por exemplo, faz verificações regulares para confirmar se os vendedores em seu marketplace mantêm uma taxa de defeito nos pedidos inferior a 2% e respondem aos e-mails dos clientes dentro de 24 horas, ambos especificados nos acordos de nível de serviço dos vendedores.

Uma experiência superior para o cliente

Os marketplaces podem ter o mix certo de preços, produtos e vendedores e ainda assim falhar por não oferecer uma experiência excelente aos clientes. Para os consumidores concluiu, as práticas de atendimento ao cliente no marketplace estão aquém das dos sites de varejo tradicionais — algo que os varejistas poderiam melhorar para se diferenciarem.

Investir excessivamente no atendimento ao cliente pode ajudar os varejistas a protegerem suas marcas. Uma das maneiras de fazer isso é fornecer continuamente recompras dentro do marketplace. Varejistas que usam suas lojas físicas para retiradas ou devoluções também criam um diferencial importante entre eles e os marketplaces digitais puros.

A variedade excessiva de produtos e a má navegação são outros obstáculos comuns na experiência do cliente em marketplaces operados por varejistas. Pesquisas anteriores do BCG descobriram que mais da metade dos compradores em marketplaces como Walmart e eBay tinham dificuldade para localizar os produtos desejados ou garantir os melhores preços.

Otimizar a capacidade de localização evita esses obstáculos. Funções sólidas de navegação e pesquisa, incluindo recursos abrangentes de classificação, podem colocar o produto certo na frente do cliente certo, no momento certo. O Alibaba, por exemplo, implementou um sistema avançado de navegação e personalização em todo o seu ecossistema com algoritmos sofisticados. No caso, oferecem aos utilizadores recomendações personalizadas a partir de um catálogo de mais de 200 milhões de produtos.

Uma experiência de vendedor superior que leva a um maior GMV

Criar uma experiência positiva aos vendedores é tão importante quanto suavizar os obstáculos no processo de compra dos compradores — e pode atrair mais vendedores para um marketplace de nicho. Isso é importante porque há uma relação direta entre vendedores, SKUs e o valor bruto da mercadoria (GMV) do varejista. Especialmente nos primeiros anos de um marketplace, ter mais vendedores leva a um maior GMV.

Normalmente, vendedores atuam em mais de dois marketplaces. Com base nos dados da Mirakl, 6 em cada 10 esperam aumentar o número de marketplaces com os quais fazem parceria no futuro. Para reter os vendedores existentes e atrair novos é essencial facilitar a integração dentro do marketplace. O mesmo vale no sentido de fornecer ferramentas e um ambiente de apoio que ajudem os negócios dos vendedores a crescer. Isso irá contribuir para experiências positivas que ajudam a reter os vendedores e, em última análise, aumentam o tráfego e o GMV.

Uma pilha de tecnologia escalável e flexível

Marketplaces exigem uma arquitetura tecnológica moderna para integrar os sistemas existentes a fim de oferecer suporte a recursos, como preços dinâmicos. Para se manterem competitivos, varejistas precisam acompanhar as mudanças tecnológicas e incorporar avanços como a IA generativa. O eBay, por exemplo, adotou recentemente IA para melhorar as descrições dos produtos.

É verdade que o desenvolvimento interno de tecnologia de marketplace permite mais personalização. No entanto, a terceirização de componentes de commodities de terceiros — como a tecnologia que administra a plataforma de marketplace de um varejista — pode reduzir o tempo para colocá-la em funcionamento. Isto pode levar a um ponto de equilíbrio mais curto e dar aos concorrentes menos tempo para recuperar o atraso.

A maioria dos varejistas trabalha com fornecedores de tecnologia para evitar a criação de capacidades internamente e investir o capital em outro local. A terceirização também permite aplicar mais energia em áreas de missão crítica, como a experiência do usuário. Sem contar que o uso de componentes padrão do marketplace com os quais os vendedores já estejam familiarizados poderia acelerar o processo de integração do vendedor (e reforçar a atratividade de um varejista como parceiro).

Serviços avançados

Varejistas que dominam os conceitos básicos podem adicionar serviços avançados aos seus marketplaces. Isso pode otimizar a sua proposta de valor junto de potenciais vendedores e, de quebra, aumentar o EBITDA do seu próprio marketplace em 3% a 5%.

Um dos serviços avançados mais importantes que estão sendo adicionados é o retail media. Por meio de suas redes, varejistas podem oferecer aos parceiros oportunidades de publicidade direcionada e de alta conversão em troca da coleta de dados de clientes (além de uma parte da receita de vendas). As margens das redes varejistas de meios de comunicação social podem ser superiores a 60% a 70% das receitas publicitárias recolhidas, substancialmente superiores às margens típicas em muitos setores varejistas.

No primeiro trimestre do ano fiscal de 2024, a publicidade global do Walmart cresceu 24%, liderada pelo aumento de 26% em sua rede de mídia varejista Walmart Connect. No mesmo período, a empresa informou que as vendas de anúncios nos EUA refletiram um crescimento de mais de 50% dos vendedores no seu marketplace.

Possibilidades de benefícios aos varejistas de marketplaces de nicho

Os varejistas com marketplaces maduros também estão adicionando monetização de dados. É possível agregar e vender os dados do marketplace sobre vendas ou tendências para vendedores 1P ou 3P — que podem usá-los para alterar preços, cronometrar promoções, lançar novos produtos ou otimizar o que oferecem de alguma outra forma.

Assumir o armazenamento, a entrega e outros serviços de atendimento é outro complemento natural. O braço terceirizado de atendimento do Walmart, que atende vendedores do seu marketplace, cresceu cinco vezes no valor bruto das mercadorias em 2021. Os varejistas podem oferecer outros complementos menores que ajudam no desempenho dos vendedores, incluindo tradução, produto e dados.

De uma forma geral, os marketplaces de varejistas online estão cada vez maiores. Por um lado, os consumidores gostam da seleção e dos preços. De outro, os varejistas gostam das oportunidades que os marketplaces oferecem para simplificar as operações e, ao mesmo tempo, dimensionar o que oferecem.

Fonte:”Por que os marketplaces B2C de nicho estão assumindo o controle do <nowrap>e-commerce</nowrap> – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

 

 

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As ‘gaiolas’ que estão acelerando a logística das Americanas

Faz um ano e meio que as Americanas encaram o desafio de seguir suas operações em meio a uma crise financeira que marca um dos maiores pedidos de recuperação judicial da história do país.

Em janeiro de 2023, a varejista comunicou um rombo bilionário em suas contas, que acabou revelando dívidas que passam dos R$ 42 bilhões e centenas de credores, notícia seguida por anúncios de demissões e fechamento de lojas físicas. Desde então, a companhia, de capital aberto, vem divulgando seus balanços com atrasos e sem auditoria.

Segundo a empresa, resultados auditados serão divulgados apenas após o final da investigação de um comitê “independente” formado para apurar o escândalo contábil bilionário.

‘Gaiolas’ dão maior agilidade no abastecimento de lojas

Entre suas estratégias para manter o fôlego, a varejista anunciou um projeto de sua área de logística, em que a estrela é um carrinho – oficialmente um rolltainer- que lembra uma pequena gaiola, onde são acomodados os produtos, e que estão ajudando a empresa a reduzir seu tempo de descarga no ponto de vendas de duas horas para 40 minutos; em alguns casos, para 15 minutos. E tempo, como sabemos, é dinheiro.

São 14 mil carrinhos feitos sob medida na China e com capacidade para 400 quilos, o que, em espaço, equivale a 35 mil KitKats acomodados em um caminhão modelo toco. Após esvaziados, os carrinhos podem ser dobrados para facilitar o transporte de volta ao centro de distribuição.

Quando o caminhão encosta na loja para fazer a descarga, diz Bentes, entra em operação uma série de aplicativos, desenvolvidos para o projeto, que vão desde o destravamento do veículo, passando pela segurança, e pelo acompanhamento remoto de uma “torre de controle” que monitora a ação de abastecimento feita com a ajuda dos carrinhos.

Projeto foi batizado de Pit Stop

O projeto se inspirou justamente nesse momento crucial de abastecimento e manutenção dos carros de Fórmula 1, quando a equipe precisa estar operando de forma integrada, rápida e eficiente.

“Desafiamos o time sobre como fazer de maneira mais produtiva, mais efetiva, então a ideia é esse paralelo à Fórmula 1, fazer igual, onde cada um tem seu papel, saber o que e quando executar. Atendemos 500 lojas por dia, e é um momento crítico da logística. Uma das coisas importantes para dar o giro nas operações de loja é o descarregamento. Cada minuto em tempo de descarga tem um fator multiplicativo gigante”.

O piloto do projeto ocorreu no final de 2023 entre centros de distribuição e lojas nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pará. “Foi bem importante na sazonalidade do período de Natal e, principalmente, na Páscoa, uma das principais datas para a empresa”, relata Bentes. E, no começou de junho, passou a operar em todas as lojas pelo país.

A empresa antecipou, sem detalhar, que o projeto Pit Stop é parte de um processo maior de mudanças em suas operações logísticas que serão anunciadas em breve.

Fonte: “As ‘gaiolas’ que estão acelerando a logística das Americanas – ISTOÉ DINHEIRO (istoedinheiro.com.br)

 

 

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Saúde & Farma ganha alcance no e-commerce e tráfego chega a 137 milhões em 5 meses, aponta Conversion

Em mais uma edição mensal do Relatório Setores do E-commerce no Brasil, a Conversion destaca Saúde & Farmácia como único segmento que só cresceu em tráfego até abril de 2024. No recorte que tem início em dezembro do ano passado, o número de visitantes únicos em sites de e-commerce do gênero chegou a 137,3 milhões.

De acordo com o estudo, o crescimento neste período foi de 16%, mostrando um contraste positivo com um setor que cresce tanto em vendas online quanto no varejo físico. No e-commerce, especificamente, a receita das marcas de mais destaque em Saúde & Farma contabilizaram R$ 9,34 bilhões em 2022, segundo a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

No ranking geral entre as categorias, ela fica em quarto lugar como mais acessada por dispositivos móveis, atrás dos setores Infantil, Joias e Relógios e Calçados. Parte da razão pela boa colocação, como mostra a Conversion, está no fato de ser um dos setores que mais oferece descontos, principalmente frete grátis, um dos maiores incentivos à finalização de compra.

A respeito da origem do usuário no tráfego, dados da Conversion apontam que, no recorte de cinco meses, a maioria (82%) veio de dispositivos mobile, enquanto o restante (18%) usa desktops. O índice é válido para acessos a produtos ou serviços de Saúde & Farma.

Fonte: “Saúde & Farma ganha alcance no <nowrap>e-commerce</nowrap> e tráfego chega a 137 milhões em 5 meses, aponta Conversion – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

 

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Como a tecnologia pode impulsionar o varejo de alimentos

A tecnologia tem desempenhado um papel crucial na transformação do mercado varejista de alimentos, influenciando significativamente as decisões de compra dos consumidores. Compreender esses efeitos é essencial para maximizar os benefícios que a tecnologia pode proporcionar.

Primeiramente, a tecnologia facilita o acesso a informações detalhadas sobre produtos. Consumidores podem consultar características, ingredientes e avaliações de outros clientes diretamente de seus dispositivos móveis, o que ajuda na tomada de decisão. Aplicativos de compras e websites de varejistas oferecem filtros de busca avançados, permitindo que os usuários encontrem exatamente o que procuram, seja por preço, marca ou valor nutricional.

A personalização é outro aspecto vital. Ferramentas de Inteligência Artificial analisam dados de compras anteriores e comportamentos de navegação para oferecer recomendações personalizadas. Isso não só melhora a experiência de compra, mas também aumenta a probabilidade de vendas adicionais, já que as sugestões são altamente relevantes para cada consumidor.

A conveniência proporcionada pelas tecnologias de pagamento também não pode ser subestimada. Sistemas de pagamento digital, como carteiras virtuais e aplicativos de pagamento por aproximação, tornam o processo de finalização da compra mais rápido e seguro. Além disso, a integração de programas de fidelidade e cupons digitais incentiva a lealdade do cliente, oferecendo descontos e recompensas personalizadas.

A logística e a gestão de estoque são outras áreas em que a tecnologia exerce um impacto significativo. Soluções de gerenciamento de inventário em tempo real garantem que os produtos estejam sempre disponíveis, evitando rupturas e excesso de estoque. Além disso, a automação de processos logísticos, como o uso de robôs em centros de distribuição, aumenta a eficiência e reduz custos operacionais.

No que diz respeito ao marketing, a tecnologia permite campanhas mais eficazes e direcionadas. Plataformas de análise de dados ajudam os varejistas a compreender melhor seus públicos-alvo, desenvolvendo estratégias de marketing que atingem diretamente as necessidades e os desejos dos consumidores. A utilização de redes sociais e publicidade digital também amplia o alcance e engajamento, promovendo produtos de maneira mais interativa e envolvente.

A experiência em loja também é transformada pela tecnologia. Sistemas de realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV) oferecem novas formas de interação, permitindo que os consumidores visualizem produtos em seus ambientes antes de comprá-los. Terminais de autoatendimento e quiosques digitais agilizam o processo de compra, enquanto tecnologias de reconhecimento facial e análise comportamental oferecem insights sobre as preferências e os padrões de compra dos clientes.

Adicionalmente, a crescente tendência de sustentabilidade no mercado varejista é suportada por tecnologias que monitoram e reduzem o desperdício de alimentos. Sistemas de rastreamento da cadeia de suprimentos garantem a transparência e segurança dos produtos, enquanto tecnologias de conservação avançadas aumentam a vida útil dos alimentos, contribuindo para uma gestão mais sustentável.

Por fim, a tecnologia impulsiona a inovação contínua do setor. Startups e empresas de tecnologia estão constantemente desenvolvendo novas soluções que atendem às demandas emergentes dos consumidores, como plataformas de entrega rápida e serviços de assinatura de alimentos frescos.

Em resumo, a tecnologia deve ser vista como uma aliada poderosa do mercado varejista de alimentos, proporcionando benefícios que vão desde a personalização da experiência de compra até a otimização da logística e marketing.

Ao adotar e integrar essas tecnologias de forma estratégica, os varejistas podem não só atender melhor às expectativas dos consumidores, mas também ganhar vantagem competitiva em um mercado cada vez mais dinâmico e desafiador.

Fonte: “Como a tecnologia pode impulsionar o varejo de alimentos – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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O potencial da omnicanalidade ainda é subaproveitado

Entre as inúmeras vantagens do omnichannel, destaca-se a possibilidade de reunir mais informações sobre o consumidor.

Desde o início da integração das operações, há alguns anos, essa é uma vantagem importante para as empresas. Afinal, é possível não apenas fazer a captação de um volume maior de dados, como avaliar o que acontece em cada canal.

A partir daí, a tendência é de que as estratégias de abordagem do consumidor se tornem mais refinadas e, em última instância, a operação ganhe condições de atuar de forma mais efetiva com a personalização.

Internamente, como constatamos no dia a dia do varejo, vale o registro de que isso acaba refletindo de forma positiva também na própria eficiência da operação. Faz sentido: monitoramos melhor toda a movimentação do consumidor na sua jornada de compra e, com isso, obtemos subsídios para aprimorar o fluxo de trabalho.

Esse aspecto, aliás, não está presente apenas no varejo. A conexão do consumidor com a indústria, que tem se acentuado nos últimos anos, tem trilhado esse mesmo caminho.

Os fabricantes têm entendido que os impactos da venda direta vão além do faturamento. Ampliar o conhecimento sobre a base de clientes rapidamente se transforma em vantagem competitiva para o negócio.

Reunir dados e entender melhor o comportamento do consumidor são iniciativas que podem fazer a diferença em qualquer negócio. Contudo, o que vai determinar o sucesso (ou o fracasso) no longo prazo é a atenção conferida à experiência do cliente.

No discurso, nunca se defendeu tanto a necessidade de se colocar o cliente no centro dos processos decisórios. Na prática, porém, as empresas ainda falham muito. E, quando colocamos isso na perspectiva da omnicanalidade, a situação é ainda mais grave.

Omni x múltiplos canais: é preciso avançar nas estratégias

Uma das questões que ainda persistem no mercado é a dificuldade de pensar na integração dos canais não a partir do sistema de venda que será empregado, e sim na experiência do cliente.

Para isso, não basta a proposta de oferta de vários canais de vendas. Diríamos que, em termos de estratégia, isso se tornou default para os negócios.

O comportamento do consumidor é omnichannel, então, empresas que ainda tratam suas operações de forma isolada tendem a perder espaço no mercado. Contudo, a integração deve ser feita a partir das necessidades do consumidor, e não do fluxo de trabalho da operação.

Parece óbvio, mas a verdade é que as empresas não têm usado o grande volume de informações para aprimorar seus processos de atendimento e de vendas. Além das falhas nos registros das informações do consumidor, que ainda acontecem num volume alto, as estratégias adotadas nem sempre privilegiam a integração.

É comum vermos, por exemplo, iniciativas nos apps das lojas que acabam reforçando a percepção de concorrência entre os canais das empresas. São válidos os esforços para se levar o usuário para os aplicativos, mas eles devem ser realizados de forma a valorizar a experiência da marca com o consumidor.

Se o cliente está no centro do processo, o mais importante é a conexão estabelecida, e não exatamente o sistema que ele escolheu naquele momento para fechar sua compra.

Um dos erros é imaginar que ainda temos públicos diferentes nos canais off e digital, por exemplo. É a mesma pessoa, mas ela toma decisões diferentes em razão do momento de compra.

Como explorar melhor o potencial do omni?

Para que as estratégias sejam mais bem organizadas, é fundamental redobrar a atenção com as informações obtidas da base de clientes.

Como citamos no início, uma operação omnichannel lida com um volume maior de dados, mas isso só terá valor se a empresa estiver preparada para analisar corretamente os imputs recebidos.

O objetivo, olhando para a experiência do cliente, é procurar atender às especificidades do público.

Entendo que o desafio é refinar melhor as segmentações, procurando avaliar as experiências de forma mais individualizada mesmo.

A abordagem só será assertiva se procurarmos identificar o que é importante para cada cliente. E temos soluções que nos ajudam nisso. Hoje, é possível fazer o tratamento das informações de forma automatizada, valorizando ao máximo a necessidade de personalização.

Refletindo sobre o processo de compra em si, faz muita diferença na operação omni valorizar a venda ativa. E isso deve acontecer na loja física, se for o caso, ou por meio da adoção dos assistentes virtuais.

Vale o registro de que esse tipo de suporte tem impacto direto no nível de satisfação do cliente. Isso acontece porque, nesse caso, ele tem acesso ao melhor dos dois mundos: compra à distância, com todas as vantagens do online, mas recebe a assistência necessária do vendedor, como ocorre na loja física.

Quando o cliente é colocado no centro do processo, é fundamental que a equipe atente para a importância do relacionamento com o consumidor.

O varejo ainda não tem investido em frentes responsáveis pelo sucesso do cliente, pelo menos não na intensidade que o mercado demanda.

Pelas experiências que acompanhamos, entendo que a mudança de chave é ter alguém que seja o ponto focal do digital na empresa.

Entre outras tarefas, esse profissional vai olhar para essas interações com mais cuidado, entendendo o que a marca pode fazer para potencializar seus resultados.

Omni para além da tecnologia

Um ponto importante, quando se pensa no emprego da IA para otimizar as estratégias, é lembrar que as tecnologias servem à estratégia.

O cenário atual é de consolidação da omnicanalidade, contudo, os avanços nos resultados ainda dependem de muitos fatores que vão além da tecnologia.

Essa visão integrada das necessidades do cliente, mirando a sua experiência, é algo que precisa ser trabalhado internamente, colocando o cliente no centro.

Para quem ainda tem dúvidas de se investir nessa frente, um dado importante: no estudo sobre omnichannel realizado pela Opinion Box, 77% dos consumidores afirmaram já ter feito compras em mais de um canal de vendas da mesma empresa.

E essa tendência é mais alta entre os jovens: o percentual sobe para 83% entre o público de 16 a 29 anos. Ou seja, uma vez que conquistam os consumidores, as empresas devem estar prontas para atraí-los em canais diferentes.

Além disso, segundo o estudo, é positivo avaliar que o consumidor está inclinado a ser fiel às marcas, voltando a comprar de uma mesma empresa, futuramente, em outros canais de venda que ela oferece.

E, confirmando a urgência de investir na integração das experiências, há outra informação que precisa ser analisada: metade dos consumidores costuma recorrer a mais de um canal para resolver seus problemas.

E 50% das pessoas entrevistadas revelaram que já precisaram ir até um segundo canal para resolver algum tipo de situação. Quando isso ocorre, certamente, a imagem que fica da marca não é boa. Trata-se um atrito desnecessário e que vai gerar insatisfação.

Um dos diferenciais de uma operação omni é justamente ter como atender o cliente da forma que ele considera mais conveniente, no entanto, isso deve fazer parte de toda a jornada de compra.

Fonte: “O potencial da omnicanalidade ainda é subaproveitado – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

E-commerce ainda cresce: consumidores preferem canais digitais para compras

Pensando em canais, as escolhas dos consumidores brasileiros apresentam um impacto significativo. Em 2024, fortalecendo o abastecimento e estabilizando as missões menores se destacam. As informações são do estudo Consumer Insights Q1 2024 produzido pela Kantar.

A estabilização da omnicanalidade resultou na perda de penetração, observada em quase todos os canais,à exceção do e-commerce. Considerando o cenário a longo prazo, o varejo digital ganhou 1,4 p.p, totalizando aproximadamente 14 milhões de lares no Brasil.

Os novos compradores levam parte do crédito, impulsionando o volume por viagem – uma alta de 32,3%. Já os repetidos são mais fiéis, com uma frequência de 6,1 visitas.

Canais favoritos do consumidor digital

As compras no universo do e-commerce ocorrem principalmente através de sites ou aplicativos próprios dos varejistas, representando 54% em valor. As cestas, por outro lado, tiveram 10% a mais de categorias na comparação com o ano anterior. Marcas econômicas aparecem como as preferidas dos clientes, com um volume de 51,3%.

Considerando outros canais, os brasileiros mostraram diferentes posturas visando aproveitar cada espaço da melhor maneira. Os atacados, supermercados, hipermercados e o varejo tradicional correspondem melhor às missões de abastecimento e reposição. Sendo visitados com maior frequência entre o 1° e 10° dia do mês, as cestas de limpeza, commodities e perecíveis foram os destaques.

Para ocasiões urgentes, os canais porta a porta, perfumaria e farmácia são os mais procurados. Além disso, as visitas acontecem principalmente entre o 11º e o 20º dia do mês para completar as cestas de higiene e beleza e medicamentos.

Desiree Wichineski, gerente de soluções avançadas da Kantar, conclui: “independentemente da missão, um aspecto é unânime: houve uma maior percepção de promoções entre os compradores na comparação entre 2023 e 2024”.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-ainda-cresce-consumidores-preferem-canais-digitais-para-compras”

Golpe de entregas e delivery: como o e-commerce pode se proteger?

Nos últimos anos, o mercado de delivery no Brasil cresceu exponencialmente. A pandemia acelerou essa tendência, levando a um aumento de 149% nas vendas online entre 2019 e 2021, segundo a Ebit|Nielsen. E não parou por aí: de acordo com a Statista, o Brasil representa quase 50% de todas as vendas de delivery feitas na América Latina.

No entanto, esse crescimento trouxe consigo um aumento significativo nas fraudes. Isso evidencia a necessidade urgente de medidas de cibersegurança robustas para proteger os consumidores e, especialmente, os empreendedores: 87,5% das empresas que vendem online no Brasil são de pequeno porte, o que significa que, para eles, esse tipo de fraude pode fazer uma diferença muito maior na competitividade e saúde da empresa.

Principais golpes no delivery e e-commerce

Os golpes no setor de delivery e e-commerce são variados e cada vez mais sofisticados. Alguns dos mais comuns incluem:

Fraude de pagamento, que envolve o uso de cartões de crédito roubados ou clonados para realizar compras, deixando o e-commerce com o prejuízo quando a fraude é descoberta;

Phishing, em que os golpistas enviam e-mails ou mensagens que parecem ser de empresas legítimas para roubar informações pessoais e financeiras dos clientes;

Chargeback fraud (ou fraude de estorno), em que o cliente realiza a compra e, após receber o produto, alega não ter recebido a mercadoria para solicitar o estorno do valor pago;

fraude de entrega, que envolve falsas reclamações de não recebimento de produtos ou a manipulação de endereços de entrega para interceptar mercadorias.

Na maioria desses casos, o prejuízo financeiro de uma fraude recai sobre o e-commerce ou marketplace, especialmente se não forem adotadas medidas preventivas adequadas. Para mitigar esses riscos, é essencial que as empresas invistam em tecnologias de prevenção e eduquem seus clientes sobre as práticas de segurança.

Medidas

Entre as medidas que devem ser tomadas pelas empresas, uma das mais relevantes é a implementação da autenticação em múltiplos fatores, dificultando que golpistas acessem contas mesmo que tenham roubado credenciais, já que, de acordo com a Serasa Experian, cerca de 60% das tentativas de fraudes estão relacionadas com roubo de contas.

Essa medida vale para a proteção de identidade de clientes e de entregadores legítimos, já que tem se tornado cada vez mais comum o golpe do falso entregador, em que fraudadores usam da boa reputação de uma loja para se passarem por funcionários e cobrar valores exorbitantes dos clientes na entrega, furtar o produto a ser entregue ou até clonar os cartões dos clientes no ato da suposta entrega.

É importante também que os deliveries invistam em ferramentas de detecção de fraude, especialmente as que utilizam inteligência artificial para identificar transações suspeitas em tempo real, além de estabelecerem um sistema de monitoramento contínuo para revisar transações e identificar padrões de comportamento suspeito.

Caso uma possível fraude aconteça, as empresas devem ter políticas de estorno claras e procedimentos rigorosos para verificar reclamações de não recebimento de produtos. Assim, garante-se que a experiência do cliente legítimo não será comprometida por uma atividade possivelmente maliciosa.

Além disso, educar os clientes sobre os perigos do phishing e como reconhecer e-mails e mensagens fraudulentas pode reduzir a incidência de golpes, garantir que todas as transações e informações sensíveis sejam criptografadas para proteger contra interceptações e implementar um sistema de verificação de endereços e identidade para novas contas e pedidos de alto valor são medidas que também devem ser levadas em conta pelos e-commerces e deliveries.

O investimento em tecnologia é crucial para combater fraudes de maneira eficaz. Ferramentas baseadas em inteligência artificial e machine learning podem analisar grandes volumes de dados para detectar anomalias que poderiam passar despercebidas por métodos tradicionais. Além disso, a adoção de blockchain para rastrear transações pode oferecer uma camada adicional de segurança, dificultando a alteração de registros de pedidos e entregas.

A proteção contra golpes no setor de delivery e e-commerce exige uma abordagem multifacetada. Com o crescimento contínuo desse mercado, a implementação dessas medidas não só protege as empresas contra perdas financeiras, mas também fortalece a confiança dos consumidores na segurança das transações online. E, para um setor em que a avaliação dos clientes satisfeitos vale tanto quanto a qualidade do produto oferecido em si, garantir a satisfação e a segurança do cliente é a chave do sucesso.

Fonte: “Golpe de entregas e delivery: como o <nowrap>e-commerce</nowrap> pode se proteger? – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Shopee inaugura centro logístico em Toledo (PR)

No total, o marketplace possui 11 centros de distribuição, localizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Sul.

A Shopee inaugurou um centro logístico em Toledo (PR). O hub que funcionará no modelo de última milha para agilizar o processo de roteirização e entrega das mercadorias aos compradores. Com essa adição, a Shopee expande a rede para nove galpões no estado, sendo um centro de distribuição na região metropolitana de Curitiba e 8 hubs. Os outros estão em Curitiba, Maringá, Cascavel, Londrina, Pinhais, Ponta Grossa e Umuarama.

“O Paraná é um estado que desempenha um papel crucial em nossa estratégia de expansão no Brasil e estamos entusiasmados em abrir mais um centro logístico na região”, disse o líder de Malha e Expansão Logística na Shopee, Rafael Flores. “Esse investimento reforça nosso compromisso em proporcionar uma experiência de compra online cada vez melhor, conectando os usuários a uma ampla variedade de produtos enquanto apoiamos os vendedores locais.”

A EXPANSÃO LOGÍSTICA DA SHOPEE NO BRASIL

No total, o marketplace conta com 11 centros de distribuição, localizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Sul – inaugurados em fevereiro e março, respectivamente.

Além disso, são mais de 100 hubs logísticos de primeira e de última milha, todos exclusivos para produtos de lojistas brasileiros.

Fonte: “Shopee inaugura centro logístico em Toledo (PR)  (mundologistica.com.br)

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Brasileiros gastam entre R$ 151 e R$ 350 por mês em produtos de beleza

Perfumes e desodorantes lideram as escolhas dos consumidores.

Os brasileiros estão dispostos a investir em itens de beleza. Um levantamento da fintech Koin aponta que 30,9% dos consumidores dizem gastar entre R$ 151,00 e R$ 200,00, enquanto 22,8% dos respondentes disseram gastar entre R$ 251,00 e R$ 350,00. Já 27,5% desembolsam entre R$ 51,00 e R$ 150,00, 6% entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00, e apenas 2% estão dispostos a investir acima de R$ 1 mil em itens de beleza mensalmente.

Perfumes e desodorantes (74,6%) lideram as escolhas dos consumidores brasileiros, seguido de produtos para cabelo (59,5%), maquiagem (25,7%), skincare (24,9%) e produtos para unha/cutícula (3%).

Formas de pagamento

Quanto à forma de pagamento, a pesquisa mostra que 62,1% dos consumidores optam por pagar as compras de forma parcelada, enquanto 37,9% pagam suas compras à vista. A opção em até duas vezes foi escolhida por 32,7% dos entrevistados, seguido por aqueles que preferem pagar em até cinco vezes (19,7%), e mais de cinco vezes (9,8%).

As opções de pagamento parcelado revelaram que o Pix vem ganhando espaço na decisão final do consumidor brasileiro. A versão “original” do Pix foi escolhida por 14,2% dos compradores, uma diferença pequena em relação ao Pix parcelado, com 9,2% de preferência.

“O setor de beleza é muito forte no país, e as diferentes formas de pagamento têm sido cada vez mais adotadas pelos consumidores brasileiros. As opções de parcelamento são fatores relevantes na decisão de compra e vem ganhando força na escolha do usuário final”, ressalta Juana Angelim, COO (Chief Operating Officer) da Koin.

Os estudos indicam que a maioria dos brasileiros pretende manter ou aumentar as compras de produtos de moda (68%) e beleza (83%) ao longo dos próximos 12 meses.

Fonte: “Brasileiros gastam entre R$ 151 e R$ 350 por mês em produtos de beleza – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Amazon entra na era da AdTech baseada em IA

Empresa lança Ad Relevance, que analisa bilhões de sinais de navegação, compra e streaming para endereçar anúncios no marketplace sem cookies.

Através de um comunicado global do diretor de Produtos Amazon DSP, Brian Tomasette, a Amazon Ads acaba de anunciar o lançamento de uma nova oferta em AdTech, a Ad Relevance. A novidade é baseada em Inteligência Artificial (IA) e chega na esteira da iminente desativação dos cookies de terceiros, que irá impactar diretamente o direcionamento de anúncios online.

A Ad Relevance analisa bilhões de sinais de navegação, compra e streaming, em conjunto com informações em tempo real sobre o conteúdo visualizado, para entender a jornada de compra e veicular anúncios relevantes para os clientes dos anunciantes na plataforma Amazon.

Segundo Brian Tomasette, a próxima geração de AdTech será alimentada por modelos avançados de IA e aprendizado de máquina que não exigem cookies de terceiros ou identificadores de anúncios. Ele virá com tecnologia simplificada, o controle e a transparência que os anunciantes esperam, e relacionamentos mais próximos entre marcas, editores e serviços de terceiros.

Endereçabilidade e tecnologia de publicidade

Tomasette afirma que os cookies estão sendo gradualmente eliminados, e a indústria já não pode confiar numa única informação para conectar anunciantes, clientes e serviços de publicidade para promover a entrega de anúncios relevantes.

“Essa falta de visibilidade dos principais atributos, como sinais de compra e de interação com anúncios em diversas propriedades, se torna um desafio para os serviços tradicionais de publicidade digital, que precisam entender o que cria experiências significativas, qual conteúdo gera conversões com públicos relevantes e como otimizar a publicidade ao longo da jornada do cliente para maximizar engajamento e vendas”, explica o executivo. “No entanto, a Amazon Ads investiu anos no desenvolvimento de uma nova geração de AdTech que não precisa de cookies de terceiros, e já estamos ajudando os anunciantes a navegar essa transição”.

A nova abordagem Ad Relevance da Amazon Ads irá determinar oportunidades relevantes em todos os lugares em que são veiculados anúncios. A tecnologia se baseia no amplo entendimento da Amazon Ads sobre aquilo que cria ótimas experiências e a conexão que essas experiências têm com interações em anúncios, interesse em produtos, categorias e cadência de ações ao longo da jornada de compra.

Tomasette explica que ela usa o que há de mais moderno em tecnologia de IA para analisar bilhões de sinais de navegação, compra e streaming, em conjunto com informações em tempo real sobre o conteúdo visualizado para entender onde os clientes estão em suas jornadas de compra e veicular anúncios relevantes em vários dispositivos, canais e tipos de conteúdo sem cookies de terceiros.

“Essa tecnologia já potencializa muitas ofertas da Amazon Ads, incluindo Amazon Audiences, Contextual Targeting e Performance+, e está proporcionando um impacto significativo para as marcas, incluindo a extensão da capacidade de endereçamento em até 65% das impressões anteriormente anônimas, reduzindo os CPMs em até 34% e melhorando os CPCs em 8,8% – tudo isso com entrega de orçamento de 100%”, pontua Tomasette.

Simplificação com controles e transparência

Para a Amazon, a simplificação da compra de mídia programática é necessária para o futuro da AdTech, que precisa levar em conta a gama cada vez mais fragmentada de serviços de mídia e tecnologia, e que isso não deve ser feito em prejuízo do controle e da transparência. No entendimento da Amazon, os anunciantes têm a tarefa de construir e proteger sua marca, e conhecer o valor de seus investimentos.

“Isso requer capacidade de controlar quando e onde os anúncios são veiculados e manter um conhecimento profundo do desempenho de suas campanhas. Nosso objetivo é resolver isso simplificando tarefas fundamentais de marketing, como planejamento, ativação e medição, ao mesmo tempo em que fornecemos aos anunciantes os controles e a transparência que eles esperam”, diz Tomasette.

Já com a criação doPerformance+, a Amazon traz aos anunciantes a oportunidade de aproveitarem mais facilmente o poder da Ad Relevance na compra de mídia programática. “Os anunciantes precisam apenas conectar seus insights de publicidade e definir o KPI que desejam alcançar, e os nossos modelos avançados de IA e aprendizado de máquina trabalham pelos resultados desejados”, detalha Tomasette.

Performance+ também simplifica a compra programática com relatórios transparentes sobre estratégias criativas, canais, públicos-alvo alcançados e controles eficazes para garantir que os anúncios cheguem à audiência desejada. Os anunciantes carregam sinais de negócios por meio da tag de anúncios e da API de conversão da Amazon Ads. Em seguida, os modelos avançados de IA e aprendizado de máquina do Performance+ usam essas informações para otimizar campanhas automaticamente.

Um ótimo exemplo disso é a Cox, uma empresa de telecomunicações, que usou o Performance+ para atrair mais visitantes do site com base em seus sinais de engajamento on-line via call center, levando a uma melhoria de 40% no CPA.

Cloud potencializando soluções e otimizando a experiências de anúncios

Com a fragmentação dos canais de publicidade e a gama de prestadores de serviços, os anunciantes precisam agora de muito mais ajuda para simplificar o acesso e a gestão destas relações, e a Amazon também explora a tecnologia e a nuvem para auxiliar seus anunciantes nessa jornada.

A Amazon Marketing Cloud é outro exemplo de como a Amazon oferece controle aos anunciantes e melhora a transparência para ajudá-los a obter insights que gerem maior valor comercial. Um serviço que permite que as marcas reúnam com segurança sinais próprios e de terceiros para entender as jornadas dos clientes, construir e descobrir audiências e ativá-las em todos os canais.

A empresa de telecomunicações Cox também trouxe seus registros de conversão offline para a Amazon Marketing Cloud e realizou uma análise de atribuição personalizada. Com isso, ela entendeu que os clientes que converteram depois de ver os anúncios da Amazon Ads têm, em média, uma pontuação de valor vitalício 9% maior entre todos os seus novos clientes.

Tomasette explica que a companhia criou o Amazon Publisher Cloud para aproximar anunciantes e editores. É o único serviço de que permite aos editores analisar seus sinais junto aos sinais dos anunciantes e da Amazon Ads para criar ofertas personalizadas na Amazon DSP. Por exemplo, um editor pode entender como sua audiência da Amazon Ads procura produtos para animais de estimação ou utensílios de cozinha, e criar uma oferta para uma marca que deseja alcançar esses clientes no mercado. Essas ofertas ficam facilmente acessíveis para os anunciantes no Amazon DSP Inventory Hub. Anunciantes como Dotdash Meredith, FOX e Tubi via AdRise, Hearst Magazines, NBCUniversal, Newsweek, Warner Bros. Discovery, The Washington Post e outros já estão usando o Amazon Publisher Cloud.

Com Amazon Publisher Services Connections Marketplace, os editores se conectam facilmente a serviços de publicidade de terceiros, como provedores de identidade de anúncios, oferecendo aos anunciantes mais opções para envolver o público desejado. E o lançamento – ainda em beta – do Signal IQ, nova solução de medição que irá ajudar os editores a quantificar o desempenho de seus sinais do lado da oferta, começando com identificadores de anúncios de terceiros, completam o ecossistema AdTech da companhia. “Os editores podem usar o Signal IQ para medir, comparar e otimizar seus investimentos em sinais para refinar estratégias e se alinhar melhor com as necessidades dos anunciantes”, pontua Tomasette.

Certamente com o apoia da IA o futuro da endereçabilidade de publicidade digital, se for bem construído, beneficiará clientes, anunciantes e editores. Um caminho que segundo Tomasette ainda está longe de ser totalmente trilhado. “Embora tenhamos feito avanços significativos, não estamos nem perto de terminar”, conclui o executivo. “A Amazon Ads continuará a ser um centro de inovação na indústria publicitária à medida que nos esforçamos para criar conexões significativas entre clientes e marcas em todo o mundo”.

Fonte: “Amazon entra na era da AdTech baseada em IA – Consumidor Moderno

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