Consumo digital: marketplace é principal meio utilizado no Brasil, afirmam Instituto Locomotiva e PwC

Um levantamento do Instituto Locomotiva e PwC mostrou que 88% dos consumidores brasileiros utilizam tecnologia ou tendências relacionadas ao varejo. Uma delas é o marketplace, expoente do e-commerce nacional e que mobiliza 66% dos usuários a comprarem digitalmente.

Outros destaques relacionados ao consumo digital, segundo o estudo, são a preferência do público pela compra em e-commerce com retirada em lojas físicas (58%) e o atendimento automatizado online (46%).

Além disso, o Instituto Locomotiva e PwC afirmam, com base nos dados recolhidos, que nove em 10 consumidores priorizam marcas com experiência de compra mais agradável, praticidade no recebimento do produto e com ações de sustentabilidade.

“O desempenho surpreendente do varejo faz com que as empresas do ramo busquem entender ainda mais o consumidor. A pesquisa em conjunto com a PwC mostra que os brasileiros compram muito em lojas físicas, apesar de preferirem adquirir determinados produtos pela internet. A experiência de compra agradável e uma atenção especial aos aspectos ESG também estão entre as prioridades”, afirma Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

Entre as opções com menos satisfação e menor utilização dos usuários, temos, respectivamente, o atendimento automatizado e os Guide Shops, espaços para experimentar produtos na loja para comprar depois.

Convergência entre físico e online

A experiência em lojas físicas ainda é levada em consideração pelos brasileiros, mas o e-commerce encontra adeptos em categorias específicas. Na visão dos consumidores no país, segundo o estudo, a loja ideal seria nacional, com variedade na vitrine e atendentes humanos. Já os mais jovens preferem ambientes com inovação, tecnologia, música ambiente e atendentes que refletem seu próprio perfil.

Entre os segmentos com destaque para o e-commerce, o Instituto Locomotiva e PwC apontaram destaque no uso em eletrônicos (22% compram somente em lojas físicas e 33% mais pela internet), e cursos diversos (18% em lojas físicas e 10% pela internet).

Por outro lado, a frequência em lojas físicas é maior em supermercados (44% em lojas físicas e 10% pela internet), material de construção (44% em lojas físicas e 9% pela internet), e higiene e beleza (30% em lojas físicas e 23% pela internet).

Fonte: “Consumo digital: marketplace é principal meio utilizado no Brasil, afirmam Instituto Locomotiva e PwC – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Tokenização: como essa tecnologia garante melhores taxas de conversão no e-commerce?

O comércio eletrônico já está consolidado no Brasil. Mas, na mesma medida em que se torna parte do dia a dia dos consumidores e um espaço fértil para o empreendedorismo, esse ambiente é muito visado por atacantes para coletar dados sensíveis e utilizá-los em diversos tipos de golpe com o objetivo de conseguir vantagens financeiras.

Nesse contexto, todos os participantes do mercado devem estar comprometidos com a proteção do fluxo transacional e dos dados dos clientes transmitidos ao longo dessa cadeia.

Uma tecnologia recente e extremamente eficaz que foi lançada pelas bandeiras de cartão foi a tokenização de cartão.

Conheça neste artigo o funcionamento da tokenização de cartão via bandeiras e entenda de que forma essa tecnologia, criada para garantir a segurança transacional, contribui para o aumento da conversão de pagamentos no e-commerce.

O que é tokenização?

Um token é uma combinação alfanumérica criada por um algoritmo com o objetivo de substituir algum dado sensível dentro de um fluxo de informações.

No contexto das transações financeiras, o token é utilizado para substituir as informações de cartões de crédito de consumidores – como o número (PAN), CVV, nome do titular e data de validade.

Assim, mesmo que um ataque aos bancos de dados seja bem-sucedido, o atacante não conseguirá fazer uso dessas informações, que estão codificadas.

O processo de tokenização, portanto, é o trabalho de transformar em tokens todos os dados de cartões de crédito que são disponibilizados em um checkout – no tópico seguinte, o processo será melhor explicado.

Vale destacar ainda que um mesmo cartão pode ter inúmeros tokens, associados a diferentes dispositivos ou contas, como smartphones, carteiras digitais e sites de e-commerce.

Se um desses elos for interceptado por golpistas (furtado, hackeado, invadido etc.), o token referente àquela conta pode ser simplesmente deletado, sem comprometer os demais tokens e o cartão físico.

Quem cuida da tokenização e como ela é feita?

As bandeiras são os agentes reguladores do fluxo transacional e têm a função de intermediar as transações entre os meios de pagamento (gateway, adquirentes, subadquirentes etc.) e a instituição emissora do cartão.

No âmbito da tokenização, os meios de pagamento são os responsáveis por receber os dados sensíveis dos clientes e repassar o pedido de tokenização para a bandeira, que armazena o dado original em seus bancos de dados e retorna o token para o player de pagamento.

Logo, o serviço de tokenização é disponibilizado pelas bandeiras de cartão.

A instituição emissora, por sua vez, tem a função de ceder o crédito ao cliente e aprovar a transação em caso de saldo/crédito suficiente. Com a tokenização, o emissor é o agente que recebe da bandeira o criptograma, que é a chave capaz de ler o token e que é trocado a cada transação.

Benefícios da tokenização

Melhor aprovação de vendas

De acordo com um levantamento da Visa, a tokenização aumenta as taxas de autorização da compra em 2,1%.

Afinal de contas, são as próprias bandeiras as responsáveis por fazer a codificação dos dados sensíveis e o armazenamento deles em seus bancos de dados. Assim, as informações são consideradas idôneas e seguras pelas bandeiras e pelos emissores, tornando a aprovação de vendas mais rápida e assertiva.

Mitigação de fraudes

Em linha com o ponto anterior, os tokens reduzem as taxas de fraude nas compras digitais em 26%. Os dados também são do levantamento da Visa.

As informações criptografadas tornam impossível o roubo de dados por dentro dos sistemas de pagamento. No entanto, esses golpes ainda podem acontecer via engenharia social, pegando os dados diretamente da fonte: o usuário.

Atualização de informações de forma automática

Quando um cartão é trocado ou bloqueado e reemitido, normalmente, o consumidor final é obrigado a fazer a atualização dessa informação em todos os canais nos quais faz uso do cartão. Isso gera transtorno, fricção e, possivelmente um churn involuntário, no caso de compras recorrentes.

Em resposta a esse cenário, alguns players de pagamento oferecem a funcionalidade de Card Updater, que faz justamente a atualização dessas informações de forma automática.

A tokenização dá um passo além, tornando a experiência do lojista e do cliente muito mais completa, já que o processo de tokenização garante essa atualização automática, sem ações necessárias por parte do consumidor, lojista ou player de pagamento.

Próximos passos da tokenização no Brasil

Com o objetivo de acelerar o processo de tokenização nas transações digitais e tornar o ecossistema de pagamentos mais seguro, as bandeiras de cartão têm feito o movimento de cobrar um percentual mais elevado das transações processadas com os dados de cartão aberto.

Ou seja, em um futuro próximo, as transações com token, além de mais seguras e mais assertivas, tornarão o processo de aprovação de uma compra dentro do fluxo de pagamento mais barato para os lojistas, ao passo que a não utilização do token encarece o valor do processamento do pedido.

Em conclusão, a tokenização de bandeira no e-commerce representa um avanço significativo na segurança das transações online, proporcionando não apenas proteção contra fraudes, mas também impulsionando as taxas de conversão. Com o contínuo desenvolvimento dessa tecnologia e sua adoção de forma ampla pelo mercado, podemos esperar uma experiência de compra online cada vez mais segura e eficiente para consumidores e lojistas.

Fonte: “Tokenização: como essa tecnologia garante melhores taxas de conversão no <nowrap>e-commerce</nowrap>? – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Camicado remodela aplicativo de compras e insere novas funcionalidades

A expectativa é elevar a participação dos canais digitais sobre as vendas totais da empresa.

A Camicado, varejista de artigos para casa e decoração, lança uma nova experiência de compra para o seu aplicativo. Com uma proposta de navegação mais intuitiva, a plataforma mobile foi desenvolvida em parceria com a Work & Co e oferece funcionalidades que melhoram a experiência do usuário em suas compras online.

A expectativa é elevar a participação dos canais digitais sobre as vendas totais da empresa. Em 2023, o percentual foi de 33%.

“A evolução do app faz parte da estratégia omnicanal da marca, que tem como objetivo proporcionar ao nosso cliente uma experiência de compra cada vez mais completa e encantadora, com comodidade, interatividade e conteúdo”, destaca o diretor da Camicado, Natan Anaf.

Com o visual repaginado, o app traz design moderno e alinhado à experiência encontrada no site da varejista. O app ganhou, ainda, novas funcionalidades que facilitam não só as compras, mas também consultas de cashback, saldos, vantagens e suporte. São elas:

Camicado ID: cada cliente terá um QR Code único, gerado pelo app, que concentra todas as suas informações, unificando e facilitando o cadastro em loja.

Cashback: o acúmulo de cashback para compras em loja física passa a ser atrelado ao Camicado ID. Preferencialmente, para acumular o cashback, o cliente o fará via Camicado ID.

Atendimento: melhoria do processo de autoatendimento para suporte dos pedidos, incluindo a visualização do progresso da entrega dos produtos e uma integração mais eficiente com o WhatsApp.

Meu Cartão: integração com o Meu Cartão (cartão de crédito internacional da Renner), possibilitando a visualização da fatura, a consulta de saldos e outras movimentações, sem a necessidade de acessar outros aplicativos.

Integração app e whatsApp: pelo app, o cliente é automaticamente direcionado para o WhatsApp.

Fonte: “Camicado remodela aplicativo de compras e insere novas funcionalidades – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Sanofi e DHL inauguram centro de distribuição em Extrema (MG)

Com, 8 mil m², novo CD começa a operar neste mês de junho; esta é a 4ª unidade em operação pela DHL na cidade e o segundo dentro do campus logístico de 91 mil m² às margens da rodovia Fernão Dias .

A Sanofi e a DHL Supply Chain anunciaram um novo centro de distribuição em Extrema (MG). Com 8 mil m² e a geração de 150 empregos diretos, as operações iniciam no mês de junho. O CD faz parte de um plano de investimento da Sanofi em Minas Gerais de cerca de R$ 333 milhões até 2032, com foco na expansão logística.

Esta é a 4ª unidade em operação pela DHL na cidade e o segundo dentro do campus logístico de 91 mil m² às margens da rodovia Fernão Dias. As novas instalações têm docas para carga e descarga e três tipos de espaços de armazenagem: carga climatizada com temperatura de 15° a 25°C, antecâmara para manuseio de 8° a 16°C e refrigerada de 8° a 2°C.

De acordo com a companhia, a instalação, construída do zero, possui todas as autorizações, licenças e certificações com o padrão de qualidade necessários para receber produtos de saúde, inclusive para todos os tipos de medicamentos.

Segundo o presidente da Sanofi no Brasil, Fernando Sampaio, o novo centro de distribuição fortalece a presença da Sanofi no Brasil. “Além disso, estamos criando oportunidades que impulsionarão o desenvolvimento da região e garantindo condições logísticas para ampliar o acesso aos nossos medicamentos e vacinas pelo ecossistema de saúde no país”, disse.

Para o vice-presidente de Saúde da DHL Supply Chain, Marcos Cerqueira, o mercado de saúde no Brasil continua com a demanda aquecida e, em paralelo, está havendo uma reconfiguração das cadeias de suprimento, sendo que um dos focos é Extrema. “Com a expansão de nossas instalações dedicadas a saúde na cidade, conseguimos facilitar ainda mais tanto a transição do desenho da cadeia como a operação de distribuição de medicamentos e outros produtos de saúde. Isso tudo com escala, equipe especializada e tecnologia”, destacou.

Além da nova unidade em Extrema, Sanofi e DHL são empresas parceiras na operação do centro de distribuição em Guarulhos. De acordo com a empresa, é o maior CD da Sanofi na América Latina. A farmacêutica possui duas unidades fabris, em Campinas (SP) e Suzano (SP), com capacidade de produzir 420 milhões de unidades de medicamentos por ano.

Fonte: “Sanofi e DHL inauguram centro de distribuição em Extrema (mundologistica.com.br)

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Quatro fatores que influenciam as divergências entre o comércio eletrônico no Brasil e em países asiáticos

Ao mesmo tempo em que o comércio eletrônico revoluciona a forma como a população consome produtos e serviços, o setor também se estabelece como uma força poderosa no cenário econômico global. Impulsionado por avanços tecnológicos, aumento da conectividade e mudanças no comportamento do consumidor, que incluem as alterações pós-restrições de isolamento, o Brasil é um dos países que testemunharam esse notável crescimento nos últimos anos.

De acordo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, em 2023, as vendas do setor chegaram a R$ 185,76 bilhões, um aumento de 10% em comparação ao ano anterior, representando mais de 10% das vendas no varejo. No entanto, quando comparado ao mercado asiático, torna-se evidente que essas regiões têm trajetórias distintas quando falamos em e-commerce.

Na China, por exemplo, dados da empresa de pesquisa de mercado e Marketer, referentes a janeiro e a fevereiro de 2021, apontaram que as vendas efetuadas em lojas digitais ultrapassaram o total de todas as vendas realizadas em estabelecimentos físicos, representando 52,1% do consumo total. Em segundo lugar, ficou a Coreia do Sul, com 28,9%.

Mesmo com o sucesso de marcas entre os brasileiros – dos dez e-commerces mais acessados no país, um quarto é asiático, segundo o Relatório de Setores do E-commerce, divulgado pela Conversion -, há alguns fatores que influenciam essas divergências, como adoção tecnológica, infraestrutura logística, regulamentações governamentais e o impacto da cultura das nações. Abaixo, deixo a explicação e comparação sobre cada um deles:

1. Adoção tecnológica

O primeiro ponto a ser mencionado está relacionado à comparação tecnológica entre as nações. Enquanto os países asiáticos, especialmente a China, se destacam como líderes incontestáveis em inovação e adoção tecnológica há tempos, o Brasil ainda enfrenta desafios relacionados à infraestrutura digital e ao acesso à internet em algumas áreas remotas do país. Apesar da alta penetração de dispositivos móveis entre os brasileiros, que se configuram em 5º lugar no ranking de usuários de smartphones do mundo, segundo um estudo divulgado pelo The Word Bank e Statista, enquanto a China está na primeira posição, a disponibilidade de conexões de internet de alta velocidade em âmbito nacional é um fator crucial para o crescimento do setor e, nesse aspecto, os países asiáticos têm uma vantagem bem considerável. Além disso, soluções de pagamento digital e o uso generalizado de plataformas de mídia social como ferramentas de comércio eletrônico também são características proeminentes do mercado asiático que destacam sua posição de vanguarda tecnológica.

No entanto, nos últimos anos, o Brasil tem avançado gradualmente em termos de tecnologia, com um número crescente de empresas e consumidores adotando soluções digitais para compras online, além da chegada do 5G ao país.

2. Infraestrutura logística

Neste tópico, novamente é ponto para a Ásia. Enquanto os países do continente têm se destacado por suas infraestruturas logísticas altamente eficientes e avançadas, o Brasil enfrenta desafios relacionados à sua vasta extensão territorial, complexidade tributária e infraestrutura de transporte menos desenvolvida em algumas áreas. Na Ásia, notavelmente na China, gigantes do e-commerce têm estabelecido redes logísticas extremamente eficazes, com sistemas de entrega rápida e serviços inovadores, permitindo que os consumidores recebam seus pedidos em prazos reduzidos. Além disso, a adoção de tecnologias como a inteligência artificial e o uso de drones e veículos autônomos para entregas têm impulsionado ainda mais as entregas. Por outro lado, o Brasil enfrenta desafios logísticos devido à sua vasta geografia e infraestrutura de transporte menos desenvolvida, o que pode resultar em prazos de entrega mais longos e custos mais elevados.

É importante destacar que o Brasil tem buscado melhorar sua infraestrutura e enfrentar esses desafios, buscando soluções inovadoras para tornar as operações de e-commerce mais ágeis e eficientes, mas ainda está longe do ideal. Segundo pesquisa da Quanta Consultoria, cerca de R$ 267 bilhões em entregas perdem movimentação no mercado devido à dificuldade de locomoção no país.

Analisando, hoje, no país, pouquíssimas empresas são autorizadas a fazer entregas por meio de veículos aéreos não tripulados do tipo drones, por exemplo, o que pode ser uma incrível solução para esse problema. Uma pesquisa realizada pela Drone Industry Insights estima que, até 2026, esse recurso pode ajudar a movimentar aproximadamente US$ 373 milhões anuais, se atingir os investimentos necessários pela indústria local.

Apesar das diferenças notáveis, a comparação logística entre o Brasil e a Ásia revela a importância crítica da logística no sucesso do comércio eletrônico e ressalta a necessidade contínua de melhorias para impulsionar o crescimento sustentável do setor em ambas as regiões.

3. Regulamentações governamentais

Enquanto alguns países asiáticos têm implementado políticas pró-inovação e incentivado o desenvolvimento do e-commerce, o Brasil ainda enfrenta um cenário regulatório mais complexo e muitas vezes restritivo. A China, por exemplo, criou zonas de livre comércio e desenvolveu programas específicos para promover a expansão do e-commerce, enquanto o Brasil lida com questões relacionadas a impostos, burocracia e regulamentações fiscais que podem dificultar a operação de empresas do setor, especialmente para pequenos empreendedores. Além disso, as regulamentações de proteção ao consumidor e privacidade de dados podem variar entre as duas regiões, afetando a confiança do consumidor nas compras online. Embora o Brasil tenha feito esforços para modernizar suas leis e regulamentações relacionadas ao e-commerce, a comparação com a Ásia destaca a importância de uma abordagem governamental favorável e ágil para promover um ambiente propício ao crescimento do digital, estimulando a inovação e protegendo os direitos dos consumidores.

4. Impacto cultural

É claro que não posso deixar de citar outro fator extremamente relevante: a cultura das populações. Enquanto o Brasil é marcado por uma diversidade cultural rica com influências de diferentes origens étnicas, a Ásia é uma região composta por nações com culturas distintas e milenares. Essas características culturais moldam os hábitos de compra e as expectativas dos consumidores em cada local.

No Brasil, a interação social e o aspecto lúdico das compras são valorizados, e a preferência por lojas físicas ainda é alta, especialmente em certas categorias de produtos. Segundo um estudo divulgado pelo Melhor Envio, Moda é a categoria que mais vende na internet entre os brasileiros. Já na Ásia, a cultura de negociação e a importância dada ao coletivismo e às opiniões sociais são refletidas nas decisões de compra e na influência das redes sociais no e-commerce. Segundo dados divulgados em junho pelo Ministério de Comércio da China, oito das 18 categorias de bens monitoradas pela entidade registraram crescimento de dois dígitos no primeiro semestre de 2023 – especificamente as vendas de ouro, prata e joias aumentaram 33,5%, enquanto as vendas de equipamentos de comunicação aumentaram 23,3%.

A percepção de segurança nas transações online e a confiança nas marcas também são influenciadas pelas normas culturais em cada região. Enquanto a cultura chinesa é baseada em valores coletivistas, em que a lealdade à família, à comunidade e às marcas é valorizada, o Brasil, sendo uma cultura de alto individualismo, valoriza a confiança pessoal nas transações.

No ranking da América Latina e Caribe, divulgado pela Fortinet, o Brasil é o segundo com mais registros de ataques cibernéticos. Por isso, os brasileiros também podem ser mais cautelosos em relação às transações online. A segurança das informações pessoais é um fator crucial na construção da confiança do consumidor. Enquanto isso, a China é líder global no uso de pagamentos móveis.

Ambos os países possuem características culturais distintas que moldam a forma como os consumidores percebem a segurança nas transações online e confiam nas marcas. Portanto, as empresas que operam nesses mercados devem estar cientes dessas nuances culturais e adaptar suas estratégias de marketing e segurança de acordo com as expectativas dos consumidores locais. A construção da confiança do cliente e a segurança de suas informações são essenciais para o sucesso das operações online em ambos os países.

Fonte: “Quatro fatores que influenciam as divergências entre o comércio eletrônico no Brasil e em países asiáticos – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Por que os brasileiros gastam tanto em sites internacionais e o que pode valorizar o e-commerce brasileiro

Os gastos dos brasileiros em sites internacionais subiram mais que o dobro em 2023, atingindo R$ 6,42 bilhões, segundo informações da Receita Federal. Esse aumento expressivo reflete a crescente preferência dos consumidores por compras em plataformas estrangeiras, mas levanta a questão sobre o que poderia ser feito para valorizar o e-commerce nacional.

Fatores que impulsionam as compras em sites internacionais

Uma série de fatores explica por que os brasileiros estão cada vez mais voltados para as compras em sites internacionais:

1. Preços competitivos: produtos em sites estrangeiros, especialmente os chineses, frequentemente oferecem preços significativamente mais baixos do que suas contrapartes nacionais. Isso se deve à produção em larga escala e ao menor custo de fabricação em países como a China.

2. Variedade de produtos: sites internacionais tendem a oferecer uma gama mais ampla de produtos, muitas vezes incluindo itens que não estão disponíveis no mercado brasileiro. A possibilidade de adquirir produtos exclusivos ou de última geração atrai muitos consumidores.

3. Programas de isenção fiscal: a implementação do programa “Remessa Conforme” pela Receita Federal, que isenta compras de até US$ 50 de impostos federais, também contribuiu para o aumento das compras internacionais. Em 2023, a quantidade de declarações de importação saltou de 3,41 milhões para 57,83 milhões, um crescimento impressionante de 1.596%.

Impactos econômicos e desafios

O aumento das compras internacionais apresenta desafios significativos para a economia brasileira. A isenção fiscal para pequenas remessas é uma faca de dois gumes: enquanto oferece alívio aos consumidores, resulta em perda de arrecadação tributária. A Receita estima que a ausência de taxação pode representar uma perda potencial de aproximadamente R$ 34,93 bilhões até 2027.

Além disso, o setor varejista brasileiro enfrenta dificuldades de competitividade. Varejistas locais têm protestado contra a desigualdade de condições, pois precisam lidar com altos custos operacionais, tributação e burocracias que não afetam seus concorrentes internacionais da mesma forma.

Caminhos para valorizar o e-commerce brasileiro

Para fortalecer o e-commerce nacional e torná-lo mais competitivo, algumas medidas podem ser adotadas. Para isso, contudo, é necessário empreender uma força conjunta entre poder público, a indústria e os lojistas trabalhando em prol do fortalecimento do e-commerce nacional. Algumas ações que podem contribuir para essa valorização, são:

Por parte do poder público:

– Redução de cargas tributárias: simplificar e reduzir a carga tributária sobre produtos nacionais poderiam ajudar a nivelar o campo de jogo, tornando os preços mais competitivos.
– Incentivos à inovação: investir em tecnologia e inovação pode capacitar empresas brasileiras a oferecerem melhores experiências de compra, com mais eficiência e segurança.
– Melhorias na logística: aprimorar a infraestrutura logística é crucial para reduzir os custos e tempos de entrega, um fator decisivo para a satisfação do consumidor.

Por parte da indústria:

– Parcerias estratégicas: estabelecer parcerias com fabricantes e fornecedores internacionais pode permitir que varejistas brasileiros ofereçam uma maior variedade de produtos a preços competitivos.

Por parte dos lojistas:

– Programas de fidelização: desenvolver programas de fidelidade e ofertas exclusivas pode ajudar a reter clientes e aumentar a recorrência de compras no e-commerce nacional.

O crescimento das compras em sites internacionais pelos brasileiros é um fenômeno impulsionado por preços competitivos, diversidade de produtos e isenções fiscais. Entretanto, para valorizar o e-commerce brasileiro, é essencial implementar medidas que reduzam as desvantagens competitivas enfrentadas pelos varejistas nacionais. Com uma abordagem estratégica, é possível fortalecer o setor e tornar o mercado doméstico mais atraente para os consumidores.

Fonte: “Por que os brasileiros gastam tanto em sites internacionais e o que pode valorizar o <nowrap>e-commerce</nowrap> brasileiro – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Logística: estudo traça o cenário do roubo de cargas no e-commerce brasileiro

De acordo com a Statista Digital Market Insights, até 2027, o e-commerce representará cerca de um quarto de todas as vendas no varejo em escala global — o setor pode ultrapassar US$7 trilhões até 2025. Nesse ínterin, o Brasil está entre os 5 países com maior crescimento, à frente inclusive da China. No entanto, essa rápida expansão também apresenta desafios significativos, principalmente no que diz respeito à logística e ao roubo de cargas das cadeias de abastecimento.

Somente em 2023, o país sofreu duas cargas por hora, somando mais de 17 mil ocorrências do gênero (um crescimento de 4,8%). Em resposta a essa situação, a Overhaul desenvolveu um Relatório focado nos roubos de cargas direcionados a compras feitas pela Internet.

Reforço da segurança logística

Estima-se que aproximadamente 23% dos roubos ocorridos no Brasil no primeiro trimestre de 2024 tiveram como alvo o transporte de mercadorias compradas online. Esta tendência alarmante destaca a necessidade imediata de medidas de segurança reforçadas.

A região Sudeste é a mais impactada por esse tipo de roubo, mantendo a tendência dos demais tipos de roubo de cargas no país. De acordo com os dados coletados, o Sudeste é responsável por 96% dos roubos de cargas desse tipo, seguido pelo Nordeste.

Sul e Norte ocupam a terceira e quarta posições, respectivamente, enquanto a região Centro-Oeste é a menos afetada.

Dias e horários de maior risco de roubos na logística

Dados também revelam que a terça-feira é o dia mais arriscado da semana para o transporte de cargas. Historicamente, os dias de semana registram o maior número de roubos devido à maior exposição das cargas. No primeiro trimestre de 2024, 25% dos roubos de cargas de comércio eletrônico ocorreram às terças-feiras. Esses dados destacam a importância de medidas de segurança reforçadas durante os períodos de pico de risco.

Além disso, a maior parte dos ataques ocorre durante o dia, entre 6h e 18h, com 92% dos roubos acontecendo nesse intervalo, quando as atividades de entrega estão no auge. Com 45% das ocorrências pela manhã e 47% à tarde, fica evidente que o horário diurno é o mais crítico para a implementação de protocolos de segurança.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/remessas-ilegais-de-ozempic-entram-nos-eua-por-meio-do-e-commerce”

 

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Walmart e Amazon aceleram a digitalização das suas lojas físicas

À medida que Walmart e Amazon  competem para liderar a transformação omnicanal no varejo, as gigantes estão incorporando tecnologias digitais em suas lojas físicas, buscando oferecer a experiência de compra mais conveniente e conectada para seus clientes.

O Walmart está avançando na digitalização das etiquetas nas prateleiras para tornar suas operações mais eficientes, o que promete uma jornada de compra mais fluída para os consumidores. Após um teste em Grapevine, Texas, a empresa anunciou planos de implementar etiquetas digitais, desenvolvidas pelo VusionGroup, em 2.300 lojas até 2026.

Essas etiquetas substituirão as tradicionais de papel, permitindo que os funcionários atualizem os preços por meio de um aplicativo móvel, reduzindo o trabalho manual envolvido. Com mais de 120.000 produtos por loja e milhares de atualizações de preços semanais, o Walmart poderá realizar essas mudanças em minutos, em vez de dias.

“A transição para rótulos de prateleira digitais é uma virada de jogo para o Walmart, nossos clientes e nossos associados”, afirmou Daniela Boscan, líder da equipe de alimentos e consumíveis do Walmart em Hurst, Texas, em uma postagem no blog da empresa. Ela acrescentou que a tecnologia promove “eficiência e satisfação do cliente.”

Além disso, o Walmart utiliza outras tecnologias Click-and-Mortar, como o Scan & Go para membros do Walmart+, retirada na loja e na calçada para pedidos online, e recursos de pagamento digital como compre agora, pague depois (BNPL).

A Amazon, por sua vez, está investindo em tecnologias conectadas para oferecer capacidades omnicanal tanto em suas próprias lojas quanto em lojas de terceiros. A gigante do e-commerce tem se concentrado no uso de seu carrinho de compras inteligente, o Amazon Dash Cart, em seus supermercados Fresh, enquanto licencia sua tecnologia de checkout de visão computacional Just Walk Out para outros varejistas.

Além disso, a Amazon possui a tecnologia de reconhecimento de palma Amazon One, que permite aos clientes entrarem e pagarem nas lojas com a leitura da palma da mão. Esse método é projetado para ser uma maneira rápida e sem contato de autenticar identidade e pagamentos. A empresa também oferece uma variedade de opções de retirada no local para compras digitais.

Fonte: “Walmart e Amazon aceleram a digitalização das suas lojas físicas – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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74% dos clientes desistem de compras online por excesso de publicidade

Enquanto 75% dos consumidores reclamam de anúncios excessivos, 63% sentem-se frustrados por produtos esgotados, aponta Accenture.

A publicidade excessiva em plataformas de comércio eletrônico pode ser um obstáculo significativo para a conversão de compras online. Quando consumidores são submetidos a uma quantidade excessiva de anúncios, uma situação que muitos imaginam ser positiva por oferecer mais opções, o consumidor na verdade pode começar a se sentir aborrecido e desmotivado para realizar compras. Isso pode levar a uma perda de confiança nas plataformas online e, consequentemente, a uma redução significativa nas taxas de conversão.

Além disso, a publicidade excessiva pode também causar um efeito de “overexposição”, onde os consumidores começam a ignorar anúncios ou mesmo a desativar as notificações sem nem se quer notá-los de forma atenta, tornando o que seria uma vantagem para as marcas a forma mais difícil para alcançar seus objetivos de marketing.

A pesquisa “The Empowered Consumer” da Accenture, baseada em um questionário realizado com 19 mil consumidores em 12 países, corrobora essa análise. O estudo aponta que 75% dos consumidores reclamam do excesso de publicidade, resultando na desistência de 74% das compras nos últimos três meses de 2023.

O relatório oferece novos insights sobre as experiências na tomada de decisão dos consumidores nos setores de varejo, viagens e bens de consumo, além de enfatizar a necessidade urgente de marcas aproveitarem o poder transformador da IA generativa (GenAI) para reduzir o “ruído” em torno da tomada de decisõese aumentar o envolvimento, a fidelidade e as vendas.

A pesquisa também descobriu que a maioria das pessoas (73%) se sentem “inundadas” por muitas opções e 71% não vê nenhuma melhoria ou até aumento de tempo e esforço necessários para tomar uma decisão de compra. Tal número é composto por 41% que acham que ficou mais difícil e 30% que não veem mudanças. Outros 29% acreditam que leva menos tempo e esforço.

Reinvenção na era da GenAI

O relatório afirma que o empoderamento dos consumidores por meio da IA generativa, de outras tecnologias e de novas formas de trabalhar mudará a forma como as pessoas pensam sobre as marcas. Para a Accenture, as empresas podem fazer mudanças fundamentais nas etapas de descoberta, conversão e fidelidade para reinventar o processo de tomada de decisão, as relações que têm com consumidores e o papel que desempenham nas suas vidas. A vantagem de quem for pioneiro neste processo será especialmente importante para empresas focadas no consumidor que pretendem capturar valor da GenAI em todas as partes do negócio de forma rápida e em grande escala

Oliver Wright, diretor-executivo e líder global da Prática da Indústria de Bens de Consumo e Serviços da Accenture, espera que nos próximos três anos a adoção dessas tecnologias GenAI pelos consumidores gere a reconsideração sobre o que e como eles decidem comprar, a partir de costumes observados por décadas. “Isso porque os consumidores estão nos dizendo que utilizarão soluções conversacionais de GenAI para os ajudar a pesquisar e comprar produtos e experiências, e estas ferramentas irão ultrapassar as mensagens tradicionais de vendas e marketing que, até então, têm sido modelo dominante no consumo. Esta será provavelmente a maior oportunidade de ganhar ou perder participação de mercado que as empresas de consumo viram na memória recente”.

IA generativa de forma holística

De acordo com o relatório, os próprios consumidores procuram cada vez mais formas de aliviar a carga de trabalho e começam a ver como a GenAI pode assumir parte do trabalho operacional. A Accenture observou, com base em conversas com executivos de todos os setores, que os consumidores estão no caminho certo para adotar orientadores alimentados por IA generativa de forma rápida e em grande escala ao longo dos próximos dois anos. Na verdade, metade (51%) dos respondentes disseram estar abertos ao uso de soluções de IA conversacional.

“A GenAI tem o potencial de entregar recomendações extremamente relevantes aos consumidores imediatamente, seja o sanduíche que atende às suas necessidades dietéticas, a refeição em família que cabe no seu orçamento semanal ou os cuidados de pele personalizados que realmente atendem às suas necessidades”, Wright acrescentou.

O material também enfatiza a importância de olhar para os principais processos operacionais de forma holística e usar IA generativa para gerar valor em escala. Por exemplo, empresas de viagens inovadoras estão examinando como a reinvenção do processo de reserva pode funcionar como um catalisador para desbloquear valor em toda a experiência de viagem.

“Planejar uma viagem pode muitas vezes parecer um processo desarticulado e cansativo, à medida que os consumidores enfrentam o enorme volume de conteúdo e publicidade de marcas e influenciadores de viagens concorrentes”, disse Emily Weiss, diretor executivo e líder global da Prática da Indústria de Viagens da Accenture. “A IA generativa tem o potencial de simplificar, acelerar e enriquecer a experiência de reserva de viagens, fornecendo imagens, sons e informações e agindo como um ‘influenciador de viagens’, elevando recomendações personalizadas em tempo real para ajudar os consumidores a se sentirem mais confiantes, informados e engajados. Pode atuar como um parceiro criativo para profissionais de marketing de viagens em design, pesquisa e criação de conteúdo, fornecendo um marketing mais direcionado e intuitivo para que os consumidores possam passar mais tempo aproveitando a experiência. No entanto, à medida que a adoção da tecnologia GenAI cresce, é importante que as empresas considerem os seus diferenciais competitivos, uma vez que as experiências podem começar a misturar-se entre as marcas”.

Relacionamento com os consumidores

Acertar os princípios básicos continua sendo um desafio quando se trata de oferecer experiências de compra que façam com que os consumidores voltem. A pesquisa descobriu que, embora seis em cada 10 (62%) consumidores considerem alguma parte da experiência de compra divertida ou emocionante, um número semelhante (63%) sentiu-se frustrado e desapontado porque o produto que desejam comprar está esgotado.

“Quando se trata de inspiração e descoberta de produtos, os consumidores estão programados para interações mais naturais, conversacionais e entre humanos”, disse Jill Standish, diretor-executivo e líder global da Prática de Varejo da Accenture. “A GenAI oferece a oportunidade de visualizar toda a jornada de compra, desde a inspiração, até a idealização e a transação, como parte de uma conversa única, contínua e natural. Para os varejistas, a GenAI oferece a oportunidade de manter o consumidor dentro de sua experiência de marca, vinculando recomendações de produtos em estoque e prontos para serem adicionados ao carrinho de compras, além da chance de obter mais informações sobre sua base de clientes existente para programas de fidelidade e oportunidades de upsell”.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/compras-online-publicidade/”

O desafio da transformação no varejo brasileiro, segundo a Visa

A Consumidor Moderno visitou a Visa Brasil para entender como a Inteligência Artificial contribui com a adaptação a cenários adversos.

O varejo vive atualmente uma série de transformações, descobertas e aprendizados. A adaptação dos negócios a essas mudanças, porém, muitas vezes se depara com grandes dificuldades. Isso levanta a questão: essas dificuldades são resultados de problemas estruturais das empresas ou refletem apenas condições econômicas adversas?

Para superar esses desafios, os varejistas têm buscado inovações, especialmente na adoção de novas tecnologias de pagamento. A Consumidor Moderno foi até à sede da Visa em São Paulo para saber como a empresa tem utilizado Inteligência Artificial para melhorar a aprovação de compras, gerenciar fraudes e melhorar o fluxo de aprovação de transações. Um exemplo prático é o desenvolvimento de soluções que permitem a liberdade de pagamentos com cartão de crédito e débito através de smartphones, oferecendo uma alternativa mais acessível e prática para pequenos comerciantes.

“A Visa saiu de uma visão antiga, não nossa, de como era percebida, sendo apenas uma empresa que lidava com emissões de cartões, para uma empresa que é absoluta de tecnologia e oferece soluções tecnológicas.”, pontua Fernando Pantaleão, vice-presidente de soluções para o varejo da Visa Brasil. “A IA faz parte das operações da Visa, pois lidamos com um grande volume de informações. Estamos presentes em 200 países e o volume de transações de pagamento é gigantesco. Quanto mais informações temos, maior é a riqueza gerada”, complementa.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/desafio-varejo-brasileiro/”

 

 

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