Mercado Livre investirá R$ 23 bilhões no Brasil em 2024

De acordo com a companhia, montante será utilizado para abertura de novos centros de distribuição em Brasília, Pernambuco e Porto Alegre

O presidente do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, afirmou à imprensa que espera que os investimentos no país ultrapassem os R$ 23 bilhões planejados inicialmente para este ano. De acordo com a companhia, é o maior valor já alocado nos 25 anos de história.

Segundo a CNN, em março, a companhia havia anunciado a primeira meta, que representa aumento de 21,1% na comparação com o investido 2023. No ano passado, a empresa já havia ampliado os aportes realizados em 11,5%.

Em 2024, o montante será investido na abertura de novos Centros de Distribuição em Brasília, Pernambuco e Porto Alegre. De acordo com a Agência Brasil, um dos objetivos é aprimorar a infraestrutura, equipe e base operacional logística do Mercado Livre no País. Com isso, o número de cidades com entregas rápidas, no mesmo dia ou no dia seguinte, deve crescer ainda mais.

Durante reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em abril deste ano, o presidente do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, afirmou que o Brasil representa cerca de 52% da receita líquida total do negócio na América Latina. “O avanço histórico dos aportes do Mercado Livre no país, que rompeu a barreira do R$ 1 bilhão em 2018 e chega hoje a R$ 23 bilhões, indica o tamanho da nossa confiança no potencial de desenvolvimento do país, dos nossos colaboradores, da comunidade empreendedora e dos nossos parceiros”, destacou Yunes.

Ainda conforme informações divulgadas pela CNN, Yunes também anunciou que a empresa agora prevê a contratação de 11 mil funcionários no país em 2024. A previsão inicial da empresa, em abril, era de expandir seu pessoal em 28%, com a contratação de 6.500 funcionários.

Fonte: “Mercado Livre investirá R$ 23 bilhões no Brasil em 2024  (mundologistica.com.br)

Download

Fórum ECBR 2024: Amazon expande seu programa de logística no Brasil

Com o objetivo de aprimorar seus serviços e proporcionar uma experiência de compra ainda melhor para seus clientes, bem como maior comodidade para seus vendedores parceiros, a Amazon Brasil, presença confirmada no Fórum E-commerce Brasil 2024, segue expandindo seu programa FBA – Logística da Amazon e lança mais um Centro de Distribuição (CD) com operação conjunta – varejo e serviço de marketplace – agora, em Cajamar, São Paulo. Com essa mudança, os vendedores parceiros participantes do FBA poderão armazenar seus produtos no CD e, com a capacidade operacional da Amazon, oferecer uma entrega rápida para seus clientes. Hoje, a empresa atende em até dois dias para mais de 1.300 cidades e em um dia para mais de 200 cidades brasileiras.

O FBA – Logística da Amazon, lançado no Brasil em 2020, permite que vendedores parceiros enviem seus produtos para a Amazon, que passa a cuidar de todo o processo, desde a armazenagem e entrega até o atendimento ao consumidor. Ao se cadastrar no programa, eles podem multiplicar suas vendas em média até 5 vezes, uma vez que seus produtos se tornam elegíveis ao frete grátis e rápido do Amazon Prime, programa que combina benefícios de compras e entretenimento, com ofertas e descontos exclusivos, além de oferecer uma variedade de conteúdos de qualidade – tudo em uma única assinatura.

“O serviço de marketplace da Amazon é um pilar essencial para o sucesso da empresa – e os vendedores parceiros já são responsáveis por mais de 61% das vendas da loja da Amazon globalmente. No Brasil, são mais de 78 mil parceiros, sendo 99% deles, Pequenas e Médias Empresas (PME). Eles já contabilizam mais de 18,4 milhões de produtos listados na Amazon.com.br, e esperamos seguir expandindo nossas iniciativas para melhorar a experiência do vendedor”, completa Julia.

O Brasil conta hoje com pelo menos 42 milhões de empreendedores, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae e pela Anegepe (Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas). Segundo o estudo, esse número pode mais que dobrar nos próximos três anos devido ao grande contingente de pessoas que planejam iniciar um novo negócio nesse período. O país está entre os dez com mais empresas cadastradas no mundo e ocupa a 8ª posição em termos de número de empreendedores proporcional à população.

A Amazon compreende este cenário e oferece uma ampla seleção de produtos graças aos milhares de vendedores parceiros da loja. “Ao atrair esses vendedores, aumentamos a seleção de produtos e impulsionamos o mercado como um todo, o que resulta em preços mais baixos e mais inovação. Por isso a expansão da nossa oferta de produtos é tão estratégica para nós. Nossa logística cresce junto com nossos negócios, para oferecer sempre a melhor experiência possível a nossos clientes e também para nossos parceiros”, conclui Julia.

Além das soluções de logística, a Amazon ainda investe constantemente em ferramentas para oferecer treinamentos e mais facilidade aos vendedores parceiros, a fim de apoiar seus negócios. Entre as muitas ações da empresa para se aproximar e apoiar os vendedores brasileiros que vendem em sua loja, está sua participação no Fórum E-commerce Brasil 2024, o principal evento de e-commerce da América Latina que está em sua 15° edição. A empresa marcará presença com um estande e uma agenda de conteúdos especializados para o público empreendedor. Os interessados em saber mais sobre o programa FBA – Logística da Amazon poderão tirar dúvidas com especialistas no estande da Amazon e participar do workshop sobre o programa, a ser realizado no dia 01/08.

Fonte: “Fórum ECBR 2024: Amazon expande seu programa de logística no Brasil – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Download

DHL apresenta seu maior centro de processamento de cargas de importação no Brasil

A DHL Express está investindo R$23 milhões em um novo centro de distribuição dentro do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). A unidade irá concentrar os recebimentos para distribuição nacional e expedições internacionais para aumentar a capacidade de processamento de cargas importadas.

Iniciada no fim do ano passado, a instalação terminou no início deste ano. No entanto, o projeto ainda não foi alfandegado (depende da liberação da Receita Federal para iniciar suas atividades). De acordo com informações de Alan Falbo, diretor de operações de aeroporto Brasil da DHL, estima-se que a liberação para funcionamento ocorra em meados do próximo mês.

Maior unidade DHL no país

Com uma área de 2,5 mil metros quadrados, o espaço será o maior centro de processamento de cargas de importação da DHL Express no Brasil, e o segundo da América Latina. Sua operação será de 24 horas tanto em importação courier como de cargas aéreas. Estima-se ainda que sejam processados 3 mil encomendas por hora, já que o desembaraço aduaneiro ocorre na zona primária e com os despachantes exclusivos DHL Express.

Segundo Ives Martin Lapa, gerente de importação e exportação formal na DHL, o processo de liberação de cargas importantes hoje consome entre 2 e 3 dias. Com o novo centro de operações, esse tempo deverá reduzir bastante. “A ideia aqui é otimizar o processo a ponto de, se tudo estiver ok, o cliente receberá a encomenda importada em horas”.

Certificada e de acordo com os padrões de segurança exigidos, a DHL conta que o espaço possui mais de 176 câmeras de monitoramento, controle de acessos e alarmes para operar em conformidade com a Receita Federal. Dos produtos processados pela empresa, cerca de 10% provem do e-commerce — sua grande maioria, segundo Mirele Mautschke, CEO da DHL Express no Brasil, é oriunda do mercado B2B.

Preocupação ambiental

Para funcionar de acordo com as normas de sustentabilidade, o novo prédio revela 164 placas de painel solar, iluminação 100% LED para a noite e estrutura que propicia maior iluminação natural.

Segundo a empresa, os investimentos contribuem para uma redução de cerca de 46% no consumo de energia elétrica. Além disso, a infraestrutura conta também com captação de água para reuso, otimizando o consumo e contribuindo com a sustentabilidade.

Fonte: “DHL apresenta seu maior centro de processamento de cargas de importação no Brasil – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Download

Retail media cresce como oportunidade para varejos brasileiros

Grandes e-commerces e marketplaces são destinos online quase diários para grande parte dos consumidores. Por isso a audiência desses sites – muitas vezes superior à de portais de conteúdo puro – está se tornando aos poucos uma fonte não só de receita, mas de oportunidades com as marcas. É a chamada retail media, que algumas empresas estão explorando com mais dedicação no Brasil.

O tema foi discutido em um painel durante o Conexão Varejo, evento organizado pelo Cubo Itaú e pela vertical de varejo da Associação Catarinense de Tecnologia, a Acate, na última sexta-feira (7).

O grande expoente dessa tendência no país atualmente é o Mercado Livre – 9º site mais acessado do Brasil, com mais de 270 milhões de visitas mensais, segundo o Similarweb. Mario Meirelles é o diretor responsável pelo Mercado Ads no Brasil, divisão do marketplace exclusivamente dedicado ao tema.

Para ele, trata-se não só de monetizar espaço nos canais de e-commerce, mas de “pegar esse público com recorrência e, com base em perfis de consumo, transformar em audiência para as marcas”. A operação do Mercado Livre, aliás, é atualmente dividida em três grandes “cores”. Amarelo para o marketplace, azul para serviços financeiros (o Mercado Pago) e violeta para retail media – o que denota o tamanho da oportunidade.

“Em 2024 estamos com o target de fazer US$ 1 bilhão na região. É um contribuinte de rentabilidade importante para o negócio desde 2021”, disse ele.

A bem da verdade o negócio de mídia existe no ML desde 2009, nascido para explorar buscas patrocinadas e, depois, mídia programática. Mas agora também responde pelas lojas oficiais de marcas e parceiros, entre outras iniciativas. Segundo Meirelles, enquanto nos EUA o retail media representa até 13% do budget dos grandes varejistas online, na China ele supera 40% – e no Brasil sequer chegou aos 6%.

“Claramente é um business que não está nem perto da maturidade [no Brasil]. A gente começou a tratar como tal há dois anos”, contou ele ao público do Conexão Varejo. “Eu diria que chegar a 16% nos próximos cinco anos é [uma meta] alcançável.”

O executivo prometeu, no palco, anúncios de novas parceiras relevantes nos próximos dias com marcas que “até um ano atrás ninguém pensaria”, e que “querem ter acesso a essa audiência”. “Vamos partir agora para um momento de muitas parcerias”, salientou.

Uma dessas parceiras de sucesso do passado foi com a fabricante chinesa de automóveis elétricos GWM, que escolheu o Mercado Livre para se lançar no Brasil apesar de a empresa sequer vender carros. “Mas com a gente você não se preocupa se o produto é falso ou se vai ser entregue.”

Segundo ele, a companha foi “um fenômeno”, e os produtos planejados para serem vendidos durante seis meses de campanha o foram em dois. “Eles tiveram que parar [de vender no Mercado Livre] porque o estoque planejado esgotou. O que o mostra o aproveitamento da audiência.”

RAIA DROGASIL

Outro executivo presente no palco do Cubo Itaú foi Eugênio De Zagottis, membro do conselho administrativo da rede de varejo farmacêutico RD Saúde. A empresa tem mais de 3 mil lojas físicas no País, sob as bandeiras Droga Raia e Drogasil, além de e-commerces. E faz 97% das vendas para clientes identificados pelo programa de fidelidade.

“Temos um longo histórico de visibilidade do cliente, ou seja, informação extremamente rica”, ponderou Eugênio. O executivo disse que esses dados são ainda mais ricos que os detidos por big techs como Google e Meta, por exemplo, já que elas são obrigadas a “inferir quem tem potencial para comprar certo tipo de produto, enquanto a gente sabe o que cada um quer”.

Segundo ele, o grande desafio atual é usar os canais que os consumidores da marca realmente usam. “Quanto mais canais a gente combina com mensagens complementares, a conversão cresce exponencialmente”, ressaltou.

Fonte: https://www.startse.com/artigos/retail-media-cresce-como-oportunidade-para-varejos-brasileiros/”

Download

Temu ultrapassa Mercado Livre no México em usuários ativos após 6 meses; será que o mesmo pode acontecer no Brasil?

Temu ultrapassa em usuários ativos, mas Mercado Livre continua líder em vendas.

A chegada da Temu ao Brasil promete impactar o varejo online, o varejo físico e, inclusive, outras plataformas asiáticas focadas em produtos mais baratos. Apesar de o BTG Pactual entender que a empresa enfrentará desafios para reter e crescer sua base de clientes ao competir com plataformas que já possuem vantagens estabelecidas, segundo publicações recentes, o Goldman Sachs publicou um relatório na última semana prevendo um grande impacto no mercado.

“A TEMU CHEGA COM AMBIÇÃO E SUPORTE DE UM GIGANTE DO E-COMMERCE. COM UMA ESTRATÉGIA AGRESSIVA DE AQUISIÇÃO DE CLIENTES, A EMPRESA TEM O POTENCIAL DE CRESCER RAPIDAMENTE, ESPECIALMENTE CONSIDERANDO O APETITE DOS BRASILEIROS POR PRODUTOS BARATOS DE PLATAFORMAS INTERNACIONAIS.”

IRMA SGARZ, FELIPE RACHED E GUSTAVO FRATINI DO GOLDMAN SACHS

O fato é que, no México, a Temu se tornou líder em usuários ativos mensais (MAU, sigla em inglês) apenas seis meses após seu lançamento, alcançando 19 milhões de MAUs. Em comparação, o Mercado Livre, líder em vendas brutas, tem 15 milhões de MAUs, e a Amazon conta com 5 milhões.

Em agosto do ano passado, exatamente um ano após seu lançamento, a Temu foi o sexto aplicativo mais baixado no mundo, com 38,7 milhões de downloads (somando App Store e Google Play), de acordo com dados da AppMagic. Ficou atrás apenas de cinco grandes plataformas sociais e de mensageria: TikTok, Instagram, Facebook, WhatsApp e Telegram. Impressionantes 46% dos downloads ocorreram nos EUA. O México responde por 10%, seguido por França (5%) e Alemanha (5%).

Durante a final do Super Bowl deste ano, a Temu veiculou 6 comerciais de 30 segundos. O custo de uma veiculação dessas, no final da competição, custa aproximadamente US$ 7 milhões (R$ 35 milhões).

No Brasil, a equipe do Goldman analisou algumas ofertas iniciais da Temu e encontrou tempos de entrega variando entre 15 a 40 dias, com um pedido mínimo de R$65 (aproximadamente US$13). As entregas são feitas pelos Correios e incluem frete grátis, com um bônus de R$10 em crédito caso haja atraso. A empresa também já está em negociação com empresas de logística para melhorar seus serviços.

A variedade de produtos é ampla, abrangendo desde itens de vestuário até pequenos eletrônicos, com preços variando de R$5 (US$1) para um par de meias a R$900 (US$180) para um monitor de computador.

Os analistas também destacam que a Temu se diferencia por oferecer produtos de baixo custo, frete grátis e rápido, e por utilizar recursos de “gamificação” e recomendações de compra personalizadas para tornar a experiência de compra mais divertida. As estratégias incluem compras em grupo e anúncios em mídias sociais.

Plataformas internacionais como Shein e Shopee têm se tornado uma força crescente no Brasil nos últimos quatro anos. Apesar da carga tributária de importação de 20% aprovada pelo Congresso, essas plataformas ainda mantêm uma posição competitiva significativa devido ao seu amplo sortimento de produtos mais baratos.

Fonte: “Temu ultrapassa Mercado Livre no México em usuários ativos após 6 meses; será que o mesmo pode acontecer no Brasil? – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Download

Programas de fidelidade devem ser aprimorados com o m-commerce

O aparelho celular é hoje o principal meio de acesso da população à internet. Para as empresas, ele tornou-se o principal ponto de interação, daí a necessidade de termos estratégias mais efetivas para usar os dispositivos móveis para construir relacionamento.

Um dos principais aliados para isso são os programas de fidelidade que, com urgência, devem ser mais bem desenhados para esses canais.

Conveniência e personalização são os pontos-chave dessa história. Contudo, para lidarmos de forma apropriada com os clientes móveis, é preciso redobrar a atenção com o planejamento das estratégias.

Não se trata apenas de recompensar, mas de conectar

A questão é pensar que esses programas de fidelidade móveis não devem ser vistos apenas uma forma de recompensar o cliente por compras recorrentes, mas sim de criar conexão com a marca.

Para isso, diria que a personalização deve ser tratada como prioridade, até pela relevância conferida pelo público às experiências únicas, realmente adequadas à sua necessidade.

Vale lembrar que hoje as empresas têm condições de fazer isso, na medida em que têm à disposição uma infinidade de dados à disposição nas próprias plataformas de e-commerce, nas quais é possível acessar diversos tipos de relatórios.

De posse das informações, que devem ser tratadas de maneira contextualizada, o desafio é escolher bem as recompensas. Esse trabalho é essencial, uma vez que elas devem estar alinhadas com os objetivos do cliente e, claro, do negócio.

Mais uma vez, importante o registro de que não faltam opções para as empresas, que podem trabalhar com cupons, cashback e brindes, pensando na questão monetária, além de focar em outros tipos de experiências adequadas para seu público.

Pensando num check-list básico para elaborar essas iniciativas, podemos citar como principal item a definição dos objetivos.

Seja para a web ou para dispositivos móveis, o programa de fidelidade deve ter objetivos bem definidos. O que se espera alcançar? Como a ação pode ajudar a marca? A proposta é mais retenção? Recompra? Mais engajamento? Enfim, essas são questões que precisam ser definidas com antecedência, até para que os resultados possam ser devidamente monitorados.

Assim como em outras ações de marketing, vale a regra de que precisamos de objetivos mensuráveis.

Outro ponto fundamental é a criação de uma proposta de valor eficiente para o programa.

Parece óbvio, mas sem essa definição clara corre-se o risco de ter algo que não cumpre a função, que é conectar a marca ao seu público.

Não é uma tarefa fácil, uma vez que precisamos de algo que agregue valor à marca e que reflita o posicionamento da empresa.

Num ambiente omni, como temos hoje, é essencial ainda estudar o papel de cada canal de venda e de que forma o programa de fidelidade poderá ser usado dentro da estratégia de integração.

Muitas empresas, até pela necessidade de elevar o número de usuários dos apps, investem em ações específicas para esses canais.

Mas se o comportamento do consumidor é omnichannel, será que essa estratégia favorece a marca? Num programa de fidelidade, o ideal é a combinação dos diferentes canais.

Site, apps, e-mails, notificações, mídias sociais, enfim, importante lembrar que todos esses ambientes podem otimizar o alcance e o engajamento.

O principal, ao termos uma estratégia mais focada nos clientes móveis, é ter em mente que o objetivo deve ser construir um bom relacionamento, aproveitando essa possibilidade de contato direto.

Uso de aplicativos: como é o comportamento do consumidor?

Para ter boas estratégias, é importante entendermos melhor a relação dos usuários com os aplicativos. Afinal, um programa de fidelidade bem-sucedido para clientes móveis empregará um app.

O consumidor passa muito tempo conectado via aparelho celular e, para isso, recorre aos aplicativos.

Nem todos os dispositivos, contudo, têm memória para armazenar tantas opções. Essa situação ficou muito clara na pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box – A memória no smartphone brasileiro e a jornada digital do consumidor, divulgada em maio de 2024.

Veja este dado: nos últimos 12 meses, metade dos brasileiros com smartphone tiveram que remover um app para baixar outro. E, devido à qualidade do aparelho, a proporção é maior entre aqueles das classes D e E: 57%.

Contudo, como destacado na pesquisa, isso não significa que os demais estejam imunes. 48% dos brasileiros da classe C e 45% daqueles das classes A e B admitem que também precisaram desinstalar algum app nos últimos 12 meses para baixar outro.

Uma das soluções é o emprego de serviços de armazenagem na nuvem. No entanto, somente 28% dos brasileiros com smartphone assinam algo do gênero para seu dispositivo móvel.

Revelando bem o comportamento dos jovens nativos digitais, a proporção de assinaturas desse tipo de serviço é maior no grupo de 16 a 29 anos de idade (37%), cai para 29% entre aqueles de 30 a 49 anos e desce para 20% na faixa a partir de 50 anos.

Essas informações são importantes porque confirmam que as empresas devem avaliar bem as estratégias que podem ser empregadas em suas ações de fidelidade com os clientes móveis.

Ao serem perguntados sobre qual canal preferem buscar primeiro quando precisam resolver algum problema com uma marca, os brasileiros apontam o WhatsApp e o telefone como os preferidos, ambos citados por 30% dos respondentes.

O app da empresa aparece em quarto lugar (12%), atrás do chat online no site da marca (19%). O e-mail da empresa ficou com 6% e a rede social com 3%.

Uma das conclusões do estudo é que, embora o desenvolvimento de um aplicativo próprio confira maior controle sobre a experiência digital dos clientes, a realidade brasileira se impõe sobre as marcas. Especialmente entre o público com mais idade, a preferência recai sobre a chamada telefônica. E, entre os mais jovens, a opção é o atendimento via WhatsApp.

Segundo a pesquisa, uma das prioridades é estimular o uso de soluções como um bot no WhatsApp ou menus digitais, quando o foco é o atendimento.

Programas de fidelidade para clientes móveis

Refletindo sobre a criação dos programas de fidelidade para clientes móveis, um dos pontos que precisam ser observados é a necessidade de pensar, claro, na conveniência do cliente.

Como vimos (e constatamos até pela nossa experiência pessoal com os apps), o consumidor precisa identificar vantagens reais para ter, por exemplo, o aplicativo da marca.

Agora, obtido esse aval, os benefícios são altos para as empresas. Diversas pesquisas confirmam que os clientes móveis são mais leais e lucrativos. Ou seja, estamos falando de taxas de retenção mais altas e de maior life time value. Isso porque a tendência é haver mais recorrências nas compras.

Para isso, não tem muito segredo: é fundamental investir na personalização e, de acordo com o público, inovar na criação de experiências mais envolventes.

Nesse último caso, têm funcionado os investimentos em recursos baseados em localização e aqueles que aproveitam as possibilidades de gameficação e as oportunidades nas redes sociais.

Sobre os tipos de programas que podem ser realizados, a dinâmica não muda muito. Vão funcionar os sistemas baseados em pontos (adquiridos por compras ou outros tipos de interações), em níveis (definidos, por exemplo, com base em gastos), gamificados (vinculados a diferentes missões apresentadas aos clientes) etc.

O que está muito claro neste momento é a necessidade de se investir mais em estratégias focadas nos clientes móveis, almejando justamente a construção de relacionamentos. Cada vez mais, essa é chave para o sucesso das lojas virtuais!

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/programas-de-fidelidade-devem-ser-aprimorados-com-o-m-commerce”

Download

Shopee muda prazo de envio para vendedores de 2 dias úteis para 1 dia útil

A partir de, 10 de junho, o prazo de envio para vendedores da Shopee foi alterado de 2 dias úteis para 1 dia útil. Os vendedores foram informados sobre essa mudança nos últimos meses.

Haverá ainda um período de transição de 2 meses. Durante esse período, pedidos que não cumprirem o novo prazo de 1 dia útil, mas que ainda respeitarem o prazo de 2 dias úteis, não serão penalizados.

Confira como funcionará a partir de agora:

Novo prazo de envio

Pedidos com pagamento confirmado até às 13h terão 1 dia útil para envio (deverão ser enviados no mesmo dia ou no dia útil seguinte)

Pedidos com pagamento confirmado após às 13h terão 2 dias úteis para envio, como é atualmente (deverão ser enviados no mesmo dia ou nos dois dias úteis seguintes)

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-muda-prazo-de-envio-para-vendedores-de-2-dias-uteis-para-1-dia-util”

Download

Dia dos Namorados: a força das datas especiais nos marketplaces de bem-estar e beleza

Faltando poucos dias para o 12 de junho, milhares de brasileiros ainda não escolheram o que comprar de presente para o Dia dos Namorados. O consumidor até pode deixar a decisão para a última hora, mas quem vende começa a planejar a data meses antes. Quando escolhe um presente em um site ou app, o consumidor não imagina a quantidade de decisões que já foram tomadas até o produto ser oferecido a ele.

“Para o Dia dos Namorados, trabalhamos muito com os kits presenteáveis. Começamos a negociar as ofertas bem antes para que a gente consiga ter uma cesta de opções alinhada com a data. Sabemos, por exemplo, que perfume é um dos itens que mais saem e nos preparamos para atender às expectativas do nosso público”, explica Mariana Mantovanni, gerente da RD Saúde Marketplace.

Estar em um marketplace especializado em saúde, bem-estar e beleza, como o da RD Saúde, potencializa o desempenho dos sellers desse nicho. “A gente consegue fazer mais campanhas personalizadas e mais incisivas. Temos acompanhamento semanal para avaliar o que deu certo e as estratégias que precisam ser aperfeiçoadas”, diz Matheus Henrique, CEO da empresa Doce Beleza, parceira de longa data da RD Saúde Marketplace.

A Doce Beleza tem como carro-chefe os produtos de cabelo – são mais de 5.000 skus desse tipo de item. Os números da empresa mostram um aumento de até 70% nas vendas nos 10 dias que antecedem o 12 de junho. Além dos “gift box” com descontos atraentes, a empresa planeja com antecedência os brindes que serão oferecidos aos clientes – mini máscaras e mini xampus, por exemplo, fazem sucesso entre quem presenteia e quem é presenteado.

A Sumirê, outra parceira da RD Saúde Marketplace, também se prepara com antecedência para datas sazonais com grande potencial de vendas. “Namorados precisam de ideias e de sugestões do que presentear. A gente monta sugestões que sejam interessantes e tenham preços acessíveis. Às vezes, a pessoa não se permite comprar um produto bom, mas quando é presenteada com um tratamento para cabelo fica feliz”, conta Renata Minami, diretora-executiva da Sumirê.

Com a experiência de quem lidera uma empresa com a tradição da Sumirê, Renata Minami dá dicas importantes. Mesmo nas datas especiais, é preciso sempre pensar em uma política de descontos que seja saudável para todos sem gerar prejuízos. Ela também lembra que as datas sazonais ajudam a fidelizar o consumidor e que o tráfego alto não é a única vantagem de estar em um marketplace de uma marca reconhecida. “Isso dá confiança ao consumidor para comprar. Ele sabe que é uma empresa séria e que ele terá respaldo se acontecer algum imprevisto”.

O biólogo Emerson Dantas namora há cinco anos e ainda fica na dúvida sobre o presente ideal para a namorada. Neste 12 de junho, vai dar um kit de maquiagem. “A minha namorada é fã das blogueiras que ensinam truques de maquiagem. Eu não conheço muito bem as marcas que ela gosta, mas pedi uma ‘ajudinha’ a uma prima dela. Acho que tenho chance de agradar”, brinca.

A estratégia do Emerson de pedir dicas e sondar o que a parceira quer ganhar está certa. “Tem que saber o gosto de cada um, buscar informação. Por mais que seja surpresa, é bom você entender primeiro as preferências para que a pessoa se sinta feliz com o presente. Se a pessoa tem cabelo ressecado, não adianta comprar um produto de alta qualidade, mas voltado para cabelo oleoso”, exemplifica Matheus Henrique.

“O mote das campanhas tem que ser abrangente para atingir todos os perfis de casais, desde os que precisam de um presente mais barato até quem busca uma fragrância de luxo”, reforça Mariana Mantovanni. Para não errar na escolha, os apaixonados podem apostar em kits bem populares: perfume com hidratante, xampu com condicionador, secador de cabelo com chapinha, maquininha de cortar cabelo com perfume são sucesso quase garantido.

Fonte: “Dia dos Namorados: a força das datas especiais nos marketplaces de bem-estar e beleza – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Download

WhatsApp Business ganha funcionalidades de IA, Pix e verificação

Evento global da Meta destaca experiência com Inteligência Artificial para empresas, pagamentos estendidos para grandes negócios e anúncios.

A Meta, dona do Instagram, WhatsApp e Facebook, realizou a terceira edição do Conversations, evento global e anual sobre business messaging. Cerca de 1.200 pessoas estiveram presentes no encontro que anunciou as últimas atualizações do WhatsApp para empresas, incluindo ferramentas de Inteligência Artificial (IA), Meta Verified, extensão de pagamentos para médias e grandes empresas e inclusão de Pix como forma de pagamento.

Mark Zuckerberg participou do evento Conversations 2024 por videoconferência e anunciou que a IA da Meta estará disponível em português a partir de julho. Essa novidade oferecerá benefícios às empresas, como a possibilidade de configurar um agente para conversar com clientes, fornecer suporte e facilitar as transações comerciais. Destacou também a imediata disponibilidade de “ferramentas de entrega otimizada”, que permitem às empresas direcionar mensagens para pessoas com maior probabilidade de se interessar pelo conteúdo, em vez de enviar a mesma mensagem para todos os clientes. Mensagens mais personalizadas melhoram a experiência de negócios entre clientes e empresas.

Além disso, Zuckerberg mencionou que a Meta tem testado um recurso que permitirá às empresas criarem anúncios de “Clique para WhatsApp“, direcionando clientes a conversas pelo aplicativo, diretamente no WhatsApp Business. “Enquanto a IA tem um grande potencial para ajudar as empresas a atenderem as pessoas no futuro, ela já está apoiando as empresas a alcançar clientes com mensagens relevantes. As IAs precisam estar alinhadas com os produtos e serviços da empresa. Fazer isso de maneira correta representará uma enorme possibilidade de escala nos negócios”, afirma.

O CEO da Meta anunciou ainda o Meta Verified no aplicativo do WhatsApp Business. A implementação começa agora e será gradual no Brasil, na Colômbia, Índia e Indonésia. O selo confirma as informações da empresa e protege contra falsificação de identidade. Esse mesmo selo pode ser visto no canal e na página personalizada do WhatsApp dessas empresas, facilmente compartilhados nas redes sociais e na web. “Com o Meta Verified, será mais fácil para pequenas empresas construir credibilidade com seus clientes e fortalecer suas marcas de forma que os clientes se sintam mais confiantes ao entrar em contato com o estabelecimento”, comenta Zuckerberg.

Em abril, foi lançada uma nova versão da IA da Meta, impulsionada pelo modelo mais recente, o Llama3. As ferramentas de IA irão ajudar as empresas no WhatsApp a atender melhor seus clientes e a descobrir novos produtos de interesse. O objetivo do grupo é usar a Inteligência Artificial para responder às perguntas mais frequentes que as empresas recebem no WhatsApp. Assim, permite que os clientes encontrem rapidamente as respostas que procuram. Além disso, a IA tem sido empregada para ajudar empresas a criarem anúncios no Facebook e no Instagram.

Programa de pagamento

A Meta anunciou ainda a ampliação da funcionalidade de pagamentos no WhatsApp para atender médias e grandes empresas. No ano passado, foi introduzida a função de pagamentos no aplicativo WhatsApp Business, para facilitar transações para pequenas empresas por meio do registro de cartões de débito e crédito pelos clientes. Agora, essa funcionalidade está disponível na plataforma do WhatsApp Business, e permite que médias e grandes empresas também possam receber pagamentos. Além disso, foi incorporada uma opção de pagamentos via Pix de maneira mais estruturada, simplificando a inserção da chave Pix pela empresa e registrando o pagamento para o comprador.

“Queremos que pessoas e empresas possam cada vez mais resolver o seu dia a dia por meio de conversas no WhatsApp, desde tirar dúvidas sobre produtos e serviços, até fazer qualquer tipo de transação que hoje fazemos por meio de sites e aplicativos ou fisicamente”, comenta Guilherme Horn, head de mercados estratégicos do WhatsApp. “A extensão da funcionalidade de pagamentos para médias e grandes empresas e a integração com o Pix vêm para reduzir a fricção de experiências de compras que já acontecem hoje no WhatsApp”.

Os números do WhatsApp

Disponível em 60 idiomas e completando 15 anos em 2024, o WhatsApp é usado por mais de2 bilhões de pessoas todos os meses. Com isso, são mais de 100 bilhões de mensagens enviadas diariamente. Nesse cenário, o Business Messaging tem se tornado popular entre pessoas e empresas de todos os tamanhos que querem resolver demandas no aplicativo. Existem mais de 600 milhões de conversas entre pessoas e empresas todos os dias nas plataformas.

Além disso, globalmente, o WhatsApp Business app tem mais de 200 milhões de usuários. No Brasil, 3 a cada 4 adultos enviam mensagens a uma empresa ao menos uma vez por semana, segundo o estudo do Kantar, em 2024. Os brasileiros enviam mais figurinhas, interagem em mais enquetes e enviam quatro vezes mais mensagens de voz no WhatsApp do que em qualquer outro país.

Fonte: “WhatsApp Business ganha funcionalidades de IA, Pix e verificação – Consumidor Moderno

Download

Ir ao encontro de expectativas é premissa de CX da Kimberly-Clark

Plataformas de conteúdo e serviço das marcas Huggies, Plenitud e Intimus criam experiências personalizadas, com maior interatividade e satisfação.

Dentre todos os fatores determinantes para manter uma empresa longeva, ouvir o cliente é a premissa básica. Dessa forma, as empresas conseguem gerar um ambiente de inovação, criatividade e respectivamente atender aos desejos e anseios do consumidor. Cada vez mais estudos têm mostrado que a coleta e análise de feedbacks dos clientes são essenciais para melhorar a satisfação do cliente.

A Kimberly-Clark, dona das marcas Huggies, Intimus, Plenitud e outras, exemplifica que a missão de oferecer o melhor cuidado para um mundo melhor começa por ouvir o cliente. Estar atento às necessidades dos consumidores, sejam eles compradores dos produtos ou aqueles que precisam de ajuda para acessá-los, é uma prioridade para a empresa.

Ronaldo Art, diretor de marketing e sustentabilidade da Kimberly-Clark, explica que o processamento do feedback é uma responsabilidade compartilhada por toda a empresa, e não exclusividade uma única área. “A experiência do consumidor não é responsabilidade exclusiva do marketing, mas de toda a empresa. Todos devemos estar atentos ao feedback dos clientes. A área de SAC concentra as informações reativas dos consumidores, enquanto a área de pesquisa foca nas informações proativas. Ambas trazem esses dados de forma sintetizada para o marketing, que os transforma em ações concretas.”

Ir ao encontro de expectativas

A empresa emprega tanto pesquisas qualitativas quanto quantitativas para captar a voz dos consumidores. Um exemplo expressivo é a pesquisa de parentalidade, onde foram entrevistados mais de mil pais e mães de 25 a 40 anos. O objetivo era entender como cuidam de seus bebês e identificar como a empresa pode apoiá-los melhor, seja desenvolvendo fraldas mais eficazes ou oferecendo conteúdo útil em plataformas como o site Huggies ou Mais Abraços, onde pais podem compartilhar experiências e esclarecer dúvidas.

“Nossas plataformas proprietárias, como Mais Abraços e Kira, além do atendimento ao consumidor via Instagram, TikTok e ligações, nos ajudam a coletar feedback”, pontua o executivo. “Temos uma taxa de satisfação (CSAT, ou Customer Satisfaction Score) de 95%. Esse feedback é fundamental, pois transforma-se em insights que podem resultar em novas campanhas, produtos ou outras iniciativas”.

Um exemplo prático de como isso funciona no dia a dia na companhia é que as reclamações sobre um produto são encaminhadas para a área correspondente, como pesquisa e desenvolvimento (P&D) ou controle de qualidade. Ronaldo Art conta que houve casos de pais sugerindo a inclusão de fotos de seus bebês nas embalagens das fraldas. Embora a implementação dessa ideia seja um processo longo, a Kimberly-Clark conseguiu destacar essas fotos no Instagram em dias especiais, demonstrando que valoriza e age com base no feedback dos clientes.

Outra pesquisa importante envolveu 1.200 mulheres de 18 a 45 anos, abordando temas como menstruação e incontinência urinária. Estas são questões ainda cercadas por tabus em diferentes fases da vida. A pesquisa visava entender como essas mulheres lidam com essas questões, suas dificuldades e o quanto falam sobre isso, até mesmo com profissionais de saúde. Os resultados mostraram que, embora o estigma da menstruação esteja diminuindo, o da incontinência urinária ainda é significativo. Dessa forma, a empresa continua trabalhando para mudar essas percepções e oferecer suporte para clientes.

Personalização no atendimento ao cliente

Os resultados das estratégias de Customer Experience (CX) são mensuráveis e mostram o poder dos resultados sobre os investimentos. “É completamente mensurável os resultados em CX. Temos quatro variáveis que usamos: novos usuários, engajamento, leads e usuários únicos. Dependendo da ferramenta, como o calendário menstrual, em Kira de Intimus, e o uso do chá de bebê online que temos na plataforma de Mais Abraços Huggies, o uso da ferramenta é uma variável a mais”, explica.

A plataforma Mais Abraços, por exemplo, tem mais de mil conteúdos desenvolvidos por jornalistas, atraindo 16,7 milhões de usuários. Além disso, foram registrados mais de 55 mil leads e 5.400 chás de bebê online criados desde o início da plataforma. “O chá de bebê é uma tradição importante no Brasil, mas muitas vezes há dificuldades na organização e no armazenamento das fraldas recebidas. Criamos a plataforma Fralda nas Nuvens, onde, em vez de dar a fralda, o presente é um crédito para que a mãe possa retirar fraldas no tamanho certo conforme o bebê cresce”, explica Ronaldo Art.

Desde o início, a plataforma teve 25 mil chás de bebês criados, facilitando todo o processo. Com mais de 4 milhões de usuários únicos e um total acumulado de 6,5 milhões de usuários, a plataforma registrou mais de 100 mil leads e 60 mil calendários criados. O calendário menstrual, por exemplo, ajuda mulheres a entenderem seu ciclo, com informações desenvolvidas por jornalistas e médicos ginecologistas. “Recebemos relatos de usuárias que aprenderam sobre menstruação através da nossa plataforma, onde o tema era um tabu em suas famílias”, conta.

Já a plataforma Kira, por exemplo, tem mais de 500 conteúdos e foca na mulher jovem, de 15 a 17 anos. Tem mais de 4 milhões de usuários únicos, com 100 mil registros de leads. Uma das ferramentas principais é o calendário menstrual, que é a maior plataforma feminina dentro do universo Kimberly-Clark. “O Brasil tem uma criatividade enorme em publicidade e uma grande conectividade. Isso nos destaca em algumas plataformas que são importantes para o consumidor aqui”, destaca.

O destaque do SAC na era digital

A experiência do cliente se tornou determinante para o sucesso das empresas. O Brasil, em particular, tem mostrado avanços nessa área, especialmente em relação ao atendimento ao cliente (SAC) digital.

Na Kimberly-Clark, a cada mês, é realizada uma reunião de resultados que envolve todos os funcionários durante uma hora. Um dos capítulos fixos dessa reunião é liderado pelo SAC, que apresenta comentários dos consumidores. “Escolhemos um comentário de cada marca para que todos vejam o momento do consumidor” explica Ronaldo Art. Esse processo garante que todos na empresa estejam cientes das opiniões e necessidades dos consumidores, reforçando a importância do feedback para a organização.

O Brasil é um dos países mais conectados ao WhatsApp, o que se reflete diretamente no desenvolvimento do SAC digital. “Na Kimberly-Clark, o consumidor pode resolver todos os seus problemas pelo WhatsApp, desde compras até envio de elogios e fotos”, afirma. Essa plataforma facilita a comunicação direta e eficiente entre consumidores e empresas, criando um canal acessível e popular entre os brasileiros.

IA aplicada ao Customer Experience

Na era da Inteligência Artificial (IA) e novas tecnologias, a máxima “estar onde o cliente está” se torna ainda mais relevante. “Vejo muitas empresas ansiosas para adotar novas tecnologias, mas o fundamental é estar nas plataformas que o consumidor realmente utiliza,” pontua.

A Kimberly-Clark tem investido em Inteligência Artificial e novas plataformas digitais para oferecer um serviço mais eficiente e personalizado. No entanto, a verdadeira inovação reside na integração entre a IA e o toque humano, garantindo que a experiência do consumidor seja enriquecedora e satisfatória.

Na visão de Art, a IA é uma ferramenta poderosa que, ao contrário do que muitos pensam, não substitui o atendimento humano, mas o complementa. “A Inteligência Artificial que estamos desenvolvendo nos ajuda a tomar decisões mais rápidas com base em números, não em pessoas”, conclui. “Ela nos permite identificar oportunidades e lacunas no atendimento ao consumidor”.

Fonte: “Ir ao encontro de expectativas é premissa de CX da Kimberly-Clark (consumidormoderno.com.br)

 

Download