Mercado Livre apresenta sistema de robôs em sua operação logística no Brasil

Robôs e inteligência artificial impulsionam eficiência em centro de distribuição do Mercado Livre.

Mercado Livre, gigante do e-commerce na América Latina, apresenta uma revolução em sua logística no Brasil com a implementação de um sistema de robôs autônomos em seu centro de distribuição em Cajamar (SP). A tecnologia  “Shelves to Person” integra mais de 100 robôs móveis (AMR), capazes de processar até 20 mil itens por dia, otimizando a distribuição e movimentação de produtos.

A iniciativa pioneira visa aumentar a eficiência e agilidade no processamento de pedidos, reduzindo o tempo em até 20%. Os robôs, que podem levantar e mover 2.500 prateleiras diariamente, também otimizam o espaço de armazenamento, permitindo um aumento de 10% a 15% na capacidade do centro de distribuição.

Colaboração entre humanos e robôs do Mercado Livre

A tecnologia robótica atua em colaboração com a equipe humana, assumindo tarefas mais pesadas e repetitivas, como o transporte de prateleiras. Isso permite que os colaboradores se concentrem em atividades de maior valor agregado, como a seleção e o acondicionamento dos produtos.

A segurança da operação é garantida por dispositivos de identificação de produtos, sensores de proximidade, cortinas de luz e avisos sonoros, que protegem tanto os colaboradores quanto os robôs.

Investimento em inovação e expansão

A implementação dos robôs faz parte do investimento de R$ 23 bilhões que o Mercado Livre planeja realizar no Brasil em 2024. Além da inovação tecnológica, a empresa também está expandindo seu quadro de funcionários, com a previsão de contratar 11 mil novos colaboradores até o final do ano.

A expectativa é que até o final de 2024, outros 234 robôs sejam integrados à operação em Cajamar, com a capacidade de processar até 80 mil pedidos por dia. O sucesso do projeto no Brasil poderá levar à expansão da tecnologia para outros países onde a empresa opera.

Fonte: “Mercado Livre apresenta sistema de robôs em sua operação logística no Brasil (mundoconectado.com.br)

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Inteligência Artificial se consolida na logística brasileira

Ferramentas de IA têm revolucionado o dia a dia dos serviços logísticos, potencializando todo processo.

A inteligência artificial (IA) está revolucionando o setor logístico no Brasil, trazendo uma nova era de eficiência e precisão. O investimento em IA no setor tem crescido exponencialmente, com um aumento de 46% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 1,9 bilhão em 2023 e com projeções de alcançar US$ 5,5 bilhões até 2027, segundo o relatório “The State of AI in Logistics 2023”, da consultoria McKinsey & Company.

Na logística, a inteligência artificial é empregada de diversas maneiras significativas. A otimização de rotas de transporte é uma aplicação vital, pois ajuda a reduzir o tempo de entrega e os custos com combustível. Já a previsão de demanda e serviços aprimora o planejamento de estoques e as operações logísticas, permitindo uma gestão mais eficaz dos recursos.

A automação de tarefas, como a separação de pedidos e a localização de produtos, também é uma área chave, pois aumenta a eficiência dos processos logísticos. Por fim, o rastreamento de veículos é fundamental para otimizar a gestão de ativos, garantindo que os recursos sejam utilizados da melhor forma possível

Um exemplo deste tipo de tecnologia que tem sido utilizada é o GPS Vista, uma ferramenta desenvolvida pelo Grupo GPS. A plataforma oferece acompanhamento em tempo real e análises estratégicas, exemplificando o potencial da IA para melhorar a gestão operacional.

André Romero, diretor de marketing do Grupo GPS, destaca o impacto da IA no mercado: “A IA transcendeu o status de tendência para se tornar uma necessidade no mercado atual. O GPS Vista, por exemplo, ilustra como a tecnologia está capacitando empresas a transformar dados em decisões inteligentes, gerando resultados tangíveis e vantagem competitiva.”

A implementação da inteligência artificial no setor logístico do Brasil é um fenômeno em curso. O uso dessa tecnologia está relacionado a diversas funções dentro das operações. As ferramentas de IA são aplicadas com o objetivo de contribuir para a potencialização e aperfeiçoamento dos processos logísticos, afetando a maneira como as atividades são conduzidas no setor.

“À medida que o setor logístico brasileiro continua a abraçar a IA, verifica-se a transformação contínua que não apenas atende às necessidades atuais, mas também pavimenta o caminho para um futuro mais dinâmico e resiliente. O compromisso com a inovação e a adaptação às novas tecnologias será crucial para as empresas que desejam prosperar na era digital emergente”, finaliza Romero.

Fonte: Inteligência Artificial se consolida na logística brasileira (terra.com.br)

 

 

Pinterest e VTEX se unem para ampliar presença de clientes no social commerce

O Pinterest e a VTEX anunciaram uma parceria na América Latina para ajudar os clientes a ampliar a presença no comércio local e conectar com mais consumidores. A colaboração permite que mais de 2 mil clientes globais da VTEX integrem os seus catálogos de produtos, criem pins e realizem campanhas de vendas no Pinterest.

“Com mais de meio bilhão de usuários ativos por mês, o Pinterest tem apresentado produtos mais relevantes, que nossos usuários adoram, na plataforma. Nossa parceria com a VTEX é mais uma forma de grandes marcas e clientes locais se conectarem com nossos usuários que estão buscando um lugar positivo e inspirador para suas compras online”, afirma Matt Hogle, vice-presidente de organização global de vendas do Pinterest.

“Com nossa mais recente parceria de comércio social com o Pinterest, a VTEX desempenha um papel fundamental na tradução da inspiração que os consumidores descobrem em sua plataforma em conexões reais de compras para muitas das marcas mais populares do mundo. Essa colaboração promoverá muitas interações valiosas, que impulsionarão o crescimento orgânico e fomentarão uma comunidade vibrante à medida que continuamos a oferecer a melhor experiência de comércio unificado”, explica Santiago Naranjo, CRO da VTEX.

Clientes da VTEX, como Whirlpool, Blaisten e Easy, estão entre os primeiros a testar a

Fonte: https://propmark.com.br/pinterest-e-vtex-se-unem-para-ampliar-presenca-de-clientes-no-social-commerce/

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Imposto sobre compras estrangeiras até US$ 50 pode entrar em vigor em julho

A chamada “taxa das blusinhas”, como ficou conhecida a volta do Imposto de Importação sobre compras estrangeiras até US$ 50, pode entrar em vigor já no mês de julho se a Câmara dos Deputados aprovar a proposta na semana que vem e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionar a lei. Nesta sexta (7), o limite chega a R$ 263 segundo a cotação do dia.

Isso porque, de acordo com os especialistas da Warren Investimentos, a Constituição livra o tributo da chamada “noventena”, que é o período de anterioridade para um imposto entrar em vigor após a promulgação da lei.

A taxação das compras online estrangeiras de até US$ 50 foi aprovada nesta semana pelo Senado após passar pela Câmara dos Deputados, em uma negociação apertada entre o presidente Lula e Arthur Lira (PP-AL).

Ficou definida uma alíquota de 20% sobre cada compra, além dos 17% de ICMS dos estados, cobrados cumulativamente. Com o novo imposto, especialistas calculam que o governo deve arrecadar R$ 1,3 bilhão ainda em 2024 e chegando a R$ 2,7 bilhões ao ano.

A medida, no entanto, não foi bem recebida pelas varejistas estrangeiras. A Shein, que chegou a negociar com o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, nacionalizar parte da produção e apoiou o Remessa Conforme, classificou a taxação como “retrocesso”.

“Com o fim da isenção, a carga tributária que recairá sob o consumidor final, passará a ser de 44,5%, o que com a isenção se mantinha em torno de 20,82% devido à cobrança do ICMS, no valor de 17%. Ou seja, um vestido que o consumidor da SHEIN comprava no site por R$ 81,99 (com ICMS de 17% incluso), agora custará mais de 98 reais com a nova carga tributária, formada pelo imposto de importação de 20% mais o ICMS de 17%”, disse a Shein em nota à Gazeta do Povo.

Fonte: “https://www.gazetadopovo.com.br/economia/taxa-blusinhas-saiba-quando-comeca-imposto-us-50/#:~:text=Imposto%20sobre%20compras%20estrangeiras%20at%C3%A9,entrar%20em%20vigor%20em%20julho”

 

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Do armazenamento à última milha da entrega: a logística do comércio eletrônico no Brasil

Nas principais metrópoles brasileiras, é possível hoje com apenas um clique adquirir uma mercadoria pela internet e recebê-la em casa em poucas horas. O que pode parecer uma simples transação comercial possibilitada pelo desenvolvimento das tecnologias de informação, na verdade, esconde uma complexa cadeia logística cuidadosamente desenhada para que o produto chegue o mais rápido possível às mãos do consumidor. Antes de poderem ser efetivamente consumidas, as mercadorias comercializadas on-line passam por diversas instalações logísticas, distribuídas de maneira estratégica pelo território, e pelas mãos de vários trabalhadores.

Embora já estivesse em curso há alguns anos, a estruturação das cadeias logísticas das principais empresas do comércio eletrônico sofreu um grande impulso a partir da pandemia da Covid-19. De acordo com dados do Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor bruto de vendas do varejo eletrônico brasileiro em 2022 foi mais de três vezes maior que em 2019. O salto no consumo de bens através da Internet acelerou os investimentos das principais varejistas eletrônicas no país em suas infraestruturas logísticas. Desde 2020, a norte-americana Amazon e a argentina Mercado Livre, duas das maiores empresas que atuam exclusivamente on-line no Brasil, quadruplicaram o número de centros de distribuição instalados no país.

Investimentos na distribuição não são propriamente uma novidade na história do capitalismo: faz parte da lógica inerente da acumulação a busca pela redução do tempo de rotação do capital. É só na segunda metade do século XX, contudo, que a logística emerge como uma ciência gerencial específica que faz parte do arsenal da grande empresa capitalista no seu impulso maximizador de lucros. O comércio eletrônico, por sua vez, aparece como o mais recente desenvolvimento logístico, no qual a entrega torna-se um produto em si e o tempo de entrega uma das principais bases de competição. Na busca por maior controle dos prazos dos fretes, as grandes varejistas eletrônicas têm se comportado cada vez mais como prestadoras de serviços logísticos para outros vendedores.

A infraestrutura logística do varejo eletrônico se diferencia da logística do varejo tradicional na medida em que ela exige maior capilaridade das estruturas de distribuição, de forma a garantir maior proximidade com os consumidores. Neste sentido, ela se organiza em duas camadas principais: a das estruturas de armazenamento e a daquelas relacionadas à chamada última milha da entrega, isto é, o último percurso da mercadoria até o seu local de consumo. A camada do armazenamento é formada por centros de distribuição, onde são armazenadas tanto mercadorias próprias quanto mercadorias de terceiros, através dos programas de fulfillment, em que as plataformas se responsabilizam por todas as etapas de distribuição para seus vendedores parceiros. Já a última milha da entrega é formada por uma miríada de instalações menores, sobretudo as chamadas bases de última milha, que funcionam como centros de triagem e baldeação entre os centros de distribuição e os domicílios dos consumidores.

Os centros de distribuição são estruturas de grandes dimensões – podendo chegar a 100 mil metros quadrados – que em geral se localizam nas periferias das grandes metrópoles. Na busca por economias de aglomeração e pela redução de seus ativos imobiliários, as varejistas tendem a localizar seus centros logísticos em grandes condomínios logísticos, alugando módulos ou galpões inteiros (muitas vezes construídos para atender as demandas da empresa) e compartilhando a infraestrutura com outras empresas. O Estado também influencia a localização dos centros de distribuição, tanto através de apoio institucional de governos estaduais, quanto através da concessão de regimes tributários especiais, na busca pela atração dos investimentos logísticos. Alguns municípios vêm se destacando como polos do comércio eletrônico brasileiro, como são os casos de Cajamar-SP, na Região Metropolitana de São Paulo, conhecido como “a Faria Lima dos galpões”, e de Extrema-MG, município localizado a 100 quilômetros da RMSP, mas submetido ao regime tributário de Minas Gerais.

As bases de última milha, por sua vez, são formadas por galpões menores – de até 10 mil metros quadrados –, que se diluem na rede urbana brasileira e no tecido metropolitano. Por serem apenas plataformas de baldeação, nas quais as mercadorias não são armazenadas, elas tendem a se localizar o mais próximo possível dos consumidores, de forma a garantir entregas mais rápidas. Em geral, é a partir destas instalações que os entregadores coletam as encomendas diárias e de onde partem para as rotas de entrega. Elas podem se localizar também em condomínios logísticos menores, em áreas tradicionais de carga das grandes metrópoles ou até mesmo em pequenos galpões localizados em áreas comerciais e residenciais, a depender do tamanho da empresa operadora. O Mercado Livre já possui mais de 100 bases de última milha no Brasil (que a empresa chama de Service Centers), das quais mais da metade estão localizadas em cidades médias.

Na escala metropolitana, a infraestrutura logística do comércio eletrônico é marcada pelo par dialético concentração/desconcentração. Por um lado, as estruturas de armazenamento buscam localizações mais afastadas do centro das metrópoles, onde há maior oferta de terrenos, mas se aglomeram em grandes condomínios ao longo dos principais eixos viários. Por outro, os centros logísticos da última milha buscam o interior da metrópole, de onde as encomendas podem chegar mais rápido aos seus destinos em veículos leves, mas se distribuem de maneira difusa no tecido urbano, dividindo a cidade em zonas de entrega. Esse padrão é especialmente visível na Região Metropolitana de São Paulo.

Destaca-se que, na última milha da entrega, prevalecem tanto relações de parceria, através da contratação de transportadoras especializadas, quanto relações de competição, uma vez que as varejistas eletrônicas vêm desenvolvendo logísticas próprias de entrega. Estas, por sua vez, são eminentemente formadas pela subcontratação de pequenas transportadoras exclusivas (como o programa Delivery Service Partners, da Amazon), e cada vez mais pela mobilização de multidões de trabalhadores autônomos, sob o gerenciamento de plataformas e algoritmos, como o aplicativo Mercado Envios Extra e a plataforma Loggi, contribuindo para os processos de uberização e informalização do trabalho.

O sucesso de grandes empresas estrangeiras do comércio eletrônico pode ser atribuído em parte pela construção de uma robusta infraestrutura própria de distribuição. Por outro lado, essa infraestrutura encontra no território nacional, sobretudo no estado de São Paulo – maior centro de consumo e de comando sobre as atividades do comércio eletrônico – as condições de fluidez territorial que permitem a operacionalização das entregas através de seus fixos, externalizando os custos de circulação. Além disso, também contribuem para esse sucesso a capilarização crescente dos dispositivos eletrônicos móveis nos últimos anos e um mercado de trabalho desestruturado, estabelecendo as bases para a mobilização do trabalho sob demanda. Embora o impulso causado pela pandemia tenha arrefecido, o comércio eletrônico tende a se estabelecer como um elemento sistêmico do varejo nacional, com uma intensificação das tendências observadas nos últimos anos.

Fonte: https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/do-armazenamento-a-ultima-milha-da-entrega-a-logistica-do-comercio-eletronico-no-brasil/

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Congresso Digitalização do Varejo 2024: comércio vai crescer, mas lojas físicas e virtuais devem trabalhar juntas

Com mais um tema do momento, o Congresso Digitalização do Varejo 2024 convida ao palco Felipe Dellacqua, CMSO da Infracommerce, Alessandro Gil, vice presidente da Wake, Rodrigo Nasser, founding partner, itu partners & aster capital e Alejandro Vázquez, co-fundador e presidente da Nuvemshop, para debateram sobre o famigerado papel da loja física em tempos digitais.

Apesar das aparentes diferenças, as lojas digitais e as lojas físicas possuem um ponto em comum, segundo Dellacqua, a comodidade. Ao trazer tecnologia para o varejo físico, há uma busca de contemplar as facilidades das compras nos ambientes virtuais. Implementar novas comunicações e inovações é uma maneira de incrementar a experiência do consumidor.

Um exemplo é o WhatsApp. A facilidade de comunicação, com lojas, amigos e até mesmo para o trabalho, é uma das novas necessidades que os consumidores têm, não é possível mais construir um canal de comunicação com os clientes sem considerar uma das ferramentas mais utilizadas por eles.

A loja física, dentro de um shopping por exemplo, precisa considerar a ociosidade do usuário – que poderia estar em contato com amigos, familiares e outras lojas no Whatsapp –, mas está presente naquele ambiente e pode acabar comprando por causalidade.

Para o presidente da Nuvemshop, mesmo dentro das plataformas digitais, é importante manter o contato 1 a 1. “Precisamos garantir o vendedor dentro da ferramenta, pois os consumidores buscam por conversas humanas”. Além disso, as lojas físicas juntamente com o e-commerce constroem uma experiência única e mais poderosa para o usuário.

Entretanto, é necessário estar atento a intersecção de ambos os canais. “Ainda temos uma questão de processos. O WhatsApp é um canal de comunicação, mas é importante conectar a loja física ao e-commerce, juntando os vendedores e as informações dos consumidores em um único local”, resume o executivo.

Já Gil, apresenta uma nova perspectiva para a construção das relações entre marca e consumidor. Ao invés de investir na mentalidade de customer centric é preciso adotar o people centric, que tamém leva em consideração os vendedores. “No final, é gente vendendo produtos para gente”.

Retail Media é o futuro do e-commerce ou das lojas físicas?

De acordo com o presidente da Wake, a venda de publicidade é uma maneira de trabalhar com maiores margens para o varejo – que sempre precisa operar sob custos apertados. Apesar das expectativas positivas, Alessandro ressalta que as empresas, para melhor utilização das estratégias de mídia, precisam investir em compreender profundamente sua audiência.

Felipe ainda complementa: “cada vez mais a mídia está cara, o custo do clique cresce mais do que a inflação, então, conhecer a audiência traz maior receita e mais profundidade sobre os comportamentos do consumidor e sobre as demandas que ele cliente tem”.

Live commerce

O investimento no live commerce aparece como uma tendência para muitas marcas. Cada um dos executivos traz uma visão diferente sobre o palpel dessa nova maneira de vender. De maneira geral, esta nova ferramenta possbilida que as empresas direcionam um maior holofote para as lojas físicas por meio das plataformas digitais.

Vázquez detalha que as marcas que oferem a opção de pick-up in store estão criando novas experiências para os consumidores. Segundo o executivo, quando um cliente vai buscar um produto na loja física e entra em contato com o vendedor, este tem a capacidade de aumentar o life time value daquele consumidor.

“As lojas poderiam oferecer outros produtos por conveniência e, hoje em dia, isso é uma grande oportunidade para as empresas se diferenciarem”, resume o presidente da Nuvemshop.

Gil ainda complementa dizendo que é necessário a “individualização da experiência de cada loja”.

O CMSO da Infracommerce ainda aproveita e detalha a importância da localização durante o live commerce. “A praça, promoção e o preço estão segmentados no live commerce; você está dentro de um canal que o cliente já está e consegue apontar geograficamente aonde esse produto está”.

O papel do pix

Muitos e-commerces e lojas físicas foram transformados pelo papel do pix nos metódos de pagamento. Alejandro explica que “em termos de experiência melhorou muito e no mundo físico isso é implementado de uma maneira muito simples”.

Porém, para Dellacqua, o pix enquanto experiência ainda não está no nível adequado. Em termos de rentabilidade foi uma verdadeira sensação, porém, como experiência ele ainda se baseia em um antigo formato de débito.

“Há uma revolução muito grande para se tornar uma experiência dominante. Ainda existe a necessidade de introduzir o parcelamento ou crédito, há o atrito da experiência e a funcionalidade do pix offline”.

Conselhos para um futuro próximo

Para fechar o painel, o conselho que fica é o investimento em tecnologia. Gil afirma que a recorrência é o novo ouro para os varejistas e as novas funcionalidades precisam acompanhar esse demanda do varejo.

Alessandro aconselha: “não fiquem com medo da tecnologia”.

E finalizando, Alejandro explica que “o online vai continuar crescendo, mas isso não significa que o físico está morrendo; o varejo vai continuar crescendo, ambos se complementam. Em primeiro lugar, olhem para os clientes e quem vai ser o consumidor do futuro, usem as tecnologias para ajudar a compreender o cliente”.

Fonte: “Congresso Digitalização do Varejo 2024: comércio vai crescer, mas lojas físicas e virtuais devem trabalhar juntas – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

DHL investe R$ 500 milhões em solução de transporte aéreo doméstico

Em parceria com a Levu, projeto contempla quatro aeronaves, com a primeira entrando em operação neste mês; proposta inicial é fazer ligação aérea expressa entre Campinas, Recife, Belém e Manaus

A DHL Supply Chain anunciou parceria com a Levu Air Cargo, companhia aérea cargueira brasileira, para lançar no país uma solução de transporte aéreo doméstico para carga. O projeto, que receberá um investimento de € 90,5 milhões — aproximadamente R$ 509 milhões, em conversão direta —, contempla quatro aeronaves cargueiras, sendo que a primeira entra em operação em maio de 2024.

Inicialmente, os voos farão a rota diária Viracopos–Manaus e Viracopos–Recife com três saídas por semana. Segundo a DHL, o projeto envolveu a abertura ou ampliação de filiais nas cidades atendidas e gerou 200 empregos diretos e cerca de 500 indiretos.

De acordo com a companhia, os parceiros vão dividir a capacidade de cada voo, com prioridade de ocupação em caso de vacância. Essa rota será utilizada também pelas outras unidades de negócio do grupo DHL no Brasil, a DHL Global Forwarding e DHL Express, que terão como parceiro doméstico as linhas Levu/DHL SupplyChain para conectar as remessas internacionais transportadas por elas, facilitando processos de importação e exportação. A Polar, outra empresa do Grupo DHL, será parceria para os processos de conexão rodoviária com as DTAs (Declaração de Trânsito Aduaneiro) e DIs (Declaração de Importação).

“Este projeto reúne três aspectos fundamentais de uma operação logística sólida e eficiente: especialização dos parceiros, capacidade operacional e garantia do nível do serviço, além de boa frequência e possibilidade de conexões para outras cidades e países. Com isso, queremos que mais e mais empresas acessem os benefícios já conhecidos do modal aéreo, ainda mais levando em consideração as dimensões continentais do Brasil”, afirmou o vice-presidente de Transportes da DHL Supply Chain, Solon Barrios,

Já para o CEO da Levu Air Cargo, Rodrigo Pacheco, as projeções de crescimento do mercado de carga aérea no Brasil foram decisivas para a implementação da Levu Air Cargo. “Com rotas domésticas diárias e terminais em cidades estratégicas, a Levu Air Cargo realizará toda a cadeia logística de mercadorias de alto valor agregado e life sciences”, pontuou.

De acordo com Rodrigo Pacheco, a empresa tem o foco na construção de soluções logísticas específicas para atender a demanda dos clientes, garantindo o transporte seguro e eficiente das cargas de ponta a ponta.

“Também iremos ter a solução para ULDs com controle de temperatura (contêineres aéreos projetados que tornam o carregamento e o descarregamento fáceis e rápidos). Seremos a primeira companhia aérea de carga nacional a ter esta solução para transporte de cargas life science, sem risco de alteração da temperatura das cargas. Com isso traremos eficiência a um nível de SLA para atingir os mais altos padrões de excelência na prestação dos serviços aos clientes”, disse o executivo.

Serão quatro aeronaves Airbus, sendo dois A330-300P2F (passenger to freighter) com capacidade de 59 tons e dois A321-200PCF P2F com capacidade de 27 tons. Os parceiros projetam transportar até 4 mil toneladas por mês no primeiro ano de operação, podendo chegar a 10 mil toneladas até o final de 2025. Os principais mercados alvo são os mercados farmacêutico, eletroeletrônicos, automotivo e perecíveis.

Fonte: “DHL investe R$ 500 milhões em solução de transporte aéreo (mundologistica.com.br)

 

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A era da entrega rápida

Empresas investem em inovações tecnológicas e parcerias logísticas para atender às expectativas do consumidor por entregas mais rápidas e eficientes

Impulsionada pela mudança de comportamento e expectativas do consumidor, que busca cada vez mais eficiência e rapidez, a logística desempenha um papel fundamental na experiência do cliente, fortalecendo não apenas o elo comercial, mas também a confiança com a marca.  

O crescimento do e-commerce, que representa cerca de 10% das vendas totais do varejo, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), trouxe novos desafios logísticos. As opções de entrega no mesmo dia, por exemplo, exigem uma gestão eficiente de estoques e pedidos, além da integração eficaz entre lojas físicas e digitais.  

“A integração entre lojas físicas e digitais precisa ser um ponto focal para o sucesso das operações. Maximizar a utilização de instalações físicas, como centros logísticos, e reduzir custos em diversas etapas, por exemplo, permitem uma jornada de compra cada vez mais personalizada ao consumidor, viabilizando o aumento de performance e a conversão”, afirma Rafaela Rezende, general manager da Vtex no Brasil.  

Para reduzir seu tempo de entrega para até um dia útil em mais de 200 cidades, e em dois dias para mais de mil municípios, a Amazon Brasil investiu na ampliação de suas operações no País: em 2019, a empresa tinha apenas um centro de distribuição e hoje conta com 10. Também foram incorporadas 48 estações de entrega às 14 existentes em 2022.    

“Sabemos o quanto os clientes desejam ter seus pacotes em mãos de forma rápida e como fazemos o processo, desde o primeiro clique no site até o destino, é importante para a comodidade e satisfação das pessoas que compram conosco e confiam na Amazon”, afirma Márcio Neves, líder de Transportes da Amazon Brasil.  

Para ampliar suas capacidades operacionais e garantir mais eficiência e escala a suas operações logísticas, a DHL Supply Chain planeja investir 165 milhões de euros no Brasil até 2028. Esse movimento faz parte de um programa de investimentos regional na América Latina, que somará 500 milhões de euros, e visa reforçar questões-chave como a descarbonização da frota, o desenvolvimento dos ativos imobiliários e centros de armazenamento, novas tecnologias e soluções de automação.  

“O varejo e o e-commerce são áreas foco para a DHL Supply Chain no Brasil e na região, seja pela elevada demanda logística, seja pela grande transformação que vem passando, com as entregas ficando cada vez mais pulverizadas. Vamos ampliar a oferta de espaços de armazenagem localizados em pontos estratégicos, com estruturas e tecnologias de ponta na logística, o que tratará mais opções ao varejo e potencial de ganho de eficiência”, afirma Gabriela Guimarães, VP de Operações de Varejo e E-commerce da DHL Supply Chain.  

Desafios logísticos  

A diversidade geográfica do Brasil, com áreas urbanas densamente povoadas e regiões remotas e terrenos variados, cria complexidades significativas para o transporte e a entrega de mercadorias.  

Etapa final da cadeia logística, na qual os produtos são transportados do ponto de distribuição ou armazém até o endereço do comprador, o last mile é um dos principais desafios dos varejistas, principalmente nos grandes centros urbanos, com o trânsito congestionado e as restrições de circulação para determinados tipos de veículos. Somam-se a isso as mudanças climáticas cada vez mais evidentes, como enchentes repentinas e quedas de árvores, que podem impactar várias entregas em uma única região, comprometendo os prazos e a confiança dos consumidores.  

Para enfrentar esses desafios, o setor logístico adotou diversas inovações tecnológicas, como a rastreabilidade em tempo real e algoritmos de Inteligência Artificial na gestão de estoques, equilibrando a oferta e demanda, e determinando a localização ideal para os produtos.  

“Para as entregas B2C, as rotas saem com diversas entregas para uma determinada região. Caso ocorra alguma mudança climática que cause alagamento ou queda de árvores, possivelmente diversas entregas serão impactadas e clientes terão o prazo de entrega comprometido”, afirma Aline Genaro, head comercial de Logística da Infracommerce, empresa responsável pela estrutura, gestão e operação de e-commerce de grandes marcas da indústria e do varejo no Brasil. 

Diante desse contexto, a Loggi, plataforma tecnológica dedicada à logística, investe em ferramentas de gestão e controle, que fornecem informações desde o momento em que o pacote ou encomenda é colocado dentro de um veículo de coleta, nos centros de distribuição, até a etapa final. “Entendemos que a transparência nas informações é um fator importante, tanto para mostrar a qualidade do nosso serviço, quanto para estabelecer um canal de comunicação direto com nossos varejistas em relação a eventuais imprevistos. Isso é válido nas 4.200 cidades atendidas pela Loggi, o que representa 92% do PIB”, afirma Alex Félix, COO da Loggi.  

A Eu Entrego, logtech que conecta varejistas a uma rede de entregadores autônomos, desenvolveu uma plataforma que funciona por meio de geolocalização inteligente e permite a roteirização otimizada baseada em machine learning, com monitoramento em tempo real do entregador e a sincronização da coleta, com comprovante de entrega e de pagamento. 

“Desenvolvemos uma plataforma robusta e intuitiva que permite uma gestão de entregas mais eficiente. Esta plataforma utiliza algoritmos avançados para otimizar rotas, garantindo que as entregas sejam realizadas da maneira mais rápida e econômica possível”, afirma Vinicius Pessin, CEO da Eu Entrego.  

A DHL também utiliza plataformas de monitoramento a distância em redundância, segurança patrimonial e atenção via imagem das condições do motorista. 

  • Reinventando processos 

 Além das inovações tecnológicas, quando se fala em logística os varejistas também estão repensando seus processos internos. Segundo Rodrigo Catani, diretor e head de Entregas na Gouvêa Consulting, uma estratégia que tem sido utilizada para agilizar as entregas é transformar algumas lojas em mini hubs logísticos, mesmo em modelos baseados em franquias. “Isso permite uma distribuição mais eficiente dos produtos, reduzindo a distância entre o armazenamento e o ponto de entrega final”, diz.  

A implementação de sistemas de gerenciamento de pedidos, como o Order Management System (OMS), é apontada por Catani como uma ferramenta crucial. O OMS atua como um orquestrador, direcionando os pedidos por toda a rede de varejo, otimizando a localização dos produtos e seguindo as regras de negócios estabelecidas.  

Entre as inovações recentes implementadas pela Infracommerce, está o Delivery Hub, um sistema para leilão de fretes que reúne um pool de transportadoras para que o consumidor faça sua escolha levando em consideração prazo de entrega ou preço.  “É muito importante deixar na mão do consumidor a decisão sobre o frete: se ele quer pagar um valor mais alto para receber mais rápido ou escolher um custo menor e demorar mais para receber. Cada tipo de compra tem uma necessidade diferente”, afirma Aline Genaro, head comercial de Logística da Infracommerce. 

  • Parcerias para ampliar o alcance

A Amazon tem apostado em parcerias logísticas para cobrir e oferecer o serviço de entrega por todo o País, com a utilização de motos, aviões, bicicletas e outros meios de transporte. Entre as parcerias estratégicas está a Azul Linhas Aéreas, que desde novembro de 2022 ajudou no transporte de 2,5 milhões de produtos. 

A iniciativa teve início em Manaus (Amazonas), Belém (Pará) e Macapá (Amapá) e, em julho de 2023, passou a atender Porto Alegre (Rio Grande do Sul), com entregas rápidas. Em novembro, a parceria passou a cobrir a região Centro-Oeste, com rotas para Brasília (DF) e Goiânia (GO), além de Norte e Nordeste, contemplando as cidades de Recife (Pernambuco), Salvador (Bahia), João Pessoa (Paraíba), Juazeiro do Norte (Ceará), Boa Vista (Roraima), Porto Velho (Rondônia), Rio Branco (Acre) e Palmas (Tocantins). 

Outra parceria é com a Favela Llog, empresa logística especializada em entregas e distribuição de produtos em favelas e periferias, para atender consumidores de comunidades, independentemente de sua localização geográfica. “Neste ano tivemos uma expansão deste projeto e começamos a atender mais seis regiões, como Capão Redondo, Aricanduva, Brasilândia, Grajaú, Heliópolis e Carapicuíba (SP), com a rapidez e a eficiência das demais localidades”, afirma Márcio Neves, líder de Transportes da Amazon Brasil. 

Recentemente, a Loggi fechou parceria com os Correios para ampliar seu alcance e chegar a 100% dos municípios brasileiros. O serviço oferece a qualquer usuário a oportunidade de enviar pacotes usando a malha dos Correios, pagando fretes de até 45% menor do que pagariam na “tarifa balcão”. “Com este novo serviço, o usuário aproveita toda a infraestrutura e abrangência dos Correios, uma das empresas mais tradicionais e conhecidas do Brasil, com a simplicidade e economia de um processo integrado e gerenciado pela Loggi”, afirma Alex Félix, COO da Loggi. 

Acompanhamento do pedido

O acompanhamento do pedido em tempo real é um recurso valioso para otimizar a eficiência operacional. Ao monitorar cada etapa do processo, os varejistas podem identificar possíveis gargalos, aprimorar a gestão de estoque e ajustar estratégias de envio para atender às demandas do mercado. 

“Quando pensamos em compras online e seus desdobramentos omnichannel, há muita ansiedade em toda essa jornada e, portanto, as empresas precisam monitorar tudo o que acontece com o pedido para proporcionar ao consumidor a visibilidade desejada. O tracking em cada etapa do processo e a comunicação proativa são fundamentais para atender às expectativas dos consumidores”, afirma Rodrigo Catani, diretor e head de Entregas na Gouvêa Consulting.  

A Inteligência Artificial (IA) tem desempenhado um importante papel na gestão de estoques, equilibrando a oferta e demanda, e determinando a localização ideal para os produtos. Na Amazon, a IA e o machine learning são utilizados desde o momento em que os pedidos saem dos CDs ou das estações de entrega. 

“Somos uma empresa em que a tecnologia e a inovação está presente em tudo o que fazemos. O uso de Inteligência Artificial em nossas operações, por exemplo, é muito importante e está presente desde a automatização do inventário, orientando a localização e armazenamento dos produtos em nossos centros de distribuição e estações de entrega, até o transporte de mercadorias, mapeando, otimizando e planejando as melhores rotas para nossas parceiras e parceiros de entrega, considerando até fatores como tempo e condições climáticas”, diz o líder de Transportes da Amazon Brasil. 

Na Eu Entrego, a IA analisa grandes quantidades de dados e identifica as rotas mais eficientes para entrega, considerando fatores como tráfego, condições climáticas, restrições de tempo e distâncias, otimizando as rotas em tempo real para garantir entregas rápidas e eficientes.  

“Nosso maior movimento diz respeito à Inteligência Artificial, que desempenha um papel crucial nas plataformas de tecnologia logística, transformando a maneira como as cadeias de suprimentos e logística operam”, diz Pessin.  

Com a Big Data, a logtech analisa as tendências de mercado, os padrões de entrega e as preferências dos consumidores para prever as demandas futuras e ajustar os serviços. 

Na Loggi, a Inteligência Artificial é aplicada para alcançar respostas mais rápidas e eficientes que otimizam os modelos operacionais. “Estamos incorporando novas inteligências, dentro dos nossos processos. Uma das tendências mais impactantes que estamos utilizando é a IA. Desde o momento da fundação da Loggi, sempre construímos algoritmos que ajudam a alimentar os nossos modelos de machine learning”, destaca o COO. 

Todos os cross dockings da empresa, que são os centros de consolidação e separação de carga ou encomendas, possuem algum tipo de automação, como sorters, equipamentos que permitem em alta escala produtiva efetuar a separação e roteirização de pacotes, e scanners para rápida leitura e separação de cada recebimento e embarque. Ao todo, são 10 cross dockings espalhados pelas principais capitais do País que abastecem as 4.200 cidades atendidas pela Loggi. 

Um dos principais investimentos em tecnologia feitos pela DHL é o RPA (Robotic Process Automation). Já são mais de 300 robôs RPA para automatizar atividades repetitivas de back office, como geração de notas. Outra inovação é a aplicação do RFID (Radio Frequency Identification), de identificação automática por sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente com dispositivos denominados etiquetas passivas.

A empresa também está testando a tecnologia AMR (Autonomous Mobile Robot), na qual um veículo utiliza sensores e processadores integrados para movimentação de materiais, de forma autônoma e sem a necessidade de guias físicos ou quaisquer outros marcadores. “Os AMRs são tão inteligentes que podem reconhecer e, ao mesmo tempo, desviar-se de pessoas e outros objetos. Em um armazém em Cabreúva (SP), estamos rodando com robôs que utilizam tecnologia para reduzir o deslocamento do colaborador, facilitar a movimentação de carga e principalmente aumentar a produtividade sem perder qualidade”, conta Gabriela. 

Catani destaca que a utilização de drones para entregas é outra frente tecnológica em ascensão, que, além da velocidade na entrega, reduz os custos associados ao tráfego e à logística tradicional. Porém, ainda é necessário enfrentar desafios regulatórios e de segurança para uma implementação em larga escala. 

  • Revolução verde 

Impulsionado pela crescente conscientização global sobre a importância da sustentabilidade e pelas pressões para cumprir metas relacionadas às pautas ESG, o setor de logística está passando por uma revolução verde, com as empresas líderes investindo significativamente em práticas sustentáveis para reduzir seu impacto ambiental.  

“Muitas empresas estão migrando suas frotas para veículos movidos a biocombustíveis ou veículos elétricos. Além disso, a grande questão é movimentar o produto o menos possível para reduzir a emissão de CO2 na atmosfera. Quanto mais o produto tiver que “andar” para chegar ao seu destino, maior será o seu impacto ambiental”, afirma Rodrigo Catani, diretor e head de Entregas na Gouvêa Consulting.  

Com o propósito de eliminar as emissões de carbono no transporte de mercadorias em cidades estratégicas até 2030, a Amazon tem investido em frota de veículos totalmente elétricos. “Nosso investimento inicial foi de US$ 10 milhões e faz parte do projeto Laneshift, que tem como estratégia substituir os veículos de carga rodoviários por alternativas elétricas, incluindo melhorias na infraestrutura de rotas nas cidades selecionadas”, afirma Márcio Neves, líder de Transportes da Amazon Brasil. No Brasil, o projeto vai começar no Rio de Janeiro e Curitiba; na Colômbia, em Bogotá e Medellín; no Equador, em Quito; no México, na Cidade do México; e na Índia, em Bengaluru, Delhi, Mumbai e Pune.  

Outra estratégia adotada pela varejista é a parceria com a To Do Green, na qual sete unidades de última milha permitem que os pacotes cheguem ao destino final de maneira rápida, eficiente e impactando menos o meio ambiente. “Estamos falando de 100% das entregas sendo realizadas com veículos elétricos, reforçando o modelo de economia circular com base na sustentabilidade”, destaca Neves. 

A DHL começou a investir em caminhões elétricos em 2021 e hoje conta com 80 veículos. Esse projeto, inclusive, ganhou destaque global, porque mais de 50% dos motoristas são mulheres. 

Em suas operações logísticas, a Infracommerce tem buscado a redução do consumo de embalagens, aproveitando o embrulho primário nos envios, o que resulta em uma diminuição significativa do uso de materiais. “Também investimos em parceiros que tenham política de sustentabilidade, como transportadoras que trabalham na redução de emissão de CO2”, afirma Aline Genaro, head comercial de Logística da Infracommerce.  

Catani reforça que algumas empresas têm investido em centros de distribuição mais modernos, com uma infraestrutura preparada para coletar e reutilizar água da chuva, usar fontes renováveis de energia, especialmente a solar. 

Fonte: “A era da entrega rápida – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

 

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Solistica investe R$ 18 milhões em nova frota de caminhões e na capacidade de distribuição

Solistica investe R$ 18 milhões em nova frota de caminhões e na capacidade de distribuição.

A Solistica anunciou o investimento de R$ 18 milhões na ampliação de frota de caminhões, expansão da capacidade de distribuição da empresa e em novas tecnologias. Segundo a companhia, a empresa espera expandir o portfólio de serviços e melhorar a eficiência operacional.

Em comunicado, empresa afirmou que o investimento acompanha a expansão do setor global de logística. Segundo estimativa da Transparency Market Research, o segmento deve alcançar US$ 15,2 bilhões até 2027 — cerca de R$ 76 bilhões de reais convertidos, em conversão direta. No Brasil, espera-se um crescimento de 56% até o fim deste ano, conforme o indicador de consumo MCC-ENET.

“A modernização e expansão de nossa frota são fundamentais para atendermos às demandas em constante evolução. Já tínhamos feito outro investimento no final do ano passado e entendemos que é essencial manter essa crescente para consolidar nossa posição de liderança no mercado. Nessa rodada, os novos veículos serão distribuídos nas filiais da Solistica em todo o Brasil, beneficiando diversos setores industriais”, afirmou o gerente geral de Frotas da empresa, Albert Barros.

Em novembro do ano passado, a Solistica investiu mais de R$ 20 milhões para ampliação de frota, capacidade de distribuição e em tecnologia. A empresa aplicou R$ 5 milhões na compra de novos caminhões, distribuídos em algumas filiais da empresa espalhadas pelo país.

Fonte: “Solistica investe R$ 18 milhões em nova frota de caminhões (mundologistica.com.br)

 

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Marketplace da Americanas lança evento com foco em conexão e proximidade

Oferecer experiências estratégicas para o negócio é um dos focos do marketplace da Americanas e paralelo a isso, a marca segue reforçando a proximidade com os parceiros que fazem parte da plataforma, sejam lojistas, embaixadores ou empresas parceiras que facilitam a operação de quem vende online.

Seguindo esse caminho, na última quarta-feira, dia 15/05, aconteceu o Acesso Americanas, um evento organizado pela Americanas e que trouxe insights e tendências de mercado, além de gerar oportunidades, estratégias e networking para os parceiros. O evento foi um sucesso e pode contar com o apoio de empresas, como o Tiny, Shopping de Preços, Baselinker, Universidade Marketplaces, Nubimetrics, Magis5 e Omnione.

Reunindo executivos da companhia, como Marco Zolet, Mayra Gianoni e Leonardo Coelho, e especialistas como Juliana Vital, da Nubimetrics, Daiane Codato, da Meta, Gleidys Salvanha, do Google, Viridiana Bertolini, da Globo, Rafaela Rezende, do VTEX e Edu Lyra, do Gerando Falcões, o evento foi uma oportunidade de criar conexão.

Com esse evento, o marketplace busca estar cada vez mais próximo dos seus parceiros, além de proporcionar experiências que conectam negócios com quem sabe como fazer acontecer e com quem quer dar o próximo passo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/marketplace-da-americanas-lanca-evento-com-foco-em-conexao-e-proximidade”

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