Marketplace 1P, 2P e 3P: uma análise estratégica de cada modelo de operação

Os marketplaces têm se tornado uma parte essencial do cenário de varejo, proporcionando uma plataforma conveniente para vendedores e compradores interagirem. No entanto, dentro do ecossistema dos marketplaces, existem diferentes modelos de operação que podem ter um impacto significativo nas dinâmicas de venda e na experiência do cliente.

Neste artigo, vamos explorar os modelos de marketplace 1P, 2P e 3P, destacando suas características distintas, vantagens e desafios.

1P: varejista para marketplace

No modelo de marketplace 1P, o varejista é o fornecedor direto do produto para a plataforma de marketplace. Nesse cenário, a plataforma é responsável pela venda e entrega do produto ao cliente final. Em outras palavras, o varejista terceiriza a operação de vendas e logística para o marketplace.

Vantagens (Modelo 1P)

. Escalabilidade: o varejista pode expandir sua presença e alcançar um público maior sem investir em infraestrutura adicional.

. Foco no produto: ao delegar a venda e a entrega ao marketplace, o varejista pode se concentrar em aspectos como desenvolvimento de produtos e estratégias de marketing.

. Acesso à tecnologia: o varejista pode se beneficiar da infraestrutura tecnológica do marketplace, incluindo sistemas de pagamento e gerenciamento de pedidos.

Desafios (Modelo 1P)

. Margens reduzidas: o varejista pode enfrentar margens menores devido às taxas cobradas pelo marketplace.

. Controle limitado: o varejista pode ter menos controle sobre a experiência do cliente, já que a plataforma assume a responsabilidade pela entrega e pelo atendimento ao cliente.

. Desafio de implementação de IA: implementar inteligência artificial para melhorar a personalização e a eficiência das operações pode ser desafiador devido à necessidade de integração com sistemas existentes e à compreensão adequada dos dados dos clientes.

2P: varejista com estrutura de entrega pelo marketplace

No modelo 2P, o varejista é responsável pela venda do produto, mas a plataforma de marketplace assume a responsabilidade pela estrutura de entrega. Isso significa que o varejista mantém o controle sobre a transação de vendas, enquanto o marketplace gerencia a logística de entrega.

Vantagens (Modelo 2P)

. Controle da experiência do cliente: o varejista pode manter um maior controle sobre a experiência do cliente, já que ele ainda está envolvido na venda direta.

. Amplo alcance: o varejista pode se beneficiar da ampla base de clientes do marketplace, sem comprometer sua autonomia nas vendas.

. Menos investimento em logística: ao terceirizar a logística para o marketplace, o varejista pode reduzir os custos associados ao armazenamento e transporte de produtos.

Desafios (Modelo 2P)

. Dependência da infraestrutura do marketplace: o varejista pode enfrentar desafios se a infraestrutura de entrega do marketplace não for confiável ou eficiente.

. Coordenação logística: a coordenação entre o varejista e o marketplace pode ser complicada, especialmente em termos de gerenciamento de estoque e processamento de pedidos.

. Desafio de implementação de IA: integrar inteligência artificial para otimizar a logística e a eficiência operacional pode ser complexo devido à necessidade de alinhamento entre os sistemas do varejista e os do marketplace.

3P: Varejista com controle total

No modelo 3P, o varejista é responsável por todo o processo de venda e entrega. Nesse cenário, o marketplace atua apenas como uma plataforma de vendas, fornecendo uma infraestrutura para que o varejista possa listar e comercializar seus produtos.

Vantagens (Modelo 3P)

. Controle total: o varejista mantém o controle total sobre a experiência do cliente, desde a listagem do produto até a entrega final.

. Maior flexibilidade: o varejista tem a liberdade de definir suas próprias políticas de preços, promoções e serviços adicionais.

. Relacionamento direto com o cliente: o varejista pode construir relacionamentos diretos com seus clientes, o que pode ser benéfico para a fidelização e o feedback do cliente.

Desafios (Modelo 3P)

. Custos de infraestrutura: o varejista precisa investir em sua própria infraestrutura de vendas e logística, o que pode ser financeiramente exigente.

. Menor alcance: o varejista pode enfrentar dificuldades para alcançar um amplo público sem o alcance e a visibilidade de um marketplace estabelecido.

. Desafio de implementação de IA: utilizar inteligência artificial para personalizar a experiência do cliente e aprimorar os processos de vendas podem ser desafiadores devido à necessidade de recursos técnicos e expertise para desenvolver e implementar soluções de IA eficazes.

Podemos concluir que cada modelo de marketplace apresenta suas próprias vantagens e desafios, e a escolha entre eles dependerá das prioridades e capacidades individuais do varejista.

Enquanto o modelo 1P oferece conveniência e escalabilidade, o modelo 3P proporciona controle total e relacionamento direto com o cliente. O modelo 2P pode ser uma opção intermediária, equilibrando a autonomia do varejista com a infraestrutura de entrega fornecida pelo marketplace.

Em última análise, entender esses modelos é essencial para os varejistas que desejam maximizar seu potencial de vendas em um ambiente de marketplace cada vez mais competitivo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/marketplace-1p-2p-e-3p-uma-analise-estrategica-de-cada-modelo-de-operacao”

 

Melhorando a margem do pedido sob a ótica de gestão de fretes no e-commerce

Com mais de 10 anos operando diversos segmentos, posso afirmar que a gestão eficiente na linha de fretes depende de 4 variáveis, e que impactam diretamente a margem do pedido.

A diferença entre a receita e o custo de frete, basicamente, está no fato de a receita frete ser o valor que a empresa cobra dos seus clientes pelo transporte do pedido (uma estratégia puramente comercial), enquanto o custo frete é valor pago aos transportadores para realizar a entrega desses produtos.

As 4 variáveis são:

Ticket médio

• Impacto na margem: um ticket médio mais baixo agride o % do custo frete na margem do pedido. Imagine comprar um produto de R$ 30,00 com custo frete de R$ 20,00 (67% de custo frete sobre o produto ou 40% do pedido). Um custo frete neste %, inviabiliza a operação. Em contrapartida, um ticket médio alto, permite ações de frete grátis ou subsidiados, que podem impulsionar as vendas sem agredir a margem do pedido. Ex: um pedido de TKM de R$ 800,00 com R$ 30,00 de custo frete (3,6%).

• Estratégias: encorajar compras maiores por meio de descontos progressivos ou oferecer frete grátis para compras acima de um valor, funciona para reduzir o impacto do frete na margem do pedido, deixando o custo frete praticamente estável com aumento do valor do pedido.

Peso cubado

• Impacto na margem: produtos maiores ou mais pesados custam mais para enviar. Combinar pedidos de tkm baixo com alta volumetria é o segredo do fracasso.

• Estratégias: otimizar a utilização do espaço nos veículos de entrega e reduzir os custos por unidade transportada (embalagem). Criar kits para recompor a volumetria entre produtos maiores/pesados com menores/leves, que na média trará aumento de tkm e redução no peso cubado.

Prazo de entrega

• Impacto na margem: entregas mais rápidas implicam custos maiores, mas pode gerar receita frete, já que os clientes estão dispostos a pagar para receber mais rápido (gráfico abaixo). Importante entender o perfil do seu cliente, se ele é mais sensível ou não a prazos de entregas mais rápido vs custo.

• Estratégias: oferecer várias opções de entrega, permitindo que os clientes escolham e paguem mais por entregas mais rápidas.

Distância

• Impacto na margem: quanto maior a distância, maiores os custos de transporte.

• Estratégias: avançar estoque e utilizar múltiplos centros de distribuição (pagando custo variável baseado em ocupação e movimentação) para reduzir a distância de entrega e adotar tarifas de frete baseadas na localização do cliente.

Incentive os clientes a optarem por métodos de envio mais lucrativos ou a aumentarem o carrinho para qualificar-se para frete grátis, melhorando a margem por pedido. Implementar estratégias orientadas por dados para otimizar essas variáveis pode transformar a gestão de fretes de um centro de custo em um motor de lucro e virar o jogo no seu negócio!

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/melhorando-a-margem-do-pedido-sob-a-otica-de-destao-de-fretes-no-e-commerce”

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Comércio registra queda de 3% na semana do Dia das Mães, revela Serasa Experian

Na cidade de São Paulo, o indicador revelou uma queda ainda maior: 4,7% na semana da data comemorativa.

O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian revelou que, na semana comemorativa do Dia das Mães, do dia 6 a 12 de maio deste ano, as vendas do varejo tiveram queda de 3% na comparação com o período correspondente em 2023, entre os dias 8 a 14 de maio.

Em comparação com 2023 (12 a 14 de maio), o recuo foi de 3,2% no final de semana do Dia das Mães (10 a 12 de maio). “Com a inadimplência ainda em alta, a prioridade dos consumidores é a reestruturação financeira para o pagamento e renegociação de dívidas, deixando as compras e presentes em segundo plano”, avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Na cidade de São Paulo, o indicador revelou uma queda ainda maior: 4,7% na semana da data, quando comparado ao mesmo período de 2023, e de -1,3% em relação ao final de semana (10/05 a 12/05/2024 contra 12/05 a 14/05/2023).

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio – Dia das Mães tem como base uma amostra das consultas realizadas no banco de dados da Serasa Experian. Foram consideradas as consultas realizadas no período de 6 a 12 de maio de 2024 e comparadas às do período de 08 a 14 de maio de 2023. Para o fim de semana, foram consideradas as consultas realizadas no período de 10 a 12 de maio de 2024 e comparadas às do período de 12 a 14 de maio de 2023.

Taxa de inadimplência e impacto nas vendas

A taxa de inadimplência (recursos livres) deve ficar entre 5,12% e 5,86%, com média estimada 5,49% para abril de 2024, o que implica uma redução de 0,05 p.p. em relação ao valor real de janeiro de 2024 (último valor divulgado) e um aumento de 0,08 p.p. em relação ao valor estimado para março de 2024. Os dados são de projeção elaborada pelo Ibevar-Fia Business School, publicados em maio deste ano.

Considerando-se o aumento de atrasos (recursos livres) observado, é razoável esperar uma taxa de inadimplência entre a média (5,49%) e o limite superior (5,86%) do intervalo estimado, para o mês de abril de 2024.

No período abril-junho de 2024 o varejo restrito deve crescer 2,1% e o ampliado, incluindo veículos e material de construção, um pouco mais 2,5%, é o que indica o estudo mensal realizado pelas instituições Ibevar-Fia Business School.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/05/2024/economia/comercio-registra-queda-de-3-na-semana-do-dia-das-maes-revela-serasa-experian/”

Com investimento de R$ 150 milhões, E-Log anuncia novo centro logístico em Pernambuco

O E-Log Condomínio Logístico está em construção na cidade de Jaboatão de Guararapes (16 km de Recife); segundo a empresa, a operação marca expansão do grupo no estado.

Com investimento estimado em R$ 150 milhões, a E-Log anunciou expansão da operação em Pernambuco. A empresa vai ingressar no segmento de armazenagem e logística com o lançamento do E-Log Condomínio Logístico. Atualmente está construindo a segunda etapa do empreendimento, localizado estrategicamente às margens da BR-101, no município de Jaboatão dos Guararapes (16 km de Recife).

Segundo a companhia, a previsão de abertura é para o primeiro trimestre deste ano e a expectativa é iniciar com ocupação superior a 80%.

Estendendo-se por uma área total de 90 mil m², o condomínio será inaugurado com galpões divididos em 14 módulos, projetados para serem flexíveis em tamanho, permitindo uma adaptação personalizada às necessidades de cada empresa que se estabeleça no local. As instalações serão equipadas para suportar operações de armazenagem, manuseio e distribuição.

“A decisão de investir na construção de um condomínio logístico foi impulsionada por um cenário dinâmico e em constante transformação nos setores de comércio e distribuição. Este movimento é alimentado pela demanda crescente dos consumidores por entregas que sejam não apenas rápidas, mas também eficientes”, disse José Roberto, presidente da E-Log.

De acordo com a empresa, o condomínio oferecerá sistema tecnológico para suporte logístico, geradores de energia, estacionamento amplo e uma infraestrutura de segurança — incluindo monitoramento contínuo, entradas blindadas e controles de acesso rigorosos e constantemente atualizados.

De acordo com José Roberto, o E-Log Condomínio Logístico se destaca pela capacidade de acolher negócios de variados tamanhos, que atuam em áreas como e-commerce, distribuição de alimentos não perecíveis, vestuário, produtos industriais e eletrônicos, entre outros setores da economia.

Segundo o executivo, a escolha do município de Jaboatão foi estratégica, levando em conta o rápido acesso às principais vias e rotas de transporte. “A localização estratégica resultará na diminuição dos prazos de entrega, otimização de tempo e redução de custos logísticos, gerando maior satisfação dos clientes e uma vantagem competitiva significativa no mercado”, comentou.

PÁTIO DE TRIAGEM

O E-Log Pátio de Triagem é responsável pela intermediação na gestão do acesso de caminhões a zona primária do Porto de Suape, sejam eles para carga ou descarga. Primordial para o controle e a regularização do tráfego de veículos de carga.

Criada em 2020 e localizada no Cabo de Santo Agostinho, e da Federal Energia, atua há 23 anos na distribuição de diesel, etanol, gasolina, energia elétrica e gás natural veicular. Hoje, ela possui filiais em 12 estados, somando as regiões do Nordeste e Sudeste, Centro-Oeste, com faturamento anual superior a R$ 4 bilhões.

O Pátio ocupa uma área de 94 mil metros quadrados e recebe diariamente cerca de 750 veículos, incluindo trucks, carretas, bi-trens e rodotrens. Desde sua inauguração, o empreendimento tem se dedicado à constante melhoria e modernização, tanto do espaço físico quanto do hub de serviços, que funciona 24 horas por dia para atender aos motoristas que circulam pela região.

Atualmente, está sendo realizado um investimento superior a R$ 2 milhões na expansão da estrutura que hoje conta com vestiários, restaurante, área de jogos, sala de convivência, apoio médico e serviços como lavanderia, barbearia, lojas de EPI e outros.

FUTURAS EXPANSÕES

De acordo com a empresa, com a chegada de novas empresas no Porto de Suape, incluindo a Maersk, que possui previsão de inauguração em 2026, o grupo realizou uma aquisição estratégica de uma área de 160 mil metros quadrados.

“Esse investimento não só promoverá a expansão do Pátio, mas também ampliará sua capacidade de manejar cargas diversas. Em um movimento estratégico, a empresa possui uma área significativa nas margens da BR-101, cidade de Caaporã (PB), situada na divisa entre Pernambuco e Paraíba. O objetivo é o desenvolvimento de um novo e moderno condomínio logístico”, disse a companhia em comunicado.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/e-log-anuncia-novo-centro-logistico-em-pernambuco”

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Grandes lojas nos EUA se movimentam contra o crescimento das devoluções de produtos

Não é novidade que os varejistas estão intensificando o controle sobre as devoluções.

Em 2023, 81% dos varejistas nos EUA adotaram políticas de devolução pagas em alguma medida. Amazon, Macy’s, T.J.Maxx, Walmart e Staples implementaram mudanças em suas políticas de devolução estabelecidas. Essas alterações incluem redução dos prazos para devoluções, cobrança por algumas devoluções ou, em alguns casos, simplesmente orientando os consumidores a “ficarem com o produto”.

Os consumidores acumularam mais de 5 trilhões de dólares em vendas no varejo nos EUA no último ano, segundo a Federação Nacional de Varejo. Cerca de 14,5% dessas vendas foram devolvidas, o que representa um valor enorme em mercadorias devolvidas: 743 bilhões de dólares em 2023.

“Grande parte das devoluções que recebemos custa até 40% do preço de varejo original para recolocar o item na prateleira”, disse Robert Overstreet, professor assistente de gestão da cadeia de suprimentos na Universidade Estadual de Iowa. “Não há garantia de que eles conseguirão vender pelo preço original, então eles estão perdendo dinheiro em ambas as extremidades.”

As mudanças recentes são apenas o último esforço para reduzir as perdas com devoluções. Muitos grandes varejistas nos EUA têm há muito tempo a prática de monitorar e direcionar comportamentos de devolução de forma discreta. De acordo com um relatório do The Wall Street Journal, varejistas dos EUA usam serviços terceirizados de prevenção de perdas para rastrear comportamentos de devolução considerados arriscados. Isso não significa necessariamente atividade fraudulenta, mas comportamentos que “imitam” ou podem estar relacionados a tais atividades.

O serviço terceirizado de prevenção de perdas mais notável é The Retail Equation, um provedor de software que monitora comportamentos de devolução que os varejistas consideram potencialmente fraudulentos. O software então atribui uma pontuação de devolução aos consumidores com base nos dados fornecidos pelos varejistas, dando ao software a capacidade de anular a política de devolução de uma loja, deixando os consumidores sem reembolso e com uma notificação impressa que os direciona ao site do The Retail Equation para explicar por que sua devolução foi bloqueada.

O problema é que muitos consumidores desconhecem que esse tipo de monitoramento está ocorrendo, o que deixa muitos surpresos quando chegam ao balcão de devoluções e lhes é dito que não receberão seu dinheiro de volta. Ou, pior ainda, são proibidos de devolver produtos à loja permanentemente.

De acordo com várias ações judiciais agora arquivadas e reclamações no Better Business Bureau, clientes relataram que estavam seguindo a política de devolução de uma loja e ainda assim receberam um aviso. Alguns clientes reclamaram que as informações no relatório fornecido pelo The Retail Equation estavam incorretas e que não tinham como saber ou corrigir as informações até depois que sua devolução foi recusada.

Fonte: “Grandes lojas nos EUA se movimentam contra o crescimento das devoluções de produtos – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Logística não é só a entrega

Quando se fala de e-commerce, há uma percepção equivocada de que a logística se resume simplesmente à entrega de produtos. No entanto, essa visão limitada obscurece o papel fundamental que a logística desempenha em toda a cadeia de suprimentos. Neste artigo, vamos além desse entendimento superficial e exploramos a verdadeira natureza da logística, destacando sua importância para a experiência do cliente, os fluxos inteligentes e o lead time na operação de entrega.

A importância da logística para a experiência do cliente

A logística desempenha um papel fundamental na experiência do cliente no e-commerce. Desde o momento em que o cliente faz um pedido até a entrega do produto, cada etapa do processo logístico pode impactar sua satisfação. Atrasos na entrega, problemas de embalagem e falta de transparência no rastreamento são apenas alguns dos pontos que podem afetar negativamente a percepção do cliente sobre uma marca.

Explorando fluxos inteligentes

Para proporcionar uma experiência de entrega excepcional, é essencial investir em fluxos logísticos inteligentes. Isso envolve uma gestão eficiente do armazenamento, organização dos pedidos, roteirização e otimização de entregas e integração de sistemas para garantir uma operação fluida e sem falhas. Ao adotar abordagens inovadoras e tecnologias avançadas, as empresas podem não apenas agilizar seus processos logísticos, mas também oferecer um serviço mais personalizado e eficiente aos clientes.

O papel do lead time na operação de entrega

O lead time, ou tempo de espera, é um indicador crucial na logística do e-commerce. Ele representa o tempo decorrido desde o recebimento do pedido até a entrega final ao cliente. Um lead time otimizado pode contribuir significativamente para a satisfação do cliente, proporcionando entregas mais rápidas e confiáveis. Para alcançar isso, é essencial investir em sistemas de gestão de estoque eficientes, parcerias estratégicas com fornecedores e transportadoras confiáveis, bem como processos logísticos bem definidos e integrados.

Eficiência operacional: o segredo do sucesso

Por fim, a eficiência operacional é o segredo para o sucesso no e-commerce. Uma logística eficiente não apenas garante a entrega oportuna dos produtos, mas também contribui para redução de custos, aumento da produtividade e melhoria da competitividade no mercado. Ao priorizar a eficiência em todas as etapas da cadeia de suprimentos, as empresas podem não apenas satisfazer, mas também encantar os clientes, construindo relacionamentos duradouros e impulsionando o crescimento do negócio.

Conclusão

Em suma, a logística é muito mais do que simplesmente entregar produtos. Ela é um elemento essencial para o sucesso do e-commerce, desempenhando um papel vital na experiência do cliente e na competitividade das empresas no mercado. Ao reconhecer a importância de fluxos inteligentes, lead time otimizado e eficiência operacional, as empresas podem não apenas atender, mas superar as expectativas dos clientes, alcançando novos patamares de excelência no mundo do comércio eletrônico.

Fonte: “Logística não é só a entrega – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

 

 

 

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Varejo brasileiro alcançou o maior volume de vendas para um primeiro trimestre desde 2012

O comércio varejista brasileiro alcançou o maior volume de vendas para um primeiro trimestre desde 2012, impulsionando a expectativa de crescimento do setor. É o que mostra a Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da estabilidade das vendas em março, o faturamento real aumentou 5,7% nos três primeiros meses de 2024, levando a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a ajustar sua previsão de crescimento das vendas para 2024 — passou de 2,0% para 2,1%.

Hiper e supermercados puxam o crescimento das vendas no varejo

Segundo a pesquisa, o volume de vendas do comércio varejista se manteve estável em março, em comparação com o mês anterior. Por consequência, isso contrariou a expectativa de retração de 0,2% da CNC.

No primeiro trimestre, as vendas do varejo cresceram 5,7%, impulsionadas pelos seguintes segmentos:

  • Hiper e supermercados (+8,6%);
  • Artigos de uso pessoal e doméstico (+11,4%);
  • e produtos farmacêuticos (+13,1%) — maior taxa de variação para primeiros trimestres desde 2012 (+10,4%).

Redução dos juros

Esses resultados foram influenciados pela desaceleração dos preços e pela menor dependência desses segmentos em relação ao comportamento dos juros. Atualmente, as vendas estão 7,1% acima do nível verificado antes do início da crise sanitária, mantendo um crescimento em relação ao mesmo mês do ano anterior pelo décimo mês consecutivo.

A redução dos juros desde agosto do ano passado tem contribuído positivamente para o avanço do varejo, juntamente com a desalavancagem do endividamento das famílias. Outros fatores que contribuíram para o resultado favorável das vendas foram:

  • Inflação acumulada nos três primeiros meses de 2024 (+1,4% contra +2,1% no mesmo período do ano passado);
  • e os indicadores favoráveis do mercado de trabalho, com uma taxa de desocupação de 7,9% (a menor desde o início da série histórica da PNADc em 2012).

Crescimento de 2,1% das vendas em 2024

A perspectiva de continuação da redução do aperto monetário sugere um cenário positivo para o restante de 2024. Com as expectativas ancoradas dentro do intervalo de metas de inflação, a previsão é de juros básicos próximos a 9,5% ao ano em dezembro deste ano.

Diante desse cenário, a CNC revisou sua perspectiva de crescimento das vendas do varejo de 2,0% para 2,1% neste ano.

Fonte: “Varejo brasileiro alcançou o maior volume de vendas para um primeiro trimestre desde 2012 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

 

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Com audiência de 35 milhões de visitantes, Assaí lança estratégia de retail media

A unidade da Vila Maria, na zona norte da capital, foi a escolhida para iniciar as novas operações de marketing digital.

Com 35 milhões de visitantes mensais, o Assaí Atacadista coloca essa audiência no centro da estratégia de retail media da empresa, lançada em março deste ano.

Por estar no segmento favorito para a compra de alimentos e com salões de vendas que podem atingir até 10 mil m², o Assaí passa a oferecer novos formatos de mídia para agências e anunciantes interessados em aumentar a conversão de suas marcas, entre eles, o retail media, lançado para a unidade Vila Maria, na capital paulista.

A loja recebeu a instalação de painéis digitais no topo dos corredores de produtos. Cada loja conta com 13 desses espaços, posicionados estrategicamente para garantir visibilidade aos clientes. Logo abaixo das telas, ficam as principais ofertas vigentes. Esses novos pontos são totalmente personalizáveis para os parceiros comerciais.

Ativação inédita no Assaí Anhanguera

Atrelada à sazonalidade da Páscoa, o Assaí Anhanguera, na zona oeste da capital, realizou ativação inédita em parceria com Lacta e BIS, marcas da Mondelez. A instalação de um pórtico de led na entrada da loja cobriu todo o espaço, despertando a curiosidade de quem chegava logo ao entrar. A unidade recebeu um estande dos chocolates, a poucos passos do pórtico, aumentando a visibilidade dos produtos da empresa parceira.

O pórtico digital se tornou um dos novos formatos dentro da estratégia de retail media da rede atacadista. Após ser impactado pela ação, o cliente foi direcionado a um estande da marca parceira visando a conversão da compra.

“Quando falamos de retail media, é essencial considerar a audiência e a capacidade de conversão do espaço. Precisamos despertar o interesse do cliente e garantir que o produto esteja disponível no mesmo momento. Com o tamanho de nossas lojas, temos a vantagem natural de oferecer espaços que podem ser utilizados para várias ações e totalmente personalizados”, comenta Jonatas Calábria, gerente de Trade Marketing do Assaí Atacadista.

Números do atacarejo

Segundo o Assaí, desenvolver o trabalho de retail media foi um caminho natural diante do crescimento do formato de atacarejo no Brasil. Dados fornecidos pelo grupo apontam que, em 2023, um em cada quatro domicílios compram em uma das mais de 290 lojas do Assaí Atacadista.

“Isso tem feito as marcas olharem com mais atenção às nossas possibilidades de ativação, afinal, é onde está o consumidor, aprimorando o diálogo e nos desafiando a testar diferentes formatos de anúncios”, comenta Calábria.

Nos últimos três anos, a companhia abriu 115 lojas. A expansão rápida, segundo o grupo, foi possível devido às aquisições de pontos de venda (PDV) de uma rede de hipermercados e que permitiu ao Assaí entrar em regiões mais centrais de grandes centros urbanos e em pontos irreplicáveis por meio da expansão orgânica, aproximando-se das classes A e B.

A partir deste ano, o foco se volta para explorar e potencializar esses novos pontos. “Assim, ganhamos não apenas no relacionamento e na consolidação de parcerias com anunciantes, mas trazemos uma nova forma de rentabilizar os espaços de nossas lojas”, completa.

Varejo físico com oportunidade para parceiros

O executivo conta que há várias oportunidades de ativação em uma das lojas Assaí, as quais começam a partir do momento em que o cliente entra no estacionamento até a hora de passar pelo caixa de pagamento.

Pela própria natureza do atacarejo, 45% do público da rede é de clientes jurídicos, como comerciantes do varejo alimentar. Essa audiência segmentada permite aos anunciantes encontrar um canal assertivo de comunicação com essa clientela.

No modelo de mídia OOH (out of home), a marca Assaí divide o espaço com parceiros comerciais, direcionando o cliente tanto para o produto quanto para o ponto de venda onde poderá ser encontrado. No universo digital, a estratégia consiste em conectar as ativações de retail media ao modelo fígital adotado pela rede, que combina a experiência da loja física com a facilidade do ambiente digital.

Com mais de 12 milhões de clientes cadastrados, em 8 meses de operação, o aplicativo Meu Assaí é capaz de oferecer ofertas customizadas com base na geolocalização e no perfil de consumo. Os bons resultados levaram o aplicativo a ser um dos cinco varejistas com maior crescimento de downloads no Brasil.

“Acreditamos que as lojas físicas estão cada vez mais integradas ao ambiente digital, e a instalação de pórticos, totens e TVs promove uma interação mais eficiente entre a indústria e os clientes. Além disso, com o conhecimento do perfil de nossos clientes, podemos propor ações assertivas com nossos fornecedores, agregando valor às marcas e proporcionando uma experiência de compra mais satisfatória. Para isso, a visibilidade e a conversão são as palavras-chave”, conclui Jonatas Calábria.

Fonte: “Com audiência de 35 milhões de visitantes, Assaí lança estratégia de retail media – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Após chuvas no RS, empresas estimam atrasos nas entregas e cancelamentos de pedidos

CNN entrou em contato com marketplaces e empresas com pontos de distribuição na região para entender o impacto das tempestades.

As chuvas no Rio Grande do Sul afetaram a logística do estado com danos em rodovias que acabaram isolando municípios gaúchos. A CNN entrou em contato com marketplaces e empresas com pontos de distribuição na região para entender o impacto das chuvas nas entregas. Em geral, as empresas têm buscado caminhos para driblar o problema e manter as entregas em curso. Porém, algumas delas estimam atraso e cancelamento dos pedidos.

Empresas com empreendimentos no local, a Amazon e a JBL – fabricante norte-americana de eletrônicos de áudio – se viram forçadas a paralisar a operação de um centro de distribuição e de uma fábrica, respectivamente.

Em nota, a Harman, empresa da Samsung e detentora da JBL, informa que a retomada de suas operações “dependem da evolução da liberação das vias logísticas na região metropolitana de Porto Alegre”.

Desde o agravamento das chuvas, em 29 de abril, o pior momento da crise foi quando 170 pontos de bloqueios foram registrados em 79 rodovias de 97 municípios do Rio Grande do Sul. Segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (10) pelo governo estadual, haviam 73 trechos com bloqueios totais e parciais em 43 rodovias.

Com a paralisação, a Amazon estima atrasos nas entregas de pedidos para todo o RS. Já a JBL informa em seu site que pedidos de todo o Brasil podem sofrer atrasos devido o impacto das chuvas. À CNN, Luciano Sasso, vice-presidente de marketing e vendas à América do Sul da Harman, disse que alguns pedidos podem chegar a ser cancelados.

“A empresa reafirma seu compromisso de oferecer todo o suporte necessário aos clientes, reforçando a política de reembolso aos envios que tiveram que ser cancelados. Além disso, [a Harman] disponibilizou um link para que os consumidores possam entrar em contato e tirar dúvidas e suporte aos clientes”, disse o VP de marketing e vendas.

Sasso diz que a empresa mantém contato com clientes atualizando-os sobre a situação de seus pedidos.

Já o Mercado Livre teve de paralisar suas operações de transportes nas cidades de Porto Alegre, Pelotas, Santa Maria e Sapucaia do Sul.

“As vendas foram provisoriamente bloqueadas na região e o Mercado Livre informa que não irá penalizar a reputação dos vendedores até que as operações sejam 100% normalizadas. A empresa está trabalhando para voltar às operações nessas cidades o quanto antes”, disse a empresa em nota.

Os Correios afirmam que cerca de 30% da carga está sendo entregue. A companhia diz estar adotando “medidas contingenciais para manter a prestação dos serviços”.

Apesar das chuvas terem afetado cerca de 88% dos municípios gaúchos, 84% das agências dos Correios no RS estão abertas (cerca de 400 unidades).

“Nas agências que estão operando, todos os serviços estão disponíveis, com exceção dos serviços de entrega com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12 e Sedex Hoje)”, informou a empresa em nota.

Há um consenso entre as empresas. Todas reforçaram que no momento a prioridade é garantir a segurança de seus colaboradores.

Os Correios e Amazon também estão utilizando suas respectivas infraestruturas logísticas para coletar doações e recursos para apoiar a população afetada.

Fonte: “Após chuvas no RS, empresas estimam atrasos nas entregas e cancelamentos de pedidos | CNN Brasil

 

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Machine Learning e agilidade marcam jornada de CX do GPA

Com extensa análise de dados e soluções de autosserviço, Grupo Pão de Açúcar desenvolve experiência personalizada e veloz em seus canais.

A busca pela excelência na experiência do cliente é um dos pilares fundamentais que impulsiona empresas em direção ao sucesso nos dias de hoje. No contexto do Grupo Pão de Açúcar, um dos maiores grupos varejistas alimentares da América do Sul, essa busca ganha contornos ainda mais claros, onde a colaboração e parceria se erguem como alicerces essenciais para garantir uma jornada excepcional para cada consumidor.

Segundo Ana Carolina Rosa, diretora de Clientes do GPA, colaboração e parceria são fundamentais para aproximar e engajar todos os colaboradores a caminharem na mesma direção. A aproximação da operação das lojas com a visão estratégica definida do GPA é essencial para que o cliente tenha como resultado uma experiência excepcional.

“Hoje, no GPA, mais do que nunca, o cliente é o foco principal da nossa atuação e é fundamental que haja clareza na jornada do cliente de cada uma de nossas marcas, desde a definição das estruturas de loja, jornadas digitais, passando por sortimento e atendimento”, comenta. “Acreditamos que, somente desta forma, a partir da colaboração de todos os envolvidos, a experiência do cliente se torna foco e prioridade. E as empresas que de fato conseguem fazer isso, como nós, são reconhecidas e se destacam no mercado”.

Além disso, dentro da companhia, existem princípios fundamentais que guiam práticas e estratégias de Customer Experience (CX). Entre elas, a busca por acolher e resolver com qualidade todas as experiências dos clientes. Segundo a executiva, o grande diferencial da empresa é a qualidade do atendimento, o que pode superar uma jornada frustrada. Diante de cada peculiaridade de reclamações e solicitações, o papel do GPA é olhar para cada uma delas com a atenção e personalização necessárias e merecidas.

“Aqui no GPA a qualidade no atendimento faz parte do nosso DNA. Os nossos clientes esperam um atendimento diferenciado e no GPA eles encontram isso em qualquer um dos canis que ele eleja para nos acionar. Todo cliente é único para nós e, por isso, a experiência do é um dos pilares estratégicos da companhia. Temos foco no atendimento e uma preocupação genuína em oferecer a melhor jornada de compra nas lojas, no e-commerce ou no app”, pontua.

Inovação tecnológica com foco no CX

A interseção entre inovação tecnológica e experiência do cliente tem se tornado cada vez mais evidente e crucial para o sucesso das empresas em diversos setores. A capacidade de adotar e integrar tecnologias inovadoras não apenas transforma a maneira como as organizações operam, mas também redefine a forma como os consumidores interagem e se relacionam com as marcas.

Neste contexto, a tecnologia tem sido aplicada em algumas frentes dentro do GPA. Na operação da loja, por exemplo, passaram a ser instalados PDV Móvel e self-check outs para agilizar a jornada de compra e reduzir filas, bem como totens para facilitar a compra no espaço café e otimizar o momento do pagamento. Além disso, a companhia faz o uso de dados e Machine Learning (ML) para aumentar a disponibilidade dos produtos em loja, personalização em escala para comunicação e ativação de ofertas para clientes, maximizando o valor da entrega.

“Todas essas iniciativas estão alinhadas ao objetivo da companhia de ter o cliente no centro das decisões, sempre olhando para uma experiência cada vez melhor. E, além dessas soluções, a tecnologia também é uma aliada na agilidade do atendimento por meio dos nossos canais. E temos o desafio de fazer isso sem perder o toque humano. O GPA sabe equilibrar isso de forma bastante adequada e tem recebido em troca o reconhecimento do cliente e do mercado como um todo”, afirma Ana Carolina Rosa.

Além dos investimentos em tecnologia, a companhia investe ainda em treinamento dos principais pontos de contato, seja na loja ou nos canais de pós-venda, aprimoramento de jornada em loja e UXnos canais digitais, além de ouvir o que clientes dizem sobre suas experiências com o GPA.

“É muito importante, também, estarmos atentos às reações não expressas por meio de nossos canais formais e trabalhar de forma a prevenir e prever ruídos que possam ocorrer na experiência. Estarmos preparados é fundamental para resolver qualquer tipo de fricção. E, mais do que nunca, fazer com que toda a companhia esteja envolvida em oferecer uma experiência cada vez melhor para os nossos clientes”.

Fonte: “Machine Learning e agilidade marcam jornada de CX do GPA – Consumidor Moderno

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