Logística para o Dia das Mães: 10 dicas para otimizar sua operação

A expectativa do varejo brasileiro é alta para o Dia das Mães. A data está entre as mais importantes em volume de vendas, perdendo apenas para o Natal e a Black Friday. Em épocas como essa, de alta demanda comercial, toda a cadeia de suprimentos é impactada.

A logística tem papel fundamental para o sucesso das operações sazonais, principalmente na gestão dos estoques, armazéns e pátios, gerenciamento de riscos, agilidade nos embarques, transporte das cargas e eficiência nas entregas.

Em 2023, o Dia das Mães teve aumento de 25% no ticket médio em vendas online na comparação com o ano anterior. O viés para 2024 é de elevação. Já no primeiro trimestre do ano o crescimento foi de 6%, segundo o Índice de Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IAV-IDV).

Seja para abastecer centros de distribuição ou lojas físicas, atender às demandas do e-commerce e oferecer a tão desejada e necessária visibilidade end to end a embarcadores, transportadores, operadores logísticos e consumidores, a melhor opção é investir em tecnologia.

Como o comportamento do consumidor influencia a logística

Datas comemorativas costumam ser movimentadas para as lojas físicas e virtuais. Os brasileiros aderiram às compras online e pesquisas mostram que o Dia das Mães é considerado uma data importante para mais de 70% dos brasileiros.

Maio, portanto, é uma excelente época para que o varejo faça bons negócios. Sempre que a economia é impulsionada por datas como essa, o setor logístico sente os reflexos do aumento na movimentação de mercadorias.

Os impactos têm diferentes causas e uma delas é o comportamento dos consumidores, ávidos por promoções, rapidez nas entregas e opções de frete grátis. Além do velho hábito de deixar as compras para a última hora, os clientes estão cada vez mais apressados para receber suas encomendas.

Valor de frete e tempo de entrega elevados estão entre os principais motivos de abandono dos carrinhos de compra em plataformas de e-commerce. Então, atender às expectativas dos clientes é mais do que um luxo, é um fator decisivo para quem pretende se destacar da concorrência e fidelizar os consumidores.

Impactos e desafios logísticos do Dia das Mães

O Dia das Mães costuma ser movimentado para os mais variados segmentos. De flores, chocolates, perfumes e itens de beleza a roupas, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, vale tudo para agradar as mães. Com uma variedade tão grande de produtos circulando pelo país, a infraestrutura logística precisa ser robusta e eficiente para abastecer os estoques e fazer com que os presentes cheguem ao destino sem atraso.

A data não é uma surpresa e está no calendário anual. O problema é que o aumento da demanda ainda pega despreparadas as empresas que não fazem o planejamento estratégico e se organizam com antecedência.

Os principais desafios da cadeia de suprimentos incluem a gestão dos estoques, otimização das rotas, gerenciamento dos riscos, necessidade de ampliação temporária da frota e contratação de mão de obra.

As dificuldades podem até ser as mesmas para todas as empresas da cadeia logística, mas os resultados são bem melhores para quem investe em tecnologia. Superar os desafios logísticos do Dia das Mães passa por investimentos em tecnologia e softwares de gestão de armazéns, gestão de pátios, gestão de frotas, visibilidade operacional, automatização de processos, gestão de transportes e comunicação eficaz com os clientes.

10 dicas para otimizar a logística no Dia das Mães

Melhorar o fluxo operacional e fazer entregas rápidas, eficientes e seguras é necessário para atender às demandas do Dia das Mães. Conseguir isso requer medidas estratégicas que não podem ser tomadas apenas na véspera.

Abaixo, um passo a passo para não errar mais:

1. Planejar com antecedência

O Dia das Mães ocorre todos os anos, por isso, use os dados de anos anteriores para nortear as decisões e estimar a estrutura necessária. Utilize as informações disponíveis para prever a demanda e se preparar.

Também é importante identificar os produtos mais vendidos e organizar o estoque, evitando rupturas, atrasos na entrega e insatisfação dos clientes. Ajuste os prazos de entrega para garantir que os pedidos cheguem a tempo. Se necessário, crie planos de contingência para lidar com os imprevistos.

2. Otimização dos processos logísticos

Toda a cadeia logística deve estar preparada para datas como o Dia das Mães. É fundamental traçar estratégias e melhorar a visibilidade end to end. Por isso, depois de prever as demandas, prepare os estoques e programe as remessas.

Para que os processos logísticos sejam bem-sucedidos recorra a parcerias logísticas adequadas e invista em roteirização, monitoramento, rastreamento de cargas e gerenciamento de riscos.

Automatize ao máximo os processos, faça a gestão de devoluções e melhore a comunicação com os clientes sobre o status dos pedidos, prazos de entrega e eventuais atrasos.

3. Monitoramento de estoques

Um sistema de gestão de armazém (WMS) é importante para gerenciar o estoque e otimizar a separação, a embalagem e o envio dos pedidos. Essa tecnologia automatiza tarefas, evita erros e retrabalho, reduz custos e melhora a eficiência logística.

Ao monitorar os estoques, as empresas evitam produtos em excesso ou falta de mercadorias. A recomendação é fazer revisões periódicas no estoque, classificar os produtos em categorias com base nas demandas para a data e configurar alertas automáticos para notificar níveis mínimos de estoque.

4. Avaliação da capacidade operacional

Em datas comerciais como o Dia das Mães é possível que as empresas tenham de ampliar a frota, buscar novos fornecedores, contratar mão de obra temporária para atividades de armazenagem, embalagem e entrega e negociar novos prazos com os parceiros logísticos.

Tudo isso ajuda a acelerar as entregas e atender às demandas dos consumidores. É ideal que a empresa tenha essa ampliação temporária prevista em seu planejamento.

5. Flexibilização das entregas

O boom nas vendas requer estratégias de entrega diferenciadas, adequadas ao volume de mercadorias em circulação. Ofereça opções de entrega expressas para que os presentes do Dia das Mães cheguem a tempo.

Facilitar a retirada em loja física é outra opção mais em conta e com riscos reduzidos de falhas nas entregas. Lockers são boas alternativas para que os clientes retirem seus pedidos em horários flexíveis.

6. Investimento em ferramentas de transparência e comunicação

Os consumidores gostam de ser informados sobre o status dos pedidos, desde a confirmação da compra, aprovação do pagamento, expedição, chegada do produto aos centros de distribuição e saída da mercadoria ao destino.

O rastreamento online melhora a experiência de compra tanto quanto a criação de canais de comunicação eficientes para que os clientes tirem suas dúvidas ou façam reclamações.

7. Capacitação dos profissionais da cadeia de suprimentos

Para a logística funcionar perfeitamente no Dia das Mães, todos os profissionais devem estar treinados sobre os procedimentos necessários para o sucesso da operação.

Além de oferecer capacitação, motive e incentive o time para obter resultados melhores em produtividade e qualidade do serviço. Algumas empresas criam, inclusive, sistemas de bonificação para quem se destaca.

8. Utilização de toda tecnologia disponível para a gestão logística

Inteligência artificial, machine learning, softwares especializados em logística, telemetria, sensores, videomonitores, geolocalizadores, iscas para a carga, WMS, YMS, TMS, Torres de Controle etc.

Existem centenas de soluções para quem precisa fazer a previsão de demandas, otimizar rotas, identificar gargalos, melhorar processos, agilizar o transporte, aumentar a segurança das viagens, analisar dados de vendas e entregas, ter fluxos de embarque mais ágeis e tomar decisões assertivas.

Lembre-se: datas como o Dia das Mães também aumentam a demanda por logística reversa. Prepare-se para as devoluções.

9. Acompanhamento de resultados em tempo real

O sucesso da gestão logística passa pela análise de dados. Em épocas de forte apelo comercial é crucial acompanhar os indicadores de desempenho, mapear pontos fortes e fracos, identificar os problemas precocemente e fazer os ajustes necessários.

Não é preciso esperar o Dia das Mães de 2025 para corrigir o que deu errado. Com acesso à informação em tempo real, os gestores logísticos podem reverter cenários e “salvar” a operação em pouco tempo, gerando aprendizados para o ano seguinte.

10. Parceiros de confiança

A cadeia logística é complexa e cheia de elos. O sucesso nas operações voltadas ao Dia das Mães requer que todos esses elos sejam fortes e estejam alinhados. Ter parceiros especializados, experientes e de confiança se torna essencial.

Comece com uma logtech para auxiliar em demandas como automatização e integração de processos logísticos. Um parceiro nessa área é capaz de elevar a eficiência de sua operação e colocá-la em total conexão com parceiros externos e fornecedores.

Um supply chain forte precisa ser colaborativo. Una esforços e compartilhe conhecimentos e ativos se você quiser otimizar o custo e melhorar a eficiência logística como um todo. Se a cadeia logística vai bem de ponta a ponta, todos saem ganhando.

Fonte: “Logística para o Dia das Mães: 10 dicas para otimizar sua operação – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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A atuação do e-business no modelo B2B2C

O modelo de negócios Business-to-Business-to-Consumer, ou B2B2C, representa uma interessante abordagem na qual empresas intermediam a relação entre outras empresas e os consumidores finais. Neste cenário, o e-business desempenha um papel fundamental ao conectar os diversos elos da cadeia de valor de forma eficiente e facilitar transações comerciais suaves e transparentes.

O Que é o Modelo B2B2C?

No modelo B2B2C, uma empresa fornece produtos ou serviços diretamente para outras empresas (B2B), que, por sua vez, os oferecem aos consumidores finais (C). Este intermediário, muitas vezes chamado de “gatekeeper” ou “plataforma”, desempenha um papel crucial na distribuição, marketing e até mesmo na personalização dos produtos ou serviços para atender às demandas do mercado consumidor.

Como o e-business atua neste contexto

1. Plataformas de marketplace

• O E-Business permite a criação de plataformas de marketplace eficazes, onde empresas podem listar seus produtos ou serviços para outras empresas revenderem aos consumidores.

• Exemplos como Amazon Business, Alibaba e Mercado Livre Empresas são modelos de sucesso que conectam fabricantes ou distribuidores diretamente aos consumidores por meio de empresas intermediárias.

2. Customização e personalização

• Com o uso de tecnologias de E-Business, é possível oferecer produtos customizados para atender às demandas específicas dos consumidores finais.

• Essa personalização pode ser realizada em grande escala, permitindo que as empresas intermediárias ofereçam uma ampla gama de produtos ou serviços adaptados às necessidades de diferentes segmentos de consumidores.

3. Eficiência na logística e entrega

• Sistemas de E-Business facilitam a gestão de estoques e a logística de entrega, garantindo que os produtos estejam disponíveis quando e onde os consumidores precisam.

• Isso resulta em uma experiência de compra mais satisfatória para o consumidor final, com prazos de entrega mais curtos e processos de compra mais ágeis.

Vantagens do modelo B2B2C com e-business

1. Amplo alcance e escala

• Empresas podem alcançar um público maior e expandir sua presença no mercado por meio das plataformas B2B2C.

• Ao acessar a rede de parceiros comerciais, é possível escalar rapidamente as operações e aumentar as vendas de forma eficiente.

2. Redução de custos e intermediários

• Eliminação de intermediários desnecessários, reduzindo os custos de distribuição e marketing.

• As empresas podem negociar diretamente com os fornecedores, obtendo melhores preços e margens de lucro.

3. Maior conhecimento do cliente

• As empresas intermediárias no modelo B2B2C têm acesso a dados valiosos sobre o comportamento do consumidor final.

• Isso permite estratégias de marketing mais direcionadas e a oferta de produtos mais alinhados com as preferências dos clientes.

Desafios a serem superados

1. Gestão de relacionamentos

• Manter relações sólidas com ambas as partes (fornecedores e consumidores finais) requer habilidades de gerenciamento e comunicação eficazes.

• É crucial equilibrar as necessidades e expectativas de todas as partes envolvidas.

2. Segurança e privacidade de dados

• Com a troca de informações entre múltiplos pontos da cadeia, a segurança cibernética e a proteção de dados pessoais tornam-se preocupações centrais.

• É essencial implementar medidas robustas de segurança e estar em conformidade com as regulamentações de privacidade.

Conclusão:

O modelo B2B2C, impulsionado pelo e-business, representa uma evolução significativa na forma como as empresas interagem e atendem aos consumidores finais. Ao conectar os diversos elos da cadeia de valor, desde os fabricantes até os clientes finais, de maneira eficiente e inovadora, esse modelo abre portas para novas oportunidades de negócios, expansão de mercado e uma experiência de compra mais personalizada e satisfatória para os consumidores. No entanto, para obter sucesso nesse ambiente dinâmico e competitivo, as empresas devem estar preparadas para enfrentar os desafios, investir em tecnologia e adotar estratégias de colaboração e gestão eficazes.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-atuacao-do-e-business-no-modelo-b2b2c”

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Promover uma cultura que abrace IA é vital, afirma Zendesk

Para CTO, tecnologia será um divisor de águas em CX, mas é preciso aplicá-la de acordo com a realidade do negócio e com as dores do cliente.

Inteligência Artificial (IA) para o Customer Experience (CX) está no topo das prioridades de toda empresa hoje. Entretanto, pesquisas revelam que há uma lacuna entre prática e resultados, gerando grande preocupação na gestão da tecnologia e no retorno sobre seus investimentos.

Agora, os CEOs precisam também estar aptos e alertas diante dessa transformação imposta pela Inteligência Artificial e saber como aplicá-la ao seu negócio. Sobre esses desafios e qualidade na liderança em IA, a Consumidor Moderno ouviu Walter Hildebrandi, Chief Technology Officer (CTO) da Zendesk para a América Latina.

Hildebrandi conta que dados recentes de estudos da Zendesk, indicam que aplicar a Inteligência Artificial na experiência do cliente traz rápidos retornos sobre o investimento. “A nossa pesquisa mais recente, CX Trends 2024, mostrou que 88% dos líderes brasileiros de CX que já estão usando IA generativa na experiência do cliente estão vendo um ROI positivo, enquanto 79% deles acreditam que a IA generativa está causando uma reavaliação completa do CX”, detalha.

Indo exatamente nessa linha de melhoria de resultados, Hildebrandi diz que a Zendesk está ampliando o seu portfólio de IA buscando se tornar “a solução de CX mais completa para a era da Inteligência Artificial”. “Temos a clareza de que a IA será um divisor de águas para a indústria do CX. Mas as empresas devem aprender a aplicá-la de acordo com a realidade do seu negócio e focar em como a IA pode resolver uma necessidade ou expectativa do seu cliente. O segredo está em equilibrar a inovação tecnológica com os resultados tangíveis e sustentáveis, fechando essa lacuna entre a implementação e os resultados efetivos” afirma o executivo.

IA no ambiente do trabalho

Sobre todo esse avanço, existe uma narrativa de que a IA pode destruir empregos e atrair regulamentações indesejadas. Em seu estudo, CX Trends 2024, a Zendesk revela o oposto: 87% dos líderes de CX do Brasil acreditam que o verdadeiro valor da IA está justamente em sua capacidade de ampliar a inteligência humana, e não substituí-la.

“A nossa visão sobre a IA e os postos de trabalho é a de que a Inteligência Artificial será uma grande aliada do ser humano. Olhando especificamente para a indústria do CX, ela poderá sugerir respostas, cruzar dados e automatizar processos simples, mas sempre com a supervisão de pessoas”, diz Hildebrandi. “Com isso, o papel dos atuais agentes de atendimento passa a ser ressignificado e readequado. Seu perfil vai evoluir para ter que lidar com situações mais complexas, clientes mais sensíveis ou mais relevantes. No futuro, poderá ainda atuar no atendimento proativo, detectado por IA, para enviar informações ao cliente antes mesmo dele entrar em contato”, completa o executivo.

Sobre as regulamentações, Hildebrandi está convicto de que responsabilidade e ética devem andar juntos nessa evolução. “É fundamental que as empresas usem a IA de forma correta, segura e responsável, para garantir a seus clientes a total transparência sobre a nova tecnologia e, assim, gerar empatia e segurança para eles”, pontua.

Os grandes desafios em IA para CEOs

Seja na busca por bons resultados de negócios ou na criação de novas oportunidades, o CEO enfrenta grandes desafios em IA hoje. Para Hildebrandi, eles estão em todo o ecossistema de negócios. No alinhamento estratégico, por exemplo, o executivo cita o desafio de integrar IA de forma que ela complemente e amplifique as estratégias de negócios. “O CEO deve garantir que o uso da IA esteja alinhado aos objetivos de longo prazo da empresa e que possa adaptar-se à evolução das necessidades do mercado e da tecnologia”, frisa.

Na governança, Hildebrandi salienta a importância de implementar IA de maneira ética e transparente. “Isso inclui preocupações com privacidade de dados, viés algorítmico e decisões automatizadas. Os CEOs precisam garantir que suas empresas mantenham altos padrões éticos para construir e manter a confiança dos clientes e dos stakeholders”.

Já na gestão de equipes, na busca de talentos e desenvolvimento de competências em IA, Hildebrandi, entende que o CEO deve estar atento ao mercado e promover a capacitação e a requalificação dos funcionários existentes, o que envolve uma mudança cultural na organização e readequação de habilidades.

Sobre integração tecnológica – um dos grandes desafios em IA para empresas –, Hildebrandi frisa que o líder deve sempre buscar soluções no mercado que já estão prontas e adaptá-las internamente, ao invés de tentar desenvolver tudo desde o zero dentro de casa. “Projetos completos de IA serão certamente longos e caros em termos de pessoas e tecnologia”, alerta. E definir e monitorar métricas adequadas para avaliar o impacto da IA é crucial. “Determinar o retorno sobre o ROI das iniciativas de IA, especialmente quando os benefícios não são imediatamente quantificáveis em termos financeiros é essencial”, pontua o executivo da Zendesk.

Uma tecnologia que cresce rápido e requer atenção

Num cenário onde a IA avança rapidamente, Hildebrandi chama a atenção para a escalabilidade dessa tecnologia, que requer muita atenção da liderança. “Muitas soluções de IA são desenvolvidas em pequena escala e enfrentam desafios ao serem expandidas para operar em nível empresarial. É uma tarefa complexa, na qual os líderes devem gerenciar essa escalabilidade, garantindo a consistência e a eficácia da IA dentro da organização”, pontua.

Ainda sobre o papel do CEO com IAs, Hildebrandi, gosta de destacar a adaptação cultural como um grande valor em IA para os negócios. “Promover uma cultura que aceite e abrace a IA é vital. Isso pode envolver mudar a mentalidade dos funcionários de todos os níveis da organização para aceitar e adaptar-se às mudanças trazidas pela IA”, diz.

Por fim, o executivo não descarta a questão da regulação e conformidade em IA como pilares que precisam ser bem compreendidos pelo líder. “Navegar pelo ambiente regulatório em constante mudança relacionado à IA é essencial. Os CEOs devem estar cientes das leis e regulamentos locais e internacionais que afetam a implementação e o uso da IA”, conclui.

Fonte: “Promover uma cultura que abrace IA é vital, afirma Zendesk – Consumidor Moderno

 

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Pet shop online: vendas chegam a R$ 1,3 bi de faturamento no primeiro trimestre

Um levantamento da Neotrust mostra que o mercado de produtos pet continua a se expandir no e-commerce brasileiro. Só no primeiro semestre de 2024, a categoria faturou R$ 1,3 bilhão, com crescimento de 3,2% entre os primeiros trimestres de 2023 e 2024.

Crescimento do mercado pet por regiões

Apesar do aumento de 3,2%, o estudo mostra que as dinâmicas separadas por regiões são variadas. Na região Norte, por exemplo, houve um expressivo crescimento de 40,5% ano após ano — embora ainda represente apenas 2,0% do total do faturamento digital.

O Sudeste, por outro lado, registrou um aumento de 6,5% e responde por mais de 68% do faturamento total. Outras regiões enfrentaram retrações, com quedas de 2,7% no Nordeste, 6,8% no Sul e 10,8% no Centro-Oeste.

Categorias de produtos para pets

No que se refere às categorias de produtos, a alimentação para cães permanece como a principal. Afinal, ela representando 45,7% do faturamento no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 13,6% em relação ao período anterior.

Muito próximo a esste patamar, produtos de saúde para animais e alimentos para gatos também mostraram aumentos significativos de 31,4% e 14,5%, respectivamente. No entanto, houve declínios nas vendas de aquários e brinquedos para animais.

Predominância das lojas especializadas

Consumidores têm mostrado preferência por realizar suas compras em lojas especializadas, como PetLove, Petz ou Cobasi. Juntas, as empresas representaram 77,9% do faturamento no primeiro trimestre de 2024. Trata-se de um aumento significativo em relação aos 66,5% observados no primeiro trimestre de 2021.

A frequência das compras em pet shops também demonstra uma tendência de alta, com os consumidores realizando em média cinco compras por ano em lojas especializadas.

Tícket médio das compras

No primeiro trimestre de 2024, o valor médio por compra aumentou de R$ 118,9 em 2021 para R$ 154,7 — um aumento de 30% em três anos.

Para Laloux, a frequência de compras e o ticket médio são métricas cruciais para entender as dinâmicas das categorias. “Ambas estão positivas para o segmento de pet shop, sinalizando boas perspectivas para o futuro”, finaliza.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pet-shop-online-vendas-chegam-a-r-13-bi-de-faturamento-no-primeiro-trimestre-neotrust”

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Quais dados a Amazon sabe sobre você? Entenda como funciona a entrega

TechTudo esteve no Centro de Distribuição da Amazon em São João de Meriti, Baixada Fluminense; confira mais detalhes de como funciona a entrega e proteção de dados.

A Amazon permite encontrar e comprar diversos produtos sem precisar sair de casa. No entanto, alguns consumidores podem se questionar sobre a segurança de dados sensíveis na plataforma, principalmente no período em que o item adquirido está ainda sendo preparado para o destino final. Para entender mais detalhes sobre como funciona a proteção de dados na big tech e o que acontece entre o clique e a entrega, o TechTudo esteve no Centro de Distribuição da Amazon em São de João de Meriti, na Baixada Fluminense. Confira, a seguir, quais dados a plataforma sabe sobre você e como o e-commerce funciona no Brasil.

Centro de Distribuição GIG1 da Amazon

O Centro de Distribuição GIG1 da Amazon fica em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e tem cerca de 30 mil metros quadrados de chão de fábrica, o que equivale a mais de quatro campos de futebol. No entanto, se forem considerados os quatro andares da estrutura, essa área quase que dobra — são cerca de 50 mil metros quadrados no total. Inaugurado em agosto de 2021, o CD se divide em receber, preparar, armazenar e enviar o produto que chegará ao cliente.

A Amazon comercializa, ao todo, mais de 100 milhões de produtos, divididos em 50 categorias e distribuídos em 10 Centros de Distribuição por todo o Brasil. A big tech, além de vender produtos próprios, como a Alexa, funciona também como um marketplace para lojas nacionais. Por isso, é comum que cada CD receba diariamente itens para serem armazenados no espaço.

Em momentos de pico, como o Amazon Prime Day, por exemplo, o GIG1 já chegou a receber 250 mil produtos em um só dia, e distribuir 226 mil no mesmo período. Além disso, o armazenamento pode variar durante épocas de muitas compras. Durante a Black Friday, o período mais concorrido do ano, o CD chegou a ter 5 milhões de produtos armazenados. No entanto, no momento da visita do TechTudo, esse número era menor — cerca de 3,6 milhões de itens.

Quais dados a Amazon sabe sobre você?

É natural que as empresas de vendas online reúnam alguns dados sobre seus clientes. A Amazon, por exemplo, armazena informações como CPF, endereço, nome e número de telefone de seus clientes. Além disso, lista de endereços, informações de pagamento, histórico de pedidos, listas de desejos e histórico de navegação do consumidor também são informações presentes no algoritmo da big tech.

A coleta desses dados pela Amazon é feita no próprio cadastro da plataforma e conforme o uso de produtos (como o Kindle) ou de serviços (como o site de vendas) da empresa. O manager no Centro de Distribuição GIG1, Renê Neto, explica que esses dados não podem ser acessados durante o processo de preparo do produto no CD. Além disso, informações de entrega são impressas apenas após o final do processo, quando o item já está embalado e pronto para ser despachado.

Neto ainda faz questão de mencionar que os funcionários dedicados à entrega apenas “coletam produtos” e não sabem em nenhum momento quem comprou e para onde aquele item será enviado. Portanto, em compras de produtos que podem causar algum constrangimento, como objetos de teor sexual, os consumidores não são expostos.

Como funciona a tecnologia que armazena os produtos

O armazenamento de produtos no Centro de Distribuição não responde a uma ordem lógica, como em supermercados, por exemplo. A Amazon usa um sistema alimentado por inteligência artificial (IA) que determina em que local dentre os diversos corredores do CD cada produto vai ficar e por onde cada item vai sair. A ideia é que os associados, como são chamados os funcionários, possam realizar o transporte daquilo que foi comercializado com maior mobilidade, segundo as sugestões da IA.

Essa tecnologia foi implementada após uma pequena confusão durante o lançamento de um dos livros da saga Harry Potter, há alguns anos. De acordo com Renê Neto, todas as unidades do livro eram estocadas no mesmo local, o que trouxe um congestionamento de associados que precisavam pegar os livros, mas não conseguiam. A partir disso, a empresa entendeu que posicionar produtos diversos em vários pontos da mesma unidade pode ajudar a tornar todo o processo mais rápido.

Além de IA, a Amazon usa Machine Learning em seus Centros de Distribuição (CD) para levar, no menor tempo e caminho possíveis, o produto ao cliente final. No entanto, a big tech não dispensa o trabalho de funcionários humanos, importantes para o funcionamento em horário integral da unidade. Essa integração entre os ambientes físico e digital permite que o estoque seja melhor gerido, influenciando no prazo final do frete sugerido ao cliente na hora da compra.

Vale destacar que esse é um sistema próprio da Amazon, que atua desde 2019. A empresa possui um time de desenvolvedores, que conta com brasileiros, e atualiza de forma constante a tecnologia. Na equipe, estão engenheiros, desenvolvedores e gerentes de produtos, divididos entre São Paulo, Cidade do México, no México, Seattle, nos Estados Unidos e Vancouver, Canadá.

Amazon no Brasil

Com uma equipe composta em 56% de mulheres, a marca conta atualmente com 18 mil funcionários e funcionárias diretas e indiretas. Além disso, impulsionou mais de 165 mil empregos externos, em setores como da construção civil, funções em logística e outros serviços profissionais. Essa estrutura gerou mais de R$ 17 bilhões em salários para trabalhadores desde 2011.

Fonte: “https://www.techtudo.com.br/noticias/2024/05/quais-dados-a-amazon-sabe-sobre-voce-entenda-como-funciona-a-entrega-edsoftwares.ghtml”

 

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Como a geração Z está transformando o consumo e impulsionando soluções digitais

A dinâmica do comércio eletrônico tem sido moldada de forma significativa pela ascensão da geração Z, um contingente demográfico com poder de compra crescente e uma mentalidade que desafia os paradigmas tradicionais de consumo. Composta por jovens nascidos entre 1997 e 2010, essa geração não apenas representa uma fatia significativa da população brasileira, mas também impulsiona a demanda por soluções digitais inovadoras, especialmente no setor de pagamentos.

De acordo com o último censo do IBGE, a população brasileira entre 15 e 29 anos ultrapassa 21,1 milhões, o que corresponde a mais de 10% dos 203 milhões de habitantes do país. Esses jovens, em sua maioria, estão imersos no universo digital desde cedo, sendo adeptos naturais das tecnologias da informação e da comunicação.

E, segundo estudo da PYMNTS, 54% das pessoas que estão na faixa etária que corresponde à geração Z estão totalmente empregadas e prontas para o consumo. Esse contexto tem gerado mudanças significativas no mercado, especialmente no que diz respeito aos hábitos financeiros e de consumo.

Hábitos financeiros da geração Z

Os bancos digitais, por exemplo, têm testemunhado um crescimento exponencial nos últimos anos, impulsionado em grande parte pela adesão da geração Z. O Relatório de Economia Bancária do Banco Central revela que, na última década, o número de contas bancárias abertas por jovens entre 15 e 24 anos aumentou em 50%. Essa tendência é reflexo da preferência dessa geração por soluções financeiras ágeis, acessíveis e alinhadas com seu estilo de vida digital.

Além disso, a geração Z se destaca por sua consciência financeira e preocupação com o consumo sustentável. Conforme destacado pelo Sebrae, esses jovens são mais exigentes em relação aos produtos que consomem, buscando não apenas qualidade, mas também uma experiência de compra significativa. Eles valorizam marcas que compartilham seus valores éticos e ambientais, e estão dispostos a pagar um preço justo por isso.

Engajamento e consumo digital

Outro aspecto importante a ser considerado é o comportamento da geração Z nas redes sociais. Esses jovens são altamente engajados em plataformas como TikTok e Instagram, utilizando-as não apenas para entretenimento, mas também como ferramentas de pesquisa e descoberta de produtos e serviços. De acordo com o Sebrae, cerca de 40% da geração Z preferem realizar pesquisas de compra diretamente nessas redes sociais, em vez de recorrer a motores de busca convencionais.

Nesse contexto, as empresas que desejam conquistar e fidelizar a geração Z devem adotar uma abordagem integrada, combinando tecnologia inovadora com uma compreensão profunda dos valores e das preferências desse público. As soluções de pagamento desempenham um papel crucial nesse processo, devendo ser flexíveis, seguras e personalizadas para atender às necessidades específicas dessa geração.

Como a geração Z paga por suas compras

A geração Z é uma das principais aderentes aos pagamentos digitais, impulsionando a adoção de soluções inovadoras e moldando o futuro do comércio eletrônico. De acordo com dados da FIS Global, o Brasil se destaca como um país com um dos sistemas de pagamento mais digitalizados, abraçando uma variedade de tecnologias que transformam a maneira como realizamos transações financeiras.

As carteiras digitais, em particular, emergiram como o método de pagamento preferido para uma parcela significativa da geração Z. Com uma adesão de 37%, essas plataformas oferecem conveniência e segurança, permitindo que os jovens realizem compras com rapidez e facilidade, sem a necessidade de carregar dinheiro físico ou cartões de crédito.

Além das carteiras digitais, o estudo da FIS Global avaliou o nível de familiaridade e interesse das gerações, incluindo a geração Z, em relação a uma série de tecnologias de pagamento. Os resultados revelam um forte apetite dos brasileiros por inovação, com grande interesse em processos de checkout mais tecnológicos (49%), autenticação biométrica (50%) e pagamentos com criptomoedas (43%).

Outras tecnologias, como o armazenamento de dados de pagamento online (33%), integração de meios de pagamento em automóveis (53%), comando de pagamento a dispositivos inteligentes (43%) e experiências de compra em realidade virtual e aumentada (43%), também despertam o interesse, refletindo a disposição dos mais jovens para explorar novas formas de consumir e interagir com marcas.

Esses dados evidenciam a predisposição da geração Z para adotar soluções de pagamento inovadoras e tecnologicamente avançadas. À medida que essa geração continua a crescer em influência e poder de compra, espera-se que sua preferência por métodos de pagamento digitais estimule ainda mais a inovação no setor de comércio eletrônico e no mercado de serviços financeiros como um todo, transformando, cada vez mais, a maneira como compramos e vendemos online.

Fonte: “Como a geração Z está transformando o consumo e impulsionando soluções digitais – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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O TikTok pode influenciar a decisão de compra do brasileiro?

Rede social é plataforma para impulsionar vendas, lançar campanhas publicitárias pagas, além de ferramenta de busca para 31% dos usuários.

Nos últimos anos, o TikTok tem se mostrado uma das plataformas de mídia social mais influentes e populares em todo o mundo, inclusive no Brasil. Com sua interface simples e cativante, o aplicativo conquistou uma enorme base de usuários no país, que vão desde adolescentes até adultos. No entanto, sua influência vai além de apenas entretenimento e compartilhamento de vídeos engraçados. No Brasil, o TikTok tem se tornado um espaço vital para a promoção de produtos e marcas. Com isso, causa impacto diretamente nas decisões de compra de milhões de consumidores.

De acordo com um estudo da Opinion Box, oito em cada 10 usuários abrem o aplicativo ao menos uma vez ao dia. E, por ser uma rede social jovem, cerca de 40% entraram para o TikTok no último ano. Ao mesmo tempo, 60% dos entrevistados consideram a rede social viciante.

Ainda segundo o levantamento, 31% dos usuários usam o TikTok como primeira opção quando precisam pesquisar algo rapidamente na internet. 52% do público afirmou ainda que não achava que usaria a rede social, mas hoje o uso acontece com frequência. Já outros 54% acreditam que passar muito tempo na plataforma pode ser prejudicial, enquanto 61% enxergam no TikTok a possibilidade de aprender coisas novas.

Relação entre TikTok e as marcas

Há alguns anos, as plataformas de mídia social se tornaram excelentes ferramentas para impulsionar vendas. Marcas e empresas têm a oportunidade de utilizar redes como o TikTok para aumentar sua visibilidade, se conectar com seu público alvo e estabelecer um canal direto de vendas. Essa percepção não vem apenas dos especialistas, mas também dos próprios consumidores. O estudo mostrou que 46% dos usuários do TikTok seguem marcas e empresas, enquanto 33% compraram algum produto ou serviço apresentado pela plataforma. Além disso, 45% dos entrevistados gostariam que as marcas das quais são consumidores utilizassem mais esta rede social específica.

De acordo com pesquisas, 71% dos usuários do TikTok concordam que as marcas devem estar ativas nas redes sociais, enquanto 68% acreditam que o TikTok facilita a interação entre pessoas e empresas. Os dados evidenciam que há oportunidades significativas para aqueles que buscam estabelecer presença no TikTok. Além disso, há mais boas notícias: o TikTok pode funcionar como uma plataforma eficaz para promover produtos, já que um em cada três usuários já fez uma compra de algo que conheceu por lá.

Campanhas publicitárias

As campanhas publicitárias pagas são amplamente empregadas por marcas e empresas visando ampliar o alcance, o engajamento e, é claro, impulsionar as vendas. Atualmente, há uma variedade de maneiras de segmentar o público-alvo para esses anúncios, permitindo uma abordagem mais precisa.

De maneira geral, os anúncios suscitam opiniões diversas, com um aspecto negativo que merece destaque: 48% dos usuários relatam que se deparam com anúncios que não são relevantes para eles. Além disso, 34% expressam irritação com os anúncios, enquanto o mesmo percentual afirma que os anúncios despertam seu interesse.

Influenciadores no TikTok

Um estudo da Nielsen, de 2022, mostrou que a estimativa é que o Brasil tenha aproximadamente 500 mil produtores de conteúdo digital que mantêm perfis com mais de 10 mil seguidores. No universo do TikTok, é comum deparar-se com perfis que alcançam milhares, ou até mesmo milhões, de espectadores com seu conteúdo.

Já o estudo da Opinion Box mostra que, no TikTok, 62% dos usuários seguem influenciadores. Além disso, aproximadamente 4 em cada 10 pessoas já realizaram uma compra baseada em recomendações vistas no TikTok. Por outro lado, 36% deixaram de adquirir algo devido a uma recomendação negativa. Ou seja, os números mostram o impacto direto da influência na prática: se algo é elogiado, tendemos a considerar a compra; por outro lado, se algo é criticado, questionamos o investimento.

O que as marcas podem fazer?

Com sua capacidade de criar conteúdo curto e envolvente, o TikTok se tornou um campo fértil para as marcas alcançarem e se conectarem com novos consumidores. Diante de um cenário em que 46% dos usuários seguem empresas, a plataforma se torna uma opção a ser avaliada. Além disso, ao criar conteúdo, é válido lembrar que 56% dos usuários usam mais o aplicativo durante a noite. Estratégias de mídia paga devem ser certeiras e bem pensadas para o TikTok, já que são 38% os que clicam nos anúncios, ainda que às vezes.

Fonte: “O TikTok pode influenciar a decisão de compra do brasileiro? – Consumidor Moderno

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As incertezas para o varejo em 2024 estão se dissipando?

Após o primeiro trimestre de 2024, ainda não se consegue ter uma visão, com alguma possibilidade de acerto, de como se comportará o varejo neste ano.

Embora a última variação das receitas das vendas dos associados do IDV, medida pelo IAV (Índice Antecedente de Vendas), tenha sido positiva de fevereiro para março, o que suscita certo otimismo; ao olharmos a série histórica do IAV ajustada pelo IPCA, ou seja, descontados os efeitos da inflação, vemos que os resultados positivos dos últimos meses são inexpressivos, aquém do que o varejo e a economia necessitam.

Como utilizaremos os dados do IAV neste artigo, é oportuno esclarecer que ele produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento mensal das vendas do varejo e fornecem expectativas sobre o setor a partir das informações de receita reportadas pelas empresas associadas ao IDV.

A variável investigada é a receita de vendas dos meses passados reportada pelas empresas, bem como a receita de vendas estimada para os três meses seguintes. Neste artigo, vamos abordar o realizado até março e as previsões para abril, maio e junho.

Para trazer maior representatividade setorial, também apresentaremos o resultado ponderado, no qual é utilizado como peso a representatividade destes setores, de acordo com a PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) ampliada, do IBGE.

Voltando ao que mencionamos anteriormente, a variação da receita nominal mensal (sem descontar a inflação) das vendas de fevereiro para março, em todos os setores, foi positiva.

Apesar do crescimento positivo acima na variação mensal, o que esperar de 2024?

Os dados apresentados por diversos analistas econômicos e estatísticas governamentais indicam que a expectativa de crescimento da economia brasileira em 2024 está em 1,9%, com maior impacto do consumo das famílias; tendência de juros menores com efeitos positivos sobre investimento, consumo e emprego; previsão de uma inflação de 3,71%; empregos com carteira assinada batendo recorde em fevereiro (37 milhões de trabalhadores); taxa de desemprego em queda de 7,8%; e aumento da massa salarial, favorecendo a economia brasileira neste início de ano.

Apesar de todos estes indicadores positivos, a intenção de consumo das famílias recuou 0,8% em março. Se compararmos o desempenho com o mesmo mês do ano passado, em valores nominais, sem desconto da inflação, alguns setores apresentaram dificuldades, como o de móveis e eletrodomésticos e materiais de construção, enquanto outros mantêm significativo crescimento, tal como o registrado nos setores de artigos farmacêuticos e atacado de produtos alimentares.

Fonte: “As incertezas para o varejo em 2024 estão se dissipando? – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Nuvemshop lança solução para integrar vendas online e físicas

A Nuvemshop – plataforma para criação de lojas virtuais que é líder na América Latina –, anuncia o lançamento do “Ponto de Venda”, solução tecnológica que possibilita aos lojistas online realizarem vendas físicas de maneira integrada com a gestão do e-commerce, sincronizando a base de clientes, o estoque e o catálogo de produtos. O novo produto foi desenvolvido com o objetivo de atender às necessidades dos lojistas virtuais que também operam no varejo físico e já está disponível para os clientes da Nuvemshop em todos os países de atuação (Brasil, Argentina, México, Colômbia e Chile).

“Muitos empreendedores vendem, ou têm planos de vender, tanto no varejo físico quanto no online, ou utilizam estratégias como a venda em feiras e de porta em porta. Com esse lançamento, queremos atender cada vez mais as necessidades dos lojistas, ajudando-os na gestão de seus negócios ao integrar as operações online e offline. A novidade simplifica a transição do empreendedor do offline para o online, ao ter todo o catálogo e pedidos sincronizados em um único lugar”, explica Alejandro Vázquez, presidente e cofundador da Nuvemshop.

Além de permitir ao lojista realizar e registrar uma venda física na plataforma da Nuvemshop, o “Ponto de Venda” inclui funções totalmente integradas com a loja virtual. O empreendedor pode selecionar produtos do catálogo da loja e consultar o estoque; pesquisar o cadastro do cliente ou inserir um novo; aplicar um desconto de valor fixo ou percentual; sincronizar vendas com estoque e lançamentos da operação online; e optar por postergar envio e pagamento. Também é possível salvar o carrinho para mais tarde e compartilhá-lo com o cliente, além de registrar novos produtos instantaneamente na loja.

Lançamentos Nuvemshop 2024

Além da solução “Ponto de Venda”, a Nuvemshop realiza simultaneamente o lançamento de mais de 100 novidades que incluem não só soluções para e-commerce, mas também em pagamento, logística, marketing, design, gestão e educação. O objetivo principal é potencializar as vendas dos empreendedores independentemente do estágio do seu negócio, sejam eles pequenos lojistas até os que já faturam na casa dos milhões. As novas funcionalidades estão divididas em quatro categorias: Vender Mais; Expandir Marca; Melhorar Gestão; e Para Desenvolvedores.

“Temos 13 anos de atuação e trabalhamos diariamente para reduzir as barreiras do empreendedorismo na América Latina, tornando a jornada dos nossos mais de 120 mil clientes mais fácil e prática para vender online. Queremos apoiá-los a vender cada vez mais e, por isso, estamos empenhados em continuar desenvolvendo inovações que atendam aos seus desafios de negócio e simplifiquem sua rotina. O resultado disso são mais de 100 lançamentos que melhoram a experiência dos consumidores com as marcas, aumentam as taxas de conversão, ajudam a alcançar novas audiências, reduzem custos de operação e permitem ganhos de eficiência para o lojista”, aponta Alejandro.

Fonte: “Nuvemshop lança solução para integrar vendas online e físicas – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Gamificação e o consumo: confira as melhores estratégias para aplicar agora mesmo no seu e-commerce

O tema gamificação e consumo pode parecer novo para alguns no universo do e-commerce, mas é importante saber que ele está se tornando cada vez mais presente em nosso cotidiano.

Desde atividades interativas em quizzes até dinâmicas de pontuação em aplicativos de celular, aproveitar essa excelente estratégia pode contribuir para melhores conversões, fidelização e até mesmo para compreender as preferências do seu público de forma envolvente.

De maneira geral, a gamificação, também conhecida como gamification, refere-se a uma estratégia que incorpora elementos e mecânicas de jogos ou videogames em contextos externos com o objetivo de promover engajamento e estimular a curiosidade.

Dentro do contexto das vendas online, a gamificação (e o consumo), também referida como ludificação, visa garantir a fidelidade do consumidor e, consequentemente, impulsionar as taxas de conversão.

Como ela se aplica ao conceito de marketing digital?

Como se sabe, o marketing busca conquistar novos clientes e assegurar sua participação ativa.

A utilização da gamificação nesse contexto estabelece uma tática direcionada a aprimorar o envolvimento do cliente com o produto ou conteúdo oferecido.

Com isso em mente, é essencial que a experiência do usuário seja intuitiva, alinhada aos interesses do seu público-alvo e, sobretudo, inclua recompensas conforme a estratégia delineada no início da campanha.

A gamificação no marketing não se resume a simplesmente conceder prêmios, mas sim a criar um envolvimento que proporcione diversão e a troca de recompensas.

É uma via de mão dupla: o cliente obtém benefícios, enquanto você também colhe retornos valiosos em troca.

Em quais segmentos a gamificação pode ser aplicada?

Abaixo, listamos os principais segmentos de mercado em que a gamificação e o consumo se destacam. Acompanhe.

Varejo

Atualmente, muitas lojas adotam programas de pontos. Seja navegando no setor alimentício, de vestuário, cosméticos ou beleza, é provável que você encontre sites ou aplicativos que oferecem pontos em troca de certas ações.

Ao acumular esses pontos, os clientes podem receber brindes, descontos e até mesmo acessar conteúdos exclusivos.

Essa abordagem, que envolve a gamificação por meio de programas de pontos baseados em trocas, também é uma estratégia eficaz para promover a fidelização e fortalecer as relações pós-vendas.

Eventos

Tanto em eventos online quanto presenciais, a gamificação e o consumo têm o potencial de aumentar significativamente o engajamento com o público.

Por meio dessa abordagem, é possível criar conteúdos interativos que despertem o interesse dos participantes, como rodas de prêmios e jogos que os desafiem a explorar e adquirir produtos, entre outras estratégias.

Educação

Por que continuar utilizando o mesmo modelo tradicional de ensino que foi concebido há tanto tempo?

Nem todos os alunos se adaptam bem a esse método. É aqui que a gamificação se torna relevante.

Imagine desenvolver uma aula que ofereça uma experiência gamificada, na qual os alunos possam aplicar seus conhecimentos por meio de desafios e interações significativas.

Saúde

Já é possível encontrar aplicativos móveis que concedem selos quando o usuário alcança uma meta previamente definida.

Esse é um exemplo claro de gamificação aplicada à saúde, pois incentiva os usuários a realizarem diversas atividades, como manter-se hidratado ao beber água, ao mesmo tempo em que os motiva por meio da conquista de selos.

Para garantir uma experiência satisfatória para o usuário, e ao mesmo tempo eficaz para o seu negócio, é crucial que o prêmio esteja em sintonia com o esforço e o tempo investidos pelo cliente.

Se uma atividade exigir considerável esforço e proporcionar pouca recompensa em retorno, o resultado pode ser contraproducente, levando ao fracasso do plano devido à falta de interesse das pessoas na atividade.

Por outro lado, quando a gamificação é implementada de forma eficaz em uma loja virtual, é possível elevar significativamente a taxa de fidelização de clientes e o período de interesse de um comprador em um e-commerce, conhecido como lifetime value.

Por que a gamificação é excelente para vender mais?

Promove a construção de comunidade

Segundo estudos mencionados pela Deloitte, empresas do setor de mídia e conteúdo registraram um crescimento de 30% a 40% nas interações online com os clientes após adotarem técnicas de gamificação.

Portanto, além de promover a retenção, a gamificação impulsiona a sensação de pertencimento à marca e, assim, contribui para uma maior fidelização.

Educa o consumidor

Ela pode ser utilizada para educar os consumidores sobre produtos, serviços ou valores da marca de uma maneira divertida e memorável.

Isso porque ao incorporar elementos de jogos, como quizzes e desafios, os consumidores podem aprender sobre a sua marca de forma mais envolvente e interativa. Isso ajuda a reter a atenção do usuário e facilita a absorção de informações.

Permite conhecer melhor o público

Essa estratégia também permite estudar o comportamento do consumidor, permitindo às marcas entender melhor suas audiências.

Por meio desses levantamentos, a sua marca pode identificar padrões de comportamento dos clientes, entender quais produtos ou nichos são mais atrativos e quais precisam ser melhorados.

Além disso, a análise dos dados da gamificação permite ajustar suas estratégias de marketing e oferecer produtos ou serviços mais alinhados com as preferências e necessidades de seus consumidores, o que contribui para uma melhor taxa de conversão.

Quais as melhores dicas para a gamificação no e-commerce?

Você já reconhece a importância de direcionar o desenvolvimento de conteúdo gamificado para a experiência do cliente.

Para alcançar resultados satisfatórios, é essencial possuir um amplo entendimento da sua persona e suas características. Portanto, comece por identificar o perfil de jogador que ela representa.

Existem quatro perfis predominantes nesse contexto: o matador, o realizador, o socializador e o explorador.

Cada um deles se adapta melhor a um tipo específico de conteúdo. Por exemplo, o matador encontra satisfação não apenas na vitória, mas também em derrotar outros jogadores. Para essa categoria, é indicado adotar estratégias mais competitivas e menos colaborativas.

Esse é o oposto do perfil socializador, que valoriza a interação social e a colaboração. Os realizadores, por sua vez, estão focados apenas na conquista e podem se frustrar facilmente com a derrota.

Por fim, temos o explorador, que busca investigar todos os aspectos do jogo e compartilhar suas descobertas. Esse perfil é especialmente relevante para fins de marketing, uma vez que tem uma propensão maior para compartilhar suas experiências.

Permita que os usuários se sintam no controle

A abordagem aqui segue o mesmo princípio utilizado no marketing de conteúdo para guiar o progresso do lead através do funil de vendas.

Em outras palavras, é crucial orientar o usuário para um destino específico, mas é fundamental que ele sinta que tomou as decisões cruciais por conta própria.

Sempre estimule o otimismo

Assim como ninguém aprecia ter suas decisões tomadas por terceiros, também é desagradável encontrar-se em situações extremamente negativas.

Portanto, ao tentar conceder ao usuário o controle sobre seu destino, é importante tomar cuidado para não criar um cenário que desencoraje sua continuidade no conteúdo.

Para lidar com esse dilema, você pode adotar práticas simples, especialmente em relação aos rankings.

Limitar-se a exibir apenas a classificação geral de pontuação no aplicativo pode colocar o participante em uma posição desfavorável. Portanto, é recomendável oferecer opções diversificadas de classificação.

Elabore recompensas atraentes

Tenha em mente que nada é oferecido sem custo! Ao final da jornada do jogo, o consumidor espera receber uma recompensa – esse é um dos elementos essenciais do jogo.

Considere oferecer recompensas como:

– pontos que podem ser trocados por produtos ou descontos;
– promoções personalizadas;
– selos de reconhecimento para clientes VIP.

Sempre analise as campanhas

Certifique-se de estabelecer métricas claras para monitorar o progresso dessa estratégia. Isso inclui dados como visitas, número de usuários, tráfego total e orgânico, geração de leads e a taxa de conclusão do jogo, entre outros.

Esse foi o nosso guia completo sobre gamificação e o consumo, apresentando como ela funciona, dicas para o e-commerce e um passo a passo para implementá-la.

Afinal, ela é uma estratégia eficaz para impulsionar o envolvimento, a motivação e a fidelização dos usuários em aplicativos móveis.

Ao integrar elementos de jogos, como pontuação, distintivos, progressão de níveis e desafios, os desenvolvedores podem proporcionar uma experiência agradável e que estimula a interatividade do seu público.

Fonte: “Gamificação e o consumo: confira as melhores estratégias para aplicar agora mesmo no seu e-commerce – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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