E-commerce brasileiro pode faturar R$ 7,03 bilhões no Dia das Mães

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) projetou resultado positivo para o Dia das Mães em 2024. Celebrado em 12 de maio, espera-se crescimento de 5% nas vendas ante 2023, chegando a R$ 7,03 bilhões de faturamento entre 22 de abril e 11 de maio.

De acordo com pesquisa da entidade, o aumento de 4,91% no faturamento, saindo dos R$ 6,7 bilhões conquistados no ano passado, é somente um dos avanços neste ano.

O ticket médio, por exemplo, também deve ter alta sutil de 0,63%, com o valor passando de R$ 478 à R$ 481. Já o número de pedidos sai de 14 milhões para 14,6 milhões, crescendo 4,29%.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-dia-das-maes-abcomm”

Download

Logística no e-commerce: da operação ao encantamento do cliente

No cenário dinâmico do comércio eletrônico, a logística emergiu como um diferencial competitivo crucial, não apenas para garantir a entrega eficiente de produtos, mas também para elevar a experiência do cliente a novos patamares.

O tamanho do mercado global de serviços de atendimento de comércio eletrônico foi avaliado em US$ 97,33 bilhões em 2022 e deverá crescer a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 13,9% de 2023 a 2030, segundo estudos da Grand View Research.

A mesma pesquisa indica que, cada vez mais, consumidores preferem encomendar produtos online em vez de comprar na loja física devido aos diversos benefícios oferecidos em termos de conveniência, custo, variedade de opções e prazo de entrega.

Neste artigo, exploraremos a evolução da logística no e-commerce, desde sua concepção tradicional até sua transformação para encantar os consumidores no pós-venda.

A era antiga da logística

Antes dos avanços tecnológicos e das inovações no setor de e-commerce, a logística era vista como uma função operacional básica, limitada ao transporte e armazenamento de mercadorias. Nessa época, as empresas enfrentavam uma série de desafios logísticos, desde a gestão manual de estoques até a falta de visibilidade sobre o status dos pedidos. A entrega de produtos muitas vezes era demorada e imprevisível, causando frustração aos clientes e impactando negativamente a reputação das empresas.

Além disso, a falta de integração entre os diferentes elos da cadeia de suprimentos resultava em ineficiências e custos adicionais. As empresas dependiam de processos manuais e descentralizados, o que tornava difícil coordenar as atividades logísticas de forma eficaz. Como resultado, o cliente final muitas vezes era deixado no escuro, sem informações claras sobre o status de seus pedidos e sem opções de entrega flexíveis.

A logística era frequentemente vista como um custo operacional, uma despesa necessária para manter as operações em andamento, mas com pouco valor estratégico agregado. As empresas dedicavam recursos limitados à logística, priorizando outras áreas consideradas mais centrais para o sucesso do negócio.

Á medida que o comércio eletrônico ganhou popularidade e as expectativas dos consumidores aumentaram, a logística começou a passar por uma transformação significativa. O surgimento de novas tecnologias, como sistemas de gestão de estoque e rastreamento de pedidos, revolucionou a forma como as empresas gerenciam suas operações logísticas. Essas inovações permitiram uma maior visibilidade e controle sobre a cadeia de suprimentos, possibilitando uma entrega mais rápida e precisa de produtos aos clientes.

O surgimento do fulfillment

À medida que o e-commerce ganhou popularidade e as expectativas dos consumidores aumentaram, a logística começou a passar por uma transformação significativa. O advento do fulfillment marcou uma mudança de paradigma na logística do e-commerce. Ao terceirizar o armazenamento, embalagem e envio de produtos, as empresas ganharam eficiência operacional e capacidade de escala.

Da entrega à experiência do cliente

Hoje, a logística vai além da simples entrega de produtos, tornando-se um elemento crucial na construção da experiência do cliente. A logística moderna se preocupa com cada etapa da jornada do cliente, desde a compra até o pós-venda. Isso inclui embalagens personalizadas, opções flexíveis de entrega e um cuidado especial com devoluções e trocas.

A importância do pós-venda na logística

Um dos aspectos menos explorados da logística moderna é sua função no pós-venda. A logística desempenha um papel fundamental na gestão eficiente de devoluções e trocas, garantindo uma experiência tranquila para o cliente mesmo após a compra. A logística pode ser uma ferramenta poderosa para aumentar a fidelidade do cliente, oferecendo serviços adicionais, como programas de fidelidade e recompra automática.

À medida que o e-commerce continua a evoluir, a logística desempenha um papel cada vez mais central na diferenciação das marcas e na conquista da lealdade do cliente. O que antes era visto como uma operação nos bastidores agora é reconhecido como um fator-chave para enaltecer a experiência do cliente.

Ao adotar uma abordagem centrada no cliente e investir em uma logística eficiente e personalizada, as empresas podem não apenas atender, mas superar as expectativas dos consumidores, construindo assim uma vantagem competitiva sustentável no mercado online.

Fonte: “Logística no e-commerce: da operação ao encantamento do cliente – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Para repensar integração e cadeias de valor no varejo e outros setores

A combinação da complexidade, amplitude, profundidade e velocidade das transformações que temos vivenciado potencializa os desafios que os negócios de todos os tamanhos e setores enfrentam. Em especial no varejo, por conta do irreversível aumento da competitividade gerado por crescentes pressões sobre a rentabilidade inerentes ao aumento da oferta de produtos, marcas e canais em escala global e o maior empoderamento dos consumidores que tudo podem e quase tudo têm ao alcance de um clique.

Imaginar que eventuais segredos ou o isolamento para enfrentar esses desafios possam criar alguma vantagem competitiva é se impor um processo acelerado de perda de relevância. Tem sido um caminho natural a integração de esforços e recursos em busca de alternativas para enfrentar o quadro de crescente competitividade.

Mas é mais fácil advogar a tese do que a prática, uma vez que essa visão conflita com posturas arraigadas do passado, quando cada um por si pode ter feito algum sentido. Mas, definitivamente, não faz mais.

Nas suas mais diversas formas, modelos de integração virtuosa de negócios parecem ser parte da resposta para os cenários à frente e existem inúmeros modelos e exemplos que mostram a força transformadora da integração.

Redes de negócios, grupos voluntários, franquias, licenciamento, centrais de compras ou negócios, redes associadas e alianças de negócios são apenas alguns exemplos puros desenvolvidos ao longo do tempo e que têm cada vez mais mostrado seu valor quando se trata de combinar esforços para enfrentar o quadro mais competitivo.

A força e o crescimento do franchising no mundo e no Brasil nos mais diversos setores, de comércio a serviços, constituem um ótimo exemplo, combinando a força da marca e modelos de negócios com o empreendedorismo e a gestão direta dos franqueados.

Assim como a expansão das Centrais de Negócios, quando pequenas e médias operações se integram para comprar, desenvolver e operar de forma conjunta em determinadas áreas, no varejo, nos serviços ou na combinação de ambos.

Da mesma forma que redes de varejo se integram para criar alternativas em compras e desenvolvimento de negócios, como ocorre com a Rede Brasil de supermercados regionais, reunindo 16 operadores do setor para serem mais competitivos.

Ou quando fornecedores desenvolvem redes de distribuição integradas com seus revendedores tradicionais, como é o caso de Apple, Samsung e outros mais.

Mas também existe outra dimensão de integração importante envolvendo empresas varejistas ou operadores, com seus fornecedores de produtos e serviços, analisando e monitorando o comportamento do mercado para um entendimento mais maduro e combinado da realidade em busca do desenvolvimento coletivo.

E o que acontece aqui no Brasil no setor de foodservice, em que foi criado um benchmarking global nessa integração virtuosa por meio do IFB – Instituto Foodservice Brasil.

E o mesmo modelo começa agora a ser desenvolvido também nos setores de material de construção e pet. Mas é passível de reprodução em confecção, moda, calçados, material esportivo ou de escritório e muitos outros segmentos.

Os modelos no seu início se baseiam na consolidação das informações para criar uma visão compartilhada da realidade, em parte alimentada pelos próprios participantes e ampliada pelos estudos conjuntos de mercado.

E podem evoluir para compra conjunta de insumos, serviços e tudo aquilo que não seja estratégico, preservando os aspectos críticos da competição direta entre concorrentes.

Os desenhos, formatos, alternativas e possibilidades têm se multiplicado à medida que as dificuldades e desafios aumentam, mas a maior barreira é cultural, representada pela distância existente entre líderes setoriais e o entendimento comum dos desafios e das alternativas. E a necessária abertura para pensar diferente.

O tema merece, no mínimo, gerar muito mais reflexão de todos nós quando P&G, Apple, Nestlé, Amazon, Tencent, Samsung, Alibaba, JBS, BRF, Cacau Show, Boticário e muitos mais desenvolvem modelos de negócios integrando de forma virtuosa elos da cadeia de valor para inovarem em modelos de negócios e se tornarem mais relevantes. Mas notem a predominância de corporações globais e locais oriundas do setor industrial. E a menor participação daquelas com origem no setor empresarial do comércio e varejo.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/29/04/2024/artigos/para-repensar-integracao-e-cadeias-de-valor-no-varejo-e-outros-setores-mais-2/”

Entre as sete tendências para a logística, conectividade é a base

O ano de 2024 reserva para a logística algumas tendências que considero decisivas para um salto de produtividade, eficiência e sustentabilidade ao setor. Enumero sete tendências, as quais detalho na sequência. De imediato, gostaria de chamar a atenção para alguns pontos.
Importante reafirmar que o transporte de cargas continua a ser uma espinha dorsal vital para economias em todo o planeta. Não é diferente com o Brasil. Se almejamos estabelecer um crescimento contínuo de nosso Produto Interno Bruto (PIB), devemos priorizar nossa infraestrutura.
Emerge como elemento crucial a gestão eficiente de nossa frota de caminhões. O modal rodoviário responde por 75% do transporte de cargas no país. Uma gestão eficiente, que inclua automação, conectividade e outras inovações é fundamental para garantir a eficácia, a sustentabilidade e a competitividade das operações logísticas.
Felizmente, neste ano várias tendências inovadoras estão redefinindo o panorama da gestão de frotas de caminhões, impulsionadas por avanços tecnológicos, exigências regulatórias e uma crescente demanda por práticas mais sustentáveis e eficientes.
Vamos, então, às sete tendências propriamente ditas:
1- Eletrificação de frotas de caminhões: um caminho sustentável A transição para caminhões elétricos está se acelerando, motivada pela necessidade de reduzir emissões de gases do efeito estufa, e atender a regulamentações ambientais mais rigorosas. Além dos benefícios ecológicos, a eletrificação das frotas de caminhões promete reduzir significativamente os custos operacionais, visto que veículos elétricos requerem menos manutenção e têm um custo menor de energia comparado ao diesel.
2- Tecnologia de conectividade e IoT A adoção de tecnologias de Internet das Coisas (IoT) está transformando a gestão de frotas de caminhões, permitindo a coleta e análise de dados em tempo real sobre a condição do veículo, localização e comportamento do motorista. Essas informações possibilitam a otimização de rotas, manutenção preditiva e melhor gestão de recursos, elevando a eficiência operacional a novos patamares.
3- Automação e veículos autônomos. A automação na gestão de frotas de caminhões está ganhando terreno, com o desenvolvimento e teste de veículos autônomos. Embora a adoção em larga escala ainda esteja no horizonte, o uso de tecnologias de assistência à condução já está melhorando a segurança e eficiência. A expectativa é que, à medida que essas tecnologias amadureçam, elas transformarão significativamente as operações de transporte de cargas.
4- Gestão avançada de dados e análise preditiva.  A capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real está permitindo uma gestão mais inteligente de frotas de caminhões. Utilizando algoritmos de análise preditiva, as empresas podem prever problemas de manutenção antes que ocorram, otimizar rotas de entrega e melhorar a eficiência do combustível, resultando em economias significativas e redução do impacto ambiental.
5- Sustentabilidade e eficiência energética A pressão por operações mais sustentáveis está levando a uma ênfase renovada na eficiência energética dentro da gestão de frotas de caminhões. Isso inclui a implementação de tecnologias limpas, como caminhões elétricos e híbridos, e a adoção de práticas que reduzem o consumo de combustível, como treinamento de motoristas para dirigir de forma mais eficiente e o uso de pneus de baixa resistência ao rolamento.
6- Segurança e bem-estar do motorista A segurança continua sendo uma prioridade máxima, com empresas investindo em tecnologias avançadas de assistência ao motorista, sistemas de monitoramento por vídeo e programas de treinamento focados na saúde e bem-estar dos motoristas. Essas medidas não apenas ajudam a reduzir a taxa de acidentes, mas também abordam questões importantes de saúde mental e física dos motoristas, essenciais para a retenção de talentos.
7- Flexibilidade e resiliência logística O ambiente de negócios em constante mudança exige que as frotas de caminhões sejam mais flexíveis e resilientes. A gestão de frotas está se adaptando com soluções que permitem uma rápida reconfiguração das operações de transporte em resposta a interrupções na cadeia de suprimentos, demanda flutuante e mudanças nas regulamentações. Isso inclui a diversificação de rotas, a adoção de tecnologias.
Como se vê, a tecnologia está diretamente relacionada a todas essas tendências. É chegado o momento de darmos um passo rumo à transformação digital da logística, em todos os elos e fluxos envolvidos.

A importância do frete nas vendas online

Para empreendedores que estão ingressando no universo do e-commerce, entender a dinâmica do frete é fundamental.

Além de ser uma peça-chave na logística, o frete tem um impacto significativo na decisão de compra dos clientes e, consequentemente, nas taxas de conversão da loja virtual.

Nesse contexto, abordaremos aqui três aspectos essenciais do frete: a causa e consequência das estratégias, a precificação adequada e utilização do frete como ferramenta de conversão.

Causa e consequência: o impacto do frete nas decisões de compra

O frete, longe de ser apenas um custo operacional, é um elemento decisivo na percepção de valor e na experiência de compra do consumidor. Uma pesquisa recente da Opinion Box destaca o peso do frete no processo de decisão de compra: 66% dos consumidores afirmam desistir de compras online devido ao custo de frete ser mais alto do que esperavam. Esse dado ressalta que um frete excessivamente caro não só desencoraja a finalização da compra, mas é o principal motivo para o abandono de carrinhos no e-commerce.

Além disso, a competitividade do preço do frete é crucial, pois 35% dos consumidores abandonariam um carrinho ao encontrar produtos mais baratos, incluindo o frete, em outro site, segundo a já citada pesquisa da Opinion Box. Isso mostra que a estratégia de frete não só precisa ser bem planejada em termos de custos, mas também deve ser competitiva em relação ao mercado para evitar perder potenciais clientes para concorrentes.

Portanto, uma estratégia de frete sem objetivos pré-definidos pode resultar não apenas em perdas de vendas imediatas, mas também em danos à reputação e à sustentabilidade do negócio a longo prazo. É fundamental que as lojas virtuais desenvolvam estratégias de frete com objetivos claros, transparentes, competitivos e alinhados às expectativas dos clientes, visando maximizar as conversões e minimizar as taxas de abandono de carrinho.

Precificação do frete: encontrando o equilíbrio

A definição de uma estratégia de precificação de frete envolve encontrar um equilíbrio entre cobrir os custos logísticos e oferecer condições atraentes para leads qualificados e clientes. Para novos empreendedores, algumas abordagens incluem:

Frete grátis com valor mínimo: incentivar um valor mínimo de compra para oferecer frete grátis, ou até mesmo um frete expresso grátis, é uma técnica eficaz para aumentar o ticket médio das vendas. Isso motiva os consumidores a comprarem mais para alcançar o limite necessário para a isenção do frete.

Precificação baseada na localização: utilizar uma estrutura de precificação variável baseada na localização dos potencias clientes, ou em localidades onde o preço de frete for mais competitivo, pode ajudar a cobrir custos de forma mais eficiente, especialmente se a loja virtual atende a uma ampla área geográfica.

Promoções e descontos temporários no frete: oferecer frete grátis ou fixo (reduzido) durante promoções especiais pode ser um excelente impulso para aumentar as vendas em períodos específicos.

Frete como estratégia de conversão

O frete pode ser um excelente gatilho de marketing para converter visitantes em compradores efetivos. Para novos empreendedores, implementar o frete como parte da estratégia de conversão envolve:

Objetivo claro para cada estratégia: os objetivos aqui podem incluir a melhoria da experiência do cliente através de um frete mais rápido ou mais barato em áreas de alta demanda, e proporcionar frete grátis na compra de kits ou de produtos com valores superiores ao ticket médio das vendas.

Marketing visual e comunicativo: destacar as estratégias de frete que serão implementadas de forma clara e visível nos descritivos e criativos dos anúncios pagos, na homepage, em todas as páginas do produto contempladas com ação, e no checkout. Isso reduz as surpresas durante o processo de compra e ajuda a estabelecer confiança na jornada de compra.

Testes A/B de estratégias de frete: realizar testes A/B com diferentes estratégias de frete pode revelar o que mais efetivamente incentiva a conversão em seu nicho específico de mercado.

Uso de ferramentas analíticas: ferramentas como mapas de calor e análises de comportamento de compra ou dos KPIs inerentes às estratégias implementadas podem ajudar a identificar padrões e ajustar estratégias de frete de acordo com as preferências dos clientes, os indicadores financeiros, ou até mesmo a qualidade da operação.

Quais aprendizados compartilhar depois da leitura?

Para empreendedores que estão começando uma loja virtual, o frete não é apenas uma necessidade logística, mas uma poderosa ferramenta estratégica que pode definir o sucesso das vendas online.

Implementar estratégias de frete inteligentes, adaptadas às necessidades e ao comportamento dos clientes, e financeiramente saudáveis para a operação da loja virtual, pode significar a diferença entre um negócio estagnado e um próspero.

Portanto, é crucial dedicar tempo e recursos para desenvolver, implementar, testar, otimizar e avaliar os aprendizados e resultados continuamente de cada estratégia de frete implementada. Com a abordagem certa, o frete pode se transformar de um simples custo para um significativo impulsionador de vendas e satisfação do cliente.

Fonte: “A importância do frete nas vendas online – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Casas Bahia entra com pedido de recuperação extrajudicial para dívida de R$ 4,1 bilhões

O acordo inclui uma carência de 24 meses para pagamentos de juros e 30 meses para pagamento de principal.

A Casas Bahia entrou com pedido de recuperação extrajudicial para dívidas que somam R$ 4,1 bilhões. O pedido já é pré-acordado com os principais credores, que detém 54,5% dos débitos e, portanto, deve ser aplicado também aos demais credores pulverizados, dentre eles, pessoas físicas. O montante renegociado, que envolve a 6ª, 7ª, 8ª e 9ª séries de debêntures, tinha custo médio de CDI +2,7% e prazo de 22 meses.

Agora, o custo está em CDI + 1,2%, em um prazo de 72 meses. Nos cálculos da empresa, o novo perfil da dívida preserva R$ 4,3 bilhões de caixa até 2027, sendo R$ 1,5 bilhão somente em 2024. Como contrapartida, os principais bancos credores ganham o dinheiro de converter 63% dos valores que lhe são devidos em ações da varejista.

O acordo inclui carência de 24 meses para pagamentos de juros e 30 meses para pagamento de principal. Assim, antes da renegociação, a empresa desembolsaria, até 2027, R$ 4,8 bilhões. Agora, a empresa terá de arcar, no mesmo prazo, apenas com R$ 500 milhões.

“Todo mundo olhava e via que tínhamos pagamentos de juros todos os anos. Era R$1,5 bilhão esse ano e quase R$ 1 bilhão nos próximos anos. Perguntavam: Vocês conseguem gerar caixa para isso tudo?. Por mais que o plano de reestruturação estivesse indo bem, iria ficar apertado. Iríamos trabalhar para pagar juros, diziam. Desse jeito, não. Ganhamos muita flexibilidade e caixa para eventuais volatilidades e, também, para aproveitar algumas oportunidades de mercado e nos prepararmos para a Black Friday, por exemplo”, afirmou o CEO da Casas Bahia, Renato Franklin.

A operação tem perímetro restrito, ou seja, inclui apenas dívidas financeiras sem garantias, como debêntures e CCBs emitidas junto aos bancos. O Bradesco possui R$ 953 milhões em debêntures e o Banco do Brasil, R$ 1,272 bilhão, o que representa 54,5% do total das emissões contempladas no plano.

O acordo determina que as quatro séries de debêntures, mais as cédulas de crédito bancário, sejam transformadas em uma única debênture de três séries. A primeira representará 37% dos débitos de todos os credores e será paga com carência de juros de 24 meses e carência de principal de 30 meses. A taxa será de CDI + 1,5%, com pagamentos semestrais após a carência. Sendo que a maior parcela (60%) será paga em novembro de 2029.

Depois, para receber o restante (63%), será possível escolher entre a segunda e a terceira série. Quem optar pela categoria de “credor parceiro” (série 2), como o Banco do Brasil e o Bradesco, deve manter as atuais condições de outras linhas de crédito que não fazem parte da Reestruturação Extrajudicial. No caso desses dois bancos, as linhas são as que financiam o crediário da varejista e as operações de risco sacado.

Nessa opção, será possível converter a dívida em ações da companhia entre 18 e 36 meses por 80% do valor médio dos papéis nos 90 dias anteriores, ou aguardar o pagamento até novembro de 2030, com juros de CDI + 1%. Se essa opção fosse feita integralmente, com o valor de mercado atual da companhia, e sem que os atuais sócios exercessem seu direito de investir mais para não serem diluídos, os dois bancos assumiriam o controle da Casas Bahia. Franklin diz, porém, que não acredita que os bancos tenham essa intenção.

Caso mais detentores dos títulos de dívida queiram aderir a essa categoria, terão de fazer novos empréstimos à empresa. Do contrário, eles serão enquadrados na série 3 e terão de aguardar o pagamento até novembro de 2030, com juros de CDI + 1%.

“Estamos fazendo um acordo estrutural e definitivo para a companhia. Nessa negociação conseguimos não só as carências para juros e principal, mas um cronograma de amortização também bem mais diluído. Isso transforma o perfil de dívida da companhia”, concluiu Franklin.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/29/04/2024/destaque-do-dia/casas-bahia-entra-com-pedido-de-recuperacao-extrajudicial-para-divida-de-r-41-bilhoes/”

 

Download

O impacto ambiental das compras online… é bom ou ruim para o planeta?

Comprar online pode ser uma opção mais amiga do ambiente do que uma compra tradicional… ou não? Analisamos os prós e os contras do comércio eletrônico.

O comércio eletrônico se tornou uma parte indispensável do mercado varejista global. Quase 90% da população mundial admitiu ter comprado online durante a pandemia (2020), e a receita das vendas online foi de cerca de 4,2 bilhões de dólares; e esse número foi ainda maior após a reabertura das lojas, um indício de que esta mudança nos hábitos de compra pode ser considerada definitiva.

Hoje, o comércio eletrônico representa 20% de todo o comércio varejista global, crescendo de forma constante desde os 7% em 2015, com projeções indicando que crescerá para 24% até 2026. Estima-se que em 2024 as compras em lojas online totalizarão quase 7 bilhões de dólares e que 1 em cada 3 pessoas no mundo comprará online.

Agora, tendo em conta que grande parte do planeta está preocupado com a crise climática e com o cuidado do ambiente… é bom ou ruim para o planeta comprar online?

Impacto do comércio eletrônico no meio ambiente

Muitos de nós pensamos que a comodidade das compras online é difícil de superar e a definimos como a forma preferida de fazer compras, mas pensar que este método utiliza muitos recursos, levanta questões sobre se a comodidade é preferível ao impacto ambiental.

Mas vamos ver melhor, passo a passo, quais são os impactos positivos ou negativos do e-commerce.

Emissões de logística e transporte

Um estudo do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) descobriu que as compras online poderiam ser mais sustentáveis do que as compras tradicionais em mais de 75% dos cenários analisados. Outros estudos indicaram que, ao reduzir as viagens em veículos particulares, as compras online reduzem as emissões de CO2 em 35% em comparação com as compras físicas.

O transporte de mercadorias é responsável por grande parte das emissões de CO2 geradas pelo comércio eletrônico a nível mundial. Um estudo realizado pela Universidade de Michigan indica que o transporte de mercadorias é responsável por 7% das emissões globais de CO2. Dados do Clean Mobility Collective indicam que apenas as emissões da última milha (a etapa final do transporte) das seis maiores empresas de logística do mundo são de aproximadamente 4,5 megatoneladas de CO2, o que equivale às emissões de CO2 de 600.000 lares americanos durante um ano inteiro. Este estudo também conclui que a última milha é responsável por até metade das emissões totais de carbono da entrega.

A otimização da rede de distribuição, através da implementação de sistemas de gestão de frotas mais eficientes, do investimento em veículos elétricos e da consolidação das rotas de entrega, pode reduzir até 30% a pegada de carbono associada às compras online.

Embalagens

Quantas vezes ficamos surpresos com a quantidade de material de embalagem em um pedido?

Evidentemente, os comerciantes online muitas vezes priorizam a integridade do transporte em detrimento da sustentabilidade, resultando no uso excessivo de embalagens plásticas, materiais de proteção e caixas de papelão. Isto gera dois efeitos: um maior volume de resíduos (felizmente a maior parte é reciclável) e também aumenta a pegada de carbono da compra.

De acordo com a Canopy, um grupo de conservação florestal, cerca de 3 bilhões de árvores são cortadas todos os anos para produzir 241 milhões de toneladas de caixas de transporte, envelopes de cartão, embalagens de enchimento e outras embalagens de papel.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) indica que o mundo produz cerca de 430 milhões de toneladas métricas de plástico novo a cada ano. Menos de 10% dos resíduos plásticos foram reciclados e o restante é queimado ou acumulado em aterros ou na natureza, onde ficará durante séculos.

Resíduos eletrônicos

Juntamente com a inovação tecnológica, assistimos ao surgimento de uma nova categoria de resíduos: lixo eletrônico ou e-waste. A obsolescência planejada e as rápidas atualizações tecnológicas aumentam o fluxo de lixo eletrônico. A classificação adequada e a reciclagem ideal destes resíduos são essenciais para minimizar o seu impacto ambiental.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) indica que 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas no mundo por ano. Estima-se que o volume desse tipo de lixo cresça entre 16% e 28% a cada cinco anos, quase o triplo do crescimento do lixo doméstico.

O lixo eletrônico é altamente poluente: além dos componentes plásticos, que podem ir parar nas águas dos rios e mares, eles contêm substâncias nocivas como fósforo, mercúrio, cádmio ou bromo. Os minerais presentes na bateria de um smartphone podem contaminar mais de 600 mil litros de água, aproximadamente a água consumida em média por mais de 3 mil argentinos por dia.

Devoluções e “entrega rápida”

À medida que mais vendedores, grandes e pequenos, oferecem a opção de devolver produtos de forma fácil e gratuita, as taxas de devolução dispararam, com mais de um terço dos compradores online devolvendo um item. As devoluções envolvem transporte duplo e podem até exigir descarte em vez de revenda, com consequências desastrosas para o meio ambiente.

Observou-se um aumento exponencial nas entregas expressas, o que levou a um aumento significativo das emissões de CO2, pois geralmente são necessários transportes diferenciados para prazos de entrega mais curtos, aumentando o seu impacto ambiental.

Melhor ou pior para o planeta?

Temos certeza de que o comércio eletrônico está ganhando a preferência dos consumidores porque é rápido, conveniente e às vezes até mais barato. Mas nem todos os compradores consideram o impacto ambiental desta modalidade.

Na verdade, muitos assumem que, em termos de emissões, é melhor comprar online do que ir ao ponto de venda mais próximo. No entanto, a resposta a esta questão não é tão simples, uma vez que a pegada ambiental do comércio eletrônico depende de muitas variáveis, algumas das quais mencionamos acima.

O que devemos ter consciência é que não existe atividade humana que não gere impacto ambiental, visto que é impossível viver sem consumir recursos.

O comércio eletrônico pode ser positivo para o planeta… e podemos torná-lo ainda melhor se tivermos o compromisso de todos os ‘atores’ envolvidos, incluindo, claro, os compradores.

Fonte: “O impacto ambiental das compras online… é bom ou ruim para o planeta? (tempo.com)

 

Em São Paulo, adolescentes da Brasilândia são capacitados em e-commerce por ONG local

Vinte adolescentes de 14 anos, residentes na comunidade da Brasilândia, em São Paulo, receberam uma semana de capacitação em e-commerce na Unidade Assistencial Dona Aninha neste mês de abril. As aulas gratuitas foram ministradas por professores voluntários da ONG A Liga Digital, reconhecidos por sua experiência no mercado digital. Em março, a ONG reuniu 80 formandos no CEU Meninos, em Heliópolis.

Gustavo Keller, Helenice Moura e Luiza Helena Lamarca, instrutores voluntários, conduziram as aulas com o objetivo de introduzir os jovens ao comércio eletrônico e fornecer conhecimentos sobre como se posicionar no mercado de trabalho através das redes sociais. A iniciativa, fruto da parceria entre a ONG e o grupo Brasa Jovem, busca promover a inclusão digital e o desenvolvimento profissional dos jovens da região.

Os participantes que completaram o curso foram premiados com certificados de participação em 23 de abril. Além disso, serão encaminhados para processos de seleção de programas de Jovens Aprendizes em empresas parceiras. Edilaine Godoi, cofundadora da ONG, destacou a relevância do curso ao afirmar que os alunos aprenderam a criar e-commerce utilizando ferramentas gratuitas, além de desenvolverem habilidades em redes sociais profissionais, como o LinkedIn.

A ONG A Liga Digital, sem fins lucrativos, tem como prioridade oferecer qualificação e oportunidades de emprego para jovens de comunidades carentes e favelas que frequentam o ensino público. A entidade busca parcerias com empresas privadas para expandir suas atividades e continuar promovendo a inclusão digital e o desenvolvimento profissional desses jovens.

Fonte: “Em São Paulo, adolescentes da Brasilândia são capacitados em e-commerce por ONG local – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

Download

Reforma tributária: saiba como será a cobrança de imposto para comércio online

Proposta prevê que recolhimento de IVA será no local de entrega do bem ou serviço ao destinatário.

A regulamentação da reforma tributária, que teve o principal projeto de lei divulgado nesta quarta-feira, 24, prevê que os produtos comercializados virtualmente tenham cobrança de impostos no local de entrega final do bem, seja material ou imaterial.

Na prática, as empresas de plataformas digitais terão de pagar imposto na cidade onde está o destinatário final. Isso vale para empresas brasileiras, com sede em qualquer lugar do país, e para importações.

“Em operação realizada de forma não presencial, assim entendida aquela em que a entrega ou disponibilização ao destinatário não ocorra no estabelecimento do fornecedor, considera-se local de entrega ou disponibilização o destino final do bem, ainda que o transporte seja contratado pelo adquirente ou destinatário”, diz o texto.

A proposta ainda afirma que, para as importações de serviços e bens imateriais, inclusive direitos, deve pagar o imposto o fornecedor residente ou domiciliado no exterior, ou seja, a empresa estrangeira, observadas também a responsabilidade das plataformas digitais pelas importações realizadas por seu intermédio.

Para serviços ou compras feitas presencialmente, o imposto será pago no local do fornecedor, onde o consumo será feito ou o produto recebido.

A proposta de regulamentação da reforma tributária foi entregue pelo ministro Fernando Haddad ao Congresso Nacional. O projeto de lei complementar trata das regras gerais de operação dos novos tributos, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) federal e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de estados e municípios.

Fonte: “Reforma tributária: saiba como será a cobrança de imposto para comércio online | Exame

Download

Mercado Livre oferece curso gratuito em logística para pessoas com deficiência em São Paulo

As inscrições para a turma do mês de maio já estão abertas para maiores de 18 anos e moradores de Osasco e região.

O Mercado Livre vai realizar mais uma edição do Redes para o Futuro, programa 100% gratuito de formação profissional voltado à educação e à empregabilidade em logística. As inscrições para a turma de maio estão abertas e podem participar profissionais com deficiência, acima dos 18 anos e residentes de Osasco, Região Metropolitana de São Paulo, ou cidades próximas, como Cajamar, Santana de Parnaíba, Caieiras, Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Franco da Rocha, Francisco Morato e Jundiaí. Após o encerramento do curso, os formandos poderão participar dos processos seletivos da plataforma. O formulário digital para a inscrição já está disponível.

O Redes para o Futuro terá como parceiro o Senai, referência nacional em educação profissional e tecnológica, além da Talento Incluir, consultoria especializada em soluções focadas nos pilares de D&I Conscientização, Contratação, Carreira e Acessibilidade e que vai contribuir com a formação dos professores e adequação do ambiente físico e do conteúdo. Essa edição contará com 40 horas de carga horária, distribuídas em 40 dias, sendo 5 dias de atividades presenciais por semana, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h. As turmas, compostas por 20 pessoas, serão reunidas na unidade Senai Osasco.

O programa, que sempre foi voltado à inserção profissional e ao primeiro emprego para todas as pessoas, direcionou a atual edição São Paulo para profissionais com deficiência, em linha com sua prática intencional voltada à diversidade para ampliar, ainda mais, a representatividade e inclusão nas suas operações. A inclusão de pessoas com deficiência é uma das cinco dimensões de diversidade nas quais o Mercado Livre atua de forma intencional e com o objetivo de melhorar a representatividade interna, colaborando ainda com a inclusão de profissionais em outras empresas e no segmento logístico.

Histórico de formações

Ao longo das edições anteriores, realizadas entre 2020 e 2023, a iniciativa já formou 569 jovens dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Bahia e Minas Gerais, onde a companhia tem operações. Desse total, 65% obtiveram seu primeiro emprego formal a partir do programa. Na América Latina, são mais de 1.045 jovens capacitados gratuitamente no Brasil, México e Chile.

Primeiro emprego

Desde 2020, o Mercado Livre promove o acesso ao primeiro emprego para jovens do Brasil, México e Chile. Este programa oferece capacitação em habilidades técnicas, socioemocionais e logísticas para jovens de áreas próximas aos seus centros de distribuição, permitindo formação de qualidade para a busca e conquista de empregos formais.

Os participantes que finalizaram o curso participaram de diferentes processos de seleção, incluindo o próprio Mercado Livre, além de outras empresas com operação logística nas áreas atendidas pelo programa.

Fonte: Mercado Livre oferece curso gratuito em logística para pessoas com deficiência em São Paulo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Download