Mercado Livre: por que é uma das queridinhas do e-commerce e como pode crescer mais?

Itaú BBA vê alavancas claras para continuar crescendo próximo do consenso de 20% no Brasil, mas possivelmente que exigem uma penetração maior em categorias mais desafiadoras.

O Mercado Livre (BDR: MELI34), cuja ação é negociada na Nasdaq, tem sempre aparecido como uma das queridinhas do setor de e-commerce, mesmo em cenários difíceis para o varejo como ambiente de juros altos.

Com base nisso, o Itaú BBA destrinchou em relatório a operação de e-commerce no Brasil, que é o principal impulsionador por trás dos resultados recentes melhores do que o esperado. O banco também manteve recomendação de “compra” para a ação e ajustou o preço-alvo para o final de 2025 para US$ 2.650/ação, o que implica em potencial valorização de 30% em relação ao recente fechamento.

O banco vê alavancas claras para continuar crescendo próximo do consenso de 20% no Brasil, mas possivelmente que exigem uma penetração maior em categorias mais desafiadoras em relação à competição e lucratividade, ao mesmo tempo que mantém a participação em outras.

primeira delas é a alavanca do varejo alimentar, com grande mercado endereçável, baixa penetração online e participação subdimensionada. Sem uma penetração online maior no varejo alimentar (atualmente estável em 1%), a respectiva estimativa para 2030 seria 15% menor, destacando a necessidade de o Mercado Livre impulsionar estrategicamente o crescimento neste segmento para manter o atual momento de crescimento. “Estimamos que o varejo alimentar tenha representado apenas 1% do valor bruto de mercadorias (GMV) da empresa em 2023, valor menor que nossa estimativa de participação de 40% do MELI no Brasil”

Como o maior setor de varejo, o varejo alimentar fatura US$ 200 bilhões em vendas anuais, embora apenas uma pequena fração (1%) seja online. Apesar do enorme potencial de crescimento, a natureza de menor valor agregado dos produtos impõe desafios de lucratividade, avalia a equipe de análise.

A alavanca número 2 é o vestuário, com grande mercado endereçável, participação maior, mas baixa penetração online. O vestuário representa 12% da estimativa de crescimento do mercado online brasileiro de 2023 a 2030. Esse segmento responde por 8% (cerca de US$ 50 bilhões) das vendas no varejo do Brasil, com apenas 17% online em 2023, ficando atrás dos patamares nos EUA (39%), China (37%) e Reino Unido (36%).

Diferentemente do varejo alimentar, que tem pequena participação nas vendas do MELI, estima que o segmento de vestuário tenha representado 15% do GMV do Brasil em 2023, o que é uma vantagem significativa, já que a escala é fundamental para lidar com desafios específicos da categoria, como logística reversa, gestão de múltiplos SKUs, experiência do usuário (UX) e crescente concorrência de players asiáticos.

Em terceiro lugar, está a alavanca de eletrônicos e eletrodomésticos; grande mercado endereçável, alta penetração, mas participação subdimensionada. De acordo com o BBA estimativas, o MELI ainda detém uma participação entre 10 e 15 pontos porcentuais (pp) menor em eletrônicos e eletrodomésticos em comparação com sua participação estimada geral de 40% no Brasil, mesmo após ter avançado significativamente contra os concorrentes locais.

“Esses segmentos continuam sendo uma oportunidade, já que o MELI continua a investir em logística, ofertas de crédito e 1P (canal de venda direta) como ferramentas para sustentar o crescimento futuro”, avalia.

A expectativa da taxa de crescimento anual composta (CAGR) de GMV de 20% é viável, mas não é fácil, apontam, com novas alavancas em destaque.

“Para atingir nossa estimativa de CAGR de GMV de 16% entre 2023 e 2030, assumimos um aumento de sete vezes na penetração online do varejo alimentar, com o MELI ganhando 10 pp em participação de mercado; uma duplicação da penetração do e-commerce em vestuário e acessórios; e um aumento de 20 pp na participação de eletrônicos/eletrodomésticos (para 40%). Isso implica que a penetração online em geral no Brasil praticamente dobrará de 11% para 21% até 2030, com a participação de mercado do MELI subindo para 45% (similar às nossas estimativas para a Amazon nos EUA). Viável, mas desafiador”.

É por isso, ressalta o BBA, que o crescimento e os retornos futuros dependerão cada vez mais de fatores como impulsionadores de take rate (taxa cobrada pela plataforma dos vendedores), operação de comércio eletrônico no México e Mercado Pago.

Fonte: “Mercado Livre: por que é uma das queridinhas do e-commerce e como pode crescer mais? (infomoney.com.br)

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A revolução digital e os segredos da Inteligência Artificial no varejo

Introdução à Inteligência Artificial no varejo

A Inteligência Artificial (IA) está transformando o varejo de maneira significativa e estudos recentes mostram que a IA pode:

  • Aumentar a produtividade dos funcionários em até 45% (McKinsey & Company, 2023);
  • Reduzir os custos operacionais em até 20% (Gartner, 2023);
  • 80% dos CEOs acreditam que a IA é crucial para o futuro dos seus negócios (IBM, 2023);
  • Ajudar as empresas a identificarem novas oportunidades e criar novos produtos, resultando em um aumento de receita de até 15% (Forrester, 2023).

A IA está impulsionando a automação, personalização e otimização das operações no varejo. A automação de processos, por exemplo, está liberando tempo para tarefas estratégicas, reduzindo custos e melhorando a gestão de estoque. Além disso, a personalização de produtos e serviços, baseada na análise de dados, está criando experiências únicas para os clientes.

Principais tópicos com maior aplicação de IA

Automação de processos: A IA está automatizando tarefas repetitivas, como atendimento ao cliente e gestão de estoque, aumentando a eficiência operacional e reduzindo custos.

Personalização: Análise de comportamento e recomendações personalizadas estão transformando a experiência do cliente, com ofertas e atendimentos adaptados às suas necessidades.

Prevenção de fraudes: A IA está sendo utilizada para detectar atividades suspeitas em tempo real, protegendo o varejo de perdas significativas.

Otimização da cadeia de suprimentos: Previsões de demanda e otimização de estoque estão sendo aprimoradas com a IA, resultando em uma gestão de transporte mais eficiente.

Fonte: “A revolução digital e os segredos da Inteligência Artificial no varejo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Mais de 70% dos brasileiros abandonam suas compras online devido a insatisfações com a experiência no site ou app

Uma pesquisa da Akamai, especializada em serviços de computação em nuvem e segurança cibernética, mostrou que 77% dos brasileiros abandonam suas compras online devido a insatisfações com a experiência no site ou aplicativo, com desistências mais frequentes em compras no valor de R$101 a R$200.

Entre os principais fatores de frustração, 24% dos consumidores apontaram a falta de imagens ou especificações detalhadas dos produtos como o maior motivo de abandono. Já 22% mencionaram a desconfiança nos métodos de pagamento disponíveis, e 21% destacaram a ausência de selos e certificados de segurança no site. Outros problemas relevantes incluíram sites lentos ou que travam (20%), receio de roubo de dados pessoais (20%) e excesso de anúncios (20%).

Além disso, 17% dos entrevistados relataram problemas com a navegação em dispositivos móveis, e 14% se queixaram de ser redirecionados para páginas externas ao final da compra. A demora no processo de login ou cadastro, devido ao excesso de informações solicitadas, foi uma reclamação para 13% dos consumidores, e 9% ficaram insatisfeitos por não poderem utilizar o login via redes sociais.

O comércio online no Brasil avançou bastante, mas ainda há um longo caminho a percorrer para atender às expectativas dos consumidores por agilidade. Se antes a lentidão era o maior problema, hoje a qualidade das informações sobre os produtos e as questões de segurança se tornaram críticas. A confiança é um fator decisivo na escolha de um site ou app para realizar compras”

Helder Ferrão, gerente de estratégia de indústrias da Akamai LATAM

A segurança digital se mostrou um dos aspectos mais relevantes para quem compra online:

Para 58% dos consumidores, saber que estão comprando no site ou aplicativo oficial da marca é o principal fator de confiança. A segurança dos dados do cartão de crédito é uma preocupação para 54% dos entrevistados. Além disso, 40% afirmaram que não voltariam a comprar em um site que já sofreu com incidentes de segurança, mesmo que tenha adotado medidas corretivas.

Os maiores receios dos clientes incluem o risco de ter a conta bancária invadida (35%) e o cartão de crédito clonado (31%). A preocupação com o vazamento de senhas é significativa, afetando 93% dos consumidores, enquanto 89% temem a exposição do CPF.

Outro dado que chamou muita atenção é que 70% dos usuários revisam as políticas de privacidade e segurança antes de compartilhar suas informações em sites ou aplicativos. Apesar disso, 48% acreditam que as empresas ainda não estão suficientemente preparadas para lidar com ameaças cibernéticas.

A experiência do consumidor no ambiente digital vai além da simples compra: a segurança e proteção contra fraudes são fundamentais para gerar confiança. Para conquistar essa confiança de forma duradoura, as empresas precisam investir em medidas robustas de segurança, desde a proteção de dados pessoais até a implementação de protocolos de pagamento seguros. “É crucial criar um ambiente digital confiável e transparente, onde os consumidores se sintam protegidos em todas as fases da compra, seja na proteção de dados ou no oferecimento de canais de suporte eficientes”, conclui Helder.

A pesquisa “Panorama das Compras Online no Brasil: Preferências dos Consumidores e Vulnerabilidades” foi realizada no primeiro semestre de 2024 com mais de 900 participantes por meio de um painel online. O estudo explora métodos de pagamento, preocupações e comportamentos de compra, oferecendo insights sobre as vulnerabilidades e desafios enfrentados pelos consumidores ao realizar compras online.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mais-de-70-dos-brasileiros-abandonam-suas-compras-online-devido-a-insatisfacoes-com-a-experiencia-no-site-ou-app”

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Petlove lança plataforma online que integra mais de 20 soluções para tutores e pets

Além dos serviços, os consumidores da rede também terão acesso a vantagens.

A Petlove anunciou o lançamento de uma plataforma online de serviços, que, de forma integrada, oferecerá mais de 20 soluções para tutores e pets. Como ponto de partida da novidade, o ecossistema pet passará a disponibilizar banhos para animais em mais de 300 estabelecimentos credenciados em todo o Brasil.

Com esse novo projeto, a expectativa é que a plataforma reúna outras comodidades, como hospedagem, creche, pet sitter, acupuntura e fisioterapia, em um único lugar. Os serviços serão integrados à plataforma ao longo dos próximos meses, de forma escalonada.

“Na Petlove, temos o objetivo de gerar alternativas integradas em nosso ecossistema. Por meio do novo formato da vertical de serviços, produzimos um leque de possibilidades ao consumidor em um só lugar”, explica Murillo Trauer, diretor da vertical de serviços da Petlove.

Cerca de 64% dos tutores levam seus pets para tomar banho com uma frequência de uma ou mais vezes por mês, de acordo com uma pesquisa da Quaest, encomendada pela Petlove. Essa constatação demonstra a relevância do serviço incluído na plataforma. Essa nova categoria já está presente com pelo menos um ponto de atendimento em 21 estados, incluindo as 10 lojas próprias da Petlove, pet shops e clínicas com serviços de banho.

A companhia prevê que essa capilaridade aumente até o final de 2025, alcançando a abrangência dos planos de saúde, atualmente presentes em 23 das 27 capitais brasileiras.

Os consumidores da rede também terão acesso a vantagens com essa novidade: a plataforma oferece um desconto de 20% na compra do primeiro pedido avulso de banho e de 10% para todos os pacotes, com opções de dois, três e até quatro serviços mensais. Os valores levam em consideração a raça, porte, pelagem e preço oferecido pelos prestadores, mas os descontos são fixos e se mantêm em todas as ocasiões.

O médico veterinário da Petlove, Pedro Risolia, destaca que os serviços de banho são uma oportunidade para auxiliar os tutores que nem sempre possuem tempo ou equipamentos necessários para realizar o preparo do pet no pré, durante ou pós-banho, como a proteção do conduto auditivo, que pode provocar otites, e a secagem incompleta da pele, que pode causar problemas fúngicos e bacterianos. Com produtos específicos para pets e profissionais especializados no trato animal, os pet shops são uma alternativa para manter o cão limpo.

“A frequência de banhos deve levar em conta se o pelo do cão é curto ou longo, o porte e até o ambiente em que vive, devendo sempre consultar o médico veterinário para estabelecer a melhor frequência de banhos e cuidados”, afirma Risolia.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/10/09/2024/ecommerce/petlove-lanca-plataforma-online-que-integra-mais-de-20-solucoes-para-tutores-e-pets/”

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Amazon anuncia novo centro de desenvolvimento de software em Minas Gerais

A Amazon Brasil acaba de abrir seu novo centro de desenvolvimento de software em Belo Horizonte, marcando a expansão regional da empresa no Brasil. Localizado no bairro Savassi, este é o segundo centro de desenvolvimento no país e o primeiro fora de São Paulo. O novo escritório é dedicado à área de tecnologia que apoia a operação da Amazon.com.br.

Atualmente, o time de tecnologia da Amazon na América Latina conta com cerca de 400 profissionais distribuídos entre Brasil, México, Estados Unidos e Canadá, sendo responsável por mais de 150 sistemas críticos para o funcionamento do e-commerce da Amazon na região.

Leandro de Paula, diretor de Tecnologia da Amazon.com na América Latina, explicou a escolha da capital mineira como um polo tecnológico estratégico. “Reconhecemos a importância de Belo Horizonte e vimos uma oportunidade de fortalecer nossa presença na região. A equipe desse novo centro vai criar e aprimorar tecnologias para melhorar a experiência dos clientes e parceiros da Amazon em toda a América Latina”, afirmou.

A cidade foi escolhida pelo seu pulsante ecossistema tecnológico e a estratégia da Amazon no local é atrair talentos e oferecer oportunidades de crescimento nesse ambiente dinâmico. Com mais de 18 mil funcionários no Brasil, a gigante do marketplace também conta com mais de 100 polos pelo país, incluindo 10 centros de distribuição e 90 estações de entrega.

Fonte: “Amazon anuncia novo centro de desenvolvimento de software em Minas Gerais – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

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Porque a logística é o novo marketing

Dois dos maiores detratores de vendas no digital hoje são o custo e o prazo de entrega. A nível global, a taxa de abandono de carrinho chega a 71,3%. Entre os principais motivos estão os custos extras, o valor do frete e outras taxas de entrega (45%), assim como os envios mais demorados, com prazos que vão além do que o consumidor espera (22%).

Esse panorama mundial, revelado pela Statista, não é tão diferente da realidade brasileira. Por aqui, o abandono de carrinho atingiu 80% em 2023, sendo o frete caro um motivo de desistência para 65% dos clientes, e o prazo de entrega um desmotivador para 32%, segundo o levantamento da Opinion Box.

Com esses dados em mãos, quero entrar no ponto principal desse artigo: a logística é o novo marketing. Veja bem, se o mercado consumidor traz claros sinais de que o custo e o prazo de entrega são os maiores impedimentos para uma compra online, é justamente nessa veia logística que você tem que atacar para buscar eficiência e margem na sua operação de e-commerce. Com isso em mente, sua estratégia fica bem mais assertiva para sanar ou minimizar essa problemática.

Reduzindo custos de frete

Mas então, como otimizar custos da operação logística para que o valor do frete lá na ponta, para o cliente final, seja reduzido e se torne um diferencial competitivo? Um dos caminhos é apostar em centros logísticos alocados próximos dos grandes centros de consumo. Ao mesmo tempo, também é interessante ter esse ponto de distribuição em Estados ou cidades que possuem algum tipo de incentivo fiscal ou tributário.

Esses dois cenários se apresentam na cidade de Extrema, em Minas Gerais, que possui uma redução de 10% a 12% da taxa de ICMS, e que está a pouco mais de 100km de São Paulo, o que representa um trajeto de apenas duas horas. Em conjunto, esses fatores contribuem para um frete mais barato, assim como para uma logística mais estratégica e rentável.

Diminuindo prazos de entrega

O que também pode reduzir custos e, consequentemente, diminuir os prazos de entrega é o uso de tecnologias dotadas de inteligência de dados, que indicam a melhor rota de transporte e que atuam diretamente no last mile. Aliado à localização do centro de distribuição, esse recurso pode, inclusive, proporcionar a realização de entregas na modalidade same day delivery, indo de encontro com o imediatismo do consumidor moderno.

Para que tudo isso aconteça, cada processo logístico precisa estar muito bem definido e sendo operado por uma equipe que tem uma visão 360º das entregas. Essa integração, e o acompanhamento em tempo real da frota de transporte, por meio de uma torre de controle logística ou de um painel de BI, diminuem infinitamente as chances de atraso na entrega, o que impacta diretamente na experiência de compra.

Colocando foco total em logística 

Por tudo isso, é extremamente importante ter uma visão holística da jornada de digitalização, independente se ela for voltada para o B2B ou para o D2C. E mais do que isso, a etapa logística deve ser tratada realmente como o novo marketing.

Não, ela não divulga a sua marca em amplas campanhas de captação de novos clientes, mas ela tem o poder de fidelizar a base já conquistada e fazer com que esses consumidores satisfeitos, e que tiveram uma boa experiência, sejam defensores da sua loja online e tragam uma parcela ainda mais engajada e fiel. Todos esses são indicadores que colocam o seu negócio na rota do sucesso, com uma operação logística que traz mais margem e eficiência a curto, médio e longo prazo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/porque-a-logistica-e-o-novo-marketing”

Avon fortalece presença no Nordeste, onde clientes da marca movimentam R$ 16 bi ao ano

Relançamento da linha de perfumes em Salvador destaca estratégia de mercado e novo posicionamento no segmento.

O Nordeste brasileiro se consolidou como o principal mercado consumidor da Avon no Brasil. Juntos, os nove estados movimentam cerca de R$ 16 bilhões ao ano.  Nos últimos dois anos, a marca de cosméticos intensificou seus investimentos na região e pretende fortalecer ainda mais sua presença regional.

A participação nos eventos mais significativos para os nordestinos será uma das principais estratégias para gerar conexão e expandir sua influencia. Segundo Juliana Barros, diretora-executiva de Marketing e Comunicação da Avon, a companhia terá “um foco estratégico e planejado, com um investimento forte, em eventos culturais que refletem a identidade local”. De acordo com a executiva, o movimento acompanha estratégias semelhantes em outras regiões do País.

Nos últimos dois anos, porém, a empresa investiu em infraestrutura e inaugurou dois Centros de Distribuição: um na cidade de Murici, em Alagoas, que atende tanto o Norte quanto o Nordeste, e outro no estado baiano para pedidos que chegam da Avon e da Natura, já que ambas pertencem ao mesmo grupo.

Maior consumidor de perfumes

O Nordeste também se destaca no segmento de perfumaria. O Brasil é o segundo maior mercado de perfumes no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo Juliana, a região é a maior consumidora desse segmento nas vendas diretas, respondendo por 43% do faturamento nacional.

Diante desse cenário, foi natural, segundo as palavras de Agenor Leão, vice-presidente de Negócios da Natura e da Avon Brasil, relançar a linha de perfumes naquela região. “Selecionar a maior capital da região para apresentar a nova versão de Avon Far Away foi uma decisão natural”, disse.

A coleção de deo parfums tem mais de 25 anos de tradição no mercado, e a Far Away é a mais vendida da Avon no mundo. Em sua nova fase, apresenta uma releitura de fragrâncias clássicas para oferecer uma experiência multissensorial com um toque extra de elegância.

O design dos frascos e das embalagens foi modernizado, refletindo o glamour e a sofisticação das fragrâncias, sem comprometer a qualidade dos produtos. Ao mesmo tempo, a Avon valoriza em seu posicionamento manter-se como alta perfumaria democrática e inclusiva.

“A tríade perfeita da perfumaria Avon combina tecnologia, qualidade e parcerias com perfumistas internacionais, o que nos permite tornar produtos de alta qualidade acessíveis ao público”, destaca Val Conceição, head de Perfumaria da Avon Brasil.

Lançamento

A Far Away é conhecida por suas fragrâncias marcantes e de longa duração. A coleção destaca ingredientes refinados da perfumaria fina internacional, como baunilha de Madagascar e flores de jasmim, combinando aromas adocicados com nuances florais.

“Far Away exemplifica com excelência nossa abordagem de criar deo parfums que unem tecnologia de ponta a ingredientes de alta qualidade, e a colaboração de master perfumistas internacionais que trabalham junto às maiores casas de fragrâncias no mundo. Com um posicionamento inclusivo e democrático, a marca se apresenta de forma contemporânea, com investimentos em mídia e no canal de vendas diretas”, ressalta Juliana Barros.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/09/09/2024/noticias-varejo/avon-fortalece-presenca-no-nordeste-onde-clientes-da-marca-movimentam-r-16-bi-ao-ano/”

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Ameaças e oportunidades que podem reforçar vantagens competitivas do varejo

“Os recentes episódios envolvendo “as blusinhas”, ou seja, a regulamentação e a necessária equidade competitiva entre produtos vendidos com benefícios tributários por meio de plataformas internacionais, tornou mais real a diferença do comportamento de consumidores entre o que dizem e o que fazem, de fato.

Da mesma forma que os temas que envolvem o alinhamento com as práticas ESG, cada vez mais demandadas por empresas com maior e melhor nível de governança.

Esses elementos deveriam se refletir no comportamento de consumidores ao optar por produtos, marcas, empresas, mas de fato o “faça o que digo e não faça o que faço” parece predominar, em especial, em momentos de maiores restrições de qualquer natureza.”

O crescimento exponencial das vendas pelas plataformas foi, em boa parte, beneficiado pela demora para a adoção de medidas que regulamentassem, controlassem e tributassem de forma adequada e similar a que as empresas formais atuando no Brasil eram obrigadas a cumprir, sendo um dos mais fortes estímulos para permitir que produtos chegassem ao consumidor final com preços até 70% menores aos encontrados no comércio e varejo local.

Em especial, nas categorias ligadas à moda e ao vestuário, daí a expressão do “episódio das blusinhas”. E que se estendeu para outras categorias, até que, vencendo a inércia e o apelo popular dentro do próprio governo, foram reduzidas, mas não eliminadas, as diferenças tributárias que geravam o benefício dos preços. E ainda sem exigir todas as regulamentações de conformidade impostas às empresas e produtos manufaturados no País.
E consumidores e o próprio governo se aproveitaram da situação, ignorando impactos no emprego, na renda e na economia pelo benefício imediato em preço para os consumidores e em popularidade imediatista para o governo.

Igualmente, ocorre com o tema ESG, em que preocupações com sustentabilidade, governança, melhores práticas e outras abrangidas pela sigla são ignoradas pelos eventuais benefícios mais imediatos que possam existir quando optam por marcas, produtos ou empresas com uma lógica de benefícios aqui e agora.

E tudo fica mais sensível quando o ambiente e a realidade conspiram para criar um sentimento de benefício ou satisfação no curto prazo na realidade dos consumidores.

Como ficou marcante durante as crises geradas pela covid e as que se seguiram causadas pelo aumento da inflação, das taxas de juros, da inadimplência e com reflexos também no emprego.

Da mesma forma como a ilusão criada e alimentada pelo fenômeno das “bets” está impactando a saúde mental de parte da população e o consumo de forma mais abrangente.

No caso brasileiro, tem sido perceptível e até agravado por um menor, mais difuso e cada vez menos presente sentido de cidadania, apesar desses comportamentos terem características mais abrangentes em termos geográficos e quase sempre está correlacionado à maturidade de cada sociedade.

O “levar vantagem sempre”, que já foi descrito como um comportamento inerente ao jeito de ser e agir do brasileiro – e sempre desejado fosse minimizado –, aflora de forma marcante em momentos de pressão, restrição e tensão. Como temos vivido em tempos recentes.

Tudo isso tem menor relação direta com os indicadores macroeconômicos de aumento de renda, redução de desemprego, inadimplência ou diretamente com a confiança do consumidor, pois existe o efeito residual dos problemas vividos e seu impacto no consumo.

Na prática, os filtros de valores e atitudes ficam comprometidos, impulsionando o comportamento da gratificação e de benefícios mais imediatos no cenário atual com a combinação da massiva exponenciação da comunicação P2P (peer to peer) gerado pelas redes sociais e mais o aumento marcante da atuação dos “influencers”.

O envolvimento de alguns deles com atividades ilícitas é apenas um dos indicativos desse risco iminente.

Em muitos desses aspectos, o varejo tem privilegiada condição para medir, testar e avaliar comportamentos em tempo real e poder de redirecionar sua comunicação e relação com os consumidores em busca dos elementos que agreguem valor na percepção de mercado e alinhando com propostas que se sustentem no curto, médio e longo prazo.

E pode fazer de forma isolada ou em combinação com seus fornecedores de marcas, serviços e soluções e, igualmente, com suas marcas próprias.

Mas pode e deve fazer de maneira formal, informal ou de forma mais estruturada para exercitar essa vantagem competitiva fundamental de ter o consumidor no centro de tudo, próximo e em tempo real.

Vale refletir. E agir.

Nota: Nos temas das 12 pesquisas inéditas que serão apresentadas e discutidas no Latam Retail Show, de 17 a 19 de setembro em São Paulo, terão forte ênfase aspectos dedicados às discussões dos impactos das transformações no comportamento do consumidor, no mercado, na geografia, na política, na economia, no consumo, no comércio e no varejo nos diferentes canais, categorias, formatos de lojas e modelos de negócios nos mercados mundiais e no Brasil. O evento também terá transmissão virtual de parte do conteúdo para quem não possa participar presencialmente.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/09/09/2024/artigos/ameacas-e-oportunidades-que-podem-reforcar-vantagens-competitivas-do-varejo/”

 

 

Identificação por RFID aumenta precisão de estoque de lojas de 60% para 98%

Na avaliação da Manhattan Associates, precisão de estoque é condição fundamental para proporcionar experiência omnicanal sem atritos.

A omnicanalidade, como é chamada a integração entre lojas físicas e o comércio digital, já é prioridade para varejistas que buscam aumentar a satisfação de seus clientes e, consequentemente, suas vendas. E uma condição fundamental para oferecer uma experiência omnicanal sem atritos é a precisão de estoque de lojas. A afirmação é da Manhattan Associates. 

Segundo a diretora Sênior de Gerenciamento de Produto da companhia, Amy Tennent, é um desafio frequente para varejistas, porque o acompanhamento manual do estoque das lojas é dificultado pela prioridade do atendimento de clientes. “O resultado é que a precisão do estoque fica entre 60% e 70% em lojas físicas”, disse. 

Neste contexto, Tennent afirmou que a tecnologia de Identificação por Rádio Frequência (RFID) tem ajudado a resolver esse problema. “A Manhattan tem clientes que transformaram com sucesso suas operações de loja e a experiência do cliente usando RFID”, afirmou. 

“Desde a implementação em suas lojas, eles conseguiram realizar uma contagem completa de estoque semanalmente em cerca de 30-40 minutos, melhorando a precisão do estoque para mais de 98%. Isso contrasta fortemente com as contagens físicas mais tradicionais, que geralmente ocorrem anualmente”, pontuou. 

POR QUE INVESTIR NA PRECISÃO DE ESTOQUE? 

Quase 42% dos pedidos online no ano passado envolveram lojas — seja como centros de distribuição ou para retirada e devolução – um aumento significativo em relação a apenas 27% em 2015, segundo o The Wall Street Journal. De acordo com o Unified Commerce Benchmark, realizado pela Manhattan Associates, no Brasil, 47% dos consumidores utilizam dispositivos móveis para procurar produtos enquanto estão na loja física. 

“Essa evolução é impulsionada em parte pela demanda dos consumidores por entregas rápidas e gratuitas, bem como por opções de fulfillment omnicanal, como o chamado BOPIS, sigla em inglês para Buy Online, Pick Up In Store (Compra Online, Retirada na Loja), retirada em drive-thru e envio a partir da loja”, afirmou Tennent. 

Segundo a executiva, a tendência também é alimentada por varejistas que buscam utilizar suas redes extensas de lojas e o estoque disponível para maximizar a lucratividade de cada pedido. “Ter a flexibilidade de atender pedidos online de forma eficiente, tanto a partir de um centro de distribuição quanto de uma loja, oferece muitos benefícios para o varejista e para o consumidor, mas a baixa precisão do estoque nas lojas prejudica esse recurso”, explicou. 

O PAPEL DO RFID NO FULFILLMENT DA LOJA 

Na avaliação da companhia, é aqui que a Identificação por Rádio Frequência (RFID) pode desempenhar um papel importante. Essa tecnologia é uma maneira de melhorar drasticamente a precisão do estoque nas lojas, alcançando níveis de precisão de armazéns.  

Segundo a Manhattan Associates, ela pode rastrear automaticamente cada item desde a entrada até a saída, realizar contagens de estoque em uma fração do tempo, ajudar os colaboradores a localizar produtos difíceis de encontrar e fornecer às lojas a precisão de estoque necessária para atender pedidos online com confiança. 

“Ao atingir mais de 98% de precisão no estoque da loja, os varejistas podem expor mais estoque aos seus canais digitais com confiança, o que leva ao aumento das vendas e da satisfação do cliente. Isso além de evitar a falta de itens nos pedidos dos clientes e os subsequentes atrasos, custos adicionais de fulfillment e perda de vendas”, complementou Tennent. 

Na loja, scanners portáteis de RFID podem ajudar os colaboradores a localizar produtos fora do lugar usando o recurso “Contador Geiger”. O RFID também pode ser usado para garantir proativamente que a frente da loja mantenha sempre uma variedade completa de tamanhos e estilos. “Esse recurso pode auxiliar no aumento das vendas, pois os compradores nem sempre têm tempo para perguntar se há estoque adicional armazenado nos fundos”, disse. 

Fonte: “Identificação por RFID aumenta precisão de estoque de lojas (mundologistica.com.br)

 

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Fim da era do trabalho braçal: Mercado Livre começa a usar robôs que trabalham 8 horas seguidas, carregam 600 kg e separam mais de 80 mil pacotes por dia!

Mercado Livre anuncia o fim da era do trabalho braçal? Robôs, fruto de um investimento bilionário, agora transportam até 600 quilos de mercadorias!

O Mercado Livre acaba de anunciar uma inovação revolucionária em suas operações logísticas no Brasil: a implementação de um sistema exclusivo de robôs. Esses robôs, projetados para aumentar a eficiência e acelerar o tempo de processamento de pedidos em até 20%, serão integrados ao principal centro de distribuição da empresa, localizado em Cajamar (SP). Com mais de 500 mil pacotes processados diariamente, essa tecnologia promete transformar a logística do Mercado Livre, garantindo entregas mais rápidas e elevando o nível de serviço oferecido aos clientes em todo o país. Descubra como essa novidade pode impactar o mercado de e-commerce brasileiro.

Sendo semelhantes a um aspirador de pó, os robôs que serão utilizados na operação parecem com os já conhecidos aspiradores robô e são da marca Quickton. Eles possuem um metro de diâmetro, pesam 145 quilos e são amarelos.

Os robôs do Mercado Livre também são fortes e rápidos e, segundo a própria empresa, cada robô atinge uma velocidade de dois metros por segundo, sendo capazes de suspender e transportar até 600 quilos de mercadorias. Os robôs do Mercado Livre contam com autonomia de oito horas e recarregam em duas horas.

Eles se deslocam pelo centro de distribuição sozinhos e retornam para as estações de recarga sem depender de humanos. É importante lembrar que mais de 100 robôs serão integrados na primeira etapa. A tecnologia é conhecida como “shelves to person” (prateleiras para pessoas).

Os robôs do Mercado Livre autônomos serão responsáveis pela distribuição e movimento dos produtos, com capacidade de até 20 mil itens por dia. Aliado ao trabalho humano, o tempo de processamento dos pedidos cairá até 20%.

Robôs do Mercado Livre fazem parte de investimento bilionário

Segundo o próprio Mercado Livre, os robôs assumirão as tarefas mais pesadas, como levantar e mover prateleiras, cerca de 2,5 mil por dia. Os colaboradores poderão focar em atividades menos mecânicas e de mais valor.

Segundo o VP Sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, ao integrar os robôs às operações da empresa, foi possível acelerar os processos e melhorar a capacidade de armazenamento, especialmente nos períodos de maior demanda, como datas comemorativas e Black Friday.

A adoção desses robôs faz parte do aporte total de R$ 23 bilhões que a empresa planeja investir no Brasil ao longo de 2024. O montante também inclui a contratação de 11 mil novos colaboradores. Vale destacar que a companhia já afirmou que, até o final do ano, mais de 234 robôs serão integrados a operação em Cajamar. A expectativa é atingir 80 mil pedidos por dia. Após os resultados dessa implantação no Brasil, existe a possibilidade da tecnologia ser expandida para outros países.

Robôs poderão ‘roubar’ trabalhos de humanos?

Deixando de lado os robôs do Mercado Livre, o avanço dos robotáxis na China está gerando revolta entre trabalhadores do setor de transporte, que acusam essas máquinas de “roubar empregos” e ameaçar o sustento de milhares de famílias. O medo de que os robotáxis acabem com seus trabalhos está se tornando uma realidade cada vez mais palpável, levando a protestos e reclamações formais.

Essas inovações tecnológicas, que operam sem a necessidade de um condutor humano, estão sendo vistas como uma ameaça direta aos empregos tradicionais. Na última terça-feira, 27, o governo chinês deu um passo essencial, emitindo 16 mil licenças de teste para veículos autônomos e abrir 32 mil quilômetros de estradas públicas para que essas máquinas possam circular.

Embora os robotáxis representarem apenas 1% do mercado de transporte em Wuhan, sua presença é suficiente para gerar grande desconforto entre os motoristas locais. A diferença de custo entre viagem em um robotaxi e uma corrida tradicional é um dos principais pontos de tensão.

Fonte: “https://clickpetroleoegas.com.br/fim-da-era-do-trabalho-bracal-mercado-livre-comeca-a-usar-robos-que-trabalham-8-horas-seguidas-carregam-600-kg/”

 

 

 

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