E-commerce na América Latina: como os varejistas podem explorar todo o potencial?

Não podemos negar que a América Latina é um dos mercados mais promissores para o segmento de e-commerce. Para se ter uma ideia, um levantamento recente do eMarketer/Insider Intelligence mostra que as vendas por meio dessa categoria devem atingir US$ 200 bilhões na região até 2026. Além disso, o Brasil é considerado um dos principais mercados, com um estudo da PagSeguro apontando que a movimentação esperada no país para daqui a dois anos é de R$ 435 bilhões. Há também o dado da E-commerce and Payment Landscape in Latin America, que mostrou que essa foi a localidade onde as vendas do varejo online mais cresceram em 2023.

Para termos uma ideia dessa última informação, foi um aumento de 30%, contra 14% nos Estados Unidos e 12% na Europa, mercados de igual importância. Tudo isso acontece por conta de diversos fatores, sendo eles a crescente penetração da internet, o aumento da conectividade móvel e o surgimento de uma classe média digitalmente ativa.

Para reforçar esses pontos, temos o levantamento da SmC+ Digital Public Affairs, que projeta que a América Latina deve ter 134 milhões de assinantes de banda larga em 2027. Somado a isso, uma outra pesquisa, dessa vez feita pela GSMA, aponta o sucesso do mobile no continente, prevendo que 74% da população terão o celular como único acesso à internet até o ano que vem.

Explorando o potencial do seu e-commerce

Meios de pagamento

Dessa maneira, como o varejista da região pode explorar todo o potencial do seu e-commerce? Um ponto de extrema importância e que praticamente dita as regras atualmente são os métodos de pagamento, principalmente os alternativos, algo que é lei na América Latina.

Recentemente, o estudo Global Payments Report 2024, da Worldpay, apontou que a região é líder mundial na utilização dos chamados A2As (Account-to-Account – Conta-a-Conta, na tradução livre), método no qual o dinheiro é transferido instantaneamente para a conta do favorecido. Tanto isso é verdade que 20% das operações do comércio eletrônico do último ano no continente foram por meio dessa categoria, que tem projeção de chegar a 29% em 2027.

Esse sucesso se deve praticamente à popularidade do Pix por aqui, já que essa opção praticamente revolucionou a forma de se transacionar dinheiro na região, transformando o Brasil no país da América Latina que mais utiliza A2A, com 30% do total das operações acontecendo aqui. No entanto, outros países do continente também estão começando a criar soluções parecidas com o método brasileiro favorito, como a Colômbia, em que 25% das transferências online acontecem por meio da solução PSE, e o Peru, com 20% delas ocorrendo por plataformas como Yape e PLIN. Isso só mostra a tendência desse segmento e como que o investimento em tecnologias desse mercado só vêm a calhar para as empresas de e-commerce.

Outro método de pagamento alternativo e de bastante sucesso por aqui são as carteiras digitais, com 21% das compras no e-commerce acontecendo por meio delas, de acordo com o mesmo estudo da Worldpay. Para 2027, a previsão é de que a porcentagem aumente para 28%. Além disso, um estudo atual da Morning Consult mostrou que o Brasil é um dos países que mais utilizam essa opção no mundo, ficando apenas atrás de China, Índia e Alemanha. Em se tratando de projeções, levantamento da Juniper Research aponta que essa modalidade pode ultrapassar US$ 16 trilhões em 2028, o que só reforça a sua importância e relevância para o mercado. O segredo para tamanha adoção também se dá por conta da praticidade, já que os pagamentos podem ser feitos por diferentes dispositivos, como celular, relógios inteligentes e tablets.

Engana-se, porém, quem pensa que pessoas fora do sistema bancário não conseguem fazer compras online. De acordo com o Beyond Borders 2024, 9% das compras na América Latina são feitas por meio de métodos cash-based. Nesse modelo, o consumidor faz sua compra pelo ambiente online normalmente. Porém, na hora de fazer o pagamento, ele recebe um voucher para pagamento em uma loja física, sendo a maioria dessas transações feitas em dinheiro em papel. Após a confirmação do pagamento, as informações são encaminhadas para o varejista online, que então libera o produto. Vale reforçar que, mesmo com o advento da tecnologia e os planos dos comércios operarem de forma 100% digital, dados do Banco Central do final de 2023 mostram que há ainda mais de R$ 327 bilhões circulando pelo país.

SaaS e influenciadores

Saindo um pouco de pagamentos, a adoção de ferramentas de SaaS (Software as a Service) e computação em nuvem também são pontos-chave. Um estudo da NTT DATA e da MIT Technology Review aponta que 57% das empresas da região enxergam um aumento de 75% a 100% nos serviços em nuvem, sendo que quase 100% delas já iniciaram, de certa forma, a jornada de migração para esse modelo. Em se tratando de e-commerce, o cloud computing pode ser útil por ter baixo custo inicial, já que não exige a compra e manutenção de uma infraestrutura robusta de TI para guardar seus dados. Além disso, os sites de comércio eletrônico conseguem alcançar clientes em diferentes países quando há uma infraestrutura completa distribuída globalmente.

Criadores de conteúdo também têm grande influência nas compras online realizadas na região. O levantamento E-Commerce Trends 2024 mostra que 41% dos consumidores virtuais já adquiriram algo por ter seguido recomendação de algum influenciador digital. Em se tratando de perfil de público que compra seguindo as celebridades digitais, a maioria são mulheres jovens da geração Z, que é mais adepta das novidades tecnológicas. Com isso, é seguro dizer que parcerias com esses profissionais de mídia tendem a trazer bons resultados para a marca, aumentando sua visibilidade junto ao público final e também sua confiança. No entanto, é necessário um estudo minucioso para checar se o perfil é compatível com o varejista e se sua reputação é boa.

Dessa forma, podemos concluir que uma estratégia bem-sucedida de expansão na América Latina deve ser multifacetada, abraçando as tendências digitais únicas da região, os comportamentos do consumidor e as preferências de pagamento. Ao compreender e adaptar-se a esses aspectos, as empresas podem desbloquear todo o potencial do mercado latino-americano de e-commerce.

O e-commerce transformou o modo como consumimos, negociamos e pensamos o varejo. Esta transformação não é apenas uma tendência, mas uma realidade consolidada no âmbito B2C, que agora desafia o segmento B2B a se reinventar na era digital. Este artigo visa explorar a maturidade do e-commerce B2C em contraste com a imaturidade do B2B, destacando oportunidades, desafios e a necessidade de adaptação das indústrias ao comércio eletrônico.

A consolidação do e-commerce B2C: uma revolução no varejo

O universo do e-commerce B2C já transcendeu a fase de inovação para se tornar um elemento fundamental e inseparável do varejo moderno. As gigantes do mercado digital, como Amazon, Alibaba e Mercado Livre, não apenas desbravaram esse caminho; elas o pavimentaram com inovações que redefiniram as expectativas dos consumidores. O sucesso dessas plataformas ressalta a capacidade do e-commerce de oferecer uma diversidade sem precedentes de produtos, combinada com a eficiência de um serviço de compras que é simultaneamente pessoal e universal, acessível com um simples clique.

Experiência do usuário: o coração do e-commerce B2C

A jornada de compra no e-commerce B2C é meticulosamente projetada para ser uma experiência. Não se trata apenas de adicionar itens ao carrinho e realizar uma transação; é sobre criar um ambiente onde cada interação é intuitiva, cada recomendação é personalizada e cada entrega supera as expectativas. Esta é uma era onde a personalização não é um luxo, mas uma expectativa, com sistemas inteligentes capazes de prever desejos dos consumidores, muitas vezes antes mesmo deles mesmos reconhecêlos.

A democratização do acesso

A evolução tecnológica, especialmente a universalização dos smartphones e o avanço da infraestrutura de internet, democratizou o acesso ao e-commerce. Hoje, consumidores de diferentes perfis socioeconômicos, faixas etárias e localidades geográficas estão igualmente aptos a explorar, descobrir e adquirir produtos com uma facilidade que era inimaginável há uma década. O e-commerce B2C não conhece fronteiras, rompendo barreiras físicas e conectando consumidores a mercados globais com a ponta dos dedos.

Aceleração pandêmica: um ponto de inflexão

A pandemia de COVID19 atuou como um catalisador para o e-commerce B2C, transformando-o de uma conveniência em uma necessidade. Diante de lojas físicas fechadas e restrições de movimento, consumidores que antes hesitavam em adotar o comércio eletrônico foram compelidos a mudar. Esta transição forçada revelou a conveniência, a segurança e a eficácia do e-commerce, convertendo reticentes em adeptos e multiplicando a base de consumidores online. O que começou como uma medida temporária evoluiu para um hábito permanente para muitos, solidificando ainda mais o e-commerce B2C como uma faceta essencial do varejo moderno.

A imaturidade do e-commerce B2B: um desafio à transformação digital

O setor B2B, apesar de ser o alicerce sobre o qual repousam grandes estruturas econômicas, ainda se encontra em uma fase inicial de adaptação ao universo do e-commerce. Enquanto o B2C tem se desenvolvido e expandido com velocidade impressionante, o B2B enfrenta um cenário de hesitação e resistência à mudança que limita seu potencial de crescimento e inovação no ambiente digital.

Resistência cultural e estrutural

Uma das principais barreiras ao avanço do e-commerce B2B é a resistência cultural dentro das organizações. Muitas empresas B2B têm raízes profundas em modelos tradicionais de negócios que priorizam relações pessoais e processos manuais de vendas. Essa abordagem antiquada cria um ambiente resistente à digitalização, onde a inovação é vista como um risco, em vez de uma oportunidade.

Além disso, a complexidade inerente às transações B2B, que frequentemente envolvem negociações personalizadas, termos de pagamento variados, logística complexa e contratos de longo prazo, apresenta desafios significativos para a implementação de sistemas de e-commerce. A necessidade de personalização em escala, segurança de dados e integração com sistemas internos existentes exige investimentos consideráveis em tecnologia e desenvolvimento de competências digitais.

O cenário no Brasil

No Brasil, a situação é ainda mais pronunciada. Mais da metade das indústrias brasileiras ainda não incorporou o e-commerce em suas estratégias de vendas B2B, um contraste marcante com a rápida adoção do comércio eletrônico em outros mercados globais. Essa lacuna reflete não apenas uma resistência à mudança, mas também limitações em termos de infraestrutura digital, competências tecnológicas e visão estratégica focada no futuro.

A transformação digital no setor B2B brasileiro é prejudicada por sistemas de TI obsoletos, que são incapazes de suportar as demandas de um ambiente de e-commerce dinâmico. Adicionalmente, muitas empresas enfrentam desafios em reformular sua cultura organizacional e processos de negócios para se adaptarem a um cenário digital em constante mudança.

Necessidade de mudança

Para superar esses obstáculos, é imperativo que as indústrias B2B reconheçam a transformação digital não apenas como uma necessidade operacional, mas como uma estratégia vital para sua sobrevivência e crescimento no mercado moderno. Isso requer uma mudança fundamental na mentalidade das lideranças, que devem priorizar o investimento em tecnologia, a capacitação de suas equipes e a reinvenção de seus modelos de negócios para explorar as oportunidades do e-commerce.

A imaturidade do e-commerce B2B é, portanto, não apenas um reflexo da resistência à mudança, mas também uma chamada à ação. As empresas que conseguirem navegar por essa transformação digital não apenas se posicionarão à frente da concorrência, mas também desbloquearão novos horizontes de inovação, eficiência e crescimento no mercado global.

A transição para o e-commerce B2B no Brasil e ao redor do mundo é uma jornada desafiadora, mas necessária. As empresas que abraçarem essa mudança, superando as barreiras culturais e estruturais, não só sobreviverão à era digital, mas prosperarão, definindo o futuro do comércio global B2B. É uma oportunidade não apenas para transformar operações de vendas, mas para reimaginar a própria essência dos negócios B2B na era digital.

Reinventando o B2B com a digitalização

Em meio aos desafios enfrentados pelo e-commerce B2B, emergem oportunidades significativas para as empresas que buscam liderar a transformação digital neste espaço. A lentidão na adoção digital pode ser vista como um campo fértil para inovação e estabelecimento de novas práticas de mercado. Empresas brasileiras têm, em suas mãos, a chance de redefinir padrões, estabelecer lideranças e explorar vantagens competitivas inéditas, transformando desafios em diferenciais de mercado.

Para as empresas B2B no Brasil, a digitalização não é apenas uma questão de modernização tecnológica, mas uma estratégia crítica para capturar novos mercados e criar valor sustentável. Implementar soluções de e-commerce que permitam pedidos online 24/7, por exemplo, pode significar a captura de demanda em momentos em que o modelo tradicional estaria inoperante, ampliando o alcance de mercado e a satisfação do cliente.

A personalização de ofertas através de análises preditivas e inteligência artificial (IA) pode revolucionar o relacionamento com os clientes B2B. Por meio da análise de dados de compra, é possível identificar padrões, preferências e necessidades específicas, permitindo que as empresas ofereçam soluções sob medida que agregam valor e fidelizam clientes. Esta abordagem não só melhora a experiência do cliente, mas também otimiza o inventário e a produção, alinhando a oferta com a demanda real.

Inovação na gestão da cadeia de suprimentos

A integração de tecnologias emergentes como Big Data, IA e Blockchain no e-commerce B2B tem o potencial de transformar radicalmente a gestão da cadeia de suprimentos. No Brasil, onde a logística representa um desafio significativo para muitas indústrias, soluções inovadoras podem oferecer vantagens substanciais. O Blockchain, por exemplo, pode garantir a rastreabilidade e a segurança das transações, reduzindo fraudes e melhorando a confiança entre parceiros comerciais.

Empresas brasileiras podem se beneficiar enormemente da automação proporcionada pela IA, que pode prever demandas, otimizar estoques e melhorar a eficiência logística. Essas tecnologias não apenas reduzem custos, mas também aceleram a entrega e melhoram a satisfação do cliente, elementos cruciais para a competitividade no mercado global.

Empresas como a Embraer, que tem investido em digitalização para aprimorar sua cadeia de suprimentos e processos de vendas, mostram o caminho para a transformação digital no setor B2B. Outro exemplo é a Weg, multinacional brasileira do setor de equipamentos elétricos, que utiliza IA para oferecer soluções personalizadas a seus clientes industriais, melhorando a eficiência energética e a performance de seus produtos.

Para as empresas B2B brasileiras, o momento de investir na transformação digital é agora. A digitalização oferece uma oportunidade única para reinventar modelos de negócios, melhorar a eficiência operacional e criar experiências de cliente excepcionais. Através da adoção de tecnologias emergentes e da inovação em processos e ofertas, as empresas podem estabelecer vantagens competitivas duradouras, posicionando-se à frente no mercado tanto nacional quanto globalmente. O futuro do B2B no Brasil depende da capacidade de abraçar a mudança, inovar e liderar a jornada digital.

Navegando pela Transformação Digital no e-commerce B2B

A transformação digital no setor B2B não é mais uma opção, mas uma necessidade imperativa para empresas que desejam permanecer competitivas na nova economia digital. O caminho para o sucesso envolve uma mudança estratégica profunda que vai além da simples adoção de novas tecnologias; requer uma redefinição completa de processos, cultura e abordagem ao mercado.

Estratégias para a Transformação Digital

1. Cultura de inovação e adaptabilidade:

Para iniciar a jornada digital, as empresas B2B devem primeiro cultivar uma cultura organizacional que valorize a inovação, a aprendizagem contínua e a adaptabilidade. Isso implica em lideranças que não apenas endossem a transformação digital como uma estratégia de negócios, mas que também estejam dispostas a reavaliar e modificar práticas arraigadas em favor de novas abordagens mais ágeis e eficientes.

2. Educação e capacitação digital:

O investimento em educação e capacitação é crucial. As empresas precisam desenvolver programas de treinamento para suas equipes, focando em habilidades digitais essenciais, como análise de dados, gestão de plataformas de e-commerce e marketing digital. Estas competências são fundamentais para operar com sucesso no ambiente online e garantir que todos os níveis da organização possam contribuir para a transformação digital.

3. Parcerias tecnológicas estratégicas:

A colaboração com parceiros tecnológicos que possuem expertise em soluções digitais pode acelerar significativamente o processo de transformação. Essas parcerias permitem às empresas B2B implementar rapidamente plataformas de e-commerce avançadas, sistemas de gestão integrados e outras ferramentas digitais, adaptando-os às suas necessidades específicas sem a necessidade de desenvolver soluções internamente do zero.

Primeiros passos no mundo B2B Online

Implementação de plataformas de e-commerce B2B

Começar com uma plataforma de e-commerce robusta é essencial. No Brasil, empresas podem explorar soluções personalizáveis que se integram facilmente com sistemas de gestão existentes, oferecendo uma experiência de compra simplificada para clientes B2B. Essas plataformas devem suportar funcionalidades específicas do setor B2B, como pedidos recorrentes, preços variáveis e gestão de contratos.

Adoção de tecnologias emergentes

Investir em tecnologias como Inteligência Artificial (IA) para análise preditiva, Blockchain para transações seguras e Internet das Coisas (IoT) para otimização da cadeia de suprimentos pode transformar operações B2B, oferecendo insights valiosos sobre o comportamento do cliente, melhorando a eficiência logística e garantindo a integridade das transações.

Foco na experiência do cliente

Desenvolver estratégias centradas no cliente, utilizando dados para personalizar a experiência de compra e oferecer suporte proativo, pode diferenciar empresas no mercado B2B. A capacidade de antecipar necessidades e oferecer soluções sob medida pode fortalecer relacionamentos de longo prazo e promover a fidelidade do cliente.

O ponto de mutação

Para as empresas brasileiras, a adoção do e-commerce B2B representa um ponto de mutação que pode redefinir sua posição no mercado. Ao embarcar nesta jornada digital, elas não apenas expandirão seu alcance de mercado e otimizarão operações, mas também estabelecerão bases sólidas para inovação contínua. A transformação digital no setor B2B é uma oportunidade para reinventar modelos de negócios, criar vantagens competitivas sustentáveis e impulsionar o crescimento no longo prazo.

Para as indústrias que buscam se destacar no cenário do e-commerce B2B, é vital não apenas a implementação de tecnologias, mas também a adoção de uma mentalidade voltada para a experiência do cliente empresarial. Isso envolve compreender as necessidades únicas dos clientes B2B, que muitas vezes buscam não apenas produtos, mas soluções completas que incluam suporte técnico, flexibilidade logística e facilidade de reordenamento.

Estratégias para a Transformação Digital B2B

1. Personalização e experiência do usuário:

Assim como no B2C, o B2B deve priorizar a personalização e a experiência do usuário. Isso pode ser alcançado através de plataformas de e-commerce que ofereçam recomendações personalizadas, suporte proativo ao cliente e interfaces intuitivas.

2. Digitalização de processos de vendas e operações:

A transformação digital interna é fundamental. A automação de processos de vendas, gestão de estoque e logística pode aumentar a eficiência operacional, reduzindo custos e tempos de entrega.

3. Integração de tecnologias avançadas:

O uso de IA para análise de dados, Blockchain para segurança de transações e IoT para gestão de cadeia de suprimentos pode oferecer vantagens significativas, desde a previsão de demanda até a otimização de rotas de entrega.

4. Educação e cultura organizacional:

Promover uma cultura de inovação e flexibilidade, onde a educação e o treinamento contínuos são incentivados, é crucial para a adaptação às novas demandas do mercado e às tecnologias emergentes.

Ajuste fino

A maturidade do e-commerce B2C contrasta acentuadamente com a imaturidade do B2B, oferecendo um panorama de desafios e oportunidades para as indústrias. A transformação digital no B2B não é apenas uma questão de tecnologia, mas uma reconfiguração de processos, cultura e estratégias de negócios voltadas para a inovação e a excelência operacional.

À medida que avançamos na era digital, as indústrias que abraçarem o e-commerce B2B e investirem em transformação digital estarão melhor posicionadas para liderar em seus mercados, oferecendo soluções que atendem às necessidades complexas e em constante evolução dos clientes empresariais. A jornada é complexa e desafiadora, mas as recompensas potenciais em termos de crescimento, eficiência e competitividade são imensuráveis.

A China, como líder global em inovação digital e e-commerce, oferece lições valiosas sobre o desenvolvimento e a expansão do comércio eletrônico B2B. Seu mercado dinâmico e altamente digitalizado apresenta exemplos de sucesso que podem inspirar e orientar empresas em todo o mundo na implementação e otimização de estratégias de e-commerce B2B. Vamos explorar algumas dessas lições:

1. Adoção de tecnologias avançadas

O mercado chinês está na vanguarda da adoção de tecnologias emergentes, como inteligência artificial (IA), big data, computação em nuvem e blockchain. Estas tecnologias são utilizadas para otimizar processos de negócios, melhorar a eficiência da cadeia de suprimentos, personalizar a experiência do cliente e garantir transações seguras. Empresas fora da China podem aprender a integrar essas tecnologias para tornar seus processos B2B mais eficientes e seguros.

2. Plataformas de e-commerce B2B integradas

Empresas chinesas como Alibaba e JD.com desenvolveram plataformas de e-commerce B2B que facilitam não apenas a compra e venda, mas também oferecem serviços integrados, como financiamento, logística e análise de dados. Essas plataformas oferecem uma experiência de compra e venda seamless (sem fricções), melhorando a eficiência e a satisfação do cliente. A lição aqui é a importância de construir ou adotar plataformas que não apenas facilitam transações, mas também adicionam valor através de serviços complementares.

3. Foco no relacionamento de longo prazo com o cliente

O e-commerce B2B na China enfatiza a construção de relacionamentos de longo prazo com os clientes. Isso é feito através do entendimento profundo das necessidades dos clientes, oferecendo suporte personalizado e garantindo uma alta qualidade nos produtos e serviços. O sucesso no B2B muitas vezes depende da confiança e da capacidade de atender consistentemente ou exceder as expectativas dos clientes.

4. Digitalização de toda a cadeia de valor

A China mostra a importância de digitalizar toda a cadeia de valor, não apenas os pontos de venda. Isso inclui digitalizar a gestão da cadeia de suprimentos, a produção, o inventário e a logística. Tal abordagem integrada garante eficiência operacional, reduz custos e melhora a capacidade de resposta às demandas do mercado.

5. Inovação contínua

O mercado chinês de e-commerce B2B é caracterizado por uma rápida inovação e adaptabilidade. As empresas estão constantemente experimentando novos modelos de negócios, tecnologias e estratégias de marketing para melhor atender às necessidades dos clientes e se manterem à frente da concorrência. A lição para empresas fora da China é a importância de cultivar uma cultura de inovação e estar sempre procurando maneiras de melhorar.

6. Expansão global

Empresas chinesas de e-commerce B2B não se limitam ao mercado interno; elas buscam ativamente a expansão global. Isso é feito através da adaptação de suas plataformas e operações para atender às necessidades e preferências de clientes internacionais, bem como estabelecendo parcerias estratégicas em mercados-chave. Para empresas buscando entrar no e-commerce B2B, há uma valiosa lição sobre a importância de pensar globalmente desde o início.

E ai?

A experiência da China com o e-commerce B2B oferece uma visão rica em estratégias de sucesso que podem ser adaptadas e aplicadas em diferentes contextos nacionais. A chave está em entender essas lições dentro do contexto cultural e econômico local, garantindo que as estratégias implementadas sejam relevantes e eficazes. A inovação, a tecnologia e um foco inabalável no cliente são fundamentais para replicar o sucesso do e-commerce B2B chinês globalmente.

Fonte: “E-commerce na América Latina: como os varejistas podem explorar todo o potencial? – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Phygitalização: o mundo onde as lojas físicas não são apenas pontos de venda

Imagine um mundo onde as lojas físicas não são apenas pontos de venda, mas verdadeiros centros de experiências. Lojas que se integram perfeitamente ao mundo online, oferecendo uma jornada de compra fluida e personalizada.

Isso é Phygitalização. Estamos testemunhando o renascimento das lojas físicas, mas com um toque digital. É a integração perfeita entre experiências online e offline, onde a porta das lojas é digital.

Como? A ideia é você entrar em uma loja física e ter acesso a todo o catálogo de produtos através de dispositivos digitais. Ou fazer uma compra online e poder retirar o produto na loja no mesmo dia. Essa é a essência da Phygitalização.

O foco dessa tendência é criar uma jornada de compra perfeita, onde os clientes podem transitar facilmente entre os canais online e offline, sem perder o ritmo.

É oferecer conveniência e praticidade, sem abrir mão da experiência sensorial que só as lojas físicas podem proporcionar. Mas como isso se traduz na prática?

Experiências Imersivas: as lojas físicas se transformam em espaços que estimulam os sentidos, com tecnologias como realidade virtual e aumentada, criando experiências únicas e memoráveis.

Personalização em tempo real: dados online e offline são combinados para oferecer produtos e serviços personalizados para cada cliente, em tempo real.

Conveniência e eficiência: a Phygitalização permite que os clientes comprem online e retirem na loja, ou experimentem na loja e comprem online, tudo com agilidade e praticidade.

Engajamento e fidelização: a integração do online e offline cria uma experiência de compra mais rica e envolvente, fidelizando clientes e criando uma comunidade em torno da marca.

A Phygitalização não é apenas uma tendência, é uma necessidade. As lojas físicas que não se adaptarem a essa nova era correm o risco de ficar para trás.

Fonte: “Phygitalização: o mundo onde as lojas físicas não são apenas pontos de venda – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Qual a fórmula para que o setor logístico tenha mais eficiência?

Apesar de 2024 estar se desenhando como um ano promissor na economia, a boa performance do setor dependerá de redução de custos, melhora de níveis de serviço e operações mais sustentáveis.

A baixa produtividade é um dos maiores — se não o principal — entraves para o crescimento sustentável do Brasil. O setor logístico é um grande exemplo dessa ineficiência.

No Brasil, os custos logísticos saltaram de 12,3% do PIB em 2017, para 13,7%, em 2022. Na comparação com países desenvolvidos, o Brasil perde feio: nos Estados Unidos, o custo logístico não passa de 8%, segundo levantamento do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS).

Com custos elevados, o setor acaba sendo um entrave para nosso crescimento sustentável e mais um ponto negativo do famoso “Custo Brasil.”

A conta pesa para embarcadores, operadores logísticos, transportadores, distribuidores, varejistas e consumidores. Os gargalos logísticos brasileiros elevam o custo final dos produtos em até 8%.

Soma-se a elevada fatia do peso dos combustíveis no custo total, o custo de produção e manutenção de estoques e a pouca infraestrutura nas rodovias. Enquanto esses problemas persistirem, associados à alta carga tributária e ao excesso de burocracia, a aposta mais adequada para o setor está na tecnologia.

Apesar de 2024 estar se desenhando como um ano promissor na economia, especialmente com a queda dos juros e um crescimento econômico acima do esperado, a boa performance do setor dependerá da superação de três grandes desafios: redução de custos, melhora de níveis de serviço e operações mais sustentáveis.

CRESCER MAIS GASTANDO MENOS

A produtividade no setor de transportes no Brasil equivale a cerca de um quinto do sistema logístico norte-americano, aponta a Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Mas esse problema está longe de ser o único — toda a cadeia logística enfrenta gargalos.

A gestão de pátios e de armazéns tem entraves que comprometem o fluxo das operações, resultando em problemas na ponta — atrasos na entrega e insatisfação dos clientes.

Para crescer mais gastando menos é fundamental melhorar a eficiência end-to-end, não apenas da porta para dentro, mas automatizando a relação com os diferentes stakeholders da cadeia de Supply Chain.

Uma pesquisa recente revela que, no Brasil, 42,9% das empresas contam com três ou mais softwares de gestão logística e 71,5% fazem investimentos em tecnologia. Ainda é muito pouco diante de um cenário tão complexo.

Para Vasco Oliveira, fundador e CEO da nstech — maior plataforma Open Logistics do mundo —, a redução dos custos na logística requer a consolidação dos sistemas de gerenciamento de transporte e de armazéns, como o TMS (Transportation Management System) e o YMS (Yard Management System).

“Reduzir custos, melhorar a produtividade e evitar danos ao meio ambiente só é viável com tecnologias que agilizem os processos de carga e descarga para melhorar a gestão e a segurança das viagens,” disse Vasco Oliveira, executivo com mais de 26 anos de experiência em Supply Chain e ex-presidente da Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL).

O PODER DA INTEGRAÇÃO: SOLUÇÕES PARA GESTÃO LOGÍSTICA

Ferramenta completa para a gestão de transportes, o TMS tem funcionalidades para embarcadores e transportadores. Já a gestão, controle de acesso e automação de pátios e terminais são feitos perfeitamente por um sistema YMS.

TMS EMBARCADOR

O TMS integrado end-to-end para grandes embarcadores da nstech é o único com emissão automatizada de documentos, oferta de cargas, montagem, precificação e auditorias de frete, agendamento de entregas e coletas, roteirização, gestão de pátrio e acompanhamento das entregas num só lugar.

O TMS embarcador acaba sendo uma pré-condição para uma torre de controle moderna e online.

TMS TRANSPORTADOR

Para o transportador, o TMS é ferramenta principal e imprescindível. Além de centralizar os processos, oferece ampla visibilidade e controle, facilitando a tomada de decisão. Outra vantagem é a segurança de dados e a gestão total das viagens.

No Brasil, cerca de 40% da frota circula vazia, o que gera custos adicionais e impacta na rentabilidade.

“Desde que adotou o TMS da nstech, a Motz Transportadora Digital potencializou a receita, passou a gerenciar melhor seus processos e a emitir a documentação de transporte de forma muito mais integrada e ágil. Em média, são 50 mil documentos emitidos por mês com uma equipe bem enxuta,” explicou Leopoldo Suarez, head de TMS para grandes prestadores de serviços logísticos da nstech.

YMS PARA PÁTIOS E ARMAZÉNS

Considerada uma revolução na gestão de áreas de manobra e pátios de armazenamento, o YMS é essencial para as operações diárias de armazéns. Com a ferramenta, a Citrosuco, uma das maiores empresas de suco de laranja do mundo, conseguiu reduzir em 25% o tempo médio de permanência dos veículos em operação, e aumentou de 38% para 98% do índice de pontualidade na operação.

A solução da nstech aumenta a previsibilidade e a autonomia, faz o planejamento das operações com base nas programações de carga e descarga, eleva a transparência e gerencia a execução de cada processo com medição de tempos. Outras funcionalidades do YMS são o checklist do motorista, totem de autoatendimento para acesso dos veículos ao pátio e automação de gates.

Além disso, a plataforma verifica e garante a conformidade de cada etapa, eliminando trabalhos manuais e reduzindo custos drasticamente.

Fonte: “Qual a fórmula para o setor logístico ter mais eficiência? (mundologistica.com.br)

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Natural One investe R$ 10 milhões em novo centro de distribuição sustentável em São Paulo

Unidade incrementou em 50% a capacidade de estocagem e distribuição para o Brasil e mercados internacionais.

Já em operação, o novo espaço incrementou em 50% a capacidade de estocagem e distribuição para o Brasil e mercados internacionais. Essa é a quarta vez desde 2018 que a companhia expande a sua capacidade de armazenagem, o que representa um crescimento de 228%, acompanhando a aceleração das vendas nos mercados em que já atuava, além de novos e importantes avanços tanto no mercado nacional, quanto nas exportações.

“A Natural One vem crescendo em um ritmo bastante acelerado, tanto no mercado nacional quanto internacional. Nesse sentido, estamos constantemente estudando a melhoria dos nossos processos e produtos buscando a máxima eficiência em toda a cadeia, mirando o momento certo para investir na nossa capacidade de atendimento”, explica Thiago Carvalho, vice-presidente de Supply Chain da Natural One.

Novas tecnologias 

Também foram criadas novas câmaras frias para a estocagem do portfólio refrigerado, que vem apresentando crescimento devido à entrada da marca em novos mercados. Em 2023, a Natural Onde lançou uma linha de bebidas vegetais com foco no público que deseja substituir o leite de origem animal.

O sistema de refrigeração das novas câmaras passou a ser feito por meio da mistura de ar e água. O método é chamado de breeze e é um modo de condensação que permite uma redução da diferença entre a alta e baixa pressão. O processo possibilita que haja uma significativa redução do trabalho dos motores dos compressores, culminando na economia de energia.

Para deixar o sistema mais eficiente, há um microprocessador que controla a potência necessária para cada momento de carga térmica. O resultado dessas duas tecnologias é a redução de, em média, 17,5% do consumo de energia elétrica.

Durante as obras em Jarinu, foram gerados, em média, 50 empregos diretos temporários, e com a expansão concluída, 23 novos empregos diretos e definitivos.

Fonte: “Natural One investe R$ 10 milhões em novo centro de distribuição sustentável em São Paulo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Grupo Boticário avança no mercado de beleza e omnicanalidade

Com crescimento histórico, Grupo Boticário se destaca com maior rede omnicanal do Brasil e entrada em segmentos de pet care e baby care.

O levantamento de 2023 do Grupo Boticário mostrou que a marca tem seguido os padrões de crescimento de mercado da beleza e, no ano citado, suas vendas gerais tiveram um crescimento de 30,5% em comparação com 2022. Esse percentual representa um valor de R$ 30,8 bilhões. Para a marca, o desempenho é considerado histórico, uma vez que representa quase o dobro do GMV (sigla em inglês para Gross Merchandise Volume, ou Volume Bruto de Mercadoria) registrado em 2021, quando a empresa atingiu R$ 18 bilhões. Para a companhia, o valor é resultado de avanços na multicanalidade e na variedade de marcas, além da entrada em novos canais. Houve ainda um crescimento no número de parceiros do grupo.

“A sólida performance de 2023 confirma a potência das alavancas internas e consistência no nosso desenho estratégico de longo prazo”, comenta Artur Grynbaum, Vice-Presidente do Conselho do Grupo Boticário. “Estamos formatando um ecossistema de beleza que expande nossa presença junto aos consumidores brasileiros, por meio de parceiros sólidos, atuando com diversas marcas, em diversas categorias, presentes nos mais diversos canais. Nosso crescimento não diz respeito a apenas uma marca, categoria ou canal. Temos um conjunto de ações que corroboram o desempenho de uma estratégia robusta, bem executada e com geração de valor a todos os clientes do ecossistema”.

Crescimento nos canais de venda do Grupo Boticário

Em 2023, o Grupo Boticário passou por uma expansão em seus canais de venda. Foi o maior crescimento de lojas reformadas, o que resultou na consolidação como a maior rede omnichannel do Brasil, com mais de 4 mil pontos de “Clique e Retire” e cerca de mil “Espaços do Revendedor”. Isso acontece em um cenário em que os consumidores brasileiros buscam mais de um canal para o relacionamento com as marcas. Vale pontuar ainda que, dentro dessa busca dos clientes, eles querem também um atendimento mais humano, com interação de forma direta.

Investimentos estratégicos e o cliente no centro

Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, tecnologia e marcas sustentaram um alto patamar de inovação com cerca de quatro mil novos produtos desenvolvidos e outros 2 mil reformulados. Cerca de 26% das vendas totais (GMV) do Grupo Boticário foram provenientes de produtos lançados há menos de um ano.

Além disso, em 2023 a base ativa e identificada de consumidores cresceu 13% e chegou a 24 milhões de pessoas que realizaram pelo menos uma compra no último ano. Isso aconteceu a partir do conhecimento que a companhia tem sobre seus clientes, e que permitiu uma entrega de valor ao integrar marca, canal, categoria e parceiro. A cada quatro itens do setor de higiene e beleza que chegaram às mãos dos consumidores no Brasil, um passou pelo ecossistema do Grupo Boticário.

“Em um mundo cada vez mais volátil, decidimos mirar no consumidor, que é cross-marcas e cross-canal. Tão importante quanto o aumento no número de clientes identificados é o tratamento adequado dessas informações, que nos permite construir fundamentos e sistemas para uma experiência personalizada e de excelência, o que se traduz em maior ticket e frequência de compra”, destaca Artur Grynbaum.

Resultado em todas as dimensões

O impacto positivo na sociedade e em todo o ecossistema da beleza levou a companhia a ser reconhecida por premiações renomadas no Brasil e no mundo. Resultado do Corporate Sustainability Assessment (CSA) – avaliação anual das práticas de sustentabilidade das empresas e principal critério de elegibilidade para o Índice Dow Jones Sustainability Index – da S&P Global, uma das três maiores agências de classificação de risco, traz o Grupo Boticário na liderança das empresas de beleza brasileiras e como a 3ª empresa mais sustentável do mundo na categoria de produtos pessoais.

A companhia também foi reconhecida como a mais admirada na área de dados da América Latina segundo a 4ª edição da pesquisa State of Data, realizada pela Data Hackers em parceria com a consultoria Bain & Company. O compromisso com a excelência em práticas corporativas levou o Grupo Boticário a ser considerada a 4ª empresa de reputação mais sólida do Brasil, segundo o Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (Merco) 2023.

Expansão do mercado da beleza

Os Estados Unidos lideram as vendas globais com uma participação de 39,8%, seguidos pela China (13,8%), Japão (6,1%), Alemanha (4%) e Reino Unido (4,2%). Esses cinco principais mercados representam juntos 67,7% das vendas totais em todo o mundo, enquanto os demais países contribuem com os 32,3% restantes. O estudo também revelou que 25,4% das vendas ocorreram online.

As projeções para os próximos anos apontam para um contínuo crescimento. Prevê-se que em 2023 as vendas atinjam US$ 1,107 trilhão e em 2024 é esperado um resultado global de US$ 1,179 trilhão, representando um aumento de 6,5%. Para 2027, estima-se que o setor alcance US$ 1,374 trilhão em vendas líquidas mundiais.

Mídia e consumo de beleza

No cenário do mercado da beleza, a mídia exerce forte influência. Segundo o estudo da Opinion Box, 40% dos brasileiros seguem nas redes sociais influenciadores voltados para a área de beleza e bem-estar. Ainda de acordo com o levantamento, 48% das pessoas têm o hábito de usar maquiagem. Dentro desse percentual, 81% são mulheres e 13% são homens.

Fonte: “Grupo Boticário avança no mercado de beleza e na omnicanalidade (consumidormoderno.com.br)

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TikTok Shop, Temu e SHEIN: os três disruptores do crossborder global

Uma diferença fundamental: a maioria das empresas da velha geração simplesmente jogava o jogo de oferecer uma abundância de produtos e de usar publicidade online para adquirir clientes. Com o passar dos anos, a aquisição de clientes tornou-se mais cara e os clientes tornaram-se mais exigentes quanto à qualidade dos produtos e serviços.

TikTok Shop, Temu e SHEIN, no entanto, são diferentes, cada um à sua maneira, capturando uma peça-chave da cadeia de valor.

A TikTok Shop aproveita a grande e fixa base de usuários do TikTok. O TikTok tem agora perto de 2 bilhões de usuários ativos mensais em todo o mundo, 150 milhões dos quais estão nos EUA – perto de metade da população dos EUA. A TikTok Shop não precisa gastar um centavo para adquirir clientes quando pode converter usuários do TikTok em usuários de comércio eletrônico.

Temu, por outro lado, opera um modelo de “consignação completa”. Vende produtos direto de fabricantes/distribuidores aos consumidores. Isto permitiu à Temu oferecer uma grande variedade de produtos a baixos custos para os consumidores.

Tanto a TikTok Shop quanto a Temu aprimoraram extensivamente seus modelos de negócios por meio de suas operações irmãs no mercado interno da China – Douyin e Pinduoduo, respectivamente.

Ambos também perturbaram a ordem do mercado do comércio eletrônico na China. A Atual estimativa é que o share de mercado da Alibaba na China tenha diminuído de 80% para 48% nos últimos sete anos, enquanto Pinduoduo e Douyin conquistaram coletivamente 30% do mercado.

A SHEIN, por outro lado, sempre foi um player puramente transfronteiriço focado na moda. Mas que ao longo dos anos vem mudando o seu modelo de negócio incorporando na oferta de produtos na plataforma: produtos feitos por fabricantes locais, além de sellers locais que passam a vender no seu marketplace, como acontece aqui no Brasil. Isso permite que a SHEIN tenha um ciclo do design ao consumidor de menos de duas semanas e adicione milhares de novos produtos à sua loja todos os dias.

Cada um do trio adquiriu e alavancou uma especialidade para crescer. Quando o Pinduoduo surgiu pela primeira vez na China, empresas tradicionais como Alibaba e JD desprezaram-no por vender produtos baratos e sem marca. Em novembro de 2023, a capitalização de mercado do PDD ultrapassou brevemente a do Alibaba.

A Alibaba passou a levar a concorrência muito a sério, um fator-chave que levou à maior reestruturação do grupo na história no ano passado. O Alibaba também está replicando o modelo de remessa completa da Temu para suas plataformas AliExpress e Lazada.

Embora seja incerto se conseguirão o mesmo truque nos mercados ocidentais devido a diferenças de timing e de circunstâncias, os operadores históricos como a Amazon deveriam ter a mesma cautela que a Alibaba e a JD deveriam ter em meados da década de 2010.

Temu faz parte de uma nova geração de players chineses que estão revolucionando o cenário do comércio eletrônico nos mercados ocidentais. Depois de estrear nos EUA em setembro de 2022, estará disponível em 56 países desde março. A plataforma gera US$ 2 bilhões em vendas por mês, número que vem crescendo. O que vem mais por aí com a perspectiva de chegada por aqui do Temu este ano? Vamos acompanhar!

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tiktok-shop-temu-e-shein-os-tres-disruptores-do-crossborder-global”

Marketplace da Camicado cresce quase 50% e alcança 750 sellers

O marketplace da varejista de artigos de casa e decoração Camicado registrou aumento de quase 50% e atingiu a marca de 750 sellers. Além da quantidade de itens vendidos, a plataforma também ampliou a variedade colocada à venda.

“Este crescimento consistente nos permite oferecer produtos complementares e adjacentes ao nosso sortimento próprio, proporcionando experiências de compra cada vez mais completas e encantadoras aos nossos clientes. Selecionamos itens relacionados ao nosso core business por meio de uma curadoria rigorosa, com parceiros que compartilham de nossa filosofia e que buscam impulsionar seus negócios em nossa plataforma”, diz o diretor da Camicado, Natan Anaf.

Uma das iniciativas que têm se mostrado assertivas é a edição de novas categorias ao catálogo. Em 2022 e 2023, por exemplo, ela passou a oferecer móveis, eletrodomésticos e eletrônicos. No mesmo período, o número de itens disponíveis aumentou 76%, saltando para 1.150 milhão.

Estratégia omnichannel

Em linha com a estratégia omnichannel da varejista, os itens do marketplace também podem ser adquiridos em qualquer uma das mais de 100 lojas da marca no País com a assistência de um colaborador. Além disso, desde o fim de 2022, 47 lojas contam com espaços para exposição e experimentação de produtos oriundos do marketplace, como móveis e estofados.

Os demais canais de venda da Camicado incluem ainda site, aplicativo móvel, WhatsApp, a modalidade Ligue e Compre e um programa de venda social com afiliados que promovem os produtos da marca em seus blogs e redes sociais e recebem comissão sobre os negócios.

A validação de novos sellers, segundo a empresa, leva em conta a experiência em vendas digitais e a opinião dos consumidores sobre serviços, como entrega e atendimento pós-venda. Boas práticas de sustentabilidade ambiental e social, como uso de matérias-primas responsáveis e políticas de inclusão e diversidade nas empresas, são outros critérios considerados na seleção dos parceiros.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/04/2024/ecommerce/marketplace-da-camicado-cresce-quase-50-e-alcanca-750-sellers/”

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Lacuna entre prática e resultados de IA ainda é desafio para empresas

Apenas 9% das empresas brasileiras se consideram líderes no uso de Inteligência Artificial, enquanto 58% ainda estão em fase exploratória.

Levantamento da Bain & Company sobre a adoção da Inteligência Artificial (IA) generativa nas companhias brasileiras revela que a maior parte dos executivos (72%) considera a tecnologia como uma das prioridades de investimento para 2024. Essa fatia salta para 92% nos Estados Unidos, onde 53% das empresas posicionam a IA como uma de suas top 3 prioridades. No Brasil, esse mesmo direcionamento ocorre em somente 19% das organizações.

Em relação às expectativas sobre os resultados da implementação da IA, tanto os respondentes do Brasil quanto dos Estados Unidos esperam um aumento de produtividade como fator principal. Em segundo lugar, aparece a melhoria na experiência dos clientes (69%) para os brasileiros, enquanto os americanos consideram que a IA generativa vai ampliar a receita das companhias (67%).

Enfrentando barreiras

Esses dados revelam um momento delicado pelo qual as empresas brasileiras passam em relação ao uso da Inteligência Artificial para negócios. Se por um lado existe um interesse veloz das lideranças por essa tecnologia, diante das infinitas possibilidades e melhorias já sinalizadas, por outro lado, a lacuna entre prática e resultados ainda é grande gerando preocupações na gestão e retorno sobre investimentos em IA.

A pesquisa indica que passar para o próximo nível, com a criação de pilotos e o escalonamento de uso, é bem mais complexo. No Brasil, 58% dos entrevistados consideram que ainda estão em um momento exploratório e somente 9% se consideram líderes, com uma ou mais aplicações em uso disseminado na empresa. Entre as barreiras para ampliar a aplicação da IA generativa, os brasileiros ressaltam como principal razão a falta de talentos e recursos, ao passo que os norte-americanos se preocupam com a segurança e privacidade de dados.

Por outro lado, algumas preocupações impedem que as empresas acelerem ainda mais a implementação da IA em seu dia a dia. O desafio mais citado é a falta de entendimento dos casos de uso, seguido por questões relacionadas à privacidade de dados e falta de talentos no setor. Os brasileiros também se preocupam com a integração da IA com a estrutura tecnológica já existente e ainda têm dúvidas quanto ao seu retorno sobre o investimento.

Segundo Lucas Brossi, sócio da Bain & Company e Head de Advanced Analytics da consultoria na América do Sul, “a pesquisa reflete que o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer para alcançar a maturidade que vemos em mercados como os Estados Unidos”.

Investimentos tímidos e o desafio da infraestrutura

Outro estudo da Bain & Company reforça isso – o levantamento State of Data mostra que 62,5% dos profissionais de dados no Brasil afirmam utilizar IA em suas empresas, porém 67% deles usam soluções gratuitas, enquanto apenas 7% dos respondentes afirmam recorrer a ferramentas pagas fornecidas pela empresa. “A IA generativa é uma alavanca para produtividade e lucratividade. As companhias precisam agora priorizar usos mais simples para dar os primeiros passos na tecnologia e depois evoluir, aproveitando todos os benefícios dessa inovação”, reforça Brossi.

À medida que a IA continua a evoluir na capacidade de analisar dados, automatizar processos e impulsionar a inovação nas empresas ela também cria novos desafios. Segundo o Gartner, o gasto mundial do usuário final em serviços de nuvem pública, por exemplo, está previsto para crescer impressionantes 20,4% neste ano, totalizando US$ 678,8 bilhões em 2024. Impulsionada principalmente pela função essencial junto ao desenvolvimento da IA, as projeções dão conta que, em 2027, os investimentos na área irão ultrapassar US$ 1 trilhão. Ainda de acordo com o Gartner, nos próximos dois anos as aplicações de Inteligência Artificial consumirão mais energia elétrica do que toda a força de trabalho global. E até 2030, cerca de 3,5% de todo o consumo de energia global será destinado a esse fim.

Portanto, empresas, líderes e indústrias precisam não apenas focar na adoção e no desenvolvimento tecnológico, mas também na implementação de práticas e construção de conhecimentos que viabilizem e sustentem esse crescimento no longo prazo. Para Felipe Rossi, CEO da 4B Digital, fabricante de tecnologia em nuvem, tais desafios também podem ser vistos como oportunidades. “Isso estimula um ciclo virtuoso de inovação e crescimento para os setores. A verdade é que a trajetória do mercado de cloud computing atrelada ao avanço da IA é extremamente promissora. Contudo, essa jornada não está isenta de desafios”, diz.

Fonte: “Lacuna entre prática e resultados de IA ainda é desafio para empresas – Consumidor Moderno

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Estoca impulsiona vendas com live commerce em parceria estratégica com clientes

Nos últimos anos, o comércio eletrônico tem passado por transformações significativas, e uma das tendências mais marcantes é o live commerce. Esta modalidade de vendas online, que combina transmissões ao vivo com a oportunidade de compra imediata, tem conquistado cada vez mais espaço no mercado global, oferecendo aos empreendedores uma maneira única e interativa de se conectar com os clientes e impulsionar as vendas.

O Brasil, segundo país que mais realiza live commerce no mundo, viu essa modalidade ganhar força principalmente em 2020, em meio ao isolamento social, como uma forma de aproximar as marcas de seus consumidores e criar uma experiência mais sensorial e mediada por influenciadores digitais.

A Estoca, reconhecida empresa especializada em logística para e-commerce, tem sido fundamental nesse cenário. Vários clientes da empresa buscam inovar ainda mais dentro dessa tendência e utilizam um galpão logístico para realizar suas transmissões ao vivo, aproveitando para mostrar como a logística e o armazenamento dos produtos de suas lojas virtuais são realizados. Esta iniciativa tem se mostrado um diferencial competitivo, proporcionando aos espectadores uma visão transparente e confiável da cadeia de distribuição, além de curiosa, já que é possível demonstrar todo o processo operacional de picking e packing – separação e empacotamento.

Caio Almeida, CEO da Estoca, em declaração sobre essas parcerias, ressalta: a integração entre logística e live commerce tem sido uma estratégia poderosa para nossos clientes. Permitir que o público veja os produtos em ação, enquanto compreende o cuidado e a eficiência com que são armazenados e distribuídos, fortalece a confiança e aumenta a conversão nas vendas. Estamos orgulhosos de sermos parte dessa revolução no comércio eletrônico e adoramos poder ajudar ainda mais os nossos clientes”.

Além de promover interatividade e demonstrar produtos de forma prática, o live commerce possibilita um aumento significativo na captação de leads, impulsionando assim as vendas e consolidando marcas no mercado digital.

O live commerce não apenas destaca as marcas da concorrência, mas também oferece uma experiência de compra diferenciada e atualizada com as tendências do mercado. Durante as transmissões ao vivo, a autenticidade e transparência são essenciais para construir uma conexão forte e duradoura com os espectadores.

O futuro do comércio eletrônico está aqui e agora, e as empresas que adotam o live commerce como parte de suas estratégias estão à frente na inovação e na conquista de seus clientes.

Fonte: Estoca impulsiona vendas com live commerce em parceria estratégica com clientes – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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JoomPro lança plataforma de importação de produtos chineses no Brasil

A empresa europeia de comércio eletrônico JoomPro anunciou nesta sexta-feira que está lançando uma plataforma de importação no Brasil com mais de 10 milhões de produtos chineses catalogados.

O negócio faz parte de um investimento de 50 milhões de dólares anunciado no ano passado visando a expansão das operações da companhia no mercado brasileiro até 2028.

A JoomPro possui foco no atacado, também chamado de B2B, atendendo revendedoras e pequenas companhias, diferente de outras empresas de e-commerce voltadas para o consumidor final.

O fundador do Joom, grupo internacional que engloba empresas de comércio eletrônico incluindo a JoomPro, o russo Ilya Shirokov, disse à Reuters que o catálogo, lançado no início de abril, já acumula mais de 1.000 cadastros, com quase metade (45%) representando vendedores de marketplaces.

“Antes, nosso serviço no Brasil era apresentado apenas como uma página, onde captaríamos a atenção de potenciais clientes e então conversaríamos com eles por meio do time de vendas”, disse Shirokov. Ele acrescentou que os preços exibidos no catálogo já incluem custos como transporte e certificação.

“Nossos clientes poderão ver exatamente o que estarão pagando. Eles não precisam gastar muito tempo descobrindo quais seriam os custos de desembaraço aduaneiro e logística.”

Fonte: “JoomPro lança plataforma de importação de produtos chineses no Brasil (terra.com.br)

 

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