Anunciantes investem mais na internet e reduzem mídia em TV: entenda por que o e-commerce ganha com isso

Estamos diante de mais um marco significativo da internet, após quase três décadas da sua chegada ao cotidiano das pessoas. E, dessa vez, é no mundo dos investimentos publicitários: o quase empate dos gastos na internet em relação à TV aberta. Segundo o Cenp (Fórum da Autorregulação do Mercado Publicitário), a internet alcançou um total de R$ 8,9 bilhões em investimentos, e a TV aberta mantém-se apenas ligeiramente à frente, com R$ 9,2 bilhões. A tendência é de que a internet até ultrapasse a TV como mídia, uma vez que, de 2022 para 2023, o crescimento foi de 18%, enquanto que o da TV diminuiu, e foi de apenas 4,2%.

Isso nos faz pensar mais profundamente nas escolhas antes tão óbvias dos anunciantes e na democratização da propaganda – já que, com verbas bem menores e bem aplicadas na internet, é possível atingir resultados iguais ou melhores do que um patrocínio do BBB, por exemplo.

Chama também a atenção, no relatório do Cenp, a mídia Out Of Home (exterior), sobre a qual já falei em artigos anteriores, que vem em terceiro lugar, com R$ 2,5 bilhões de investimento, ainda à frente da TV por assinatura. Acredito que o crescimento dessa mídia se dá pela crescente possibilidade de se medir resultados, cruzando a comunicação externa com o digital.

Internet como plataforma publicitária

A ascensão da internet como plataforma publicitária primária é impulsionada por diversos fatores, sendo quatro deles particularmente mais relevantes:

– a capacidade da publicidade programática de ser altamente direcionada e movida por dados (1:1);
– a possibilidade de medição de resultados de forma acurada, com a atribuição e visibilidade total da jornada de compras;
– a dependência das pessoas da internet em todas as suas atividades: trabalho, estudo, organização pessoal e financeira;
– preferência crescente dos consumidores por fazer compras de todas as naturezas pela internet.

Publicidade programática

A publicidade programática revolucionou a maneira como as marcas alcançam seu público-alvo. Ao utilizar algoritmos e dados para segmentar audiências específicas em tempo real, as campanhas publicitárias se tornaram mais eficazes e direcionadas. Esse método altamente preciso permite aos anunciantes maximizar seu retorno sobre o investimento, aumentando a relevância e o impacto de suas mensagens.

O crescimento exponencial do comércio eletrônico é um exemplo claro dessa tendência. Atualmente, o comércio físico serve como vitrine, no qual os consumidores exploram produtos e experiências, mas é na internet que muitos concluem suas compras, aproveitando a conveniência, variedade e acessibilidade que ela oferece. Enquanto isso, do outro lado, anunciantes conseguem entender e acompanhar a jornada de compras completa de seus clientes, tomando decisões de investimentos em anúncios cada vez mais assertivos e, assim, gerando um ciclo de retorno sobre investimento cada vez mais positivo.

A futura virada histórica da internet em relação à TV em anúncios não apenas reflete a evolução do comportamento do consumidor, mas também representa uma oportunidade sem precedentes para os profissionais de marketing que ainda não absorveram a transição. Aqueles que abraçarem as mudanças e adaptarem suas estratégias para o ambiente digital colherão os benefícios de um público altamente engajado e de uma eficácia publicitária aprimorada.

Fonte: “Anunciantes investem mais na internet e reduzem mídia em TV: entenda por que o e-commerce ganha com isso – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Comércio unificado foi adotado por 30% dos varejistas brasileiros

Na última quarta-feira (03), a Adyen divulgou os dados do Relatório do Varejo 2024, feita em parceria com o Centro de Pesquisa Econômicas e de Negócios (Cebr), baseada nos dados de 13 mil empresas de 26 países e cerca de 38 mil consumidores. Entre os resultados, a pesquisa revelou que o comércio unificado segue em crescimento, e as empresas que adotaram a integração tiveram 8% a mais de crescimento, além de 58% dos varejistas brasileiros aumentaram suas vendas após investir na estratégia.

No entanto, 27% dos varejistas brasileiros ainda utilizam diferentes provedores de pagamentos para transações online e transações na loja, número superior à média global, de 18%. Inclusive, tratando como CNPJs separados e balanços de patrimoniais e financeiros diferentes.

Países como a Índia e os Estados Unidos estão à frente em relação ao tema, os números apontam 38% de uso da infraestrutura unificada em todos os canais na Índia, passando os Estados Unidos, com 33%.

O relatório indicou demonstrou o interesse do varejista brasileiro em tecnologia, pois 33% dos disseram querer investir na área para melhorar a experiência de compra, adotando novas formas de pagamento, tecnologia dentro das lojas e uso de prateleira infinita para integrar estoques.

Renato Migliacci, Vice-Presidente de Vendas da Adyen Brasil, faz um alerta: “é preciso usar a tecnologia como um objetivo, não apenas para ser inovador. Ela precisa ter aplicabilidade e estar aliada ao negócio.”

Além disso, também existe um otimismo na expectativa de crescimento para 2024, pois 95% dos varejistas brasileiros esperam aumentar seu volume de receita este ano e 65% prevê um crescimento acima de 50%. Os números são mais altos que a média global, onde a expectativa ficou em 92% e 58%, respectivamente.

Para atingir esses resultados, os varejistas também têm buscado meios para alavancar suas receitas, entre as principais estratégias, estão: expansão das vendas para novos mercados online (21%), marketplaces (18%) e em meios físicos (18%).

Consumidor cada vez mais digital e exigente

Com o crescimento da digitalização, os consumidores estão optando cada vez mais por formas de pagamento mais tecnológicas, fugindo de compras com fricções e muitos cliques. O levantamento indica que:

  • 31% não carrega mais carteira física e só faz pagamentos digitais;
  • 26% acredita que a sociedade deveria eliminar o uso do dinheiro ano que vem;
  • 18% gosta de transações com poucos cliques;
  • 10% utiliza ou já utilizou pontos de autoatendimento para fazer compras.

Investir na jornada de pagamentos também é uma forma de fidelizar os clientes e oferecer processos de compra mais fluídos, seja no e-commerce ou no físico. Como é a parte mais sensível do processo de compra, os dados da pesquisa revelam que, no Brasil:

  • 59% saem de lojas físicas se não puderem pagar como desejam;
  • 46% desistem de comprar online se não puderem pagar como preferem.

Na média global, os números ficaram em 55% e 56,84%, respectivamente. Demonstrando novamente o nível de exigência do consumidor brasileiro.

Comportamento das empresas

Como os consumidores estão se digitalizando, as empresas também estão se preparando para oferecer jornadas online mais fluídas:

  • 51% já aceitam pagamentos por meio de carteiras digitais (número muito acima da média global, de 28%);
  • 25% dos varejistas brasileiros permitem checkouts/compras on-line com apenas um clique (aplicativo e loja virtual), também acima da média global, de 19%.

Ao analisar o uso de tokenização (tecnologia que converte os dados dos cartões em códigos personalizados), o Brasil empata com os Emirados Árabes, com 25%, seguindo à frente dos 16% da média global.

Fonte: “Comércio unificado foi adotado por 30% dos varejistas brasileiros – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Mercado Livre lança capacitação para empreendedores de moda na plataforma

Pensando em auxiliar os lojistas que atuam no segmento de moda, o Mercado Livre anuncia o lançamento de um curso específico para quem vende na plataforma. O objetivo do curso é capacitar os profissionais da categoria e impulsionar suas vendas e resultados dentro do marketplace.

Com duas aulas por semana, o curso tem a duração de um mês e será realizado em parceria com a Partners. Além disso, por ser temático, o curso contará com conteúdos personalizados e profissionalizantes, que vão desde o básico da operação em um marketplace, até as tendências de moda.

As aulas serão ministradas por especialistas certificados pelo mercado e com conteúdo curado pela equipe do Mercado Livre.

De acordo com Anna Araripe, Diretora de Marketplace no Mercado Livre, a empresa tem a missão de democratizar o e-commerce no Brasil: “para atingir esse objetivo, precisamos constantemente atuar na profissionalização dos vendedores que atuam em nossa plataforma. Essa qualificação é uma forma não só de aumentar seus ganhos, mas também de fomentar a economia e o empreendedorismo”.

Entre as trilhas de conteúdo oferecidas no curso, estão: Operação em Marketplace: Introdução ao Mercado Livre e ecossistema; Gestão Operacional; Gestão de vendas; Gestão Logística; Gestão Financeira; Ecossistema (Mercado Ads e Mercado Shops); Escalabilidade; assim como uma aula bônus ao vivo focada em tendências de moda para 2024 com representantes da START by WGSN.

Além das vagas abertas ao público, o marketplace oferecerá cerca de 10% das vagas para emprendedores negros acelerados pela Preta Hub, parcera da companhia desde 2018 para inclusão digital, geração de renda e valorização do afroempreendedorismo

As inscrições, que se encerram no dia 10 de abril, podem ser feitas por esse link.

Central de Vendedores

A iniciativa faz parte de uma agenda ampla da companhia para profissionalizar e fidelizar os vendedores, resultando no fomento ao empreendedorismo e à economia. Um exemplo disso é o Programa para Vendedores, que ensina os empreendedores como evoluírem e crescerem na plataforma. A primeira, chamada “Você Vendeu” é destinada a empreendedores iniciantes, a segunda, “Você Vendeu” é para quem está vendendo, mas busca profissionalizar o negócio. Na etapa “Você Cresceu”, o empreendedor tem acesso a uma consultoria de três meses, voltada para elevar os ganhos do negócio e em “Você Venceu”, o vendedor tem uma consultoria de quatro meses para alavancar ainda mais seus ganhos.

Neste contexto, há um programa de assessoria virtual, 100% gratuito, realizado pelo WhatsApp, que também presta consultoria e acelera as dez primeiras vendas do assessorado. Aqueles que participaram deste programa realizaram a décima venda, em média, quase três vezes mais rápido do que aqueles que não participaram.

Fonte: “Mercado Livre lança capacitação para empreendedores de moda na plataforma – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Para TikTok, favela é potência empreendedora

TikTok lança plataforma gratuita para capacitar 25 mil empreendedores e criadores de conteúdo das favelas brasileiras.

Impulsionar o crescimento de micros e pequenos empreendedores no país também é um dos objetivos do TikTok, que está lançando uma iniciativa nesse caminho em parceria com o Digital Favela, primeira empresa do mundo focada em influenciadores de favela.

Trata-se da plataforma Cria Que Criaque funcionará como um “curso online” para empreendedores e criadores aprenderem como impulsionar seus negócios por meio do melhor uso possível do TikTok e suas ferramentas.

O acesso à plataforma é gratuito e aberto a todos, mediante inscrição no site. No total, serão disponibilizadas 25 mil vagas, e as inscrições ficam abertas até 31 de julho – com possibilidade de encerramento antes da data, caso se esgotem as vagas.

Toda a capacitação será realizada em parceria com a SoulCode, EdTech brasileira que tem como propósito a educação tecnológica, inclusão digital, impacto social, diversidade e empregabilidade, através da FavelaCode – parceria da empresa com a Favela Holdingno setor de educação.

“Essa é uma iniciativa muito importante para nós por conta de seu impacto social. Ela foi pensada a partir dos relatos dos criadores da favela. Queremos encorajar que empreendedores e empreendedoras, sobretudo quem mora em favelas ou regiões menos favorecidas, e que muitas vezes empreendem por necessidade, aproveitem ao máximo as oportunidades que nossa plataforma oferece. E não queremos apenas encorajá-los, mas também ajudá-los a se preparar e extrair o máximo das ferramentas para alavancarem seus negócios”, comenta Silvia Belluzzo, Diretora de Marketing de Negócios para PMEs do TikTok na América Latina.

“A favela é uma potência empreendedora. Com essa iniciativa, em parceria com o TikTok, vamos construir uma ponte de conhecimento e aprendizado para quem já tem essa essência, mas não teve acesso a ferramentas ou conteúdos com essa formação na prática. Agora, os ‘crias’ vão poder transformar seu conteúdo em negócio e potencializar seus negócios através de seus conteúdos”, destaca Tiago Trindade, sócio e coCCO da Digital Favela.

No projeto Cria que Cria, as aulas são 100% online e divididas em sete módulos. Os empreendedores vão acessar cursos que vão desde monetização até como crescer seu negócio, passando por conteúdos sobre marketing, fundamentos do TikTok, como identificar seu nicho, como usar o TikTok para divulgar seu negócio/trabalho, ou mesmo a criação de conteúdo propriamente dita, parte fundamental do processo. A plataforma vai ficar disponível até 31 de julho.

TikTok impulsionando negócios

Cada vez mais, o TikTok vem se destacando como uma plataforma de exposição e também de crescimento para negócios. Não à toa, 82% dos usuários do TikTok dizem que descobriram uma pequena ou média empresa na plataforma antes de vê-la em outro lugar, como aponta uma pesquisa realizada pelo time de Marketing Science do TikTok e conduzida pela InSites Consulting no ano passado.

Dados da Data Favela, divulgados em março de 2023, estimam que, dentre as quase dezoito milhões de pessoas que vivem em favelas no Brasil, 5,2 milhões já empreendem e 6 milhões sonham em empreender. E que 88% dos moradores de favela confiam mais em um influenciador também da favela do que em uma celebridade

Concurso “TikTok Empreende”

Além dessa iniciativa, o TikTok lança o concurso TikTok Empreende, criado em parceria com o Sebrae. O concurso vai reconhecer histórias inspiradoras de empreendedores no TikTok e distribuir R$ 1,5 milhão em premiações. As inscrições do TikTok Empreende estarão abertas até dia 31 de março.

Para participar, o(a) empreendedor(a) precisa postar um vídeo público de até 10 minutos no TikTok, contando uma história inspiradora com resultados tangíveis para o seu negócio por meio da utilização da plataforma, além de incluir a hashtag #TikTokmefezempreender e/ou #EmpreendanoTikTok.

Os 300 vencedores serão contemplados com cartões virtuais carregados com o valor unitário de R$ 5.000 e uma capacitação de 12 horas do SEBRAE-SP, com foco em comportamento empreendedor, finanças e inovação.

Além disso, todos os inscritos no desafio ganharão um curso online de 3 horas do próprio TikTok, que vai treinar os empreendedores a estimular a criatividade; desenvolver sua marca; encontrar sua comunidade; e explorar ao máximo todos os recursos disponíveis na plataforma para impulsionar seus negócios.

Fonte: “Para TikTok, favela é potência empreendedora – Consumidor Moderno

 

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O que esperar do e-commerce brasileiro nos próximos meses de 2024?

Tendências emergentes estão moldando o setor neste ano.

Segundo pesquisa recente da BigData Corp, a quantidade de lojas virtuais teve um aumento de 16,5% em 2023, totalizando mais de R$ 1,9 milhão. Com o crescimento contínuo do e-commerce no Brasil, é crucial entender as tendências que moldarão o cenário do em 2024. O ano já começou, mas ainda dá tempo de se preparar e entrar no mercado com tudo. Afinal, o que podemos esperar do e-commerce brasileiro nos próximos meses e anos?

Começando com o crescimento acelerado do mercado, como trouxe acima, não é uma surpresa para ninguém que o comércio eletrônico nacional segue um ritmo acelerado este ano, especialmente com muitos varejistas tradicionais adotando uma postura omnichannel.

Considerando que a internet está presente em mais de 91% das casas brasileiras, o número potencial de clientes é enorme. Cada vez mais os consumidores brasileiros estão optando por fazer compras online, seja por conta dos preços mais baixos, ofertas exclusivas ou por influência social. Algo interessante de mencionar é que esse crescimento será impulsionado não apenas pelas grandes cidades, mas também em regiões onde o e-commerce ainda tem espaço para expansão, apesar dos desafios logísticos.

Quando falamos em expansão dos marketplaces, eles devem continuar desempenhando um papel central no ecossistema do e-commerce brasileiro. Grandes players como o Mercado Livre, Amazon, Shopee e B2W (Americanas, Submarino, Shoptime) continuarão dominando o mercado. Como os consumidores estão cada vez mais acostumados a comprarem de grandes marketplaces, pode ser interessante para as lojas virtuais aumentarem a sua presença nestes caminhos.

Experiência do cliente no e-commerce

Quanto ao foco na experiência do cliente, isso será mais importante do que nunca em 2024. Com a concorrência cada vez mais acirrada, as empresas de e-commerce precisarão se diferenciar oferecendo uma experiência de compra excepcional, desde a navegação no site até o pós-venda. Isso também inclui um atendimento personalizado e de alta qualidade, políticas de devolução simplificadas e métodos de pagamento seguros e convenientes. Brindes, programas de recompensas e outros incentivos também podem trazer bons resultados para sua marca.

Não tem como falar de 2024 sem falar da maior onda da atualidade: a inteligência artificial (IA) – o que antes era uma novidade, hoje veio para ficar. Inclusive, a IA está se desenvolvendo cada vez mais rápido, por isso, é fundamental enxergá-la como uma grande aliada para os empreendedores digitais.

O e-commerce brasileiro continuará a se beneficiar dos avanços em tecnologia e inovação. Veremos uma maior adoção de inteligência artificial, machine learning e análise de dados para personalização de experiência, otimização de conversões e prevenção de fraudes.

Além disso, a realidade aumentada e a realidade virtual podem desempenhar um papel crescente na melhoria da experiência de compra online, permitindo que os consumidores visualizem produtos de forma mais imersiva antes de comprar. O comércio eletrônico nacional continuará a evoluir cada vez mais durante este ano, oferecendo oportunidades emocionantes para empresas e consumidores. Com o crescimento do mercado, a expansão dos marketplaces, o foco na experiência do cliente e os avanços em tecnologia, é essencial que as empresas de e-commerce estejam preparadas para se adaptar e inovar.

Fonte: “https://startupi.com.br/o-que-esperar-do-e-commerce-brasileiro-nos-proximos-meses-de-2024/”

 

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Conheça as estratégias do mercado B2B no Brasil

Modelo enfrenta desafios financeiros e índice de sinistralidade ultrapassa histórico.

Nos últimos anos, o mercado B2B (Business-to-Business) no Brasil tem experimentado um crescimento notável e contínuo. Esse setor, que engloba transações comerciais entre empresas, tem se destacado como um dos pilares fundamentais da economia brasileira, impulsionando a inovação, a produtividade e o desenvolvimento empresarial em diversas áreas. Desde a adoção de tecnologias disruptivas até a implementação de estratégias de marketing e vendas cada vez mais sofisticadas, o mercado B2B tem se adaptado e evoluído para atender às demandas de um ambiente empresarial em constante transformação.

Para ajudar empresas a compreender as principais tendências no mercado de serviços B2B no Brasil, o Google encomendou um estudo baseado em entrevistas com tomadores de decisão de companhias que atuam no Brasil. Os dados foram apresentados durante o B2B Summit 2024 – A jornada de decisão B2B, realizado pelo Google.

“Nós vimos que dentro do processo de digitalização, muito acelerado desde a pandemia, não só os consumidores se digitalizaram, mas também as empresas e as pequenas e médias empresas (PMEs). Até pouco tempo atrás, a digitalização era algo para grandes empresas. Com o processo de digitalização, vimos que ela se democratizou também para as PMEs, e hoje abrange empresas grandes, médias e pequenas. Com isso, abriu frente para todo um processo de transformação digital dentro das PMEs e de aceleração do marketing digital”, comenta Fernanda Doria, diretora de Negócios para Pequenas e Médias Empresas no Google Brasil.

Já entre as empresas que têm até 50 funcionários, o comércio tem se destacado na contratação de tecnologia. 79% das PMEs e 76% dos MEIs buscam ferramentas para otimizar seu negócio. Já nas empresas com mais de 250 funcionários, a indústria assume a liderança com 44% das empresas entre 250 e 999 funcionários, enquanto 60% das empresas com mais de 1000 funcionários contratam soluções tecnológicas.

O levantamento do Google mostrou ainda que as soluções Planejamento de Recursos Empresariais (ERP) se destacam dentro do volume de contratações. Esse recurso é escolhido por nove em cada 10 companhias (87%). Em seguida, aparecem compras (55%), logística (49%), marketing/CRM (46%), e-commerce (44%), educação (25%) e benefícios (24%).

“É nítido que as pequenas e médias empresas no Brasil buscam cada vez mais contratar soluções de tecnologia para facilitar o dia a dia e ganhar eficiência operacional. O mercado de serviços para empresas no Brasil está em franca expansão, impulsionado principalmente pelas pequenas e médias empresas, que têm o desafio de construir negócios de sucesso no Brasil. Ao investir em tecnologia, as PMEs otimizam seus processos, aumentam a produtividade e se tornam mais competitivas, abrindo um leque de oportunidades para o crescimento do setor de serviços como um todo”, pontua Fernanda Doria.

Fatores na tomada de decisão do setor B2B no Brasil

O estudo mostrou também que a busca por essas soluções é motivada por duas principais questões: facilitar o dia a dia e ter mais eficiência; e a insatisfação com plataformas anteriores, por motivos como aumento de preço, atendimento ruim, falta de inovação e dificuldade de uso. No primeiro caso, a pesquisa mostra que, quanto maior o porte da empresa, mais relevante a busca para reduzir custos nessa equação. Isso acontece em 97% das companhias com mais de mil funcionários, contra 93% das MEIs. Na segunda situação, a falta de inovação é a principal queixa para 64% das MEI, 72% das PMEs e 71% das médias empresas. Além disso, a dificuldade de uso e atendimento ruim afetam mais as grandes empresas, representando, respectivamente, 77% e 72%.

Quanto às principais fontes de informação para empresas que buscam soluções tecnologia, 76% dos negócios usam indicação de fornecedores. Já 66% das companhias contratam fornecedores que já conhecem ou ouviram falar. Outras 65% buscam informações com profissionais da área, enquanto 63% pesquisam no Google.  Nesse último cenário, MEIs e PMEs são as que mais encontram no Google uma fonte de informação para mapear fornecedores, com 64% e 60% respectivamente. Vale lembrar que entre as empresas com mais de 250 funcionários, são mais utilizadas as indicações.

“Para se destacar nesse momento da jornada, é importante que empresas que buscam crescer no mercado de serviços B2B invista no fortalecimento de suas marcas. Dados internos do Google mostram que o volume de buscas por marcas mais que dobrou nos últimos quatro anos. Isso significa que ao buscar por uma solução B2B, as empresas tendem a procurar uma marca que já conhecem. Então, para aparecer para este mercado, é preciso um investimento para que a sua solução se torne conhecida”, finaliza.

Fonte:”Conheça as estratégias do mercado B2B no Brasil – Consumidor Moderno

 

 

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Banco BV cria marketplace com Méliuz

Aplicativo da instituição passa a contar com marketplace próprio e terá descontos e cupons exclusivos.

O Banco BV, marca do Banco Votorantim, acaba de anunciar o lançamento do Shopping BV, um marketplace dentro do aplicativo da instituição financeira, criado juntamente com o Méliuz, empresa brasileira voltada para ofertas, serviços, cupons de desconto e campanhas de cashback.

Com isso, a ideia é transformar o BV em um banco relacional, fortalecendo sua capacidade de atração e engajamento de clientes conforme oferta serviços financeiros e experiências diferenciadas.

“A estratégia é aumentar gradualmente o portfólio de parceiros, lojistas, produtos, serviços, ofertas e vantagens do shopping para nos tornarmos mais relevantes para nossos clientes e facilitarmos o dia a dia deles. Ao ampliarmos o uso do aplicativo, conseguimos nos aproximar e entender melhor a jornada financeira dos clientes para sermos mais assertivos”, explica Ricardo Sanfelice, diretor executivo de clientes, produtos e inovação do Banco BV.

Na nova aba da plataforma, os usuários podem encontrar atualmente mais de 1 mil lojas com diversas opções de pagamento. Para usufruir da funcionalidade, basta atualizar o app para sua versão mais recente.

Em um segundo momento, o banco pretende oferecer a opção de compras em lojas de veículos e a aquisição de tags para pedágio e abastecimento, por exemplo, além de opções de gift card e recarga de bilhete único.

Depois, a meta é que a jornada de compras no aplicativo também seja reformulada, ganhando uma seção de cupons, brindes e cashbacks exclusiva do Méliuz, além de uma outra aba com as melhores promoções das principais marcas do shopping virtual.

A instituição financeira e a startup são parceiras desde 2022, e, desde que foi anunciado o acordo, o BV passou a vender produtos em formato whitelabel, como conta digital e cartões de crédito na plataforma do Méliuz.

Fundado em 1991, o BV pertence ao Banco do Brasil e à família Ermírio de Moraes, atuando nos segmentos de crédito e financiamento para pessoas, corporate & investment banking, asset management e private bank.

Atualmente, é considerado o quinto maior banco privado brasileiro, com mais de 150 parceiros, entre fintechs, marketplaces e outros mais.

No mercado desde 2011, a mineira Méliuz disponibiliza em sua plataforma cupons de desconto de lojas on-line e devolve ao consumidor, em dinheiro, parte do valor gasto em compras direto na conta bancária.

Em 2020, foi a primeira startup a abrir capital na Bolsa de Valores brasileira, formando o grupo CASH3.

Fonte: “Banco BV cria marketplace com Méliuz | Notícias | Baguete

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A experiência como contraponto à tecnologia no varejo

Toda tendência costuma ser acompanhada de uma contratendência. A tendência do medo coletivo e insegurança nas décadas de 70 e 80 ajudou a impulsionar a proliferação dos shoppings centers, em espaços onde o consumidor pudesse usufruir das suas compras, com segurança, em um ambiente acolhedor e com um mix bastante interessante de ofertas.

Para saber mais sobre o setor de shoppings e centros comerciais e sua transformação ao longo do tempo, sugiro a leitura dos artigos do Luiz Marinho, maior especialista no tema na América Latina e talvez no mundo. A contratendência foi a busca por liberdade, que resultou na constante ressignificação do varejo de rua, com diversas estratégias e iniciativas para atrair e reter os clientes, aliados à iniciativas públicas para tornar os espaços mais seguros e atraentes.

A contratendência, por si só, não leva o consumidor de volta as lojas de rua. É preciso que haja uma mudança de comportamento e de atitude dos lojistas e do setor público para que o ambiente se torne propício ao consumidor novamente.

Na última visita a NRF, pudemos acompanhar um movimento de contratendência emergindo fortemente, fazendo frente às tendências de hiperconveniência e da revolução tecnológica que ocorrem no varejo, impulsionadas principalmente pela IA.

É a tendência da experiência e vivência no varejo. Em vez de usar tecnologia e algoritmos, que vão encontrar o consumidor em qualquer ponto da jornada, oferecendo até mesmo aquilo que ele não sabia que precisava, a busca pela experiência traz uma relação mais profunda com o consumidor, que quer descompressão no momento da compra, que deseja vivenciar o espaço, a comunidade onde a loja, seja online ou offline, está inserida.

É claro que atualmente não há como não adotar estratégia de vivência e experiência sem que a tecnologia esteja inserida, mas é preciso combinar tecnologia e experiência de marca de maneira eficaz, criando relações duradouras e significativas com seus consumidores, destacando-se em um mercado competitivo.

Há diversas estratégias para que as marcas consigam equilibrar as tendências e contratendências. Abaixo, destaco algumas que são fundamentais e ajudam a reforçar o vínculo com as marcas:

Experiência personalizada: Oferecer uma experiência de compra mais personalizada e íntima. Isso pode incluir atendimento personalizado, recomendações de produtos baseadas em preferências anteriores e uma atmosfera única na loja, seja no ambiente físico ou virtual.

Eventos e ativações: Organizar eventos exclusivos, como lançamentos de produtos, experiências imersivas de marca ou participações em eventos comunitários, permite que as marcas envolvam os consumidores pessoalmente, oferecendo-lhes memórias e experiências que vão além da compra.

Colaborações e parcerias: Trabalhar com artistas, designers ou outras marcas para criar produtos ou experiências exclusivas ajuda a atrair novos públicos, ao mesmo tempo em que reforça a imagem da marca.

Integração de canais e lojas conceito: Utilizar o espaço físico como ponto de vivência e atração das comunidades de influência da marca é fundamentais. A integração de canais é fundamental para melhorar a experiência.

Um exemplo muito interessante é a Track & Field, com a ampliação de lojas-conceito que vão além do vestuário e são focadas na oferta de produtos e serviços associados ao bem-estar e à vida saudável, desde a integração com o canal foodservice, com cafeteria e empório com produtos voltados ao bem-estar passando por espaços onde os consumidores podem realizar aulas e profissionais de terapia ayurvédica, astrólogos e nutricionistas também podem usar as lojas para consultas personalizadas.

Lojas pop-up, com visual e conceito diferentes, podem ser uma boa alternativa para as marcas nativas digitais se diferenciarem, trazendo experiências únicas para seus consumidores.

Foco em nichos e produtos exclusivos: Ofertar produtos únicos, artesanais ou de nicho atrai clientes que buscam itens diferenciados ou personalizados. Isso também vale para serviços, com ofertas exclusivas e diferenciadas.

Fortalecimento da comunidade local: Criar uma forte sensação de comunidade e pertencimento, destacando produtos de produtores locais e incentivando os consumidores a “comprar localmente”. Isso não apenas ajuda a economia local, mas também cria uma conexão emocional com os clientes. Interações com a comunidade geram experiências únicas com os consumidores.

Um exemplo deste tipo de integração com as comunidades são as diversas ações feitas pelo varejo pet e vão além dos produtos. São feiras de adoção, espaços para os cães brincarem com seus tutores, feiras de vacinação, entre outras iniciativas.

Programas de fidelidade personalizados: Criar programas de fidelidade que ofereçam recompensas únicas e personalizadas aumentam o engajamento dos clientes e, consequentemente, as vendas. Há diversas recompensas que podem melhorar a experiência e gerar vivências entre os consumidores, como acesso antecipado a novos produtos ou serviços, experiências exclusivas para membros, entre outras iniciativas.

As marcas do setor automotivo fazem muito bem este trabalho com seus membros, como a Mitsubishi Experience, que promove encontros entre os consumidores da marca para viagens a destinos diferentes e ligados ao estilo de vida dos consumidores e aos valores da marca.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/05/04/2024/artigos/a-experiencia-como-contraponto-a-tecnologia-no-varejo/”

 

Dux Logistics inaugura hub logístico e armazém de distribuição em São Paulo

Durante o ano de 2023, a companhia focou em um escopo operacional para a transportadora: ganhar malha, capilaridade e market share nos produtos de first e last mile.

A Dux Trucking, divisão de transporte rodoviário e aéreo nacional da Dux Logistics, anunciou a inauguração de um novo hub logístico e centro de distribuição em São Paulo. Entre os investimentos, está a aquisição estratégica de veículos leves e pesados e a inauguração de um armazém de cargas, com mais de 1,7 mil m² de área útil em condomínio logístico localizado a 10 minutos do aeroporto de Guarulhos, em uma das principais rodovias do país e com acesso a outras vias como Rodoanel, Dutra e Ayrton Senna.

Além disso, a inauguração de um novo escritório operacional com capacidade para cerca de 60 funcionários. A torre de controle e o setor de Gerenciamento de Riscos também receberam investimentos significativos. A empresa investiu em mais duas bases operacionais e no aumento do quadro de motoristas da empresa, com a possibilidade de abertura de mais vagas no decorrer do ano.

Durante o ano de 2023, a companhia focou em um escopo operacional para a transportadora: ganhar malha, capilaridade e market share nos produtos de first e last mile, entregas em veículos dedicados, armazenagem, cross-docking, saída de aeroportos, DTA e cargas projeto.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/dux-logistics-inaugura-hub-logistico-e-armazem-em-sp”

 

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Norte e Centro-Oeste têm o maior crescimento percentual de empresas exportadoras em 2023

Publicação da Secex-MDIC mostra, porém, que a concentração de exportadores no Sul-Sudeste continua superior a 86%.

As regiões Norte e Centro Oeste foram as que tiveram o maior aumento percentual de novas empresas brasileiras exportadoras em 2023, segundo estudo da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC), elaborado com base no porte fiscal das empresas.

No ano passado, o Brasil alcançou o recorde de 28.524 firmas vendendo para o exterior – total 2% superior a 2022. O relatório da Secex mapeia esse crescimento a partir do porte das empresas (micro, pequenas, médias e grandes), cruzando com informações sobre produtos exportados, destino (blocos e países) e origem (regiões e Estados).

No recorte regional, o maior crescimento percentual ficou com o Norte: 8,8%. Na sequência aparecem Centro-Oeste (8%), Sul (2,6%) e Sudeste (1,4%).

O Nordeste teve uma pequena queda no total (-1,6%), índice puxado pelo recuo no número de micro e grandes empresas participando do comércio exterior: -3,9% e -2,4%, respectivamente. Em compensação, a região registrou o maior crescimento percentual em relação às empresas exportadoras de pequeno porte: 7,5%.

Já entre as empresas de grande porte, a maior alta percentual se deu no Centro-Oeste (11%); enquanto as microempresas tiveram destaque no Norte – crescimento de 10%.

Apesar dos crescimentos localizados, os números absolutos mostram que ainda é muito grande a concentração de firmas exportadoras nas regiões Sudeste e Sul, sendo 83,6% no caso das microempresas, 88,3% nas pequenas e 87,7% nas médias e grandes.

Para o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, os dados reforçam a importância dos programas voltados para diversificação do perfil das empresas exportadoras, seja no aspecto regional, seja na questão de porte.

“É nesse sentido que lançamos no ano passado a Política Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). A ideia é justamente elevar a participação das MPEs no mercado internacional, com mais cidades de todas as regiões exportando”, afirma.

“Um ponto importante a lembrar”, destaca Alckmin, “é que as MPEs exportam predominantemente produtos manufaturados, o que aumenta a qualidade e a competitividade da pauta exportadora brasileira, que é um dos objetivos centrais da Nova Indústria Brasil”.

Fonte: “https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/noticias/2024/abril/norte-e-centro-oeste-tem-o-maior-crescimento-percentual-de-empresas-exportadoras-em-2023#:~:text=As%20regi%C3%B5es%20Norte%20e%20Centro,no%20porte%20fiscal%20das%20empresas.”

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