Temu: o que é e quando o e-commerce chega ao Brasil?

Descubra porque gigantes do varejo como Shopee, Shein e Amazon veem a novidade como uma ameaça

Com valor de mercado na casa dos US$ 150 bilhões, a Temu compete com a rival Alibaba pelo primeiro lugar entre as empresas chinesas mais valiosas listadas na bolsa de valores dos EUA. Além disso, a nova plataforma de vendas on-line vem ganhando destaque pelos altos investimentos em propagandas e por emplacar estratégias diferentes dos demais concorrentes.

No entanto, o que exatamente é o Temu, e quando o e-commerce chega ao Brasil? Entenda mais detalhes sobre esta novidade das compras online e suas polêmicas.

Temu é mais uma empresa chinesa de comércio eletrônico, mas que promete se destacar e, na verdade, já vem se destacando mundo afora. A plataforma é uma espécie de Shein com Shopee e aposta em tudo, desde a venda de roupas a eletrônicos e móveis.

O novo e-commerce foi lançado em 2022 nos Estados Unidos e em seguida no Reino Unido e agora já está tomando espaço em diversos países.

Seu sucesso é tão evidente, que um especialista em varejo chegou a dizer que a Temu é a “Amazon com esteroides”. E se você pensa que ele exagerou no comentário, é porque ainda não viu os números de alcance do aplicativo dessa plataforma.

Desde que surgiu, a Temu tem liderado as paradas globais de downloads de aplicativos, com quase 152 milhões de americanos usando a plataforma todos os meses, segundo dados coletados pela ferramenta de análise SimilarWeb.

O marketing da empresa investiu simplesmente em seis comerciais de 30 segundos durante um dos maiores eventos americanos, o Super Bowl. Para se ter ideia, cada comercial do Super Bowl custa em torno de US$ 7 milhões, o equivalente a R$ 35 milhões. Além disso, as propagandas do Temu carregam um slogan um tanto polêmico “compre como um bilionário”, que alimentou ainda mais a popularidade da plataforma.

Outro investimento da empresa é direcionado ao micromarketing, que acontece através de influenciadores que promovem os produtos da Temu, ao sugerir compras na plataforma por meio de redes sociais.

A plataforma também investe em uma estratégia de coleta de dados, onde coletam informações sobre as tendências de consumo, os produtos mais pesquisados e clicados, e, em seguida, fornecem tais dados aos fabricantes individuais, o que impulsiona ainda mais suas vendas.

Quando a Temu chega ao Brasil?

Com produtos a preços baixos, a empresa chinesa, que já fatura mais que rivais nos Estados Unidos, gera expectativas para sua chegada no Brasil. Ainda mais por que promete bater valores de produtos de compras das nossas queridas Shein e Shopee.

A promessa é que a Temu chegue oficialmente ao mercado brasileiro ainda no primeiro semestre de 2024. Então, prepare-se para baixar o app e comprar como um bilionário, enchendo o seu carrinho na plataforma!

Fonte: “https://olhardigital.com.br/2024/03/28/pro/temu-o-que-e-e-quando-o-e-commerce-chega-ao-brasil/”

 

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Simpar (SIMH3) afunda e arrasta JSL (JSLG3), Movida (MOVI3) e Vamos (VAMO3)

Os papéis da Simpar e de suas controladas no setor de transporte e logística operaram em forte queda no pregão de hoje, repercutindo os resultados da holding no quarto trimestre, divulgados ontem à noite.

As ações da Simpar (SIMH3) fecharam em queda de 6,4%, negociada a R$ 7,20. O papel da Vamos (VAMO3), que compõe o Ibovespa, perdeu 4,4%, a R$ 8,26, o da JSL (JSLG3) caiu 3,5%, a R$ 11,77, e o da locadora de veículos Movida (MOVI3) teve desvalorização de 6,7%, a R$ 8,22.

A Simpar reportou prejuízo líquido de R$ 718 milhões, no quarto trimestre de 2023, ante um lucro líquido de R$ 288,2 milhões, no mesmo período do ano anterior. A receita líquida teve aumento de 16,1%, na mesma base de comparação, somando R$ 8,5 bilhões no mesmo intervalo de 2023.

O lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 1,6 bilhão, no último trimestre do ano passado, 10,6% menor que o registrado no mesmo período de 2022.

Para o Jefferies, os resultados da Simpar no quarto trimestre foram decepcionantes, apontando que o Ebitda ajustado consolidado permaneceu estável e que a margem diminuíram 1,70 ponto percentual, para 29,5%.

“Olhando para o futuro, Vamos e Movida já indicaram melhoria nas performances operacionais no primeiro trimestre de 2024, o que deve beneficiar a Simpar no curto prazo. Além disso, a consolidação das atividades de gestão de resíduos não listadas do grupo sob a recém-criada Ciclus Ambiental também poderia abrir caminho para gerar valor nesta parte do negócio”, destaca relatório.

O Jefferies tem recomendação neutra para a Simpar, com preço-alvo a R$ 11.

Para o BTG Pactual, a Simpar reportou números dentro das projeções, com Ebitda impactado pela reclassificação de veículos e ajuste de valor residual da Movida, bem como projetos estratégicos e reestruturação de lojas. A locadora de veículos já havia divulgado resultados fracos, com números operacionais estáveis mas despesas financeiras altas. A controlada Vamos teve números positivos em seu negócio de aluguel, mas fracos no segmento de concessionárias.

Já a JSL teve resultados positivos com crescimento orgânico e margens resilientes, enquanto os números da Automobforam impulsionados por empresas adquiridas e crescimento forte de receita, dizem os analistas. Para o BTG, o ano de 2024 deve ser melhor para a Simpar, com a normalização da transição para o Euro 6, uma recuperação gradual dos concessionários e melhoria na divisão de seminovos.

BTG Pactual tem recomendação de compra para Simpar, com preço-alvo de R$ 17.

E seu relatório, o Itaú BBA aponta que os resultados evidenciam uma dívida mais baixa para a holding. De acordo com o banco, o controle da alavancagem continuou no período, enquanto a dívida líquida diminuiu em R$ 883 milhões em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 3 bilhões, apoiada pelos recursos da venda de algumas ações de suas subsidiárias.

Fonte: “https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2024/03/27/simpar-simh3-afunda-e-arrasta-jsl-jslg3-movida-movi3-e-vamos-vamo3.ghtml”

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UPS substitui FedEx como principal fornecedora de transporte aéreo para Serviço Postal dos EUA

A UPS se tornará a principal fornecedora de transporte aéreo do Serviço Postal dos Estados Unidos (USPS, na sigla em inglês), informou a empresa nesta segunda-feira, à medida que a rival FedEx diminui sua participação após pressionar por um novo contrato melhor que o atual com a agência norte-americana.

As ações da UPS subiam 1,4% no pré-mercado, enquanto as ações da FedEx recuavam 1,6%. Os termos financeiros do contrato, que deve entrar em vigor após um “período de transição”, não foram divulgados.

O USPS é o maior cliente do segmento expresso aéreo da FedEx. A empresa disse que estava preparada para abandonar o relacionamento de 22 anos se os termos do contrato existente, previsto para expirar em 29 de setembro, não melhorassem.

A FedEx, que tem se empenhado em controlar as despesas para combater a queda na demanda de frete e uma estrutura de custos inchada, disse nesta segunda-feira que não estenderá seu contrato com a USPS.

“As partes não conseguiram chegar a um acordo sobre termos mutuamente benéficos para prorrogar o contrato”, disse a FedEx em um documento.

O fim do contrato doméstico com a USPS eliminará quase 2 bilhões de dólares em negócios anuais que financiam centenas de empregos de pilotos na FedEx. Entretanto, a perda levará a FedEx a reduzir sua capacidade aérea, o que a beneficiará no médio prazo, segundo alguns analistas.

A empresa de entregas ainda não chegou a um novo acordo contratual com seus pilotos.

Os pagamentos do USPS à FedEx diminuíram para cerca de 1,73 bilhão de dólares no ano fiscal de 2023, de 2,4 bilhões de dólares durante o ano fiscal encerrado em setembro de 2020, depois que o serviço postal transferiu o envio de cartas e pacotes para caminhões.

Fonte: “https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2024/04/01/ups-substitui-fedex-como-principal-fornecedora-de-transporte-aereo-para-servico-postal-dos-eua.htm”

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Shopee, Magalu e Americanas realizam mudanças de regras e tarifas em seus marketplaces

Os últimos dias foram repletos de novidades para os vendedores dos marketplaces Shopee, Magazine Luiza e Americanas. A “dona Shô” anunciou regras mais rígidas para o prazo de postagem dos pedidos; o Magalu anunciou novas tarifas de coleta para o Fulfillment e prorrogou benefícios do serviço; enquanto isso, a Americanas reformulou seu programa de frete grátis, ajustando tarifas do serviço e mudando a dinâmica de precificação. Vamos ver em detalhes cada uma dessas mudanças agora.

Shopee

O sistema de reputação da Shopee para vendedores é chamado de Pontos de Penalidade e, como o nome sugere, vai aplicando pontos a medida que infrações são cometidas. Elas possuem pesos diferentes de acordo com a gravidade, num modelo bem similar ao da carteira de motorista. Esses pontos gerados impactam na reputação do seller durante o trimestre vigente.

Até então, ao longo de sete dias, o seller poderia ter até 8% de pedidos não enviados no prazo de postagem determinado sem receber uma penalidade. A partir deste 1 de abril, esse índice vai ser reduzido para 5%.

Essa alteração segue a linha de abordagem adotada por todos os marketplaces. Ou seja, a cada nova atualização, deixam os prazos e métricas ainda mais apertados para os vendedores, exigindo níveis de serviço cada vez mais compatíveis com a expectativa dos consumidores.

Magazine Luiza

O Magalu anunciou mudanças no seu serviço de Fulfillment. Desde o seu lançamento, o serviço tornou-se o principal investimento da companhia quando pensamos em marketplace. Para atrair vendedores, muitas tarifas estão zeradas ou subsidiadas.

Um exemplo é a tarifa de armazenamento para produtos considerados “Leves” pelo Magalu. A cobrança estava isenta até o mês de março e agora essa isenção foi prorrogada até junho. Os demais produtos estão com cobrança de tarifa de armazenagem que varia de acordo com a classificação de tamanho do item.

O marketplace também confirmou que a tarifa de frete vai continuar com a melhor política disponível dentro do canal atualmente — pedidos enviados pelo Full tem um desconto de 75% na tarifa de frete grátis.

Por outro lado, o custo para envio dos produtos dos vendedores para o Centro de Distribuição (CD) do Magalu foi reajustado. Desde o dia 21/03/24, o custo de coleta passou a também levar em conta a distância do seller até o CD. Com isso, chega ao fim a tarifa única de coleta e passa a vigorar uma política de seis faixas de cobrança:

⦁ até 50 Km de distância;
⦁ entre 50 e 100 Km;
⦁ entre 100 e 250 Km;
⦁ entre 250 e 400 Km;
⦁ entre 400 e 1000 Km;
⦁ acima de 1000 Km.

Para exemplificar, vou deixar a tabela mais econômica e a mais cara. Vale reforçar que quanto mais carga você envia para o armazazém, menor é a tarifa cobrada por metro cúbico.

Americanas

Deixei por último a maior mudança anunciada pelos marketplaces recentemente. Ao longo dos últimos dois anos vimos os custos logísticos aumentando consideravelmente, o que levou a um aumento das tarifas de frete cobrada pelos marketplaces dos vendedores.

Na contramão do mercado e mesmo diante de um rombo bilionário anunciado no início do ano passado, a Americanas não promoveu nenhum reajuste tarifário. Até agora.

Os custos que entram em vigor neste dia primeiro de abril trazem reajustes que equiparam a Americanas às tarifas que já são cobradas pelos outros marketplaces. As variações rondam em torno de 15% e atingem os vendedores do sul e sudeste. Mas há casos de tarifas que foram reduzidas, principalmente na categoria de itens pesados, aqueles com peso superior a 30Kg.

Houve também uma mudança no valor base utilizado para aplicação do frete grátis, que era R$ 80 e agora passa a ser de R$ 90. Ou seja, a partir de agora a tarifa de frete grátis é cobrada para itens com valor de venda superior a noventa reais.

Com essa mudança, a Americanas passa a ser o marketplace que exige o maior valor de carrinho para oferecer frete grátis (embora haja uma cobrança de tarifa adicional para itens vendidos entre R$ 40 e R$ 89,99, que disponibiliza o frete grátis para compradores de algumas regiões específicas).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/shopee-magalu-e-americanas-realizam-mudancas-de-regras-e-tarifas-em-seus-marketplaces”

 

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Omnicanalidade: como a estratégia pode impactar os negócios?

Se a omnicanalidade já se destacava como uma estratégia marcante que pode impactar os negócios e o universo do e-commerce nos últimos anos, no contexto atual, após a pandemia, essa abordagem se afirmou como indispensável.

Com o varejo físico retomando seu fôlego, a demanda por experiências de compra convenientes e sem esforço está mais evidente do que nunca. Os consumidores, agora acostumados à flexibilidade e à variedade de opções de compra online, esperam a mesma facilidade e integração nas lojas físicas.

Nesse cenário, compreender a essência da omnicanalidade e sua implementação no setor do varejo transcende a mera vantagem competitiva, tornando-se um elemento crítico para a satisfação do cliente e a continuidade dos negócios.

Portanto, explorar formas de integrar essa estratégia de maneira abrangente no varejo é mais do que necessário. É uma resposta direta às novas expectativas dos consumidores, que buscam não só produtos e serviços de qualidade, mas também conveniência, personalização e reconhecimento em todas as interações com a marca. Neste artigo, vamos te contar tudo o que você precisa saber sobre omnicanalidade.

O que é omnicanalidade?

Omnicanalidade refere-se à criação de uma experiência de cliente coesa, integrada e sem emenda por meio de todos os canais de venda e pontos de contato com o consumidor.

Isso significa que, independentemente de um cliente interagir com uma marca por meio de uma loja física, online através de um website ou aplicativo móvel, ou mesmo através de redes sociais, a experiência será consistente, personalizada e de alta qualidade.

Dessa forma, a estratégia omnicanal coloca o cliente no centro de todas as operações, assegurando que a transição entre canais seja fluida. Isso envolve a integração de sistemas de back-end, como gerenciamento de estoque, processamento de pedidos e sistemas de Customer Relationship Management (CRM), para que todas as informações do consumidor sejam unificadas e acessíveis em todos os pontos de contato.

Atualmente, os clientes buscam uma experiência o mais conveniente possível. De acordo com o estudo “Tendências do Varejo para 2024” da Opinion Box, 77% dos consumidores gostam que as lojas físicas e online estejam integradas.

Logo, a adoção de uma estratégia omnicanal pode ter um impacto positivo nos negócios, influenciando positivamente a satisfação e a fidelidade do cliente. Portanto, empresas que implementam com sucesso estratégias omnicanais podem esperar:

  • Melhoria na retenção de clientes: uma experiência de cliente positiva e integrada ajuda a construir a lealdade à marca, tornando os clientes mais propensos a retornar.
  • Aumento das vendas: a possibilidade de comprar em qualquer canal e a experiência personalizada podem encorajar os clientes a realizar mais compras.
  • Eficiência operacional: a integração de sistemas e a unificação de informações do cliente podem levar a operações mais eficientes, reduzindo custos e melhorando o gerenciamento de estoque.

Qual é a diferença entre omnicanalidade e multicanalidade?

Embora os conceitos de omnicanalidade e multicanalidade envolvam o uso de múltiplos canais para interagir com os clientes, há uma distinção entre ambos na integração e na experiência oferecida.

Em primeiro lugar, a multicanalidade trata da presença de uma empresa em mais de um canal de venda ou comunicação (como lojas físicas, online, redes sociais, etc.) sem necessariamente integrar esses canais.

Nesse modelo, cada canal opera de forma relativamente independente, podendo resultar em experiências de cliente fragmentadas. Por exemplo, um produto disponível na loja online pode não estar disponível na loja física, ou o serviço ao cliente por meio de um canal pode não ter acesso ao histórico de interações do cliente em outros canais.

Em contraste, a omnicanalidade busca integrar todos esses canais de maneira que a experiência do cliente seja uniforme e contínua, independentemente de como ou onde o cliente escolha interagir com a marca.

Isso significa que as informações do cliente são compartilhadas e acessíveis em todos os canais, permitindo que as empresas ofereçam um serviço mais personalizado. Dessa forma, a omnicanalidade reconhece que os clientes transitam entre canais de forma fluida e espera que as empresas acompanhem essa dinâmica, oferecendo uma experiência sem atritos.

Importância da omnicanalidade em dados

A capacidade de coletar, integrar e analisar dados de múltiplos canais representa um diferencial competitivo para os negócios. A omnicanalidade, ao integrar diferentes canais, permite que informações coletadas em um canal sejam acessíveis e aplicáveis em outros, tornando a transição entre canais suave tanto para o cliente quanto para os sistemas de dados envolvidos.

Essa integração dos dados revela a importância da omnicanalidade em várias frentes. Inicialmente, ela oferece uma visão holística do cliente, combinando dados de todos os canais para proporcionar um entendimento completo do comportamento, preferências e necessidades do consumidor.

Em outras palavras, essa visão 360 graus é essencial tanto para personalizar a experiência do cliente quanto para desenvolver produtos e serviços que atendam efetivamente às suas expectativas. Adicionalmente, a análise de dados de forma omnicanal desvenda padrões e tendências ocultos em análises isoladas de canais.

Esses insights podem aprimorar estratégias de marketing e otimizar a gestão da cadeia de suprimentos. Por exemplo, integrar dados de vendas online e offline ajuda a prever demandas de produtos com maior precisão.

A omnicanalidade em dados também aumenta a capacidade de resposta das empresas frente a mudanças rápidas no ambiente de negócios. Acesso a dados atualizados e integrados de todos os canais habilita as empresas a se ajustarem rapidamente a novas tendências de consumo, mudanças de mercado e desafios operacionais, melhorando assim sua competitividade e resiliência.

Por último, a governança de dados é amplamente beneficiada pela abordagem omnicanal. Unificar os dados sob uma estratégia omnicanal simplifica a implementação de políticas consistentes de privacidade de dados, protegendo a empresa contra riscos legais e financeiros e, simultaneamente, fortalecendo a confiança dos clientes na marca.

Como implementar a estratégia de omnicanalidade?

Implementar uma estratégia de omnicanalidade eficaz requer um entendimento profundo dos clientes, uma infraestrutura tecnológica robusta e uma abordagem holística para a integração de canais. A seguir, listamos alguns passos para implementar essa estratégia com sucesso.

#1 Entenda seu cliente

O primeiro passo para uma implementação bem-sucedida é compreender profundamente seus clientes. Isso envolve a análise de comportamentos, preferências, histórico de compras e como eles interagem com a sua marca em diferentes canais.

Para isso, utilize dados e insights para criar personas de cliente que reflitam as diversas necessidades do seu público-alvo. Essa compreensão permite que você ofereça experiências mais relevantes.

#2 Avalie sua infraestrutura tecnológica

A infraestrutura tecnológica é o alicerce sobre o qual a estratégia de omnicanalidade é construída. Portanto, a dica aqui é: avalie suas capacidades atuais em termos de sistemas de CRM, plataformas de e-commerce, ferramentas de análise de dados e outras tecnologias essenciais para o gerenciamento de canais de venda e comunicação.

Em seguida, identifique lacunas que possam impedir uma experiência de cliente integrada e considere investimentos em soluções tecnológicas que possam preencher essas lacunas.

Os sistemas de CRM, em particular, fornecem insights valiosos sobre o comportamento dos clientes, preferências e histórico de interações. Essas informações são cruciais para personalizar a experiência do cliente, otimizar as jornadas de compra e maximizar a eficácia das estratégias de marketing e vendas.

Portanto, identificar e integrar o CRM adequado para suas vendas é um passo chave para alavancar seu crescimento. Nesse processo de transformação, contar com o suporte de especialistas pode ser um diferencial. A Nação digital, uma empresa da FCamara, está pronta para auxiliar sua empresa a navegar por este caminho, identificando soluções personalizadas que podem elevar seu e-commerce a novos patamares.

#3 Desenvolva uma estratégia de canais integrada

Com um entendimento claro de seus clientes e uma avaliação da infraestrutura tecnológica em mãos, o próximo passo é desenvolver uma estratégia de canais integrada.

Para isso, defina como os diferentes canais de venda e comunicação podem trabalhar juntos de forma harmoniosa para oferecer uma boa experiência de cliente. Cada canal deve complementar os outros, permitindo que os clientes se movam facilmente entre eles.

#4 Personalize a experiência do cliente

A personalização é um elemento chave da omnicanalidade. Sendo assim, aproveite os dados coletados para personalizar as interações em todos os canais. Isso pode incluir recomendações de produtos baseadas em compras anteriores, comunicações personalizadas e ofertas direcionadas. A personalização aumenta a relevância da sua marca para os clientes, melhorando a satisfação e a fidelidade.

#5 Implementação e integração de canais

A implementação efetiva da estratégia de omnicanalidade requer a integração cuidadosa de todos os canais. Esse processo requer uma abordagem sistêmica para assegurar que todos os pontos de contato com o cliente funcionem de maneira interconectada.

Para alcançar essa sinergia, é fundamental que os sistemas de back-end estejam harmonizados em todas as plataformas. Isso garante uma visão unificada do cliente, permitindo que informações sejam compartilhadas e utilizadas de forma eficiente em todos os canais.

Além disso, a integração dos canais deve focar na criação de uma jornada do cliente sem interrupções, onde a transição entre os diferentes meios de interação seja intuitiva e livre de obstáculos. Isso inclui a uniformização da experiência de compra, a consistência na comunicação da marca e a capacidade de iniciar uma interação em um canal e continuá-la ou concluí-la em outro, sem perda de contexto ou qualidade de serviço.

A Omnik, empresa da FCamara, especializa-se em explorar estratégias de omnicanalidade, visando a melhoria contínua da experiência do cliente. Atualmente, a OmniK é capaz de transformar um e-commerce em marketplace em até 30 dias. Essa transformação abrange tanto o segmento B2B quanto o B2C. Por último, a expansão do sortimento resulta em maior fidelidade, engajamento e frequência de compra por parte dos consumidores.

#6 Monitoramento, análise e ajuste contínuo

Por fim, a implementação da omnicanalidade não é um processo estático, mas sim contínuo. Logo, é aconselhável monitorar o desempenho dos diferentes canais, coletar feedback dos clientes e analisar dados de venda e interação.

Essas informações devem ser usadas para fazer ajustes contínuos na sua estratégia, garantindo que ela permaneça alinhada com as necessidades e expectativas em evolução dos clientes.

Omnicanalidade x self-checkout

A era digital trouxe consigo uma transformação no comportamento de compra dos consumidores, impulsionando as empresas a adotarem estratégias inovadoras como a omnicanalidade e o self-checkout.

Ambos visam melhorar a experiência do cliente, mas por caminhos distintos. Diferentemente da omnicanalidade, o self-checkout representa uma inovação específica dentro do ambiente de varejo, permitindo aos clientes concluir suas compras sem a necessidade de interação direta com o caixa ou o pessoal da loja.

Essa tecnologia agiliza o processo de compra e também responde à demanda por autonomia e rapidez nas transações comerciais. No entanto, quando colocamos omnicanalidade e self-checkout lado a lado, não estamos falando de conceitos mutuamente exclusivos, mas de estratégias complementares.

self-checkout pode ser inclusive um componente crucial dentro de uma estratégia omnicanal bem elaborada, oferecendo aos clientes mais uma opção de interação com a marca, alinhada à conveniência e eficiência que eles valorizam.

Além disso, a implementação de sistemas de self-checkout em lojas físicas pode coletar dados valiosos sobre preferências de compra e comportamentos dos consumidores, alimentando a abordagem omnicanal com informações importantes para melhoria contínua da experiência de compra.

Em resumo, enquanto a omnicanalidade busca integrar todos os pontos de contato com o cliente, o self-checkout se concentra em otimizar uma parte específica da jornada de compra. Juntos, eles se complementam para atender às expectativas dos consumidores, destacando a importância de adaptar e inovar constantemente nas estratégias de varejo.

Fonte: “Omnicanalidade: como a estratégia pode impactar os negócios? (fcamara.com)

 

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Shein é líder em audiência digital, totalizando 16% do market share da web

O domínio da gigante chinesa Shein não passa despercebido e o recente mapeamento da Snaq revela que a marca é dona de 16,17% do market-share no tráfego pago na web. Atualmente, a plataforma possui 21,8 milhões de usuários ativos.

No comparativo, a segunda colocada no levantamento foi a Lojas Renner, responsável por 9,42% do tráfego do site; porém, a empresa conta com apenas 1/5 dos usuários ativos da Shein, aproximadamente 4,5 milhões.

De acordo com o BTG Pactual, em 2023, o faturamento anual da varejista internacional foi de R$ 10 bilhões, um crescimento de 42,8% no comparativo com 2022. Entretanto, a chinesa ainda não alcançou a Renner, com um faturamento de R$ 11,7 bilhões.

Vale ressaltar que, com a previsão de estreia da companhia na bolsa dos EUA, a valuation fica em torno de US$ 90 bilhões de dólares.

Junior Borneli, CEO da StartSe, explica que o grande sucesso da empresa está na estratégia para atrair os consumidores, que são diferentes dos posicionamentos tradicionais do Brasil. Além disso, o executivo detalha que a inteligência artificial tem um papel fundamental na fabricação e na compreensão sobre quais peças serão populares entre os clientes.

“Dessa forma, eles conseguem fazer um modelo de fabricação muito mais ágil e muito mais antenado com aquilo que o consumidor quer naquele momento”, declara. A empresa ainda se utiliza de outras estratégias como influenciadores nacionais, live commerce, social commerce e ferramentas para tornar o uso e o acesso à plataforma mais simples.

Varejo nacional vs. internacional

Porém, para o varejo local o sucesso da marca asiática tem outra explicação. Segundo, Jorge Gonçalves Filho, presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), o subsídio – indireto – com o não pagamento do imposto de importação é uma forte vantagem da varejista contra as empresas nacionais que possuem uma carga tributária média de 80%.

“Falta de isonomia tributária, equidade concorrencial”, sumariza o presidente. Com uma menor carga tributária e estando no mesmo nível das varejistas internacionais, as empresas do Brasil teriam maiores chances de investir maiores valores na mídia digital.

Além disso, o governo busca assumir maior protagonismo com relação às marcas mais consumidas no país, visando alterar os impostos sobre produtos importados. Os sites internacionais se beneficiam com o programa da Remessa Conforme, precisando lidar apenas com o imposto estadual (ICMS), atualmente em 17%.

“Ou nós temos isenção também de tributos para empresa nacional, para poder concorrer de igual para igual, ou as plataformas estrangeiras passam a ter também os tributos que nós pagamos no mercado interno”, finaliza Gonçalves.

Fonte: “Shein é líder em audiência digital, totalizando 16% do market share da web – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Loungerie expande marketplace digital com inauguração de guide shop físico em São Paulo

Em 2024, a previsão é de que ao menos 20 marcas sejam acrescidas ao seu portfólio.

A Loungerie lança o primeiro guide shop físico para seu marketplace digital The Lounge. Localizada no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo, a ativação tem como objetivo aproximar a marca dos seus clientes a partir de dois stands, criados sob uma curadoria das categorias presentes na plataforma.

Fundado em 2023, o marketplace digital da grife foi criado com o objetivo de reunir marcas “discovery” –em sua maioria nativas digitais e consolidadas no mercado. A Loungerie conta atualmente com mais de 40 marcas de beleza, acessórios eróticos, SPA e moda praia. Em 2024, a previsão é de que ao menos 20 nomes sejam acrescidos acrescidas ao seu portfólio.

“Trabalhamos majoritariamente com produtos íntimos, e conseguir apresentá-los em um ambiente físico às mulheres é um grande avanço para nós e para elas. Sempre pensamos na melhor experiência para nossas clientes, e a expansão do The Lounge para um ponto físico confirma ainda mais nosso comprometimento em trazer a melhor qualidade e bem-estar ao universo e cotidiano feminino.”, pontua Bruno Brasil, diretor comercial da Loungerie.

O primeiro stand apresenta uma variedade de produtos de diversas categorias do marketplace, com a opção de visualização do catálogo online completo via QR Code. Já o segundo será exclusivo para a parceira Pantynova, marca de produtos eróticos e cosméticos também presente no The Lounge.

“Por conta da grande variedade de produtos disponíveis, as compras no guide shop seguem o formato tradicional do mercado, em que todas as categorias apresentadas podem ser adquiridas sob encomenda. A partir da compra realizada na loja, a cliente recebe os produtos diretamente em sua casa”, destaca Bruno.

Fonte: “Loungerie expande marketplace digital com inauguração de guide shop físico em São Paulo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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KaBuM! implementa TMS da Frete Rápido para gestão de canais de venda

Software integrará a operação da plataforma de e-commerce de tecnologia e games; tecnologia é 100% baseada em nuvem.

O KaBuM! anunciou a implementação do TMS da Frete Rápido, companhia parte do ecossistema da nstech — plataforma de soluções logísticas. O software 100% baseado em nuvem será responsável por integrar canais de venda, sistemas e transportadoras da operação.

De acordo com a companhia, a Frete Rápido oferece tecnologia robusta, com capacidade adequada para o alto volume de requisições. Outro ponto se refere às funcionalidades do TMS, que atenderão às necessidades da operação, como multicanalidade e sustentabilidade.

“O KaBuM! é uma empresa que possui tecnologia em seu DNA e por isso está sempre em busca de inovações. Acreditamos que a Frete Rápido tem grande aderência à complexidade da nossa operação de transportes e logística. Esse é o início de uma parceria que nos trará ainda mais eficiência na jornada de compra dos nossos clientes”, afirmou Carlos Martins, diretor de Transportes do KaBuM!

Fonte: “KaBuM! implementa TMS da Frete Rápido (mundologistica.com.br)

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Como superar os desafios logísticos para entregar com eficiência nas favelas

Segundo levantamento recente do Data Favela e do Instituto Locomotiva, cerca de 36,2 milhões de pessoas em comunidades de todo Brasil não recebem compras feitas online devido à falta de CEP.

A logística de entrega é um aspecto fundamental para operar em qualquer localidade, mas quando se trata de áreas urbanas menos favorecidas, como as favelas, os desafios logísticos tornam-se especialmente complexos. Nesses espaços, o acesso é muitas vezes restrito, as ruas em sua maioria são estreitas e grande parte não é pavimentada, e a infraestrutura pode ser precária.

Segundo levantamento recente do Data Favela e do Instituto Locomotiva, cerca de 36,2 milhões de pessoas em comunidades de todo Brasil não recebem compras feitas online e têm acesso limitado a serviços essenciais devido à falta de CEP, que dificulta o recebimento de encomendas.

A complexidade da logística urbana em favelas envolve alguns fatores peculiares, por isso, precisa ser muito bem planejada, e é fundamental, o tempo todo, considerar a possibilidade de imprevistos e dificuldades relacionadas ao acesso ao local de entrega, ou à identificação do destinatário.

Ao longo dos mais de 20 anos de operação do Carteiro Amigo Express — se considerarmos a fundação da empresa, em meados dos anos 2000, que originou a logtech —, foram muitos desafios, que levaram a adquirir o know-how necessário para superar todos os percalços.

Considerando essa trajetória, listei alguns pontos cruciais a se atentar para entregar com alto nível de eficiência dentro das comunidades:

ACESSO LIMITADO E FALTA DE INFRAESTRUTURA

Ruas estreitas são uma característica comum dentro das comunidades, o que dificulta o acesso dos veículos de entrega. Muitas vezes, essas vias não são mapeadas ou são mal sinalizadas, tornando a navegação ainda mais desafiadora.

A frequente falta de infraestrutura básica, como pavimentação adequada, iluminação e serviços de água e esgoto- pode dificultar ainda mais as operações de entrega. Além disso, a ausência de endereços padronizados pode impedir a localização 100% precisa dos destinatários.

TECNOLOGIA DE MAPEAMENTO AINDA POUCO DISSEMINADA

O uso de tecnologias de mapeamento avançado, como GPS de alta precisão e imagens de satélite, ajudam as empresas de logística a planejar rotas eficientes e precisas, mesmo em áreas com infraestrutura limitada.

No entanto, grande parte das comunidades não conta com esse tipo de recurso. Há projetos em curso para levar essa tecnologia a comunidades como a Rocinha, a maior do Brasil, onde vivem 17 milhões de pessoas, mas são iniciativas ainda sendo implementadas, e que não cobrem toda a extensão das favelas, nem todas as comunidades.

Estimam-se que são mais de 10 mil favelas em todo o Brasil — então, o desafio nesse sentido é enorme.

DEMANDA POR VEÍCULOS ESPECIALIZADOS

O uso de veículos compactos e ágeis — como motos ou bicicletas de carga —, de forma geral é mais adequado para navegar pelas ruas estreitas das favelas. Além disso, veículos elétricos podem ser uma opção mais sustentável e econômica.

Entregar mercadorias em favelas apresenta uma série de desafios únicos para as empresas de logística, desde o acesso limitado até questões de segurança e infraestrutura precária. No entanto, com o uso estratégico de tecnologia, parcerias locais e abordagens sensíveis às necessidades da comunidade, é possível superar esses desafios e garantir entregas eficientes e seguras.

BARREIRAS CULTURAIS E SOCIAIS

As favelas muitas vezes têm estruturas sociais e culturais únicas, o que pode afetar as interações com os residentes locais. Compreender e respeitar essas diferenças é essencial para o sucesso das entregas.

Costumo dizer que a comunidade, para quem não vive nela, é um ‘mundo à parte’. É preciso, antes de atuar dentro da favela, conhecer bem as regras e a sociedade local, para evitar desgastes e imprevistos nas operações. Conhecer bem a realidade local e os moradores, a dinâmica das relações sociais e do dia a dia da favela é o primeiro passo para qualquer operação nos morros ter mais chances de dar certo.

Ao enfrentar todos esses obstáculos de frente, as empresas não apenas expandem sua capacidade de atender a novos mercados, mas também contribuem para o desenvolvimento econômico e social dessas comunidades, que costumam ser tão marginalizadas.

Fonte: “Como superar desafios logísticos para entregas nas favelas (mundologistica.com.br)

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Relatório Webshoppers49

Entre as principais tendências do comércio eletrônico para 2024 estão o omnichannel, o voice commerce, os preços dinâmicos, o cashback e a inteligência artificial. 

Para ajudar a entender esse gigantesco ecossistema a NIQ Ebit elabora o relatório Webshoppers  que serve como referência para os profissionais deste segmento.

A apresentação do relatório traz análises do contexto macroeconômico com os principais indicadores, traz um overview comparativo das movimentações entre os anos de 2023 x 2022, a evolução do faturamento por canal de compra e muito mais.

Para ter acesso ao relatório 49ª edição Webshoppers -versão free, basta clicar no link a seguir:

https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/webshoppers-49a-ed-versao-free-niq-ebit-mar2024-dados-2023/

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