Americanas começa a pagar R$ 4 bilhões em dívidas com 500 fornecedores

Esse grupo de fornecedores representou mais de 70% das vendas nas lojas da rede em 2023.

Um ano e três meses depois de entrar em recuperação judicial, a Americanas começou a pagar seus fornecedores e voltou a conseguir prazo para novas encomendas com essas empresas – incluindo grandes indústrias, que são seus tradicionais parceiros comerciais.

Ao todo, 500 empresas aderiram à categoria de “credor fornecedor colaborar”, estabelecida pelo plano de recuperação judicial, que terão condições especiais para reaver dívidas e já começaram a receber recursos, de um total de R$ 4 bilhões reservados. O prazo limite para adesão terminou no último dia 13 de março.

Na prática, esses 500 fornecedores voltarão a vender para Americanas a prazo. “Estamos já fazendo pedidos com prazo de pagamento hoje”, disse o diretor de controladoria de operações da varejista, Gustavo Lobo.

Esse grupo de fornecedores representou mais de 70% das vendas nas lojas da rede em 2023. “Está garantido que nossas lojas vão continuar abastecidas, com variedade de produtos”, comentou Lobo. Segundo ele, a empresa já está pagando as dívidas com estes fornecedores desde o dia 14.

Dentro do seu plano de recuperação judicial, a Americanas incluiu uma cláusula pela qual o fornecedor que voltasse a operar com a companhia regularmente e estivesse disposto a voltar a dar limites de crédito, teriam tratamento preferencial para receber 100% dos seus créditos.

Caixa

Pela adesão, o grupo de 500 empresas representa R$ 3,9 bilhões – e eles vão receber 100% das dívidas retidas na recuperação judicial. Até agora, a Americanas estava comprando e pagando os fornecedores em no máximo três dias. Ou pagava e fazia o pedido e o fornecedor entregava. “Agora isto está mudando”, disse Lobo.

Em outra frente, a Americanas pagou mais R$ 100 milhões para credores das classes 1 (funcionários) e 4 (microempresas) até o dia 18. A autorização para esses pagamentos havia sido conseguida em fevereiro de 2023, mas foram bloqueados pelos credores financeiros.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/21/03/2024/noticias-varejo/americanas-comeca-a-pagar-r-4-bilhoes-em-dividas-com-500-fornecedores/”

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A Hyperdisponibilidade do varejo

Imagine um mundo onde a ruptura e a frustração não existem. Na vanguarda do varejo, uma revolução silenciosa está em curso já há algum tempo, mas que hoje já virou regra no varejo americano: a Hyperdisponibilidade.

Trata-se de uma era onde ecossistemas integrados e fluidos de negócios transformam cada interação em uma oportunidade de entregar valor sem rupturas e especialmente sem frustrações.

Estoques integrados que sabem o que você quer antes mesmo de você. Crédito facilitado que entende suas necessidades financeiras com precisão. Sortimento expandido que transforma o ato de escolher em uma aventura sem limites.

Mas o que está por trás dessa transformação? A chave é uma efetiva integração e uma  colaboração ampliada entre os atores do ecossistema de negócios do varejo sem fronteiras.

Empresas e canais que antes viam uns aos outros como concorrentes agora se vêem como parceiros em uma jornada compartilhada de cocriação de valor para atender melhor os anseios deste novo consumidor que não aceita mais e não como resposta ou a espera como algo tolerável.

Ou seja, uma verdadeira batalha para garantir cada conversão mesmo que para isto seja necessária uma partilha mais inteligente do resultado de cada venda.

Este novo paradigma de eficiência operacional e comercial, não apenas redefine o que significa ser competitivo, mas também eleva o padrão de como valor é entregue ao cliente, demandando uma gestão muito mais inteligente da massa de presença de mercado das marcas, redefinindo os papeis de cada ator e expandindo o alcance de cada canal e sua capacidade de entrega.

Em um mundo de Hyper Disponibilidade, a satisfação do cliente não é apenas um objetivo. Se tornando claramente o ponto de partida do resultado sustentável das marcas na linha de tempo.

E você como enxerga este desafio? É viável? Por onde começar? Afinal integração custa caro e cruzar a resistência dos conflitos dos canais não é simples.

Fonte: “A Hyperdisponibilidade do varejo – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Na estrada de resultados fortes, JSL (JSLG3) vê lucro líquido saltar 81% em 2023

Cerca de três anos depois do IPO, a JSL contabiliza um crescimento médio anual de 36%.

A aposta da JSL (JSLG3) de combinar crescimento orgânico com o inorgânico tem resultado em números consistentes a cada trimestre. Nos últimos três meses do ano passado, a companhia apurou um lucro líquido de R$ 72,9 milhões, um crescimento trimestral de 55%, que apesar do recuo de 25,3% frente aos R$ 110,0 milhões do 4T22 não implicou negativamente para o saldo dos meses acumulados. A companhia fechou 2023 com lucro líquido de R$ 351,7 milhões, disparando 81% na comparação com o ano anterior.

E se os números contabilizados no último ano foram comemorados, a expectativa para para os próximos meses é ainda melhor: “2024 é o ano em que entramos com mais otimismo”, diz Ramon Alcaraz, presidente da JSL, em entrevista à EXAME Invest.

Entre os indicadores financeiros apresentados, a companhia ainda reportou um crescimento de 8,3% na sua receita bruta frente ao trimestre imediatamente anterior, e avanço de 29,8%, na comparação anual. No acumulado dos 12 meses de 2023, o indicador alcançou um montante de R$ 8,9 bilhões. Já o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado cresceu 29% no 4T23, e 35% no ano.

Segundo Alcaraz, a estratégia para que números robustos fossem contabilizados no último trimestre e ao longo de 2023 é bastante simples: estar presente em diferentes frentes. Isso porque, quando diversos segmentos econômicos apresentam uma boa performance, esses números refletem na sua demanda. “É um hedge natural na cadeia logística, quando um segmento econômico vai bem, acaba puxando o nosso. No último trimestre e ao longo do último ano, a JSL teve bons volumes vindos de cargas de papel e celulose, mineração, alimentício, e-commerce e até automotivo.”

Outra forma de garantir bons resultados é com as aquisições e fusões (M&A) de companhias. No ano passado, a IC Transportes e a FSJ Logística entraram no portfólio da companhia. Inclusive, o último trimestre de 2023 foi o primeiro que contou com os resultados integrais das duas empresas. “A IC puxou um pouco da receita para baixo, mas ela tem grande potencial de rentabilidade para o custo de capital e da margem consolidada”, diz Guilherme Sampaio, CFO da JSL.

Crescimento médio anual da JSL (JSLG3) é de 36% desde IPO

Em balanço divulgado depois do fechamento do mercado, nesta terça-feira, 19, a margem Ebtida da JSL ficou em 20,1%, alta de 0,7 p.p. no comparativo anual. No acumulado dos 12 meses do ano passado, o indicador atingiu 23,7%. Mas se os números do 4T23 foram bons, as expectativas para o que 2024 tem para entregar, na avaliação dos executivos, é melhor ainda.

“Desde o IPO da JSL, pegamos anos de ‘pedreira’ na economia e fizemos o nosso trabalho com muito esforço e dedicação”, diz Alcaraz. E, realmente, não foi um período fácil para o Brasil — e para o mundo. De 2020 para cá, as economias foram abaladas com a pandemia da Covid-19 e todo o rescaldo que ela deixou. Crescer sob esse cenário foi um desafio, mas a JSL soube lidar com essa situação. Em pouco mais de três anos listada na bolsa, a companhia apurou um crescimento médio anual de 36%.

Para 2024, o cenário é de queda de juros, já iniciado por aqui e para começar nos Estados Unidos, o que deve garantir mais números positivos para a companhia. “Nosso modelo de negócios permite continuar esse ritmo de crescimento, fazendo aquisições e com um bom potencial de desalavancagem com os juros baixando. Isso cria uma ‘bola de neve’ positiva, como um adicional ao trabalho feito que temos feito e vamos continuar fazendo”, diz Sampaio.

O presidente da JSL, Ramon Alcaraz, está na mesma estrada de otimismo, e destaca que a companhia entrou neste ano com contratos renegociados e sem margens no vermelho. “Continuaremos a apostar na nossa gestão de custo, pois ela permitiu que construíssemos um caminho para pegar um céu mais aberto em 2024.”

Fonte: “Na estrada de resultados fortes, JSL (JSLG3) vê lucro líquido saltar 81% em 2023 | Exame

 

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Envio Fácil: Solistica inaugura serviço de entrega expressa em Manaus

Empresa lança segunda unidade, voltada ao consumidor final, e-commerces e pequenos distribuidores.

A Solistica inaugurou unidade de entrega expressa, a Envio Fácil, em Manaus. O serviço é voltado, principalmente, ao público final e empresas de varejo e e-commerce. Segundo a companhia, o plano é utilizar a expertise no setor de transporte para oferecer um serviço competitivo e com qualidade superior à concorrência na região.

“Manaus é uma cidade que cresce de forma exponencial e carece de um serviço de entrega que entenda suas particularidades. A Solistica possui forte conhecimento local, sendo assim capaz de proporcionar ainda mais facilidade e um serviço de qualidade aos diversos empreendedores da região”, explicou a gerente de Desenvolvimento de Transporte da Solistica, Marília Cordeiro.

De acordo com a companhia, a unidade conta com facilidades propostas no modelo de negócio do Envio Fácil, como atendimento rápido e ágil, estacionamento, diversidade nos meios de pagamento e embalagens para as postagens. Além disso, o serviço oferece entrega multimodal (rodoviário, aéreo e expresso) com opção de envio e coleta.

“Trata-se da segunda unidade da Envio Fácil, sendo a primeira na cidade de Limeira, interior de São Paulo. O objetivo é seguir a expansão em 2024, com foco nas cidades interioranas de São Paulo, devido ao potencial econômico, mas ainda com interesse em outras localidades”, afirmou a Solistica em comunicado à imprensa.

Fonte: “Solistica inaugura serviço de entrega expressa em Manaus (mundologistica.com.br)

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De cada 10 MPEs brasileiras sete já utilizam IA

Assistente virtual e construção de sites são as ferramentas de IA mais usadas por profissionais de micro e pequenas empresas, aponta pesquisa.

De cada 10 micro e pequenas empresas brasileiras, sete usam recursos de Inteligência Artificial (IA) para Marketing e Vendas. O dado integra levantamento feito pela empresa global de hospedagem de sites Hostinger, que mapeou o uso de IA em 280 empresas brasileiras, entre elas 95% no perfil de MPEs.

Na liderança dos setores mais engajados em IA, a área de Marketing e Vendas foi apontada por 70% das respostas. Entre os recursos mais usados, estão: em primeiro lugar, chatbots e assistentes virtuais, apontados por 60% dos entrevistados; e, em segundo lugar, a construção de sites a partir de recursos de IA, com 36% das respostas.

Interesse por IA é crescente

Sobre o nível de conhecimento acerca da tecnologia, a maioria (68%) aponta um nível básico, em um momento de explorar possibilidades com IA. A mesma porcentagem de 68% manifesta interesse em aprender mais sobre a possibilidade de uso da tecnologia ainda em 2024; outros 24% pretendem fazer isso nos próximos três anos.

De olho em oportunidades futuras, as empresas participantes da pesquisa pretendem, ainda, adotar IA para desenvolver novos produtos/serviços (63%) e/ou expandir seu negócio para novos mercados (40%). Já aquelas que ainda não fazem uso de IA citam desafios atuais como falta de habilidade técnica (36%) e custos elevados de implementação (25%).

“A pesquisa reforça a importância de os recursos de IA terem um custo-benefício que atenda ao mercado das MPEs. A Inteligência Artificial permite cada vez mais uma presença digital qualificada e engajada de empresas de todos os portes,. Esse é um facilitador importante para que as equipes de Marketing e Vendas possam criar conexões digitais com clientes.”, explica Rafael Hertel, Country Manager do Brasil na Hostinger.

Fonte: “De cada 10 MPEs brasileiras sete já utilizam IA – Consumidor Moderno

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Shopee: vendas na Semana do Consumidor superam em 20% a da Black Friday

Um levantamento da Shopee mostra que lojistas do marketplace venderam 100% a mais quando comparado a Semana do Consumidor de 2023 — e 20% superior às vendas da semana da Black Friday. Ainda assim, o tíquete médio apresentado pela empresa foi de R$ 200,00, 20% menor em relação ao ano anterior.

Interessante saber que, diferentemente da previsão da Ecglobal — que citava o crescimento de preferência por itens dos setores de moda e beleza, com 54% e 49%, respectivamente — o estudo do marketplace marcou outra sequência de gostos, como você acompanha a seguir.

Produtos mais vendidos

A análise dos produtos mais vendidos sugere que os consumidores estão buscando mais por tecnologia, segurança e praticidade. A lista dos mais vendidos ficou:

  • smartphones;
  • videogames;
  • kit de câmera de segurança;
  • fritadeira elétrica;
  • e lavadoras de alta pressão.

Pix ganha terreno no Dia do Consumidor

Outro insight trazido pelo marketplace foi sobre o aumento do pagamento por Pix. No dia do evento, a modalidade de pagamento apareceu em 48% das transações realizadas.

No início do ano, a Shopee já havia revelado um aumento de 60% nos pagamentos via Pix em relação a 2022, já que mais de 50% das compras eram feitas pelo meio de pagamento.

Record de lives

Ao longo do Dia do Consumidor, o marketplace bateu o recorde de live commerce com mais de 1.000 transmissões de pequenos, médios e grandes varejistas no app. Ao todo foram 11 milhões de visualizações, com direito a duas Mega Lives com 2h de duração cada.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-vendas-na-semana-do-consumidor-2024”

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Lojas online faturaram R$ 88 milhões na semana do Dia do Consumidor

As pequenas e médias empresas do varejo online lucraram R$ 88 milhões com as vendas durante a semana do Dia do Consumidor, celebrado na última sexta-feira (15). O montante representa um aumento de 44% em comparação com 2023, quando o faturamento foi de R$ 61,2 milhões. Os dados são da análise feita pela Nuvemshop, que levou em conta as vendas realizadas de 11 a 17 de março de 2023 e 2024 por lojistas brasileiros.

No total, foram vendidos 1,3 milhão de produtos durante esse período, um aumento de 30% em relação ao ano passado. Os itens mais populares incluíram devocionais, granola, creatina, produtos para cabelo e perfumes. Os setores que tiveram melhor desempenho foram:

  • Moda (R$ 29 milhões);
  • Saúde & Beleza (R$ 8 milhões);
  • Acessórios (R$ 5,5 milhões).

O ticket médio por compra foi de R$ 244, seguindo a média das previsões feitas para o período. O cartão de crédito seguiu como o método de pagamento mais utilizado, respondendo por 49% de todas as transações, enquanto o PIX aumentou sua participação de 34% para 42,5%.

Em relação aos estados com maior faturamento, São Paulo liderou o ranking, com R$ 42,5 milhões, seguido por Minas Gerais (R$ 8 milhões), Rio de Janeiro (R$ 6,5 milhões), Santa Catarina (R$ 6,2 milhões) e Paraná (R$ 4,5 milhões).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/lojas-online-faturaram-r-88-milhoes-na-semana-do-dia-do-consumidor”

 

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Com o que o setor logístico deve se preocupar em 2024: 8 desafios e tendências

Quais são as tendências da logística brasileira e quais os aspectos que merecem atenção?

Desafios não são, exatamente, uma novidade para o setor logístico e, em 2023, as empresas brasileiras tiveram de consolidar suas adaptações ao chamado “novo normal” — conceito pós-pandemia que exigiu realinhamentos em diversos segmentos.

O crescimento do e-commerce foi apenas um dos reflexos das mudanças no comportamento do consumidor. Agora, consciente sobre as demandas, a cadeia de suprimentos precisa dar mais um passo e reforçar os investimentos em automação, integração e colaboração. Nesse aspecto, 2024 será o ano da virada de chave: quais são as tendências da logística brasileira e quais os aspectos que merecem atenção?

PRINCIPAIS TENDÊNCIAS E PONTOS DE ATENÇÃO EM 2024

O setor logístico precisa manter a vigilância em relação aos desafios e às nuances do mercado e da economia. As soluções para otimizar operações, ampliar a visibilidade da cadeia de Supply Chain e reduzir custos estão disponíveis, mas é preciso iniciativa.

Para não perder o timing, as empresas devem priorizar a adaptabilidade e a inovação. Mais do que nunca, uma cadeia de suprimentos resiliente será necessária em 2024 e alguns aspectos chamam atenção:

Logística colaborativa

Apontada como uma das soluções mais eficientes para otimizar os processos da cadeia de suprimentos, a colaboração é uma tendência promissora em 2024. Ainda que em estágios iniciais no Brasil, a logística colaborativa vai ganhando força à medida que embarcadores, operadores logísticos, transportadores etc. entendem seus benefícios e encaram a cooperação como alternativa para gerenciar ativos e reduzir desperdícios ou custos.

O compartilhamento de informações (como dados de rastreamento e roteirização) e de recursos e ativos (inclusive frotas) deve impulsionar os resultados e as melhorias no setor logístico. No entanto, para alcançar seu potencial máximo, a logística colaborativa ainda depende de conscientização da indústria, maturidade e integração de tecnologias, melhoria na infraestrutura logística e alinhamento às regulamentações.

Investimento em capacitação

A escassez de motoristas profissionais é uma das dores do setor logístico. O número de caminhoneiros vem caindo ao longo dos últimos anos e o fenômeno não é exclusividade brasileira. Oferecer treinamento não garante apenas mão de obra qualificada e postos de trabalho abastecidos. Os investimentos em educação profissional –— especialmente para quem usa a tecnologia a seu favor, como plataformas EaD, gamificação e apps — leva à eficiência e à segurança nas viagens e melhora a qualidade dos serviços prestados.

Os programas de capacitação também conscientizam sobre a importância dos cuidados com a saúde, mantêm os times atualizados sobre as mudanças nas regulamentações, habilitam os profissionais para o uso de novas tecnologias e contribuem com práticas sustentáveis (redução de emissão de CO2 e eficiência energética).

Logística verde e ESG

Condição para operações que desejam se tornar ambientalmente sustentáveis e ganhar espaço frente à concorrência, a logística verde está em alta, assim como a chancela do “selo” ESG para quem busca novos investidores.

O setor de transporte é um dos principais responsáveis do planeta pela emissão de CO2 e, para se alinhar à logística verde, as empresas terão de investir em frotas sustentáveis (caminhões com baixa emissão), na redução da pegada de carbono, em eficiência energética, embalagens ecológicas, programas de manutenção preventiva, logística reversa etc.

A roteirização inteligente, a gestão de resíduos, as certificações de gestão ambiental — como a ISO 14001 — e a colaboração na cadeia de suprimentos são outras estratégias para acelerar a adesão das empresas à logística verde.

Infraestrutura

A infraestrutura precária em muitas regiões do país impõe custos elevados ao transporte de cargas. Em 2023, o tema “manutenção rodoviária” entrou na pauta do Governo Federal, mas a má condição das estradas e a falta de locais seguros para abastecimento e descanso continuam representando um dos grandes desafios do setor logístico.

Até 2026 estão previstos, no Brasil, investimentos de R$ 1,7 trilhão em infraestrutura. Estradas, pontes e viadutos estão na lista. Em 2023, o Governo Federal fez a manutenção ou restauração rodoviária de 2.045 quilômetros e 42 obras de arte especiais (pontes e viadutos).

Quais são as alternativas para reduzir os custos no transporte e os prejuízos com acidentes ou quebras na frota provocados pelas más condições das estradas? Como as empresas podem driblar a falta de infraestrutura e reduzir seus custos em 2024? A estratégia envolve a gestão da manutenção dos veículos, controle do consumo de combustível, roteirização para “fugir” de estradas ruins ou reduzir o tempo de viagem, monitoramento e controle de temperatura para evitar que atrasos levem à perda de produtos etc. A boa notícia é que, para tudo isso, já existe tecnologia.

Acidentes nas estradas e RoadSafe

O índice de acidentes e mortes nas estradas é um dos principais motivos de dor de cabeça para os gestores logísticos. Todos os anos, cerca de 2,5 mil pessoas morrem em acidentes envolvendo caminhões nas rodovias brasileiras. O prejuízo estimado é de R$ 13 bilhões.

O uso de tecnologias de monitoramento e rastreamento, aprimoramento da gestão de riscos, adesão a campanhas de prevenção e criação de programas de capacitação e conscientização são alguns dos aliados.

Tornar as estradas mais seguras é, sem dúvidas, uma urgência no Brasil. Além de salvar milhares de vidas, o que, por si só, já justifica investimentos no gerenciamento dos riscos.

Ineficiência logística

No Brasil, 40% dos caminhões rodam vazios e, só por isso, pensar na logística colaborativa e no compartilhamento de frotas e rotas já é uma grande ideia em 2024.

A baixa produtividade, a ociosidade da frota e falta de processos integrados são outros fatores que levam à ineficiência logística. Entre as alternativas para reverter o cenário, estão o uso de algoritmos de Machine Learning e os recursos de Inteligência Artificial — tecnologias capazes de prever demandas, fazer a roteirização eficiente e tornar a gestão de estoques mais assertiva.

Operações omnichannel

Tendência crescente no setor logístico é a estratégia omnichannel, considerada não mais uma inovação, mas uma resposta aos clientes que buscam uma experiência de compra completa e sem barreiras entre o off e online.

Para que o uso interligado de diferentes canais de vendas e de comunicação dê certo, as empresas terão de investir em: sistemas de gerenciamento de estoque integrados, com atualização em tempo real; plataformas de e-commerce unificadas e sincronizadas; personalização da experiência do cliente por meio de ferramentas de análise de dados e comportamentos dos consumidores; logística integrada e sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimentos capazes de coordenar armazéns, transportadoras e pontos de venda; integração de dados por meio de APIs (Interfaces de Programação de Aplicações), garantindo a visão unificada das operações e sistemas de rastreamento de entregas em tempo real que ofereçam ao cliente a visibilidade sobre o status dos pedidos.

Integração de sistemas, soluções end-to-end e plataformas open logistics

Em 2024, será possível ser competitivo sem integrar sistemas, melhorar a visibilidade end-to-end e contar com uma plataforma integradora de tecnologias?

À medida que o cenário competitivo evolui e as expectativas dos consumidores aumentam, a integração, a otimização contínua e a automação se tornam elementos essenciais.

O primeiro passo é recorrer a uma plataforma open logistics e o Brasil tem a maior delas. A implementação de todos os sistemas, ferramentas e tecnologias necessárias para que sua empresa esteja em dia com as tendências de 2024 até pode ser feita gradualmente, mas é preciso começar agora.

Operações estruturadas e integradas, tecnologias para o monitoramento e a visibilidade total da cadeia logística, assim como a adesão a plataformas open logistics são medidas mais eficazes para o aumento da performance operacional do setor logístico.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/artigos/com-o-que-o-setor-logistico-deve-se-preocupar-em-2024”

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Alta no e-commerce nos próximos anos traz oportunidades para novos lojistas

Números são animadores. Atacadista Estoquee traz alguns insights para quem quer iniciar e prosperar como lojista, dentro ou fora dos marketplaces

O cenário do varejo brasileiro está em constante evolução, impulsionado pelo crescimento do comércio, especialmente o eletrônico, e pela busca incessante por produtos de qualidade a preços acessíveis. Nesse contexto, a Estoquee, atacadista fornecedora de produtos multicategoria, tem se destacado como uma parceira estratégica para lojistas físicos e virtuais.

Mercado online crescente

No primeiro semestre de 2023, segundo dados da NielsenIQEbit, o Brasil registrou mais de 50 milhões de consumidores virtuais, um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Essa tendência de crescimento deve continuar, com projeções otimistas para os próximos anos. Também em 2023, o faturamento do e-commerce no país atingiu R$ 185,7 bilhões, com um ticket médio de R$ 470,00, de acordo com levantamento da Abcomm. Esses números refletem a confiança dos consumidores no ambiente digital.

Quanto às perspectivas futuras, de acordo com dados da Statista, existe uma tendência ascendente no mercado de e-commerce no Brasil. A taxa de penetração no setor deve crescer 7,4% de 2023 até 2028.

Insights para quem deseja iniciar no varejo eletrônico

Segundo Graziela Fioraso Cestini, Gerente de Marketing e Digital da Estoquee, para obter sucesso no varejo, o comerciante precisa ter em mente alguns pontos. São eles:

Formalização do negócio: ela garante que a empresa esteja legalmente constituída. Isso traz credibilidade e segurança para os clientes, além de permitir o acesso a benefícios fiscais e jurídicos.

Escolha dos canais de venda: avaliação das melhores plataformas para comercializar os produtos. Existem diversas opções no mercado, como lojas virtuais próprias, marketplaces, redes sociais e aplicativos de mensagens. Cada uma tem suas vantagens e desvantagens, e o lojista deve escolher aquela que melhor se adapta ao seu público-alvo, produto e orçamento.

Precificação estratégica: definição de preços competitivos, considerando as possíveis margens de lucro. O lojista deve levar em conta os custos de produção, estoque, transporte, impostos, comissões e outros fatores que influenciam o valor final do produto. Além disso, deve pesquisar os preços praticados pela concorrência e pelo mercado, e oferecer diferenciais que agreguem valor ao produto, como qualidade, garantia, atendimento e pós-venda.

Meios de pagamento e envio: a oferta de opções flexíveis para os clientes facilita a compra. O lojista deve disponibilizar formas de pagamento variadas, como cartão de crédito, boleto, transferência, PIX e outros. Também deve oferecer opções de envio rápidas, seguras e econômicas, como Correios, transportadoras, motoboys e retirada na loja.

Presença nas redes sociais: o uso das redes sociais para divulgar os produtos e interagir com o público. As redes sociais são ferramentas poderosas para atrair, engajar e fidelizar clientes, além de gerar tráfego para o site ou loja virtual. O lojista deve criar perfis nas principais redes, como Facebook, Instagram, TikTok e YouTube, e produzir conteúdo relevante, informativo e atrativo para o seu nicho de mercado. Também deve responder aos comentários, dúvidas e sugestões dos seguidores, e aproveitar as ferramentas de vendas disponíveis nas redes.

Investimento em marketing digital: a adoção de estratégias como anúncios pagos e campanhas exclusivas. O marketing digital é essencial para aumentar a visibilidade, o alcance e as vendas do lojista online. O lojista deve investir em anúncios e campanhas em plataformas de Ads, segmentando o seu público e otimizando o seu retorno sobre o investimento.

Operando mais de 100 contêineres mensalmente, a atacadista Estoquee oferece os pilares que todo seller precisa para obter sucesso: produtos validados e virais para uma loja disruptiva, com qualidade e garantia; oferta de preço e negociação que um parceiro pode oferecer; produtos liberados no prazo que o seller desejar, podendo ser enviados diretamente para o full commerce das plataformas; e claro, estoque para a pronta entrega, com reposição e lançamentos a cada semana.

Sobre a Estoquee — Atacadista fornecedora de produtos multicategoria, com showroom em São Paulo, na Rua Cajuru, 691, no Belenzinho, atendendo lojistas físicos e virtuais de todo o Brasil. A empresa faz parte do Grupo Centex, que atua na cadeia de suprimentos internacional de armazenamento e logística expressa. Com mais de 20 anos de experiência no mercado brasileiro, a Estoquee oferece milhares de produtos de qualidade em categorias como Ferramentas, Fitness, Lazer, Escritório, Pet, Casa e mais, com preços competitivos e entrega rápida, sendo a parceira ideal para quem quer prosperar no varejo e ter altas margens de lucro.

Fonte: “https://www.segs.com.br/mais/economia/394326-alta-no-e-commerce-nos-proximos-anos-traz-oportunidades-para-novos-lojistas”

 

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Carga aérea cresce e atrai operadores

Aumento da concorrência começa a acender uma luz de alerta no setor, que já enfrenta margens mais pressionadas e necessidade de redução de custos

O aquecimento do setor de transporte aéreo de cargas, impulsionado pela expansão do e-commerce, atraiu novos participantes a esse mercado após a pandemia, como as empresas de logística DHL, Braspress e Total Express (que tem a Amazon como acionista). A Gol, companhia que tinha atuação mais tímida na área, ampliou sua aposta no segmento.

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o transporte doméstico de cargas totalizou 43,2 mil toneladas em dezembro de 2023, ante 41,79 mil toneladas em dezembro de 2019, antes de a pandemia mudar os hábitos de consumo. “Eu tenho pneu sendo transportado por avião. A própria linha branca, que sempre foi rodoviária, hoje também está nos aviões diz Izabel Reis, diretora da Azul Cargo, líder do segmento doméstico. O aumento da concorrência começa a acender uma luz de alerta no setor, que já enfrenta margens mais pressionadas e necessidade de redução de custos.

Fonte: “https://valor.globo.com/impresso/noticia/2024/03/19/carga-aerea-cresce-e-atrai-operadores.ghtml”

 

 

 

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