LATAM e Zurich Airport Brasil anunciam 1ª rota cargueira entre Europa e Florianópolis

Segundo as companhias, a nova rota facilita a importação no Sul do Brasil de cargas provenientes da Europa; operação dinamizará transporte de fármacos, cargas gerais e automotivas e peças de reposição.

A partir de abril, o Grupo LATAM e a Zurich Airport Brasil terão a primeira rota cargueira entre a Europa e Florianópolis (SC). A operação, realizada pela LATAM Cargo Chile e sujeita a confirmação de slots, será operada duas vezes por semana em aeronaves cargueiras Boeing 767-300F, com capacidade para mais de 50 toneladas.

Segundo as companhias, a nova rota facilita a importação no Sul do Brasil de cargas provenientes da Europa, tornando mais dinâmico o transporte de fármacos, cargas gerais, automotivas e peças de reposição em voos diretos entre as duas regiões. “Mais detalhes sobre a nova operação serão anunciados em breve”, afirmaram em comunicado à imprensa.

Na capital catarinense, a LATAM Cargo Brasil triplicou a capacidade da rota cargueira Miami-Florianópolis em dezembro de 2023. A operação, inaugurada em agosto de 2020, conta com três voos semanais em aeronaves cargueiras do modelo Boeing 767-300F com capacidade para mais de 50 toneladas às segundas, quartas e sextas-feiras.

Em outubro de 2023, foi inaugurada a rota cargueira Amsterdam-Curitiba, operada pela LATAM Cargo Chile. Inicialmente com dois voos semanais, em janeiro de 2024 a capacidade da rota foi triplicada e opera hoje, em aeronaves cargueiras do modelo Boeing 767-300F, voos às quartas, sextas e domingos.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/latam-e-zurich-airport-rota-cargueira-entre-europa-e-florianopolis”

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Aplicativos de e-commerce: downloads crescem 43% em 2023, aponta Adjust

O relatório anual Mobile App Trends, da Adjust, mostra que os aplicativos de e-commerce registraram em 2023 crescimento de 43% em instalações e 14% em sessões.

Globalmente, o estudo destaca que a duração média das sessões para apps de comércio eletrônico caiu em 2023, de 11,2 minutos por sessão para 10,1. Porém, a América Latina foi a única região que registrou um aumento, passando de 8,4 minutos para 8,6.

Shein na liderança

No levantamento, a pesquisadora também traz um ranking feito pela data.ai, em que o aplicativo da Shein lidera a lista dos 10 mais baixados no mundo no ano passado, enquanto a Amazon aparece em 3º lugar, seguida por Shopee na 4ª posição do ranking.

Segundo o data.ai, 100 bilhões de horas foram gastas em aplicativos de compras em todo o mundo em 2023. Os smartphones foram utilizados por 91% dos usuários para fazer compras.

““AS VENDAS POR DISPOSITIVOS MOBILE ESTÃO DOMINANDO AS COMPRAS ONLINE. DURANTE A BLACK FRIDAY, 54% DAS COMPRAS FORAM REALIZADAS POR ESSE DEVICE, UM AUMENTO DE 10% EM RELAÇÃO A 2022. AS VENDAS GLOBAIS DO E-COMMERCE MOBILE ATINGIRAM 2,2 BILHÕES DE DÓLARES EM 2023 E DEVERÃO ATINGIR 2,5 BILHÕES EM 2024, REPRESENTANDO 60% DO TOTAL DAS VENDAS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO”.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/aumento-downloads-de-aplicativos-de-e-commerce-em-2023-adjust”

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Setor farmacêutico cada vez mais digitalizado é destaque em último dia do Conexão Farma 2024

O atual desafio do setor farmacêutico é a digitalização de toda a cadeia, sobretudo a do varejo, que é a mais analógica. A observação foi feita por Edison Tamascia, presidente da Febrafar, durante o último dia do Conexão Farma 2024. O evento foi realizado entre os dias 12 e 14, no Expo Center Norte, na capital paulista. A MERCADO&CONSUMO foi media partner do evento.

Considerada a principal palestra do dia, o executivo falou sobre o papel do associativismo no desenvolvimento e transformação da gestão do varejo farmacêutico no Brasil.

Durante a palestra, Tamascia chamou a atenção para a urgência de se digitalizar para comprar bem, vender mais, administrar com efetividade, aprender e inovar. Para isso, é preciso uma retaguarda robusta com cadastro de produtos estruturados e com classificação fiscal dos produtos; controle absoluto do estoque; gestão financeira integrada com o ERP da loja e planejamento de fluxo de caixa de longo prazo.

“O futuro é digitalizado porque a humanizada é cada vez mais digitalizada. As farmácias que não se digitalizarem vão conseguir, no máximo, sobreviver. Em nosso setor, existe o modelo de sobrevivência, que é aquele estabelecimento pequeno e com pouco investimento e rentabilidade. Esse modelo pode continuar existindo, mas não vai crescer. Se formos pensar em um modelo de prosperidade, é preciso que também exista transformação digital”, explicou Tamascia.

Sortimento variado

As farmácias e drograrias são os principais canais de compra de artigos de perfumaria dos brasileiros. Segundo o estudo “Jornada de compra do consumidor omnichannel – farmácias e drogarias”, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com o Instituto Qualibest, esses locais são os preferidos por 41% dos consumidores, enquanto 23% compram em lojas especializadas e 12%, em supermercados.

“60% do que vendemos atualmente são medicamentos, então esse é nosso principal core e o que leva o consumidor para dentro da loja. Trazendo o cliente, temos a possibilidade de aumentar a compra com produtos agregados. O mix certo, o abastecimento inteligente e a adoção de serviços faz parte da expansão de possibilidades que podemos oferecer, mas não adianta ter um mix amplo se não estivermos preparados para aquilo que é o core do nosso negócio”, enfatiza.

Tamascia encerrou a palestra com uma projeção da farmácia do futuro. “Eu a imagino conectada, conhecendo os hábitos de consumo do seu consumidor, ampla e com um sortimento grande de medicamentos e não medicamentos voltados à beleza e à saúde”, concluiu.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/03/2024/inovacao/setor-farmaceutico-cada-vez-mais-digitalizado-e-destaque-em-ultimo-dia-do-conexao-farma-2024/”

 

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Como melhorar a Última Milha diante dos desafios e oportunidades?

A entrega de um produto ao cliente é um processo complexo que envolve diversas etapas, desde a fabricação até a distribuição. Mas a etapa mais crítica é a última milha, o trecho final entre o centro de distribuição local e o endereço do cliente. Nessa etapa, o produto sai de um ambiente controlado e padronizado para um ambiente imprevisível e variável, onde podem ocorrer problemas variados, desde trânsito e acidentes até avarias, greves ou ausência do cliente.

Por isso, as empresas precisam investir em soluções que otimizem a última milha. Ela é a etapa que mais impacta a experiência do cliente. Uma entrega rápida, eficiente e segura pode gerar fidelidade e confiança, enquanto uma atrasada, danificada, ou perdida leva a insatisfação e reclamações. Por isso, a última milha é, ao mesmo tempo, desafio e oportunidade para as empresas que querem se destacar em um mercado competitivo.

Neste contexto, a chamada entrega de última milha (LMD – Last Mile Delivery) é um fator crucial para o sucesso das cadeias de suprimentos, demandando flexibilidade e criatividade. O foco é proporcionar uma experiência satisfatória, dirimir custos e se destacar.

Alguns insights

Com base em dados de um estudo da Gartner, compartilho algumas ideias com quem busca superar as dificuldades das operações de última milha.

Foco no Cliente

Ao adotar estratégias centradas no cliente e impulsionadas pela tecnologia, é importante lembrar um mercado fragmentado, com tecnologia fragmentada, atende diversos casos de uso e ofertas de serviços de entrega. É necessário enfrentar as pressões de custo, que resultam na segmentação dos custos de entrega, com novos serviços premium e planos de entrega. Além disso, é necessário preservar a reputação da marca, investindo em capacidades tecnológicas que aprimorem a experiência do cliente.

Um dos principais desafios do LMD é garantir a satisfação do cliente em todas as etapas do processo, desde o momento do pedido até a entrega final. Para isso, é essencial oferecer transparência, flexibilidade e conveniência ao cliente, permitindo que ele acompanhe o status do seu pedido, escolha o horário e o local de entrega mais adequados, e receba o seu produto em perfeitas condições. Além disso, é importante coletar e analisar os dados e o feedback do cliente, para identificar as suas necessidades, preferências e expectativas, e assim melhorar continuamente o serviço de entrega.

Superando obstáculos 

A otimização da última milha B2B, por meio de soluções que sejam apropriadas às demandas específicas B2B, está entre as recomendações para os líderes de tecnologia de cadeia de suprimentos que são responsáveis pela última milha.

Outro ponto é a priorização da tecnologia focada no cliente e que melhora sua experiência, tão fundamental para a proteção da marca e interações positivas.

Também é essencial digitalizar a experiência, usando soluções de entrega de última milha que possibilitam roteamento, reservas, rastreamento e comunicação digital.

Já na hora de avaliar os fornecedores, é preciso definir os requisitos comerciais e avaliar as capacidades, considerando os tipos de frotas, geografias e serviços de entrega.

Como avançar na Entrega de Última Milha

Vale lembrar que o mercado de aplicativos de LMD é dinâmico, fragmentado e sempre afetado pelas exigências dos clientes e novos modelos de negócios. É preciso contar com soluções inteligentes e integradas para otimizar o planejamento, a execução e o monitoramento das entregas.

Imperativo estratégico: Future-Proofing 

future-proofing é uma estratégia que visa antecipar e se adaptar às mudanças futuras que podem afetar o negócio. Na entrega de última milha, ela envolve planejar e implementar soluções que possam atender às demandas crescentes e variadas dos consumidores, bem como aos desafios ambientais, sociais e regulatórios.

Algumas das possíveis soluções para o future-proofing na entrega de última milha se relacionam ao tipo de veículo, otimização de as rotas e horários de entrega, integração dos canais online e offline, opções de retirada ou devolução, e tecnologias como inteligência artificial, blockchain e internet das coisas.

Excelência na Última Milha

Nesse cenário, é importante contar com tecnologia de Last Mile para automação e suporte a serviços para redução de custos, refinamento estratégico da entrega, sempre mantendo uma supervisão centrada no engajamento do consumidor e na Última Milha.

Fonte: “Como melhorar a Última Milha diante dos desafios e oportunidades? – Selia Fullcommerce

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Magazine Luiza reverte prejuízo e tem lucro líquido ajustado de R$ 101,5 mi no 4º trimestre

Em 2023, as vendas totais foram de R$ 63 bilhões, um crescimento de 5% comparado a 2022.

O lucro líquido ajustado do Magazine Luiza foi de R$ 101,5 milhões no quarto trimestre de 2023, uma reversão do resultado negativo de R$ 15,2 milhões apurado no mesmo período de 2022. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado também ficou positivo ao final de dezembro: R$ 756,5 milhões, alta anual de 12,3%. A margem Ebitda ajustado foi de 7,2%, 1,2 ponto porcentual (p.p.) a mais que no ano anterior – também foi o maior resultado para o indicador desde 2019. A receita líquida teve queda anual de 5,5% e fechou em R$ 10,549 bilhões.

Sem os ajustes não recorrentes, o lucro líquido da Magazine Luiza foi de R$ 212,2 milhões, reversão de prejuízo líquido de R$ 35,9 milhões um ano antes. A empresa explica que entre receitas e despesas não recorrentes estão provisões para o diferencial de alíquota (Difal) do ICMS de 2022 e a contabilização de venda de participação na Luizaseg, entre outros.

A margem bruta ficou em 30,3%, crescimento de 2,5 p.p. em relação ao terceiro trimestre de 2022 e praticamente estável em relação ao período imediatamente anterior. Segundo a empresa, isso se deve à conclusão de repasse do difal, além de campanhas comerciais incluindo a da Black Friday. A data, no ano passado, foi a mais rentável da história da Magalu. A margem de produtos aumentou 1,1 p.p. no período, enquanto a receita de serviços contribuiu com 1,4 p.p. para a margem bruta total.

Vendas

As vendas totais, incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio e lojistas virtuais (marketplace) ficaram praticamente estáveis, com variação de -0,1%, e atingiram R$ 17,947 bilhões. Em 2023, as vendas totais foram de R$ 63 bilhões, apresentando um crescimento de 5% comparado a 2022.

Nas lojas físicas, as vendas atingiram R$ 5 bilhões no último trimestre de 2023, aumento de 4% em comparação anual. O e-commerce manteve-se praticamente estável em relação ao quarto trimestre de 2022, enquanto o mercado online brasileiro registrou uma redução de 10% no mesmo período, segundo dados da Neotrust citados no release de resultados da varejista.

Ainda, as vendas no marketplace registraram crescimento de 10% comparado ao mesmo período de 2022. No ano de 2023, com vendas de R$ 18 bilhões (alta de 17% ante 2022), o canal se consolidou como o segundo maior da empresa à frente das lojas físicas.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/19/03/2024/noticias/magazine-luiza-reverte-prejuizo-e-tem-lucro-liquido-ajustado-de-r-1015-mi-no-4o-trimestre/”

 

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A revolução da IA: estratégias empresariais emergentes na América Latina

A revolução da Inteligência Artificial (IA) está em pleno andamento na América Latina, com uma série de estratégias empresariais emergentes que estão moldando o futuro da região. A IA está se tornando uma força transformadora no mundo dos negócios, com quase 80% das empresas na região já implementando a tecnologia, de acordo com uma pesquisa recente da NTT DATA e MIT Technology Review. Além disso, 17,5% das empresas planejam iniciar a implementação em 2024.

A adoção rápida da IA na América Latina tem levado muitas empresas a intensificarem seus esforços de treinamento. O objetivo é maximizar o potencial da IA para aumentar a eficiência e a competitividade, já que ela está se tornando uma ferramenta essencial para as empresas se manterem relevantes e competitivas no mercado global.

IA generativa: uma ferramenta valiosa

A IA generativa está emergindo como uma ferramenta valiosa, especialmente para os profissionais de marketing. Em tempos de recursos limitados, a genAI simplifica tarefas, inspira criatividade e aprimora processos. Isso permite que os profissionais de marketing se concentrem nas tarefas mais importantes, liberando tempo e recursos para estratégias mais complexas e criativas.

IA no varejo

A IA também está proporcionando aos varejistas vantagens significativas em um mundo cada vez mais digital. De acordo com uma pesquisa da Ipsos de junho de 2023, os adultos na América Latina mostram maior conforto com empresas que utilizam IA em comparação com os europeus. Os varejistas estão atentos a essa mudança de atitude e estão usando a tecnologia para enriquecer a experiência de compra e o cotidiano dos consumidores.

Perspectivas futuras

De acordo com o levantamento “Global Views on AI”, da Ipsos, feito em julho de 2023, 70% dos respondentes de 16 a 74 anos de idade do Brasil e 70% da América Latina (incluindo, além do Brasil, Peru, Chile, México, Colômbia e Argentina) acreditam que produtos e serviços que usam a IA deverão impactar profundamente suas vidas nos próximos três a cinco anos.

O caso do Brasil

De acordo com o levantamento “The Canva Marketing and AI Report”, feito pelo Morning Consult em setembro de 2023, 54% dos respondentes no Brasil iniciaram treinamentos formais em IA. Além disso, 64% acreditam que a ferramenta aumenta a criatividade das equipes.

Aplicabilidade e ética

Pouco a pouco, a IA deverá se tornar cada vez mais integrada em nossas vidas diárias, desde assistentes virtuais em nossos telefones até carros autônomos nas ruas. À medida que a tecnologia continuar a avançar, podemos esperar muitas inovações e aplicações em várias indústrias. Ela tem o potencial de transformar a maneira como vivemos e trabalhamos, tornando nossas vidas mais convenientes e eficientes. No entanto, também é importante considerar as implicações éticas e sociais da IA. À medida que continuamos a explorar e desenvolver essa tecnologia, devemos garantir que ela seja usada de maneira responsável e justa.

A revolução da inteligência artificial está apenas começando na América Latina. As empresas que adotarem essa tecnologia e investirem em treinamento e desenvolvimento de habilidades estarão posicionadas para liderar em seus respectivos mercados nos próximos anos.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-revolucao-da-ia-estrategias-empresariais-emergentes-na-america-latina”

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Consumidores transformaram buscas online e marcas precisam se adaptar

Cada vez mais, impulsionada pelas inteligências artificiais e tecnologias, a maneira como os consumidores buscam por produtos está sofrendo mudanças. Segundo a pesquisa Visual GPS, realizada pela iStock, atualmente mais de 40% dos clientes brasileiros declaram ter dificuldades em encontrar os produtos que desejam.

Utilizar as tradicionais palavras chaves não tem sido suficiente para os novos padrões de pesquisa; hoje, os consumidores buscam por experiências mais eficientes e, especialmente, mais intuitivas.

Consequentemente, a maneira como os produtos e serviços são descobertos mudou e a forma como estes são apresentados pelas empresas deve acompanhar.

Buscas: o que mudou para os consumidores

O ecossistema das buscas apresenta, de acordo com o estudo, uma transformação orientada pelo imediatismo, personalização e é extremamente influenciado pelo “prompting”. A consequência destas novidades é a presença de uma pesquisa conversacional cada vez mais atuante.

Andrea Gagliano, diretora sênior de inteligência artificial e machine learning, da iStock, explica em detalhes: “os dados e análises exclusivos de desempenho de pesquisa refletem uma evolução no comportamento dos clientes, com os usuários buscando frases mais descritivas e naturais nas pesquisas de imagens e vídeos”.

Para a implementação de experiências mais fluidas e intuitivas, modelos de machine learning podem ser aplicados, fugindo do tradicionalismo das estratégias orientadas pelas palavras chaves, observa a pesquisa.

Outro aspecto mapeado pela empresa é o crescimento das redes sociais como um mecanismo de pesquisa. No Brasil, uma média de 44% das pessoas utilizam as plataformas para descobrir novas informações.

Conteúdos visuais e dinâmicos são fortes maneiras de engajar os consumidores e consequente, contribuir para a descoberta de novos produtos, serviços e conhecimentos. Uma estratégia que não deve ser deixada de lado, segundo a iStock.

Recomendações para PMEs

Dentro do estudo, a organização fornece ainda, algumas recomendações para que as pequenas e médias empresas (PMEs) consigam se adaptar às novas necessidades dos consumidores sobre as buscas de produtos na internet.

“Essa mudança reflete uma tendência mais ampla em diferentes plataformas de pesquisa, impulsionada pela integração da inteligência artificial nos algoritmos de busca”, resume Gagliano.

A onda do conteúdo em vídeo

O envolvimento com o cliente é uma oportunidade para as marcas. Milhões de pessoas buscam por inspirações e informações nas redes sociais e o conteúdo em vídeo permite que as empresas mostrem resultados, compartilhem tutoriais ou destaquem os bastidores do dia a dia.

Alguns exemplos são as populares hashtags #TikTokMadeMeBuyIt e #AmazonFind.

Foco no cliente: comunicação assertiva

Para PMEs, uma das prioridades deve ser passar aos clientes a maneira como seus produtos e serviços são capazes de solucionar demandas específicas.

Demonstrando o comprometimento com a criação de experiências personalizadas, as empresas podem aproveitar soluções desde a criação de sites atraentes – com uma navegação intuitiva –, experiências de pagamento diversas ou integrar o ambientes de compras digital e físico (experiências omnichannel).

Recursos visuais são essenciais

A pesquisa evidencia a importância da autenticidade e da identificação do público com os recursos visuais das marcas; 98% dos brasileiros dizem que imagens e vídeos autênticos são importantes para elas.

Por meio de imagens e vídeos de alta qualidade é possível promover conexões mais fortes e impulsionar o engajamento dos consumidores. Ainda, a adoção da estética da rede social, humor e a incorporação de conteúdo gerado pelo usuário podem promover maior apelo e significância da marca.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/consumidores-transformaram-buscas-online-e-marcas-precisam-se-adaptar”

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IA aumentará a produtividade na logística em mais de 40% nos próximos anos

De acordo com a Intelipost, estima-se que a Inteligência Artificial terá impacto substancial nos setores até 2035.

A utilização de tecnologias baseadas em Inteligência Artificial e Machine Learning para otimização da cadeia logística já é uma realidade e terá impacto no aumento de produtividade no segmento de logística estimado em 40% nos próximos 10 anos. O dado é da Intelipost.

Segundo a empresa, a tecnologia ajuda a Intelipost a fornecer aos clientes uma previsibilidade de demanda muito mais assertiva, com base em dados históricos, tendências de mercado e eventos sazonais. Isso contribui para que as empresas otimizem e reduzam as chances de ruptura de estoque.

De acordo com pesquisa recente da McKinsey, estima-se que as empresas de logística gerarão entre 1,3 e 2 bilhões de dólares anuais durante os próximos 20 anos em valor econômico, graças à adoção da IA nos seus processos.

Por meio de análises preditivas, com o uso de machine learning e modelos estatísticos, é possível realizar de forma rápida e eficaz a identificação de padrões que possam “prever” comportamentos. “Especialmente quando se pensa em logística de entregas, os consumidores anseiam por entregas rápidas, mas mais do que isso, eles querem saber o tempo todo onde está o seu pedido, pois isso traz uma sensação de segurança e confiança na compra realizada”, disse a companhia em comunicado à imprensa.

APLICABILIDADE DA IA

As possibilidades em aplicabilidade de IA na logística são várias e em diferentes pontos da cadeia. A empresa cita o desenho de malha logística, a otimização de rotas e frotas, previsibilidade de demanda e gestão de envios e coletas. A análise em tempo real de informações sobre condições de trânsito e previsão do impacto de manutenções de estradas, obras rodoviárias, congestionamentos e acidentes pode auxiliar na identificação de possíveis gargalos e adversidades, reduzindo custos operacionais.

Além disso, a personalização do atendimento e entregas sob medida às necessidades específicas de cada cliente é outra área que se beneficia da IA. A previsão da capacidade e gerenciamento da operação para dimensionamento dos recursos e ativos necessários também é essencial para uma boa performance financeira.

De acordo com a Intelipost, para implementar com sucesso soluções de IA em suas operações logísticas, as empresas devem considerar os seguintes passos:

  • Definir objetivos claros e alinhados à estratégia de negócio: antes de implementar qualquer solução de IA, é importante definir claramente quais são os objetivos que a empresa deseja alcançar.
  • Coletar dados de qualidade: a IA funciona com base em dados, portanto, é fundamental coletar dados de qualidade e em quantidade suficiente para que os algoritmos possam aprender e gerar insights valiosos.
  • Escolher a solução certa: existem várias soluções de IA disponíveis no mercado, portanto, é importante escolher a solução que melhor atenda às necessidades específicas da empresa.
  • Implementar a solução gradualmente: é importante implementar a solução de forma gradual, para que a empresa possa avaliar os resultados e fazer ajustes conforme necessário.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/ia-aumentara-a-produtividade-na-logistica-em-mais-de-40”

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A nova Sequoia: Os planos da gigante de entregas após a fusão com a Move3

Com dívida reestruturada, empresa vê economias de até R$ 90 milhões por ano e aposta na complementariedade de serviços e em tecnologia para ampliar liderança em pequenos pacotes – onde só fica atrás dos Correios.

Marcando um novo capítulo depois de uma dura reestruturação financeira, a Sequoia assinou neste fim de semana a fusão com a Move3, numa operação cria uma gigante das entregas de pacotes leves no país – atrás apenas dos Correios.

A operação foi anunciada em janeiro, dias após a companhia, que fez seu IPO em outubro de 2020, concluir a renegociação de cerca R$ 700 milhões em dívidas, que a deixaram finalmente com um balanço mais leve.

Vivendo de decisão difícil em decisão difícil ao longo dos últimos dois anos, o CEO da Sequoia, Armando Marchesan, agora respira mais aliviado e vai focar na integração das operações das empresas, que terão R$ 2,4 bilhões em faturamento combinado e um perfil altamente complementar.

Enquanto a Sequoia é forte no first mile, a primeira perna da logística do ecommerce, buscando as mercadorias nos vendedores, a Move3 tem como principal fortaleza o last mile, que liga os centros de distribuição ao consumidor.

“A palavra-chave nessa transação é complementariedade. Tem todo um potencial de integração, desde a capilaridade e presença geográfica de cada uma das empresas, até uma matriz de produtos e serviços complementares”, aponta Marchesan. “O potencial de cross-selling é muito grande.”

Um exemplo: os mais de 530 pontos operacionais da Move3 vão poder ser usados para oferecer o serviço de first mile, o que aumenta muito a volumetria, num setor em que escala é a alma do negócio.

Na mão contrária, a Sequoia vai poder utilizar toda a estrutura da Move3 para o last mile – incluindo um centro de distribuição em São Bernardo do Campo, na grande São Paulo,  com capacidade de entrega de 1 milhão de pacotes por dia.

Log-tech

Toda a operação de B2C da Sequoia ficará agora sob o comando de Juliani, que junto com o pai, que fundou o negócio há 30 anos, construiu uma empresa que se diferencia no setor pela tecnologia embarcada.

Ao longo do último ano e meio, foram investidos R$ 70 milhões em modernização do CD, que o tornaram o estado da arte na entrega B2C.

A cereja do bolo é um sorter, máquina que faz a separação automática dos produtos para entregas.

Enquanto outras grandes empresas de logística do setor tem sorters com cerca de 10 entradas e no máximo 100 saídas para fazer a organização do que vai entrar no caminhões para viajar o Brasil, a máquina da Move3 tem 20 entradas e 330 saídas.

Junto com ele, há mais quatro sorters para fazer as subroteirizações menores e 220 robôs que ajudam no processo. “Você vê aqueles filmes que mostram o avanço dos CDs na China: tem 220 robozinhos desses andando aqui do nosso lado, em São Bernardo”, contra Guilherme Juliani, CEO da Move3.

O DNA de tecnologia da Move3 – que nasceu focada nas entregas para o setor financeiro, de cartões de crédito e vales-refeição, por exemplo – também deve ajudar a destravar num negócio até hoje pouco percebido na Sequoia, aponta Marchesan: a plataforma de log-tech voltada para pequenos e médio varejistas, formada por Frenet e pela Drops.

Hoje, a plataforma, focada no pequeno empreendedor que começa a vender pela Internet, já chega a 100 mil usuários. “É um mercado que tem alto potencial de expansão, margens mais altas, e que podemos escalar muito com a expertise e capilaridade da Move3 em last mile”, afirma o CEO da Sequoia.

Com a fusão, a familia Juliani será a maior acionista da companhia combinada, com 40%. Os 60% restantes ficarão com os acionistas da Sequoia, hoje liderados pelas gestoras Jive e Newfoundland, com 25% e 10%, respectivamente, e que ajudaram no processo de reestruturação, com 25% e 10%, respectivamente, e que ajudaram no processo de reestruturação.

Os bancos credores também serão acionistas relevantes: eles converteram pouco mais de R$ 300 milhões de dívidas em debêntures conversíveis em ações, numa transação que também está sendo concretizada nesta semana.

A expectativa da empresa é que a transação gere de R$ 80 milhões a R$ 90 milhões em de sinergias ao ano – considerando aqui apenas o lado dos custos e despesas e não de geração de receita.

A economia mais óbvia vem do fechamento de um centro de distribuição da Sequoia em Embu, na Grande São Paulo, que se sobrepõe ao da Move3 em São Bernardo do Campo. Só aí serão quase R$ 30 milhões em economia de aluguel por ano.

O restante vem com as economias de escala, com otimização de rotas e melhor utilização de capacidade no transporte, ao longo de toda a cadeia.

Estrutura de capital 

Combalida por um tempestade perfeita, a Sequoia, que chegou a valer R$ 4 bilhões na B3 no seu auge no começo de 2021, viu seu negócio encolher em meio à ressaca do ecommerce pós-pandemia.

A entrada no segmento de entregas pesadas – de eletrodomésticos e móveis, por exemplo – se mostrou um erro estratégico e virou um ralo de caixa, com atividades que foram encerradas e baixadas do balanço.

Ao mesmo tempo, a crise da Americanas em janeiro do ano passado fez secar a modalidade de crédito de risco sacado, muito utilizada pela Sequoia, dando o último golpe num balanço que já sofria também com a disparada dos juros.

Enquanto equacionava a dívida – numa reestruturação negociada e relativamente rápida e que não precisou recorrer a instrumentos como recuperação judicial ou extrajudicial –, a Sequoia passou a focar nas suas atividades core, de entrega de pequenos pacotes e aquelas com maior nível de serviço associado.

“Foi uma escolha de Sofia, escolher que segmentos deveríamos blindar”, pondera Marchesan. “Mas que se mostrou acertada, na medida em que nesses segmentos de margem maior não perdemos clientes e, pelo contrário, ganhamos alguns contratos emblemáticos e que agora começamos a implantar com mais velocidade.”

A empresa fundida que emerge da reestruturação tem um balanço mais leve, com uma relação entre dívida líquida e EBITDA na casa de duas vezes, aponta Eric Fonseca, gestor da Newfoundland e que também é presidente do conselho da Sequoia.

A tendência é que esse indicador comece a cair abaixo desse nível a partir do segundo semestre, à medida em que o efeito de escala da união das operações comece a transitar pelo balanço.  O que sobra são dívidas longuíssimas, de cinco a sete anos, que pagam CDI sem spread.

“Mais importante que isso: nada melhor que uma crise desse tamanho para olharmos as áreas que têm excesso. A estrutura de custo fixo é muito mais eficiente que de qualquer outra empresa do setor”, afirma Fonseca.

“A empresa que já era a referência, que já era o cavalo da vez para ser a consolidadora do mercado – por ser uma corporation, por ser listada – volta muito mais forte, muito mais tecnologicamente equipada e muito mais enxuta de custos.”

Fonte: “https://exame.com/insight/a-nova-sequoia-os-planos-da-gigante-de-entregas-apos-a-fusao-com-a-move3/p”

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NA CHINA, AVATARES DE ATENDIMENTO BASEADOS EM IA ESTÃO CONECTANDO CLIENTES AO E-COMMERCE

Imagine pegar o celular para comprar um multivitamínico e, do outro lado do e-commerce, um vendedor vestido com macacão verde te auxilia na escolha. Se você mora na China, isso já não é novidade. Aliás, já se trata do perfil de atendimento ao cliente do e-commerce chinês, que vai de tradutores de linguagem gestual a atores de televisão e influenciadores das redes sociais.

Em um marketplace do Grupo Alibaba (o Tmall), eles usam o chapéu de um vendedor e podem ser convocados com um clique para responder às perguntas dos clientes. Portanto, muito mais real e personalizado do que os chatbots que aparecem no canto inferior direito da tela.

“Para ser competitiva no Tmall, uma marca precisa usar a tecnologia mais recente e, no momento, isso são avatares virtuais”, disse Joanna Zhou, gerente comercial da China na Holland & Barret. A empresa implantou esse recurso no ano passado.

Mercado de avatares digitais

O avatar coloca um chatbot tradicional, que extrai dados de um banco de dados de perguntas e respostas, na forma de uma animação para envolver e se comunicar com os compradores.

Segundo um levantamento da Vision Research Reports, o mercado global de avatares digitais valerá mais de US$ 682 bilhões até 2032. Isso ocorrerá à medida que cresce a uma taxa composta global de crescimento anual de 47,1%, conforme o estudo.

Na China, muitos lojistas estão aderindo aos avatares de atendimento personalizados. Isso porque cerca de 12% dos compradores no país relataram interagir com um agente virtual. Normalmente, o se dá tanto para atendimento ao cliente como para reclamações ou dúvidas sobre produtos. No restante do mundo, esse número cai para 10%, segundo um estudo de 2023 da PwC.

Parceria entre avatares e humanos

Assistentes digitais e avatares alimentados por IA não substituem necessariamente pessoas reais. Mesmo na China, muitas vezes eles complementam e permitem que funcionários ativos atendam melhor os consumidores.

Na loja Tmall da Holland & Barrett, livestreamers humanos e suas contrapartes virtuais realizam uma corrida de revezamento diária. Durante lives com pessoas reais, há a coleta de perguntas dos consumidores, que são compartilhadas com os bots.

Os chatbots assumem o resto do tempo, e muitos compradores que visitam a loja fora dos horários de pico serão atendidos pelo avatar Holland & Barrett.

Para o lojista, as vantagens de ter um colega digital são muitas. Isso porque a criação virtual funciona 24 horas por dia, analisando dados de vendas e outras atividades online.

IA ajudando na decisão de compras

No Taobao, a maior plataforma de varejo digital da China, desde setembro um chatbot generativo baseado em IA orienta os compradores. Nos primeiros quatro meses, mais de 10 milhões de pessoas experimentaram o recurso, que sugere produtos e encontra descontos.

Outra vantagem dos avatares baseados em IA é sobre a redução de obstáculos dos consumidores, como barreiras linguísticas e culturais.

Fonte: “Na China, avatares de atendimento baseados em IA estão conectando clientes ao e-commerce – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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