RCS se expande no Brasil e sinaliza nova forma de comunicação no varejo

O RCS, tecnologia que é considerada a evolução do SMS, ou o “SMS do futuro”, registrou um crescimento de 358% no último ano em todo o mundo, e no Brasil, essa expansão foi 16 vezes maior, conforme aponta o relatório Messaging Trends 2024 da Infobip. A ferramenta, que já é compatível com aparelhos Android, começa agora a ser integrada ao sistema iOS da Apple, o que deve aumentar ainda mais sua utilização, especialmente no setor varejista.

Com a ferramenta RCS, as empresas podem adicionar imagens e outros recursos multimídia às mensagens. Esses recursos ajudam na retenção dos consumidores, seja para atendimento, campanhas de vendas ou demais finalidades.

O levantamento feito pela Infobip se baseou em mais de 470 bilhões de interações móveis dentro de sua plataforma. Os dados mostram que 67% das empresas preferem usar recursos de mensagens, em vez de chamadas de voz, para alcançar seu público.

“Com a preferência do consumidor por trocas de mensagens, as empresas estão adotando mais o RCS, explorando sua utilidade e viabilidade. As mensagens via RCS oferecem mais segurança, por serem verificadas, além de permitir a inserção de imagens, tornando o conteúdo mais visual e interativo”, explica Caio Borges, country manager da Infobip. Ele acredita que o varejo será o principal setor a se beneficiar com essa tecnologia.

Outro estudo da Digital Third Coast revela que 47% das pessoas pretendem gastar mais nos próximos meses se tiverem experiências personalizadas, e 80% acreditam que novas tecnologias podem melhorar a experiência no comércio eletrônico. Borges enfatiza que o uso do RCS pode ser um diferencial para o varejo nas próximas campanhas de marketing, como Dia das Crianças, Black Friday, Cyber Monday e Natal, permitindo alcançar um aumento significativo nas taxas de retorno dos clientes.

Quem pode se beneficiar?

Além do varejo, empresas de publicidade e marketing também devem adotar o RCS, visto que o canal oferece uma comunicação multimídia mais atrativa, aumentando os níveis de visualização das mensagens.

O setor de saúde também está entre os que mais poderão se beneficiar com o RCS. Hospitais e clínicas já utilizam a tecnologia para lembrar pacientes de consultas, enviar pesquisas de satisfação após exames, e promover campanhas de prevenção e saúde.

Bancos e fintechs, preocupados com a segurança, também estão migrando suas comunicações para chatbots e RCS, que reduzem o risco de fraudes e ataques de phishing, graças à capacidade de autenticar remetentes e verificar mensagens. “Com o RCS, podemos oferecer uma camada adicional de segurança, crucial para manter a confiança dos clientes nas comunicações bancárias”, conclui Borges.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/rcs-se-expande-no-brasil-e-sinaliza-nova-forma-de-comunicacao-no-varejo”

 

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92% das tentativas de golpe acontecem por meio de dispositivos móveis

Novo levantamento, realizado pela Koin, revela que os consumidores ainda enfrentam significativas ameaças ao fazer compras online. A pesquisa aponta que 62,4% dos brasileiros já foram alvo de tentativas de golpes virtuais, sendo que a maioria (41,8%) ocorreu em sites de compras.

O roubo de dados –  conhecido como “phishing” – foi citado por 13,9% dos participantes e 5,2% relataram tentativas de roubo de senha.

Golpes via WhatsApp também tiveram destaque, representando 20,6% das tentativas. Por outro lado, os golpes do pix foram mencionados por 18,6% dos entrevistados.

As vítimas, em sua maioria, reportaram prejuízos entre R$ 500 e R$ 1 mil (47,6%), enquanto um grupo significativo perdeu entre R$ 50 e R$ 100 (19%). Além disso, 15,5% dos entrevistados indicaram perdas superiores a R$ 2 mil e 10,7% sofreram prejuízos entre R$ 1 mil e R$ 1.500.

Somente 7,1% dos consumidores não sofreram prejuízo financeiro.

Juana Angelim, chief operating officer da Koin, destaca que: “os números revelam que a questão das fraudes e golpes virtuais é uma realidade na vida dos brasileiros e que pode causar prejuízo tanto para o consumidor quanto para o lojista, que também  sofre impactos financeiros por conta dos crimes virtuais”.

O estudo revela que 92,3% das tentativas de golpe ocorreram através de dispositivos móveis, especialmente celulares. Um ponto de destaque é que 64,3% das vítimas não registraram boletim de ocorrência após o golpe, implicando em uma possível falta de confiança na resolução do problema ou desconhecimento da importância do registro.

“Por isso, cada vez mais, é preciso que as empresas reforcem suas vendas on-line com sistemas antifraudes robustos”, resume a executiva.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/92-das-tentativas-de-golpe-acontecem-por-meio-de-dispositivos-moveis”

 

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TikTok quer impulsionar a criação de conteúdo de anunciantes com IA

TikTok Symphony é um pacote de ferramentas de IA para ajudar anunciantes na criação de conteúdo e impulsionar o consumo dentro e fora da plataforma.

Com mais de 1 bilhão de usuários em todo o mundo, o TikTok passou a ser mais que uma rede social que atrai a Geração Z. Isso porque para Danielle Crahim, head of Sales no TikTok, que participou do evento Brasil em Código, a plataforma deixou de ser um veículo de nicho, uma rede social e de entretenimento, e passou a ser uma plataforma de massa no mercado.

O TikTok tem um algoritmo baseado em Inteligência Artificial (IA), que engaja e entrega conteúdo de acordo com os pontos de interesse do público. Com isso, existe uma alta capacidade de retenção de atenção, uma vez que, quanto mais tempo o usuário passa no aplicativo, mais entrega o que aquela pessoa quer ver.

Para garantir que o conteúdo criado tenha um bom resultado e seja convertido em vendas, é necessário criar cada vez mais. Porém, a produção de vídeos não é tão rápida. Além disso, produzir continuamente demanda tempo, recursos e dinheiro. Sendo assim, a Inteligência Artificial chega para somar nessa jornada. A ideia é que, com o passar dos anos, a produção de vídeos atinja uma velocidade mais rápida com evolução da IA generativa.

Com isso, a empresa anunciou em junho o lançamento do TikTok Symphony, um pacote de ferramentas para ajudar anunciantes na criação de conteúdo para a plataforma com todas as vantagens de IA generativa.

Por dentro do TikTok Symphony

O objetivo da ferramenta é combinar a criatividade humana com todos os stakeholders e com a eficiência da Inteligência Artificial, gerando um maior potencial de criação de conteúdos com alta repercussão. A novidade ainda permite ir além da criação de vídeos, apoiando o usuário da rede social desde a ideação do projeto, como sugestão de roteiro, quais hashtags usar, a identificação de tendências ou sugestões para a campanha. Além disso, o TikTok Symphony mostrará anúncios com boa performance e explicará o engajamento.

É possível ainda usar o TikTok Symphony para criar o anúncio utilizando o URL do produto. A ferramenta ajuda também no uso de avatar de marca, e em dublagem. Ou seja, torna possível usar o mesmo vídeo, mas com a língua nativa de cada país. A inovação vai possibilitar ainda que sejam feitos anúncios com combinação de vídeos institucionais e incluir elementos da própria rede social.

Um estudo feito pelo TikTok mostrou que o público da plataforma é propenso a ter uma recepção positiva da criação de conteúdo gerado pela IA. O levantamento mostrou que 60% das pessoas têm maior familiaridade com a Inteligência Artificial generativa, 20% já usaram e 40% se dizem animadas com as possibilidades e com dados enviando anúncios. Já outros 20% estão com boa expectativa em relação à criação de conteúdo usando a tecnologia.

“Quem for vanguarda terá uma vantagem também de percepção de marca”, explica Danielle. “Além de todos os ganhos de Inteligência Artificial, de criação rápida, produtividade, eficiência, existe também o valor que não é tão tangível de ser percebido como criativo”.

Evolução da IA

Desde 2023, a rede social já rotula, de forma automática, todo o conteúdo gerado no aplicativo, seja o uso de filtros, ou de qualquer recurso que é criado com Inteligência Artificial. Esse foi o primeiro passo da empresa em direção a uma maior transparência para marcas e usuários.

Mas a grande evolução, de acordo com a executiva, aconteceu já em 2024, principalmente a partir de julho. No mês citado, se tornou a primeira plataforma de vídeos a implementar uma tecnologia capaz de ler credenciais de conteúdo na prática. Ou seja, o TikTok é capaz de reconhecer e rotular, de forma instantânea, não só conteúdos gerados de dentro dele, mas também os criados fora.

“Sabemos que a Inteligência Artificial, principalmente a generativa, vai continuar evoluindo em uma escala exponencial. Esse esforço de rótulos, reconhecimento automático e de novas alianças para garantir autenticidade de conteúdo, vai continuar sempre existindo e será a prioridade número um para o TikTok”, reforça Danielle. “A IA vai potencializar a criatividade e não acreditamos de forma alguma que uma coisa vai substituir a outra. Vemos a IA generativa como um potencializador da criatividade, mas também da produtividade e da eficiência de tudo que nós somos capazes de fazer”.

Influência dos conteúdos

Segundo a executiva, a capacidade do algoritmo do TikTok, que conecta conteúdos de alto interesse com pessoas e comunidades, gera uma série de ações que vão além da descoberta de conteúdos, produtos, marcas e serviços. O levantamento da plataforma aponta que 53% das pessoas continuam buscando por um produto ou mais informações a respeito depois de consumir um conteúdo no TikTok.

O estudo mostra ainda que 61% das pessoas já foram impactadas por anúncios avulsos da plataforma. E a compra pode até não ocorrer na mesma hora que o conteúdo é visto pelo consumidor, mas em um segundo momento, seja no meio online ou físico. Outra pesquisa também feita pelo aplicativo mostrou que, nas lojas físicas, o TikTok é capaz de aumentar em três vezes o crescimento de visitas. Segundo a executiva da rede social, isso mostra que a jornada não termina quando ocorre a compra: esse ciclo se torna infinito. Além desse momento, o usuário posta sobre o produto adquirido, o que possibilita novas descobertas.

“Outra excelente notícia é que 54% das pessoas disseram já terem sido influenciadas  comprar algo pelo conteúdo gerado pela marca. Tudo isso porque as marcas dentro do TikTok precisam ter uma linguagem quantitativa e, com isso, também conseguem ter esse interesse genuíno da comunidade”.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/ia-consumo-tiktok/”

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Consultoras da Natura aumentam vendas em 20% com plataforma financeira da marca

O Emana Pay foi concebido para fortalecer a proposta de valor da marca e gerar oportunidades de receita.

As vendas das consultoras de beleza da Natura que usam o Emana Pay, plataforma de serviços financeiros da marca de beleza, tendem a ter um valor médio 20% superior, em comparação àquelas que preferem outros métodos de pagamento. Além disso, pouco mais de 80% das contas apresentam evolução constante na receita.

Com cerca de 920 mil contas e 89% de taxa de aprovação entre os usuários, a plataforma registrou um crescimento substancial desde que foi criada, há três anos. A receita bruta aumentou 87% no primeiro semestre de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. O crédito originado foi de R$ 265 milhões, tornando-se o principal banco emissor para os canais de vendas da Natura, melhorando a oferta de crédito às consultoras, reduzindo taxas de inadimplência e otimizando a alocação de capital.

De acordo com a empresa, um dos fatores que mais contribuíram para esse crescimento foi o aumento do uso de ferramentas de meios de recebíveis eletrônicos, como link de pagamento e tap to phone (tecnologia em aplicativo que permite a aceitação de transações de cartão de crédito por meio do aparelho de celular).

“Com a possibilidade de oferecer parcelamento e crédito aos clientes, milhares de pessoas da nossa rede conseguiram captar mais consumidores e aumentar suas vendas, o que, por sua vez, impulsionou o fluxo de caixa. Ficamos muito satisfeitos em reconhecer que Emana Pay representa um passo significativo na estratégia de crescimento e inovação da Natura, reafirmando o compromisso da empresa com o sucesso de suas consultoras e com a criação de um ecossistema de negócios mais forte e sustentável”, afirma José Manuel, CEO de Emana Pay e vice-presidente de Novos Negócios da Natura.

Estratégia do ecossistema

O Emana Pay foi concebido como parte da estratégia do ecossistema para fortalecer a proposta de valor da Natura, ao mesmo tempo em que proporciona novas oportunidades de receita para a rede e para a companhia.

A plataforma oferece uma série de serviços financeiros, como acesso facilitado a crédito, ferramentas que permitem parcelamento e pagamento por aproximação, além de um programa de educação financeira. Essa combinação tem se mostrado eficaz para melhorar significativamente a vida das consultoras, permitindo que elas aumentem a renda e gerenciem as finanças de forma mais eficiente, contribuindo para o bem-estar e estabilidade financeira.

A empresa tem incentivado especialmente as consultoras da Natura e Avon, que se autodeclararam negras e representam 57% da equipe, a usar o Emana Pay como um meio de aumentar as vendas, a renda e o índice de letramento financeiro, principalmente, entre aquelas que estão nos patamares iniciais do plano de crescimento e não possuem conta digital. A Natura atua para que mais mulheres negras estejam em níveis superiores ao Prata no plano de crescimento, estágio em que os ganhos são maiores.

A ferramenta também foi implementada em 100% das lojas próprias da Natura no Brasil e já atende 60% das franquias (pontos comerciais administrados por vendedoras oficiais).

“O Emana Pay não é apenas uma plataforma de serviços financeiros, mas um forte alicerce no ecossistema da Natura. Ao proporcionar mais renda, crédito e ferramentas financeiras às consultoras, a plataforma fortalece a relação entre a empresa e sua rede, ao mesmo tempo em que cria um novo fluxo de receita para a companhia”, finaliza.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/04/09/2024/noticias-varejo/consultoras-da-natura-aumentam-vendas-em-20-com-plataforma-financeira-da-marca/”

 

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Azul Cargo Express transportou mais de 92,5 milhões de pacotes nos últimos três anos

Unidade de negócios da Azul Linhas Aéreas completou 15 anos com 320 lojas no Brasil e exterior e 25 milhões de entregas em 2023.

A Azul Cargo Express, unidade de negócios da Azul Linhas Aéreas, transportou mais de 92,5 milhões de pacotes nos últimos três anos, totalizando mais de 600 mil toneladas de itens. Destes, 25 milhões foram entregues apenas em 2023. A empresa, que completou 15 anos este mês, possui mais de 320 lojas no Brasil e no exterior, atendendo a mais de 5 mil municípios, sendo 2 mil deles com entregas em menos de 24 horas.

Para sustentar o crescimento da operação, a Azul Cargo investiu na criação de novos postos de atendimento, tecnologia e atendimento ao cliente. Segundo a diretora da Azul Cargo Express, Izabel Reis, a inovação tem sido fundamental para superar barreiras logísticas e antecipar as necessidades dos clientes, além de práticas sustentáveis, como a otimização de rotas para reduzir a pegada de carbono.

“Desde 2009, evoluímos de um conceito inovador para uma presença sólida em mais de 5 mil municípios. Cada região apresenta suas peculiaridades, desde infraestrutura até demandas específicas de mercado, o que exige soluções logísticas customizadas e eficientes”, afirmou.

Em comunicado, a companhia afirmou que a Azul Cargo também democratizou o acesso dos brasileiros ao e-commerce, já que as cargas transportadas via modal aéreo chegam 75% mais rápido do que via terrestre. “Uma carga que sai de Porto Alegre, por exemplo, com destino ao Acre, levaria até 10 dias via terrestre – com a Cargo, a entrega é feita em menos de 4 dias”, disse a empresa.

Durante o Prime Day de 2024, evento da Amazon para membros Prime, a Azul Cargo Express transportou mais de 600 mil produtos pelo Brasil, registrando um crescimento de 115% no número de entregas em relação ao mesmo período do ano passado.

Com uma frota de aproximadamente 160 aeronaves e 300 rotas para mais de 150 destinos brasileiros, a Azul Cargo utiliza a capacidade das aeronaves para o transporte de cargas, oferecendo soluções logísticas diversificadas, desde entregas expressas até o envio de encomendas críticas e cargas paletizadas.

TRANSPORTE AÉREO DE CARGAS

O modal aéreo no Brasil tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos, impulsionado por diversos fatores, como o desenvolvimento do e-commerce e a necessidade de atender a demandas logísticas cada vez mais ágeis.

Em nota para a MundoLogística, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) destacou que foram movimentadas 658,9 mil toneladas no primeiro semestre de 2024, 7,5% acima do movimentado no mesmo período de 2023.

“Desse montante, 237,5 mil toneladas foram processadas no mercado doméstico (aumento de 12,7% em relação a 2023) e 421,3 mil toneladas no mercado internacional (aumento de 4,7% comparado a 2023). […] Os dados mais recentes da ANAC [Associação Brasileira de Aviação Civil] mostram que estamos no caminho certo, incrementando a movimentação de cargas.” Leia na íntegra o conteúdo exclusivo produzido pela MundoLogística sobre o transporte aéreo de cargas no Brasil.

Fonte: “Azul Cargo transportou mais de 92,5 milhões de pacotes nos últimos 3 anos (mundologistica.com.br)

 

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Como a automação e a Inteligência Artificial transformam armazéns no Brasil?

Tema será um dos destaques da 5ª edição do Logística do Futuro, vento que será realizado pela MundoLogística nos dias 2 e 3 de outubro, em São Paulo.

A transformação digital e a robotização estão ganhando força no setor logístico brasileiro, promovendo uma transformação nos armazéns e centros de distribuição. Com o avanço da automação e da inteligência artificial, os chamados armazéns inteligentes emergem como soluções eficazes para aumentar a eficiência operacional, reduzir custos e melhorar a experiência do cliente final.

Em junho deste ano, o Mercado Livre anunciou a implantação de um sistema de robôs inteligentes no centro de distribuição fulfillment de Cajamar (SP). Parte do pacote de R$ 23 bilhões de investimentos previstos pela companhia para o Brasil neste ano, o projeto-piloto possui mais de 100 AMRs (Automated Mobile Robots) responsáveis por distribuir e mover produtos, com capacidade de processamento de até 20 mil itens por dia.

Em comunicado para a imprensa, o Mercado Livre destacou que a adoção dessa tecnologia reduzirá o tempo de processamento de pedidos em até 20%. Além disso, o projeto-piloto proporciona economia de espaço, aumentando a capacidade de armazenamento entre 10% a 15% — num espaço de 100 mil m² onde são processados aproximadamente 500 mil pacotes por dia.

AUTOMAÇÃO NA LOGÍSTICA: GANHOS E PERSPECTIVAS

A automação tem trazido ganhos significativos para a logística. Em 2018, um estudo da Deloitte quantificou que o uso da automação robótica de processos pode aumentar a produtividade em 95%, reduzir custos na casa de 94% e melhorar a experiência de consumidores na casa de 80%.

A logística é um dos setores que mais investe em automação no mundo e também um dos mercados que mais se beneficia dos avanços da 4ª revolução industrial. Segundo a Precedence Research, só em 2022, US$ 58 bilhões foram direcionados para a automação logística – a expectativa é que esses investimentos mais que tripliquem até 2032, chegando a casa de US$ 196 bi.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA GESTÃO DE ARMAZÉNS

A inteligência artificial (IA) também está desempenhando um papel crucial na otimização dos armazéns. Em artigo exclusivo publicado na edição 96 da MundoLogística, James Barroso, da Infor, destacou que a otimização de armazéns tem sido tradicionalmente um campo de pesquisa operacional onde os esforços são direcionados para gerar soluções estáticas para problemas isolados em sistemas de controle altamente modularizados.

“A fim de atender à crescente demanda dos consumidores e permanecer competitivos, os operadores de armazém estão se afastando dos sistemas estáticos e, em vez disso, adotando práticas de armazenamento e roteamento dinâmico de produtos, utilizando a Inteligência Artificial como aliada nesses processos”, afirmou o executivo.

Segundo ele, uma das maneiras mais comuns de usar IA e ML em armazéns é automatizar tarefas. “Os robôs podem ser usados para mover mercadorias, paletizar produtos e até mesmo empacotar pedidos. Isso libera os funcionários para se concentrarem em tarefas mais complexas, como atendimento ao cliente e gerenciamento de estoque”, destacou.

Na avaliação de Barroso, o futuro com certeza será construído com a Inteligência Artificial, trabalhando lado a lado com as pessoas, trazendo mais eficiência e produtividade em toda a gestão dos armazéns.

O executivo será um dos palestrantes da 5ª edição do Logística do Futuro — evento promovido pela MundoLogística que reunirá profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar as tendências, inovações e melhores práticas que moldarão o futuro da logística.

LOGÍSTICA DO FUTURO

A tendência é que a robotização e a digitalização continuem a se expandir nos próximos anos, transformando os armazéns em ambientes cada vez mais conectados e inteligentes.

Armazéns inteligentes serão tema do Logística do Futuro. Com mais de 70 palestrantes abordando temas como omnicanalidade, otimização de malha e responsividade, o evento será realizado nos dias 2 e 3 de outubro no Transamérica Expo, em São Paulo.

Fonte: “Automação e a Inteligência Artificial transformam armazéns (mundologistica.com.br)

60% dos consumidores digitais se preocupam com coleta de dados biométricos

Segundo pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (cgi.br) houve um aumento no número de empresas brasileiras que armazenam dados biométricos de funcionários ou clientes – como impressões digitais e reconhecimento facial. O valor subiu de 24%, em 2021, para 30% em 2023.

Além disso, foi observado um crescimento na quantidade de empresas que guardam dados de saúde, passando de 24% para 26% no mesmo período. O estudo aponta que 60% dos brasileiros estão preocupados com o fornecimento de dados biométricos.

Os resultados foram divulgados na 2ª edição da pesquisa “Privacidade e Proteção de Dados Pessoais”, elaborada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br).

Ademais, o levantamento destacou um avanço na adequação das empresas à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). O porcentual de pequenas empresas que modificaram seus contratos cresceu de 24% para 31%. Já as grandes empresas aumentaram de 61% para 67%.

Os segmentos que mais ajustaram contratos foram construção, transportes, alojamento e alimentação, informação e comunicação, atividades profissionais e serviços.

Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br, declara que “a pesquisa mostra que houve avanços na conformidade com a LGPD entre as médias e grandes empresas, inclusive em diferentes setores econômicos, mas há espaço para uma maior presença de boas práticas de proteção de dados pessoais, principalmente entre os negócios de menor porte”.

Preocupação cresce entre os brasileiros

Entre os entrevistados, 28% se dizem preocupados com o fornecimento de dados biométricos na internet, enquanto 32% afirmam estarem muito preocupados. O total de preocupação chega a 60%.

As apreensões estão ligadas aos dados de instituições financeiras, órgãos governamentais e transporte público.

“Nesse contexto, é fundamental que empresas e o governo busquem aprimorar suas estratégias de proteção de dados pessoais e segurança da informação ao adotar este tipo de tecnologia”, finaliza Barbosa.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/60-dos-consumidores-digitais-se-preocupam-com-coleta-de-dados-biometricos”

 

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Americanas coloca Ame Digital à venda e avalia negociar Shoptime e Submarino

O movimento faz parte do plano de reestruturação, com foco em uma operação mais ágil, rentável e eficiente.

A Americanas contratou a Centria Capital Partners Consultoria para a venda da Ame Digital, a fintech da rede varejista. A negociação envolve a licença da instituição de pagamento e outros ativos, exceto os que serão incorporados pelo grupo. As marcas Shoptime e Submarino, consideradas não estratégicas, também estão disponíveis para aquisição, tendo a Centria à frente dessas negociações também. As estratégias de alienação, segundo o comunicado ao mercado, seguem a previsão feita no Plano de Recuperação Judicial homologado no início deste ano.

Com a mudança já em vigor, a Ame Digital deixa de ser uma plataforma de serviços financeiros e comporá outra unidade de negócios, associada ao programa de fidelidade. Também deixa de oferecer os serviços de conta de pagamento, credenciadora e participante indireta de PIX.

De acordo com esta estratégia de reposicionamento, divulgada pela Americanas, a plataforma iniciou a comunicação das mudanças a usuários e parceiros. Aqueles com saldo de cashback ou recebíveis têm prazo de 60 dias, a partir do dia 2 de setembro, para resgate, transferência ou uso dos valores disponíveis na conta digital em compras nas lojas físicas da rede. Após o dia 2 de novembro, as contas de pagamento serão automaticamente canceladas quando o valor chegar a zero. As contas que não têm valores depositados já estão aptas a serem encerradas pelos usuários.

A varejista também informou que parte do time e das atividades, que não são escopo de instituição de pagamento da Ame Digital, será transferida para a equipe de Serviços Financeiros da Americanas. O objetivo é concentrar esforços em um novo programa de fidelidade e na oferta de produtos e serviços, em parcerias com instituições financeiras e seguradoras, para clientes e parceiros do grupo.

Programa de fidelidade

Com o fim da plataforma de pagamento e serviços financeiros, a fintech se torna o programa de fidelidade oficial da companhia. A nova estratégia, já em execução, busca fortalecer a aquisição de clientes e concentrar os esforços de fidelização e da oferta de produtos e serviços.

A primeira fase do novo programa deve ser lançada ainda neste semestre e prevê benefícios, como acúmulo de pontos e troca por produtos. O movimento faz parte do plano de reestruturação da Americanas, com foco em uma operação mais ágil, rentável e eficiente.

Nesta nova fase, a marca Ame migra para a estrutura operacional da Americanas e se transforma em uma nova unidade de negócios sob a liderança do vice-presidente de Clientes, Tiago Abate. O executivo ressalta que a Americanas está acelerando os esforços do seu plano de transformação e que todas as frentes do negócio devem se concentrar em um mesmo objetivo.

“A nova Americanas pede uma nova Ame, que seguirá sua vocação como uma forte alavanca de engajamento de clientes, mas com um modelo de negócio exclusivamente voltado para o nosso ecossistema que, por si só, já é imenso. Temos uma das maiores presenças do varejo brasileiro, um e-commerce que complementa a experiência do físico e uma base de clientes bastante relevante, maior até que muito programa de fidelidade”, afirma o executivo.

Nova proposta de valor

A nova unidade de negócio, por meio de parceria com instituições financeiras e seguradoras, reunirá a gestão completa da oferta de serviços financeiros como seguros, cartão de crédito e gift cards, além de um programa de vantagens gratuito, com acúmulo de pontos que podem ser utilizados em compras futuras, ofertas personalizadas, descontos, entre outros benefícios para os clientes das mais de 1.600 lojas, site e app da Americanas.

De acordo com Abate, o novo programa terá como foco a jornada integrada de consumo no físico e no digital, com uma base robusta de dados que vai retroalimentar a estratégia e ampliar os negócios com parceiros. “Os programas de fidelidade são uma demanda consolidada no mercado, com um claro valor percebido e ganhos potenciais nas taxas de retenção e retorno ao negócio, além da possibilidade de redução do custo de aquisição e aumento de venda por cliente único”, conclui o executivo.

Fonte: “Americanas coloca Ame Digital à venda e avalia negociar Shoptime e Submarino – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Plataformas de venda exigem atenção à experiência do cliente

Consultor de negócios aponta cinco vantagens de se vender em marketplaces e alerta para a importância das especificações de cada plataforma de vendas online.

A capacidade de vender online tem se mostrado crucial para o sucesso de várias empresas, podendo levar um negócio a novos patamares. O comércio eletrônico já não é apenas uma opção, mas uma necessidade, visto que é como se a porta do estabelecimento estivesse aberta para os clientes 24 horas por dia, 7 dias por semana. Dados publicados pela Forbes Advisor indicam que somente neste ano 20% das compras no varejo serão realizadas no ambiente virtual – o que transforma a experiência do cliente no grande foco para que esses números continuem subindo.

Ao final de 2024, o mercado global de comércio eletrônico deve totalizar cerca de US$ 7 trilhões. Desde pequenas lojas até grandes marcas têm investido no mundo virtual, seja por meio de um e-commerce próprio ou utilizando plataformas de vendas já consolidadas (marketplace). Ainda segundo a Forbes, o motivo mais comum pelo qual os compradores online abandonam seus carrinhos é por causa de custos adicionais, como frete, impostos e taxas (47%). Já a lentidão na entrega é motivo de desistência para 24% dos clientes. Diante disso, o varejo online ainda impõe muitos desafios às empresas, como definir a melhor estratégia de vendas online para aumentar a receita.

De acordo com Luiz Claudio Ramalho, da Imagem Consultoria, as empresas que não investem em uma presença online robusta estão ficando para trás. Ter um e-commerce próprio ou vender em plataformas consagradas não é apenas uma questão de escolha, mas de sobrevivência no mercado competitivo. “Com um site próprio, a empresa tem total controle sobre o layout, as funcionalidades e a experiência do usuário. Isso permite criar uma identidade visual única, alinhada com os valores e a proposta da marca. No entanto, administrar um e-commerce próprio não é tarefa fácil”, diz o consultor – chamando atenção para os investimentos que isso requer, como empregar recursos em tecnologia, segurança, logística e marketing.

Ramalho afirma que o sucesso das vendas em e-commerce próprio também depende da capacidade da empresa em atrair tráfego qualificado para o site e converter visitantes em clientes.

“Esse é o grande desafio que tem levado muitas marcas a buscar visibilidade nas plataformas de vendas já consolidadas, como Mercado Livre, Amazon e Shopee. Esses marketplaces oferecem uma série de vantagens que podem ser decisivas para muitas empresas, como infraestrutura de tecnologia, pagamento e segurança”. Mas, segundo o consultor, mesmo parecendo um processo simples e intuitivo, não basta cadastrar os produtos na plataforma e começar a vender bem. “Há toda uma complexidade que deve ser levada em conta em cada plataforma de vendas”.

Para o especialista em negócios, que atua há 18 anos prestando consultoria comercial e financeira para pequenas e médias empresas, o segredo para se vender bem online é atender às especificações de cada marketplace, seja em relação à estrutura dos anúncios, à qualidade dos textos e das imagens, ao tempo de resposta em relação às dúvidas dos internautas, e até mesmo ao cumprimento do prazo de entrega e facilidades na devolução de produtos.

“Esses marketplaces valorizam muito a reputação e buscam fidelizar um número cada vez maior de clientes através de uma boa experiência. Só assim as pessoas farão da compra online um hábito seguro e conveniente, podendo ser uma influência positiva para outros compradores”.

Empresas que ainda não se decidiram se investem no e-commerce próprio, se migram seus produtos para marketplaces confiáveis ou se investem nos dois métodos de vendas online, podem se beneficiar com as cinco vantagens principais oferecidas pelos marketplaces listadas por Luiz Claudio Ramalho e que podem servir, também, para melhorar as vendas através do site da marca:

  1. Alcance ampliado: “Essas plataformas já possuem uma enorme base de usuários ativos. Isso significa que a empresa não precisa investir tanto em marketing para atrair clientes. Matéria divulgada recentemente no Estadão (assinantes) revela que o Mercado Livre recebe 247,9 milhões de visitas mensais (29,59%), seguido pela Amazon com 172,2 milhões (20,54%). Shopee, Magalu e AliExpress completam a lista dos Top5”.
  2. Confiança e reputação: “As grandes plataformas já possuem credibilidade no mercado. Os consumidores se sentem seguros comprando em ambientes que conhecem e confiam. O papel da marca, nesse sentido, é atender às exigências feitas por cada um dos marketplaces, inclusive adotando o EAN ou GTIN, que é sequência numérica que faz parte do código de barras universal de um produto, identificando fabricante, país de origem, modelo do produto etc.”.
  3. Infraestrutura de pagamento e logística: “Muitas plataformas oferecem soluções integradas de pagamento e entrega, facilitando o processo para o vendedor e o comprador. Seja como for, as plataformas de vendas disponibilizam vários meios de pagamento para facilitar a vida do consumidor”.
  4. SEO e visibilidade: “Os marketplaces investem pesadamente em SEO (Search Engine Optimization), garantindo que seus produtos apareçam nas primeiras posições de buscas orgânicas. Para um e-commerce próprio atingir esses resultados seria necessário um investimento muitas vezes inviável para grande parte das empresas”.
  5. Analytics e relatórios: “A equipe comercial tem acesso a dados detalhados sobre suas vendas, ajudando a ajustar suas estratégias e reformular campanhas de marketing”.

    Apesar das vantagens, vender em plataformas consagradas não é algo isento de desafios. “Cada uma dessas plataformas possui suas próprias regras, algoritmos e exigências, que mudam constantemente.

    Saber como se destacar em um ambiente tão competitivo requer não apenas conhecimento técnico, mas também uma estratégia bem elaborada”, afirma Ramalho – que recomenda às empresas formar uma equipe interna ou investir numa consultoria qualificada para ajudar a entender melhor seu público-alvo, otimizando a experiência de compra e aumentando a taxa de conversão.

Fonte: “https://www.uai.com.br/app/noticia/mundo-corporativo/2024/09/02/noticia-mundo-corporativo,344317/plataformas-de-venda-exigem-atencao-a-experiencia-do-cliente.shtml”

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Com retail media, Alimentos Wilson cresce 81% da receita no Mercado Livre

Para alcançar esses resultados, a companhia contou com duas parcerias, a Fire e a Strategy2B, ambas do Grupo TV1.

Com a intenção de aprimorar seus resultados no Mercado Livre, a Alimentos Wilson investiu em retail media e registrou um crescimento de 81% na receita de vendas de publicidade no marketplace e redução de 80% do advertising cost of sales (Acos, na sigla em inglês, que significa custo de publicidade de vendas) em três meses. Para alcançar esses resultados, a companhia contou com a Fire, agência especializada em estratégias de publicidade por retail media, e com a Strategy2B, gestora de vendas no Mercado Livre, ambas pertencentes ao Grupo TV1.

Inicialmente, a Fire adotou uma abordagem focada em segmentação inteligente dos produtos, priorizando a promoção de kits e produtos individuais campeões de venda. Já no primeiro mês, a Alimentos Wilson atingiu um aumento de 48% nas vendas por publicidade e uma redução de 33% no Acos, o que gerou um crescimento de 48% na receita gerada no marketplace.

“A estratégia de iniciar a promoção com os kits e produtos individuais funciona porque permite diferentes abordagens de marketing. Kits podem atrair clientes que querem conveniência e valor agregado, enquanto produtos unitários atraem aqueles que já possuem demanda e preferência específicas. Isso resulta em uma maximização das vendas e lucros com a utilização de diferentes estratégias para cada tipo de produto”, explica Caio Machado, diretor da Fire.

Reavaliação de resultados e aprimoramento

Um mês depois, a estratégia foi reavaliada e a agência adotou uma nova segmentação. Desta vez, por categoria e rentabilidade, ou seja, campanhas com os produtos preferidos do portfólio da Alimentos Wilson.

Em paralelo, foram implementadas comunicações focadas em produtos com volume de venda ou Acos alto, controlando rigorosamente os custos de publicidade. Isso resultou em um aumento adicional de 16% nas vendas por publicidade em relação ao mês anterior, acompanhado por um crescimento de 21% na receita e redução de 14%  com o custo de publicidade de vendas.

“Nós, da Strategy2B, buscamos sempre as melhores parcerias e estratégias para promover o crescimento das vendas de nossos clientes nos marketplaces. Nossa parceria com a Fire é o melhor exemplo disso, com resultados expressivos e consistentes para todos”, afirma Felipe Valente, COO da Strategy2B.

Importância crescente do retail media

Os números obtidos reforçam a crescente importância da estratégia de retail media nos mercados de publicidade e demonstram o potencial significativo de otimização e melhorias no investimento publicitário dentro dos marketplaces.

“A Fire foi criada com a visão de revolucionar o mercado de retail media, aplicando estratégias inovadoras e focadas em resultados tangíveis. Desde o início, adotamos uma abordagem meticulosa, segmentando nossas campanhas com base na performance dos produtos e na rentabilidade, o que nos permitiu alcançar resultados significativos em um curto espaço de tempo”, finaliza Caio.

Fonte: “Com retail media, Alimentos Wilson cresce 81% da receita no Mercado Livre – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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