Economia prateada movimenta R$ 2 trilhões por ano e ainda enfrenta exclusão digital

Categoria é responsável por 23% do consumo de bens e serviços no País

Mais experientes e economicamente estáveis, os consumidores acima dos 50 anos representam o grupo conhecido como economia prateada. Um estudo realizado pela consultoria Data8 estima que esse público movimenta R$ 2 trilhões por ano no Brasil e é responsável por 23% do consumo de bens e serviços no País.

A necessidade de inclusão digital do grupo foi um dos temas debatidos durante a Futurecom, considerado o maior evento do setor de telecomunicações, TI e internet do Brasil e da América Latina. A feira acontece até esta quinta-feira, 5, no São Paulo Expo. Célio Martinez, CEO da Mercado&Consumo, mediou a palestra sobre o tema.

Embora os números indiquem oportunidades para a economia, o grupo ainda enfrenta obstáculos na hora de fazer compras online: 65% afirmam que as marcas não estão adaptadas para atender às suas necessidades e 52% têm dificuldades para encontrar produtos que sejam do seu desejo, segundo dados da FleishmanHillard.

Paula Tempelaars, head de Lab da Neurowits, chamou a atenção para a importância da criação de experiências de compra que se alinhem ao processamento emocional e cognitivo de cada grupo etário. “Não é porque o mundo está globalizado que todos querem ter o mesmo serviço. É preciso entender o seu consumidor, indepentemente de estratégias de cruzamento de dados e crossborder“, afirmou.

O número de brasileiros com menos de 30 anos de idade caiu de 49,9%, em 2012, para 43,3%, em 2022. Em contrapartida, o percentual de pessoas acima de 60 anos subiu de 11,3% para 15,1% no mesmo período, de acordo com pesquisa do IBGE.

A pandemia acelerou a digitalização do País, que é o terceiro maior consumidor de redes sociais em todo o mundo. Andressa Girotto, assessora na coordenação-geral de normatização ANPD, explicou que os brasileiros que representam a economia prateada precisam de acesso, conhecimento, confiança e design adaptativo para serem incluídos na nova era da sociedade. “A inclusão digital não se dá apenas pelo acesso, mas também pelo conhecimento das ferramentas”, resumiu.

Fernanda Garibaldi, diretora-executiva da Zetta, citou o aniversário de 20 anos do Estatuto do Idoso para lembrar que a legislação tem papel central para a chegada de inovações a pessoas de todas as idades.

“Não importa se uma pessoa tem 15 ou 50 anos, é importante criar serviços e jornadas que ofereçam boas experiências. O desafio é trazer legislações regulatórias que não sufoquem as inovações e, ao mesmo tempo, possibilitem a inclusão de todos”, enfatizou.

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No Dia das Crianças, brasileiros devem gastar 5% a mais que ano passado; média será R$ 220

Para entender a intenção de consumo para o Dia das Crianças, a Shopee, fez uma pesquisa in-app do seu marketplace. Um dos resultados obtidos foi o valor pretendido gastar na data: em média, será R$ 220 nos presentes, o que representa um aumento de 5% em relação ao ano anterior.

Vale mencionar que, em outro levantamento (da ABComm), o Dia das Crianças pode garantir R$ 5,95 bilhões de faturamento em 2023. Neste caso, o e-commerce pode representar mais de 40% das vendas na data.

Categorias mais buscadas
Entre os respondentes, 34% disseram que já sabem o que vão comprar para as suas crianças, 13% a mais em comparação ao ano passado.

Entre as categorias mais buscadas, destaque para:
– Brinquedos: 42%;
– Calçados: 10% (essa, aliás, cresceu 6% em relação a 2022);
– Esporte e Lazer: 8%;
– Bebês e Crianças: 7%;
– Eletros e Portáteis: 5%.

Preço acessível na hora da escolha
Sobre os critérios de escolha dos consumidores, 63% dos entrevistados consideram o preço como o fator mais importante na hora da compra. Em segundo lugar, 15% desejam que o presente seja algo surpreendente.

Já na terceira colocação, 13% buscam algo que a criança realmente deseja receber, enquanto na última posição 7% mencionam a facilidade de encontrar o produto como critério relevante.

Hábitos de compras
O levantamento apontou também os principais hábitos de compras dos brasileiros durante a data comemorativa. Em relação às ferramentas utilizadas para pesquisar presentes e descontos, o Google segue sendo a plataforma mais utilizada por 45% dos respondentes.

Por outro lado, 38% compram em lojas recomendadas e 35% seguem a indicação de amigos ou familiares. Para 27% dos entrevistados, o Instagram é a melhor rede social para procurar produtos, seguido por Facebook e YouTube, com 12% cada.

Beleza: vendas via anúncios online crescem 73% em 2023, com impulso de influenciadores

As vendas do e-commerce geradas por anúncios virtuais de produtos de beleza apresentaram crescimento anual de 64% em 2022 e de 73% de janeiro a junho de 2023, segundo a Rakuten Advertising. Atualmente, a categoria de Beleza representa cerca de 6% do volume de vendas diretamente impulsionadas por anúncios online.

Ainda de acordo com o estudo, o segmento registra picos nas vendas em diversas ocasiões ao longo do ano. Os principais deles ocorrem nos seguintes meses:
– Janeiro (liquidação de verão);
– Março (Dia do Cliente);
– Maio (Dia das Mães);
– Junho (Dia dos Namorados);
– Agosto (Dia dos Pais);
– e Novembro (Black Friday e Natal).

O real poder de influência das redes sociais

Quanto ao público do nicho de beleza, o foco está nas mulheres, com idades entre 20 e 45 anos. E um grande fator que impulsiona esse mercado é representado pelas influenciadores digitais. Aliás, Christiane Bistaco Rigotto, Diretora Executiva da Época Cosméticos, destacou que o mercado brasileiro de Beleza é o 4º maior do mundo e apresenta alto potencial,
especialmente na categoria de skincare.

O levantamento foi realizado com mais de 300 entrevistados no Brasil. Dentre o público que consome moda e beleza, 54% disseram seguir influenciadores digitais mulheres com idades entre 20 e 40 anos. Outros 35% acompanham perfis de homens entre 20 e 40 anos, enquanto 7% acompanham perfis com outra identificação de gênero na mesma faixa etária.

Interessante saber que nos EUA, 39% dos consumidores afirmaram ser altamente provável o aumento no consumo de itens de Beleza e Saúde em 2024. Por aqui, o setor de Beleza ficou marcado já no primeiro trimestre com uma alta de 24% nas vendas.

O poder dos influenciadores para o público de Beleza

Considerando todos os nichos acompanhados pelos respondentes, Moda e Beleza aparecem em destaque, sendo prioridade para a maioria (58%) dos consumidores entrevistados. Quando questionados sobre o melhor roteiro para conquistar o público, a opção predileta é a publicidade espontânea — aquela genuinamente ligada ao conteúdo do influenciador —, com 42% de preferência, segundo a pesquisa.

Sobre o consumo de produtos indicados por influenciadores digitais, 76% dos entrevistados afirmam ter esse hábito com grande recorrência (várias vezes ao mês). Os que afirmam comprar itens recomendados por celebridades online pelo menos uma vez por semana representam 31%, enquanto 27% o fazem uma vez ao mês, 18% a cada 15 dias e 8% a cada seis meses.

No sentido oposto, 14% dos respondentes muito raramente adquirem produtos promovidos por influenciadores e somente 3% nunca compraram itens indicados por personalidades da internet. Sobre credibilidade, 32% dos respondentes indicaram que preferem pequenos influenciadores conhecidos no meio, com até 200 mil seguidores. Grandes influenciadores, com mais de 1 milhão de seguidores, estão no páreo dessa corrida com 31% de predileção.

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A revolução dos pagamentos digitais no e-commerce atrelada à transformação da jornada do cliente

Impulsionada pelo avanço tecnológico e pela crescente preferência dos consumidores por experiências de compra convenientes e eficientes, o cenário do comércio eletrônico tem passado por uma transformação radical, com destaque para a revolução dos pagamentos digitais. À medida que a sociedade se afasta do dinheiro em espécie e das transações físicas, o e-commerce está liderando a inovação no espaço de pagamentos, moldando uma jornada do cliente mais ágil, segura e personalizada.

Conforme smartphones e dispositivos móveis se converteram em uma extensão essencial de nossas vidas, a facilidade e a conveniência das transações digitais rapidamente se tornaram a norma. Esse cenário propiciou o surgimento dos pagamentos digitais, que incluem uma variedade de métodos eletrônicos, como carteiras móveis, pagamentos por aproximação, QR codes e até mesmo criptomoedas, e causou um impacto significativo na jornada do cliente no âmbito digital.

Remoção de barreiras

A facilidade do pagamento online remove barreiras para a exploração de produtos, visto que clientes podem navegar por catálogos, comparar produtos e fazer compras instantaneamente sem a necessidade de inserir repetidamente informações. Além disso, podem escolher a forma mais conveniente de pagamento, seja usando uma carteira móvel, um cartão de crédito pré-salvo ou outra forma de sua preferência.

Os pagamentos digitais agilizam o processo de checkout, eliminando a necessidade de digitar longos números do cartão ou informações pessoais. A tecnologia de pagamento por aproximação (NFC) e QR codes tornam a finalização da compra rápida e sem atritos.

Dados, segurança e desafios

A coleta de dados sobre o comportamento do cliente com esse método também é mais simples, permitindo que as empresas ofereçam recomendações mais precisas e personalizadas e, por consequência, aumentando o engajamento pós-compra por parte de seus consumidores.

A transformação desse formato de pagamento não seria possível sem um foco sólido em segurança e conveniência. A tecnologia de autenticação biométrica, como impressões digitais e reconhecimento facial, adiciona uma camada extra de proteção aos pagamentos, ao mesmo tempo que torna as transações mais fáceis para os clientes. A criptografia de ponta a ponta e a tokenização garantem a segurança das informações de pagamento, protegendo os dados sensíveis dos clientes.

Vale ressaltar que a adaptação a novas tecnologias pode ser complexa para algumas empresas, e a diversidade de métodos de pagamento pode dificultar a escolha da abordagem certa. No entanto, esses desafios trazem oportunidades para as empresas se destacarem ao oferecer opções de pagamento inovadoras e seguras.

Por fim, os pagamentos digitais estão redesenhando a jornada do cliente no e-commerce, proporcionando conveniência, agilidade e segurança sem precedentes. Com o aumento de sua incorporação ao cotidiano das pessoas, as companhias de comércio eletrônico têm a oportunidade de aprimorar suas estratégias de engajamento, melhorar a fidelidade do cliente e oferecer uma experiência de compra verdadeiramente moderna. Com a contínua evolução tecnológica, essa aplicação deixa de ser uma tendência e já se posiciona como uma realidade que não apenas está transformando o e-commerce, mas moldando o futuro do comércio global.

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AliExpress adere ao programa Remessa Conforme, tributação de 92% é esperada

Compras no e-commerce chinês AliExpress vão sofrer mudanças com o ingresso da empresa no programa governamental Remessa Conforme. Para valores superiores e inferiores a U$ 50, a nova regulamentação para compras importadas já identifica os impostos no carrinho.

Uma captura de tela foi responsável pelo fomento de comentários acerca das novas tributações nas compras. O comunicado, destinado aos parceiros da AliExpress, se espalhou rapidamente pelas redes sociais e preocupou os consumidores.

A veracidade das informações foi confirmada pelo e-commerce asiático.

Novas tributações

O comunicado da empresa detalha: “para compras abaixo de US$ 50, o governo também estabeleceu que o imposto a ser pago será 17% (somente Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS). Para compras acima desse valor, o valor permanece 92% do total”.

Felipe Santos Costa, membro da Comissão Especial de Assuntos Tributários e advogado especialista em direito tributário, explica quais são as novas implicações do programa.

Para pessoas físicas com compras até U$ 50, é preciso pagar somente o imposto estadual (ICMS) com alíquota de 17%, não há necessidade de pagar o Imposto sobre Importação.

No caso de compras acima de U$ 50 são dois impostos envolvidos: o ICMS (17%) e o Imposto de Importação (60%), totalizando 77%.

A porcentagem de 92% de imposto, é oriunda do ICMS incidindo por dentro. Ou seja, um imposto embutido no custo do produto tornando a cobrança do imposto dobrada, esclarece Costa.

Além disso, a varejista está trabalhando na criação de uma plataforma que permite o cálculo dos impostos devidos. Mas até o momento, as compras permanecem da maneira como os clientes estão acostumados.

Remessa Conforme

O programa encabeçado pelo Ministério da Fazenda teve início em agosto, com adesão voluntária das empresas.

Visando facilitar as operações de comércio exterior, as mercadorias apresentaram um selo e antes da entrada no país os impostos devem ser coletados.

O diferencial da Remessa Conforme é a isenção do imposto federal de importação, em compras abaixo de US$ 50. O ICMS, entretanto, continua sendo aplicado em compras abaixo ou acima deste valor.

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Compras no e-commerce registram um faturamento de R$ 80,4 bi no primeiro semestre

Setores que se destacaram em vendas incluíram eletrodomésticos, moda, alimentos e bebidas, eletrônicos, entre outros

As compras realizadas por plataformas de e-commerce atingiram um faturamento de R$ 80,4 bilhões no primeiro semestre deste ano. Os dados são de um estudo realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e mostram que esse faturamento no comércio eletrônico representa um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Alguns indicadores econômicos, como a queda dos juros, da inflação e outros, podem contribuir ainda mais para o aumento das vendas no e-commerce no período. “Isso confirmaria a expectativa de atingir os R$ 185,7 bilhões até o final de 2023. Mas o resultado ainda vai depender da boa performance nas vendas com a Black Friday e o Natal, datas importantes para o segundo semestre”, explica Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

As compras online atualmente correspondem a mais de 10% de todo o setor de varejo no Brasil. No ano de 2022, as vendas totais registradas no comércio eletrônico brasileiro atingiram a marca de R$ 169,6 bilhões, mostrando um crescimento de 5% em comparação ao ano anterior. Isso se traduziu em aproximadamente 368,7 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 460 por cliente.

Os setores que se destacaram em vendas incluíram eletrodomésticos, moda, alimentos e bebidas, eletrônicos, telefonia, artigos para casa e decoração, informática, entre outros.

PMEs

Com a estratégia de utilizar as redes sociais para aumentar as vendas, as PMEs do setor varejista registraram um total de 1,5 milhão de pedidos no e-commerce em 2023, conforme apontado pelo levantamento realizado pela Nuvemshop, plataforma para criação de lojas online. De acordo com esses dados, houve um salto de 243% em comparação com 2020, quando foi registrado um total de 437 mil pedidos através do e-commerce gerado diretamente pelas redes sociais.

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Inovação no atendimento ao cliente é um tema urgente

Executivos se reúnem para discutir os desafios de tendências como IA, omnicalidade e personalização do atendimento.

O futuro do atendimento ao cliente será radicalmente diferente de como o conhecemos há poucos anos. O consumidor, cada vez mais digitalizado, está se tornando mais exigente quanto à experiência que busca com produtos e serviços. As empresas, por sua vez, estão adotando novas tecnologias e ferramentas para compreender as necessidades e demandas de seus clientes. Também estão criando um atendimento personalizado e fluido entre os diferentes canais de comunicação.

Segundo dados da consultoria Gartner, os gastos mundiais dos Contact Centers com Inteligência Artificial (IA) conversacional deverão totalizar US$ 18,6 bilhões em 2023. Na comparação com o ano anterior, o investimento representa uma alta de 16,2%. Já a Forrester Research aponta que a IA generativa, como o ChatGPT, e a IA conversacional estão entre as dez tecnologias emergentes para 2023.

A omnicalidade é outra tendência que chega para ficar quando o assunto é atendimento ao cliente. Segundo pesquisa da Opinion Box com a Bornlogic, 90% dos consumidores esperam que as empresas tenham uma estratégia de atendimento ao cliente integrada. Ou seja, as organizações precisam oferecer em seus canais de comunicação o mesmo atendimento, com acesso a todas as informações, demandas e dúvidas de seus consumidores.

Hoje, já é possível ver avanços para este futuro que se aproxima rapidamente. Mas as organizações e suas lideranças ainda têm um longo trabalho para frente. Para criar um atendimento personalizado, tecnológico e omnichannel, é preciso treinar equipes, desenvolver uma cultura organizacional voltada para o uso de ferramentas de IA, e compreender o consumidor com profundidade.

Pensando nisso, o CONAREC 2023 receberá o painel “Dossiê da inovação: a tendência para os próximos anos” que será realizado no dia 12/09, das 11h30 às 12h20, na Arena Salvador – CX. Mediado por Itamar Olimpio, Cofundador da Co-Viva, lideranças de áreas de tecnologia, marketing e vendas discutirão os desafios no desenvolvimento desse atendimento, os possíveis riscos na jornada e os benefícios para marcas e clientes.

Estas são as empresas que dominam no ramo dos fretes brasileiros

Listamos 12 empresas que se destacam pela capacidade de atender a demanda do mercado de fretes do Brasil.
O mercado de e-commerce deu um “boom” nos últimos três anos. A pandemia do coronavírus foi o principal fator, pois com a maioria das lojas fechadas pelas regras do confinamento nacional potencializou as compras pela internet.

Com isso, as empresas de fretes tiveram de ampliar a sua capacidade logística para atender a demanda, que se mantém até hoje, no pós-pandemia. Veja a seguir as empresas que mais se destacam nesse ramo.

Jadlog
Com sede na capital paulista, a Jadlog está presente nas principais cidades do país com mais de 500 franquias espalhadas pelo Brasil. Entre os seus clientes estão o Mercado Livre e Netshoes. A Empresa de logística conta com 7 mil colaboradores diretos e indiretos e mais de 2.500 veículos, incluindo caminhões, furgões e vans.

Modular Transportes
A Modular Transportes está localizada em Canoas, no Rio Grande do Sul. Seu quadro de funcionários está entre 301 e 500. Além do transporte terrestre, ela dispõe de transporte aéreo e serviços de logística para mais de 300 rotas de coleta e entrega.

Trans Farrapos
Mais uma empresa gaúcha de sucesso no segmento de fretes. Sua frota é composta de 500 veículos, que realizam entregas nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. A empresa conta com cerca de mil profissionais para atender seus 12 mil clientes.

TBL
Especializada em transportes rodoviário, hidroviário e transportes farmacêuticos, a TBL opera em todo o território nacional.

Bauer Express
Empresa catarinense, atua nas regiões Sul e Sudeste e é especializada no transporte de cargas fracionadas e encomendas expressas. A Bauer tem 19 filiais próprias, 65 agências autorizadas e mais 600 veículos próprios.

Tecmar
Há mais de 10 anos no segmento de fretes, a Tecmar é uma empresa paulista com frota própria e centros de distribuição nos principais centros urbanos. Ela atua nas regiões Sul e Nordeste.

Grupo BBM
Com atuação em todo o território nacional e em sete países do Mercosul, o grupo de São José dos Pinhais conta com mais de 5.000 funcionários e realiza 11 milhões de entregas anualmente.

Atual Cargas
Com 84 unidades distribuídas por todos os estados brasileiros, a Atual Cargas realiza transportes rodoviários, aéreos, fluviais e cabotagem. Sua especialidade são as cargas fracionadas.

Fedex
A Fedex é uma transportadora internacional com atuação em 220 países e detém 50 filiais, 145 pontos de distribuição e mais de 1,2 mil veículos próprios. Por aqui ela atende mais de 5 mil cidades com entregas de pacotes leves e pesados.

DHL
Presente em mais de 220 países, a DHL realiza mais de 1,5 bilhões de entregas anuais.

Braspress
Uma das maiores transportadoras do Brasil, a Braspress realiza cerca de 60 mil entregas diárias.

TNT
Com presença mundial, a TNT comprou a Mercúrio e se tornou umas das maiores transportadoras do país.

Fonte : https://www.brasildotrecho.com.br/2023/04/estas-sao-as-empresas-que-dominam-no-ramo-dos-fretes-brasileiros/

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Jadlog aposta em qualidade para se fortalecer no mercado

O CEO da Jadlog comentou suas expectativas com o mercado de entregas para 2023

Mesmo situada entre as maiores empresas atuantes nas entregas do mercado de e-commerce, a Jadlog passou pelas dificuldades que grande parte dos transportadores enfrentaram no ano passado. As questões inflacionárias, aumento no preço dos combustíveis e de diversos outros insumos, foi o que impossibilitou um resultado ainda melhor para todo o mercado.

Em entrevista para o portal Frota&Cia Online, o CEO da Jadlog, Bruno Tortorello, revela como enfrentou o período de aumento no negócio alavancado pela pandemia, o crescimento da competitividade no segmento e o momento atual de estabilização no mercado.

Desde 2018 como CEO da empresa e com mais de 22 anos de experiência na área de logística e distribuição, Tortorello acredita no potencial construído pela empresa antes da pandemia para lidar com as dificuldades enfrentadas no momento. “O investimento em qualidade, nível de serviço e de atendimento ao destinatário da maneira mais adequada e fluida possível, são as fortalezas que te fazem poder navegar nesses mares mais turbulentos”, comenta. Confira a seguir a entrevista completa.

Frota&Cia: Como foi o ano de 2022 para a Jadlog?

Bruno Tortorello: Foi um ano bom, um ano de uma alta taxa de crescimento em que reforçamos nossa posição de grande aliado do e-commerce para fazer com que as entregas cheguem no Brasil. Mas também foi um ano de muitas dificuldades, principalmente pela alta inflação e o aumento dos combustíveis e derivados que afetaram a nossa cadeia de custo de maneira importante. Até porque é praticamente impossível conseguir repassar nos preços esses aumentos repentinos de inflação ou de combustível.

Frota&Cia: Quais as expectativas para este ano?

Bruno Tortorello: Ao meu ver, 2023 deve ser um ano de baixo crescimento quando falamos de mercado. Principalmente, na volumetria do e-commerce. É um ano de ajuste dos patamares de venda numa economia já normalizada pós-pandemia. O que houve foram dois anos de grande crescimento, em 2020 e 2021, já em 2022 o crescimento foi mais modesto, mas 2023, pelo que se mostra até agora, será um ano de ajuste de patamar. Evidentemente em patamares bem superiores ao período pré-pandemia mas não tão alto quanto nos picos da pandemia, o que deve afetar a taxa de crescimento do e-commerce. Na minha visão, o volume do mercado do frete fracionado deve crescer na base de um dígito. Não deve, como normalmente cresce, crescer dois dígitos. E por outro lado, a nossa expectativa na Jadlog, até em função do avanço das nossas operações, dos investimentos que estamos fazendo em tecnologia, produto, inovação e etcétera, é em um crescimento de dois dígitos para 2023.

Frota&Cia: Com esse aumento do e-commerce nos últimos anos, o mercado ficou mais competitivo para a Jadlog? Como que a empresa lidou com essa questão?

Bruno Tortorello: A pandemia acelerou um movimento que já se avizinhava em 2018/2019, mas a partir de 2020 acelerou muito, que foi a verticalização dos serviços de logística, promovida pelos maiores marketplaces como Via Varejo, Magazine Luiza e outros. Isso faz com que o tamanho do mercado potencial para as empresas de courier, como a Jadlog, diminua. Portanto, o “bolo” disponível para competir fica menor e aumenta a competição. Aliado a este a esse fato, os couriers regionais também se fortaleceram com a pandemia aumentando ainda mais a competição a nível regional. Como a Jadlog é uma empresa que tem mais de 550 franqueados espalhados pelo país e que vende os seus serviços Brasil afora, tem mais de 40 mil clientes, coleta encomenda em todas as regiões do Brasil e entrega em todas as regiões do Brasil, a gente percebe mais claramente esse fortalecimento de alguns players regionais.

Frota&Cia: E qual estratégia vocês utilizaram para lidar com isso?

Bruno Tortorello: Na verdade, acho que o investimento em qualidade, nível de serviço e de atendimento ao destinatário da maneira mais adequada e fluida possível, são as fortalezas que te fazem poder navegar nesses mares mais turbulentos. Mas o fato é que o mercado continua crescendo, vai crescer a taxas menores, está diminuindo de tamanho. Por outro lado, por conta da verticalização, os grandes players, como nós, hoje uma multinacional bastante capitalizada e com capacidade de investimento, conseguimos passar por esses momentos de maneira mais tranquila, vamos dizer assim.

Frota&Cia: A Jadlog possui uma rede de serviço extensa, mas qual o “carro chefe” da companhia hoje em termos de faturamento?

Bruno Tortorello: Hoje, o nosso serviço de entrega expressa, seja a rodoviária ou aérea, é o nosso “carro chefe”, é o que traz mais de 50% do volume do nosso faturamento.

Frota&Cia: Qual tecnologia da Jadlog você considera a mais revolucionária dentro da empresa com relação à melhora no atendimento ao cliente?

Bruno Tortorello: O grupo Geopost, do qual a Jadlog faz parte, é um grupo de logística bastante voltado a inovações que estejam alinhadas os desejos dos destinatários. Na solução de entregas fora domicílio, que a gente chama de soluções de entrega out of home, nós fomos pioneiros na Europa e somos líderes lá, nessa modalidade, que é usar os pontos de proximidade para retirar ou para postar encomenda. Isso já é uma realidade no Brasil, a Jadlog também foi pioneira no Brasil lá em 2017 em lançar esse serviço. Hoje, conta com uma rede de mais de quatro mil pontos ativos onde destinatários podem selecionar esses pontos para receber suas encomendas, ou os sellers dos marketplaces podem postar suas encomendas de maneira muito mais conveniente do que a postagem em agentes do Correio. Serve também para consumidores online que queiram fazer devolução, a logística reversa. É algo que vem crescendo no Brasil, uma solução que tropicalizamos para o Brasil em 2017. Mais recentemente nós lançamos o que chamamos de serviço Predict. É um serviço que informa o destinatário por SMS a janela horária de duas horas de quando ele vai receber a encomenda. Então, isso diminui o insucesso de entrega e melhora a experiência do consumidor online, e sabemos que o consumidor online quer estar sempre bem informado, quer saber o que está acontecendo com a sua encomenda. Além de informar a janela horária, a tecnologia permite que o destinatário redirecione a encomenda pra receber num ponto pick up perto sua residência porque não vai estar em casa, ou que ele agende um outro dia pra receber a sua encomenda. Então, essas soluções que dão informações mais precisas e que permitem interação, entendo que são tecnologias bastante aderentes aos desejos dos compradores online.

Frota&Cia: Quais as frentes dentro do ESG que a Jadlog trabalha atualmente?

Bruno Tortorello: Bom, o grupo Geopost tem várias metas relacionadas a ESG, metas de diversidade, metas de ser carbono zero até 2025. O grupo tem diversas iniciativas na linha do ESG. Na Jadlog, especificamente, nós somos apoiadores do SOS Mata Atlântica e somos signatários do programa na Mão Certa, que é um é um programa da Childhoold Institute que visa combater a exploração sexual de jovens e crianças nas estradas. Estamos engajando os nossos motoristas nesse sentido, a entender essa realidade e poder ajudar no combate. Também temos um canal isento de denúncias para funcionários e parceiros, com o objetivo de implementar um bom ambiente de trabalho, sem assédio moral, sem assédio sexual, com respeito à adversidade, a cor, credo, classe social. Então, temos investido bastante na conscientização dos nossos funcionários nesse sentido. Olhando pela vertente da logística verde, nós temos alguns carros elétricos em teste, temos carro movidos a gás natural também fazendo algumas operações e outras diversas iniciativas sustentáveis de entrega de last mile. Entrega urbana com bicicleta, com moto elétrica, várias alternativas para tentar minimizar o impacto da geração de CO² na nossa operação.

Frota&Cia: Como está a questão da renovação de frotas da empresa?

Bruno Tortorello: Temos um volume de caminhões, caminhões leves e pesados, relativamente pequeno. Estamos desde 2018 investindo fortemente na renovação da nossa frota que estava com uma idade média muito alta. Hoje estamos com uma frota com idade média de cinco anos que é bastante razoável, mas a gente imagina aí este ano investir na troca de uns vinte caminhões, não mais do que isso, porque estamos bastante em linha com a necessidade de manter a idade média baixa. E parte desses investimentos faremos em veículos elétricos ou veículos a gás. É um pouco da diretriz do grupo.

Fonte : https://frotacia.com.br/jadlog-acredita-no-investimento-em-qualidade-para-se-fortalecer-no-mercado/

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A nova norma do varejo é nichar e as IAs são as principais aliadas

Estratégias das empresas foram debatidas no Digitail; Shopee Brasil investe em comunicação hiperlocalizada

Tudo levava a crer que a globalização permitiria ao varejo vender tudo para todo mundo. A Internet das Coisas parece promissora nesse quesito, uma vez que os recursos tecnológicos irão permitir a venda de qualquer objeto de desejo do consumidor conectado a um dispositivo eletrônico – o celular, o relógio ou a geladeira de sua casa.

Mas a realidade é mais complexa. Se tudo estará amplamente disponível, significa também que o consumidor terá infinitas opções e os varejistas, incontáveis concorrentes. A pergunta – ou a resposta – de milhões é: como prender a atenção do cliente?

“Hoje, a norma é o nicho”, afirmou Quentin Humphrey, head of Client Engagement da WGSN, empresa dedicada à previsão de tendências de consumo com base na análise de dados. Humphrey abriu o último dia do Digitail, um evento realizado pela Gouvêa Experience em São Paulo reunindo grandes nomes de empresas do varejo, consumo e foodservice.

Segundo o analista, 91% das pessoas com idades entre 18 e 25 anos não acreditam mais na existência de uma cultura pop. Eles ditam as novas tendências e são os grandes influenciadores. Surge uma cultura sem fronteiras, com amplo espectro de opções, que o k-pop, um fenômeno mundial, apresentando diferentes estilos audiovisuais, espelha tão bem. “Tudo isso na nossa indústria do entretenimento traz a ideia de que o nicho é a nova norma”, definiu.

Para Humphrey, as empresas terão que se preparar para entender qual estratégia irá conectar essas pessoas, reunidas em comunidades pequenas, e para isso precisarão saber como se comunicar com elas.

Comunicação hiperlocalizada
A Shopee Brasil já deu um passo nessa direção e ampliará seus investimentos no que chamou de comunicação hiperlocalizada como uma de suas principais estratégias de marketing. Rodrigo Farah, head de Marca da empresa, apresentou as ações utilizadas no País, e destacou a comunicação hiperlocalizada como uma das principais táticas de sucesso e alavancagem da plataforma de varejo online.

A Shopee foi lançada em Singapura em 2015, e em menos de uma década está presente em sete países da Ásia e na América do Sul. No Brasil, chegou setembro de 2019 e já se tornou o marketplace com o maior número de usuários ativos no Brasil. No último mês, foi o aplicativo mais baixado na categoria de compras, com 100 milhões de downloads registrados somente no Google Play. São 3 milhões de vendedores brasileiros registrados e, segundo Farah, 80% das transações são feitas entre vendedores e compradores brasileiros.

Seguir este caminho com relevância, ampliando a presença de grandes marcas – como Unilever e L’Oréal – aos pequenos vendedores, exige estratégia. O grupo decidiu investir em conteúdo direcionado exclusivamente para o brasileiro, majoritariamente jovem, antenado às tendências, frequentador de redes sociais e consumidor de vários produtos digitais, que sabe fazer conta e busca benefícios econômicos aliados a uma experiência de compra simples e intuitiva.

Para se conectar com o seu público, além de levar termos e hashtags dos próprios usuários para as suas campanhas, a Shopee percebeu que o live commerce é o principal canal de conexão com a audiência. O grande diferencial foi incrementar a plataforma com recursos para que o cliente possa pesquisar preços, fazer e concluir suas compras sem sair da live. “Chegamos a 30 milhões de visualizações nas lives dentro do nosso app”, contou Farah.

Contar com celebridades para fortalecer a marca é outra iniciativa da Shopee. Xuxa, Barões da Pisadinha, Larissa Manoela, entre outros, são nomes escolhidos para influenciar os consumidores e passar a mensagem da empresa em diferentes camadas da população.

“Um dos nossos pilares é a comunicação pensada para o brasileiro. Vamos aprofundar essa proximidade. O nosso intuito é aumentar o compromisso com vendedores e consumidores locais, aprofundar a comunicação hiperlocalizada”, conclui Rodrigo Farah.

Cultura de análise de dados
Como fazer essa conexão? Como tomar a decisão de nichar e adotar a estratégia mais adequada para cada público, para cada grupo que se deseja atingir?

Quem apontou um caminho foi Ricardo Cappra, fundador do Cappra Institute for Data Science: “Promover a cultura analítica através da análise de dados”, disse ele na palestra “Varejo generativo: a Inteligência Artificial transformando o setor”. “Se precisarmos tomar decisões, vamos ter que analisar dados.”

A revolução tecnológica, segundo Cappra, impacta não só o momento, como tudo o que vem a partir dela. Todos os processos de digitalização dos negócios, a automação das transações e o uso da Inteligência Artificial no ecossistema empresarial são realidade e estão modificando não setores, mas comportamentos, hábitos e culturas. Não há mais que se olhar para trás para definir os próximos passos, inclusive no varejo.

Por isso mesmo, ele defende a habilidade do pensamento analítico ativo, que define como uma fusão entre o pensamento computacional e o crítico para compreender o futuro. Para ele, existe uma escala de evolução na análise dos dados resultante do cruzamento entre o valor e a complexidade, que vai desde a informação até a otimização.

A depender dos modelos utilizados, as informações podem ser descritivas e mostrar o que está acontecendo com o negócio. Podem apontar um diagnóstico, revelando por que algo está acontecendo. Agora, com as AIs, podem ser preditivas, antecipando o que vai acontecer, e prescritivas, respondendo o que a liderança deve fazer.

“Se eu consigo prever ou projetar o futuro, eu consigo me movimentar lá na frente. E é exatamente assim que funciona a Inteligência Artificial, com projeção de futuro e matemáticas que ajudam a avançar”, disse.

“A partir de agora, com o poder computacional distribuído e a capacidade analítica maior, ou seja, gente lidando com mais informações, todos nós, em todos os setores, nos tornamos self-service analytics”, definiu Cappra. O que isso significa na prática? “Significa que, se a gente precisar tomar uma decisão, a gente mesmo vai precisar analisar os dados”, afirmou.

Para o especialista, o homem está saindo da condição de Homo sapiens para se tornar Homo analytics. Na visão dele, portanto, é por sobrevivência própria e do negócio que é preciso se apropriar dessa habilidade.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/20/04/2023/noticias-varejo/a-nova-norma-do-varejo-e-nichar-e-as-ias-sao-as-principais-aliadas/

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