Uber Direct lança serviço de last mile para pequenas e médias empresas

Solução permite agregar 14 entregas e conta com opção de retornar mercadorias ao vendedor caso destinatário não seja encontrado

Criado para atender ao aumento de demanda por entrega rápida e rastreável durante a pandemia de covid-19, o Uber Direct passa a atender também pequenas e médias empresas, que poderão contratar o serviço de entrega totalmente online, sem a necessidade de contato prévio.

O serviço faz parte da nova fase de expansão no País, já que estará disponível para empresas de todas as cidades onde existe operação da Uber no Brasil. Outro recurso que deve atrair PMEs é a opção de retornar os produtos aos vendedores caso o consumidor não seja localizado no endereço indicado, oferecendo mais segurança e confiabilidade às entregas via Uber Direct.

“As entregas no mesmo dia, que antes eram uma exceção, hoje estão mais próximas de se tornarem a regra. E foram soluções eficientes como a nossa que impulsionaram essa mudança”, explica Suzana Castro, head de Uber Direct no Brasil.

O executivo destaca que o recurso vai permitir que as PMEs concorram com as grandes varejistas que oferecem entregas no mesmo dia e até em poucas horas.

“Um estudo de 2022 apontou que 44% dos consumidores desistem de uma compra se o prazo de entrega for longo e que 73% deles esperam que um e-commerce ofereça entregas rápidas. PMEs precisam de ferramentas para concorrer com os grandes varejistas que já oferecem essa vantagem e é isso que queremos proporcionar por meio desse novo recurso”, diz Castro.

Recursos oferecidos
O Uber Direct também oferece a opção de integrar a API ao site de e-commerce da empresa, deixando a experiência de solicitação de entregas totalmente automatizada.

Recentemente, a Uber lançou também uma função que permite agregar e coordenar a entrega de até 14 itens em uma só viagem, otimizando custos para os contratantes e tornando o Uber Direct mais eficiente e confiável para empresas, consumidores e entregadores parceiros.

Para contratar o serviço, a empresa deve acessar o site e se cadastrar. Em poucos minutos, já será possível acessar o Painel de Controle e solicitar as primeiras entregas. O Uber Direct também oferece a opção de integrar a API ao site de e-commerce da empresa, deixando a experiência de solicitação de entregas totalmente automatizada.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/19/04/2023/logistica/uber-direct-lanca-servico-de-last-mile-para-pequenas-e-medias-empresas/

Download

Novo estudo sobre o TikTok traz insights para utilizar o app a favor dos negócios

Mais uma vez a Opinion Box produz um estudo para entender a interação dos usuários com as empresas. Sim, no ano passado a empresa trouxe um documento para traçar estratégias de marketing no aplicativo. Já nesse novo, a pesquisa revelou que 68% das pessoas que utilizam a plataforma conheceram produtos nunca antes vistos no TikTok. Um fato curioso é que 52% dos respondentes disseram que gostariam que as marcas consumidas utilizassem mais a rede social.

Ao serem perguntados sobre a probabilidade de aproximação das pessoas das empresas a partir do TikTok, 75% dos usuários concordaram, sendo que 45% afirmam se sentir mais seguro ao adquiri produtos ou serviços recomendados por algum influenciador do app.

Formato de anúncio não é bem-vindo no TikTok
Diferente de outras redes sociais, o TikTok não é um lugar para pura e simplesmente anunciar. Isso porque, de acordo com o estudo, 72% das pessoas disseram não ter comprado nada a partir de cliques em anúncios.

Sobre o hábito de clicar em anúncios, as respostas foram:
* Raramente 33%
* Nunca 30%
* às Vezes 28%
* Frequentemente 6%
* Sempre 3%

Ainda assim, há outras formas de mostrar a sua marca/produto e ter retorno positivo sobre isso. Isso porque 41% dos usuários disseram que acompanhar e curtir os vídeos de marcas/empresas está entre as suas preferências dentro do app. Há, ainda, 31% que afirma usar o TikTok para assistir a reviews de produtos, nicho esse que pode ser aproveitado.

Relação com as marcas/influenciadores
Para entender a melhor forma de abordagem das empresas com seus consumidores no TikTok, a Opinion Box entrevistou ambos os lados, e concluiu que:
48% dos usuários seguem alguma empresa e marca;
64% seguem influenciadores;
16% tem perfil comercial na rede;
33% já compraram algum produto ou serviço no TikTok;
40% comprara. algo ou serviço por indicação de alguém no app;
36% deixaram de comprar algo por alguém ter falado mal dentro da plataforma;
53% gostariam que as marcas que eles consomem utilizassem mais o TikTok.

Além do TikTok
A fim de entender melhor o comportamento dos usuários, a pesquisa também questionou quais redes sociais eram acessadas além do TikTok.

As respostas foram as seguintes:
94% YouTube;
93% Instagram;
86% Facebook;
41% Twitter;
39% Pinterest;
35% LinkedIn;
15% Snapchat;
3% Outras.

Sobre o estudo
A pesquisadora reuniu 1.544 usuários do TikTok (13% das classes AB e 87% das CDE), sendo 48% na região Sudeste, 25% no Nordeste, 12% no Sul, 8% no Centro-Oeste e 7% no Norte. Destes, 53% pertencem ao sexo feminino, 47% masculino, nas respectivas idades:
* 18 a 29 anos – 31%;
* 30 a 49 anos – 44%;
* 50 anos ou mais – 25%.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/estudo-tiktok-insights-para-utilizar-o-app-a-favor-dos-negocios

Download

Big Data como protagonista dos negócios nos processos logísticos e no e-commerce

Big Data é uma revolução no mundo dos negócios que permite a coleta, o processamento e a análise de grandes quantidades de informações em tempo real.

A logística e a cadeia de suprimentos são setores que podem se beneficiar, significativamente, com o uso de Big Data, otimizando processos, aumentando a eficiência e, consequentemente, impactando diretamente na satisfação do cliente.

Vantagens
De acordo com pesquisa da Accenture, aproximadamente 81% das empresas que já utilizam Big Data nos processos logísticos relatam melhorias expressivas nas operações. Uma das principais vantagens da utilização da tecnologia na logística é a possibilidade de monitorar em tempo real todo o processo de entrega, desde a coleta e a movimentação no armazém até a entrega ao consumidor. Isso permite a identificação de problemas rapidamente e a tomada de decisões imediatas para solucioná-los. O Big Data também permite o planejamento de rotas mais eficientes, reduzindo o tempo e o custo da operação.

Na cadeia de suprimentos e no e-commerce, o Big Data permite a identificação de padrões e tendências de consumo, o que garante ajustes na produção e no estoque de maneira mais eficiente, resultando na redução de gastos, melhoria na qualidade dos produtos e alta experiência na jornada de compra para os consumidores.

O Big Data também pode ser usado para prever possíveis interrupções na cadeia de abastecimento e encontrar soluções para minimizar os impactos, o que incrementa a resiliência de todo o processo logístico e garante a continuidade dos negócios, mesmo em situações de crise. Para obter o máximo de benefícios do Big Data, naturalmente, é necessário investir em tecnologia, mas também em uma mudança de cultura organizacional. Colaboradores de diferentes áreas do negócio precisam estar envolvidos no processo de identificação e análise dos dados.

As empresas apostam cada vez mais em suas cadeias de suprimentos. O volume de informações em constante crescimento apresenta possibilidades infinitas para melhorar a tomada de decisões em todas as etapas logísticas. Estudos do setor apontam que o mercado global de análises de dados totalizará, em 2023, aproximadamente US$ 403 bilhões, crescimento de 41% em relação ao ano passado. O uso de Big Data é um verdadeiro agente transformador para os prestadores de serviços logísticos. Ele não só fornece insights inteligentes para melhorar a eficiência operacional, como ajuda a satisfazer as expectativas econômicas e sustentáveis.

Abordagem correta
Embora as vantagens do Big Data já sejam amplamente conhecidas, elas só se tornam tangíveis se a abordagem correta for usada. E é exatamente isso que os operadores logísticos têm feito nos últimos anos, embarcando em uma jornada para melhor explorar o potencial dos dados em diferentes sistemas operacionais como TMS, WMS e Torre de Controle. Atualmente, empresas construíram uma potente arquitetura de plataforma de dados adequada para permitir que as informações sejam transmitidas e analisadas em tempo real.

Dados eficientes estão se tornando mais acessíveis para as equipes operacionais, melhorando consideravelmente a experiência dos clientes. O Big Data na logística urbana, por exemplo, é uma grande vantagem no monitoramento dinâmico da preparação do pedido até a entrega no last mile. Se há uma área na qual os dados podem realmente ter um impacto importante é na redução da emissão de carbono. Atualmente, o mercado demanda ações sustentáveis. Com o Big Data, o sistema TMS permite dar métricas ambientais, como a quantidade de CO2 gerada no transporte.

Ferramentas analíticas avançadas podem ser empregadas para integrar dados de uma variedade de sistemas e combiná-los com fatores externos, como previsão do tempo, comportamento dos concorrentes e preços, o que aumentará significativamente a capacidade de prever a demanda. O Big Data soluciona problemas muito mais complexos na rede de distribuição, modelando resultados em cenários bem mais detalhados.

O Big Data aprimora substancialmente as operações da cadeia de suprimentos, mas não é uma solução mágica. As empresas precisam mudar a maneira como analisam os dados, e essa estratégia deve ser uma prioridade de alto nível no ambiente corporativo. Os líderes da indústria que desejam construir as melhores operações logísticas sabem que agora é a hora de aproveitar a análise de Big Data para reduzir os custos operacionais e aumentar a flexibilidade no futuro, garantindo que permaneçam inovadores para se manterem à frente dos concorrentes.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/big-data-como-protagonista-dos-negocios-nos-processos-logisticos-e-no-e-commerce

Download

Para reforçar presença no Brasil, Shein inaugura escritório na capital paulista

Localizado na avenida Brigadeiro Faria Lima, o escritório conta com mais de 200 estações de trabalho e salas de reunião integradas.

Para consolidar sua operação local e reforçar sua atuação no mercado nacional, a Shein inaugurou seu primeiro escritório no Brasil. Localizado na avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, o escritório ocupa uma área de mais de 1.600 m² do edifício Vera Cruz Plaza, o primeiro da região a receber o selo Leed Platinum.

“Ter um endereço para chamar de nosso é algo muito simbólico para uma marca global que vem trabalhando ativamente para consolidar sua operação localmente. Estabelecer um escritório que possa abrigar nosso time é mais um passo dentro da nossa estratégia que busca fortalecer e cada vez mais ampliar nossa atuação no País”, afirma Felipe Feistler, general manager da Shein no Brasil.

Com mais de 200 estações de trabalho e salas de reunião integradas, o projeto é assinado pela Pitá Arquitetura. O espaço ainda conta com áreas como workcoffee e terraço para os momentos de pausa e interações.

Presença crescente
Em março, a Shein abriu sua primeira loja pop-up de 2023 em Salvador, no Shopping da Bahia. Em 2022, a Shein abriu lojas pop-ups no Rio de Janeiro e em São Paulo. A ideia agora é abrir cinco lojas temporárias neste ano.

O aplicativo da Shein foi o mais baixado no ano passado no setor de moda, com 23,8 milhões de downloads no País. A Shein afirma estar investindo no País como um mercado estratégico na América Latina. Globalmente, a Shein alcança consumidores em mais de 150 países.

Fonte : Para reforçar presença no Brasil, Shein inaugura escritório na capital paulista

Download

1º dia do Digitail sentencia: digitalização humanizada é a próxima etapa do varejo

Para especialistas, o consumidor atual quer a conveniência do digital somada à experiência humana do físico.

Garantir processos de digitalização humanizada aos seus clientes é a próxima etapa da evolução do varejo. Este foi o recado deixado pelos especialistas no primeiro dia do Digitail, evento realizado pela Gouvêa Experience, em São Paulo, com a temática “O mundo físico está on”. A programação completa de dois dias reúne mais de 40 palestrantes de grandes empresas do varejo, consumo e foodservice.

Ao contrário das previsões apocalípticas da época da pandemia sobre o fechamento das lojas físicas, os palestrantes garantiram que o consumidor atual não abre mão da conveniência do digital, mas também busca a experiência de compra presencialmente.

A aposta é investir na multicanalidade – tendo o seu consumidor como referência – sem abandonar a conexão e o vínculo do atendimento que somente as pessoas podem oferecer, na outra ponta, de forma individual e personalizada.

Ao longo desta terça-feira, 18, os convidados compartilharam caminhos de soluções e iniciativas de sucesso que levam ao melhor atendimento de seus clientes e, consequentemente, ao aumento do faturamento.

Inovação humanizada
Na palestra “Ambidestria corporativa como resposta para o futuro do seu negócio”, o diretor-superintendente de Inovação do Banco Carrefour, Charles Schweitzer, revelou que a inovação é a chave para conquistar e fidelizar os consumidores. No entanto, questionou o público sobre o entendimento do que é inovar. “Inovação é sobre resolver problemas reais de pessoas reais. Não é tecnologia”, afirmou Schweitzer.

Para ele, a jornada de inovação, dentro das organizações, deve seguir um ritmo mais conservador de um lado, garantindo, assim, as melhorias e a expansão dos portfólios que geram resultados; e, de outro, deve também abrir espaço para os modelos de negócios disruptivos, que são aqueles que impactam o setor, mudam a forma de consumir e têm possibilidades exponenciais de crescimento.

Segundo Schweitzer, este caminho é análogo ao estímulo dos lados direito e esquerdo do cérebro. O ambidestro utiliza os dois de acordo com a conveniência, e as empresas devem buscar essa junção. Ele alerta, no entanto, que quanto mais avançada for a corporação do ponto de vista digital, mais espaço ela terá para inovar.

O superintendente destacou a importância de estimular novos modelos mentais dentro das organizações de varejo, incluir todos os colaboradores como parceiros, abrir espaço para que eles mostrem suas ideias, que são novas perspectivas, e financiá-las quando as equipes estratégicas para tomada de decisões enxergarem viabilidade comercial e financeira – como, segundo ele, faz o Banco Carrefour.

Para provocar a plateia, Charles Schweitzer lembrou da Renova, uma empresa que ganhou o mercado inovando com papel higiênico. O primeiro lançamento foi o de cor preta e, depois do sucesso, ela ampliou a paleta de cores e a oferta dos produtos. Enquanto os comuns custam em média R$ 1,50, o rolo da Renova custa cerca de R$ 97. Ele é utilizado no Museu do Louvre, na França, como decoração. “Se é possível inovar em papel higiênico, é possível inovar em qualquer setor”, decretou Schweitzer.

E quanto aos modelos de sucesso disruptivos? Não se poderia usar melhor exemplo, disse o executivo, do que o do iPhone, que revolucionou o uso do celular e deu a ele novas funções e aplicabilidades. O mundo foi outro depois da invenção de Steve Jobs.

As expectativas do público, porém, focaram na próxima geração de iPhones e uma grande frustração tomou conta do mercado. Melhorias foram feitas, mas nada que alterasse radicalmente o rumo das coisas. É que a inovação não virá daí, disse Schweitzer. A empresa inovou, por outro lado, criando o Apple Watch, por exemplo.

De acordo com ele, antes o relógio tinha quatro características conforme o interesse do consumidor: modelos convencionais para mostrar as horas; modelos digitais e mais esportivos; modelos que incluíam GPS, utilizados por quem pratica esporte; e joias, como os da Rolex. O Apple Watch reuniu os quatro itens, entrou em todos os nichos com um único produto e transformou o mercado. “Este é o segredo [da disrupção]”, afirmou Schweitzer.

O cliente é o centro de tudo
Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho Administrativo do Magazine Luiza, foi a segunda convidada a falar na Digitail e seu painel, mediado pelo fundador e CEO da Gouvêa Ecosystem e publisher da Mercado&Consumo, Marcos Gouvêa de Souza, incluiu interação com o auditório.

A empresária responsável por levar o Magazine Luiza de Franca para todo o Brasil contou que o sucesso do Magalu é consequência de “colocar o cliente no centro de tudo e, a partir desta conexão, atender as suas necessidades”.

A marca nasceu no físico, como varejo tradicional, no interior de São Paulo, e migrou para o online quando chegou a onda do e-commerce. Hoje, é uma empresa de capital aberto e multicanal, isto é, oferece ao seu cliente os produtos que ele deseja, do seu próprio estoque, de parceiros, do marketplace, a qualquer hora, e como ele quiser.

O resultado foi um faturamento de R$ 60 bilhões em 2022, mesmo com a alta de juros e a ressaca da crise de consumo que afeta o varejo na fase pós-pandemia.

Luiza Helena Trajano destacou algumas estratégias e inovações do Magazine Luiza, como fazer da assistente virtual Lu a porta-voz da marca à medida que sua influência cresceu. Hoje, ela é a maior influenciadora digital do mundo, com 31,2 milhões de seguidores nas redes sociais, à frente da boneca Barbie. A assistente foi sendo humanizada, gerando vínculo com os consumidores e impacto positivo nas vendas.

Porém, estratégia nenhuma funciona se a organização perder de vista o consumidor, e Luiza foi incisiva sobre essa questão. “O que vai ficar [para o cliente] é atendimento e inovação, o resto é commodity”, disse ela. “A venda é o combustível da empresa e ela só continua acontecendo se o atendimento for bom”, completou.

A empresária compartilhou sua visão de negócio, mostrando os principais pontos que sustentam o Magazine Luiza como fenômeno do varejo: valores inegociáveis, como respeito ao consumidor e ética corporativa, valorização dos colaboradores e clareza do propósito da empresa, que é atender ao consumidor e tê-lo no centro de suas decisões.

Ela contou que mantém contato direto com clientes do Magalu por meio de suas redes sociais, canais por onde chegam algumas das reclamações dos compradores. Esse contato, além de colocar pressão sobre o time na solução dos problemas, também permite constante sintonia com este público em constante mudança.

Para garantir sua relevância, o grupo mantém diversos laboratórios de pesquisa, inclusive no exterior, para entender o comportamento e o perfil do consumidor e propor inovações. Chegou a adquirir empresas alimentícias para entender como funcionava o sistema de compra e entrega rápida.

O case C&A
Fernando Brossi, vice-diretor de Operações da C&A no Brasil, apresentou no Digitail o mapa que a empresa seguiu para ampliar o percentual de vendas no digital.

Fundada há 180 anos e presente no Brasil há 46, a C&A passou quatro décadas e meia de sua existência como empresa de capital fechado e focada na venda das lojas físicas. Segundo Brossi, menos de 2% das vendas saíam do digital e o desafio da empresa era crescer 2% em quatro anos.

Em 2019, a C&A se tornou uma empresa de capital aberto e, logo em seguida, com a pandemia da covid-19, acelerou as iniciativas voltadas para a digitalização das vendas. Entre erros e acertos, a varejista fechou 2022 com 17% das vendas oriundas das transações online – e pretende continuar a crescer.

A empresa investiu na tecnologia para transformar dados em resultados, melhorando a compra dos seus clientes, e na facilidade de entrega, que pode ser em domicílio e por meio de retirada na loja.

Um dos seus principais recursos foi o programa de relacionamento que promove benefícios na loja física para o cliente vip. Com 24 milhões de pessoas cadastradas, o contato via WhatsApp, feito por vendedores orientados pelas informações do perfil do consumidor, resulta em vendas na loja física em 80% das vezes. “O WhatsApp é uma importante ferramenta de recompra”, contou.

Para ele, as lojas físicas permanecem relevantes e ganham mais destaque com a possibilidade de oferecerem uma experiência de compra diferenciada do online. Este também é o meio pelo qual se pode atrair novos clientes, sobretudo no caso da C&A que, de acordo com Brossi, possui lojas em pontos estratégicos e de grande movimentação.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/19/04/2023/noticias-varejo/1o-dia-do-digitail-sentencia-digitalizacao-humanizada-e-a-proxima-etapa-do-varejo/

Download

Marketplace ganha força em estratégias de performance e branding

Vendas por e-commerce dobra suas participações nas vendas totais, atingindo uma porcentagem de 12,3%

O varejo digital brasileiro continua a evoluir e ganhar novos contornos. Ele mais que dobrou sua participação nas vendas totais, passando de 4,9% em 2021 para 12,3% em 2022, o que levou a participação de investimentos em mídia digital saltarem de 35,1% para 57,7% no mesmo período. Em apenas dois anos, 7,1 milhões de brasileiros realizaram sua primeira compra online. Com isso, o Brasil aparece em 4º lugar em crescimento de vendas em e-commerces no mundo.

Esse cenário, associado ao crescimento acelerado de players consolidados como o Mercado Livre, a Amazon e novos entrantes como os chineses Shopee e Shein, criou o que chamamos de terceira onda da publicidade digital: o Retail Media. Em linha gerais, trata-se de realizar ações e estratégias de comunicação dentro dos marketplaces e outros varejistas online.

Atualmente, o consumidor está buscando e descobrindo produtos cada vez mais diretamente dentro desses marketplaces. Segundo uma pesquisa da GFK e Netquest, há um empate entre pesquisas realizadas em buscadores e sites multicategoria (51%). Além disso, de acordo com dados do Mercado Livre, 8 entre 10 buscas realizadas nos marketplaces são genéricas. Logo, estar presente neste ambiente com estratégias alinhadas com o objetivo de negócio da empresa se fez mais do que necessário, é essencial.

Desta forma, as marcas podem impactar o consumidor em um verdadeiro momento de ouro: quando estão dispostos a efetuar uma compra, mas ainda estão descobrindo produtos ou marcas ou até mesmo já decididos por um produto e estão a um clique da finalização da compra, sem a necessidade de levar esse usuário para um outro domínio que pode gerar a fuga ou uma quebra nessa jornada. Já para as indústrias, o marketplace permite uma oportunidade de atingir o cliente final diretamente e ter domínio sobre essa conversa, além de insumos de dados de vendas e insights de audiência.

O Retail Media traz ainda outras vantagens importantes. Realizar ações neste ambiente gera dados proprietários (lembrando que as restrições da LGPD já estão em vigor e o fim dos cookies de terceiros está próximo), ajudando assim a entender melhor o comportamento e desejos do consumidor. Os marketplaces já tem uma grande escala, mecanismos de gestão que estão se aprimorando e dão margem a ações tanto de performance como de branding.

Pela nossa experiência, as ações neste ambiente trazem uma positiva taxa de conversão e rentabilidade, proporcionando também uma recorrência e fidelização por parte do cliente. Além disso, os marketplaces têm criado áreas dedicadas a esta disciplina e diferentes formatos de inserções.

Outra oportunidade é que, ao ingressar nos marketplaces, as marcas têm um investimento inicial menor do que desenvolver suas próprias plataformas. Neste ambiente, há toda uma estrutura de user experience, design, capacidade computacional, meios de pagamento e logística que é trabalhosa e custosa de reproduzir.

Há, porém, alguns desafios. Precisamos de muita sinergia com outros times que não apenas o marketing do cliente, com destaque para o time comercial, pois precisamos garantir estoque, apelo comercial, que as fotos dos produtos estejam corretas e dentro das boas práticas. Precisamos também lembrar de trabalhar o funil completo e de forma always on, pois muitas vezes precisamos ter uma etapa de educação do nosso consumidor mostrando que ele também pode encontrar nossos produtos naquele parceiro.

Atualmente, apenas 2% dos investimentos em comunicação são em Marketplaces, ou seja, há um campo muito grande a ser explorado ainda mais se levarmos em consideração o amadurecimento do mercado digital brasileiro.

Fonte : https://exame.com/bussola/marketplace-ganha-forca-em-estrategias-de-performance-e-branding/

Download

Americanas (AMER3) vira lanterninha do e-commerce (para alegria da Amazon)

Desde que a Americanas (AMER3) divulgou inconsistências contábeis da ordem de R$ 40 bilhões que a levaram à recuperação judicial, a empresa testemunhou sua posição no e-commerce erodir diante de suas principais competidoras.

O dado é parte de um monitoramento elaborado pela consultoria em tecnologia Similarweb, e veiculado em relatório do banco de investimento UBS BB, divulgado no último dia 11.

De dezembro para janeiro, mês em que o rombo foi anunciado, o relatório do UBS BB mostra que a Americanas registrou uma redução de 14% para 10% no número de visitas web mensais de consumidores. Entre janeiro e fevereiro, há uma nova queda de 3% no tráfego.

Com isso, a varejista tutelada pelo trio Lemann-Sicupira-Telles amarga agora a última posição entre os maiores players de e-commerce do Brasil, com apenas 7% do tráfego disputado no varejo digital.

O cenário do UBS BB converge com o do Itaú em BBA, que aponta que, de 11 de janeiro até o fim de fevereiro, a companhia perdeu cerca de 57% do tráfego em seu site.

Para Fernando Ferrer, analista de varejo da Empiricus Research, a queda do tráfego gera um impacto reconhecido, mas difícil de ser quantitativamente estimado sobre o GMV (total de mercadorias vendidas) da varejista.

A Americanas ainda não divulgou os resultados do último trimestre de 2022 e não deu indicações de quando divulgará os números do primeiro trimestre deste ano, tornando mais difícil uma análise das linhas de negócio da companhia.

O que se sabe é que a companhia está enfrentando dificuldades com fornecedores e precisando pagar à vista pelos produtos dispostos no seu e-commerce, uma vez que as operações de risco sacado foram inviabilizadas.

Essa nova realidade traz uma diminuição da variedade de mercadorias vendidas, que, aliada à perda de prestígio da plataforma, acaba espantando o consumidor.

Amazon e Shopee puxam o tapete da AMER3, mas também de outras brasileiras
Apesar de catalisador, o colapso financeiro tornado público no início de 2023 não é o ponto inicial do declínio da empresa, em termos de predileção do público.

Em dezembro de 2021, a Americanas era a segunda maior empresa do setor de e-commerce, detendo 21% do total do tráfego online e perdendo apenas para o Mercado Livre (MELI34) — a empresa argentina é a líder consolidada do e-commerce brasileiro há mais de seis anos. Dois meses depois, a Americanas começou a cair, chegando ao fim de 2022 com uma fatia de apenas 10%.

A série histórica levantada no período mostra que Shopee (braço de e-commerce da chinesa Sea Limited) e, sobretudo, a Amazon (AMZO34) foram as principais beneficiadas pela derrocada da Americanas.

As fatias das brasileiras Magazine Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VIIA3) permanecem relativamente inalteradas.

Para Ferrer, o crescimento da Amazon e da Shopee no Brasil se dá de maneira orgânica e está vinculado ao tamanho continental do mercado brasileiro, visto como uma grande oportunidade para os players internacionais que possuem caixa, infraestrutura e logística para competir por mais consumidores.

No caso da Amazon, os analistas ainda destacam a prática de descontos agressivos em datas especiais, como o Prime Day, que acabam conquistando o consumidor para a compra do grupo de produtos que é considerado uma especialidade da Americanas, qual seja, a linha de eletroeletrônicos.

Já para a Shopee, a aposta na venda de itens de baixo ticket vem rendendo frutos para a empresa no mercado brasileiro.

Mas o tempo bom para a Shopee pode estar acabando: a plataforma de e-commerce pode perder uma vantagem valiosa ante suas concorrentes, dada a intenção do governo em tornar obrigatória a taxação sobre compras importadas, incluindo aquelas inferiores a US$ 50 (o que compõe o maior ticket médio das gigantes asiáticas).

Se esta medida será o suficiente para reviver a AMER3 dos mortos ainda é algo a ser conferido.

Americanas tenta paz com credores
A Americanas tenta estender a bandeira branca com os principais credores no processo de recuperação judicial anunciado ainda em janeiro.

Segundo a varejista, a suspensão permitirá que as partes envolvidas foquem seus esforços na negociação de um plano de recuperação judicial aceitável para a maior parte dos credores e que ainda viabilize o futuro operacional da companhia.

A empresa diz esperar que “as negociações culminem em um plano que conte com o apoio da maior parcela possível dos credores da Americanas e que possa ser submetido a uma assembleia geral de credores dentro do prazo estabelecido pela legislação”.

Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Sicupira considerariam adicionar até R$ 2 bilhões ao valor inalterado de R$ 10 bilhões. O montante adicional seria realizado em duas parcelas separadas em uma data futura se a alavancagem da companhia crescer muito ou se a liquidez cair abaixo de um nível não especificado, segundo o comunicado.

Fonte : https://www.moneytimes.com.br/como-a-americanas-amer3-virou-lanterninha-do-e-commerce-para-alegria-da-amazon/

Download

Vendas no varejo crescem 1,2% em março, diz índice da Cielo

As vendas do varejo nacional no mês passado subiram 1,2% em termos deflacionados sobre março de 2022, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela empresa de meios de pagamento Cielo. O indicador ICVA de março apontou crescimento nominal de 7,3% nas vendas do período.

Por setores, as vendas de serviços encolheram 2,6% desconsiderando a inflação, enquanto bens duráveis sofreram queda de 6,2%, com destaques para recuos em materiais de construção e vestuário. Bens não duráveis tiveram alta de 6,7% nas vendas deflacionadas em março sobre um ano antes. “O segmento de Drogarias e Farmácias foi um dos mais importantes. Acreditamos que tenha ocorrido uma antecipação de compras em março por causa da alta de preços prevista para abril”, afirmou o vice-presidente de produtos e tecnologia da Cielo, Carlos Alves, em comunicado.

O ICVA é calculado mensalmente com base em dados de vendas de 1,1 milhão de varejistas credenciados à Cielo.

Fonte : https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2023/04/14/vendas-no-varejo-crescem-12-em-marco-diz-indice-da-cielo.htm

Chatbots de grandes e-commerces são incapazes de ajudar efetivamente o consumidor

O estudo analisou a experiência de compra e infraestrutura tecnológica de 25 e-commerces de varejo do Brasil durante toda a temporada da Black Friday de 2022.

A experiência do consumidor é alvo de constante preocupação dos varejistas. Pensando nisso, muitos adotam o sistema de atendimento via chatbot. Porém, o sistema automatizado não é o suficiente para atender às expectativas de apoio eficiente do cliente. É o que aponta a terceira edição do estudo FlashBlack, realizado pela R/GA, a pedido do Google Cloud.

O estudo analisou a experiência de compra e infraestrutura tecnológica de 25 e-commerces de varejo do Brasil durante toda a temporada da Black Friday de 2022, incluindo aspectos como recursos de acessibilidade, tempo de carregamento das páginas, demora na entrega e eficácia do sistema de busca.

Somente 3 sites de varejo utilizam chatbots com linguagem natural. A variação do chatbot permite que a ferramenta realize mais do que perguntas pré-definidas no aplicativo, promovendo uma relação de identificação com o consumidor. Além disso, nenhum chatbot dos e-commerces conseguiu responder dúvidas sobre entregas ou itens colocados no carrinho.

“As soluções de IA ajudam os e-commerces a melhorar aspectos como a recomendação de produtos e um atendimento humanizado a partir de linguagem natural. Os varejistas que desejam obter sucesso na Black Friday deste ano precisam olhar para essas tecnologias desde já”, destaca Marco Bravo, head do Google Cloud no Brasil.

Errar na hora de digitar é algo muito comum, até quando é feita uma busca em sites de varejo. Entretanto, o estudo mostra que 9 dos 25 e-commerces analisados não entregam resultados quando há erros de digitação, e 18 não apresentam alternativas quando um termo não é encontrado.

Além disso, apenas 3 varejistas online chegaram perto do desempenho de acessibilidade considerado ideal (de 90 a 100). Com média geral de 78, os problemas mais recorrentes envolvem contraste de cores, ausência de texto alternativo para imagens, tag de dimensão de tamanho, e link e botão ilegíveis.

Lentidão na abertura do site e nas entregas
O carregamento de páginas também apresentou problemas. Nenhum e-commerce carregou o principal conteúdo do site no tempo ideal, de 2.5 segundos.

Todas as 17 empresas de varejo estudadas demoram mais de uma semana para entregar pedidos para consumidores que não residem em São Paulo. Na capital paulista, 4 das 17 plataformas de e-commerce demoram mais de uma semana para entregar os produtos. Quando é feito agendamento, o cliente pode levar até 45 dias para receber sua compra.

“Analisando o estudo, os desafios tecnológicos do setor varejista e o elevado interesse dos brasileiros por compras na internet, é possível entender que existe uma clara necessidade por adoção de tecnologias que vão além de suportar tráfego em picos de acesso, mas que envolvem uma melhor experiência de compra, com entregas mais ágeis. atendimento mais inteligente, recomendação de produto mais eficiente, além de maior inclusão”, explica Marisa Kinoshita, gerente sênior de Marketing do Google Cloud Brasil.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/13/04/2023/tecnologia/chatbots-de-grandes-e-commerces-sao-incapazes-de-ajudar-efetivamente-o-consumidor/

Download

Mercado Pago anuncia nova “maquininha”, que funciona diretamente no celular do vendedor

Em uma coletiva de imprensa realizada dentro do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ontem (12 de abril), o Mercado Livre e o Mercado Pago anunciaram diversos novos produtos e novidades sobre a identidade de marca das duas empresas.

Um dos destaques da apresentação é Point Tap, uma “maquininha sem maquininha”, que processa pagamentos por aproximação diretamente no celular do vendedor.

A novidade funcionará a partir do aplicativo do Mercado Pago instalado no smartphone do vendedor que já é cadastrado no sistema de pagamentos e estará disponível para pagamentos realizados pelo modelo NFC, tanto para cartões como outros smartphones que utilizem carteiras digitais.

Novas estratégias do Mercado Livre e do Mercado Pago
A estratégia faz parte de um esforço da empresa em democratizar os meios de pagamentos oferecidos à sua base de clientes. Segundo Túlio Oliveira, vice-presidente sênior do Mercado Pago no Brasil, existe um movimento de incentivo por trás da iniciativa, que prevê facilidades para os vendedores uma experiência mais fluida.

“Conforme o awareness de banco digital avança, também vemos o crescimento das linhas de negócios de banco digital. Nossa campanha teve início em fevereiro e já observamos um marco em emissões de cartão de crédito no Brasil no mês de março”, afirma Pethra Ferraz, vice-presidente de marketing do Mercado Pago para a América Latina.

Outra vantagem do modelo, além da praticidade de carregar um único aparelho, é a rapidez do processamento, uma vez que o valor da compra é direcionado para o vendedor automaticamente no mesmo dia.

“Muitos consumidores já pagam por Pix, mas os lojistas ainda carregam a maquininha por causa dos pagamentos de cartão, então o recebimento pelo celular na hora é um diferencial para o lojista. Nosso diferencial em relação ao mercado é a segurança com compras acima de 200 reais, que exigem a senha, que pode ser digitada diretamente no celular”, explicou Oliveira.

Para os vendedores
Questionado sobre a facilitação das vendas de smartphones para vendedores através do Mercado Livre e interação com o WhatsApp Pay, anunciado esta semana, Oliveira respondeu que “O Mercado Livre e o Mercado Pago querem facilitar a vida do cliente em qualquer condição de compra, independente de onde ele deseja comprar, então são estratégias complementares”.

Estar presente como uma das empresas disponíveis para as transações do WhatsApp Pay e anunciar uma nova modalidade de pagamentos para estabelecimentos físicos são, dessa forma, estratégias complementares, não excludentes: “como estratégia comercial de fomento, ainda estamos desenvolvendo estratégias para a venda dos aparelhos no lugar da maquininha”, ele explica. “Além disso, com o Point Tap não deixaremos de oferecer a maquininha tradicional para nossos clientes, elas ainda vão existir e há mercado para elas também”.

Para o executivo, há amplitude suficiente no mercado para trabalhar mais de uma modalidade. Estabelecimentos maiores ou com ticket médio mais alto ainda vão precisar da maquininha.

Taxas de recebimento
No momento, o Point Tap ainda está em uma fase de realização de testes, de maneira que não há um número fixo para a taxa de transações, porém nada será cobrado do lojista para utilização do aplicativo, como acontece com quem adquire a máquina por um valor, ou paga uma mensalidade sobre sua utilização.

“Substituímos o valor da produção da maquininha, subsidiado pela sua compra pelos lojistas, além de estarmos agregando experiência e usabilidade. Também não existe valor de entrada, o que facilita a conquista de novos usuários”, completa Oliveira.

Nova identidade
As empresas anunciaram também outras novidades, como diversificação da carteira de investimentos, possibilidade de financiamento de veículos diretamente pelo marketplace e novas parcerias de seguros para consumidores.

O anúncio foi realizado dentro do Aeroporto de Congonhas justamente para dar visibilidade ao novo avião do Mercado Livre, o 4º da frota de entregas domésticas do marketplace. O avião foi decorado com a nova identidade e posicionamento da marca que une ainda mais o Mercado Livre e o Mercado Pago como empresas de um mesmo grupo, unificadas para proporcionar uma melhor experiência.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-pago-anuncia-nova-maquininha-que-funciona-diretamente-no-celular-do-vendedor

Download