Como o machine learning pode impulsionar a produtividade e a eficiência da logística no supply chain 4.0

Como peça essencial para a competitividade das cadeias produtivas 4.0, o setor logístico sofre pressão crescente por eficiência e produtividade. Isso exige uma gestão operacional cada vez mais precisa. Com base em tecnologia de inteligência artificial, o machine learning, ou aprendizado de máquina, permite que os sistemas digitais “aprendam” a realizar projeções cada vez mais exatas sobre variáveis importantes do planejamento logístico. Desse modo, é possível reduzir riscos operacionais, custos e dar mais eficiência a toda a cadeia de suprimentos.

A primeira fase da industrialização, entre 1760 e 1830, foi marcada pela transição dos processos manuais para os processos mecanizados. A segunda teve início em meados do século XIX, quando o uso de novas fontes de energia deu escala à indústria e permitiu a manufatura em massa. A terceira fase vem em meados do século passado, à medida que a eletrônica e a tecnologia de informação e telecomunicações aumentam a eficiência das cadeias industriais.

Hoje, vivemos um período de transição para a chamada Quarta Revolução Industrial. Segundo Klaus Schwab, diretor-executivo do Fórum Econômico Mundial, e autor do livro “A Quarta Revolução Industrial”, essa nova fase não é definida por um conjunto de tecnologias emergentes em si mesmo, mas pela transição rumo a novos sistemas construídos sobre a infraestrutura da etapa
anterior.

A nova realidade impulsiona as indústrias para a automação total das fábricas, com base no uso de sistemas que combinam máquinas e processos digitais. Esses sistemas ciberfísicos são capazes de tomar decisões descentralizadas e de cooperar entre si e com humanos por meio da Internet das Coisas.

A Cadeia Produtiva 4.0
Ao mesmo tempo em que essa transformação de base digital proporciona altíssima eficiência para as Indústrias, ela inverte a lógica tradicional da manufatura. A internet, as tecnologias móveis, e o comércio eletrônico empoderaram o consumidor. Nesse novo cenário, o ritmo da produção passa a
ser ditado não mais pela oferta da indústria, mas pela demanda dos clientes, que se tornam mais exigentes em relação à qualidade de produtos, atendimento etc. e, também, mais sensíveis a preços.

Isso gera a necessidade de uma Cadeia Produtiva 4.0. Essa nova Cadeia precisa operar com muito mais agilidade e eficiência do que antes, com custos extremamente competitivos e de forma perfeitamente coordenada entre todos os seus elos: do fornecimento de insumos e matérias-primas até a última milha do varejo, passando pela produção e distribuição dos produtos.

Como elemento de ligação entre esses elos está a logística, que deixa de ser apenas um fator de competitividade para se tornar um componente de sobrevivência em um ambiente de negócios em permanente transformação.

Logística 4.0
A Logística 4.0 é a resposta lógica a esse desafio, uma nova etapa evolutiva do setor. Por meio do uso da tecnologia e de conexões inteligentes, ela permite que as empresas otimizem seus recursos para atender aos requisitos de velocidade, eficiência, disponibilidade de informações, custos e qualidade de serviços exigidos pelas novas cadeias produtivas.

Esse nível de qualidade operacional só pode ser atendido a partir da otimização e da tomada de decisões com base no uso de dados.

Mas quais dados?

Todos aqueles gerados em cada empresa na Cadeia Produtiva e na troca de informações entre transportadores, clientes, embarcadores, armazéns, operadores logísticos e todos os envolvidos em cada etapa do processo de logística.

Esse novo modelo pode proporcionar uma série de benefícios, como redução nos prazos de entrega e nos custos de armazenagem, otimização de espaços, redução nas rupturas e nos excessos de estoque, mais produtividade, menos burocracia, otimização de frotas, mais segurança no suprimento, entre outros.

O que torna possível viabilizar todos esses benefícios logísticos, evidentemente, é a tecnologia. Tanto na automação dos processos, com eliminação de tarefas e registros manuais, quanto na coleta e no tratamento dos dados.

Estamos falando de soluções de Big Data, Business Intelligence, EDI (Troca Eletrônica de Dados), entre outras ferramentas capazes de promover essa integração dos players logísticos com seus fornecedores, clientes, prestadores de serviços e demais parceiros.

Machine learning
No entanto, a tecnologia disponível na Logística 4.0 está em franca evolução e a transformação do setor está apenas começando. Entre as inovações que vêm provocando grande impacto nas atividades logísticas está a tecnologia de machine learning, ou aprendizado de máquina.

Tendo como base o uso de plataformas de inteligência artificial, o machine learning permite que as máquinas ou sistemas digitais “aprendam” automaticamente à medida que desempenham suas tarefas, para que possam realizar os processos de forma autônoma e cada vez mais eficiente.

Isso acontece porque, à medida em que executam suas funções, essas máquinas e sistemas são alimentados com dados sobre a própria operação e sobre a cadeia produtiva. Os algoritmos enxergam os padrões nesses dados e podem, então, apontar os fatores mais influentes na operação e qual a melhor tomada de decisão em cada circunstância. Com o tempo, o machine learning refina essa percepção, gerando resultados cada vez mais precisos e eficientes.

A tecnologia vem sendo aplicada nas mais diferentes tarefas logísticas, como planejamento do supply chain, gestão de armazenagem, previsão de demanda, otimização de rotas, gerenciamento de frotas, seleção de fornecedores, entre outros processos. O resultado é uma jornada logística mais eficiente, produtiva e lucrativa.

Previsão de demanda
O machine learning pode ser aplicado para elaborar previsões de demanda mais assertivas. Com base em estatísticas, a tecnologia detecta padrões de venda e vai aprimorando as previsões, de modo a antecipar as oscilações de queda ou de alta na demanda.

A qualidade proporcionada nas previsões permite que as empresas trabalhem com estoques mais enxutos, realinhando pedidos, produção e compras na cadeia produtiva.

Gestão de estoque e de armazenagem
Uma vez que o machine learning permite que o planejamento de produção e compras das empresas tenha caráter preditivo, a empresa passa a ter condições de executar a gestão de estoque com mais precisão. Ao mesmo tempo, o aprendizado de máquina poderá ser aplicado a essa rotina.

Usando as bases de dados dos sistemas de ERP e dos Warehouse Managements Systems (WMS), a tecnologia de machine learning captura e atualiza dados, aprendendo sobre as características de movimentação de itens, níveis de estoque mínimo e máximo, tempo de reposição, entre outras variáveis da gestão de estoque.

Dessa maneira, fica mais fácil operar sem rupturas ou excessos de estoque, uma condição fundamental para a integração nas cadeias produtivas 4.0.

O machine learning também pode ser aplicado à gestão da armazenagem, com base na avaliação permanente das movimentações e da ocupação do espaço dos armazéns. Com isso, as empresas terão dados mais precisos para aumentar a produtividade nos processos de recebimento e despacho de carga, além de proporcionar oportunidades para otimização do espaço útil das áreas
de armazenagem.

O aprendizado de máquina também permite que, com o tempo, os equipamentos consigam aprender a reproduzir ações humanas. Isso abre caminho para aumentar, futuramente, o nível de automação nas operações de armazenagem.

Roteirização
O estudo das rotas de coleta e entrega de produtos permite que a tecnologia de machine learning crie roteirizações mais eficientes tanto do ponto de vista do tempo de entrega quanto do ponto de vista de custo. Em ambos os casos, o sistema de roteirização será alimentado com o histórico de viagens e com os dados das viagens realizadas a partir da implementação da tecnologia.

O resultado são entregas e coletas mais ágeis, mais segurança para a carga e para os transportadores, menor custo por viagem, menor índice de perdas e mais precisão no cálculo do tempo de entrega. A melhoria nesses indicadores terá grande impacto na satisfação dos consumidores finais e, também, dos clientes de transportadoras e operadores logísticos ao longo da cadeia produtiva.

Gerenciamento e manutenção de frotas
A aplicação do machine learning à logística também pode ser feita na gestão e na manutenção de frotas. Os dados registrados nos veículos e em seus computadores de bordo e sensores, assim como informações de ordens de manutenção, ajudam os sistemas a encontrar maneiras de otimizar os processos de uso e manutenção da frota.

Com isso, as empresas podem realizar manutenções preventivas ou mesmo preditivas de forma mais eficiente. Assim, você reduz o custo de manutenção e de insumos, aumenta a disponibilidade e a vida útil da frota.

Seleção de fornecedores e outras aplicações
A tecnologia de aprendizado de máquina pode ser ainda utilizada para ranqueamento e seleção de fornecedores na cadeia logística. Com base no histórico de desempenho e na execução de cada serviço, os sistemas aprendem a selecionar os melhores fornecedores, evitando que a escolha seja
feita exclusivamente com base em preço.

Além disso, o machine learning pode ser utilizado para aumentar a eficiência em uma série de processos administrativos dentro da cadeia logística, como gestão financeira, contábil e fiscal, entre outras.

O machine lLearning já é uma realidade no setor logístico e nas Cadeias Produtivas 4.0. Com isso, a adoção de sistemas que utilizam o aprendizado de máquina vem se tornando cada vez mais um diferencial competitivo importante para as empresas que atuam na logística, seja em termos de custos, seja em eficiência.

Por isso mesmo, é preciso ficar atento e aprender com os erros do passado. Assim como aconteceu no início do processo de transformação digital, os early adopters dessa tecnologia ganharão terreno no mercado. E quem ficar para trás poderá ter sérios problemas para participar de forma relevante de cadeias produtivas cada vez mais integradas, exigentes e sensíveis a custo.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-o-machine-learning-pode-impulsionar-a-produtividade-e-a-eficiencia-da-logistica-no-supply-chain-4-0

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Brasil ganha 36 mil novas lojas virtuais em 2022 e vendas passam de R$ 169 bilhões

ABComm estima que o e-commerce deve movimentar R$ 186 bilhões no País até o fim de 2023.

O Brasil ganhou 36 mil novas lojas virtuais durante o ano de 2022, segundo os dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O número total de lojas passou de 529.193 em 2021 para 565.300 no ano passado, o que representou um crescimento 6,82%.

Ainda de acordo com a ABComm, as vendas totais registradas no e-commerce brasileiro atingiram a marca de R$ 169,6 bilhões em 2022, o que equivale a um crescimento de 5% em relação ao ano anterior. As lojas virtuais registraram cerca de 368,7 milhões de pedidos. O ticket médio foi de R$ 460 por cliente no ano passado.

“O período da pandemia foi propício para um crescimento expressivo. O número de lojas online teve um salto muito grande e o comércio eletrônico continua em constante evolução. Hoje em dia o consumidor tem a variedade para comprar tanto no varejo físico quanto no e-commerce, o que torna o ambiente encorajador para os varejistas desenvolverem novas tecnologias, melhorar o atendimento ao consumidor e sua experiência”, diz o presidente da ABComm, Maurício Salvador.

As projeções da ABComm para 2023 são de um crescimento de 9,5% no faturamento. O e-commerce poderia atingir, assim, a cifra de R$ 186 bilhões ao fim do ano. No período, o ticket médio deve se manter ainda em equilíbrio, chegando a R$ 470. Já a quantidade de pedidos pode alcançar os 395 milhões.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/11/04/2023/ecommerce/brasil-ganha-36-mil-novas-lojas-virtuais-em-2022-e-vendas-passam-de-r-169-bilhoes/

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Netshoes amplia programa de afiliados para venda de produtos

A partir de agora, professores de educação física, personal trainers, nutricionistas e influenciadores vão poder compartilhar o link dos produtos e campanhas da marca

A Netshoes relançou seu programa de afiliados, que passa a se chamar Parceiro Netshoes. A partir de agora, professores de educação física, personal trainers, nutricionistas e influenciadores vão poder compartilhar o link dos produtos e campanhas da marca. A cada venda realizada por meio do seu link receberá uma comissão.

No antigo modelo, apenas CNPJs do mercado de afiliados tinham acesso ao programa. Os cadastrados no programa vão poder vender por meio de suas redes sociais ou canais de comunicação, sem precisar de estoque e contar com a estrutura de pagamento e entrega da Netshoes.

“Sabemos que o professor da academia ou o personal trainer é uma das principais fontes de conhecimento dos iniciantes da prática esportiva. Podemos ajudar estes profissionais a ter uma nova fonte de renda, já que hoje, eles já indicam produtos, mas sem nenhuma remuneração”, afirma Rafael Montalvão, diretor de Marketing da Netshoes.

A gestão do programa será feita pela Rakuten. As comissões de venda podem chegar até 13%, de acordo com o valor da compra e da pontuação do vendedor, que quanto mais vender, mais pontua.

O lançamento aconteceu na Arena Magalu, em São Paulo, em um evento que reuniu parceiros, influenciadores e os especialistas em vendas da Netshoes. “Fazer com que as pessoas vendam e ganhem dinheiro com redes sociais tem sinergia com a digitalização do varejo do Magalu e a democratização do esporte da Netshoes”, diz o diretor.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/10/04/2023/ecommerce/netshoes-amplia-programa-de-afiliados-para-venda-de-produtos/

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Walmart espera que 65% das lojas sejam atendidas por automação até 2026

O Walmart disse nesta terça-feira que espera que cerca de 65% de suas lojas sejam atendidas por automação até o final de seu ano fiscal de 2026. A notícia surge poucos dias após a empresa revelar planos de demitir mais de 2.000 pessoas em instalações que atendem a pedidos online. Nos EUA, aliás, a empresa já demitiu centenas de funcionários.

O anúncio, em meio à reunião anual de investidores da gigante do varejo dos EUA em Tampa, Flórida, ocorre quando o Walmart usa cada vez mais suas enormes lojas para lidar com entregas de pedidos online. Em contrapartida, investe pesadamente em automação para acelerar o processamento de pedidos em suas instalações de atendimento de comércio eletrônico.

Não ficou muito claro se essa medida levaria a mais demissões no maior empregador privado do país, com cerca de 1,7 milhão de trabalhadores nos Estados Unidos e outros 60 mil no exterior. A empresa disse que as mudanças reduziriam a necessidade de cargos com salários mais baixos.

“À medida que as mudanças são implementadas em todo o negócio, um dos resultados são funções que exigem menos trabalho físico, mas têm uma taxa de pagamento mais alta”, disse o varejista de Bentonville, Arkansas, em um documento.

“Com o tempo, a empresa prevê um aumento de produtividade por pessoa, devido à automação, mantendo ou mesmo aumentando seu número de associados à medida que novas funções são criadas”, acrescentou.

Logística cada vez mais automatizada
Cerca de 55% dos pacotes processados ​​por meio de seus centros de atendimento serão movidos por instalações automatizadas até janeiro de 2026, melhorando as médias de custo unitário em cerca de 20%, informou a empresa .

“Essa maior eficiência não apenas apoiará um melhor gerenciamento de estoque, mas também apoiará o negócio de comércio eletrônico em rápido crescimento do Walmart”, escreveu Ben Bienvenu, analista da Stephens Inc, em nota.

O Walmart, que opera mais de 5.000 lojas nos Estados Unidos, não respondeu imediatamente a perguntas sobre se as mudanças resultarão em demissões no curto prazo.

Previsão de crescimento das vendas
O maior varejista do mundo em vendas manteve sua previsão para o ano fiscal encerrado em 31 de janeiro de 2024, que prevê que as vendas líquidas aumentem de 2,5% a 3% e os ganhos de US$ 5,90 a US$ 6,05 por ação.

Também manteve sua previsão de crescimento das vendas no primeiro trimestre entre 4,5% e 5% em moeda constante.

O Walmart investiu bilhões de dólares em tecnologia para suas instalações de pedidos online. Isso inclui a compra da empresa de robótica Alert Innovation, assim como a parceria com empresas como a Knapp — para ajudar a reduzir o número de etapas necessárias para os funcionários processarem pedidos de comércio eletrônico de 12 para cinco.

Em uma teleconferência pós-lucros em fevereiro, o CEO do Walmart, Doug McMillon, disse que estava “muito entusiasmado com a oportunidade de automação”. Na ocasião, o plano de aumentar os investimentos em tecnologia de automação como parte de seu orçamento de gastos de capital era de mais de US$ 15 bilhões este ano.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/walmart-lojas-atendidas-por-automacao-ate-2026

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Varejo generativo é a nova era que nasce da combinação da IA e do omnivarejo

Que o poder transformacional da IA (Inteligência Artificial) na sociedade é enorme todo mundo já sabe. Talvez um dos melhores exemplos é que sua força e potencial transformador acabaram por mudar a atitude do desbravador, visionário, intrépido e ambicioso Elon Musk, da Tesla, SpaceX, Neuralink e outros empreendimentos disruptivos, em alguém mais cauteloso, ao assinar cartas junto com Bill Gates, Stephen Hawking e outros líderes em tecnologia, em 2015, e depois, em 2021, pedindo mais cautela e regulação prévias antes de abrir ainda mais o espaço para o uso amplo da Inteligência Artificial.

Mas o lançamento do ChatGPT-3, sua evolução 3.5 e a anunciada versão 4.0 colocaram muitos elementos de IA ao alcance de um sem-número de usuários, precipitando discussões e debates sobre todo seu poder transformador no mundo, em suas mais diversas áreas e atividades, da educação aos negócios, passando pelo emprego, economia, finanças, medicina, comportamento e muito mais.

Em especial, quando avançam os conceitos da IA generativa como sendo um modelo capaz de criar conteúdo original, que nunca existiu antes, baseado em algoritmos que são treinados em conjuntos de dados e podem aprender a reconhecer padrões e criar novos caminhos com base nesses padrões.

Pensando na cadeia de valor do varejo e do consumo, é possível imaginar uma nova era que vamos nominar varejo generativo. Ou seja, uma combinação do omnivarejo com a Inteligência Artificial usando algoritmos para analisar dados dos clientes, como histórico de compras, preferências e comportamentos, e fornecendo recomendações personalizadas, além de produtos, serviços e soluções que atendam necessidades em tempo real.

Além disso, o varejo generativo permite que as empresas melhorem a eficiência operacional e o potencial aumento de vendas, ao usarem dados para tomar decisões mais eficazes e com melhor taxa de retorno.

O ChatGPT e suas variantes apenas popularizaram o uso da IA. Mas no mundo dos negócios, do varejo e do consumo, a incorporação dessas ferramentas, que podem parecer distante da nossa realidade atual, já é presente e traz resultados.

A Amazon reportou que mais de 35% de suas vendas são por recomendações personalizadas e uma expressiva redução de horas trabalhadas em suas áreas de logística, nos centros de distribuição e nos processos de separar e embalar pedidos, além da redução em mais de 50% nas taxas de fraudes e no aumento para 90% na precisão da previsão do comportamento da demanda.

Alibaba, Sephora, H&M, Zara, Carrefour e Walmart também reportam significativos avanços no uso de IA na personalização da experiência dos clientes, gerenciamento de estoques, previsão de demanda de produtos e serviços, otimização de preços e melhoria da eficiência operacional.

Na realidade brasileira, Magalu, Renner, iFood e a inovadora PetLove estão entre as que já incorporaram alguns desses conceitos de varejo generativo para melhoria da experiência de seus clientes e dos resultados.

Na multivarejo Petlove, o uso da IA tem sido aplicado de forma precursora no segmento envolvendo personalização da experiência dos clientes; no chatbot, fornecendo suporte em tempo real; na previsão da demanda; na otimização dos preços e nas análises de dados, identificando tendências e comportamentos de compras.

A evolução da vida, da sociedade e dos negócios sempre acontece em eras ou ciclos. E não é diferente no mundo das cadeias de valor do consumo e do varejo.

Estamos definitivamente no estágio inicial do varejo generativo, que, como todo ciclo ou era, todo mundo sabe como começa, mas ninguém sabe, com certeza e antecipadamente, como terminará.

E não existe a opção do pare o mundo que eu quero descer, ou mesmo ter uma pausa

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/10/04/2023/artigos/varejo-generativo-e-a-nova-era-que-nasce-da-combinacao-da-ia-e-do-omnivarejo-2/

Biometria de voz no e-commerce é solução antifraude econômica e segura

De acordo com pesquisas da Receita Federal, o e-commerce deve crescer a uma taxa anual de 20% nos próximos anos, saltando de US$ 211 bilhões em 2022 para US$ 400 bilhões em 2026. Sempre atentos a possíveis novas brechas para atuação, os fraudadores também enxergam muitas possibilidades nesse cenário, tornando inimaginável a existência saudável de um negócio que não conte com um trabalho eficiente de prevenção à fraude e gestão de riscos.

Para ajudar a coibir as fraudes no e-commerce, preparamos quatro dicas para as empresas colocarem em prática e protegerem seus clientes e usuários de criminosos. Confira:

1) Cadastro na plataforma
A fraude no cadastro da plataforma tem origem, em grande parte, no roubo de dados pessoais. De posse dessas informações, os fraudadores criam “contas” ou cadastros falsos para fazer compras em nome de outra pessoa.

A autenticação por voz dos usuários é uma etapa fundamental para evitar cadastros indevidos em contas por outras pessoas. Ela pode ser feita durante o processo de cadastramento de dados.

2️) Alteração de dados cadastrais
Na alteração de dados cadastrais do e-commerce, o fraudador pode invadir a conta de outra pessoa, modificar o endereço da entrega e realizar compras enviando a mercadoria para o seu endereço. Nesse sentido, podemos utilizar a biometria de voz como uma aliada caso haja a necessidade de alterar algum dado dentro do e-commerce.

3️) Cadastros de meios de pagamento
É importante pedir a confirmação do cadastro do cartão de crédito, validando o usuário por meio da biometria de voz. Certifique-se de que não é um fraudador que está se passando pelo cliente e de que não houve alteração cadastral fraudulenta para desviar o pagamento da compra. Muitas vezes, o usuário já tem um cartão cadastrado na plataforma e quer alterar ou incluir dados de outro cartão. No momento dessa alteração, podemos pedir para o usuário autenticar sua voz para confirmar se é ele mesmo que está fazendo essa operação.

4) Criação de anúncio pelos vendedores
Antes de o seller começar a vender nas plataformas de marketplaces, é necessário passar pelo processo de onboarding realizado pelo player em que ele deseja vender. Para evitar invasões de fraudadores, o uso da biometria de voz é um fator de autenticação, podendo inibir fraudadores de entrarem na conta de terceiros e fazerem anúncios falsos.

A biometria pode ser considerada um dos métodos mais seguros de identificação, pois se baseia em características exclusivas de cada pessoa. Aliando esse método à inteligência artificial, o nível de confiança e velocidade da biometria chega a ser altíssimo. Nesse sentido, a biometria de voz é uma tecnologia que permite confirmar a identidade de uma pessoa enquanto ela fala. Se estiver integrada aos sistemas da empresa, também é capaz de identificar comportamentos suspeitos de usuários, visando à prevenção de fraudes.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/biometria-de-voz-no-e-commerce-e-solucao-antifraude-economica-e-segura

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Nova Opção para Entrega

Alibaba quer instalar lockers no Brasil

O grupo Alibaba, dono do AliExpress, planeja instalar 5 mil lockers no Brasil. Até março de 2024, o braço logístico Cainiao pretende ter 1,5 mil armários em operação nas ruas de São Paulo. No modelo, os entregadores inserem um código nos lockers e colocam o pedido na porta que foi aberta. Por sua vez, o consumidor recebe um aviso através de aplicativo, informando que o produto já está disponível no armário, e libera a porta através de QR Code. Outra novidade do Alibaba é um projeto voltado à exportação de produtos brasileiros para a China. Em parceria com o Governo Federal, a ideia visa levar tecnologia e capacitação para pequenos agricultores e cooperativas venderem seus produtos no e-commerce chinês.

Fonte : https://www.gironews.com/varejo-digital/nova-opcao-para-entrega-71397/

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Ricardo Eletro relança marca no ambiente digital com novo marketplace

A rede de varejo de eletrodomésticos e moveis volta ao mercado com um site que une praticidade e segurança

A Ricardo Eletro, rede de varejo brasileira especializada em eletrodomésticos, está de cara nova no ambiente digital. Em parceria com a CaZco, ela lançou o seu marketplace unindo praticidade e segurança e permitindo ao cliente, em poucos cliques, realizar suas compras sabendo o prazo e os meios de entrega disponíveis.

O marketplace foi pensado para funcionar bem em qualquer dispositivo, do celular ao computador. A plataforma permite a busca por departamentos e dá a possibilidade de encontrar qualquer produto pelo mecanismo de busca, relacionando os itens por seu valor. Ela também calcula o valor e preço do frete de forma instantânea.

“A Ricardo Eletro sempre foi uma loja especializada em eletrodomésticos e móveis, porém agora conta com um portfólio muito mais amplo, como uma loja de departamentos, mas digital”, afirma Henri Le Bourlegat, CEO da CaZco Digital, parceira no projeto. “Estamos em um momento de retomada do negócio, queremos auxiliá-los a retornar ao cenário dos grandes varejistas do Brasil. Estar no digital é um dos pilares desse objetivo”.

De acordo com ele, “o marketplace conta com front-end de alta performance, com uma administração de sistema que permite executar quase todas as necessidades sem conhecimento de linguagem de programação, ou com linguagem low-code, que oferece interface gráfica, ao invés de puro código”.

A plataforma também conta com um painel no qual o vendedor que cadastra seus produtos dentro do marketplace da Ricardo Eletro pode administrar todo seu catálogo, pedidos, frete e muito mais. “Dessa forma, é possível integrar sistemas de ERP, hubs e outras plataformas, incluindo toda a gestão de catálogo, com buy box, seller box, store in store, split de pagamento e uma série de outras funcionalidades”.

Pedro Bianchi, CEO da Ricardo Eletro, destacou como o investimento na plataforma foi valioso para a rede varejista. “A CaZco se tornou um parceiro estratégico, porque garante uma boa experiência de compra para o nosso cliente. Além disso, traz uma experiência relevante de gestão de marketplace, fundamental para negócios como o nosso”, explica.

Com cases de sucesso para outras grandes marcas, o CEO da CaZco acredita que o marketplace trará um excelente resultado e aumentará a visibilidade da marca. “A Ricardo Eletro já foi uma das maiores redes de varejo de eletrodomésticos e móveis do Brasil, e o site pode ajudar a fazer com que ela retorne a este lugar”, concluiu Le Bourlegat.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/20/01/2023/ecommerce/ricardo-eletro-relanca-marca-no-ambiente-digital-com-novo-marketplace/

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Shopee Entregador

Você quer uma renda extra? Esta oportunidade Shopee permite que você se torne autônomo por meio de dropshipping. Aqui ensinamos como se tornar um entregador da Shopee. A empresa cobra taxas baixas, mas pode pagar altos salários aos entregadores. Conheça um pouco do processo e torne-se um entregador Shopee através dos seguintes passos;

Como se tornar um entregador Shopee?
Existem duas maneiras de ser um entregador da Shopee. A primeira é visitar o site da empresa e a segunda é fazer o que eles chamam de Shopee Express Courier.

Para se tornar um “Shopee Courier Express”, siga os passos abaixo;
Acesse o site da Total Express (uma das maiores empresas do setor logístico brasileiro)
Vá para a seção “Trabalhe conosco”
Clique em “Torne-se um entregador”
coloque seus dados
Por favor, informe se você tem um carro ou outro meio de transporte para entregar as mercadorias.
Você notará que o Express tem vários clientes como Amazon, Mercado Livre, Magazine Luiza e muito mais.

Uma delas é a Shopee, então além de enviar para a Shopee, você também pode enviar para outros clientes e empresas e ganhar mais.

Quanto dinheiro o Shopee Courier pode ganhar?
Você já sabe como ser um entregador da Shopee, agora, vale a pena? Agora descubra seus possíveis lucros como mensageiro da Shopee.

R$ 3.300,00 por mês. Se você pretende usar seu carro particular para a entrega como um todo, ou até mesmo uma motocicleta, você pode ganhar parte dos ganhos em até R$ 4,00 por viagem.

Para ser um mensageiro de sucesso, você precisa aproveitar ao máximo seu tempo.

Você vai fazer uma agregação, ou seja, vai ganhar dinheiro quando enviar no mesmo dia, então quanto mais você enviar, maior o lucro.

Se você quiser, pode definir uma meta de saber quanto enviar naquele dia para ganhar um determinado valor.

Por exemplo, digamos que você queira ganhar um valor fixo de R$ 1.200,00 por mês e ganhará R$ 4,00 por entrega.

Então você está fazendo 300 entregas por mês.

Qual é a transportadora da Shopee?
O Shopee tem algumas transportadoras parceiras, que oferecem aos clientes e entregadores mais opções, mas isso torna o frete do Shopee mais competitivo.

Alguns operadores parceiros shopee são:

Total Expresso
Logy
e Sequóia
Fique atento aos sites deles, veja como cada um funciona e cadastre-se para ser entregador.

Método de envio Shopee Xpress
Agora vamos esclarecer suas dúvidas sobre o método de envio Shopee Xpress.

Na verdade, são quatro etapas para o produto chegar ao cliente.

A primeira etapa é a preparação do pedido, onde emito uma etiqueta com as informações da embalagem.

A segunda e terceira etapas são o arranjo de entrega da mercadoria, em que os parceiros logísticos do Shopee irão buscar a mercadoria na casa do vendedor.

Nesse momento o parceiro avaliará se a embalagem está devidamente fechada e se atende as normas exigidas pelo Shopee, se houver algum problema o pedido será rejeitado, mas se estiver tudo normal ou o Shopee parceiro irá coletar a assinatura do vendedor e irá para Passo 4.

Passo 4 O entregador da lojinha entra, é hora de encaminhar o pedido para o cliente.

Qual aplicativo de entrega ganha mais dinheiro?
Claro que as pessoas querem ganhar uma renda extra por isso procuram mais de uma opção de aplicativo de delivery, talvez outros aplicativos ofereçam comissões melhores do que as ofertas do shopee, mas claro que existem alguns pontos que você deve levar em consideração.

Outros apps de delivery que vão te permitir ganhar dinheiro são:

Amazon
Magazine Luiza
iFood
Rappi

Cada um deles tem seus prós e contras, mas não importa qual produto você está enviando, ser um entregador é semelhante.

Fonte : https://www.belohorizonte.com.br/shopee-entregador/

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Cinco tendências para as empresas de logística em 2023

Mais um ano começa e as empresas que estão em setores aquecidos precisam iniciar as movimentações de negócios, dando continuidade aos resultados vistos nos últimos meses. Para o setor de logística, que vem de anos sequenciais de crescimento, é importante que as empresas acompanhem as tendências em ascensão, ou aquelas ainda não identificadas em larga escala, para prolongar o bom momento.

As tendências que estarão presentes no setor de logística brasileiro em 2023 podem ter serventia para auxiliar desde startups até grandes empresas que atuam em diversas frentes. E isso é consequência do forte desenvolvimento que esse mercado viu no país nos últimos anos, com crescimento de 30%, segundo dados da Kantar.

Entre os tópicos que devem estar cada vez mais presentes nos planejamentos e investimentos das empresas, estão as plataformas e serviços de inteligência artificial e automatização, rastreio e monitoramento, entregas expressas, bem como soluções de eletrificação e sustentabilidade.

Inteligência artificial e 5G

Apesar de já ser carta marcada há alguns anos, o potencial da inteligência artificial ainda não foi desbravado com profundidade – o que deve mudar esse ano, com o 5G enfim ganhando espaço na infraestrutura do país. A nova geração de internet pode auxiliar as empresas de logística a garantir que a IA tenha mais espaço, ampliando a internet das coisas e trazendo uma automatização nos processos operacionais.

Com a capacidade de conectar mais dispositivos e a maior velocidade de rede, será possível aprimorar plataformas e softwares que beneficiam a produtividade, atuando diretamente em redução de custos e falhas – que impactam diretamente nos resultados financeiros dessas companhias. Por outro lado, a comunicação entre motoristas e o setor de gestão de entregas será mais próxima.

Rastreio e monitoramento

Investimento em segurança também não pode ser negligenciado, por trazer benefícios para a empresa, entregador e cliente. A utilização de câmeras internas e externas, rastreadores nos veículos e softwares que monitoram o trajeto tanto das fábricas para centros de distribuição, quanto desses para o cliente final, vem sendo cada vez mais necessária para as companhias de logística.

Assim como para a inteligência artificial e automatização, o 5G novamente será um reforço para essas soluções, fazendo com que a empresa e o cliente possam ter acesso em tempo real às informações. Enquanto para a primeira possibilita estudar novas formas de melhorar trajetos, ampliar a multientrega e monitorar a segurança do motorista, o consumidor poderá ter confiança de que o pedido não será extraviado.

Entregas expressas e outros modelos

Em 2015, quando a gigante do comércio eletrônico, Amazon, lançou seu serviço de entrega no mesmo dia em alguns estados americanos, as varejistas entraram em polvorosa, visto que essa prática parecia de difícil aplicação e com custos elevados – mas que se bem feito, traria grande aumento nas vendas e clientes satisfeitos com a praticidade de comprar algo e receber poucas horas depois.

O sucesso dessa estratégia é conhecido por todos e por conta dela surgiu um novo tipo de serviço, às vezes concorrente e em outras complementar, que são os aplicativos de entrega. Essas plataformas permitiram com que desde restaurantes e farmácias até pequenas e médias lojas conseguissem se estabelecer no mundo online, fazendo entregas de qualquer tipo de encomendas.

Esse tipo de entrega, que o cliente faz um pedido e recebe em poucos minutos é chamado de expressa – sendo o aplicativo apenas um intermediador entre a loja e o consumidor. Entre as vantagens desse serviço está a agilidade na entrega e a praticidade do comprador receber o pedido sem sair de casa, enquanto as empresas não precisam estabelecer uma área logística própria, que costuma sair mais caro e demandar processos específicos.

Para 2023, a expectativa é que esse mercado enfim se consolide, visto que os últimos anos trouxeram muitos players para ele, como a startup Borzo, que recentemente completou seu primeiro ano de operação no Brasil, com mais de 3.2 milhões de entregas realizadas. Segundo análise da Fundação Getúlio Vargas, são cerca de 250 aplicativos disponíveis somente no Brasil fazendo esse tipo de serviço.

Sustentabilidade e eletrificação

Outra tendência que não tem como deixar de fora é sustentabilidade, e consequentemente, eletrificação da frota de veículos logísticos. Com as empresas cada vez mais interessadas em se tornar carbono neutro, é natural que oportunidades surjam nessa área.

Ademais, a logística sustentável também pode ser importante para gerar novas operações inteligentes, que reduzam custos. Uma das formas mais palpáveis atualmente são os veículos híbridos e elétricos, que chegaram à marca de 100 mil emplacamentos em 2022, e podem fazer parte da frota das empresas. Junto desses, motos e caminhões e vans também estão no processo de eletrificação e em breve terão parte relevante nesses dados.

Big data e analytics

Outra tendência que merece a atenção das empresas, são as plataformas de big data e data analytics, que cada vez mais vão fazer a diferença para as empresas que as utilizam. Segundo o Conselho de Profissionais de Gestão da Cadeia de Suprimentos, 71% das transportadoras e empresas de terceirização de logística acreditam que o uso do big data melhora a qualidade e o desempenho das operações. Aprofundando ainda mais, ambos desses setores acreditam que as decisões orientadas pelos dados monitorados são cruciais para as atividades da cadeia de suprimentos.

Ademais, as tendências apresentadas são apenas algumas das que devem movimentar o setor logístico neste ano. Além disso, o reforço na eficiência da última milha, investimentos em segurança cibernética para proteção das informações sensíveis dos clientes e consumidores e a capacitação de funcionários em tópicos mais ligados à área de tecnologia, não só ao operacional logístico.

Portanto, 2023 se apresenta como um ano promissor para o setor de entregas, mas que vai exigir das empresas e dos profissionais o acompanhamento de diversas inovações que vão estar mais presentes na área. Isso significa que será necessário um melhor alinhamento de estratégias, mas que se feito corretamente, trará um período de expansão e resultados positivos.

Fonte : https://portal.comunique-se.com.br/cinco-tendencias-para-as-empresas-de-logistica-em-2023/

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