Como construir uma estratégia de marketplace multicanal para escalar seus negócios?

Os benefícios dos marketplaces incluem maior oportunidade de receita, acesso a uma base de clientes mais ampla e diversificação de sua estratégia de comércio eletrônico.

Os e-commerces e marketplaces tiveram um grande crescimento durante o período da pandemia. Segundo levantamento da Ebit/Nielsen, no primeiro semestre de 2021 foram movimentados mais de R$53 bilhões de reais nestas plataformas e o número de empresas que vendem no marketplace aumentaram 46% no mesmo ano.

Esse tipo de solução provou ser uma eficiente estratégia de venda multicanal e de extrema importância para reduzir os riscos de depender de apenas uma plataforma. Graças ao surgimento de varejistas globais tradicionais, que lançam seus próprios marketplaces no mercado, há mais opções e oportunidades para os vendedores aproveitarem.

Os benefícios dos marketplaces incluem maior oportunidade de receita, acesso a uma base de clientes mais ampla e diversificação de sua estratégia de comércio eletrônico. Com isso, os vendedores são capazes de expandir seus negócios com investimento e risco mínimos de recursos. Mas como construir uma boa estratégia de marketplace multicanal?

A construção de uma estratégia multicanal
marketplace multicanal

A construção de uma estratégia de sucesso precisa começar a partir de um ponto muito crucial, escolher o canal mais adequado para expandir o negócio. Inicialmente você deve ter claro quem é seu público-alvo, pois é importante encontrar um marketplace que se encaixe no tipo de comprador que se deseja converter. Afinal, eles devem estar procurando pelo seu nicho nessa plataforma específica.

Além de disponibilizar seus produtos para os clientes certos, é necessário garantir que eles se destaquem dos demais. Para isso, algumas dicas como design especial, preços competitivos e promoções podem ser um bom plano para diferenciar sua marca de seus concorrentes e assim, elaborar sua estratégia multicanal.

A partir daí, é necessária muita organização. Um dos desafios de se inserir no marketplace é realizar a gestão dos canais. Para qualquer plataforma em que você venda, é preciso criar listas, gerenciar pedidos e cuidar de seus clientes. Isso pode ser simples no começo, mas com cada canal que você adiciona à sua rede essas tarefas se multiplicam e podem virar uma bola de neve e também gerar mais custos de operação.

Por fim, ao expandir para outros canais, o fluxo de entrada e saída de produtos aumenta e a gestão adequada de todas as vendas e devoluções que podem acontecer nestes canais, não é uma tarefa fácil. Problemas de estoque como excesso de vendas, estimativas de armazenamento erradas ou verificações de qualidade inadequadas podem acontecer. Por isso é imprescindível um bom preparo e organização antes de decidir se integrar a um marketplace, para que essa nova estratégia não falhe.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2023/01/20/estrategia-marketplace-multicanal/

Download

E agora José? Para o varejo

Para quem é do varejo um novo momento com variáveis impactantes num novo ano, com um novo governo com velhas propostas, uma realidade interna impactada pelo caso Americanas e um cenário internacional ainda mais complexo.

Vale lembrar o poema de Carlos Drummond de Andrade E agora José? A festa acabou. A luz apagou. O povo sumiu. A noite esfriou…

No cenário internacional, a perspectiva do mais do mesmo, com economias debilitadas e impactadas ainda pela inflação, menores do que no passado recente, mas altas para seus padrões históricos. E sempre solenemente ignorada nos reportes de vendas do varejo.

Como nos EUA, que antecipa vendas no varejo em dezembro de 2022, de US$ 588,80 bilhões, com crescimento nominal de 5,17% sobre o ano anterior. Mas, se considerada a inflação de 6,5%, significaria um resultado negativo.

Essa é uma situação similar à da maioria dos países europeus com patamares de inflação em torno de 6%. No caso da China, a inflação de 2022 é estimada em 2% para um crescimento econômico de apenas 3%, menor do que no Brasil.

Um dos únicos países com elevada representatividade e relevante crescimento econômico é a Índia, que deve crescer em torno de 6,5% em 2022, com uma inflação de 5,72%. Mas é exceção no debilitado cenário global.

Todos esses aspectos e muito mais, envolvendo a reconfiguração do varejo nas suas estratégias, práticas e inovações, foram vistos e discutidos durante a NRF Show 2023 na semana passada em Nova York.

Na realidade local, o cenário sinaliza um período de ajustes econômicos com impactos de curto e médio prazos no varejo, que será parcialmente compensado pelos programas de auxílio aos segmentos de menor poder aquisitivo, com redesenho da geografia do potencial de consumo.

Esses elementos devem gerar fortes preocupações pela lógica do empoderamento do Estado, o que pressupõe aumento das receitas tributárias para equilibrar elevação de custos e a não continuidade dos programas de concessões e privatizações.

Como resultado, ainda que negado, a pretendida reforma tributária deverá, na prática, significar aumento de impostos, em especial para os setores de serviços, incluindo o comércio e o varejo.

A visão de um Estado maior, mais empregador e mais provedor e indutor do crescimento econômico é velha conhecida e todos já conhecemos seu significado na prática: o setor privado terá que bancar essa proposta através do aumento da já elevada e carga tributária. Talvez alguma simplificação de processo possa ser a compensação.

Em outra frente, o setor de varejo como um todo acaba recebendo os respingos do drama das Lojas Americanas, agora em recuperação judicial, numa ainda mal explicada e inusitada situação que teria criado um rombo superior a R$ 40 bilhões.

O potencial impacto no varejo de forma ampla acabou restrito, mas muito tempo, recurso e atenção foram e serão necessários nas mais diversas empresas do setor e seus fornecedores, bancos e empresas de seguro para mostrar diferenças que afastem qualquer risco sistêmico.

É, enfim, um período turbulento e que, como outros tantos, vai passar, mas marcará o início e talvez de um ano dos mais agitados e imprevisíveis.

E são nesses momentos que é preciso maturidade, visão estratégica e equilíbrio, para não se deixar contaminar pelos sobressaltos do curto e médio prazos, e continuar com os olhos no futuro. Sem tirar a barriga do balcão.

Nota: No próximo dia 31 de janeiro, teremos o Pós-NRF Retail Trends, evento que trará uma visão integrada com tudo de mais importante ocorreu na NRF 2023, nas visitas e programas paralelos, na análise de especialistas do Ecossistema Gouvêa e de convidados especiais, comparando e discutindo o seu impacto na realidade brasileira.

A participação poderá ser presencial, virtual individual ou nos spots, locais para onde o evento será transmitido em tempo real, que poderão discutir os impactos diretos para aquela comunidade.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/23/01/2023/artigos/e-agora-jose-para-o-varejo-2/

Download

Americanas entra com pedido de recuperação judicial; Empresa deixará de fazer parte da B3

A Americanas confirmou em fato relevante encaminhado à CVM nesta quinta-feira (19) que ajuizou, com suas subsidiárias ST Importações Ltda, JSM Global S.Á.R.L. e B2W Digital Lux S.Á.R.L, pedido de recuperação judicial do Grupo Americanas na 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do estado do Rio de Janeiro.

No documento, a empresa afirma que, a despeito dos esforços e das medidas que a administração dos últimos dias, em conjunto com seus assessores financeiros e legais, para proteger a companhia dos efeitos decorrentes da descoberta de financiamentos de compras da dimensão de R$ 20 bilhões não adequadamente refletidos nas demonstrações financeiras de 30/9/2022, o conselho de administração aprovou o pedido em caráter de urgência, por unanimidade.

A decisão, segundo a Americanas, considerou os desafios que está enfrentando na interface com credores e fornecedores desde revelação das inconsistências contábeis; a necessidade de atendimento dos interesses de seus credores, acionistas e stakeholders; a posição de caixa que reduziu-se sobremaneira; e a necessidade de preservação da continuidade da oferta de serviços de qualidade.

No fato relevante, a Americanas afirma que o total dos créditos listados nos documentos protocolados com o pedido de RJ soma aproximadamente R$ 43 bilhões e que “o grupo de acionistas de referência informou ao presidente do conselho de administração que pretendem manter a liquidez da companhia em patamares que permitam o bom funcionamento da operação de todas as lojas, do seu canal digital, – americanas.com – , da Ame e suas demais coligadas”.

A companhia disse ainda que mantém seu esforço na busca por uma solução com os seus credores e reafirma “a confiança que tem em sua capacidade operacional e comercial para que seja bem-sucedida na proposição e aprovação de um plano de recuperação que permita ganho de valor para a companhia e seus stakeholders”.

A apresentação do pedido de RJ foi feita nos autos da Tutela de Urgência Cautelar ajuizada em 12 de janeiro e a administração pretende tomar as providências necessárias à efetivação do pedido de recuperação em todas as jurisdições que sejam necessárias. A medida será levada à Assembleia Geral da Companhia, a ser convocada.

Americanas deixará de fazer parte dos índices da B3
A B3 informou nesta quinta-feira (19) que, a partir de amanhã, a Americanas deixará de fazer parte de seus índices.

A varejista terá seus títulos excluídos de todos os índices da B3, informou a companhia, em comunicado. Isso inclui o Ibovespa, que é a referência da Bolsa brasileira.

De acordo com a B3, o ativo será excluído de IBOV, IGCX, ICO2, ICON, IBXX, IGCT, IGNM, IBRA, IVBX, ISEE, ITAG, SMLL, IBXL e GPTW ao seu preço de fechamento após o encerramento do pregão regular desta sexta, “sendo sua participação redistribuída proporcionalmente aos demais integrantes da carteira com o pertinente ajuste nos redutores dos índices”.

A B3 informou ainda que, em razão dos últimos acontecimentos envolvendo a varejista, deliberou-se pela exclusão da empresa da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3). Porém, devido à listagem sob o título de “Recuperação Judicial“, a empresa será excluída conforme tratamento dos outros índices.

A saída da Americanas dos índices já era esperada, uma vez que, pelas regras da B3, uma empresa em recuperação judicial não é elegível para fazer parte de índices da Bolsa.

A Americanas, que está com dívidas que somam R$ 43 bilhões, informou que apresentou pedido imediato de recuperação judicial, após o fracasso das negociações entre acionistas e credores para acertar o valor da injeção de capital na varejista.

Em recuperação judicial, a Americanas terá um prazo de blindagem por 180 dias em que todas suas obrigações de dívida ficam suspensas.

Chega a 5 o número de processos abertos na CVM
A partir de denúncia enviada pela Associação Brasileira de Investidores (Abradin), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo administrativo para apurar os eventos relacionados à Americanas e à auditoria PwC, elevando a cinco o número de procedimentos instaurados. O processo poderá ser encaminhado à Superintendência de Relações com Empresas (SEP).

Na medida em que as apurações avançam, mais procedimentos podem ser criados e os processos administrativos – abertos em diferentes superintendências da reguladora – podem ser convertidos em “processos sancionadores”. Também podem se transformar em inquéritos administrativos.

“Fizemos uma denúncia na CVM pedindo para apurar as informações relativas ao buraco contábil, para que com base nos dados apurados possamos fazer uma denúncia mais concreta. Ainda não entramos com ação, pois seria aventureiro e açodado”, diz o economista Aurélio Valporto, presidente da associação, que tem sede no Rio.

De acordo com Valporto, a associação tem auditores trabalhando em paralelo às investigações oficiais. “Estamos usando uma auditoria nossa, com técnicos nossos, para chegar às nossas conclusões”, afirmou, para completar: “Há evidências de que havia desvio de caixa não apenas erros contábeis. Estes serviriam para acobertar aqueles. “Já encontramos indícios sérios desse tipo de prática.”

Para Valporto, não há dúvida de que houve erro da auditoria PwC, embora não esteja claro se houve dolo. “Ninguém sabe o que está acontecendo. O que sabemos é que há uma fraude. A fraude aumentou de R$ 20 bilhões para 40 bilhões. Não sabemos como correu. Precisamos de mais detalhes para apontar mais corretamente a culpa e eventualmente o dolo.”

O processo mais recente foi aberto pela SEP para avaliar a divulgação de notícias, fatos relevantes e comunicados. Um dos processos está sob a responsabilidade da Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI), que analisa, entre outros, temas relacionados a informações privilegiadas e manipulação de mercado.

Os demais processos apuram o cumprimento das regras de divulgação pela empresa e as divulgações financeiras da companhia.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/americanas-pedido-recuperacao-judicial

Download

Entenda a importância das políticas de reembolso e trocas

Quando analisamos a evolução do segmento de e-commerce nos últimos anos, é fácil perceber que, cada vez mais, a experiência proporcionada ao cliente tem um peso enorme para o sucesso (ou fracasso) das operações.

Mas não adianta apenas ter o melhor produto e um sistema de vendas eficiente. É preciso investir para elevar a satisfação do cliente em todas as etapas da sua jornada de compra.

Pode parecer algo simples, mas muitas empresas falham em estratégias básicas, como no desenvolvimento das políticas de reembolso, trocas e devoluções de produtos.

Principalmente nas compras à distância, é preciso considerar que o cliente pode ter problemas e que isso pode gerar um cancelamento.

A questão é pensar nisso de forma mais estratégica, considerando que ter um bom fluxo em trocas, devoluções e reembolsos pode garantir a reconquista do consumidor e evitar que ele vire um detrator da marca.

Temos insistido muito neste ponto com nossos clientes: a compra única não é vantajosa para o e-commerce, até em razão dos altos custos de aquisição. Portanto, o principal é investir na retenção, no trabalho bem-feito na base de consumidores da marca.

E ter uma política adequada para reembolsos, trocas e devoluções faz parte disso, permitindo a reversão de situações negativas.

Separamos alguns pontos prioritários que devem ser considerados.

Como lidar com trocas e devoluções de produtos no e-commerce?
Antes de analisarmos os pontos que devem ser considerados na elaboração das políticas de reembolso, trocas e devoluções, importante atentar para alguns aspectos:

– quando um consumidor tem problemas na sua compra via internet e não consegue uma solução rápida, todo o setor de e-commerce é prejudicado. Estudos mostram que quem enfrenta dificuldades nessa área tende a reduzir o volume de compras online.

– a falta de regras claras para trocas e devoluções de produtos pode influenciar negativamente no nível de produtividade de sua equipe de atendimento. Sem orientações, o tempo de resposta acaba sendo maior, o que interfere também no índice de satisfação dos clientes.

– o compartilhamento das experiências de compra hoje faz parte da rotina do público. Ou seja, é bem provável que a pessoa que não conseguiu fazer rapidamente a troca ou a devolução do produto torne pública a sua dificuldade. E isso pode impactar nos resultados de conversão da loja, uma vez que os consumidores podem ficar com receio de comprar no estabelecimento.

Como preservar a imagem da empresa?
Por mais cuidados que a empresa adote, é praticamente impossível zerar os pedidos de trocas e devoluções.

No dia a dia, considerando situações “normais” das lojas, os cancelamentos acontecem por uma série de razões, envolvendo desde erros na seleção dos produtos até expectativas frustradas por parte do cliente.

No comércio eletrônico, vale lembrar, o consumidor tem o direito, garantido por lei, de desistir da compra (são sete dias corridos para o chamado “direito de arrependimento”, previsto no Código de Defesa do Consumidor).

Nesse caso, não se trata de uma troca, mas do cancelamento da compra. Importante o registro de que o “direito de arrependimento” não contempla trocas de produtos.

Contudo, para as lojas, muitas vezes é vantajoso realizar a troca em vez da simples devolução do item, o que pode resultar num prejuízo maior para a empresa.

E, se a ideia é oferecer experiências mais satisfatórias para os clientes (até para que ele se torne um cliente fiel), é importante que a política de trocas e devoluções contemple essa situação.

Muitas vezes, ao garantir o reembolso do valor, o cliente volta à loja e acaba até gastando um valor adicional, o que ajuda a minimizar os eventuais prejuízos com aquela venda.

Como elaborar políticas de trocas e devoluções visando à retenção do cliente
A principal recomendação para se lidar bem com trocas e devoluções é ter regras claras para cada situação.

A transparência, aliás, é um dos fatores decisivos para que o consumidor considere-se devidamente respeitado e, consequentemente, continue confiando na marca.

Na elaboração das políticas de trocas e devoluções, devem ser devidamente esclarecidos os seguintes pontos:

– prazo de desistência da compra. Como vimos, a legislação estabelece sete dias, mas as empresas podem até estender esse prazo. O importante é que essa informação esteja disponível no site, de forma clara e objetiva.

– canais de atendimento. Para facilitar o fluxo de trocas, devoluções e eventuais reembolsos, a operação deve especificar quais canais devem ser acionados. O ideal, nas operações omnichannel, é que as informações estejam devidamente integradas e que o cliente possa acionar o canal que for mais conveniente para ele.

– procedimentos que devem ser adotados. Uma descrição detalhada dos procedimentos que devem ser adotados no caso de devoluções e trocas também é fundamental. Fique atento: muitos clientes procuram por essas informações antes mesmo de efetuar a compra, justamente para ter mais segurança. Ou seja, deixar de esclarecer esses pontos pode prejudicar a própria taxa de conversão da loja virtual.

– prazos para a resolução dos problemas. Mais uma vez, o que vale nesse caso é a regra da transparência. A empresa deve definir um prazo que possa ser atendido, até para não deixar o cliente ainda mais insatisfeito. Fazer uma devolução ou troca não é uma situação desejada pelo cliente, então, quanto mais agilidade, melhor. Contudo, um atendimento falho nesse momento pode prejudicar ainda mais a percepção que o cliente tem sobre a marca.

Além de cuidar adequadamente desses quatro pontos, que são essenciais para as políticas de trocas e devoluções, é imprescindível que todo o processo seja orientado para o cliente.

Na prática, isso significa que as condições devem procurar facilitar o processo. Por exemplo, se a pessoa terá que se dirigir a um posto de coleta (como uma agência dos Correios), a empresa deve enviar a etiqueta de frete e a informação completa do local mais próximo da sua residência.

As operações de e-commerce conseguiram avançar bastante nos últimos anos nos processos logísticos. No caso de trocas de produtos, se houver disponibilidade, as entregas expressas podem ser bastante úteis, até para que o cliente se sinta prestigiado.

Ainda seguindo esse mesmo raciocínio e visando à fidelização daquele consumidor, mantenha o cliente informado de cada etapa do processo.

Um último ponto a ser considerado: o reembolso de valores. O ideal é que ele seja realizado pelo mesmo meio de pagamento usado na hora da compra.

As soluções de pagamento disponíveis nas lojas geralmente facilitam esse tipo de operação, oferecendo essa opção para a empresa.

Como mostramos neste artigo, a principal regra ao elaborar a política de reembolso, trocas e devoluções é a transparência. Quanto mais informações, melhor para o cliente e para a empresa.

As vendas online continuam em ascensão, mas elas também têm apresentado maior concorrência. Portanto, é preciso valorizar as oportunidades de contato para valorizar o relacionamento estabelecido com a marca. E não há razão para ignorar essa premissa quando o consumidor decidiu cancelar ou fazer a troca do produto.

No dia a dia, para minimizar as ocorrências, a saída é trabalhar bem as descrições dos produtos e fornecer o máximo de informações para o cliente.

Se o objetivo é que a pessoa volte a comprar na loja e atue como uma promotora dela, vale a pena investir num atendimento de qualidade neste momento.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/entenda-a-importancia-das-politicas-de-reembolso-e-trocas

Download

Decathlon prorroga serviço de compra de produtos esportivos usados

Consumidores também poderão realizar avaliações de seus equipamentos de forma virtual

Para ajudar a estimular a vida útil de produtos e o consumo consciente por parte dos consumidores, a Decathlon, loja de artigos esportivos, irá prorrogar até o dia 31 de janeiro o buyback, venda de um produto esportivo usado em troca de cartões-presentes da loja.

Produtos esportivos usados que não foram comprados na Decathlon também são aceitos. Para participar, basta levar os produtos (bicicletas, raquetes ou equipamentos de camping) no stand Circula das duas unidades Decathlon participantes: Morumbi e Marginal Tietê.

O produto será avaliado e precificado na hora por um time de experts da Semexe, startup parceira desde o início do projeto, especializada na venda de equipamentos esportivos usados e que faz a gestão do processo desde a curadoria dos itens à logística de envio. Após a avaliação, o consumidor recebe um cartão-presente Decathlon que poderá ser utilizado imediatamente em sua próxima compra na loja física, no app ou site oficial.

Avaliação virtual
Outra novidade válida até o dia 31 de janeiro é que a avaliação do produto usado também poderá ser realizada de forma online por meio do WhatsApp oficial da Decathlon. Após fazer a avaliação, o interessado deve ir até um dos stands com o produto e aguardar a verificação das informações enviadas para receber seu cartão-presente.

A avaliação de forma online é um serviço temporário e permite que o interessado saiba o valor do seu produto usado antes de levá-lo na loja física, algo que não se tinha antes. Entretanto, o Decathlon Circula é um serviço oferecido durante o ano todo pelas lojas Tietê e Morumbi.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/18/01/2023/sustentabilidade/decathlon-prorroga-servico-de-compra-de-produtos-esportivos-usados/

Download

China tenta “nova tática” para controlar Alibaba e Tencent

Ações da Alibaba e a Tencent subiram na sexta-feira (13), apesar de relatos de que o governo da China está trabalhando para adquirir as chamadas ‘ações de ouro’ em unidades de ambas as empresas.

O plano pode representar uma alternativa à repressão regulatória que atingiu duramente as ações de tecnologia chinesas nos últimos anos e incluiu multas para Alibaba e Tencent por não cumprirem as leis de divulgação.

Fundos de investimento estatais adquiriram participações de 1% em duas subsidiárias locais do Alibaba e nomearam um membro do conselho para uma das unidades, informou a Reuters, citando registros de registro de empresas.

O governo chinês também está pensando em adquirir uma participação em uma das principais subsidiárias operacionais da Tencent na China, informou o Financial Times, citando pessoas da empresa informadas sobre o assunto.

As autoridades chinesas já assumiram participações semelhantes em empresas como a ByteDance, proprietária da TikTok, e a operadora de plataforma de microblogging Weibo, permitindo-lhes exercer maior influência sobre o conteúdo das mídias sociais e plataformas de notícias.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/china-controlar-alibaba-tecent

Download

PagSeguro demite 7% dos funcionários e fala em ‘tendência global’

Os desligamentos dos quase 500 funcionários atingiram diversas áreas

Engordando a lista de startups que vem fazendo demissões em massa, a fintech de pagamentos PagSeguro – avaliada em US$ 3,11 bilhões – demitiu, nesta segunda-feira, 16, aproximadamente 7% da sua equipe de quase 7 mil trabalhadores.

De acordo com a empresa, os desligamentos dos quase 500 funcionários atingiram diversas áreas. Segundo relatos de pessoas demitidas, os principais cortes aconteceram em áreas estratégicas ligadas à inovação e tecnologia. “Assim como empresas de tecnologia e fintechs no Brasil e no mundo, o PagBank PagSeguro também está fazendo alguns ajustes em sua estrutura”, declarou, em nota, a fintech.

Conforme apurou a reportagem, os desligamentos vêm sendo realizados em chamadas de vídeo com os ex-colaboradores, que são avisados por seus antigos gestores sobre a reestruturação e os cortes. Segundo um ex-funcionário que preferiu não se identificar, logo após a ligação, os acessos ao sistema da empresa são cortados logo após esta ligação e o RH entra em contato avisando sobre os próximos passos.

Crise no mercado
Ainda segundo o comunicado oficial enviado pela companhia, a reestruturação acontece para “melhorar a eficiência da companhia”. “O PagBank PagSeguro continua empenhado em sua missão de democratizar o acesso a serviços financeiros e soluções de pagamento no Brasil, oferecendo um ecossistema simples, seguro, acessível e digital a comerciantes e consumidores.”

Conforme apurou a reportagem, uma nova rodada de demissões deve ocorrer ainda nesta semana, subindo o número de desligamentos de 7% para 12% da equipe. Questionada, a PagSeguro não informou se pretende realizar novas demissões.

Listada na Nasdaq, a fintech de pagamento passou por um 2022 de queda expressiva nos valores das suas ações na bolsa. No último ano, o preço médio dos papéis da companhia caiu quase 70%, um resultado negativo parecido com outros nomes do setor.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/17/01/2023/meios-de-pagamento/pagseguro-demite-7-dos-funcionarios-e-fala-em-tendencia-global/

Download

Pequenas e médias empresas movimentaram R$ 2,7 bilhões com o e-commerce em 2022

Ao todo, as PMEs venderam 46,5 milhões de produtos online, quantidade 4,5% superior ao volume de 2021

Durante o ano de 2022, as pequenas e médias empresas (PMEs) faturaram com e-commerce uma quantia equivalente a R$ 2,7 bilhões. O valor é 17% maior que o registrado no ano anterior, que era de R$ 2,3 bilhões. Os dados são da 8ª edição do NuvemCommerce, estudo anual sobre e-commerce e empreendedor brasileiro realizo pela Nuvemshop.

Ao todo, as PMEs venderam 46,5 milhões de produtos online, quantidade 4,5% superior ao volume de 2021. Para Luiz Natal, gerente de desenvolvimento da plataforma da Nuvemshop, as empresas tiveram que superar um cenário econômico desafiador nesse período.

Segundo o executivo, no último ano o e-commerce passou por dois cenários bem diferentes. “O primeiro semestre do ano manteve o crescimento acelerado, mesmo após o retorno do comércio físico à normalidade. Já no segundo semestre, o varejo online enfrentou desafios por conta do contexto econômico mundial, eleições presidenciais e eventos esportivos, resultando em taxas menores de crescimento”, explicou.

O volume de pedidos também foi outro dado que apresentou crescimento, atingindo 10,9 milhões no mesmo período. Bem como o ticket médio em 2022, que foi de R$ 246,81, valor 12,5% maior do que em 2021.

Na área de meios de pagamento, o levantamento mostrou que o cartão de crédito foi a principal opção dos consumidores, representado aproximadamente 52% dos pedidos. Outro destaque foi o Pix, com 22%, 16 pontos percentuais a mais que em 2021.

A lista de estados que apresentaram o maior faturamento com e-commerce no último ano é liderada por São Paulo, com R$ 1,3 bilhão. Na sequência estão Minas Gerais, com R$ 289,5 milhões, Rio de Janeiro, cerca de R$ 189,4 milhões, e o Ceará, com R$ 150,6 milhões. Ao analisar os estados com maior crescimento durante o ano, Santa Catarina e Goiás apresentaram 39% e 75% de aumento no faturamento, respectivamente.

Perfil do empreendedor
O estudo também analisou o perfil do empreendedor no e-commerce e os principais desafios que enfrenta. Um dos insights, inclusive, mostrou que o empreendedorismo ainda é uma jornada solitária, com 55% dos negócios sendo administrados por uma só pessoa. EM contrapartida, 41% possuem de dois a cinco colaboradores.

A pesquisa ainda apontou que a maioria, 72%, não possui loja física. Além disso, o e-commerce muitas vezes nem é o foco total para 41% dos lojistas, que possuem outro trabalho ou fonte de renda.

Entre os desafios citados, 40% afirmaram que a falta de capital de giro para reinvestir no negócio foi a maior dificuldade. Também foram citadas a falta de tempo, 19%, e conhecer e dominar ferramentas necessárias para crescer, por 18%.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/13/01/2023/ecommerce/pequenas-e-medias-empresas-movimentaram-r-27-bilhoes-com-o-e-commerce-em-2022/

Amazon anuncia serviço de vendas em sites de terceiros para final de janeiro

Apesar de viver um momento de cortes e demissões, a Amazon confirmou, na terça-feira (10), o início do Buy with Prime a partir de 31 de janeiro. A novidade leva os benefícios da assinatura Prime para lojas de terceiros, permitindo que comerciantes dos EUA ofereçam o serviço aos clientes.

Entre as possibilidades com a novidade, estão fatores já conhecidos dos assinates, como devoluções no próprio aplicativo, frete rápido e grátis e pagamento direto. A Amazon afirma que o contato com o cliente que utilizar o Buy with Prime será feito direto pela loja.

O Buy with Prime será aberto a todos os comerciantes americanos interessados ​​em 31 de janeiro de 2023 e nenhum convite será necessário nesse momento.

A gigante do varejo também introduziu outro novo recurso, o Reviews from Amazon. Isso permitirá que os comerciantes com o Buy with Prime exibam avaliações em suas próprias lojas online.

Frutos do Buy with Prime
Em nota oficial, Peter Larsen, vice-presidente de Buy with Prime da Amazon, os meses de teste do novo serviço foram promissores e trouxeram resultados aos comerciantes. Este, segundo ele, é o principal ponto da novidade.

“Continuaremos inovando e investindo em novos recursos, como o Reviews from Amazon, para ajudar comerciantes de todos os tamanhos a ter sucesso e oferecer aos membros Prime os benefícios de compras que eles adoram, seja na Amazon ou fora dela”, diz.

Desde sua estreia em abril, a Amazon afirma que a oferta aumentou a conversão de compradores em uma média de 25%.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-vendas-sites-terceiros-janeiro

Download

CEO da Americanas renuncia após encontrar falha contábil de R$ 20 Bi

A Americanas (AMER3) encontrou uma inconsistência contábil de cerca de R$ 20 bilhões em análise preliminar, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta quarta-feira (11).

A cifra é maior que o valor de mercado da própria Americanas, que vale R$ 10 bilhões na bolsa.

Segundo a varejista, não é possível determinar todos os impactos de tais inconsistências na demonstração de resultado e no balanço patrimonial da companhia.

Entre as inconsistências está a existência de operações de financiamento de compras em valores da mesma ordem acima nas quais a companhia é devedora perante instituições financeiras e que não se encontram adequadamente refletidas na conta fornecedores nas demonstrações financeiras.

“As estimativas acima estão sujeitas a confirmações e ajustes decorrentes da conclusão de trabalhos de apuração e dos trabalhos a serem realizados pelos auditores independentes, após o que será possível determinar adequadamente todos os impactos que tais inconsistências terão nas demonstrações financeiras da companhia”, coloca.

O conselho de administração decidiu, ainda, criar um comitê independente para apurar as circunstâncias que ocasionaram as referidas inconsistências contábeis, que terá os poderes necessários para a condução de seus trabalhos.

A ação da Americanas, formada em 2021 com a união das lojas físicas do grupo com a operação online que estava sob a antiga B2W, acumulou em 2022 desvalorização de 68,7%, em linha com pares do mercado, como Magazine Luiza (MGLU3).

A companhia prevê divulgação de resultados de 2022 em 29 de março. Analistas, segundo dados da Refinitiv, esperam um lucro operacional medido pelo Ebitda de R$ 2,9 bilhões e receita líquida de 28,7 bilhões para o acumulado do ano passado.

CEO da Americanas cai
Sergio Rial, que foi nomeado em agosto e era uma das apostas para recuperação da varejista, além de André Covre, diretor de relações com investidores, não devem permanecer no cargo.

Para o lugar, o conselho nomeou interinamente para CEO e diretor de relações com investidores o Sr. João Guerra, que, segundo a Americanas, possui ampla trajetória nas áreas de tecnologia e recursos humanos, e não envolvido anteriormente na gestão contábil ou financeira.

Os acionistas de referência da Americanas, presentes no quadro acionário há mais de 40 anos, informaram ao conselho de administração que pretendem continuar suportando a Companhia, tendo o Sergio Rial como seu assessor nesse processo, prestando apoio na condução dos trabalhos.

Rial era uma das esperanças da Americanas
O anúncio de Rial na Americanas desencadeou uma onda compradora das ações da companhia no pregão seguinte ao comunicado. Na ocasião, a Americanas disparou mais de 22% na Bolsa — e mais 15% um dia depois.

Agentes do mercado chegaram a avaliar a reação dos investidores como “plausível”.

Breno Francis de Paula, especialista de varejo e consumo do Inter, disse em agosto que, com Rial no comando, o mercado esperava uma resposta mais dinâmica da Americanas.

Rial ficou conhecido pela sua atuação na cultura operacional e experiência do cliente no Santander (SANB11).

“Foi ele [Sergio Rial] o principal responsável por toda essa transição que estamos vendo nos grandes bancos, que estão caminhando para competir com as fintechs”, lembrou o especialista.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/ceo-da-americanas-renuncia-apos-encontrar-falha-contabil-de-r-20-bi

Download