Vendas superam expectativa e shoppings registram 5,9% de crescimento no Natal

Ticket médio também cresceu 8,5% e ficou em R$ 205, acima dos R$ 189 de 2021

O alívio na inflação e a expansão das vagas de emprego contribuíram para a confiança do consumidor nas compras de Natal. Esses fatores puxaram as vendas para a data nos shopping centers no Brasil e o resultado foi além do esperado, com crescimento de 5,9%. Os centros comerciais previam um aumento de 4% em levantamento prévio.

Segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o comércio nos shoppings movimentou R$ 5,6 bilhões na semana de 19 a 25 de dezembro.

“A recuperação no fluxo de visitantes também colaborou intensamente para os bons resultados do Natal”, afirma presidente da Abrasce, Glauco Humai.

O ticket médio também cresceu 8,5% e ficou em R$ 205, acima dos R$ 189 de 2021. As lojas de rua registraram um ticket médio de R$ 105, o que significa um aumento de 2,9% frente ao ano anterior (R$ 102).

Recuperação do setor
Humai destaca que o resultado positivo das vendas de Natal é um grande indicativo de como o setor se fortaleceu neste ano, caminhando para a recuperação total das perdas do período pandêmico.

“O cenário de arrefecimento da inflação abre espaço no orçamento familiar para o consumo de bens e contribui para a elevação da confiança dos consumidores. Além disso, a expansão das vagas de trabalho, que traz aumento para a massa de rendimentos do trabalhador, possibilita a aquisição de mais itens”, diz.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/30/12/2022/destaque-do-dia/vendas-superam-expectativa-e-shoppings-registram-59-de-crescimento-no-natal/

Download

Festividades de final de ano devem movimentar R$ 231 milhões no e-commerce

Na comparação com o ano passado, o ticket médio também apresentou alta de 8% (R$ 222,70) e chegou a R$241,80

O mês de dezembro é um dos mais importantes para o varejo e e-commerce brasileiro. O faturamento dos pequenos e médio negócios online cresceu em torno de 30% com as vendas de final de ano, totalizando R$ 231 milhões. A pesquisa foi feita pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce com mais de 100 mil lojas virtuais e conta com mais 1.000 parceiros.

Na comparação com o ano passado, o ticket médio também apresentou alta de 8%, antes era de R$ 222,70 e chegou a R$241,80. Na mesma linha, o número de pedidos também cresceu e passou de 800 mil para 957 mil, o equivalente a um aumento de 20%. Além disso, os setores de Moda, Saúde & Beleza e Acessórios lideraram as vendas no período, com faturamento de R$ 95 milhões, R$ 19 milhões e R$ 17 milhões, respectivamente.

“As festividades de fim de ano, como o Natal, são um dos períodos mais importantes para o varejo. Apesar do cenário econômico desafiador, os e-commerces aproveitaram para realizar campanhas específicas e alavancarem suas vendas”, destaca Luiz Natal, gerente de desenvolvimento de plataforma da Nuvemshop.

O estado de São Paulo liderou o ranking das empresas que mais faturaram no período, com R$ 117,5 milhões. Os outros estados que completam a lista são Minas Gerais (R$ 25 milhões), Rio de Janeiro (R$ 16 milhões) e Ceará (R$ 13 milhões). Já os estados de Goias e Santa Catarina tiveram crescimento percentual acima da média nacional, com 82% e 52% respectivamente.

Dentre os principais modos de pagamento, o Pix, que foi criado em 2020 pelo Banco Central, foi o que teve maior destaque, representando 33% dos pedidos pagos. O dado representou um crescimento de 160% em comparação ao mesmo período de 2021. O cartão de crédito segue como meio mais utilizado, com 49% dos pagamentos.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/29/12/2022/ecommerce/festividades-de-final-de-ano-movimentaram-r-231-milhoes-no-e-commerce/

Criptomoedas e moedas digitais: Como e por que aceitar no e-commerce

Com o novo ano chegando, é hora de estar com o radar ligado nas novidades e tendências que devem despontar logo no início de 2023. E, se este ano serviu para consolidar os meios de pagamento digitais como o Pix, o próximo ano deve ser marcado pela expansão das possibilidades, com o advento de novas modalidades e a ampliação de funcionalidades para o mercado de pagamentos digitais.

Nessa seara, as criptomoedas e as moedas digitais, de maneira geral, devem ser uma das novidades que primeiro devem despontar e se popularizar para o novo ano. Neste artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre essa modalidade de dinheiro, entender alguns motivos para implementar o pagamento com moedas digitais no seu e-commerce, acompanhar algumas dicas para fazer isso e cuidados a tomar antes de aderir às criptomoedas.

Criptomoedas e moedas digitais: o que são?
Feitas exclusivamente para a internet, as criptomoedas são transacionadas através de processos criptografados, isto é, com uma camada de segurança para que fraudes possam ser evitadas.

Um dos grandes diferenciais das criptomoedas é o fato de que sua operação acontece à parte dos órgãos oficiais de regulamentação monetária. Portanto, fica a cargo dos próprios usuários e corretoras online garantirem a estabilidade do modelo. Isso acontece, em grande parte, por meio do uso do blockchain, sistema que possibilita o envio e o recebimento de informações seguras na rede.

O Bitcoin é uma das mais populares criptomoedas do mercado, totalmente descentralizada e que vem facilitando pagamentos instantâneos, seguros e de baixo custo para quem opera negócios pela internet. Ainda que tenha certo grau de volatilidade, o Bitcoin tem sido uma alternativa de pagamento cada vez mais utilizada no e-commerce.

Entendendo a importância e o potencial das criptomoedas como meio de pagamento, o Banco Central apresentou, em 2021, diretrizes para a criação do Real Digital, a moeda digital oficial do Brasil. O objetivo é regulamentar e ampliar o acesso da população para que interaja com o dinheiro de forma totalmente digital.

Atualmente, o Real Digital é desenvolvido com base nos pilares de funcionalidade, garantias legais e premissas tecnológicas, e os testes-piloto com a nova moeda devem começar em 2023. Além do Brasil, outros países também já enxergaram os potenciais e benefícios das moedas digitais, e Estados Unidos, China, Coreia do Sul e Suécia são alguns dos países cujos Bancos Centrais também já estão estudando a implementação de uma versão digital oficial e regulamentada de suas moedas.

Por que aceitar criptomoedas e moedas digitais no e-commerce?
Existem três principais motivos para aceitar essa modalidade de pagamento no e-commerce, são eles: rapidez, segurança e baixo custo. Uma tríade que, certamente, é bastante atrativa para quem vende na internet.

Com as criptomoedas, as operações de pagamento são mais práticas e rápidas. Como não se tem um banco tradicional como mediador do processo, as operações acontecem em poucos minutos e não dependem do famoso “prazo bancário” para a compensação de um pagamento, por exemplo.

Outro ponto que chama a atenção são os custos, que tendem a ser mais baixos no processamento de criptomoedas. Além disso, há a possibilidade de receber pagamentos de qualquer parte do mundo sem a incidência de taxas de câmbio específicas, tornando-a uma modalidade atrativa para o consumidor e uma forma de economia de custos para o lojista.

Mesmo para os usuários mais desconfiados, a tecnologia blockchain surge para aumentar a confiabilidade dos pagamentos via moedas digitais, além de auxiliar na gestão, tornando os processos mais eficientes. Com isso e a maior quantidade de consumidores optando pelo pagamento via criptomoedas, sobretudo nas compras online, possibilitar o pagamento através desse meio no seu e-commerce é uma excelente forma de modernizar seu negócio e ampliar sua base de clientes.

Também não é necessário ter treinamento especializado para processar os pagamentos via moedas digitais, o que otimiza a gestão da empresa sem demandar investimento de recursos extras.

Como começar a aceitar criptomoedas e moedas digitais no e-commerce?
Se você deseja oferecer mais essa opção de pagamento aos seus consumidores, é interessante saber que quase todos os sistemas de gerenciamento de conteúdo e plataformas de e-commerce já oferecem essa opção, como WooCommerce, Shopify e Magento, com opções de add-ons e plugins – inclusive gratuitos.

Mas, antes de ativar essa funcionalidade na sua plataforma, é preciso ter cadastro em algum site de venda e adquirir uma carteira de criptomoeda para a sua empresa. Só assim você conseguirá começar a efetuar vendas com essa modalidade de pagamento. Depois, é só trocar as moedas digitais da sua carteira por reais ou então aguardar o momento de valorização – dependendo da criptomoeda – para resgatar os valores.

Pontos de atenção antes de começar a aceitar criptomoedas
Para além das vantagens e facilidades mencionadas, um dos principais pontos de atenção que o lojista precisa ter antes de começar a aceitar pagamentos através de criptomoedas é entender que a volatilidade delas é diária. Isto é, em um dia, o Bitcoin, por exemplo, pode valer mais e, no outro dia, valer muito menos.

Tenha em mente que, dependendo do dia da troca da criptomoeda para o real, por exemplo, você pode pegar um valor abaixo do que aquele que foi considerado na hora do pagamento, o que pode gerar um prejuízo. Por outro lado, se a troca for efetuada em um dia de alta da criptomoeda, é possível resgatar um valor mais alto do que na hora do pagamento.

Por isso, antes de aderir a esse meio de pagamento, aprofunde seus conhecimentos sobre o mercado de criptomoedas e avalie se faz sentido para o momento atual do seu e-commerce.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/criptomoedas-e-moedas-digitais-como-e-por-que-aceitar-no-e-commerce

Download

Shopping Center: A prosperidade baseada na experiência

Imagine o seguinte cenário: é sábado, hora do almoço, verão no Brasil. Para os entusiastas, existem as praias, os parques e os dias de descanso em casa. Mas você está com calor demais para isso, não está no clima para fazer comida e precisa comprar um presente para aquele amigo que faz aniversário amanhã. É uma opção pedir algo para comer pelo aplicativo ou aproveitar a entrega rápida daquele seu marketplace favorito para o presente, mas hoje o dia pede algo a mais: uma experiência. Afinal, é para isso que existem os shoppings centers.

Claro que você vai de carro e lembra que tem desconto no estacionamento ao fazer as compras de mercado e – por que não? Já estamos aqui mesmo – lembra que precisa de algumas coisas para passar a semana. Dentro do shopping está fresco, o verão tórrido ficou lá fora, a praça oferece uma cartela variada para a alimentação e, depois de achar o presente ideal para o seu amigo, ainda dá tempo de pegar um cineminha.

Este é o cenário pintado por Leonardo Cid Ferreira, Chief Strategy & Technology Officer da brMalls. O executivo foi convidado para a entrevista desta edição da revista E-Commerce Brasil para falar sobre a crescente integração entre o universo dos shoppings centers com o comércio eletrônico e foi categórico a respeito do elemento principal: o que importa é a experiência.

Um estudo realizado pela Canuma Capital mostrou que as vendas online no Brasil superaram as vendas realizadas em shoppings centers em 2021. Os e-commerces atingiram faturamento de R$ 260 bilhões no período, enquanto os shoppings registraram cerca de R$ 190 bilhões. É uma ultrapassagem histórica, mas…

De acordo com esse mesmo estudo, os shoppings perderam aproximadamente R$ 35 bilhões de vendas para o e-commerce, além de outros R$ 15 bilhões de serviços devido à menor circulação de pessoas. Isso não parece ser um problema para Ferreira, que vê uma retomada na circulação dos shoppings e uma interligação cada vez maior entre as vendas que são feitas no digital, mas saem de uma loja dentro do shopping até o consumidor, por exemplo.

Ele defende que as vendas físicas continuam tendo o seu valor e consegue ver a tecnologia unindo o melhor dos dois mundos.

E-Commerce Brasil: Como funciona hoje a integração dos shoppings centers com o universo de compras online?
Leonardo Cid Ferreira: Do ponto de vista do consumidor, eu entendo que o shopping tem um papel de entretenimento barra consumo. É muito claro que a partir do momento que o shopping tem esse papel, ele tem uma tendência de ter uma venda maior do que o digital naquilo que são produtos baseados na experiência. Já o digital vai sempre ganhar do shopping nos produtos que são de comodidade.

Eu não vou sair da minha casa para comprar uma trena ou uma caneta, por exemplo. Vou para o shopping para pesquisar e me divertir, porque o consumo tem a ver com entretenimento. Então eu acho que essa jornada do consumidor oscila muito e em algumas horas ele vai preferir fazer a compra no shopping e em outras horas no digital.

Dependendo do momento da jornada do consumidor, o shopping é mais importante que o digital e vice-versa. É por isso que investimos, com sucesso, nessa integração, de juntar o play do digital com o físico para alavancar o shopping.

O que tem funcionado muito são os programas de fidelidade, porque a gente sabe que o consumidor é mais fiel ao shopping do que a uma loja específica. Então, se conseguirmos servi-lo tanto nesse momento de comodidade, quando ele está em casa, quanto nesse momento de entretenimento, o shopping se fortalecerá.

ECBR: Você acredita que de alguma forma a existência dos shoppings centers pavimentou o caminho para os e-commerces ou os ajudou de alguma forma a serem o que são hoje?
LCF: Acho que não, o shopping não teve um papel relevante para o comércio eletrônico até então. Isso começa a acontecer a partir de agora, com o consumidor mais conectado com as lojas, com novas ferramentas de comunicação entre os dois lados, avanço da tecnologia, o poder de comprar e retirar na loja.

Há 15 anos, para você falar com uma loja, era necessário ir até lá ou ligar. Hoje você tem o WhatsApp do vendedor, então a jornada está mais integrada e mais livre. Agora, com o compre online e retire na loja, o shopping está começando a ter uma participação maior dentro do comércio eletrônico. O shopping ganha relevância quanto mais integração tiver nesses dois mundos.

ECBR: Como os shoppings planejam se modernizar para atender consumidores cada vez mais digitais e omnichannel?
LCF: Essa é a grande pergunta. Eu brinco que não existe mídia digital e varejo digital. Existe mídia e varejo para o mundo que é digital e para um consumidor que é digital. É difícil hoje ir a um shopping e não pesquisar produtos e preços alternativos ao fazer uma compra, a não ser que você já vá com a intenção de comprar algo específico e que já saiba o preço.

Na jornada do consumidor, o shopping tem um papel de entretenimento muito grande e agora assume esse papel de se digitalizar para atender o consumidor onde quer que ele esteja.

Para mim, não faz o menor sentido que um consumidor que está na Bahia compre algo que será despachado de São Paulo sendo que este mesmo produto está disponível no shopping mais próximo da casa dele, que é frequentado com frequência. O certo é o produto sair deste shopping perto dele ou que seja retirado da próxima vez que ele for lá para passear.

O que nós temos feito na brMalls é criar a tecnologia e os serviços que são necessários para atingir o objetivo de expedir o produto para o consumidor mais próximo quando ele decidir realizar uma compra nesta região. Isso é uma obrigação, uma meta nossa.

Isso tudo entregando de forma mais rápida, com um custo melhor e com menos desperdício. No exemplo da caneta ou da trena, ao comprá-las online, muita coisa vai acontecer no meio do caminho: alguém vai separar esses materiais, vai embalá-los com plástico ou papel e em uma caixa. Depois isso será colocado em um caminhão ou até mesmo em um avião e isso tudo gera um desperdício de tempo, dinheiro e recursos naturais. Essa mesma trena ou essa mesma caneta enviadas de alguém que está a dois quilômetros de distância tem menos desperdício e pode envolver a comunidade, o que barateia para o consumidor, melhora o mundo – do ponto de vista de recursos naturais – e beneficia o lojista local, que está no shopping e não se beneficia ainda desse ecossistema tão bem como ele deveria.

ECBR: Nesse assunto ainda, você acredita que áreas instagramáveis para que as pessoas postem sobre o shopping nas redes sociais, pontos de coleta ou uso do espaço dos estacionamentos para outras atividades pode ser interessante para juntar varejo físico e eletrônico?
LCF: Não sei se para juntar o físico e o eletrônico, mas a gente usa os nossos estacionamentos para entretenimento, usamos clique e retire e a compra pelo WhatsApp já está em todos os nossos shoppings administrados e isso, sim, ajuda na venda digital.

O que acreditamos que seja importante é também o shopping não perder a essência dele, porque o shopping center no Brasil engloba temas importantes de segurança, conveniência e climatização. É um lugar de convívio para a família, independente da faixa etária: entretenimento para as crianças, restaurantes para os adultos, o próprio passeio pelo shopping, as lojas que estão lá… então essa experiência de ir até o shopping não é replicável para o digital.

[O shopping] consegue apoiar as jornadas digitais, mas isso tem um limite, pois existem certas coisas que vão acontecer puramente no digital e outras que vão acontecer puramente no físico.

Os espaços instagramáveis, as promoções e os programas de fidelidade vão ajudar os shoppings a reter clientes, a terem mais tráfego e fluxo de pessoas lá dentro, enquanto o digital retém os consumidores de conveniência ou de produtos que não estão disponíveis na região do consumidor.

No final das contas, é uma combinação de coisas e o nosso objetivo não é que as pessoas só comprem online ou só comprem no físico, mas sim que tenham a melhor experiência e sejam bem-servidas, com o melhor custo possível e gerando benefício e relevância para os consumidores.

ECBR: Ainda existe rixa entre o comércio físico e o eletrônico?
LCF: Eu sou de um tempo em que os gerentes de loja escondiam o estoque do e-commerce. Em uma loja, você precisa ter estoque para vender e você é comissionado por aquilo. Se você sabia que ia vender no físico no fim de semana e entrava uma venda no e-commerce e “roubava” o produto, era um dinheiro que, potencialmente, o gerente de loja poderia perder.

Mas evoluímos muito nos últimos anos e isso já não é mais assim. Alguns players, como a Reserva e a Arezzo, impulsionam os vendedores para incentivar a venda online da marca através das lojas físicas. Isso é um tema de investimento a longo prazo e muitas lojas não fizeram esses investimentos, então não conseguem ainda usar essas estratégias.

O franqueado não precisa mais ficar chateado que a matriz venda direto para um consumidor perto do CEP dele, pois a tecnologia hoje resolve esse tipo de situação. Se o consumidor for fiel, ele não vai só no digital, ele vai para o físico também.

Hoje em dia, acho que já vencemos a barreira conceitual da omnicanalidade. O que a gente não venceu ainda é a implementação de processos e de tecnologia que impulsionam isso. Os que já venceram, estão surfando os benefícios disso.

Se eu tenho uma venda no e-commerce, é obrigação da marca orientar a loja mais próxima e passar o meu contato: “Olha, esse aqui é o Leo, ele mora perto de você e ele gosta da nossa marca”. A loja tem mais condição de seguir com esse relacionamento de forma proveitosa do que a matriz.

ECBR: Quais foram as mudanças mais perceptíveis e significativas no comportamento dos consumidores que frequentam shoppings nos últimos anos? E quais seus possíveis motivos?
As mudanças foram grandes, mas menores do que previmos. Lembro que no começo da pandemia a gente tinha a premissa do “low touch economy”, as pessoas ficariam em casa o tempo inteiro, e hoje já estamos voltando em peso para os escritórios e vendo o valor disso. Como construir o valor de uma companhia com todo mundo em home office? É difícil.

As previsões eram de que tudo ia mudar muito e eu não acho que tenha mudado tanto. No tema de shopping, uma das mudanças mais importantes foi a do cinema, pois o conteúdo passa a ser também consumido pelas plataformas digitais – Netflix, Prime Vídeo, HBO, Disney Plus, Globo Play etc – com conteúdo próprio dentro.

Antes o filme do James Bond, por exemplo, saia no cinema e se você não fosse lá assistir, só depois de seis meses poderia ver. E isso acabou, é uma mudança mais estrutural e não quer dizer que o cinema tenha acabado. As pessoas ainda adoram ir para lá, muito mais pelo entretenimento do que pela exclusividade do conteúdo. Certamente isso irá mudar na demanda do cinema e no fluxo de pessoas que visitam o shopping. Mesmo hoje, não estamos ainda em um pós-pandemia, mas já vemos sinais claros de volta com um comportamento diferente.

A alimentação também é um tópico importante. Para certos países, a alimentação é parar e se alimentar. Já nos países latinos a comida é entretenimento: você sai para jantar ou almoçar e o restaurante é um espaço de lazer. Durante a pandemia, houve uma grande digitalização dos restaurantes que antes não entregavam e desenvolveram melhores embalagens e melhores formas de entrega. Não dá para ignorar que isso aconteceu, pois essa é uma realidade que veio para ficar e tem potencial para tirar tráfego dos shoppings.

As pessoas também não vão pagar sempre o preço do restaurante para comer em casa, pois o legal é a experiência de ir até o restaurante.

A pandemia também acelerou a compra de certos itens online, o que também não deverá cair com o tempo, haverá um residual. As pessoas aprenderam a comprar online e viraram usuárias de aplicativos de compras. Isso tudo tem um impacto. A pandemia, no entanto, não acabou. Estamos vivendo um novo pico histórico de contaminação e mesmo assim já vemos a retomada dos shoppings e das vendas a níveis pré-pandemia, pois o shopping não é apenas um objeto de compra. Ele é também um objeto de experiência.

O mix de serviços e produtos dos shoppings, inclusive, tem mudado pensando nesse consumidor que mudou, sim, em diversos aspectos, mas não no nível que muitos acreditavam.

ECBR: O que você espera para o futuro do setor?
LCF: O futuro deste setor é muito focado em entretenimento, experiência e é conectado ao consumidor e ao digital para entregar conveniência dentro da casa das pessoas nas regiões em que eles estão localizados.

A gente vai começar a ter cada vez mais clientes fiéis que usam a multicanalidade a favor deles e por isso criamos programas de fidelidade, para fazer com que os consumidores fiquem nos shoppings.

Eu olho para o futuro do shoppings e os vejo conectados com o digital para entregar conveniência com custo baixo, com menos desperdício e um ótimo nível de serviço. Do lado da experiência, eu vejo que os shoppings são cada vez mais necessários para a família e para o entretenimento, adaptando-se a essa questão da experiência. Os shoppings que são somente várias caixinhas de lojas tendem a perder valor. Os que oferecem algo mais para passeio, diversão e gastronomia ganham valor.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopping-center-a-prosperidade-baseada-na-experiencia

Download

Startup Olist vale US$ 1,5 bi após aporte e é o novo ‘unicórnio’ brasileiro

Curitiba virou um berçário de unicórnios, startups avaliadas a partir de US$ 1 bilhão. Depois de Ebanx e MadeiraMadeira, a capital paranaense tem mais uma empresa de tecnologia no seleto clube de startups gigantes do Brasil: a Olist, especializada em comércio eletrônico. A empresa revelou nesta quarta, 15, que recebeu um aporte de US$ 186 milhões (cerca de R$ 1 bilhão), o que fez sua avaliação chegar em US$ 1,5 bilhão, conforme revelou ao Estadão Tiago Dalvi, fundador da startup.

A rodada acontece oito meses após a Olist levantar R$ 144 milhões, em um aporte adicional à rodada de novembro de 2020 de R$ 310 milhões. O investimento foi liderado pelo fundo Wellington Management. No portfólio da firma aparecem nomes como Airbnb, Uber e WeWork. Também participaram da rodada SoftBank, Corton Capital, Valor Capital, Goldman Sachs, Globo Ventures e o investidor Kevin Efrusy (que tem investimentos feitos em Nubank, Ebanx e Sami).

Fundada em 2015, a Olist ganhou mercado inicialmente ajudando lojas físicas a venderem em marketplaces como Mercado Livre e Amazon. Em 2021, porém, a empresa ganhou nova musculatura para criar ambiente que possa atender todas as necessidades de um lojista: logítica, serviços financeiros e gestão de empresa. A companhia comprou quatro empresas nos últimos 12 meses para dar gás ao crescimento de serviços, uma delas a PAX, especializada em logística.

Hoje, 80% dos pacotes dos 45 mil clientes da Olist circulam pela “malha interna” da empresa – o restante circula por meio de parceiros como Loggi, Jadlog e os Correios. A empresa conta com 4 mil motoristas autônomos e 20 centros de carga temporária (conhecidos como crossdocking).

Claro, ao crescer o escopo de atuação, a Olist precisou de capital – a empresa tinha, em dezembro de 2020, 500 funcionários e já conta com 1.400. É algo que deve se repetir com o novo aporte serão destinados a consolidar o novo leque de produtos e o crescimento – no primeiro trimestre de 2022, a empresa espera contratar outras 300 pessoas. Além disso, vem aí uma extensão territorial da empresa.

“No nosso atual estágio, não temos mais espaço para escolher entre expansão de produtos ou expansão geográfica”, diz ao Estadão Dalvi. “No Brasil, vamos investir mais em marketplace e mais na ferramenta de e-commerce. Vamos iniciar operações no México como nossa porta de entrada para o mundo. É o primeiro país, mas certamente não é o último”, disse.

Segundo ele, a escolha pelo México, uma tendência como primeiro passo de internacionalização entre startups brasileiras, veio após uma análise minuciosa. “Após olharmos para mais de uma dezena de países, o México foi nossa escolha por vários motivos: perfil do mercado, perfil do consumidor, perfil dos parceiros e maturidade do ecossistema de inovação”, diz ele.

Dalvi diz que a chegada no México deve ter mais complexidade de produtos do que aquilo que a empresa tinha quando deu os primeiros passos no Brasil. Ou seja, a estreia não será apenas como um facilitador para entrada no comércio eletrônico. “As regras daqui não se aplicam a outros mercados. A boa notícia é que o México acelera mais rápido que o Brasil acelerou no começo, então começamos com mais opções de serviços do que quando iniciamos aqui”.

Apesar das diferenças, a expansão mexicana deve ocorrer repetindo algumas fórmulas já testadas aqui. O executivo fala que isso pode ocorrer por meio de aquisições – a mira da empresa está não apenas nas startups mexicanas, como em outras empresas do mundo. “O comércio eletrônico permite que a gente olhe para vários lugares “, diz.

Sobre ter virado ‘unicórnio’, Dalvi dá de ombros: “Minha esposa falou hoje: ‘contemple aquilo que você conquistou’. Mas eu não consigo. Tenho a ansiedade do próximo passo. Ter virado unicórnio é apenas um risco na areia. Queremos ir bem mais longe”. Estaria ele falando de uma abertura de capital? “Ainda é cedo para falar de IPO. Precisamos focar no plano atual”.

Fonte : https://www.estadao.com.br/link/inovacao/olist-recebe-aporte-de-us-186-mi-e-vira-o-novo-unicornio-brasileiro/

Download

Akamai explica os principais riscos cibernéticos para o ecommerce no fim de ano

A segurança digital tem sido uma preocupação para as empresas que vendem seus produtos por meio do comércio eletrônico, principalmente em datas comemorativas importantes, como o Natal. Segundo o relatório The Global Risks Report 2022, do Fórum Econômico Mundial, entre os riscos globais que podem impactar negativamente países e suas indústrias, seis estão relacionados à segurança cibernética que, direta ou indiretamente, afetam os ecommerces.

Na visão de Helder Ferrão, gerente de Marketing de Indústrias da Akamai na América Latina, ser vítima de ataques cibernéticos pode trazer danos à reputação de uma empresa, resultando em perda de credibilidade. Além do mais, os ciberataques podem causar prejuízos financeiros e jurídicos devido ao vazamento de dados sensíveis, da própria organização e dos clientes.

“Os varejistas, e os ecommerces precisam investir cada vez mais na segurança dos ambientes digitais de seu negócio, especialmente nesse período do ano, onde a incidência de ciberataques relacionados a compras online tende a ser maior. Essa postura ajudará a zelar pelos dados pessoais dos compradores e pela experiência durante a jornada de compra, além de resguardar os sistemas da empresa”, analisa Ferrão.

Levando em consideração esse período do fim de ano, em que as compras online ganham mais relevância com o Natal, a Akamai listou três dos principais ataques que podem causar riscos para os ecommerces:

Audience Hijacking

Conhecido em português como sequestro de audiência ou roubo de público, o Audience Hijacking é a inserção de pop-ups e anúncios não autorizados pelo e-commerce e que atraem os clientes para um outro site de vendas, interrompendo a compra do usuário e ocasionando em perdas de receita pelos ecommerces. De acordo com a Akamai, até 15% das sessões de usuário de uma empresa digital podem ser afetadas pelo roubo de público.

Ferrão argumenta que um fator importante para combater a ameaça de Audience Hijacking é conseguir visualizar o comportamento do consumidor durante a navegação na página do ecommerce. “Se a empresa mapear e entender a fundo como o usuário se comporta ao comprar, ela terá mais chances de planejar a experiência do cliente e, por consequência, atingir as taxas de conversão que almeja”, disse.

Bot

O Bot é uma ameaça em software que simula o comportamento humano, executando tarefas de maneira automatizada, repetitiva e pré-definida. Os cibercriminosos visam itens com alta demanda, analisam como são comprados e desenvolvem um bot (robô) para realizar a compra de forma automatizada nas páginas dos e-commerces. Posteriormente, os atacantes procuram pessoas interessadas naquele item e oferecem um bot para efetuar a compra, agindo como “cambistas” virtuais. Os criminosos podem também comprar vários produtos e revendê-los por outros meios para obter lucros.

Dados de um relatório sobre Bot, feito pela Imperva, mostraram que os sites de varejo tiveram 23,6% de seu tráfego originado de bots em 2021. “O Bot imita o comportamento humano e, ao automatizar as ações, acaba minando compras reais, causando prejuízos ao ecommerce e sua reputação, já que a empresa passa receber reclamações e desconfiança por parte dos consumidores. O uso de bots implica no esgotamento dos estoques das lojas e os produtos comprados são revendidos por um valor muito mais alto na dark web.”, explica Ferrão.

DDoS

No ataque DDoS, os cibercriminosos sobrecarregam os servidores ou o canal de comunicação internet dos e-commerces de forma inesperada. Um alto volume de solicitações falsas de serviços é enviado, gerando grande volume de tráfego que simula centenas de pessoas acessando a página do e-commerce ao mesmo tempo. Isto é feito através de smartphones, computadores pessoais, servidores de rede e outros dispositivos conectados pela Internet.

Como consequência, um usuário real não conseguirá acessar o site e realizar uma compra, podendo até migrar para o site de um concorrente; causando a perda de receitas. Para interromper as solicitações que sobrecarregam a infraestrutura do site, os cibercriminosos exigem um resgate em dinheiro. Um estudo da Akamai mostrou que, entre maio de 2021 e abril de 2022, o setor de comércio foi o quinto que mais sofreu ataques DDoS mundialmente.

Como se prevenir e combater ciberataques?

Os e-commerces e suas equipes de TI precisam estar atualizados em relação às principais ameaças que podem prejudicar o negócio, investindo sempre nas melhores soluções de cibersegurança e encontrando os melhores parceiros para implementá-las e gerenciá-las. Além disso, é interessante investir na conscientização dos colaboradores, para que adotem posturas seguras sob o aspecto da segurança cibernética. Dessa forma, é possível se prevenir dos ataques antes mesmo de ser necessário combatê-los.

“Uma dica valiosa é adotar o armazenamento em Nuvem, que limita os acessos por credenciais. Outro benefício é que servidores hospedados na nuvem contam com mais recursos e suporte de especialistas que serão capazes de combater os ataques de forma ágil, impedindo que o sistema da empresa seja comprometido”, recomenda Ferrão.

A tecnologia de microssegmentação também pode ser uma estratégia eficiente. Nela, os controles de segurança e fornecimento de serviços para cada aplicação ficam separados. Dessa maneira, as equipes de TI serão capazes de implementar diretrizes de segurança flexíveis em um data center através da tecnologia de segmentação de redes, ao invés de instalar firewalls físicos (o que limitaria a capacidade de um hacker de se movimentar no ambiente interno e afetar diferentes segmentos e aplicações).

“Um ecommerce que deseja estar seguro deve prezar pela aquisição das melhores soluções de proteção, além de investir constantemente na área interna de tecnologia. Lutar contra as ameaças cibernéticas tornou- se uma tarefa recorrente para muitas das grandes organizações contemporâneas, sendo uma prática fundamental para tratar dados sensíveis de forma responsável e garantir a manutenção dos negócios”, finaliza Ferrão.

Fonte : https://inforchannel.com.br/2022/12/22/akamai-explica-os-principais-riscos-ciberneticos-para-o-ecommerce-no-fim-de-ano/

Download

Com semana completa, vendas do Natal crescem 10,5% em 2022

E-commerce registrou alta de 18,4%, enquanto o faturamento do comércio presencial subiu 10,0%

Com o Natal caindo em um final de semana neste ano, as vendas do varejo para a data cresceram 10,5% neste ano, na semana entre os dias 19 e 25 de dezembro, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). O e-commerce registrou alta de 18,4%, enquanto o faturamento do comércio presencial subiu 10,0%.

Segundo o levantamento, os setores com as variações mais positivas no período foram turismo e transporte (26,1%), cosméticos e higiene pessoal (23,0%), livrarias, papelarias e afins (22,0%), óticas e joalherias (17,0%) e drogarias e farmácias (15,3%).

“O consumidor teve a semana completa, incluindo o sábado, dia de vendas fortes, para poder realizar suas compras. Os segmentos dos presenteáveis tiveram grande destaque, como cosméticos e livrarias”, diz Vitor Levi, superintendente de dados e inovação da Cielo

A região Sul registrou a maior alta, de 12,8%, com destaques para o Paraná (15,2%), Rio Grande do Sul (11,9%) e Santa Catarina (10,5%). A região Norte aparece na segunda posição, com alta de 11,5%.

Em terceiro lugar está a região Centro-Oeste (10,9%). Goiás e Distrito Federal puxaram os resultados, com 9,1% e 6,2%, respectivamente.

No Sudeste as vendas cresceram 9,3%, com destaques para Minas Gerais (11,4%), São Paulo (9,5%) e Rio de Janeiro (6,1%).

Já a região Nordeste registrou alta de 7,6% no faturamento. Bahia (9,2%), Ceará (5,0%) e Paraíba (4,4%) e Pernambuco (2,7%) foram os estados cujas variações foram as mais significativas.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/28/12/2022/noticias-varejo/com-semana-completa-vendas-do-natal-crescem-105-em-2022/

Download

Jornada Phygital e outras tendências facilitarão as compras online no próximo ano

Para 2023, a expectativa é que o mercado de compras online seja ainda mais automatizado

A pandemia de covid-19 causou mudanças nas dinâmicas de consumo, principalmente com a expansão do e-commerce. Com o varejo físico fechado, as companhias precisaram se adaptar para o digital e cada vez mais oferecem conveniência aos seus clientes.

Apesar das restrições impostas durante a pandemia terem impactado a compra online, a tecnologia também influenciou no sucesso do e-commerce. Mecanismos e meios previstos para as próximas décadas foram adiantados, ficando disponíveis em alguns meses, dando suporte ao segmento.

Mesmo com a volta da normalidade e a desaceleração do crescimento do comércio eletrônico, o consumidor se acostumou com certas práticas de consumo. Para 2023, a expectativa é que o mercado seja ainda mais automatizado. Acerca do assunto, o CEO do Melhor Envio, Éder Medeiros, e o gerente executivo da Tray, Vinicius Guimarães, revelaram algumas tendências para o mercado.

Phygital
Apesar do fim das restrições de isolamento, o consumidor não irá largar a conveniência das compras online. Mês com essa tendência, é necessário fazer algumas adaptações para oferecer uma melhor experiência para o cliente. Segundo pesquisa All In e Social Miner, realizada em parceria com a Opinion Box, 60% dos brasileiros passaram a consumir de forma híbrida em 2022.

“As experiências híbridas do varejo mesclam o presencial e o digital e atualmente são importantes para os negócios, já que alguns consumidores, mesmo tendo a facilidade de fazer uma compra on-line, ainda gostam de realizar a visita às lojas como parte do seu processo de compra”, explicou Guimarães. O executivo ainda destaca que essa já é uma realidade e se torna uma oportunidade para fidelizar clientes.

Facilidade de pagamentos
O Pix e as alternativas de pagamento por aproximação revolucionaram a forma como a sociedade tem pagado as contas e produtos. A têndencia pôde ser vista na edição deste ano da Black Friday. De acordo com levantamento da Melhor Envio, 60% dos pagamentos dos fretes foram feitos via Pix. Em 2021, para comparação, foram apenas 10%.

“Os brasileiros aceitaram tão bem o Pix que essa tecnologia vêm se tornando a principal forma de pagamento do país. Hoje, é raro encontrar algum comércio que não se adaptou ao modelo. Por isso, é essencial que as lojas providenciem essa opção aos consumidores”, comentou Éder Medeiros, CEO e fundador do Melhor Envio.

Tempo como prioridade
O hábito de consumo na internet fez com que os consumidores se tornassem mais exigentes. Hoje em dia, os clientes não querem realizar uma compra online e receber duas semanas depois. Por isso, é essencial oferecer possibilidades distintas e rápidas de entrega para o usuário.

“Na Black Friday deste ano, observamos que 52% dos lojistas optaram pelo frete expresso para enviarem suas mercadorias. Muitas pessoas precisam do item em uma data específica e não se importam em pagar um pouco mais para receber o produto em poucos dias. Para quem trabalha com e-commerce, a dica é oferecer opções para os clientes escolherem o que mais se encaixa em seus desejos como consumidores”, analisou Medeiros.

Dropshipping
É uma modalidade de e-commerce que funciona exclusivamente como um intermediador, entre cliente e fornecedor. Neste modelo não há a necessidade de manter um estoque, uma vez que a própria empresa não armazenara os produtos. . A função principal é funcionar como uma conexão entre cliente e fornecedor.

O foco do lojista é atrair o maior número de clientes e administrar os pedidos, repassando-os para seus fornecedores. “Nesta modalidade a relação com o fornecedor deve ser de extrema confiança, afinal ele que fará a entrega e deverá garantir a qualidade do produto”, pontuou Guimarães.

Sustentabilidade
Cada vez mais pautas sócio-ambientais estão por trás de uma compra. Adquirir um produto que não adote práticas sustentáveis ou de uma empresa que não se preocupe com pautas sociais não atraí mais os consumidores. Hoje em dia é necessário um proposito envolvido com o produto. Na logística verde, por exemplo, mede-se a quantidade de CO2 emitido e os impactos ambientais das entregas.

“Para que as estratégias tenham efeito no público, além de estar preocupado com as causas sócio-ambientais, é preciso que a empresa comunique essas ações para os clientes. Seja na descrição do produto, alertando que ele é vegano, por exemplo, ou seja na biografia da empresa e das opções de frete, os lojistas precisam informar os consumidores”, finaliza Medeiros.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/28/12/2022/ecommerce/fatores-que-facilitarao-as-compras-online-no-proximo-ano/

Download

Logística: Os entregadores que levam encomendas pelo Brasil afora

Entregas por drones ou com robôs estão cada vez mais próximas da nossa realidade, mesmo que apenas pelas notícias sobre inovações na área de logística. Apesar disso, o fator humano ainda é indispensável para que as encomendas cheguem à casa do consumidor, porque enquanto as entregas não entram voando pela janela ou um robozinho não bate à porta com um pacote “em mãos”, o entregador é o principal responsável pela finalização da jornada de compra no comércio eletrônico.

Sendo os entregadores tão importantes para a experiência e o contato com o consumidor na ponta, nada mais justo do que entender exatamente como é o trabalho desses profissionais e qual sua realidade de trabalho. Quem constrói a última milha do e-commerce?

A resposta para essa pergunta, na verdade, divide-se em mais de uma possibilidade. O desenvolvimento desse “perfil” passa por situações, experiências e trajetos individuais de cada entregador. Entender a complexidade de traçar uma persona geral foi o ponto de partida para chegar à conclusão de que, além de impossível e ingrata, essa missão precisava de outra abordagem – três, com mais exatidão. Um trio que não visa falar por toda classe, mas sim passar adiante uma perspectiva única por trás do próprio volante.

O E-Commerce Brasil entrevistou três dos muitos personagens que integram esse braço forte da logística. Em cada particularidade, todos abordam desafios, sonhos e trajetórias até conhecerem o ramo de entregas e suas visões sobre o mercado no presente e no futuro.

“O caminhão é a minha casa”
A caminhoneira Viviana Lima de Lucena, de 37 anos, é um ponto fora da curva. A paixão por caminhões começou ainda na infância, já que seu pai também era caminhoneiro. “Meu primeiro emprego foi num shopping, depois só trabalhei com caminhão”, relembra. Atualmente, Viviana trabalha com sua própria carreta, atuando nas entregas entre centros de distribuição.

Apesar de gostar muito da profissão, a necessidade de trabalhar tanto veio por conta da viuvez, há aproximadamente dois anos. A entregadora foi casada por 21 anos com outro caminhoneiro, que estava dirigindo a trabalho quando passou mal e morreu. Ele sofria de uma doença congênita no coração. “Trabalhar é um jeito de não deixar a mente vazia”, diz. Já a filha detesta esse tipo de veículo. “Ela não chega nem perto do caminhão”, relata.

Quando trabalhava com veículos menores, Lucena se dirigia a algum centro de distribuição, carregava o veículo com produtos e os entregava na casa dos clientes. Hoje, ela faz a rota entre os CDs do Mercado Livre, na região metropolitana de São Paulo, abastecendo a carreta com aproximadamente mil volumes para transportá-los até outro centro de distribuição, onde a carga será dividida entre os veículos de menor porte, que farão a entrega na casa dos consumidores.

Mesmo trabalhando em outra rota, ela lembra bem os tempos de quando encontrava os consumidores de e-commerce. “Tem cliente que é maravilhoso, que até vira amigo. Mas tem uns que acordam ‘virados’. Às vezes, também chegávamos às casas e não encontrávamos ninguém, aí o jeito era voltar com a mercadoria. O ser humano é complicado, mas nunca tive grandes problemas. Pelo contrário: as pessoas se admiram quando veem uma mulher dirigindo um caminhão”, diz.

A segurança, ou falta dela, é uma preocupação constante de quem trabalha com entregas. O valor alto de alguns produtos, principalmente os eletrônicos, é um alvo bastante visado, aumentando o risco desses profissionais no dia a dia. “Quando é uma carga de valor muito alto, só podemos sair com escolta, mas mesmo assim corremos o risco de sermos roubados todos os dias. Uma das táticas para evitar esse tipo de situação é ligar para o cliente antes de chegarmos para evitarmos ficar parados muito tempo no mesmo lugar. É entregar, entrar no carro e ir embora. A galera fica muito de olho”, detalha a caminhoneira.

Viviana lembra ter escapado de um roubo quando foi buscar uma encomenda em Carapicuíba, também na Grande São Paulo. “Eu estava esperando o cliente para retirar a mercadoria quando percebi três homens se aproximando do caminhão. Um estava com a mão embaixo da blusa para me assaltar. Eu só tive tempo de avisar o cliente que estava indo embora porque iam me roubar”, relembra.

Fator pandemia
A pandemia foi um divisor de águas na vida dos entregadores. Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado em maio deste ano, mostra que, entre 2016 e 2021, o número de entregadores de mercadorias via moto aumentou, passando de 25 mil para 322 mil, e não houve redução durante a pandemia de Covid-19. “Aumentou demais a demanda de trabalho, nós trabalhávamos como loucos, não parávamos. [Com a reabertura das lojas físicas] diminuiu, mas agora está voltando por causa do fim de ano. Em época de Black Friday e Natal, trabalhamos bastante”, conta Lucena.

Mais infraestrutura e agilidade
Na última milha, além da segurança, destacam-se outros dois dos principais desafios: o trânsito intenso de veículos, principalmente nas grandes cidades, e a falta de infraestrutura daqueles que passam o dia fora e longe de um ambiente para descansar e se cuidar. “Por ser mulher, também é difícil arranjar banheiros. Nem todos os lugares têm infraestrutura para nos atender”, reclama Viviana.

A caminhoneira também pontua a falta de agilidade de carregamento em alguns centros. Para ela, faltam companhias que levam em consideração o fator humano. “Algumas empresas economizam com a equipe de carregamento, atrasando todo o processo. Se fosse mais rápido, o serviço renderia muito mais. Acabamos saindo atrasados com o sol quente para entregar de porta em porta. É muito cansativo. Deveria ter mais gente nas equipes de carregamento e descarregamento. Quem sofre mais é quem faz a entrega direta ao cliente, que já sai estressado do CD. Tem consumidor que só pode receber a encomenda de manhã, mas se você chega atrasado, o cliente já saiu de casa”, desabafa.

A caminhoneira também acha que o valor do frete deveria ser mais alto. “Tem gente que sai para fazer entrega com o seu carrinho próprio porque está desempregado, o mercado não está fácil. Então, se o valor fosse mais alto, ajudaria bastante”, apela.

Inteligência logística na ponta
Outro exemplo encontrado no universo logístico é Aldo Henrique, que mora no bairro Cidade Continental, em Vitória (ES). Com 35 anos, o profissional atua como entregador da Wine, importadora de vinhos, há quase nove anos. Após retornar de algumas temporadas em Portugal, Henrique decidiu tentar a vida como motorista, função que nunca teve em outros trabalhos no passado, mesmo quando chegou perto da logística.

“Atuei como ajudante de motorista por algum tempo e sempre tive o desejo de trabalhar dirigindo. O primeiro volante que peguei foi de um caminhão e, a partir disso, meu interesse pela profissão de entregador ficou ainda mais forte. Até por isso, acredito que gostar de dirigir é um fator que torna minha função mais fácil”, conta.

A rotina do profissional começa cedo, mas a escolha disso é principalmente dele. Após acordar por volta de 4h30, Henrique faz uma caminhada de 8 km, retornando para casa e saindo para chegar na empresa por volta de 5h45. Neste momento, ele trabalha na separação das cargas, dividindo-as em cada van a partir dos bairros.

“Eu mando as garrafas para cada veículo conforme a localização dos destinatários. Além disso, os carros passam por verificação e são carregados em ordem decrescente, ou seja, do último ao primeiro cliente, para facilitar a descarga das caixas”, explica.

Enquanto os entregadores pausam para o último café antes de sair para entregar as encomendas, os comprovantes de entrega são gerados. A partir disso, cada entregador sai com um celular no qual o roteiro otimizado de entrega já foi traçado. Ao todo, Henrique fala entre 90 e 100 entregas por dia em épocas de alta demanda.

Segundo ele, a recepção dos clientes têm sido positiva com o modelo empregado, além de a ocasião auxiliar neste momento. “Todos nos recebem com muita alegria e receptividade, elogiando a rapidez na logística. Acho que a sensação de receber seu produto na data estipulada ou antes disso acaba por melhorar a relação, inclusive com o entregador”, diz.

Além disso, Henrique afirma que essa felicidade dos compradores foi mudando ao longo da pandemia, pois atualmente é mais fácil criar um contato com alguns clientes, recebendo o produto em mãos, já que a maioria trabalha de casa. “A facilidade para encontrar os compradores é positiva, pois estreitamos os laços com eles. Acredito também que as pessoas estão mais humanas no que diz respeito ao modo de tratar o entregador”, afirma.

Perspectiva
Apesar dos traços simples e até nervosos de uma primeira entrevista, não há relutância em dizer que o mercado deve crescer mais com o tempo cada vez mais reduzido que as pessoas passam em lojas físicas. A compra mais “cômoda”, na visão de Henrique, é o que auxilia mais no crescimento do setor de entregas.

“Com tanta demanda por rapidez, será preciso ter pessoas que cumpram esse desejo de entregas quase imediatas dos produtos comprados. Sendo assim, vejo o e-commerce como um setor com muito potencial para crescer e amadurecer, principalmente na automatização de alguns processos na logística, o que pode facilitar o trabalho dos entregadores”, conclui Aldo.

A visão dele pode ser confirmada em partes por dados do Ipea. Segundo o levantamento, há aproximadamente 1,5 milhão de pessoas trabalhando com transporte de passageiros e entrega de mercadorias no Brasil. A maioria (61,2%) é de motoristas de aplicativo ou taxistas, 20,9% fazem entrega de mercadorias em motocicletas e 14,4% são mototaxistas.

O canto da logística
“Quem canta os males espanta”, diz o antigo ditado. A música, aliás, pode servir de aliada desde momentos de pouca inspiração até durante afazeres domésticos e dia a dia de trabalho. Para Jonatas Santos, o “Lobinho”, entregador que atua com o Mercado Livre por meio da Murici Logística, a relação é ainda mais complexa, impossível de não existir e natural. Após uma carreira de 25 anos como músico, o profissional decidiu seguir para o lado do comércio eletrônico em 2020 por acreditar que esse é um dos mercados “do presente e futuro”, como ele mesmo afirmou durante uma conversa.

“Antes de me tornar entregador na Murici Logística e prestar serviços para uma empresa grande como Mercado Livre, já conciliava transporte e música. Além de vocalista do Grupo Mama Brothers, trabalhei como motorista de peruas de transporte. Aliás, foi nesse período que ganhei o apelido de Lobinho, já que também atuava no rádio amador com o código de ‘Lobo Solitário’”, explica.

A relação de Lobinho com a logística pode ser descrita na mesma intensidade em que ama a música. Um músico que se tornou entregador ou um entregador que também é músico? Pouco importa. A mescla de ambas atividades já compõem a personalidade e o cotidiano de Jonatas. De certa forma, esse entrelaçamento com a primeira arte o ajudou a lidar com um início animado mas conturbado nas entregas.

“Foram dez dias contados de trabalho com logística antes da pandemia. Apesar do alto fluxo de pacotes que entreguei nesse período, com média de 180 por dia, o medo da doença era muito grande e a desconfiança na segurança sanitária também. De forma natural e por hábito, eu cantava no meu dia a dia, seja no CD ou na entrega em si. Foi nisso que percebi o quanto as pessoas gostavam e achavam curioso um entregador-cantor”, conta o profissional.

O raio de trabalho de Lobinho é na Zona Oeste da capital paulista, em bairros na região da Rodovia Raposo Tavares. Há três anos na função de entregador, ele não se vê longe do ramo e quer crescer cada vez mais. “Sou hiperativo. Preciso estar todo dia ali, na atividade. Por isso, gosto do que faço. Aos que visam ingressar na profissão, quero reforçar a importância de gostar de socializar, de se comunicar e, principalmente, da rua”, aconselha.

Para compreender o que cerca sua rotina, Lobinho foi questionado e detalhou a maioria de seus passos durante dias normais de trabalho. Do início, ele levanta às 5h30, faz seu café e sai de sua casa, em Osasco, na Grande São Paulo. Em seguida, com seu carro, parte para o estacionamento de carregamento do Mercado Livre, em Barueri, também na região metropolitana de SP.

“Pego a van, tomo o café que preparei e vou até o CD em Barueri para ver minha escala e sair para entregar. Saio carregado (200 pacotes e 80 paradas) e paro por volta de 13h30 com essas entregas todas finalizadas. Após o almoço, abro o aplicativo de coleta e realizo de sete a oito coletas (500 e 600 pacotes) com os vendedores na mesma região, encerrando até 17h30. Por fim, retorno à base para descarregar os produtos coletados, processo que dura até as 18h30. Repito o trajeto no retorno, deixando a van e pegando meu carro. Chego em casa, no máximo, até as 20h”, detalha Jonatas.

Regrado, não? Apesar de aparentar naturalidade com a rotina informada, Lobinho cita que foram meses a fio de estudo sobre os processos de logística do Mercado Livre, além de muita disciplina e agilidade durante a rotina. De certa forma, o forte ritmo implicado no comércio eletrônico durante a pandemia também fez com que o entregador lidasse rapidamente com as necessidades da profissão.

“O principal desafio para essa profissão é, por incrível que pareça, entregar. Digo isso porque existem motoristas de diferentes tipos, desde aqueles que saem carregados e entregam tudo em tempo hábil até quem começou com intuito de só ganhar dinheiro – chamo esse perfil de ‘aventureiro’ – e sai com poucos produtos, mas não consegue entregar todos. É por isso que acredito que entregar é um grande desafio, mas especialmente se você não ama a função”, afirma.

De acordo com dados do Ipea de 2021, existem no país 322 mil motociclistas que fazem entregas e 55 mil trabalhadores que usam outro meio de transporte para entregar produtos. O estudo mostra que a maioria desses trabalhadores é homem, preto ou pardo, e tem menos de 50 anos.

Como entregador, Lobinho hoje tem benefícios e obrigações de um CLT (regime da Consolidação das Leis do Trabalho), o que em sua avaliação é uma contrapartida positiva no atual cenário. Ele cita também o respeito e a consideração pelo profissional como valências importantes no ambiente da logística

“Às empresas que atuam com entregadores próprios, afirmo que entender a logística como um todo passa por alinhar seus dois lados: executivo e operacional. Por isso, compreender o ponto de vista e ouvir o entregador, que é quem está todo dia nas ruas, são de suma importância para a aplicação de estratégias e teorias”, salienta.

Presente e futuro em um só
A logística e o e-commerce, na visão do entregador, são duas metade da mesma moeda: o futuro. Mais do que isso, Lobinho acredita que a necessidade de sua profissão será ainda maior ao longo dos anos, seja dirigindo uma van ou operando um drone para driblar o trânsito carregado da cidade.

“O país vai virar e-commerce. A estabilidade dos empregos, na minha visão, além do hábito de consumo das pessoas, mostra como o segmento é uma realidade. Acredito que os próximos passos podem ser o trabalho ainda mais constante com demandas instantâneas e a entrega em, no mínimo, 24 horas. Seja o que for, me vejo pronto para seguir e me adaptar”, concluiu.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/logistica-os-entregadores-que-levam-encomendas-pelo-brasil-afora

Download

Amazon com excesso de capacidade aérea ajusta-se à procura

A Amazon procura vender espaço em excesso nos seus aviões de carga, tentando assim ajustar-se à desaceleração do online, após a acelerada expansão da era pandémica.

O retalhista do comércio eletrónico, que tem uma frota de cerca de 100 aviões nos Estados Unidos e na Europa, contratou nos últimos meses executivos com experiência na comercialização de espaço de carga para companhias aéreas. As possibilidades incluem o enchimento de jatos vazios de regresso do Hawaii e do Alasca com ananases e salmão, de acordo com o avançado por fontes ligadas à carga aérea à Global Trade.

O plano a longo prazo para a Amazon Air não mudou, apesar da atual turbulência, segundo avançou a mesma fonte, mas a pressão para ocupar o espaço não utilizado a bordo dos seus aviões está a aumentar, à medida que a empresa procura aumentar os lucros num período de crescimento mais lento das receitas.

Recorde-se que a Amazon avançou com o serviço de carga aérea em 2016, suscitando especulações de que acabaria por criar uma rede de entrega noturna para rivalizar com a United Parcel Service Inc. e a FedEx Corp. A Amazon Air opera a partir de aeroportos regionais mais pequenos perto dos seus armazéns em todo o país, ajudando a empresa sediada em Seattle a mover rapidamente o inventário para acomodar entregas de um e dois dias.

A procura de carga aérea arrefeceu este ano, e espera-se que volte a diminuir em 2023. A IATA projeta que o setor irá gerar vendas de 149,4 mil milhões de dólares, cerca de 52 mil milhões de dólares menos que em 2022, mas ainda mais 48,6 mil milhões de dólares do que em 2019.

Os voos da Amazon em setembro cresceram ao seu ritmo mais lento desde o início da pandemia, segundo investigadores do DePaul University’s Chaddick Institute for Metropolitan Development, que têm vindo a monitorizar os voos da Amazon Air desde 2020.

Apesar do abrandamento, a Amazon anunciou em outubro que iria acrescentar 10 cargueiros Airbus A330-300 a partir do próximo ano, através de uma parceria com a Hawaiian Airlines.

De realçar que mesmo os maiores operadores do segmento estão a apertar os cintos à medida que os consumidores retomam hábitos de compra pré-pandémicos. A FedEx, por exemplo, a 20 de dezembro revelou planos para cortar 3,7 mil milhões de dólares em despesas no próximo ano.

Fonte : https://www.supplychainmagazine.pt/2022/12/26/amazon-com-excesso-de-capacidade-aerea-ajusta-se-a-procura/

Download