Experiência do Colaborador na era da Experiência Humana: aprofundando o “X” da questão

Precisamos adotar, via liderança, uma abordagem mais personalizada e conhecer os colaboradores como indivíduos

Já entendemos que EX (employee experience) vem antes de CX (customer experience) e que o HX (human experience) vem antes de tudo. Também compreendemos que propósito e significado no trabalho passam a ser o “X” da questão.

E hoje, começo relembrando que não se trata mais de equilibrar trabalho e vida pessoal, mas trata-se de integrá-los. Dado que passamos mais tempo trabalhando do que fazendo qualquer outra coisa. O trabalho é realmente vida, e a vida é trabalho.

E considerando esta “dura” verdade questiono: o que há décadas estamos fazendo nas empresas – criando iniciativas em torno do ciclo de vida dos colaboradores: começamos atraindo-os, depois recrutando, selecionando e os integrando à empresa. E uma vez que começam a performar na função para a qual foram contratados, eles passam para o estágio de desenvolvimento. Depois disto tudo vem o ciclo de retenção e, se tudo correr bem, até mesmo promoção para uma nova função, onde todas as etapas recomeçam.

A questão é que vivemos nossas vidas de formas tão únicas, que estes ciclos dos colaboradores são movidos por outra energia que não somente a organizacional. Alguns são ocasionados por eventos de vida, outros pelos conhecimentos e aprendizados que agregam e muitos pelo propósito pessoal que eles encontraram durante sua jornada.

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Portanto, precisamos adotar, via liderança, uma abordagem mais personalizada e conhecer os colaboradores como indivíduos. Somente um olhar exclusivo permitirá nos concentrarmos em planos de desenvolvimento que respeitem os momentos que importam para cada um.

Corporativamente, todavia, não podemos nos esquecer que o foco na experiência do colaborador, que complementará – institucionalmente – o olhar da liderança para o ser humano, deve considerar três pilares, mundialmente propagados pelo Jacob Morgan:

1. Ambiente tecnológico – inclui todas as ferramentas que os funcionários usam para trabalhar, se comunicar e colaborar. Os colaboradores querem usar ferramentas que os ajudem a fazer bem seu trabalho.

2. Ambiente físico – os colaboradores querem um espaço físico acolhedor e envolvente para trabalhar, seja em um escritório ou remotamente.

3. Ambiente cultural – a cultura de uma empresa inclui tudo, desde a estrutura organizacional até o estilo de liderança e reflete como a empresa opera e como os colaboradores se sentem trabalhando lá.

Se as áreas voltadas para o cuidado com as pessoas evoluírem continuamente os pilares e os líderes mudarem sua mentalidade e se tornarem realmente “servidores”, vamos não só gerar confiança, afirmar pontos fortes e aflorar o potencial da equipe, como também promover experiências significativas para nossos colaboradores e destes para nossos clientes, que uma vez satisfeitos, consomem mais e retroalimentam o ciclo virtuoso ressaltando o verdadeiro “X” da questão: é tudo sobre pessoas!

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/10/21/experiencia-colaborador-era-humana/?utm_campaign=news-cm-241022&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Brasil pode chegar US$211 Bilhões em transações no e-commerce em 2022

A perspectiva do e-commerce no Brasil é positiva em níveis de volume total de transações. De acordo com a Nuvei, em levantamento encomendado à Americas Market Intelligence (AMI), o setor chega, em 2022, aos US$ 211 bilhões no índice citado. Para os próximos anos, a perspectiva se mantém alta.

Para os próximos quatro anos, a pesquisa indica também que o e-commerce brasileiro crescerá 20% por ano, chegando em 2026 com acumulado de US$ 432 bilhões no volume total de transações.

Entre os pontos que fortalecem o setor no Brasil, estão o Pix, pagamento instantâneo criado pelo Banco Central em 2020, e a relação com empresas da Ásia, que representam 51% das compras internacionais de e-commerce no país.

O que ajudou no crescimento?
O relatório da instituição norte-americana cita que o Pix têm sido destaque como meio de pagamento no e-commerce nacional. Segundo o Banco Central, foram 2,2 bilhões de transações do tipo somente em agosto deste ano.

Além da modalidade mais conhecida, a AMI também ressalta o Pix Garantido como novidade que pode abrilhantar ainda mais o pagamento instantâneo dentro do e-commerce. Com ele, o seller consegue receber o valor da compra mesmo que o cliente não tenha saldo compatível.

Sobre o comércio eletrônico cross-border, os dados mostram que a relação entre compras no e-commerce e marcas asiáticas está cada vez mais conectada. As empresas citadas como destaque são Shein, AliExpress, Zalora, Garena, Rakuten e Shopee.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/brasil-pode-chegar-a-us-211-bilhoes-em-transacoes-no-e-commerce-em-2022

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Plástico PCR chega ao e-commerce para atender marcas em busca de sustentabilidade

É a primeira vez neste setor que resinas plásticas oriundas do ecossistema de reciclagem voltam para a cadeia produtiva como matéria-prima

O segundo semestre de 2022 marca o início do uso de plástico reciclado pós-consumo (PCR – Post-Consumer Resin) em envelopes de segurança utilizados para as entregas de mercadorias do e-commerce brasileiro.

Em julho, as primeiras embalagens fabricadas com PCR foram entregues para alguns dos grandes marketplaces nacionais e para marcas que buscam apresentar ações de sustentabilidade para os clientes.

É a primeira vez neste setor que resinas plásticas oriundas do ecossistema de reciclagem voltam para a cadeia produtiva como matéria-prima para fabricação de novos produtos e são utilizados novamente como embalagens de segurança.

A primeira marca a usar os envelopes de segurança com plástico PCR foi a Amazon. A Vértice Embalagens, com fábrica na cidade de Colombo na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), entregou os primeiros lotes em julho, após testes realizados em junho. Na sequência, a novidade chegou para outras marcas como a Troc, de moda sustentável, e para a Marisa, de moda feminina.

“Recebemos a demanda de clientes para oferecer uma embalagem com uso de PCR voltada para a Economia Circular no fim de 2021. Fomos em busca de fornecedores, entendemos a cadeia de reciclagem do plástico e, depois de vários testes, conseguimos chegar em um envelope com 60% de PCR com as mesmas características daquele fabricado exclusivamente com a resina virgem. Obtivemos um produto com a mesma inviolabilidade, resistência, adaptação à cola, impermeabilidade, proteção contra à luz e, principalmente, que ofereça qualidade de impressão para personalização”, conta Adriano Greca, Diretor de Operações da Vértice.

A entrada do PCR nas embalagens flexíveis de e-commerce é uma notícia aguardada há tempos neste mercado, que via o plástico PCR, até então, em embalagens secundárias como sacolas e sacos de lixo.

As grandes marcas de comércio eletrônico buscam reduzir o impacto ambiental alinhadas com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A Meta 12 – Consumo e Produção Sustentáveis – prevê a redução substancial, até 2030, da geração de resíduos por meio da Economia Circular e suas ações de prevenção, redução, reciclagem e reuso de resíduos.

Fabricar envelopes com material reciclado PCR, depois dos polímeros plásticos já terem sido usados anteriormente como outra embalagem, fortalece o cumprimento desta meta e atende políticas de sustentabilidade destas marcas.

A estimativa é que para cada tonelada de plástico reciclado 130 kg de petróleo (quase um barril) deixem ser extraídos do meio ambiente e cerca de 90% de energia seja economizada no processo de transformação da matéria-prima.

“Já colocamos no mercado em julho e agosto 37 toneladas de plástico PCR nos nossos envelopes. Fechamos contratos com grandes empresas que vendem on-line por ofertar uma opção de embalagem focada na Economia Circular com os mesmos atributos funcionais do plástico virgem. E já pudemos apresentar nossa história com o PCR no seminário ‘Recy Plastech 2022’, que aconteceu em São Paulo no fim de agosto”, ressalta Adriano Greca.

A expectativa é cada vez mais escalar a produção. A projeção da empresa de tecnologia financeira FIS é que, até 2025, o mercado global de comércio eletrônico cresça 55,3%, atingindo mais de US$ 8 trilhões em transações. No Brasil, espera-se que o volume de vendas praticamente dobre (95%) e chegue a US$ 79 bilhões no período.

Estimativas do setor de embalagens plásticas, divulgadas no evento Recy Plastech, apontam que até 2025 sejam usadas mais de 10 milhões de toneladas de plásticos reciclados PCR para fabricação de embalagens.

Os dados da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), compilados pela consultoria Maxiquim, mostra que a expansão do PCR será grande nos próximos anos.

Em 2021, somente 5% das 2,1 milhões de toneladas produzidas no país utilizavam plástico reciclado, ou seja, cerca de 105 mil toneladas apenas.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/27/10/2022/ecommerce/plastico-pcr-chega-ao-e-commerce-para-atender-marcas-em-busca-de-sustentabilidade/

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Correios Log+, novidade dos Correios, oferece suporte logístico completo ao e-commerce

Serviço é uma alternativa que visa descomplicar o dia a dia das empresas, permitindo que ganhem mais celeridade no processo logístico

Na preparação para a Black Friday, os Correios lançaram o Correios Log+, uma alternativa que visa descomplicar o dia a dia das empresas, permitindo que ganhem mais celeridade no processo logístico ao transferir estas responsabilidades para um único operador parceiro.

Mas como o serviço funciona na prática? Os Correios disponibilizam espaço físico para receber e armazenar os produtos, ficando responsável também pela separação de pedidos, expedição e distribuição, assim como pela integração aos demais serviços de entrega e logística reversa.

Isto é, a solução abrange a operação logística como um todo, possibilitando ao lojista dedicar mais tempo e atenção a outras etapas de venda, como, por exemplo, estratégias de marketing e relacionamento.

Também chamado de fulfillment, o Correios Log+ é destinado às empresas de comércio eletrônico que atuam na venda de produtos para o mercado nacional e internacional, por meio de site próprio ou marketplaces.

A contratação do serviço pode ser feita na internet, por meio do Correios Fácil, ou nas agências, diretamente com os assistentes comerciais.

Benefícios
Para garantir maior agilidade à logística de entrega, os Correios atendem os pedidos no mesmo dia, respeitados um limite de horário de recebimento da solicitação e a quantidade de pedidos recebidos de um mesmo vendedor.

Além disso, o lojista pode ter embalagens gratuitas, melhorando a integridade e acondicionamento dos produtos, de acordo com os modelos e tamanhos de embalagens disponibilizadas, respeitando os limites de peso e dimensão dos objetos.

As encomendas são enviadas nas modalidades de envio nacionais (SEDEX, PAC, SEDEX Hoje exclusivo para São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro) e internacionais (Premium, Expresso, Standard, Econômico).

Com o objeto enviado, é fornecido ainda o código para rastreio (tracking). Além de contar com todo suporte necessário, o lojista possui assistência para melhorar seu pós-venda e ofertar logística reversa.

Localidades
Atualmente, os clientes contam com unidades Correios Log+ em funcionamento nas cidades de Brasília (DF), Cajamar (SP), Rio de Janeiro (RJ), Contagem (MG), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Salvador(BA), a recém-inaugurada em Recife (PE) e, em breve, mais uma unidade em Manaus (AM).

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/26/10/2022/logistica/correios-log-novidade-dos-correios-oferece-suporte-logistico-completo-ao-e-commerce/

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Black Friday: 6 em cada 10 brasileiros já estão procurando o que comprar

A categoria de consoles e jogos de videogame é a que lidera o ranking com maior número de menções

O consumidor está se preparando cada vez mais cedo para a Black Friday e já busca ofertas desde antes, mostra pesquisa encomenda pelo Google à Offerwise. O estudo entrevistou 500 brasileiros conectados à internet, que pertencem às classes A, B e C e declararam conhecer a Black Friday.

Segundo a pesquisa, seis em cada dez entrevistados declararam que já começaram a buscar o que pretendem comprar na data. A categoria de consoles e jogos de videogame é a que lidera o ranking, tendo sido citada por 86% dos respondentes. Na sequência, os celulares, com 85%, e as TVs, cerca de 83% de menções, fecham o pódio.

O levantamento também trouxe dados referentes às preferências de itens nas categorias mais populares, como eletrodomésticos e eletroportáteis. No caso dos eletrodomésticos, os destaques são fogão e cooktop, desejados por 44%, seguidos por micro-ondas, 40%, e geladeira, com 38%.

“O estudo traz uma notícia importante para as marcas. Os consumidores já estão iniciando sua jornada de compra, e as empresas podem exercer um importante papel de ajuda nesse momento de escolha”, disse Gleidys Salvanha, diretora de Negócios para Varejo do Google Brasil.

Estratégias para a data
A divulgação da pesquisa foi feita nesta terça-feira, 25, durante um evento que contou com a presença de profissionais do Google e de executivos do varejo e do setor de serviços convidados pela empresa de tecnologia.

Ilca Sierra, CMXO (Chief Customer Experience and Marketing Officer) da Via, contou um pouco sobre o planejamento da companhia para essa data. Com a campanha “A maior Black Friday do Brasil”, os clientes da Casas Bahia já podem encontrar um “esquenta” com itens a preço de Black Friday. A companhia também vai sortear um Pix de R$ 1 milhão para quem consumir acima de R$ 100 no Ponto.

Ela ainda contou que uma das estratégias tem sido antecipar promoções, seguindo a tendência percebida nos consumidores. “As pessoas estão cada vez mais conectadas com a data, por isso fazemos a antecipação. Nós tentamos colocar nossas marcas na cabeça do consumidor antes”, explicou.

A executiva comentou também que a empresa deve apostar no modelo de live commerce, que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado brasileiro. A empresa deverá apostar ainda em influenciadores internos (vendedores) para humanizar o e-commerce. Por fim, Ilca destacou que as expectativas para a Black Friday são bem altas e que a Via já tem colhido ótimos feedbacks das campanhas lançadas.

Para Taísa Bornhofen, diretora comercial da DBR, joint venture entre os grupos Loghaus e Otto Group e que tem a Posthaus como principal canal de vendas, a antecipação também é o ponto fundamental.

Para ela, assim como os clientes têm se antecipado, a marca faz o mesmo, principalmente no app próprio. “Também estamos trabalhando a parte de estoque e campanhas fortes para o nosso aplicativo, que hoje representa 50% das nossas vendas”, complementou. Segundo Taísa, essa antecipação da Black Friday, para eles, garante um possível recompra ainda no mesmo período.

Além disso, a diretora também reforçou a necessidade de ter todos os setores testados e perceber que os processos estão fluidos, principalmente nesta data e com clientes cada vez mais exigentes.

Já Vinicius Faria, coordenador de Marketing de Performance da Pearson para a América Latina, destacou que as estratégias no setor de serviços se diferem pelo fato de esse ser um segmento totalmente diferente do varejo. Segundo Faria, uma dos principais dificuldades é o gatilho para convencer alguém a, naquele momento, aderir um dos cursos de inglês da Wizard, por exemplo.

Ele ainda contou que a empresa mudou nos últimos anos a estratégia para a Black Friday e que isso tem gerado mais leads. “Antes nós fazíamos apenas na semana, mas no ano passado fizemos o mês inteiro e até estendendo um pouco esse período. Com isso vimos um incremento de 20% de geração de leads e matrículas, comparando ano a ano”, destacou.

Por fim, Vinicius também destacou que as expectativas da empresa são altas para a data neste ano. A empresa, além de aumentar os leads e os números de matrículas, também quer gerar mais interesse e fomentar esse segmento.

Desafios
Os três convidados presentes definiram a Black Friday deste ano como única e desafiadora, principalmente pelo fator Copa do Mundo, que estará acontecendo durante a data. Um dos fatores comentados por todos foi o alto preço que será pago durante este período para conseguir atrair a atenção do consumidor.

Na mesma linha de desafios, Ilca também chamou a atenção para o momento financeiro pelo qual passa a população brasileira, muito endividada e com problema de crédito. Taísa ressaltou que o setor de logística deverá sofrer com um gargalo, uma vez que muitas pessoas costumam parar para assistir aos jogos.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/26/10/2022/noticias-varejo/black-friday-6-em-cada-10-brasileiros-ja-estao-procurando-o-que-comprar/

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Com Copa do Mundo, Magalu faz ofensiva pré-black friday para vender TVs e aceita item usado

A combinação inédita da Copa do Mundo com a Black Friday tem mobilizado o varejo. No segmento de bens duráveis, a junção parece positiva na visão de analistas e das próprias empresas do setor. Para aproveitar esse combo de datas comerciais, o Magazine Luiza vai lançar sua campanha de promoções de TVs, focada no mundial de futebol, nesta sexta-feira. O mote é que os torcedores troquem os aparelhos para assistir aos jogos do Brasil. Para isso, mais uma vez a empresa vai aceitar aparelhos usados como forma de abater valores da compra.

Para participar da promoção, o cliente da rede pode levar sua televisão, celular, notebook, tablets ou smartwatch usados até uma loja física e conseguir desconto em uma TV nova. Além disso, no aplicativo da rede e no site, serão distribuídos cupons de descontos para televisores. A partir de novembro, a campanha de promoções ligada à Copa será ampliada para mais produtos vendidos pela rede do Magalu, mas os descontos dados a partir da troca de usados serão válidos apenas para televisões.

No mês de novembro, a empresa deve caminhar com essa campanha enquanto lança também ofertas com o chamariz da Black Friday. Na prática, como já previam alguns especialistas, é como se a “sexta-feira de promoções” das televisões começasse agora, com mais de um mês de antecedência, já que as datas vão se sobrepor.

A diretora de negócios para o segmento de Varejo do Google Brasil, Gleidys Salvanha, disse , em evento na última semana, acreditar que a tendência de antecipação de compras já observada em outras Black Fridays pode se intensificar neste ano. Exemplo disso, nas palavras dela, é justamente a venda de televisões. Ela dizia que, sabendo que os consumidores demonstram interesse de trocar de aparelho para assistir à Copa, é possível que todo o varejo antecipe essas ofertas.

Boa parte de receio do comércio se dá porque o Brasil estreia na competição na véspera da sexta-feira de promoções e o pico de vendas na internet costuma se dar durante a madrugada de um dia para o outro. Ou seja, o foco do consumidor na seleção poderia distraí-lo da data.

Dados do Google, porém, indicam que a Black Friday ainda supera a Copa do Mundo no interesse dos consumidores, com cerca de 9 vezes mais buscas. É verdade que o consumidor tende a acessar menos as plataformas digitais durante os jogos, mas o pico de acessos retorna depois, o que promete garantir tráfego para as ofertas da sexta-feira de promoções, mesmo após a estreia do País no Mundial.

“A categoria de TVs é alavancada pela Copa. Na última, vendemos mais de 1 milhão de aparelhos e fomos líderes de marketshare. Acreditamos que estamos bem preparados para ter um desempenho melhor do que esse. Já fizemos a primeira ação nesse fim de semana que passou (sábado, 1º de outubro). Fizemos um acordo com uma marca coreana, a Vizzion, e vendemos 15 mil TVs no sábado. Já vemos uma demanda crescente pela categoria”, explica Eduardo Galanternick, vice-presidente de Negócios do Magazine Luiza.

A venda de mais de 1 milhão de aparelhos de TV a que o executivo se refere aconteceu antes do início dos jogos aqui no Brasil em 2018. Na época, o slogan da campanha era “Sai, Zica”, com o sentido de trocar a televisão para espantar a má sorte do torneio anterior, marcado pelo trauma do 7 a 1, na semifinal contra a Alemanha. No primeiro semestre daquele ano, o Magazine Luiza vendeu um televisor a cada 200 habitantes do Brasil, dobrou sua participação no mercado de smart TVs e foi responsável por 50% das vendas totais dos aparelhos no país no período. Bater esse desempenho, portanto, e uma mata audaciosa.

A proposta de conseguir descontos ao levar um aparelho usado também existiu em 2018. Ela se dá por meio de uma parceria comercial, na qual uma empresa especializada compra os eletroeletrônicos usados e revende os produtos inteiros, ou repassa as peças para assistências técnicas. O valor que esse parceiro paga ao Magalu pelos itens usados é repassado em desconto dado ao cliente da rede.

A outra aposta citada por Galanternick é a venda exclusiva dos aparelhos da marca sul-coreana Vizzion. Disponível nas versões de 32 e 50 polegadas, a TV é 20% mais barata que a média, tem dois anos de garantia e promete alta qualidade de som e imagem. O sortimento de TVs para a Copa do Mundo ainda conta com telas grandes, que recebem essa classificação quando são maiores do que 50 polegadas, das principais marcas do mercado.

Sobre a expectativa positiva de vendas desse segmento, os analistas João Andrade e Renan Sartorio, do Bradesco BBI, pontuaram recentemente que a Copa do Mundo no Catar pode adicionar aproximadamente 3 pontos porcentuais (p.p.) de crescimento ao comércio eletrônico no segundo semestre de 2022.

“A Copa do Mundo normalmente adiciona um crescimento de volume de 18 p.p. para o mercado brasileiro de TV, que por sua vez representa vendas incrementais de aproximadamente R$ 3,4 bilhões – uma contribuição positiva, mas pequena, uma vez que adicionaria apenas 3 p.p. ao mercado total de comércio eletrônico no segundo semestre”, explicam.

No relatório, eles escrevem que o mercado de TV brasileiro tem sofrido desde 2015. “O mercado de TV experimentou um ciclo de alta durante 2009-2014, que pode ser atribuído principalmente: a um ciclo de acessibilidade da tecnologia LCD (com preços de entrada que caíram cerca de 50% no período) e ventos favoráveis macroeconômicos”. Para eles, a reversão desse cenário foi grave em 2015, com contração de volume de 38% devido a problemas econômicos no País, bem como à alta de preços de entrada dessa categoria, devido à desvalorização do real.

Desde então, o segmento viu alguma recuperação na Copa de 2018, mas, ao contrário da crença geral, os volumes de TV vendidos caíram cerca de 15% de 2019 a 2021, durante a pandemia. Esse fenômeno se deveu a custos mais altos e interrupções no fornecimento de insumos para indústria. Apesar da expectativa positiva de agora, porém, uma suposta volta ao pico de vendas de 2014 parece irreal para os analistas.

A campanha
A empresa aproveitará a audiência dos intervalos do último capítulo da novela Pantanal, da TV Globo, para lançar o filme da campanha. O anúncio contará com o slogan “Troque seu aparelho cansado pela TV do Hexa”. Todas as comunicações terão referência ao tradicional gesto de substituição no futebol (mexendo os dedos indicadores em círculos). As inserções fazem parte do pacote de patrocínio das transmissões do torneio feitas com exclusividade pelo sistema Globo.

O fato de ser patrocinador da transmissão do Mundial faz o Magalu torcer pelo avanço do Brasil na competição, de forma que a audiência alta dos jogos faria a varejista chegar com a marca mais forte para as vendas de Natal, dado que a final do Mundial será no dia 18 de dezembro.

Fonte : https://www.jb.com.br/economia/marcas/2022/10/1040042-com-copa-do-mundo-magalu-faz-ofensiva-pre-black-friday-para-vender-tvs-e-aceita-item-usado.html

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Na Black Friday 64% dos consumidores acreditam que a propaganda é a chave na decisão de compra

A Mercado Ads, unidade de negócios de publicidade do Mercado Livre, realizou um estudo sobre o impacto que a publicidade tem para os consumidores, principalmente durante a Black Friday. A pesquisa mostra que 64% dos consumidores acreditam que a publicidade e descontos de produtos e marcas é chave na decisão de compra. E para a BF deste ano, as expectativas do Mercado Livre são grandes: 80% dos consumidores afirmam que irão comprar online.

O estudo também aponta que moda e tecnologia são as categorias com maior busca para a Black Friday 2022, com 48% e 44% das intenções, respectivamente. As categorias de eletrodomésticos e beleza e cuidado pessoal aparecem logo atrás, com 30% de intenções cada.

Além disso, a pesquisa aponta que 80% dos entrevistados afirmam que comprarão online na Black Friday 2022. Esse número mostra a força do e-commerce para uma das principais datas para o comércio no país. De acordo com a Goldman Sachs, o varejo eletrônico já responde por 14% da penetração no Brasil e esse número deve chegar a 19% em 2024.

O levantamento das intenções de compra para a Black Friday deste ano mostra que, entre as categorias mais buscadas, as preferências por idades são:

Moda – 18 a 29 anos
Tecnologia – 30 a 44 anos
Eletrodomésticos – 30 a 65 anos
Beleza e cuidado pessoal – 18 a 29 anos
De acordo com um estudo do Mercado Livre, 25% dos compradores da plataforma são da Geração Z, que compreende os nascidos entre, aproximadamente, 1995 e 2010.

Comparação com 2021
Cerca de 70% dos brasileiros compraram na Black Friday de 2021. Destes, 82% declararam ter comprado produtos online. Na ocasião, o Mercado Livre registrou um crescimento de 11% nos pedidos, em comparação com 2020. Com relação à preparação para as compras, um em cada dois consumidores começaram a pesquisar os produtos com mais de um mês de antecedência.

Em 2021, as categorias que apresentaram maior crescimento em buscas, na semana que antecedeu a data em comparação às três semanas anteriores, foram:

Alimentos e bebidas
Eletrodomésticos
Celulares e telefones
Casa, móveis e decoração
Eletrônicos, áudio e vídeo
Calçados, roupas e bolsas
Beleza e cuidado pessoal
Games
A pesquisa também mostra as preferências dos consumidores e indica que, em 2021, priorizaram o frete grátis, seguido de disponibilidade de produtos, disponibilidade de marcas, facilidade de comparar produtos e compra segura.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/black-friday-consumidores-apublicidade-decisao

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O desafio das lojas em meio a um mundo (e um mercado) cada vez mais digital

Muito se fala na transformação digital, pela qual não só o mercado, como toda a sociedade, tem passado desde o início da pandemia. Com mudanças em ritmo tão acelerado, vejo ser de suma importância discutirmos os impactos disso tudo no e-commerce. Como tem sido o processo de digitalização das empresas nesses últimos tempos? Quais os desafios que os lojistas já enfrentaram e estão enfrentando ainda em relação à omnicanalidade? Aproveito este espaço para trazer algumas reflexões.

Ao final de 2020, primeiro ano com a Covid-19 espalhada pelo planeta, foi registrado um crescimento de aproximadamente 68% do faturamento do comércio digital no Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em parceria com a Neotrust. Já em 2021, a elevação nos ganhos do setor foi de aproximadamente 27%, o que representou um recorde para o e-commerce brasileiro, que faturou R$ 161 bilhões neste último ano.

Observar esses números é importante para entender o fenômeno que é o crescimento das compras online. As empresas que já nasceram com o conceito digital e aquelas que, mesmo concebidas como lojas físicas, conseguiram implantar a cultura da omnicanalidade, saem na frente para colher os frutos que essa transformação tão acelerada tem proporcionado dentro do comércio.

Omnicalidade e casos reais
Dessa forma, penso que é essencial buscar casos reais e ouvir dos próprios lojistas como tem sido esse desafio. Por isso, volto ao final do mês de julho deste ano, no Fórum E-commerce Brasil, que trouxe diversos debates relacionados aos temas digitalização e omnicanalidade. Uma das que mais achei interessante foi o painel apresentado no estúdio Ideas to Move, que recebeu participantes da loja Novo Mundo, um dos maiores nomes do varejo no Centro-Oeste e no Norte do Brasil, além do Magazine Luiza, uma das principais empresas brasileiras do comércio.

A Novo Mundo hoje opera, de fato, no conceito de omnicanalidade, inclusive com um case de sucesso com uma loja piloto no estado de Goiás. Para quem está por trás do negócio, o maior desafio de implementar múltiplos canais para uma empresa que nasceu no físico foi mudar a cultura das pessoas e mostrar que não havia necessidade de criar uma competição entre físico e online. Mostraram, na prática, que a integração dos dois canais era essencial para a companhia ter excelentes resultados.

Já o Magazine Luiza trouxe, entre outras coisas, a digitalização para o pequeno e médio varejo. Por ser um grande marketplace, a empresa tem uma excelente visão do panorama em que os empreendedores menores estão inseridos. Como uma empresa que tem todas as ferramentas e conhecimento para implantar a omnicanalidade, o Magalu trabalha para amplificar a mensagem e capacitar os seus sellers dentro desse universo digital.

Os exemplos dessas duas empresas são excelentes para o debate, mas quero também citar um mercado cuja digitalização, inicialmente, pode ter assustado muita gente, que é o de vendas diretas. No entanto, ao contrário do que se imaginava, muitas companhias têm se adaptado ao modelo, como é o caso da Natura, que, de acordo com dados divulgados pela própria empresa, viu seu quadro de consultores crescer 14% de 2019 para 2020.

Com ações que promoviam desde a capacitação dos vendedores até a criação de uma ferramenta para que eles pudessem divulgar massivamente os produtos e, consequentemente, realizar suas vendas, a Natura conseguiu elevar a participação dos consultores por meio dos canais digitais.

Sabemos que trata-se de um cenário desafiador para muitas lojas, mas, apesar das dificuldades enfrentadas, quem investe na digitalização e consegue integrar seus canais de venda é mais competitivo dentro do mercado.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-desafio-das-lojas-em-meio-a-um-mundo-e-um-mercado-cada-vez-mais-digital

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Menos de 20% das empresas logísticas no Brasil utilizam drones, revela Ilos

Cada vez mais novas ferramentas, aplicativos e sistemas se tornaram essenciais para garantir eficiência e agilidade em todo o processo de gerenciamento da cadeia logística. O resultado é a necessidade de adequação das atividades de transporte, armazenagem e distribuição dos produtos, conforme mostra pesquisa ‘Aplicação de tecnologias de Supply Chain no Brasil’ realizada pelo Instituto de Logística – ILOS. O levantamento foi apresentado na semana passada, no 28º Fórum Internacional de Supply Chain.

O drone foi um dos itens mapeados pelo instituto, pois foi eleito por especialistas como forte tendência para elevar a eficiência operacional no setor de logística devido as suas diversas possibilidades de aplicação, como monitorar estoques ou até mesmo realizar entregas aos consumidores.

Segundo a pesquisa, apenas 18% das empresas consultadas pelo ILOS usam drones atualmente. Destas, 69% lançam mão do equipamento com a principal função de auxiliar a inspeção e monitoramento de instalações. 46% das companhias utilizam a tecnologia para a contagem de inventário. A movimentação de produtos dentro de uma mesma instalação representa apenas 8%, seguido de outros 8% quando se refere a entrega de produtos para o cliente final, a chamada última milha.

“O drone é uma tecnologia em desenvolvimento e que necessita de regulamentação para que possa ser usado com segurança no espaço aéreo das cidades. Então, é natural que a utilização desse equipamento no momento seja mais voltada à inspeção e segurança de instalações, no qual o ambiente é fechado e controlado. Além disso, os drones atuais ainda têm limitação de carga, enquanto que os modelos capazes de carregar mais peso são muito caros. Ou seja, o custo da tecnologia ainda é um impeditivo para as entregas”, explica o sócio-executivo do ILOS e um dos responsáveis pela pesquisa, Leonardo Julianelli.

Novas tecnologias a favor do varejo
Para compor a nova pesquisa do ILOS, 80 executivos seniors foram entrevistados sobre o uso de tecnologia e as funcionalidades que estão sendo desenvolvidas para suportarem aumento de nível de serviço e a sua complexidade. Os resultados do trabalho mostram que muitos sistemas e equipamentos estão em estado embrionário de implementação no Brasil, como os drones, ou são focados em certos tipos de empresa, enquanto outros já são bastante difundidos.

Uma das tecnologias que ganhou destaque nas respostas dos executivos é o chamado RFID (Identificação por Rádio Frequência) que já faz parte da rotina de quase metade (42%) das empresas, sendo direcionado, principalmente, para o rastreamento dos produtos nos armazéns. A pesquisa também revela que o uso de tecnologias como Realidade Virtual e veículos autônomos, ainda têm um baixo índice de adoção, sendo utilizados por 16% e 6% das empresas respondentes, respectivamente.

Além disso, foi mensurada a utilização de sistemas especializados para gestão das operações logísticas, como o TMS (Transport Management System) e o WMS (Warehouse Management System), utilizados por 76% e 87%, respectivamente. Quando se trata das principais práticas operacionais para lidar com as novas exigências, 58% afirmou que utiliza vendas por meio de marketplaces de terceiros. Já 16% pretende adotar essa estratégia nos próximos dois anos.

Para Julianelli, a colaboração e a tecnologia são cada vez mais mandatórias para a sobrevivência das empresas, enfatizando que a crise sanitária é o marco atual para uma nova estruturação das cadeias, cuja busca é pela melhoria no nível de serviço e por novas práticas operacionais.

“A tecnologia é um aliado importante. Os investimentos têm foco em atender, principalmente, as expectativas de serviço das gerações Y e Z, que se encontravam perifericamente no mercado de consumo, mas, agora, atingiram idade e poder de compra. Eles nasceram multiconectados, com uma percepção diferente da passagem de tempo e exigindo uma agilidade maior de resposta às demandas. Toda informação chega instantaneamente e eles não entendem porque uma compra online demora o prazo de 10 dias para ser entregue. Querem receber no mesmo dia ou no dia seguinte. Ou seja, as empresas precisam repensar suas estruturas para viabilizar economicamente esse patamar de serviço, pois se o consumidor não for atendido, vai procurar o concorrente”, conclui o executivo.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/empresas-logisticas-brasil-drones

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Mercado Livre fecha parceria para alavancar avaliações de produtos em vídeo

Segundo estudo feito nos EUA, as avaliações em vídeo tendem a ser mais consideras pelos consumidores do que as em texto

O boca a boca sempre teve papel fundamental para a divulgação dos produtos, em especial no varejo físico. De olho nessa realidade, o marketplace Mercado Livre se juntou à The Insiders, empresa especializada em marketing boca a boca, para estimular que os clientes publiquem vídeos ao avaliar os produtos comprados no site.

A The Insiders vai atuar com sua base de 3 milhões de nanoinfluenciadores (pessoas com até 10 mil seguidores nas redes sociais) para testar os produtos vendidos no Mercado Livre. A partir daí, eles vão realizar o review e compartilhar suas impressões e avaliações, no formato audiovisual, com outros usuários da plataforma.

“Os insiders [pessoas da base da empresa] escolhidos para esse projeto, quando estiverem no site do Mercado Livre, farão uma avaliação em vídeo contando sobre a sua experiência sobre o produto testado de forma genuína e verdadeira”, explicou Joel Amorim, managing diretor para a América Latina da The Insiders.

Segundo estudo feito nos EUA pela própria empresa de marketing, as avaliações em vídeo tendem a ser mais consideras pelos consumidores do que as em texto. O ponto mais citado no diferencial entre os dois tipos de avaliação é a riqueza de detalhes que o vídeo traz.

“Nossas pesquisas mostram que 80% dos consumidores conferem as avaliações de outros compradores antes de concluir a compra no ambiente digital. Outro fato apontado é que estes mesmos consumidores confiam mais em avaliações publicadas em vídeo. Ou seja, anúncios com video-reviews gerados por consumidores reais geram mais conversão de vendas e é por isso que vamos trabalhar juntos ao Mercado Livre”, finalizou o executivo.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/25/10/2022/tecnologia/mercado-livre-fecha-parceria-para-alavancar-avaliacoes-de-produtos-em-video/

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