Machine learning: o conceito que promete moldar o e-commerce do futuro

Hoje é impossível analisar tendências para a área de e-commerce sem mencionar machine learning. Está todo mundo de olho no que deve acontecer nessa área.

Afinal, soluções desse tipo podem gerar mais eficiência para várias frentes das lojas, da gestão à comunicação.

Como sabemos que nem sempre é fácil manter-se atualizado sobre as novidades do setor, reunimos neste artigo algumas informações básicas sobre o assunto.

Como você poderá perceber, algumas soluções mais simples já estão sendo aplicadas pelas plataformas de vendas digitais.

Quais os benefícios da automação das vendas?

Antes das explicações mais técnicas, é importante esclarecer porque o assunto tem obtido cada vez mais atenção dos players que compõem o ecossistema do e-commerce.

Para quem tem um negócio online, mais automação contribui para agilizar a execução de tarefas fundamentais para o bom funcionamento da operação. Além de mais velocidade, tenha em mente que estamos falando de mais eficiência.

Aplicações envolvendo “aprendizado de máquina” já estão sendo empregadas com sucesso no varejo online. No entanto, a expectativa é que os avanços nessa área sejam acelerados a partir deste ano.

O aumento na capacidade de processamento dos computadores e a melhoria nos sistemas de conexão à internet têm impulsionado os investimentos nessa área. Vide a consolidação de Big Data e da área de Business Intelligence.

Em outras palavras, o ambiente tecnológico torna-se cada dia mais propício para o desenvolvimento desse tipo de solução, o que é uma boa notícia.

Como machine learning vem sendo aplicada?

Para quem tem um e-commerce ou pretende trabalhar com um canal de vendas via internet, não há necessidade de dominar a engenharia computacional por trás dessa história.

Contudo, saiba que é importante, por exemplo, ter cuidado na escolha da plataforma de e-commerce. Dê preferência às plataformas modelo SaaS, com API aberta. Elas facilitam a integração com outras ferramentas, viabilizando o acesso às novidades que surgem a todo momento.

O ecossistema do comércio eletrônico envolve diversas empresas e sistemas e todos devem se beneficiar com as aplicações de machine learning.

Como exemplo, podemos citar os sistemas antifraude. Eles têm se tornado mais eficientes justamente a partir do uso desses sistemas de aprendizado por reforço.

O que é machine learning?

Ainda existe certa confusão entre os conceitos empregados nessa área, então, mas vamos entender como isso funciona.

Inteligência artificial

A AI envolve o desenvolvimento de sistemas capazes de “imitar” a cognição humana. Na prática, estamos falando de softwares que conseguem completar certas tarefas, uma vez que podem aprender.

As aplicações dessa ciência têm se multiplicado, alcançando praticamente todas as áreas da nossa sociedade. Estamos longe daquele cenário catastrófico dos filmes de ficção científica, mas a verdade é que nos tornamos cada dia mais dependentes do ambiente digital.

Machine Learning

Machine Leaning (aprendizado de máquina, em português) é um ramo da Inteligência Artificial. Nesse caso, o objetivo dos sistemas desenvolvidos é treinar as máquinas para aprender com os dados.

Pensando na aplicação no comércio eletrônico, a proposta é que os softwares identifiquem padrões nos dados e, com isso, sejam capazes de detectar eventuais anomalias.

Citamos a importância da adoção desses sistemas para a prevenção de fraudes. Porém, softwares desse tipo também são úteis para a área de comunicação.

Essa aprendizagem profunda funciona bem para mapear o comportamento do consumidor e, com isso, as lojas podem fazer uma abordagem mais personalizada.

O objetivo é extrair insights das interações daquela pessoa nas plataformas digitais. Com o emprego das redes neurais, o que levaria um longo tempo para ser processado, pode ser feito em alguns segundos.

Deep Learning

Esse é outro termo que ganha cada vez mais espaço nas discussões sobre tendências para o varejo online.

Deep learning é um tipo de machine learning. O foco dessas aplicações é o treinamento das máquinas para a interação com os seres humanos.

Para as plataformas de venda digitais, cresce o interesse pelos sistemas envolvendo reconhecimento de voz. Os especialistas acreditam que essa tecnologia deve evoluir rapidamente nos próximos anos.

A expectativa é que essa mudança altere bastante o ambiente online, até em função da importância que os sistemas de voz devem ganhar, por exemplo, nos serviços de busca e na interação com as marcas.

Confira aqui as principais tendências para o setor de e-commerce. Realizamos um evento em janeiro justamente para discutir as áreas que merecem atenção nos próximos meses!

Quais as vantagens para o e-commerce?

A adoção desses sistemas envolvendo aprendizado de máquina gera diversas vantagens para o e-commerce, mas podemos sintetizá-las num ponto: melhorar a experiência do usuário.

Esse é o desafio para quem pretende ter um negócio bem-sucedido. Integrar os universos on e off line, assegurando que o cliente possa escolher como quer comprar e se relacionar com a marca.

Website, mobile, marketplace, redes sociais ou mesmo aplicativos de mensagens. O objetivo é disponibilizar um ambiente amigável e seguro, independentemente do canal.

Para os gestores, essa integração também é fundamental. A possibilidade de resolver tudo numa única plataforma reduz as chances de erros. Além disso, otimiza o trabalho da equipe que pode dedicar-se à orientação estratégica do negócio

A evolução das plataformas de e-commerce tem sido acentuada nos últimos anos. Checkout inteligente, ferramentas mais robustas para análise dos dados, gestão personalizada, enfim, os gestores têm à disposição diversos recursos para tornar a operação mais eficiente.

Quando olhamos para o futuro dessa área, o que vemos é a adoção de soluções mais inteligentes, baseadas justamente nessa possibilidade de aprendizado das máquinas e na importância dos sistemas de inteligência artificial.

Aplicações de machine e deep learning estão moldando o futuro do e-commerce, mas as bases estão estabelecidas: valorizar a experiência do usuário, por meio de abordagens mais personalizadas. Esse deve ser o propósito dos negócios de sucesso!

Fonte: ecommercenews.com.br

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Logística em favelas e áreas de risco: como otimizar as entregas do seu e-commerce

Entrega de produtos em locais de difícil acesso, como as favelas, deve ser feita de maneira amigável, e não ostensiva”. Essa foi apenas uma das constatações apresentadas no Intelipost Connection, evento de logística que aconteceu nessa última terça-feira, 18/06.

Quem abriu o painel de conversa foi André Duarte, pesquisador da Insper, respondendo à questão da logística dentro das favelas. “Há alguns anos fomos procurados por empresas para encontrarmos soluções para otimizar suas entregas em favelas. Fizemos alguns estudos e entendemos que haviam duas oportunidades ali: aproximação e faturamento”, disse.

Sobre o estudo de logística

Entre as constatações obtidas com o estudo realizado em favelas do Rio de Janeiro, André descobriu, por exemplo, que a cada 1 km percorrido dentro da favela o valor do frete aumenta em R$ 30 reais, assim como o tempo de entrega: sobe em até 2 dias. Abaixo, você confere alguns dados levantados a partir do estudo realizado pelo instituto de ensino e pesquisa:

  • Entender as características do seu produto;
  • Favelas são diferentes entre si, tanto em relevo como infraestrutura;
  • Usar entregadores locais (as favelas desenvolvem soluções para o last mile;
  • Criar pontos de retirada próximos da favela (pick-up points);
  • Entregar pela manhã e de forma discreta;
  • Manter bom relacionamento com a comunidade local (usar pessoas da própria comunidade, a exemplo do Grupo Carteiro Amigo;
  • Utilizar segurança e escolta em último caso (além de caro, não é uma boa prática);
  • Foco maior em eficácia do que em eficiência.

De acordo com André, o estudo foi possível porque receberam muita assistência de pessoas de dentro das comunidades. “É preciso entender que as favelas são um ponto específico e os processos lá dentro são diferentes, com suas particularidades. Fizemos uma parceria com a CUFA (Central Única das Favelas), por exemplo, que foi fundamental para levantarmos os dados. Você só vai conseguir fazer negócios em favelas se envolver parceiros lá de dentro. Quando se sentem parte do negócio e percebem que será benéfico também a eles, acolhem muito bem a parceria”.

Nesse mesmo palco, Flávio Amaral, responsável pelo supply chain e operações logísticas da Natura, confirmou as palavras de André. “Em relação a 2016, reduzimos em 80% os problemas de entrega às nossas consultoras em âmbito nacional, com uma queda de sinistros em 45%. E isso só foi possível quando entendemos o valor da parceria com a organização não-governamental, além de ONGs e outras empresas”. A Natura, que faz mais de 17 milhões de entregas/ano, teve um incremento nas entregas no Rio de Janeiro de 15%.

Rede de amigos

Hoje, a parceria da Natura com os moradores das comunidades só aumenta, e o processo de entregas já nem se compara ao praticado anteriormente. “Entendemos que o contato da empresa com os colaboradores deve ser amigável, e não mais ostensivo. Tanto que cortamos 60% das escoltas e, com isso, conseguimos reduzir o custo dos pedidos em 15%, com 110 mil famílias impactadas”, afirmou Flávio.

E a parceria da Natura não termina aí! Muitas das questões de aprimoramento das entregas são sugeridas pelos próprios colaboradores na rede social da empresa. “Eles estão engajados no negócio e querendo que tudo prospere. Constantemente sugerem parceiros de entregas e soluções para aperfeiçoar a logística”, lembrou Flávio. Por conta do bom relacionamento, houve até casos de roubo de cargas em que os colaboradores ajudaram na localização dos produtos.

Além dos Correios

Questionados sobre o que fazer em uma possível falta da assistência dos Correios em regiões de difícil acesso, como as Ribeirinhas, os especialistas reagiram. “É interessante pensar em iniciativas de redes de microdistribuidores. Vale investir em pessoas físicas, que possuem uma bicicleta e bom conhecimento em uma área de 2 quilômetros quadrados, por exemplo. Antes de qualquer investimento, porém, é preciso entender a dinâmica desses pequenos distribuidores para gerar um elo de parceria e confiança”, recomendou André.

Para Flávio, isso já é uma realidade, uma vez que dos 180 pontos de entregas, 20 estão localizados no Amazonas. “Para atender a esses locais, fizemos um árduo trabalho de reconhecimento dos moradores locais. Foi a partir disso que conseguimos os dados para refinar a logística. Eles sabem de todos os riscos, fluxo dos rios de acordo com o período… Não há outra forma de trabalhar se não for por meio dessas parcerias”, finalizou.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

Amazon aumenta sua frota de aviões para agilizar entregas

Com o objetivo de complementar seu programa de fidelidade, a frota de aviões de carga será expandida. Atualmente, a empresa possui 42 aeronaves, e agora, com uma aquisição de 15 Boeings 737, serão 57 aviões.

Velocidade na entrega. É algo que todos desejam ao comprar algo online. Algumas startups ganharam o mercado ao entregarem produtos de primeira necessidade em minutos. Algo inexistente no mercado até então. Para compras de produtos mais elaborados ou valiosos, dificilmente se recebe um prazo menor do que três dias úteis.

A Amazon, gigante das vendas via internet, já oferece algumas facilidades na entrega, como o programa de membros, Amazon Prime, que entrega todos os produtos vendidos diretamente pela empresa, em um prazo recorde, de 2 dias úteis para compras em território americano. Para compras internacionais e nacionais, aqui no Brasil, a companhia oferece rastreamento em tempo real da entrega.

Expansão do Amazon Prime Air

Com o objetivo de complementar seu programa de fidelidade, a frota de aviões de carga será expandida. Atualmente, a empresa possui 42 aeronaves, e agora, com uma aquisição de 15 Boeings 737, serão 57 aviões. O plano da Amazon é aumentar este número para 70 até 2021.

A expansão faz parte do objetivo da empresa de melhorar a experiência do consumidor continuamente. É uma solução desenvolvida para aumentar o controle sob as próprias entregas, o que evita drasticamente uma sequência de problemas com transportadoras terceirizadas ou estatais.

Além da gigante aquisição milionária, serão construídos pequenos postos de coletas e entregas nos aeroportos e funcionários terceirizados poderão efetuar entregas em automóveis com o logo da Amazon em sua traseira. Uma outra tática para agilizar o tempo de entrega e ter muito mais responsabilidade sob sua mercadoria.

A frota de aviões ainda opera exclusivamente em solo americano. Ainda não há previsão da implementação aérea internacionalmente. Mas a companhia continua a desenvolver melhorias em toda a sua base.

Fonte: portalnovarejo.com.br

Logística para e-commerce: um mercado em expansão

Cada compra feita na internet desencadeia uma série de processos que vão do momento em que o pagamento é efetuado até a conclusão do pedido. Para o consumidor final, esse processo varia entre a ansiedade de esperar e a realização (ou não) com a chegada. Já para os responsáveis pela entrega os processos são logísticos, norteados por três demandas: entregar no menor tempo possível, com o menor custo possível e, de preferência, da maneira mais transparente possível. Este combo de exigências, exercido por aplicativos de transporte e de alimentação, passa também a valer para as novas empresas de logística que atuam no comércio eletrônico brasileiro, espaço que até pouco tempo era dominado pelos Correios.

Como tudo que tem na internet é informação, as empresas que oferecem serviço de logística para e-commerce tem que “dançar conforme essa dança”. É, justamente, por causa da informação, que esse mercado vem crescendo, segundo o consultor em logística André Faro. Para o consultor, as empresas de comércio eletrônico, por uma deficiência na prestação de informações por parte dos Correios, estão buscando na iniciativa privada serviços de logística com uma informação mais qualificada. “A trajetória de informação já é tão importante quanto o tempo de entrega”, ressalta Faro. Esta espécie de relatório atualizado em tempo real acalma a ansiedade do consumidor final, torna o processo mais transparente e dá a ele a precisão do tempo de chegada. Com todas essas informações, sua experiência de compra é positiva e ele se sente confortável para comprar de novo. É o processo logístico aliviando o processo de espera do consumidor.

Esta é uma das premissas que rege o atual mercado de logística no e-commerce. Cerca de 90 empresas atuam neste segmento no país, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm). O mercado nasceu em 2013 e cresce a cada ano, com transportadoras convencionais se adequando ao e-commerce e outras que surgem especificamente para atuar neste espaço. Para o presidente da Abcomm, Maurício Salvador, o volume crescente de compras pela internet e as brechas deixadas pelos Correios, em termos de qualidade de serviço e de informação, influenciam que o mercado infle ainda mais nos próximos anos.

Economia colaborativa permite fazer mais de mil entregas com menos de três caminhões

Com uma média de 11 mil entregas por dia, a Diálogo Logística, empresa de Ricardo Hoerde, não tem frota. Ela, assim como muitas outras do segmento de logística, surfam na onda da economia colaborativa (modelo de compartilhamento de produtos e serviços), possível a partir da reforma trabalhista, com a flexibilização das leis de trabalho. “A economia colaborativa é essencial para um país continental como o Brasil, que não permite cada um ter sua própria estrutura”, diz Hoerde, sócio-fundador da Diálogo. Para Hoeder, é também parte da estratégia logística da Diálogo desenvolver os responsáveis pela última etapa de entrega. “É um trabalho de reciprocidade: estimulamos essas empresas, que se tornam boas operadoras, e ao mesmo tempo, diminuímos o custo de nossa operação”, ressalta. Na Logtime, empresa de logística que atua em Porto Alegre e Região Metropolitana, a “colaboração” também impera na última etapa do processo logístico. Responsável por realizar a entrega ao consumidor final, com cerca de 400 encomendas diárias, a Logtime é outra empresa que terceiriza parte dessa operação. Ao todo, a Logtime tem dois caminhões próprios e mais de 15 motoristas autônomos. “Eles ganham por entrega realizada. Se pegarem grandes volumes, vão receber mais”, explica Giovani Ferreira, sócio-fundador da companhia. Inclusive, no site da empresa, há uma parte destinada exclusivamente para os interessados em trabalhar com frete de maneira autônoma.

Por outro lado, os Correios, que prestam o mesmo serviço de logística (encomendas de até 30 Kg), têm um frota de mais de 1,8 mil veículos só no Rio Grande do Sul, que realizam cerca 1,7 milhão de entregas por dia no Estado. A folha salarial dos Correios, em comparação com as novas empresas de logística, reflete no preço das encomendas, sendo cada vez mais difícil para a estatal nivelar seus custos aos da iniciativa privada. “A reforma trabalhista ajudou muito para o crescimento do mercado de logística. Além disso, a partir de 2015, depois do impeachment, o Brasil começou a ficar mais interessante para o capital estrangeiro. Percebemos várias movimentações nesse sentido”, diz o presidente da Abcomm, Maurício Salvador. Reduzir a infraestrutura e deixar de investir em caminhões é uma tendência mundial no mercado de logística. “Até os players tradicionais, como a norte-americana FedEx, buscam se adequar” diz Marcelo Fujimoto, CEO da Mandaê, empresa paulista de logística.

Serviços são criados para atender a lojas virtuais de diferentes tamanhos em todo o País

Enquanto a maioria das empresas de logística mira em acordos com grandes operadores do comércio eletrônico, como Mercado Livre, OLX e Amazon Brasil, outras buscam atender aos pequenos e médios empreendedores do segmento. É o caso da Logtime, fundada no ano passado em Porto Alegre, e que está buscando se profissionalizar ainda mais em comércios eletrônicos de pequenos volumes. “Uma empresa de logística sobrevive conforme o volume de entregas. Mas, se conseguirmos empresas pequenas de e-commerce, com cerca de 10 encomendas por dia, que estejam dentro da nossa rota diária das entregas, isso vai ser válido para a Logtime. Buscamos atender a todos”, diz Giovani Ferreira, sócio-fundador da Logtime.

A transportadora gaúcha Plimor, fundada em 1975, responsável pelo serviço de logística de lojas virtuais de grande porte, como o Mercado Livre, também está investindo em operações para pessoas físicas, micro e pequeno empreendedores do segmento. Segundo Cleber Pessuto, gerente de controladoria, TI e automação da Plimor, esse perfil de empresas menores ficou desassistida durante o “boom” do mercado de logística para o e-commerce. “É um nicho de mercado que foi ficando para trás, e dependia, até pouco tempo, exclusivamente do serviço dos Correios.” A afirmação de Pessuto condiz com o funcionamento do mercado de logística no País.

De acordo com dados da Abcomm, enquanto os e-commerces de grande porte quase não dependem mais do serviço dos Correios, os micro, pequenos e médios empreendedores do segmento ainda são muito dependentes. Só nas empresas de médio porte, em torno de 70% de todas as encomendas ainda são transportadas pela estatal, segundo dados da Abcomm. “Isto acontece porque as novas startups de logística focaram muito no B2B (Negócio entre empresas), esquecendo do B2C (Negócios entre empresa e consumidor)”, diz o presidente da Abcomm, Maurício Salvador.

A Mandaê, empresa de logística de São Paulo, foi uma das que não esqueceu, operando especificamente com o pequeno embarcador. Atualmente, a Mandaê estende sua operação também para os médios. Nesse segmento do mercado de logística, os pequenos e médios tendem a ter menos opções de transporte para suas encomendas, e os preços tendem a ser mais altos, já que o volume é bem menor, explica o Ceo da empresa, Marcelo Fujimoto. “Nossa plataforma conecta esses pequenos e médios embarcadores com opções de transporte da mercadoria, através de uma rede parceiros nossa, oferecendo preços mais competitivos”, acrescenta.

Tecnologia ajuda a aprimorar a gestão dos processos logísticos

Com cara de startup, as empresas de logística que atuam no e-commerce brasileiro buscam novas soluções para problemas de longa data (neste caso, relativos ao serviço de entregas). Assim, buscam cada vez mais, com o uso de tecnologias de automação, roteirização, digitalização, e até atendimento, otimizar o processo logístico que, durante muito tempo, dependeu exclusivamente de mão de obra e de burocracia. “O fator humano ainda é importante, mas, no futuro, se o consumidor ligar para uma central buscando a solução de um problema técnico, ele poderá preferir ser atendido por um robô. Ainda não chegamos nesse nível”, prenuncia Alexandre Trevisan, Ceo da uMov.me, plataforma gaúcha de criação de aplicativos móveis.

Responsável pelo desenvolvimento das plataformas móveis da Diálogo Logísica e Plimor, ambas do segmento logístico, a uMov.me promove soluções para as empresas que buscam desenvolver aplicativos. Há pouco tempo, segundo Trevisan, essas soluções têm sido cada vez mais aplicadas no setor de logística. Roteirização, que é a otimização das rotas de entrega para diminuir tempo e custo, digitalização de documentos e assinaturas, que passam a ser salvos na nuvem, sem manipulação humana; automação da entrega, além de muitos outros processos de coleta de informações já são quase que exclusivamente digitais. “O que acabou acontecendo é que o segmento de logística, na busca por mais eficiência, qualidade e menor custo, começou a ver que essas ferramentas de tecnologia são absolutamente essenciais para que as empresas consigam atingir seus objetivos”, ressalta Trevisan. No processo de roteirização, por exemplo, os ganhos podem chegar em até 15% de redução no tempo total de entrega, segundo dados da uMov.me.

Outro ponto que envolve a tecnologia é a questão do atendimento ao consumidor, processo no qual a automação cresce com o aperfeiçoamento dos bots (atendimento por robôs), e que também está sendo usado no setor de logística. Na Diálogo, operadora gaúcha do segmento, a robô Diana é um dos canais disponíveis para a comunicação. A empresa, inclusive, optou por não divulgar telefone, deixando grande parte do atendimento via on-line. “Em função da ansiedade, as pessoas tomam um tempo enorme pelo telefone. Isso gera uma necessidade de estrutura muito grande, sem a contrapartida da solução do problema. Elas usam o telefone como uma terapia e nós perdemos em produtividade”, diz Ricardo Hoeder, sócio-fundador da Diálogo Logística. Mesmo assim, Hoeder acrescenta que o fator humano ainda é importante no atendimento, e que a Diana, robô da Diálogo, resolve por conta própria apenas 25% das demandas.

Correios busca manter liderança

Líder no segmento de cargas fracionadas (produtos de até 30 Kg) para o comércio eletrônico brasileiro, os Correios não pretendem deixar que esse título fique à mercê da concorrência. A estatal, que já sofreu com prejuízos bilionários entre 2013 e 2016, registrou um crescimento de 11% no ano passado e, motivada pelo “boom” do e-commerce, encabeça inovações para o segmento. De acordo com Ronaldo Takahashi, superintendente executivo comercial dos Correios, a empresa irá instalar armários inteligentes (conhecidos como lockers) nas cidades brasileiras começando por São Paulo, para dinamizar o processo de entrega. Outra meta é a de inaugurar novas modalidades de entrega no comércio eletrônico para encomendas menores, além de seguir com a Correios Log, modalidade criada em 2016 com intuito de atender o pequeno e médio empreendedor do e-commerce.

Com todas essas medidas, os Correios, que já é líder no segmento, busca manter a liderança, ressalta Takahashi. De acordo com pesquisas de mercado, 58 milhões de brasileiros fizeram compras pelo comércio eletrônico em 2018. Analisando o cenário de crescimento da concorrência, o superintendente discorda que o fenômeno tenha relação com deficiências no serviço da estatal. “O comercio eletrônico em si é o principal impulsionador do crescimento desses serviços”, diz Takahashi, acrescentando que comércio eletrônico cresce em torno de 4% no Brasil e mercados mais maduros, como os Estados Unidos e China, isso já representa 10% e 20%, respectivamente, o que demonstra como o segmento tem potencial de crescimento no país. Outro motivo elencado pelo superintendente para o crescimento da concorrência é a popularização da economia colaborativa. “Não é por conta de alguma deficiência dos Correios. Muito pelo contrário, a empresa tem contribuído fortemente para o crescimento desse mercado, já que somos o único operador que entrega em todos os cantos do País. Então na verdade, somos quem acaba fomentando esse mercado de logística”, conclui.

Os Correios anunciaram que irão fechar 161 agências até julho, sendo cinco em Porto Alegre. As agências que serão mantidas irão absorver as demandas das que serão fechadas. Procon-poadivulga lista de reclamações O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Porto Alegre têm registro de reclamações contra empresas de logística do comércio eletrônico que opera. Foi dado os nome dos seguintes operadores: Diálogo Logística, Correios, Logtime e Plimor.

De acordo com sua assessoria, o Procon não informa o número de reclamações contra as empresas, nem o conteúdo dessas reclamações. O que foi relatado, porém, é que e o primeiro colocado no ranking de reclamações tem uma diferença muito grande em relação aos demais. A Plimor informou que o processo da logística deve ser afinado sistematicamente para evitar falhas, sendo a tecnologia cada vez mais vital para o controle de erros e reclamações. Já a Diálogo informou que, quando há problemas com a entrega ou reclamações, mesmo que o problema seja no produto, a empresa se responsabiliza mesmo assim.

Fonte: jornaldocomercio.com

Google lançará aplicativo para competir com Whatsapp; novo sistema deve incomodar telefônicas

A Google anunciou que lançará um aplicativo próprio baseado no sistema de mensagem RCS, conhecido como a evolução do SMS. Esse sistema é perfeito para a guerra que a companhia pretende travar com o Whatsapp.

As mensagens RCs são similares ao aplicativo do Facebook, já que elas podem ativar uma plataforma que envia textos, vídeos, GIFs e muitos outros tipos de arquivo de mídia, bem parecido ao que propõe o aplicativo verde.

O mais importante é que os usuários não precisam de internet para que ele funcione, isso provocaria um desafio direto da Google às operadoras telefônicas, pois o sistema estaria integrado ao programa operacional Android, também desenvolvido pela Google.

Google planeja uma batalha com o Whatsapp

Não podemos negar que o aplicativo de mensagens baseado no sistema RCS é empolgante. No entanto, para muitos a empresa comete um erro já que confiou claramente nas operadoras para que lançassem o app em um primeiro momento, o que se mostrou muito lento por parte delas.

Ë por isso que agora, Google decidiu que seguirá o próprio caminho com o RCS, lançando a tecnologia para todos os smatphones compatíveis com o sistema operativo Android no mundo todo, desafiando as gigantes telefônicas.

Segundo o sítio estrangeiro Fayer Wayer, a operadora americana AT&T, a mexicana Telcel e a Movistar foram encarregadas de lançar o sistema. Algumas delas apenas habilitaram o sistema no serviço pago de mensagens ilimitadas, o que causou a ira do Google.

Mensagens grátis para todos

A companhia começará lançado este novo sistema na França e Reino Unido, para realizar diversos testes e dali pretende expandir para todo mundo, e assim entrar de vez competição com Telegram, Whatsapp e WeChat.

O único requisito para utilizar o sistema será baixa-lo no sistema operativo Android quando se encontre disponível. O que é certo é que quando ele estiver disponível haverá uma revolução no mercado das telecomunicações.

Fonte: metrojornal.com.br

Idwall e IDEMIA concluem acordo e passam a oferecer soluções de digital onboarding

A idwall, empresa especializada em segurança de onboarding digital com soluções tecnológicas de reconhecimento de fraudes de identificação e documentos, e a IDEMIA, especialista em Identidade Aumentada, anunciaram acordo para viabilizar a entrega conjunta de soluções de digital onboarding para o mercado brasileiro. Esse processo utiliza as soluções de captura e validação de biometria, documentos e background check para realizar a emissão de um cartão de crédito, desde o cadastro do cliente, verificação de seus documentos, aprovação de dados até a emissão do cartão físico — tudo isso em poucos minutos.

Essa novidade substitui um processo hoje demorado, com preenchimento de um longo formulário de dados do cliente, envio das informações para análise, aprovação, entre outros passos, até o cliente receber o seu cartão em casa. Com o uso do Digital Onboarding, todo esse processo é feito em minutos e o cartão é emitido na hora, permitindo, inclusive, que o cliente possa fazer suas compras imediatamente. Essa experiência só é possível graças à união de tecnologias da idwall e da IDEMIA, que garante que o processo de emissão cumpra todos as exigências de compliance e segurança necessários.

“Esta parceria oferece uma experiência inovadora e muito desejada pelos players da indústria de emissão de cartão. A fusão de tecnologias permite um processo rápido, seguro e que atende a todas as regulamentações que são impostas para esse mercado. A idwall e a IDEMIA enxergam muita sinergia entre seus produtos e tecnologias, por serem extremamente complementares e que garantem tudo que qualquer empresa precisa para automatizar seus processos de onboarding”, explica Lincoln Ando, CEO e co-fundador da idwall.

Este é um desejo também dos consumidores. Mesmo com conhecimento ainda limitado a alguns tipos de biometria, o brasileiro afirma ser fã da tecnologia. Segundo pesquisa desenvolvida pela consultoria independente data2decisions a pedido da IDEMIA, com cerca de três mil pessoas em 11 países, incluindo o Brasil, nove em cada dez pessoas entrevistadas disseram ter uma atitude positiva em relação a essas soluções, sendo a biometria por meio da impressão digital a versão mais reconhecida pela população.

Os principais benefícios gerados pela tecnologia, de acordo com a visão dos brasileiros, são diretamente relacionados à questão da segurança. “Segundo o levantamento, 49% dos brasileiros considera que o crescimento da adoção das tecnologias relacionadas a biometria simplificará o acesso a serviços, transações e compras, evitando a necessidade de gerar incontáveis senhas diferentes”, explica João Fábio Valentin, diretor de negócios da IDEMIA.

Fonte: ecommercenews.com.br

Biometria e QR Code serão os próximos passos dos meios de pagamento no Brasil

Os avanços tecnológicos atingiram os negócios de diferentes maneiras, transformando os hábitos de consumo em nossa sociedade. Uma dessas mudanças foi nos meios de pagamento que, nos últimos cinco anos, se transformaram de maneira expressiva, apresentando maneiras cada vez mais inovadoras de realizar transações.

Para Felipe Maffei, diretor de produtos da Elo, a tendência é que o consumidor seja livre para escolher a forma que melhor lhe convier. “Temos cada vez mais opções para o público final, como relógios, pulseiras, cartões com aproximação, serviços como Apple Pay e Google Pay, enfim, não será mais apenas o estabelecimento que vai escolher como receber, o cliente vai dizer como pagar”, comenta.

O executivo conta que na época em que a Elo surgiu, em 2011, os cartões representavam pouco mais de 10% das formas de pagamento e, assim como a companhia, foram crescendo no cenário brasileiro. Segundo pesquisa do Banco Central, realizada em 2018, 60% das transações ainda são feitas em dinheiro e 40% em cartões, com expectativa de representarem 60% nos próximos cinco anos. A Elo, atualmente, representa 15% do market share no Brasil

A Transire, empresa que fabrica terminais POS e PINPads, acredita na democratização dos meios de pagamento através de terminais mais simples, portáteis e modernos. Como produtora de terminais de pagamento, a empresa diz que a demanda por produtos mais tecnológicos vem aumentando. “Temos recebido solicitações de terminais mais simples, porém extremamente seguros e integrados com biometria. Assim também como terminais biométricos integrados com automação comercial” conta Gilberto Novaes, fundador e presidente da Transire.

Novaes concorda que os meios de pagamento utilizarão cada vez mais tecnologias que simplificam significativamente a vida do usuário. “O mercado brasileiro está avançando para a utilização do QR Code, mas acreditamos que a adoção da biometria virá muito rapidamente. Na China, por exemplo, a adoção de novas tecnologias para meios de pagamento propiciou saltos substanciais em pouquíssimo tempo, e hoje, essas soluções são encontradas globalmente”, complementa.

Com as novas tecnologias, fica o questionamento sobre os dados do usuário, mas as companhias concordam ao afirmarem que a segurança é uma das áreas mais importantes dentro das operações. Com o uso de tecnologias que se baseiam em características únicas e não copiáveis, como a autorização biométrica, a íris, a impressão digital e a voz, que são recursos muito mais difíceis de serem burlados do que simplesmente uma senha, será cada vez mais seguro optar por novos modelos de pagamento.

Este universo é muito vasto e com grande potencial para ser explorado por empresas emissoras de cartão, como a Elo. De acordo com Maffei, a companhia está trabalhando com novos emissores, que são as startups e fintechs, em ambientes 100% digitais, outra transformação característica dos últimos anos.

“Durante os primeiros anos estivemos restritos à cartela de clientes que possuíamos dos três bancos que fundaram a empresa. A partir de 2017, aumentamos nosso leque para outras instituições, como nosso primeiro case, a rede de lojas Pernambucanas. E a ideia é essa, levar cada vez mais novas soluções e ferramentas para os mais variados mercados”, explica.

Sobre o futuro dos pagamentos, o fundador da Transire acredita que será o uso da biometria. “Cartões físicos não serão mais necessários e os terminais irão captar as características biométricas no esquema 1-N, aquele em que o sistema busca na base a biometria e a valida sem necessidade de informações adicionais”, conclui o executivo.

Fonte: newtrade.com.br

Ebit | Nielsen: Dia Namorados supera as expectativas e e-commerce fatura R$ 2,2 bilhões

O e-commerce tem motivos de sobra para comemorar com um belo jantar à luz de velas. Após um Dia Namorados fortemente impactado pela greve dos caminhoneiros em 2018, a data este ano faturou 2,2 bilhões de reais, um crescimento nominal de 24% em relação ao mesmo período do ano passado (28 de maio a 11 de junho), de acordo com pesquisa realizada pela Ebit | Nielsen, referência em informações sobre o comércio eletrônico brasileiro.

Embora o tíquete médio tenha sofrido uma variação negativa de 17%, com valor de R$ 384, o número de pedidos cresceu 50% em relação ao ano passado, com a impressionante marca de 5,7 milhões de pedidos.

ntre as categorias campeãs de pedidos estão: Perfumaria & Cosméticos (19,9%), Moda & Acessórios (18,2%), Casa & Decoração (10,3%), Eletrodomésticos (9,4%), Informática (5,9%), Telefonia & Celulares (4,8%), Esporte & Lazer (4,1%), Alimentos & Bebidas (3,8%), Eletrônicos (3,2%) e Livros (3,1%).

O estudo da Ebit | Nielsen também mostra que, no início do mês de junho, as intenções de compra para o Dia dos Namorados estavam menor que no ano passado. Às vésperas da comemoração, no entanto, a porcentagem de compras com finalidade de presentear na data foi maior que em 2018.

Fonte: ecommercenews.com.br

Amazon se torna a marca mais valiosa do mundo

Varejista supera Google e Apple e é a primeira empresa fora do setor de tecnologia a conquistar a liderança do ranking da Kantar desde 2006.

A Amazon ultrapassou Apple e Google para se tornar a empresa mais valiosa do planeta, segundo o ranking BrandZTM 2019, feito pela Kantar. É a primeira vez que uma empresa fora do setor de tecnologia lidera o ranking desde 2006, quando a Microsoft detinha a marca mais valiosa do mundo.

A gigante varejista alcançou a marca graças a um crescimento anual de 52% no valor da marca. O ranking mostra a Amazon em primeiro lugar, com US$ 315,5 bilhões em valor de mercado, seguida da Apple (US$ 309,5 bilhões) e Google (US$ 309 bilhões). O Google liderava o ranking desde 2016 e agora cai para a terceira colocação.

Outra novidade do Top10 é o Alibaba, que aparece pela primeira vez à frente da Tencent e é a marca chinesa mais valiosa, ocupando a sétima posição do ranking, logo atrás do Facebook. A empresa fundada por Jack Ma atingiu US$ 131 bilhões em valor de mercado.

Confira a lista completa:

1. Amazon – US$ 315,5 bilhões
2. Apple – US$ 309,5 bilhões
3. Google – US$ 309 bilhões
4. Microsoft – US$ 251,2 bilhões
5. Visa – US$ 177,9 bilhões
6. Facebook – US$ 158,9 bilhões
7. Alibaba – US$ 131,2 bilhões
8. Tencent – US$ 130,8 bilhões
9. McDonald’s – US$ 130,3 bilhões
10. AT&T – US$ 108,3 bilhões

Fonte: portalnovarejo.com.br

Zee.Dog lança a Zee.Now, um “Rappi” de produtos para animais

O novo serviço da Zee.Dog possui entregas gratuitas e funciona 24 horas; é possível comprar desde ração à itens de farmácia e acessórios pelo aplicativo.

A Zee.Dog deseja que comprar a ração ou qualquer outro acessório para o seu pet seja tão fácil quanto pedir um Uber – ou um Rappi. A marca de acessórios para cachorros e gatos lançou o Zee.Now, aplicativo de entregas de produtos para pets. O serviço funciona 24h e todas as entregas são gratuitas.

O objetivo do serviço de entregas é tornar a vida das pessoas mais prática, trazendo mais conforto ao comprar produtos essenciais para seus pets. “Comprar ração não deveria ser algo em que você deve se planejar ou sair de casa – você chama pelo aplicativo e chega na hora que você quiser. Às vezes, não prevemos quando vai acabar e não tem petshop aberto. E mesmo quando tem, você compra e tem que carregar muitos quilos. A dinâmica de compra não é prática para a maioria das pessoas”, explica Felipe Diz, fundador da Zee.Dog, em entrevista à StartSe.

O Zee.Now foi criado para reunir diversos petshops na palma da mão, a um clique de distância. O serviço de delivery trabalha com marcas líderes do mercado como a própria Zee.Dog, Royal Canin, Bravecto, Golden, Premier, entre outras.

Sistema de entregas com frete gratuito

No Zee.Now, a caveirinha símbolo da Zee.Dog ganha, literalmente, um capacete de motociclista. O serviço de entregas é operado pela própria empresa, a partir do sistema de logística e motoboys.

“No Brasil, o frete para o e-commerce é a última porta aberta para as pessoas. Às vezes, ele pode sair mais caro até do que o custo do próprio produto. Não é à toa que quase 70% das compras feitas no mercado pet ainda são em petshops de bairro”, afirma Diz. A Zee.Now consegue zerar essa taxa por utilizar os próprios motoboys e por operar em uma logística otimizada.

Uma das iniciativas para trazer mais agilidade à logística é estudar as rotas para conseguir realizar o máximo de pedidos por baú da motocicleta. “Hoje o tempo de entrega é abaixo de 1h, com uma média de 30 minutos. Conseguimos fazer isso porque temos vários hubs, centros de distribuição que alugamos no Rio e em São Paulo”, conta o fundador da Zee.Now. A entrega tende a sair do centro de distribuição mais próximo ao endereço.

O investimento para criar a Zee.Now foi de R$ 3 milhões e o capital foi investido pela própria Zee.Dog. A ideia surgiu há cerca de 4 anos e começou a ser colocada em prática há 2 anos e meio. Atualmente, a Zee.Now conta com 80 funcionários.

A concorrência

A Zee.Now considera como concorrentes os e-commerces focados em produtos para animais, como Petz, Cobasi, Petlove, entre outros. No entanto, as mesmas empresas também são “parceiras” do grupo porque vendem produtos da Zee.Dog.

“Não usamos a Rappi como comparação porque os petshops e e-commerce são os lugares em que tradicionalmente as compras de produtos pets são feitas. Nosso objetivo é abocanhar o marketshare de quem compra produto pet, não quem usa Rappi”, explica Felipe Diz.

A expectativa é que a Zee.Now seja a alternativa dos usuários a compra em petshops físicos e em e-commerces. O benefício do aplicativo frente a loja online é de poder receber o produto no mesmo dia da compra.

Para os que preferem o modelo da e-commerce pela possibilidade de pedir com recorrência, esse é um serviço que a Zee.Now pretende incluir em breve na plataforma. “Apesar de acreditarmos que o ‘sob demanda’ é a evolução da assinatura, há clientes que estão acostumados a sequer pensar sobre isso, pois o produto chega todo mês em casa”, comenta o fundador.

Foco no futuro – e na China

Com o lançamento do Zee.Now, a Zee.Dog chega mais perto do seu objetivo de não ser apenas uma marca de produtos, mas um ecossistema de produtos para animais. Concomitantemente, a empresa está sofrendo uma transformação para se tornar cada vez mais tecnológica.

“Temos 25 desenvolvedores hoje. Há três meses, tínhamos 5. A tendência é que esse número cresça cada vez mais, estamos com vagas abertas”, comenta o empreendedor.

Como empreendedor é quem sonha grande, Felipe Diz já possui planos para a expansão internacional da Zee.now: a China. “A China é o país com o maior número de pessoas usando smartphones e e-commerce, mais do que nos Estados Unidos. Além disso, temos uma presença física da Zee.Dog muito forte no país”. Mas para o fundador, isso só deve acontecer depois de ter conquistado muitas cidades no Brasil, é claro.

Fonte: startse.com