Dia dos Namorados deve movimentar R$ 23 bilhões no comércio, aponta pesquisa CNDL/ SPC Brasil

59% os consumidores devem presentear na data. Cosméticos, roupas e calçados serão os principais presentes.

O Dia dos Namorados deve levar 96 milhões de consumidores às compras, é o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offerwise Pesquisas. De acordo com o levantamento, 59% dos entrevistados pretendem presentear no Dia dos Namorados. A estimativa mostra uma queda numérica de 3,8 milhões em comparação com o ano passado.

Os esposos ou as esposas aparecem em primeiro lugar (54%) no ranking dos principais presenteados, enquanto 37% pretendem presentear os(as) namorados(as).

Entre os que não vão comprar presentes, 53% não têm namorado(a), noivo(a) ou cônjuge, 13% vão priorizar o pagamento de dívidas e 11% não tem dinheiro.

De acordo com o levantamento, 56% dos consumidores afirmam que devem comprar um único presente, enquanto 32% pretendem adquirir dois itens, sendo a média de 1,5 presentes.

“A pesquisa aponta uma pequena queda no número de consumidores que deverão ir às compras no Dia dos Namorados este ano na comparação com o ano passado. Apesar disso, a data é de grande importância para a economia, movimentando tanto o comércio, quanto bares, restaurantes, hotéis e até mesmo viagens”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

Consumidores vão gastar em média R$ 238 com presentes. Cosméticos, roupas e calçados lideram o ranking dos itens mais procurados

A pesquisa mostra que com relação às compras pretendidas, 34% esperam gastar mais este ano do que em 2023, 33% pretendem gastar o mesmo valor e 18% menos.

Comparado ao ano passado, 38% pretendem comprar a mesma quantidade de produtos, 23% devem comprar mais e 17% comprar menos.

Entre as razões para gastar mais, os consumidores afirmaram que: pretendem comprar um presente melhor (61%, principalmente os não casados), que os produtos estão mais caros (25%) e que vão comprar mais presentes (20%).

Já entre os que pretendem gastar menos, 27% estão com a situação financeira difícil, 22% atribuem a instabilidade econômica e 20% para economizar.

Entre os entrevistados, 61% consideram que os preços dos presentes este ano estão mais caros do que ano passado. 33% acreditam que estão na mesma faixa de preço e 6% que estão mais baratos. 76% pretendem fazer pesquisa de preço antes das compras, principalmente pela internet.

Em média, o consumidor brasileiro deve desembolsar R$ 238 com os presentes do Dia dos Namorados. Com isso, estima-se movimentar R$ 22,81 bilhões no varejo e serviços.

A principal forma de pagamento será à vista (65%), enquanto 33% comprarão parcelado. As principais modalidades de pagamento serão: cartão de crédito parcelado (31%), PIX (27%) e cartão de débito (13%).

Os presentes mais procurados serão perfumes, cosméticos e maquiagem (39%), roupas (37%), calçados (24%), um jantar (20%) e bombons e chocolates (18%).

Quanto às comemorações, 37% planejam comemorar a data na própria casa, 29% em um restaurante e 9% na casa do namorado(a) /noivo (a). E 71% acreditam que vão receber presentes na data.

57% pretendem comprar a maioria dos presentes em lojas físicas

Sete em cada dez dos consumidores (67%) pretendem adquirir algum produto ou serviço para se preparar para o Dia dos Namorados, principalmente roupas (38%), perfumes, cosméticos e maquiagem (24%), lingeries e peças íntimas (20%), calçados (16%) e tratamento estético (13%).

Na hora de escolher o local de compra, 57% pretendem fazer as compras em lojas físicas e 33% pela internet. Os principais locais de compra serão: lojas online (31%), shopping center (23%), shopping popular (12%) e lojas de departamento (8%).

Entre os que dizem que irão comprar pela internet, 67% pretendem comprar em aplicativos, 62% em sites e 13% pelo Instagram. Os tipos de sites/lojas online mais citados são de varejistas nacionais (60%), varejistas internacionais (60%), seguidos dos sites de compra e venda de produtos novos ou usados (33%) e sites de lojas de maquiagem, perfumes, etc. (29%).

Considerando os que pretendem comprar presentes em sites ou aplicativos internacionais, as lojas mais citadas foram: Amazon (69%), Shopee (61%) e Shein (43%).

As principais justificativas dos que pretendem comprar em sites internacionais são os: preços mais baixos (77%), a variedade de produtos (59%) e a economia de gastos (45%).

32% pretendem comprar presentes mesmo com contas em atraso

Para impressionar o parceiro, muitos consumidores não veem limites e até ignoram os compromissos financeiros já assumidos. A pesquisa mostra que 32% dos entrevistados que pretendem comprar presentes irão às compras mesmo com contas em atraso, sendo que 68% estão com nome sujo.

Os dados revelam ainda que 29% reconhecem gastar mais do que podem na compra de presentes para o parceiro. Entre os principais motivos, 30% acreditam que o esposo(a)/namorado(a) merece, 26% querem agradar o parceiro(a), não se importando se vão gastar mais do que deveriam (sobretudo as classes A/B e os não casados) e 16% gostam de impressionar.

“O país passa por um período de recorde no endividamento dos consumidores. É preciso, acima de tudo, ter disciplina para conter os gastos e usar a criatividade para comemorar a data. Não vale a pena colocar o orçamento em risco para impressionar o parceiro”, orienta a especialista em finanças da CNDL, Merula Borges.

METODOLOGIA

Público-alvo: consumidores das 27 capitais brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas (excluindo analfabetos) e que pretendem realizar compras para o dia dos namorados deste ano.

Método de coleta: pesquisa realizada pela web e pós-ponderada por sexo, idade, estado e renda.

Tamanho amostral da pesquisa: 1100 casos em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas com intenção de comprar presentes para o Dia dos Namorados. Em seguida, continuaram a responder o questionário 670 casos, somente com os que tinham a intenção de compra para esta data. Resultando, respectivamente, uma margem de erro no geral de 2,95 p. p. e 3,79 p. p. para um intervalo de confiança a 95%.

Período da coleta dos dados: de 3 a 13 de maio de 2024.

Sobre a CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de mais de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

SPC Brasil – Há mais de 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

Sobre a Offerwise – Há mais de 16 anos a Offerwise vem abordando de maneiras inovadoras a pesquisa de mercado. Com um modelo único e próprio de recrutamento tem conseguido construir um dos principais painéis de pesquisa no mundo. Evoluindo para uma empresa robusta de campo online com uso de tecnologia avançada. Detém o maior e mais representativo painel da América Latina e Hispânico nos EUA. Os escritórios ao redor do mundo estão compostos por profissionais de pesquisa de mercado que conhecem e compreendem suas culturas locais e os consumidores que se deseja alcançar.

Fonte : https://cndl.org.br/varejosa/dia-dos-namorados-deve-movimentar-r-23-bilhoes-no-comercio-aponta-pesquisa-cndl-spc-brasil/?city=756

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Economia cresce 0,8% no primeiro trimestre e acumula 2,5% em 12 meses

Nas atividades de Serviços, o maior crescimento foi em comércio, com 3%.

A economia brasileira cresceu 2,5% no primeiro trimestre do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao último trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de todos os bens e serviços produzidos no País) apresentou alta de 0,8%.

A Indústria (2,8%) e os Serviços (3,0%) avançaram no período, enquanto a Agropecuária (-3,0%) recuou. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB chega a R$ 2,7 trilhões.

Dentre as atividades industriais, houve queda nas atividades de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,6%), Construção (-0,5%) e Indústrias Extrativas (-0,4%). Já a Indústria de Transformação (0,7%) teve desempenho positivo.

Nas atividades de Serviços houve crescimento em Comércio (3,0%), Informação e comunicação (2,1%), Outras atividades de serviços (1,6%), Atividades imobiliárias (1,0%) e Transporte, armazenagem e correio (0,5%). Por outro lado, houve estabilidade nas atividades de Intermediação financeira e seguros (0,0%) e Administração, saúde e educação pública (-0,1%).

Pela ótica da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias (1,5%) e a Formação Bruta de Capital Fixo (4,1%) se expandiram, enquanto a Despesa de Consumo do Governo (0,0%) registrou estabilidade.

Quanto ao setor externo, as Exportações de Bens e Serviços tiveram variação positiva de 0,2% ao passo que as Importações de Bens e Serviços cresceram 6,5%.

Frente ao 1º tri de 2023
Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, o PIB cresceu 2,5% no primeiro trimestre de 2024. O Valor Adicionado a preços básicos subiu 2,3% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios avançaram em 3,4%.

Entre as atividades, a Agropecuária recuou 3,0% em relação a igual período do ano anterior. Apesar da contribuição positiva da Pecuária, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), alguns produtos agrícolas, cujas safras são significativas no primeiro trimestre, apresentaram queda na estimativa de produção anual e perda de produtividade: soja (-2,4%), milho (-11,7%), fumo (-9,6%), e mandioca (-2,2%).

A Indústria cresceu 2,8%. As Indústrias Extrativas (5,9%) registraram o melhor resultado, sendo afetadas pela alta tanto da extração de petróleo e gás como de minério de ferro. Houve destaque também na atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (4,6%), com destaque para o consumo residencial.

A Construção (2,1%), por sua vez, teve a segunda alta consecutiva corroborada pelo aumento da ocupação na atividade e da produção dos insumos típicos. A Indústria de Transformação (1,5%) teve o menor crescimento nessa comparação, puxada pela alta na fabricação de coque e produtos derivados de petróleo e biocombustíveis; produtos alimentícios e bebidas.

O setor de Serviços cresceu 3,0% ante o mesmo período de 2023, com altas em todas as suas atividades: Outras atividades de serviços (4,7%), Informação e comunicação (4,6%), Atividades Imobiliárias (3,9%), Comércio (3,0%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,5%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,3%), Transporte, armazenagem e correio (0,4%).

No primeiro trimestre de 2024, tanto a Despesa de Consumo das Famílias (4,4%) quanto a Despesa de Consumo do Governo (2,6%) tiveram alta ante o primeiro trimestre de 2023.

A Formação Bruta de Capital Fixo avançou 2,7% no primeiro trimestre de 2024, apresentando alta após três quedas consecutivas. O crescimento das importações de bens de capital, o desempenho positivo da construção e o aumento do desenvolvimento de sistemas suplantaram a queda na produção interna de bens de capital.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram alta de 6,5%, enquanto as Importações de Bens e Serviços avançaram 10,2% no primeiro trimestre de 2024.

PIB acumula alta de 2,5% em quatro trimestres, frente ao mesmo período de 2023

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2024 apresentou crescimento de 2,5% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou do avanço de 2,6% do Valor Adicionado a preços básicos e de 2,0% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (6,4%), Indústria (1,9%) e Serviços (2,3%).

Dentre as atividades industriais, as Indústrias Extrativas (8,2%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (5,9%) apresentaram crescimento, enquanto a Construção (-0,3%) e a Indústria da Transformação (-0,6%) recuaram.

Nos Serviços, houve resultados positivos em todas as atividades: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (5,7%), Atividades imobiliárias (3,2%), Outras atividades de serviços (2,7%), Informação e comunicação (2,3%), Transporte, armazenagem e correio (1,6%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,3%) e Comércio (1,0%).

Na análise da demanda, houve altas na Despesa de Consumo das Famílias (3,2%) e na Despesa de Consumo do Governo (2,1%), e queda na Formação Bruta de Capital Fixo (-2,7%).

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 9,0%, enquanto as Importações de Bens e Serviços apresentaram elevação de 0,8%.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/04/06/2024/economia/economia-cresce-08-no-primeiro-trimestre-e-acumula-25-em-12-meses/

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Amazon recebe autorização para operar drones além do campo de visão nos EUA

Gigante do e-commerce expande programa de entregas com drones após aprovação da FAA.

A Amazon anunciou que a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos aprovou a operação de seus drones de entrega “além da linha de visão”, permitindo que a empresa expanda seu programa de entregas com drones.

Essa aprovação histórica elimina a necessidade de observadores em solo para monitorar os drones durante o voo, abrindo caminho para entregas mais eficientes e em áreas mais amplas.

A aprovação da FAA veio após a Amazon demonstrar que seus drones são capazes de detectar e evitar obstáculos no ar, além de apresentar outras informações técnicas e realizar demonstrações de voo diante de inspetores federais.

As demonstrações incluíram voos na presença de aviões, helicópteros e até mesmo um balão de ar quente, comprovando a capacidade dos drones de navegar com segurança em diferentes cenários.

Amazon irá expandir de imediato área de entregas por drones

Com a autorização, a Amazon pretende expandir imediatamente suas operações na área de College Station, no Texas, onde as entregas por drones foram lançadas em 2022. A empresa também planeja ampliar suas operações para outras localidades nos Estados Unidos, estabelecendo as bases para um futuro em que as entregas por drones se tornem uma realidade em todo o país.

A Amazon tem grandes ambições para seu programa de entregas por drones, com a meta de entregar 500 milhões de pacotes por ano até o final da década. A aprovação da FAA representa um marco importante para a empresa, que busca revolucionar a forma como as encomendas são entregues, oferecendo um serviço mais rápido, eficiente e sustentável.

A decisão da FAA também é vista como um passo significativo para o desenvolvimento da indústria de drones nos Estados Unidos. A aprovação da operação além da linha de visão pode abrir portas para novas aplicações comerciais de drones, impulsionando a inovação e o crescimento do setor. No entanto, questões como privacidade e segurança ainda precisam ser cuidadosamente avaliadas à medida que a tecnologia avança.

Fonte : https://www.mundoconectado.com.br/drones/amazon-recebe-autorizacao-para-operar-drones-alem-do-campo-de-visao-nos-eua/

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CX vai além da prestação de serviços

Eduardo Morelli, diretor de CX da Dasa, afirma que a experiência do cliente agora se concentra na continuidade do relacionamento, nas conexões genuínas e no compromisso com cada cliente.

A evolução do atendimento ao cliente ultrapassou a simples prestação de serviços para se tornar uma experiência holística e integrada. Eduardo Morelli, diretor de CX da Dasa, testemunhou essa transformação ao longo de sua carreira, que começou como operador de Call Center em uma época em que a internet era privilégio de poucos.

Desde então, sua trajetória foi uma verdadeira imersão em diferentes áreas, desde Atendimento ao Cliente até Logística e Marketing. Durante esse percurso, Eduardo percebeu que gerar valor para a empresa era um fator que estava intrinsecamente ligado a gerar valor para o cliente. Esse aprendizado moldou a sua visão sobre CX, levando-o a explorar novos horizontes na área de Eficiência Corporativa na Telefônica, mais tarde GVT, e finalmente na Dasa.

Hoje, Morelli lidera uma equipe focada em acompanhar uma jornada mais completa do cliente, indo além do atendimento para abraçar todos os pontos de contato. Essa abordagem integrada não se limita apenas ao digital, estendendo-se ao contato direto com unidades, laboratórios e hospitais, garantindo uma experiência uniforme e integrada.

“Lidamos com situações delicadas, nas quais clientes podem estar preocupados com exames para cirurgias ou para diagnósticos de doenças. Trabalhamos com o aspecto humano de uma forma muito sensível e complexa, e isso demanda um cuidado especial em cada interação”, destaca.

A visão de Morelli vai além do simples gerenciamento de serviços; ela se estende à continuidade do relacionamento pós-atendimento. Essa sensibilidade promove não apenas uma experiência integrada, mas também um vínculo empático e genuíno com cada pessoa atendida. Essa busca pela excelência na experiência do cliente é o coração de sua atuação na Dasa, moldando não apenas os processos, mas a própria cultura da empresa.

ABORDAGEM PROATIVA E PREVENTIVA
Entre as muitas lições que Morelli aprendeu ao longo de sua carreira está a importância de pensar não apenas no momento específico de interação com o cliente, mas em toda a jornada e monitorar a satisfação em múltiplos pontos de contato.

No caso da Dasa, isso significa uma abordagem que vai além de apenas fornecer resultados de exames ou orientações. A empresa toma a iniciativa de contatar diretamente pacientes ou médicos quando problemas sérios são detectados, oferecendo orientações direcionadas para uma melhor saúde. Essa abordagem proativa e preventiva visa preencher lacunas na jornada do cliente, garantindo a comunicação rápida e clara de informações críticas.

“Agora, entramos em contato diretamente com o paciente ou o médico, informando sobre qualquer problema sério que precise de atenção imediata. Essa abordagem visa uma preocupação humana maior, pois ainda há muitos pacientes que, por diversos motivos, não retornam para buscar os resultados dos exames realizados”, afirma. Segundo Morelli, é comum, por exemplo, um paciente deixar de buscar o resultado de um exame porque os sintomas já passaram.

No entanto, mesmo que os sintomas tenham desaparecido, pode ser algo mais grave. A Dasa está atenta a isso, e toda a equipe médica está envolvida nesse cuidado. Quando ocorre algum problema, os médicos da operação se comunicam com o cliente. A ideia é ampliar essa abordagem cada vez mais.

HABILIDADES E DESAFIOS EM CX
Entre as habilidades necessárias para atuar com sucesso em CX, Morelli ressalta a importância da capacidade analítica – a habilidade de tomar decisões mesmo com informações limitadas. “É essencial basear decisões em dados, mesmo que sejam escassos, mantendo-se atualizado com avanços tecnológicos, tanto no mercado de saúde quanto em outros setores”, complementa. Além disso, ter uma visão integrada e fazer a gestão de ponta a ponta também são fatores de extrema importância.

Ao liderar as relações com os clientes na Dasa, o diretor também enfrenta alguns desafios e, para superá-los, conta com a adaptação e a inovação de sistemas e processos personalizados. Um destes desafios, por exemplo, é o de unificar todos os serviços da Dasa em uma estrutura única.

“Nosso objetivo é garantir o melhor atendimento no local mais adequado, buscando proporcionar uma experiência integrada não apenas em nossa estrutura física, mas também na percepção do cliente”, explica. Nesse contexto, a digitalização de processos é utilizada para tornar a experiência do usuário mais ágil e eficiente.

O uso da tecnologia reduz o tempo gasto nas unidades e permite que os clientes dediquem mais tempo à família e ao lazer, por exemplo. Recursos como a prescrição digital e as soluções de automação, para otimizar a jornada do cliente, são estratégias adotadas pela Dasa.

Ao considerar o futuro da Dasa, Morelli reforça a ideia de não apenas oferecer serviços, mas integrar-se à vida das pessoas, ou seja, proporcionar um cuidado contínuo e holístico.

Quanto ao futuro da experiência do cliente, o diretor diz que a busca é pela continuidade do relacionamento. “Queremos atender a todas as necessidades proativamente”, afirma.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/revista/cx-alem-servico/?utm_campaign=03062024_news_corp&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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83% dos vendedores que ultrapassam metas utilizam IA

Uso da tecnologia por vendedores de alto desempenho é de 62%, mas adoção entre profissionais da área é abaixo da média global, aponta LinkedIn.

A busca por novas ferramentas e estratégias para melhorar os resultados das empresas é constante. Por outro lado, a Inteligência Artificial (IA) tem se destacado como uma grande aliada dos(as) vendedores(as), permitindo aumentar as vendas, otimizar processos e personalizar o atendimento ao cliente.

De acordo com o relatório do LinkedIn Deep Sales feito com base em conversas que o Instituto Ipsos teve com mais de 2.100 vendedores B2B (500 só no Brasil) e mais de 500 compradores(as) (50 no Brasil) de várias indústrias, revelou como vendedores estão utilizando IA para obter melhores resultados.

Os dados mostram que profissionais de vendas que utilizam ferramentas de IA estão alcançando melhores resultados e superando suas metas com mais frequência do que aqueles que não utilizam essas tecnologias. A adoção de ferramentas de Inteligência Artificial no setor de vendas está em crescimento no Brasil, seguindo uma tendência global que reconhece a importância dessas tecnologias para o sucesso futuro.

No Brasil, 47% dos vendedores de alto desempenho utilizam ferramentas de inteligência de vendas para identificar contas mais promissoras. Este número é significativamente maior do que o dos vendedores comuns, que chega a apenas 10%. Apesar disso, o uso de IA pelos vendedores brasileiros ainda está abaixo da média global, onde 62% dos vendedores de alto desempenho e 15% dos vendedores comuns fazem uso dessas ferramentas.

A tendência global aponta para um reconhecimento quase unânime da importância da IA no setor de vendas. Globalmente, 9 em cada 10 vendedores acreditam que o uso de IA para pesquisas de clientes potenciais e atuais será crucial para se destacar no futuro. No Brasil, esse sentimento é compartilhado por 81% dos vendedores, evidenciando uma percepção clara sobre o impacto futuro dessas tecnologias.

A procura por capacitação também é um fator importante. No Brasil, 82% dos vendedores demonstram interesse em receber treinamento para o uso eficaz de ferramentas de IA. Esse desejo por aprimoramento reflete a consciência sobre a importância de estar preparado para as mudanças tecnológicas que estão revolucionando o mercado de vendas.

Um dado que destaca a eficácia do uso da IA nas vendas é o desempenho dos vendedores que superaram suas metas. No Brasil, 83% dos vendedores que ultrapassaram suas metas utilizaram IA, um número superior à média global de 73%, reforçando a correlação positiva entre o uso de ferramentas de IA e o sucesso nas vendas.

Habilidades essenciais para equipes de vendas
De olho nas novas tecnologias, as empresas estão constantemente buscando maneiras de aprimorar o desempenho de suas equipes e alcançar melhores resultados. O relatório apontou que as três principais habilidades valorizadas pelas empresas com foco em vendas são:

Priorizar contas com alto potencial: saber identificar quais contas têm mais chances de serem convertidas em negócios lucrativos é fundamental;
Investir na construção de relacionamentos chave: em muitos casos, o sucesso nas vendas depende mais do relacionamento do que do produto em si;
Encontrar aliados e informações para abordagens relevantes: em um ambiente de negócios complexo, ter aliados dentro e fora da empresa pode abrir portas e facilitar negociações.
Vendedores de alto desempenho dedicam 59% do seu tempo para pesquisar sobre o setor dos seus clientes; já profissionais médios apenas 21%.

Reuniões presenciais e relacionamentos de longo prazo
As interações presenciais ainda mantêm uma importância para vendedores e clientes. A pesquisa trouxe à tona dados que mostram a importância das reuniões presenciais, a fidelidade entre clientes e vendedores, e as práticas que diferenciam os profissionais de alto desempenho dos demais.

De acordo com os dados, 77% dos vendedores e 60% dos clientes brasileiros concordam que realizar reuniões presenciais antes de fechar um negócio é fundamental. No entanto, a média global é ainda maior, com 87% dos vendedores e 67% dos clientes valorizando essas reuniões.

Além disso, a fidelidade entre clientes e vendedores se mostra relevante. Quase metade dos clientes, 48%, afirmam que continuam comprando dos mesmos vendedores mesmo depois destes terem mudado de empresa. Por outro lado, clientes também demonstram lealdade quando mudam de empresa. Cerca de 58% afirmam que continuam comprando dos mesmos vendedores com quem já tinham um relacionamento prévio.

Esses vendedores de alto desempenho se destacam não apenas pela quantidade de vendas, mas também pela qualidade dos relacionamentos que constroem, tendo uma maior probabilidade de manter pelo menos sete contatos nas principais contas, comparados aos profissionais comuns. Os índices de contatos incluem:

Influenciadores: 38% (alto desempenho) x 29% (profissionais comuns);
Membros do comitê de compra: 41% x 26%;
Profissionais decisores: 29% x 28%.
Outro fator que distingue vendedores(as) de alto desempenho é a busca ativa por feedback dos clientes. Enquanto 56% desses profissionais pedem feedback regularmente, apenas 10% dos vendedores comuns adotam essa prática.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/vendedores-metas-ia/?utm_campaign=03062024_news_corp&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Correios vai instalar lockers para moradores de áreas alagadas receberem encomendas

Serão instaladas 10 no Rio Grande do Sul a partir da próxima semana.

Os Correios irão iniciar na próxima semana a instalação de 10 lockers, em português, armários inteligentes, para que os moradores de áreas alagadas ou inacessíveis do Rio Grande do Sul possam receber suas encomendas.

“Vamos instalar nossos lockers em locais estratégicos, como farmácias e shoppings, para que as pessoas tenham uma forma rápida, segura e acessível de receber suas encomendas. Além de estarmos atuando na logística de entrega dos donativos do Brasil todo para o Rio Grande do Sul, seguimos buscando formas de continuar chegando a cada cidadã e a cidadão do estado”, afirma o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.

As áreas que irão receber os armários serão divulgadas no site dos Correios assim que os equipamentos estiverem disponíveis.

Correios orienta sobre o uso
Para acessar os lockers dos Correios é preciso seguir um passo a passo. Primeiro, o destinatário deve fazer o cadastro no “Meu Correios”, que pode ser abaixado como aplicativo ou acessado pelo site.

Na loja virtual ou no ato da postagem, é preciso informar no endereço de entrega o CEP do locker, não esquecendo de inserir o número do CPF ou CNPJ no campo de complemento do endereçamento. O destinatário pode acompanhar toda a movimentação da encomenda por meio do aplicativo Correios.

Quando a encomenda chegar ao locker, o destinatário receberá, por SMS, por e-mail ou pelo app, uma notificação com o código de acesso. Para retirar a entrega, bastará apresentar o código recebido ao terminal, que o armário libera o acesso ao compartimento onde está a encomenda. É um processo ágil que dura segundos.

Megaestrtura para ajudar o Rio Grande do Sul
Desde o início das inundações que afetam o Rio Grande do Sul, o Correios organizou uma megaestrutura para levar ajuda os moradores das cidades impactadas pelas enchentes.

A estatal se preparou para receber e transportar gratuitamente alimentos da cesta básica, material de higiene pessoal, material de limpeza seco, roupas de cama e de banho e ração para pet sem nenhum custo aos doadores. A empresa se comprometeu, ainda, a doar itens de vestuário e utensílios domésticos.

A ação integrada entre as superintendências estaduais dos Correios por iniciativa conjunta da Diretoria Executiva da estatal e do Ministério das Comunicações, pasta à qual a empresa está vinculada e que atua no grupo de crise criado para enfrentar a situação. Das 400 agências presentes no estado, 86 ficaram inoperantes devido às enchentes.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/02/06/2024/logistica/correios-vai-instalar-lockers-para-moradores-de-areas-alagadas-receberem-encomendas/

O comércio em Porto Alegre e outras 30 cidades afetadas pelas enchentes apresentou sinais de melhora na última semana do mês

O varejo em Porto Alegre e outras 30 cidades afetadas pelas enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul desde o início de maio apresentou sinais de melhora na última semana do mês, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

Apesar da reação, Porto Alegre ainda registra volume de vendas abaixo do verificado em período similar do ano passado. Entre os dias 20 e 26 de maio, as vendas na capital gaúcha caíram 9,7% ante período similar de 2023.

Em comparação ao restante do mês de maio, o número demonstra reação do comércio local.

Na primeira semana analisada pelo ICVA logo após o início das enchentes (29 de abril a 5 de maio) em Porto Alegre, o varejo caiu 17,4% em relação a igual período do ano passado. Na segunda semana (6 a 12 de maio), a queda foi ainda mais acentuada (-31,1%). A reação começou entre os dias 13 e 19 (terceira semana), com queda de 21,5%.

Levando em conta as 30 cidades mais afetadas pelas enchentes – excluindo Porto Alegre -, o desempenho consolidado do varejo cresceu 12,7% entre os dias 20 e 26 de maio, em relação ao período similar de 2023.

Na primeira semana de maio, houve queda de 27,8% nas vendas do varejo nesses municípios. Na segunda, de 9,2%. Na terceira semana, o setor reagiu e cresceu 4,9% em relação à mesma semana de maio de 2023.

No Estado todo, as vendas cresceram 6% na semana de 20 a 26 de maio, de acordo com a Cielo. Na primeira semana, houve queda de 15,7%. Já na segunda semana, o varejo cresceu 2%, e, na terceira, a alta foi de 10,5%.

Impactos

Em outra frente, cálculos divulgados pelo vice-presidente e coordenador da divisão da Economia da Federasul, Fernando Marchet, mostraram os profundos impactos das enchentes no RS. O relatório foi apresentado em reunião de integração da entidade, na manhã de quarta-feira (28), por videoconferência. Os dados apontam uma necessidade de R$ 110 a R$ 176 bi em investimentos para reconstruir a infraestrutura perdida devido à catástrofe.

A projeção leva em consideração informações históricas do Governo Federal, estimativa de mercado com base em infraestrutura, além de dados do Fundo Monetário Internacional. Marchet também apresentou o impacto das enchentes em todas as áreas da economia – como pecuária e agricultura –, mas acredita que os prejuízos totais ainda não foram totalmente contabilizados. “A falta de dados não permite uma análise mais consistente em alguns setores. Ainda há muitas respostas a serem dadas”, explica o especialista.

O relatório apresentado por Marchet (elaborado por sua equipe da Consultoria Empresarial Bateleur) aponta que, nos últimos 30 anos, cerca 20% dos prejuízos nacionais com desastres climáticos estão concentrados no RS. Isso representaria cerca de R$ 100 bi. Ou seja, segundo a estimativa da Federasul, o custo de reconstrução do RS após as chuvas deste ano ultrapassa o total gasto nas últimas três décadas.

A catástrofe climática, explica Marchet, vai frear drasticamente o avanço da economia gaúcha. “O RS vinha crescendo acima da média do Brasil, com uma projeção de 4% neste ano”, afirma. No entanto, após as chuvas, a estimativa caiu para -0,77%. “Pode parecer pouco, mas é uma queda de cinco pontos percentuais de acordo com a nossa estimativa. Em um cenário pessimista, pode ser arrastada para pior ainda, até -2%”.

Marchet afirmou que o cenário empresarial de acesso ao crédito para reconstrução também é difícil. “Temos uma realidade em que muitas das garantias que as empresas davam para os bancos, estão literalmente embaixo d’água”, explica. Ele também apontou uma tendência de aumento do endividamento das empresas afetadas pelas enchentes. As informações são jornal Valor Econômico e da Federasul.

Fonte : https://www.osul.com.br/o-comercio-em-porto-alegre-e-outras-30-cidades-afetadas-pelas-enchentes-que-devastaram-o-rio-grande-do-sul-desde-o-inicio-de-maio-apresentou-sinais-de-melhora-na-ultima-semana-do-mes/

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DHL Supply Chain turbina operação no Brasil com parcerias e melhoria logística

Com investimento de R$ 1 bilhão, empresa alemã de logística faz parceria com a brasileira Levu Air Cargo para aumentar a capacidade da operação nacional.

A linha de negócio Suplly Chain da DHL fechou em maio um contrato para entrega de 6 toneladas de carga, que foi movimentada internamente no Brasil. Com pouco espaço nos aviões, o montante foi dividido em seis voos, de companhias aéreas diferentes e, consequentemente, em dias e horários alternados. Demorou um dia apenas para negociar os espaços nas aeronaves. Teve ainda negociação com o cliente para retirada da carga de maneira fracionada no local de saída e, posteriormente, organização de todo o processo de recebimento e armazenamento do material no destino, além do alinhamento da entrega ao destinatário.

Foi uma operação de quatro dias entre a retirada no ponto A e entrega no ponto B. Gerou uma ruptura na expectativa do cliente, custos mais altos, ineficiência de processo e maior emissão de CO2. É um exemplo que mostra a dificuldade da atividade logística no País, que tem um de seus principais fatores a falta de capacidade do modal aéreo brasileiro.

Para avançar na solução dessa dor, a DHL, companhia, líder global em armazenagem e distribuição, fez uma parceria com a Levu Air Cargo, companhia aérea cargueira nacional.
• O investimento total é de R$ 1,01 bilhão, sendo R$ 480 milhões da DHL e R$ 530 milhões da Levu.
• Serão quatro aviões que entrarão em operação gradativamente até 2026, o primeiro deles em operação agora, um A321, com capacidade para 27 toneladas.
• Se aquele contrato para entrega das 6 toneladas fosse fechado hoje, a carga seria imediatamente embarcada e a entrega feita em 24 horas.

“Estimamos crescer pelo menos 12% ao ano com esse projeto. É um passo importante e extremamente necessário para o mercado de carga aérea no Brasil.”
Solon Barrios, VP de Transportes da DHL Supply Chain

Vice-presidente de Transportes da DHL Supply Chain, Solon Barrios deposita grande expectativa nessa iniciativa. “Estimamos crescer pelo menos 12% ao ano com esse projeto. É um passo importante e extremamente necessário para o mercado de carga aérea no Brasil”, disse o executivo à DINHEIRO, sobre o negócio que está sendo desenhado há dois anos.

As outras três aeronaves Airbus — mais um A321 e dois A330, com capacidade para 59 toneladas — serão colocadas na pista por etapas. Devido à alta demanda do segmento, o segundo avião que só seria disponibilizado no próximo ano, entra em operação já no segundo semestre deste ano. Até o final de 2025 começam os transportes com o terceiro, e a quarta unidade não tem data exata, porque vai depender de como o mercado se comportará.

Os parceiros projetam transportar até 4 mil toneladas por mês no primeiro ano de operação, podendo chegar a 10 mil toneladas em 2025. Os principais mercados alvo são de cargas de material de saúde (em especial o farmacêutico), eletroeletrônicos, automotivo e perecíveis. Além disso, por serem aeronaves exclusivamente cargueiras, poderão levar produtos mais pesados, de dimensões maiores e cargas perigosas das classes 1 a 9, com exceção da 7, relacionada ao transporte de material radioativo.

Para materiais com controle de temperatura em conexão rodoviária, a parceria de entrega é com a Polar, empresa do Grupo DHL.

“A elevada rentabilidade nos permite investir continuamente na nossa rede, sustentabilidade, digitalização e capacidades de comércio eletrônico.”
Tobias Meyer, CEO global da DHL

As rotas dos aviões da Levu atuarão no eixo Norte-Nordeste-Sudeste.
• Inicialmente, serão voos diários de Viracopos (Campinas/SP) a Manaus (AM) e três saídas por semana de Viracopos a Recife (PE). No mapa brasileiro, esse escopo forma um pêndulo.
• E já no segundo semestre é acrescentada a rota Viracopos-Belém (PA)-Manaus, o que é tratado como triângulo pela DHL.

“Esse é basicamente nosso plano de viagem. Mas muito provavelmente devemos também abrir voos para outras unidades federativas, o que vai depender do comportamento do mercado”, disse Barrios, ao destacar que, a partir da parceria, também haverá conexão com as remessas internacionais transportadas por outras unidades de negócios da DHL, como a Global Forwarding e a Express, o que vai facilitar processos de importação e exportação de mercadorias.

União da alemã DHL com a brasileira Levu Air Cargo é passo importante para o setor nacional de transporte de mercadorias pesadas.

Além dos aviões, a DHL avança na preparação da infraestrutura de suas bases nos aeroportos que fazem parte do projeto. Foram abertas filiais em Manaus, Belém e Campinas (onde era o antigo Terminal da Lufthansa) e ampliou o espaço no Recife. “Continuamos investindo para garantir a confiabilidade em todo o ecossistema. O avião é apenas um elo da cadeia”, disse o vice-presidente da companhia logística de origem alemã.

DHL abriu uma filial no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), onde era o antigo Terminal da Lufthansa.

“O Brasil é visto como um dos principais motores que estão alavancando o crescimento da nossa divisão de Supply Chain.” A frase de Solon Barrios não é exagero. As oportunidades apresentadas no mercado nacional e os investimentos da DHL no País corroboram com a análise do executivo. É esperada uma evolução dos resultados em território brasileiro, enquanto globalmente a empresa registrou queda na receita em 2023, que fechou em 81,8 bilhões de euros — lucro líquido de 3,67 bilhões de euros. Em 2022, a receita foi recorde, de 94,4 bilhões de euros, com lucro líquido de 5,35 bilhões de euros. A divisão de Supply Chain é responsável por 20,6% das vendas totais — as outras quatro linhas de negócios são Express (29,7%), Global Forwarding Freight (22,1%), Post & Parcel Germany (20,1%) e E-commerce (7,6%).

O CEO global da DHL, Tobias Meyer, foi realista ao avaliar o cenário em seu posicionamento sobre os resultados da companhia no ano passado. Segundo o executivo, o ano de 2023 foi caracterizado por uma economia global fraca e, acima de tudo, por um comércio global reticente. Mesmo nessas condições, as metas do ano foram atingidas. “A nossa elevada rentabilidade nos permite investir continuamente na nossa rede, sustentabilidade, digitalização e nas nossas capacidades de comércio eletrônico e melhorar ainda mais a qualidade para os nossos clientes”, disse Meyer. “Estamos muito bem posicionados para as oportunidades e desafios de 2024.”

Na expansão e modernização da frota intercontinental, a companhia assinou contratos com a Boeing entre 2018 e 2022 para adquirir 28 aeronaves B777. Até o final do ano passado, 22 encomendadas entraram em serviço. As seis restantes serão entregues em 2024 e 2025.

Além disso, ao longo de 2023 a DHL seguiu com o aumento da malha aérea com a adição de novas linhas diretas de serviços, o que incluiu uma perna na América do Sul.

Os voos dedicados de Miami a São Paulo (VCP) foram estendidos para incluir também a Argentina. A DHL Air UK expandiu suas operações B777 de três para sete cargueiros. A DHL Air Austria adicionou dois B767-300 às suas operações. O hub regional localizado em Atlanta (EUA), inaugurado em 2022, reforçou a capacidade nas Américas. Já o hub global em Cincinnati (EUA) continua recebendo investimentos para uma instalação de manutenção de aviação de última geração. Na região Ásia-Pacífico, três A330-300 foram adicionados pela Air Hong Kong à sua frota. Oriente Médio e África também tiveram avanços. Nos últimos sete anos, foram 22,8 bilhões de euros aplicados em Capex. Uma ação lógica para garantir sustentabiliddade nos negócios, que tem o Brasil como rota estratégica para a companhia.

Fonte : https://istoedinheiro.com.br/dhl-supply-chain-turbina-operacao-no-brasil-com-parcerias-e-melhoria-logistica/

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Com Grupo Mateus, 10 maiores varejos do país usam soluções da nstech

De acordo com a empresa de software especializada em soluções para Supply Chain, gestão de risco, cadastro e sistema de gestão de transporte estão entre os destaque para o setor.

A nstech, empresa de software especializada em soluções para Supply Chain, anunciou que o Grupo Mateus passou a integrar o portfólio de clientes. Agora, os dez maiores varejistas do Brasil utilizam as tecnologias da startup, como o Grupo Carrefour, Assaí, Magazine Luiza, Via, Americanas, Raia Drogasil, Grupo Boticário, Natura&Co, Grupo Pão de Açúcar e, agora, Grupo Mateus.

Em comunicado, a nstech ressaltou que a companhia oferece mais de 100 soluções que apoiam a cadeia logística end to end. Dentre elas, estão a combinação de sistema de gerenciamento de transporte (TMS), Torre de controle, Gestão de Risco (GR), Roteirizador, Gestão de entrega, entre outros.

Em maio, o Grupo Mateus se juntou à nstech para utilização das soluções de Roteirização, Torre de Controle e Gestão de Entregas. O sistema contratado garante que pedidos sejam atendidos sequencialmente. “Assim, é possível otimizar o processo de carregamento, organizando os itens de forma que aqueles mais próximos ao início da rota estejam também mais acessíveis para o motorista, facilitando a execução da entrega e gerando economia e eficiência”, disse a companhia em nota.

Entre os varejistas, soluções voltadas para a prevenção de roubos de cargas e riscos de acidentes, como TMS, GR e Cadastro estão entre as mais contratadas. O cenário evidencia a necessidade de contar com produtos que mitiguem sinistros. Segundo estudo da ANTT, anualmente, o Brasil registra prejuízo de cerca de R$ 1,2 bilhão no transporte rodoviário de cargas apenas com roubos.

TECNOLOGIAS
De acordo com a nstech, em gestão de risco, as soluções integram as principais tecnologias de rastreamento do mercado em um único ambiente, possibilitando total visibilidade da operação além de permitir maior controle e gestão de processos internos.

Já o cadastro de motoristas e veículos utiliza um algoritmo preditivo de risco que usa inteligência artificial e machine learning para examinar variáveis em viagens com sinistros. A verificação parte de adaptação e aprendizagem para identificar o comportamento dessas variáveis em viagens com maior risco de roubo de cargas sem prejudicar a fluidez das operações de transporte.

A companhia explicou que para cada cadastro realizado, são feitas 520 verificações oficiais em 20 minutos, em média, por meio da tecnologia da nstech, que utiliza workflows automatizados e inteligência artificial para ter retornos rápidos e padronizados, amenizando riscos de falhas humanas. Uma das checagens é o reconhecimento facial de motoristas.

Por meio deste recurso, a nstech já preveniu potenciais perdas em mais de R$ 1 bilhão dentro das gerenciadoras de risco apenas em 2023. Hoje o banco de dados de Cadastro da empresa já conta com mais de 2,4 milhões de motoristas e se consolida como o maior do Brasil.

Por fim, o TMS consiste em um sistema de gestão de transporte com processo end to end que inclui recebimento de pedidos, montagem, precificação e oferta de carga, janela de carregamento e descarregamento, gestão de pátio, emissão automática de documentos, gestão e confirmação de entrega e gestão de frete. Com ele, é possível ter todo o gerenciamento da operação em um único lugar e garantir
eficiência e economia.

“A nstech oferece centenas de soluções logísticas integradas e disponíveis em um único contrato para ajudar nossos clientes a evoluírem seus negócios, melhorarem o nível de serviço, aumentarem a produtividade e impactarem a sociedade positivamente reduzindo índices de acidentes e roubos. Juntos, estamos moldando o futuro da logística no Brasil por meio de tecnologia de ponta a ponta”, detalhou Vasco Oliveira, CEO e fundador da companhia.

Atuante no setor há mais de 3 anos, a nstech já está presente em diversos países e possui mais de 65 mil clientes ativos no Brasil, América Latina, Europa, África e EUA. São mais de R$ 15,5 trilhões em mercadorias monitoradas, R$ 360 bilhões em valor de fretes trafegando no TMS e mais de 2,4 milhões de motoristas cadastrados, o maior banco de dados do Brasil.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/grupo-mateus-maiores-varejos-do-pais-usam-solucoes-da-nstech

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Allas, do Grupo Uby Agro, investe R$ 150 mil para potencializar logística integrada

Com sistema de gerenciamento WMS, companhia espera evoluir na conexão de processos da cadeia de suprimentos para mitigar erros de separação e aumento de exatidão de estoques.

A Allas — empresa de transportes pertencente ao Grupo Uby Agro com atuação no segmento de armazenamento, transporte, rastreamento, gestão e consultoria de projetos de cargas — implementou o sistema WMS para maximizar o gerenciamento de armazéns, integrar e automatizar processos. O investimento foi de cerca de R$ 150 mil.

Com o novo sistema, a Allas espera aprimorar o controle de atendimento, produtividade e organização, melhorando a precisão física e contábil, a rastreabilidade, a eficiência operacional — processos de recebimento, armazenamento, separação de itens e expedição — e a visibilidade e rotatividade dos estoques, reduzindo custos com execuções em menor tempo e garantindo os atendimentos FIFO (First In) e FEFO (First Out).

“Um sistema WMS é muito importante na cadeia de suprimentos, uma vez que torna todo o processo mais eficiente, melhorando o fluxo de materiais e de informações. Na Allas, nossa expectativa é agilizar as operações com o máximo aproveitamento de recursos e de mão de obra para gerar informações precisas que auxiliem a tomada de decisões”, destacou o coordenador de operações logísticas da Allas, Kemps Yanagizawa.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/allas-investe-para-potencializar-logistica-integrada