J&T Express investe R$ 330 mil em serviço de entregas com drones no Litoral Norte de São Paulo

Transportadora deve realizar nove mil entregas por essa nova modalidade, até o mês de julho, na rota entre os municípios de Caraguatatuba e Ilhabela.

A J&T Express Brasil anunciou o lançamento do novo serviço de entregas com o uso de drones no Litoral Norte de São Paulo, destinado ao segmento de logística expressa para o e-commerce. A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a Speedbird Aero, startup de drone delivery, e contou com um investimento de R$ 330 mil.

A expectativa da transportadora é realizar a entrega de até nove mil encomendas, entre os meses de maio e julho, por meio dessa nova modalidade, chegando a um volume de aproximadamente 15 mil pacotes entregues com drones, até setembro. O projeto-piloto da empresa será implementado no trecho entre os municípios de Caraguatatuba e Ilhabela, com uma capacidade diária de manuseio de até 150 encomendas.

De acordo com o responsável pela Gestão de Redes da J&T Express Brasil, Eduardo Caires, nesse primeiro momento de testes, a transportadora pretende alcançar uma média mensal de três mil pacotes entregues com o auxílio de RPAs, em um percurso dividido em três etapas. “A ideia é que os drones partam da base de operações da J&T em Caraguatatuba e pousem em um ponto de coleta em Ilhabela, onde os pacotes serão retirados por um entregador, que ficará responsável por essa última parte do trajeto (last mile), em que a encomenda é encaminhada até a residência do consumidor final”, explicou o executivo.

“Após a retirada do volume pelo entregador, no ponto de coleta de Ilhabela, a RPA retorna automaticamente para nossa base em Caraguatatuba. Dessa forma, otimizamos e reduzimos significativamente o tempo de entrega, sem prejuízo aos nossos colaboradores e clientes. Além disso, com ajuda dos drones, conseguimos cobrir a travessia entre os dois municípios, que pode durar até seis horas em períodos de alta temporada, em um intervalo de apenas oito minutos”, complementou Caires.

De acordo com a companhia, além da agilidade no processo de entrega e da diminuição do tráfego e dos engarrafamentos em centros urbanos, os benefícios trazidos pela utilização de drones em processos de logística expressa também incluem a redução das emissões de CO2 na atmosfera e a ampliação do atendimento a locais de difícil acesso por via terrestre.

MERCADO DE DRONES NO BRASIL
De acordo com pesquisa da consultoria Emergen Research, ainda no ano de 2020, o mercado de entrega por drones já era avaliado em US$ 553,6 milhões, com perspectivas de movimentar mais de US$ 18,6 bilhões até 2028. Para a alemã Drone Industry Insights (Droneii), especializada em pesquisas do setor, a taxa de crescimento anual do mercado mundial de RPAs deve ficar em 13,8%, entre 2020 e 2025, quando deve chegar à marca de US$ 43 bilhões.

No Brasil, o faturamento anual estimado para o segmento é de US$ 373 milhões. Com isso, a expectativa é de que o setor dos drones siga gerando novos empregos, especialmente nas áreas de tecnologia da informação e desenvolvimento de softwares, em vista da elevação dos requisitos de serviço que esse novo modelo de entregas deve trazer ao mercado logístico.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/j&t-express-investe-em-servico-de-entregas-com-drones

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Transporte de carga aéreo ganha fôlego por agilidade e segurança

Avião de carga do Mercado Livre, cuja parceria com a Gollog prevê voos dedicados para a gigante do e-commerce.

O anúncio do investimento de R$ 1 bilhão para lançar novas rotas de transporte aéreo doméstico de carga, feito em maio pela DHL Supply Chain, traduz a expansão vivida pelo setor, que no ano passado transportou 444 mil toneladas de cargas no Brasil, alta de 3,2% sobre 2022, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A rota Guarulhos-Manaus é a principal, com 15% do volume. A participação do modal aéreo no transporte de carga nacional, entretanto, ainda é modesta, apenas 3%, enquanto no exterior chega a 6%.

Há espaço para crescer, afirmam os especialistas. O mercado global de frete aéreo é estimado em US$ 151,22 bilhões em 2024, devendo alcançar US$ 201,57 até 2029, segundo a Mordor Intelligence. A América Latina está entre as regiões com maior potencial de expansão, tendo o Brasil como principal agente.

Em parceria com a Levu Air Cargo, companhia aérea brasileira especializada em cargas, a DHL Supply Chain operará 16 voos por semana entre Campinas, Recife e Manaus – em breve também Belém -, com cargueiro da Airbus de 27 toneladas de capacidade e tecnologia que diminui em 10% as emissões de CO2. A meta é movimentar 4 mil toneladas este ano e chegar a 10 mil toneladas por mês ao fim de 2025, quando quatro aeronaves (duas delas com capacidade para 59 ton) estarão em operação.

Segundo Solon Barrios, vice-presidente de transportes da companhia, com a evolução das cadeias de suprimentos, sobretudo a maior demanda por agilidade e segurança de setores como saúde, tecnologia, automotivo e e-commerce, o transporte aéreo de carga ganhou protagonismo. Em 2020, a DHL lançou um hub aéreo com acesso ao lado da pista do aeroporto de Guarulhos (SP) para movimentar cargas com mais agilidade. “Agora, apresentamos a primeira aeronave, que faz conexão com todos os modais”, diz Barrios. Nas praças que não são cobertas pelas novas rotas, a empresa oferece conexão com voos de outras companhias aéreas convencionais ou last mile modal rodoviário.

A companhia conta com mais de 300 aviões fazendo conexões internacionais. Desde 2022, um Boeing 737, com capacidade de 60 toneladas de carga, faz a rota Miami – Viracopos (no interior de São Paulo) – Bogotá – Miami.

“Optar por frota própria ou despachar na barriga do avião em voos comerciais é uma questão de análise de planilha, de oferta e demanda”, diz Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes, o centro de estudos e pesquisas em transportes, logística e mobilidade urbana da Fundação Getulio Vargas. “A análise passa pela infraestrutura aeroportuária, entrega da última milha, presença de centros de distribuição nas dependências dos aeroportos e segurança.”

Para Quintella, a chave da expansão está em tornar a opção aérea mais atraente, o que significa preparar mais aeroportos para receber cargueiros. Esse tipo de operação acontece em 60 terminais do país, dentre os 2.463 aeroportos e aeródromos registrados, segundo a Anac. “Há produtos de alto valor agregado ou perecíveis que poderiam usar o transporte aéreo, mas não o fazem por falta de uma visão mais sistêmica do processo logístico”, afirma Quintella.

As companhias aéreas também enxergam novas oportunidades de ampliar a receita. A Gollog, serviço de transporte de cargas e encomendas da Gol, investe em duas aeronaves dedicadas e transporte de carga nos seus mais de 500 voos comerciais diários. “A primeira aeronave dedicada para atender o Mercado Livre chegou em agosto de 2022. Já são seis, com capacidade para 16 toneladas de carga”, diz Pollyana Mongs, gerente geral de vendas da Gollog. “O Mercado Livre responde por 60% da ocupação, e os 40% restantes são de uso misto.” São mais de 3.500 voos e só no primeiro trimestre deste ano a companhia fez mais de 1,7 milhão de entregas de e-commerce.

Com uma rede de 320 representantes no Brasil e operação em 160 destinos, a Azul Cargo responde por 35% do mercado doméstico, com 25% das operações de carga realizadas em aeronaves dedicadas. Em 2023, a companhia ampliou a frota com aeronaves classe F, adaptadas para transporte de carga, acumulando mais de 9.000 horas de voo e transportando cerca de 21,5 mil toneladas. Nas operações de e-commerce (26% dos embarques domésticos), foram entregues mais de 1,2 milhão de pacotes ao cliente final, com tempo médio de entrega de 1,8 dia. Os desafios, porém, são grandes.

“Os gargalos incluem capacidade limitada e infraestrutura inadequada em alguns aeroportos, o que causa atrasos logísticos e dificuldades operacionais”, avalia Izabel Reis, diretora da Azul Cargo Express. “Investimos nos últimos dois anos cerca de R$ 12 milhões em novos terminais de carga em importantes aeroportos do país, como Guarulhos, Vitória, Viracopos, Manaus e Congonhas.”

Fonte : https://valor.globo.com/publicacoes/especiais/logistica/noticia/2024/05/29/transporte-de-carga-aereo-ganha-folego-por-agilidade-e-seguranca.ghtml

DHL aplica IA generativa para aumentar eficiência de remessas

Plataforma myDHLi é utilizada por 20 mil empresas, e agora inclui chatbot 24/7, além de ferramenta para gerenciar cadeias de suprimentos.

Sempre com um olhar atento para o mercado, a DHL Global Forwarding está empenhada em fornecer soluções confiáveis para ajudar os clientes a enfrentar os novos desafios logísticos.

Uma das novidades, anunciada no último myDHLi Digital Summit 2024, é a utilização de Inteligência Artificial (IA) para aumentar a eficiência, visibilidade e controle dos embarques no portal de clientes myDHLi, plataforma inovadora do cliente centralizada na logística digital.

A empresa ainda revelou atualizações significativas no sistema para gerar mais praticidade, resiliência e sustentabilidade. Já são mais de 20 mil empresas que utilizam o portal, com uma média de 450 mil remessas rastreadas por mês, o que demonstra a ampla confiança e uso da plataforma.

“Na DHL Global Forwarding, estamos empenhados em ser um parceiro confiável para nossos clientes”, afirma Tim Scharwath, CEO da DHL Global Forwarding. “A integração da GenAI no myDHLi nos permite melhorar ainda mais a experiência logística, oferecendo soluções inovadoras que impulsionam a utilidade, resiliência e sustentabilidade. Juntos, estamos moldando o futuro da logística, fornecendo aos nossos clientes as ferramentas de que necessitam para navegar com confiança neste cenário mundial em constante mudança”.

Mais agilidade nas informações
Em um período curto, a GenAI demonstrou o seu potencial para agilizar processos e tarefas de trabalho com resultados significativos. O novo assistente virtual fornece acesso mais rápido às informações por meio de um chatbot que funciona 24/7 – 24 horas por dia, nos sete dias da semana. Os clientes agora podem, por exemplo, consultar o status da remessa, encontrar detalhes de contato e receber suporte sobre vários tópicos.

O assistente virtual baseado em IA do myDHLi atua como um importante apoio no gerenciamento diário de cadeias de suprimentos e remessas. Além disso, um novo Centro de Suporte ao Cliente fornece assistência e orientação direta, servindo como um valioso canal de informações e feedback para os usuários.

Rastreamento aprimorado
Com base nas recomendações dos clientes, o myDHLi Track, um recurso central do portal do cliente, passou por uma grande reformulação. O novo design visa melhorar a experiência do usuário, apresentando todas as informações da remessa, incluindo fatura da casa, status, exceções, carimbos de data e hora e locais, de forma clara e concisa em uma única tela. Isso elimina a necessidade de rolagem e melhora a acessibilidade. Além disso, a nova versão permite aos usuários filtrar informações de maneira conveniente enquanto utilizam o portal em seus dispositivos móveis. Para proporcionar mais transparência, a DHL também incorporou detalhes adicionais, como a visibilidade das declarações alfandegárias, na seção de detalhes da remessa.

O myDHLi Track agora também permite aos usuários filtrar remessas por “exceções”, o que possibilita a rápida identificação de mudanças imprevistas, proporcionando mais tempo para a tomada de decisões com mais informações.

Além disso, o recurso myDHLi Reports foi aprimorado. Os relatórios podem ser configurados, filtrados e agendados conforme a necessidade do cliente. Para aqueles que preferem atualizações proativas, as opções avançadas de notificação configuráveis são particularmente benéficas. Os usuários podem optar por receber notificações individualmente ou como parte de um e-mail de resumo diário, garantindo que se mantenham informados de forma que atenda às suas preferências e necessidades.

Sustentabilidade aprimorada
A sustentabilidade é parte integrante da estratégia da DHL e é evidente em vários recursos do myDHLi. Os clientes que utilizam o myDHLi Quote + Book – solução de frete aéreo e marítimo, com cotações de taxas de mercado – podem escolher o serviço GoGreen Plus, que reduz as emissões de gases de efeito estufa pelo uso de combustíveis sustentáveis.

O myDHLi Analytics agora fornece maior transparência para os esforços de sustentabilidade. Usuários podem acompanhar seus gastos anuais no serviço DHL GoGreen Plus e monitorar o progresso mensal. Um painel GoGreen melhorado permite a avaliação comparativa das atividades de redução das emissões de carbono com base nas rotas comerciais e tempo de trânsito. Esta visão abrangente ajuda os clientes a avaliar as ações específicas necessárias para mitigar o impacto ambiental de suas remessas. Também lhes permite alinhar as suas escolhas logísticas com os seus objetivos de sustentabilidade, promovendo a transparência e a responsabilização na abordagem das emissões de carbono.

Por fim, a companhia destaca que esses e outros novos recursos e melhorias do portal myDHLi tem como pilar centrar o usuário. Através de uma equipe de desenvolvedores DHL, o time leva em consideração a avaliação dos usuários e explora maneiras de aumentar ainda mais o desempenho e a produtividade dos clientes.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/genai-dhl-cx/?utm_campaign=27052024_news_corp&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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A evolução do omnichannel e a importância da entrega rápida

Nos últimos anos, o conceito de omnichannel tem se tornado cada vez mais relevante no mundo do varejo. A capacidade de integrar diferentes canais de vendas e oferecer uma experiência fluida ao cliente tornou-se uma prioridade para muitas empresas. Uma das chaves para o sucesso dessa estratégia tem sido a entrega rápida, que não só aumenta a satisfação do cliente, mas também é um diferencial crucial em um mercado cada vez mais competitivo.

Os consumidores brasileiros, assim como os de todo o mundo, estão adotando o comportamento de compra omnichannel. Segundo dados divulgados pela Forrester, 68% dos consumidores pesquisam produtos online antes de comprá-los também online. Além disso, 56% buscam os produtos online antes de ir até a loja física e comprar, enquanto 35% pesquisam e adquirem os produtos diretamente na loja. A pesquisa ainda mostra que 34% dos consumidores olham produtos na loja física antes de comprar online, enquanto apenas 3% adquirem produtos sem fazer nenhuma pesquisa.

Dados da Amazon nos Estados Unidos mostram que, em 2020, 31% dos consumidores tinham a expectativa de receber seus pedidos em horas, no mesmo dia ou, no máximo, no dia seguinte à compra. Já em 2022, esse percentual saltou para 71%, o que mostra que o consumidor tem buscado as opções mais ágeis de entrega.

O imediatismo do consumo faz com que o omnichannel bem sucedido passe inevitavelmente por uma logística eficiente e rápida. Tecnologias inovadoras, como inteligência artificial, machine learning e automação, têm revolucionado a logística, permitindo que as empresas otimizem suas operações e entreguem produtos de forma mais ágil e assertiva do que nunca.

Aqui na Intelipost, temos acompanhado de perto essa evolução. Nossa plataforma de gestão de fretes ajuda as empresas a otimizarem suas operações de entrega, garantindo que os produtos cheguem aos clientes de forma rápida e eficiente, independentemente do canal de venda.

Neste cenário cada vez mais dominado pelo imediatismo, a entrega rápida tornou-se um diferencial competitivo crucial. As empresas que investem em tecnologias inovadoras e processos eficientes de logística estão posicionando-se à frente da concorrência e garantindo o sucesso de suas operações de omnichannel.

Fonte : https://centraldovarejo.com.br/a-evolucao-do-omnichannel-e-a-importancia-da-entrega-rapida/?utm_campaign=IP%20EMKT18%20-%20News%20Al%C3%A9m%20da%20Entrega&utm_medium=email&_hsenc=p2ANqtz--GzrYrdTDBKjpxeq664_oVHpE2afcGWgYk-zbR01JOze6xY5hLPZ7aKfhtpmDQqbn57E8exY5zm8pERiq7IfSx4lqCIQ&_hsmi=309224499&utm_content=309224499&utm_source=hs_email

Compras internacionais de até US$ 50 aumentam 35%

Em 2023, os brasileiros aumentaram em 35% o volume de compras internacionais de até US$ 50.

O segmento de moda feminina liderou o crescimento, com salto de 407% em relação ao ano anterior. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Segundo a pesquisa, outros destaques foram os tapetes, com alta de 399%, lâmpadas de até 15 watts (231%), bebidas não alcoólicas (163%) e brinquedos motorizados (104%). Ao todo, 207 milhões de pacotes passaram pela Receita Federal em 2023, o que equivale a cerca de um pacote por brasileiro.

O valor total das compras atingiu US$ 977 milhões (quase R$ 5 bilhões). A pesquisa abrangeu mais de 10 mil categorias de produtos adquiridos pelos Correios.

Fonte : https://gironews.com/varejo-digital/compras-internacionais-de-ate-us-50-aumentam-35/

Abril morno repercute no tráfego do e-commerce, que cai 2,8%, aponta realtório da Conversion.

O mês de abril marcou uma queda com e-commerce. Às vésperas do Dia das Mães, o e-commerce brasileiro voltou a perder tráfego em abril. Com 2,40 bilhões de acessos únicos no mês, o resultado caiu 2,8% na comparação a março.

O setor de marketplaces — que, sozinho, representa quase metade de todo o tráfego do comércio eletrônico brasileiro — praticamente espelhou o desempenho geral, diminuindo em 1,8%. Em números absolutos, teve 1,07 bilhão de acessos no mês.

Isenção de U$ 50 em debate

Em meio ao debate sobre acabar com isenções tributárias de compras feitas no exterior com valores abaixo de US$ 50 (cerca de R$ 250, na cotação de maio), as plataformas do setor de Importados, que seriam as mais afetadas pela mudança, cresceram pelo segundo mês seguido, chegando ao melhor número desde novembro de 2023.

Confira o relatório completo da Conversion, Setores do E-commerce no Brasil com dados do mês de abril, já disponível para download clicando em:  Biblioteca do RadarIC+ .

Fonte : https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

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Câmara aprova Mover e alíquota de 20% sobre compras de até US$ 50

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que cria a nova política automotiva brasileira, o Mover, e acaba com a isenção tributária para compras internacionais de até US$ 50, ao taxá-las com 20% de Imposto de Importação.

A tributação efetiva sobre os produtos deve alcançar cerca de 44,5%, já que também pagam 17% de ICMS para os Estados. A cobrança começará imediatamente após a sanção, que pode ocorrer ainda esta semana, e será aplicada inclusive sobre produtos que já foram comprados, mas não entraram no país antes da data em que a nova alíquota entrar em vigor.

Ainda falta a análise dos destaques dos partidos para modificar o projeto, mas todos são sobre questões envolvendo a nova política automotiva do governo e nenhum deles se refere à taxação das compras internacionais. Por acordo, todos os partidos – do PL ao Psol – tiraram os pedidos por alteração sobre este trecho do projeto.

A votação dos destaques será ainda nesta terça-feira e, já na quarta-feira, o projeto deve ser analisado pelo plenário do Senado Federal. O objetivo é aprovar o projeto a tempo de que seja sancionado antes de a medida provisória (MP) do programa Mobilidade Verde e Inovação, o Mover, perder a validade na sexta-feira.

O acordo ocorreu após semanas de negociações e muita pressão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para uma negociação que protegesse a indústria e varejo nacionais da concorrência com os marketplaces estrangeiros, em especial os chineses, como Shein, Alibaba e AliExpress. Por fim, a taxação recebeu apoio do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro e do PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — que se comprometeu a não vetá-la.

A alíquota que será cobrada foi um “meio-termo” encontrado ao longo das negociações. A proposta original do deputado Átila Lira (PP-PI), relator do projeto, era taxar as compras abaixo de US$ 50 com a mesma alíquota de 60% de Imposto de Importação já cobrada dos produtos acima dessa faixa de preço, o que resultaria numa alíquota efetiva de 90%.

Já integrantes do PL e do governo Lula defendiam manter a isenção com o argumento de que os produtos são adquiridos pela população mais pobre.

Ao longo do debate, a alíquota proposta baixou para 45% e 25%, até que, nesta terça-feira, o acordo foi fechado para a taxação em 20%. Decisão que não agradou totalmente nem os empresários brasileiros, que queriam uma cobrança maior, e nem os estrangeiros, que alegam que o imposto ficará em 44,5% no total, enquanto a média mundial é de 22%.

O presidente Lula chegou a dizer que poderia vetar a taxação, caso aprovada pelo Congresso, preocupado com o impacto em sua popularidade e nas relações com a China, maior parceiro comercial do Brasil. Mas se comprometeu a sanciona-la após encontro com Lira à tarde.

“É uma concertação de todos os partidos, com o Poder Executivo, para proteger a indústria nacional”, afirmou o líder do PT na Câmara, deputado Odair Cunha (MG). “O mundo inteiro se protege e é natural que o Brasil também tenha mecanismos para proteger suas empresas e garantir uma concorrência equilibrada”, disse.

O ex-presidente Bolsonaro foi às redes sociais defender, horas antes da votação, que seu governo “sempre foi contra qualquer taxação, majoração ou criação de novos impostos” e que era contra “qualquer projeto que onere ainda mais o cidadão brasileiro”.

O PL, partido dele, contudo, apoiou o projeto e tinha alguns dos principais defensores da cobrança, como os presidentes das frentes parlamentares do Empreendedorismo, deputado Joaquim Passarinho (PA), e do Comércio e Serviços, Domingos Sávio (MG).

O deputado Kim Kataguiri (União-SP) foi um dos mais ativos para desgastar o governo sobre o tema nas redes sociais e afirmou que não concordava com o acordo — apoiado, inclusive, pelo partido dele, o União Brasil. “O governo Lula não mexe com o rico que tem condição de sair do país e aproveitar a isenção comprando lá fora, mas taxa o pobre”, disse.

A discussão maior foi em torno do fim da isenção para as importações, que “pegou carona” no projeto de lei do Mover, mas o programa para a indústria automobilística também causou discussões no plenário.

O PL acusou o governo de tentar fugir das amarras do Orçamento ao criar um fundo privado para gerir os R$ 19 bilhões em incentivos fiscais para as montadoras. O Executivo rebateu que isso permitirá investimentos de R$ 100 bilhões no desenvolvimento de veículos menos poluentes, movidos a etanol e eletrificação.

Fonte : https://valor.globo.com/politica/noticia/2024/05/28/camara-aprova-mover-e-aliquota-de-20percent-sobre-compras-de-ate-us-50.ghtml

Last mile: como otimizar a última milha do seu e-commerce

Explore a importância do last mile para o sucesso do seu e-commerce, incluindo estratégias inovadoras para aumento da taxa de conversão e da retenção.

Explore a importância do last mile para o sucesso do seu e-commerce, incluindo estratégias inovadoras para aumento da taxa de conversão e da retenção.
A importância do last mile no e-commerce
O comércio eletrônico transformou a maneira como consumimos produtos, oferecendo conveniência, variedade e preços competitivos.

No entanto, a eficiência de todas as etapas da entrega, especialmente a última, conhecida como “last mile”, é crucial para a satisfação do cliente e o sucesso do e-commerce.

Esta matéria explorará a importância do last mile, desde sua definição até as soluções inovadoras que podem aprimorar essas fases da logística.

As três etapas que envolvem os processos logísticos das compras online
A logística do e-commerce pode ser dividida em três etapas principais: first mile, middle mile e last mile. Cada uma delas desempenha um papel fundamental na cadeia de suprimentos, afetando diretamente as estratégias, a eficiência, os custos e a satisfação do cliente.

First mile
First mile é a etapa inicial do processo de entrega, que começa com a coleta do produto do estoque do fabricante, da loja virtual ou do armazém de parceiros, e termina com a chegada do item ao centro de distribuição ou armazém.

Esta fase é crucial para garantir que os produtos estejam disponíveis para envio, envolvendo a preparação, o embalo e a primeira etapa do transporte.

Middle mile
Middle mile é a conexão entre o armazém do vendedor ou fabricante e o centro de distribuição dos operadores logísticos envolvidos nesse processo. Esta etapa foca na transferência eficiente de produtos em grandes volumes, otimizando o processo de distribuição para garantir que os itens cheguem ao local correto antes da entrega final. A eficiência aqui pode reduzir significativamente os custos operacionais e o tempo de entrega.

Last mile
O last mile é a última etapa do processo de entrega, quando o produto sai do centro de distribuição local, ou seja, mais próximo do destinatário, até o destino final: as mãos do cliente. É a parte mais visível para o consumidor e, frequentemente, a mais complexa e dispendiosa da cadeia logística. Desafios como o tráfego urbano, a precisão do endereço e as expectativas de entrega rápida tornam esta fase crítica para a satisfação do cliente.

Mas, afinal, qual a origem do termo last mile?
A origem do termo surgiu com a indústria de telecomunicações, descrevendo a dificuldade de conectar a rede de serviços ao consumidor final.

No contexto do e-commerce, o conceito foi adaptado para representar o processo final da entrega, destacando-se como uma das partes mais críticas na logística, devido aos desafios únicos que apresenta.

Benefícios em otimizar o last mile das operações de e-commerce
A otimização do last mile oferece vários benefícios, incluindo:

– Redução de custos;
– Aumento da eficiência;
– Maior aproximação com o cliente;
– Melhoria na satisfação do cliente.

Estratégias eficazes podem resultar em entregas mais rápidas, redução de erros e um aumento significativo da lealdade do cliente.

Impactos do last mile na operação de um e-commerce
A eficiência do last mile afeta diretamente a operação de um e-commerce, impactando o custo e o tempo de entrega.

Uma gestão ineficiente pode resultar em atrasos, aumentar as despesas de transporte e diminuir a satisfação do cliente, afetando negativamente a reputação da empresa.

Impactos do last mile na experiência do usuário
A experiência do usuário é influenciada pela eficiência do last mile.

Entregas rápidas e sem complicações aumentam a satisfação do cliente, enquanto atrasos e problemas podem levar à insatisfação e à perda de clientes.

Uma estratégia bem executada pode ser um diferencial competitivo importante no mercado de e-commerce.

Soluções inovadoras para aprimorar a última milha do seu e-commerce
Empresas que oferecem soluções completas de atendimento podem suportar operações logísticas completas, com armazenamento, atendimento de pedidos e integração aos demais serviços de entrega e logística reversa.

Essas soluções são ideais para empresas que atuam no comércio eletrônico por meio de site próprio ou marketplaces, permitindo que um único operador logístico seja capaz de fornecer todo o suporte necessário.

Escolha de parceiros logísticos que tenham capilaridade para otimizar a last mile da sua operação
Selecionar parceiros logísticos com ampla rede de distribuição e expertise em last mile é crucial para otimizar essa etapa.

Parceiros com capilaridade podem oferecer soluções mais eficientes e flexíveis, adaptando-se às necessidades específicas de cada e-commerce.

Fulfillment: a solução integrada para otimizar o processo logístico
A solução fulfillment suporta operações logísticas completas, com armazenagem, atendimento de pedidos e integração aos demais serviços de entrega e logística reversa. É a melhor escolha para empresas que atuam no comércio eletrônico, seja em site próprio ou marketplaces, pois poderão otimizar a resolução de todas as etapas do processo logístico facilitando a operacionalização das vendas online e reduzindo custos.

Entregas no mesmo dia
Em um mercado de consumo que exige rapidez, as opções de entrega em poucas horas, com acompanhamento em tempo real e interação entre destinatário e entregador, são excelentes para quem tem pressa em receber sua encomenda.

Segundo pesquisas, muitos consumidores desejam pagar a mais por entregas rápidas ou no mesmo dia, demonstrando uma clara preferência por soluções de entrega que minimizem o tempo de espera. Por exemplo, uma pesquisa realizada pela PwC revelou que 64% dos consumidores estariam dispostos a pagar mais por uma entrega no mesmo dia.

Implementação das estratégias de última milha
A implementação de estratégias de última milha é decisiva para o sucesso de qualquer operação de e-commerce. A matéria destacou a importância das três etapas logísticas – first mile, middle mile e last mile – e como cada uma contribui para a cadeia de suprimentos.

No entanto, é a última milha que mais impacta diretamente a percepção do cliente sobre a marca, transformando a etapa logística de entrega em um elemento estratégico para diferenciação competitiva.

A chave para uma implementação bem-sucedida envolve não apenas a escolha de parceiros logísticos com capacidade comprovada, mas também a busca constante por inovação e adaptação às novas tecnologias e expectativas dos consumidores.

Com o e-commerce em constante crescimento, empresas que priorizam e investem na otimização da última milha estão melhor posicionadas para conquistar e reter clientes, garantindo não só a satisfação, mas também a lealdade a longo prazo.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/last-mile-como-otimizar-a-ultima-milha-do-seu-e-commerce

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80% das varejistas precisam aprimorar a centralidade no cliente

Diante da transformação digital, setor enfrenta desafios no uso de dados na jornada, na capacitação de colaboradores e em cibersegurança.

Colocar o cliente no centro da estratégia de negócios ainda é um desafio significativo para para o varejo brasileiro diante de um cenário de transformação digital. Apesar de ser amplamente reconhecida como uma abordagem essencial para o sucesso a longo prazo, a implementação efetiva de uma estratégia centrada no cliente envolve diversas complexidades. No cenário competitivo atual, onde as expectativas dos consumidores estão em constante evolução e a tecnologia transforma rapidamente a maneira como as pessoas compram e interagem com as marcas, varejistas enfrentam dificuldades para adaptar suas operações e culturas organizacionais a fim de priorizar verdadeiramente o cliente.

A pesquisa Radar da Transformação Digital no Varejo – Brasil 2024, realizada pela consultoria internacional BIP, revela que 83% dos varejistas pesquisados ainda precisam aperfeiçoar as estratégias para colocar o consumidor no centro do negócio. Entre os pesquisados, 70% pontuaram que os canais digitais da empresa não são intuitivos e até complicados de usar, enquanto 83% sinalizaram que precisam aprimorar o uso dos dados da jornada e do feedback dos clientes.

“Os varejistas participantes sinalizaram que precisam aprimorar o uso dos dados da jornada e do feedback dos clientes”, pontua Ricardo Saravalle, head de Varejo e Bens de Consumo da BIP. “Boa parte deles não tem campanhas digitais personalizadas utilizando estes dados e não fazem ações proativas para evitar o churn de clientes, quando clientes regulares não retornam aos estabelecimentos”.

Sete pilares da transformação digital
O levantamento foi realizado pela consultoria a partir de entrevistas com executivos das grandes companhias. Foram ouvidas as lideranças de 22 empresas de grande porte com presença de mais de 10 anos no mercado. O estudo mapeou a maturidade do setor em relação a sete pilares da transformação digital:

Estratégia digital;
Experiência do consumidor;
Inovação;
Novas formas de trabalho;
Uso de dados;
Soluções digitais;
Cibersegurança.
Embora 80% dos entrevistados tenham o entendimento de que a transformação digital proporciona maior valor aos produtos, marcas e serviços da empresa, a grande maioria ainda deixa a desejar na implementação de estratégias e no uso de ferramentas digitais. Somente 30% dos varejistas participantes concordam que estimulam a cultura de inovação em todas as áreas da empresa e apenas 17% pontuaram que a colaboração digital é amplamente adotada no negócio.

Além disso, as grandes companhias do varejo dedicam maior proporção dos investimentos em tecnologia em soluções de cibersegurança. 81% dos varejistas participantes do estudo sinalizaram que têm políticas de cibersegurança estabelecidas de maneira mais abrangente, enquanto 62% pontuaram que a empresa tem práticas, ferramentas e governança implementadas para as principais dimensões de segurança digital.

O levantamento também identificou que a grande maioria dos varejistas não investe na capacitação dos colaboradores para a utilização das tecnologias digitais de forma eficaz. Para que possam oferecer valor através da transformação digital, algumas atitudes podem ser tomadas.

Desafios para a transformação digital
“O foco da transformação digital deve ser o resultado financeiro almejado pela empresa, tanto em iniciativas internas quanto externas”, pontua o executivo. “Alguns exemplos de iniciativas bem-sucedidas são: utilização de Inteligência Artificial (IA) para atendimento em empresas com milhares de chamados de consumidores por mês (e-Commerce e Telecom, tipicamente), uso de Advanced Analytics para criar modelos preditivos em processos de core business dos Varejistas e da Indústria de Bens de Consumo, como precificação e planejamento de vendas e operações (S&OP)”.

Ainda segundo Saravalle, um dos principais desafios enfrentados pelas empresas varejistas na implementação de estratégias e no uso de ferramentas digitais gira em torno de ter clareza sobre quais dores devem ser resolvidas com as estratégias e ferramentas digitais. “É preciso que seja algo que atenda um grande volume e seja relevante para o negócio, como por exemplo a automação de atividades manuais, como entrada de documentos e conciliações, atendimento a clientes, colaboradores e fornecedores, sempre e onde o digital oferece um serviço mais eficaz”, frisa.

Além disso, outro motivo que explica a baixa maturidade do setor de varejo nos pilares da transformação digital é o foco das empresas, em resultados de curto prazo e na abertura de lojas como caminhos únicos de receita e rentabilidade. O estudo mostra claramente que os varejistas do Brasil não estão explorando, na totalidade, os pilares da transformação digital para criar o conceito de empresas ambidestras e, assim, obter excelência na operação, com uso de dados, digitalização de processos e novas formas de trabalho. Para preparar o futuro com foco na experiência do cliente, é necessário investir em inovação e aplicar as novas tecnologias para viabilizar novos modelos de negócio e desafiar o status quo.

“Mais do que vender produtos, o varejo vem se transformando, ao longo dos anos, em empresas de serviços e experiência. E todo serviço ou experiência que for melhor no digital do que no físico terá sucesso no médio e longo prazo. Um exemplo clássico é o tracking dos pedidos. Atualmente, o consumidor não se dispõe a ligar para uma central para obter informações sobre um pedido atrasado. Quer resolver em pouco tempo e preferencialmente com poucos cliques, isto é, a partir de um comportamento proativo do varejista”, finaliza.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/varejo-transformacao-digital/

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Setor de logística contratou mais de 20 mil pessoas em 2023

A tendência é de que novas vagas sejam abertas nos próximos meses.

Os 32 maiores Operadores Logísticos (OLs) do país, filiados à Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL), contrataram, aproximadamente, 20 mil novos colaboradores em 2023. De acordo com levantamento anual realizado pela entidade, o perfil de contratações mudou desde o ano passado para 87,5% das empresas entrevistadas, sendo agora menos focado em vagas temporárias.

Além disso, no que depender das companhias que oferecem os serviços de transporte, movimentação e armazenagem, 2024 será um ano com muitas oportunidades para quem busca ingressar nesse mercado, já que 85,7% dos consultados disseram que pretendem abrir novas vagas neste ano.

Os números de 2023 acompanham o incremento verificado no setor de transportes, de janeiro a novembro de 2023, quando foi gerado um total de 106.683 empregos, conforme o Boletim de Conjuntura Econômica da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, também registraram 70,5 mil vagas abertas no Transporte Rodoviário de Cargas em 2023. Além disso, no total de empregos gerados, o setor de serviços, que inclui transporte, armazenagem e correios, obteve um saldo positivo de 886.256 mil, ou seja, 60% dos empregos formais do período.

Fonte : https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/setor-de-logistica-contratou-mais-de-20-mil-pessoas-em-2023/

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