Como o Rappi pode bagunçar o mercado de conveniência no País

O setor de conveniência é considerado a “bola da vez” do varejo – o mercado financeiro especula, há anos, quem será o líder a dominar a área. Tanto minimercados de bairro – como Pão de Açúcar Minuto e Carrefour Express – quanto lojas de conveniência de distribuidoras de combustível Ipiranga e BR – tentaram ocupar o espaço, mas sem atingir o status de símbolo do setor, como a 7-Eleven nos Estados Unidos. Segundo o Itaú BBA, isso abriu espaço para que startups concluam o trabalho que não foi feito por empresas tradicionais. Nesse cenário, o Rappi chega com apetite para atender a essa necessidade do consumidor pelo meio digital.

“Há diferentes canais competindo nessa indústria (de conveniência) no Brasil, mas não há um líder claro até agora”, diz o estudo do Itaú BBA. “É importante destacar o risco para a disrupção digital no segmento.” Essa oportunidade já foi percebida pelo Rappi, startup colombiana com o status de unicórnio – avaliação acima de US$ 1 bilhão – e que está apostando suas fichas no crescimento no mercado brasileiro. “O Brasil vai ser fundamental na nossa estratégia e será o nosso maior mercado dentro de dois meses”, diz Sebastian Mejia, cofundador e presidente do Rappi. “Praticamente dobramos de tamanho por aqui a cada três meses, e vamos fazer uma expansão muito forte.” Mas a empresa não está sozinha nessa seara – nesta terça-feira, o iFood anunciou serviço semelhante.

Fonte:  terra.com.br