Fintech cria programa de fidelidade que dá dinheiro aos consumidores

Winn vai integrar conta digital à plataforma de fidelização que dá prêmios em dinheiro quando o cliente compra um produto cadastrado.

A maioria das plataformas de fidelização utiliza um sistema de pontuação para recompensar os clientes. O processo é simples: os consumidores precisam gastar uma quantia determinada para juntar pontos e trocá-los por passagens aéreas, produtos, hospedagens ou desconto em serviços. Uma fintech brasileira apostou em unir fidelização ao cashback.

Winn lança ao público sua conta digital no dia 20 de julho. Os consumidores poderão fazer transferências e pagar contas por meio do aplicativo. O modelo é próximo ao promovido pelo Nubank. Enquanto a novidade não está disponível, a fintech prepara sua plataforma de fidelização.

Como funciona

Na última terça-feira (7) a Winn lançou a plataforma onde as marcas cadastram recompensas para quem comprar seus produtos. Um fabricante pode dar R$ 2 para o consumidor que comprar um de seus biscoitos, por exemplo. Para ganhar a recompensa, o consumidor insere o código do produto na nota fiscal. Depois, o dinheiro cai em sua conta Winn Bank. O cliente pode fazer o que quiser com o dinheiro ganho, inclusive transferir para outro banco.

Tela inicial da plataforma do programa de fidelidade

Para incentivar o consumidor a comprar novamente o produto de uma marca, a fintech criou níveis de fidelidade. A pontuação não é geral, varia de acordo com a marca, que estabelece o valor gasto para avançar de patamar. Quanto mais o consumidor compra produtos daquela marca, mais dinheiro ele recebe de volta.

Segundo a Winn, o risco para a empresa que cria as recompensas na plataforma é menor em comparação a uma campanha comum. O cashback pode ser encarado como verba de marketing. A anunciante pode, inclusive, recompensar os consumidores que compartilham suas compras nas redes sociais.

Fonte: portalinovavarejo.com.br

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Soluções de mobilidade: uma necessidade urgente para o varejo

A tendência é o surgimento de tecnologias otimizadas, que ajudem os consumidores a explorar produtos, comparar características, preços e fazer pagamentos com facilidade a partir do smartphone e de tablets, explorando cada vez mais o conceito de hiperlocalidade.

O futuro é mobile, e o do varejo, mais ainda. No Brasil, há tempos o acesso à internet pelo celular ultrapassou o desktop. Isso reflete diretamente no comportamento de compra dos usuários dentro e fora das lojas. Boa parte das consultas, buscas e compras já ocorrem nos smartphones. Uma pesquisa da consultoria Ovum estima que 2,05 bilhões de vendas terão em algum momento passado pelo celular até 2020.

Não é exagero dizer que aderir às soluções de mobilidade é uma necessidade urgente para o setor varejista. Mobilidade e soluções entre canais são, aliás, as áreas prioritárias de investimento para esse mercado.

O relatório “The Future of Ecommerce: The Road to 2026” indica que a tendência é o surgimento de tecnologias otimizadas, que ajudem os consumidores a explorar produtos, comparar características, preços e fazer pagamentos com facilidade a partir do smartphone e de tablets, explorando cada vez mais o conceito de hiperlocalidade.

Segundo o relatório, a jornada de compras como conhecemos e trabalhamos hoje estará completamente ultrapassada até 2026. Uma das tendências é que não haverá mais previsibilidade quando e onde o consumidor busca informações e concretiza a compra. Os e-commerces, lojas físicas e outras plataformas digitais podem se alternar em momentos totalmente diversos.

Outra tendência esperada é a localização contextual por GPS. Isso vai permitir trazer ofertas associadas à localização exata do usuário com relação a lojas ou prazos de entrega. Iniciativas hiperlocais já operam em fase beta, mas até 2026 devem crescer horizontalmente. Há também os beacons, pontos de acesso wi-fi localizados nas lojas físicas que, com permissão do usuário, enviam dados sobre produtos e anúncios personalizados, atualizados e relevantes.

Não podemos esquecer que até pagamento imediato em lojas físicas pode ser feito via dispositivos móveis, por serviços como o ApplePay e o AndroidPay, eliminando a necessidade de carregar dinheiro ou cartões de crédito. Aplicativos no smartphone de funcionários podem dispensar a ida até o caixa para finalizar a compra. Os serviços financeiros, aliás, estão entre dos setores de maior expansão no ecossistema das compras online.

Será importante ter capacidade de perceber e antecipar mudanças de tendência nos desejos e buscas do consumidor, que oscilam com velocidade cada vez maior, adequando estoques e aproveitando janelas de oportunidade.

Boa parte das mudanças já está desenhada, com as condições de aplicabilidade disponíveis, mas há um espaço enorme para o desenvolvimento, aperfeiçoamento e adoção de soluções de mobilidade que o varejo deve explorar nos próximos anos. Vamos aproveitar!

Fonte: portalinovavarejo.com.br

Consumidor de supermercados já chegou na era Omnichannel, revela pesquisa da APAS

A pesquisa “Tendências do Consumidor em Supermercados 2018/2019” da Associação Paulista de Supermercados (APAS), conduzida pelo IBOPE Inteligência, revela que os supermercados brasileiros estão vivendo a era do consumidor omnichannel. O estudo, que ouviu mais de dois mil brasileiros acima de 16 anos, representando um universo de 162 milhões de pessoas de diferentes classes sociais e idades, mostra que nos quatro cantos do Brasil o setor supermercadista está diante de um consumidor multicanal. “Os supermercados estão vivendo a era de grandes expectativas dos clientes. Eles esperam diferentes experiências em canais diversos, comparam preços, procuram informações nos meios digitais e nas lojas físicas”, afirma Ronaldo dos Santos, presidente da APAS.

“Fizemos uma avaliação completa do consumidor e sua relação com a missão de compra e formatos de lojas do varejo alimentar, mostrando porque ele vai nestes lugares”, explica Thiago Berka, economista da APAS.

Quando o assunto são compras do dia a dia, os supermercados e hipermercados concentram a preferência dos consumidores, independente da classe social, idade ou sexo, com 59% em média. Os picos ocorrem na classe B, com 71%; e idade de 55 anos ou mais (76%). Entre os jovens de 16 a 24 anos, esse canal detém a preferência de 51%.

Os mercadinhos de bairro e vizinhança são a primeira opção de dia a dia para 22% dos entrevistados, maioria mulheres (23%), jovens de até 24 anos (26%) e classes C2, D e E. Os atacados e atacarejos, por sua vez, aparecem em seguida, com 12% de preferência, com maior interesse por homens (14%) e jovens (16%) das classes C1, C2, D e E (13%).

A escolha dos supermercados para as compras cotidianas, segundo a pesquisa, está relacionada ao preço, à qualidade e à variedade de produtos – ambos os quesitos com 69% das respostas – e localização, com 66%. Quem opta pelos mercados de vizinhança, privilegia a localização (87%), e quem vai nos atacados e atacarejos está interessado apenas no quesito preço (90%). “Os consumidores mais exigentes e informados querem mais do que somente bons preços. Eles desejam uma combinação de preço, qualidade de produtos e localização”, diz o presidente da APAS.

Para compras de emergência, o mercadinho de vizinhança se mantém como canal de preferência (50%), com destaque para as classes C1 (52%) e C2, D e E (51%), entre as mulheres (50%) e jovens entre 16 e 24 anos (54%). Os supermercados e hipermercados aparecem como segunda opção (36%), preferência para as classes A (48%) e B (44%) e homens e mulheres com 55 anos ou mais (41%). Questionados “por qual razão você escolhe o mercadinho e bairro ou vizinhança?”, além de o consumidor classificar a localização como fator principal (87%), a questão da rapidez ou conveniência ficou em segundo lugar (58%).

De olho nas compras do mês, 58% dos entrevistados (64% da classe B e 70% com idade acima dos 55 anos) preferem os supermercados e hipermercados, considerando em primeiro lugar a questão do preço (78%), qualidade e variedade de produtos (76%) e a localização (52%). A pesquisa constatou que o atacarejo é mais forte nas regiões Centro-Oeste (43%) e Norte e Nordeste (36%).

Pesquisa de preços

Mesmo em plena era digital, o estudo da APAS com o IBOPE ainda mostra que 56% das pessoas utilizam os tradicionais folhetos e jornais impressos para pesquisar os preços de suas compras – o percentual sobe para 60% na região Centro Oeste do país. Na sequência, a preferência recai sobre as pesquisas de preços dentro dos próprios supermercados, com 54%. Apenas 32% pesquisam os itens das compras do mês pela internet – o percentual sobe para 42% entre os entrevistados da classe A e atinge 30% quando o público é formado por pessoas das classes C2, D e E.

Quase empatadas com a internet, estão as pesquisas realizadas pelo aplicativo de celular, com 28% do total. A preferência quase não se distingue por classe social – os aplicativos concentraram 28% das respostas na classe A e 29% nas classes C1, C2, D e E.

“Vemos um potencial incrível na internet e nos aplicativos, que representam uma parcela significante da população. Estar presente no mundo online é fator obrigatório para o sucesso dos supermercados”, orienta o presidente da APAS.

Compra pela Internet

A pesquisa aponta que 15% dos consumidores brasileiros já fazem suas compras de produtos de supermercados pela internet. Esta preferência atinge 19% na classe A e, na classe C1, 16%. Homens e mulheres estão praticamente empatados, com 15% e 14%, respectivamente, e este hábito é mais frequente entre jovens de até 24 anos – 18%, ante 10% dos com 55 anos ou mais. “Sem dúvida esse resultado mostra um consumidor que busca preço e conveniência”, afirma o economista Thiago Berka.

Dentre os itens prediletos nas compras de supermercados no formato online, a liderança fica por conta de produtos de higiene pessoal e beleza, com 57%. Se levadas em consideração todas as classes e gêneros, a classe B1 (69%) e as mulheres (61%) são os públicos que mais gostam de comprar essa categoria pela internet. Uma curiosidade é que esses itens são os preferidos para as compras online por 70% das pessoas com 55 anos ou mais. “Esse resultado quebra o mito de que pessoas acima de 55 anos não compram pelo e-commerce”, afirma Berka.

Logo em seguida aos produtos de higiene pessoal e beleza, surgem as compras de itens de decoração e utilidades (50%) e material de limpeza (46%). Por outro lado, dentre os grupos de produtos pesquisados, os frios e laticínios estão na lanterna da preferência de consumidores para as compras online, com 20%. “A falta de tempo para realizar as compras físicas não é o fato que prepondera para a escolha de compras online. Apenas 23% dos entrevistados apontaram a luta contra o relógio como motivação”, afirma Ronaldo dos Santos. “A maior variedade de produtos liderou as respostas, com 68%, seguida da percepção de que os preços online são mais em conta (67%)”, completa o presidente. O estudo mostra também que a facilidade de comparação de preços foi citada por 57% e a percepção de sempre encontrar o que procura por 49%.

Para o economista da APAS, o consumidor mais informado e com mais acesso quer mais por menos, com muita conveniência. Berka afirma que, se o varejista quer manter o seu tíquete médio na média geral, terá que investir no universo online. “Caso contrário, há um sério risco de ter uma redução no número de clientes comprando. Apenas fazer promoções com redução de preços não vai resolver o problema”, alerta.

Por outro lado, 57% dos entrevistados dizem que não compram produtos de supermercado pela internet porque preferem ver e escolher os produtos ao vivo e 52% argumentaram que gostam de ter os produtos em mãos imediatamente. A questão do frete foi citada por 51% e a desconfiança em relação ao envio de produtos frescos por 45%.

Observando cada região do país, o consumidor da região Sul é líder na compra online de produtos de higiene pessoal e beleza (64%), decoração e utilidades (59%), material de limpeza (57%) e artigos para pets (32%). Na região Sudeste, a preferência dos consumidores online recai sobre as bebidas (45%). No Norte/Nordeste do Brasil, os consumidores lideram a compra online de carnes (24%). Já a região Centro-Oeste destaca-se pelas compras em e-commerce de alimentos básicos (50%), artigos infantis (39%) e frios e laticínios (22%).

De olho no futuro

O levantamento mostra que 46% dos consumidores consideram como muito importante em um supermercado a oferta de produtos orgânicos, naturais ou lojas focadas em produtos saudáveis.

A autoatendimento (self-checkout) vem logo em segundo lugar na ordem de preferência (39%), e os programas de fidelidade aparecem em seguida (34%). As entregas das compras concentram 33% das respostas e o pagamento automático no caixa por celular ou por pulseira de aproximação, com 21%. Os clientes também avaliam como muito importante a opção de comprar pela internet e retirar na loja (18%) e serviços de assinatura mensal de produtos – como pratos prontos, vinhos e cervejas – com 10%.

Os consumidores que consideram muito importante o supermercado ter uma sessão de produtos orgânicos, naturais ou lojas focadas em produtos saudáveis, estão concentrados na classe A (51%), maioria mulheres (50%), com 55 anos ou mais (49%), predominantes da região Sul do Brasil (55%).

Já o self-checkout é um item muito importante para a classe B (47%), maioria masculina (41%) entre consumidores de 16 a 24 anos (43%), com concentração na região Sudeste (41%).

Os programas de fidelidade também são um critério muito importante na classe B (38%), maioria masculina (36%) entre consumidores com 55 anos ou mais (39%), com concentração também na região Sudeste (37%).

O serviço de delivery (entrega de compras) é relevante nas classes C2, D e E (38%), maioria feminina (35%) entre consumidoras de 16 a 24 anos (37%), concentradas nas regiões Centro-Oeste (39%) e Norte e Nordeste (37%).

O pagamento automático no caixa por celular ou por pulseira de aproximação é destaque na classe C1 (23%), maioria masculina (23%) entre jovens consumidoras de 16 a 24 anos (23%), concentrados na região Centro-Oeste (26%).

A classe C1 também considera muito importante a opção de poder comprar pela internet e retirar na loja, com 21%. Essa característica é predominante entre os homens (18%), de 35 a 54 anos (19%), com maioria nas regiões Norte e Nordeste e Centro-Oeste, ambas com 20%.

A visão dos supermercados

O levantamento também ouviu os supermercadistas, que foram questionados sobre o que consideram importante para o futuro dos supermercados no país. A maioria dos empresários do setor brasileiro considera como muito importante a melhoria da operação das lojas (62%) e da experiência de compra do consumidor (58%), evolução na análise das informações de clientes (52%), adoção de programas de fidelidade (40%) e aumento da variedade de produtos (36%). De forma geral, essa percepção é ainda mais elevada nos estabelecimentos de maior porte, com resultados de 82%, 74%, 74%, 48% e 32%, respectivamente.

Dos supermercadistas que implantaram inovações tecnológicas recentes, 35% investiram em novos sistemas de caixas e estoques, 25% apostaram nas redes sociais, 9% direcionaram recursos para um sistema de CRM, 8% adotaram as vendas online e 8% voltaram a atenção para a questão do self-checkout (5% das respostas entre os pequenos supermercados e até 16% nas grandes redes). Os aplicativos por celulares foram adotados por 7% dos respondentes que investiram em tecnologia e os leitores de QR Code em 6%.

Para o futuro, os supermercadistas apostam no desenvolvimento de vendas online (26%, em média, com até 36% entre os supermercados de grande porte), adoção de inovações tecnológicas (18%, podendo a chegar a 31% entre as grandes redes). Dentre tais inovações estão caixas mais rápidos (em que a própria esteira faz a leitura do código de barras), adoção de aplicativos, caixas com autoatendimento e instalação de chips em todos os produtos – permitindo que o cliente não tenha que passar item a item pela leitora de preços.

Fonte: ecommercenews.com.br

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Google anuncia realidade aumentada para cliente ‘testar’ produto antes da compra

ma semana após o Facebook anunciar novas ferramentas para o comércio no WhatsApp, foi a vez do Google mostrar que também está mirando seus esforços no varejo nesta terça-feira (7).

Durante o seu evento anual, a gigante das buscas anunciou uma ferramenta que usa a câmera do celular como realidade virtual e permite ao internauta testar os produtos pelo próprio celular após fazer uma pesquisa no Google.

“Com a realidade aumentada, a câmera nas nossas mãos tem se transformado em uma ferramenta visual poderosa para ajudar a entender o mundo ao nosso redor”, afirmou Aparna Chennapragada, vice-presidente do Google.

Como funciona

Imagine a seguinte cena: você procura um tênis no Google e encontra o modelo perfeito sendo vendido em um e-commerce. Mas, antes de apertar o botão “comprar”, quer experimentar o item e colocá-lo ao lado das suas roupas para confirmar se elas combinam com os calçados. Impossível?

Muito pelo contrário. No vídeo abaixo, é possível ver um exemplo prático.

Durante o evento, porém, a empresa não informou, além da New Balance, quais outras marcas estão trabalhando com a nova ferramenta nem se ela estará disponível em todos os celulares Android.

Para o e-commerce, a popularização de uma solução como essa traria benefícios muito além que personalização. Com um modelo 3D bem-feito, esse tipo de tecnologia pode ajudar a reduzir os índices de trocas e devoluções, uma vez que o usuário consegue testar um produto – uma roupa ou um item de decoração, por exemplo – na sua própria casa.

Por outro lado, ao que tudo indica, essa funcionalidade ficará restrita ao uso do sistema de busca do próprio Google.

Integração com o mundo físico

Outra novidade é o desenvolvimento do Google Lens, plataforma da gigante que usa realidade aumentada no celular, para o varejo.

No exemplo apresentado por Chennapragada, o aplicativo identifica automaticamente quais pratos de um menu de restaurante são os mais populares ao apontar a câmera para o cardápio. Ao clicar em qualquer um deles, é possível ver os pratos em detalhes – com fotos – antes de pedir. Isso tudo na tela do smartphone.

De acordo com a vice-presidente do Google, ainda estão sendo feitas parcerias com lojistas para promover experiências como essas.

Por Caio Colagrande, da redação do E-Commerce Brasil

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Uso dos dados na cadeia logística: ou você sabe usar ou está perdendo tempo e dinheiro

Ao ler este texto, de alguma forma você está sendo cookado, tagueado e algum algoritmo criado, para que essas informações sejam acessadas mais tarde. Isso vale para todos: consumidores, produtos e serviços. Os dados viraram a commodity mais valiosa no mundo dos negócios. Eles ajudam as organizações a reduzirem seus custos, a tomarem decisões mais rápidas e apuradas e até a criar novos produtos e serviços que atendam a demandas diárias dos consumidores.

A cadeia de suprimentos ou Supply Chain também está passando por essa digitalização, liderada pelo Big Data e Analytics. Segundo pesquisa do Supply Chain Insights, 93% dos entrevistados acreditam que o Big Data irá gerir esta disciplina até o final de 2020. Diria que não vai demorar tanto assim. É uma mudança de abordagem radical, que tem como consequência direta melhoras significativas no tempo de entrega, na confiabilidade, no custo e no controle. Essa abordagem tornou-se imperativa, dada a crescente concorrênciados mercados, as altíssimas expectativas dos consumidores e o crescimento constante e acima da média do e-commerce.

Neste novo cenário, as regras mudaram: o que era desejável virou mandatório e o que era vislumbrado, tem se concretizado. Por exemplo, os tempos de entrega diminuem continuamente. Informar o passo a passo do status de entrega deixou de ser acessório e tornou-se uma ferramenta eficaz para “aplacar” a ansiedade do consumidor.

Nunca tivemos acesso a um volume de informações tão grande, de fontes e naturezas distintas, quase que em tempo real. Acrescenta-se a isso os dados históricos, dados de venda, pesquisas setoriais, indicadores macroeconômicos e os dispersos na internet. Mas, com toda essa fonte inesgotável de informações, as empresas precisam saber usá-las de forma inteligente, navegar e entender adequadamente tudo o que está disponível, caso contrário, o retorno sobre o investimento tardará a chegar.

Com isso, as cadeias logísticas vêm sendo redesenhadas com base nos dados e análises. Hoje esse processo se divide em 4 etapas evolutivas: descritiva ou histórica; regressiva ou preditiva; prescritiva e, no topo delas, a cognitiva. Entre as empresas, podemos dizer que 30% delas estão no primeiro estágio, 50% no segundo e 20% no terceiro. Poucas figuram na última etapa, como Amazon e Netflix, que se baseiam no comportamento e demanda de seus clientes. Neste último caso, o importante não é adivinhar, mas sim captar rapidamente a mudança e momentos do consumidor, como o conceito matemático da inflexão, em que a curva muda para cima ou para baixo.

Um bom exemplo de cadeia logística bem construída é a usada por uma grande rede varejista de e-commerce de moda. Ela usa as informações do cliente para adequar a oferta, o fluxo do pedido e da entrega. A entrega acontece como planejado e aí começa o ciclo novamente com novas ofertas, etc. Normalmente as empresas que já nascem digitais tem mais facilidade em montar suas cadeias usando a informação, pois informação é parte do DNA da empresa.

Os dados também são a base para tornar as cadeias de suprimentos mais resilientes e responsivas. A análise dos dados históricos e fontes externas permite a identificação de pontos de risco e quais eventos fortuitos poderiam impactas as operações. É o caso, por exemplo, de tempestades, inundações, queda de pontes e até greves. Com o diagnóstico na mão, é possível desenhar estratégias de continuidade, como rotas e modais alternativos. A greve dos caminhoneiros em 2018 foi um bom exemplo. Muitas empresas não estavam preparadas, mesmo com informações sobre o movimento estarem disponíveis há semanas.

Alinhado aos dados na cadeia de suprimentos, une-se a tecnologia Blockchain, autenticando as transações entre os parceiros e validando entre todos os participantes, principalmente no comércio exterior. Com aplicação correta do Blockchain, o processo tende a ser ainda mais célere e confiável, reduzindo assim custos com burocracia, uma vez que irá atuar já a partir do momento da compra, com banco envolvido, navegação, despachante, porto, etc.

Vale ressaltar que a falta de informação não pode mais ser uma desculpa para não se fazer o que é necessário para montar, de maneira eficaz, uma cadeia de suprimentos sólida e adaptativa. Os dados estão disponíveis, acessíveis, compartilhados e detalhados. Fazer uso correto deles irá agregar novos valores aos negócios e, de quebra, elevar a logística a um novo patamar.

Fonte: portalinovarejo.com.br

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Cross Border: Futuro do E-commerce, ou presente?

O comércio entre fronteiras, ou mais conhecido como Cross Border é um dos maiores desafios do E-commerce.

Existem dois cenários nessa modalidade:

  • Compra em sites internacionais
  • Venda para consumidor internacional

Para entendermos um pouco mais sobre essa tendência, abordando primeiramente as compras feitas em sites internacionais, voltamos para 2017, quando mais de 22 Milhões de brasileiros fizeram compras em sites fora do Brasil.

Sendo pouco mais da metade (54%) no AliExpress (China), onde se registrou um aumento de 9% em comparação ao ano anterior.

Outro gigante do E-commerce que atravessou fronteiras é a Amazon. Hoje 30% da receita da empresa no comércio digital é fora dos EUA.

Atualmente a Amazon opera diretamente no Brasil e já possui o modelo marketplace em grande crescimento.

O mercado Cross Border no Brasil

É um mercado crescente. E não deve ser diferente para os próximos anos. Mas apesar disso existem diversos desafios para que essas lojas internacionais ofereçam seus produtos aos brasileiros, e sabemos que um dos maiores deles é a logística no País, a qual ainda é bastante deficiente, com um custo alto principalmente para regiões mais afastadas das grandes capitais e centros do País.

Além da logística temos carga tributária, regulamentação fiscal, meios de pagamento e ainda uma desconfiança grande por conta de atrasos. Ao falar sobre vendas internacionais isso tende a ficar mais complicado. Primeiro por conta dos nossos preços de venda final e depois pela conversão de pagamentos, novamente operação logística pra que isso aconteça e também uma desconfiança internacional com o consumo de produtos de origem brasileira.

O que busca o consumidor?

Os consumidores buscam sites de fora para consumirem produtos exclusivos, produtos com melhores preços ou produtos para revenda, as vezes mais específicos, produzidos apenas na região do vendedor.

Como as empresas estão acompanhando o crescimento do Cross Border 

Existem movimentos recentes de grandes empresas que estão de olho nesse mercado Cross Border e estão se adaptando a esse modelo de negócio.

Por exemplo: A B2W recentemente lançou o Americanas Mundo, onde anunciantes internacionais podem oferecer seus produtos na plataforma de marketplace para consumidores brasileiros.

Também recentemente o Correios parece ter facilitado a vida de quem quer consumir produtos internacionais e trazer para o Brasil. Não que faça sentido consumir os produtos de fora com tantos impostos assim que essa mercadoria chega aqui, mas é um movimento que a empresa faz para mostrar que está se antecipando e já oferece soluções no modelo Cross Border.

Outras empresas brasileiras também estão se movimentando com iniciativas de expansão.

Por exemplo: A Vtex, plataforma de E-commerce já presente em 25 Países, recentemente fechou parcerias com empresas internacionais de pagamentos online, as quais devem facilitar essa internacionalização e transações financeiras das lojas.

A plataforma de integração com Marketplace: ANYMARKET já sinalizou intensão de expansão LATAM em Países como Argentina, Chile e México e deve oferecer oportunidade a lojas internacionais de oferecerem seus produtos nos canais de marketplace no Brasil, além da possibilidade de realizar Cross Border do Brasil para outros Países.

Para concluir, fica muito claro a intensão do mercado E-commerce brasileiro nos próximos anos, onde as fronteiras devem ser cada vez menores e o comércio digital cada vez maislivre e justo.

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Setor de e-commerce precisa se preparar já para nova Lei Geral de Proteção de dados, alerta ABComm

A partir de agosto de 2020, entra em vigor no Brasil a Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP), que dispõe sobre a proteção de dados pessoais na Internet. O e-commerce promete ser um dos mercados mais impactados, já que toda sua atuação se baseia na análise de dados sobre o perfil e a jornada do consumidor.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) avalia positivamente a legislação, que traz mais poder aos consumidores quanto a coleta e uso de seus dados pessoais e penaliza as empresas que descumprirem as regras. A entidade inclusive teve participação ativa nas discussões para elaboração da lei. Seu Diretor Jurídico, Márcio Cots, participou como consultor técnico de discussões sobre o assunto no Senado Federal.

“A lei será benéfica para todos, pois traz mais transparência e inibe o uso abusivo e indiscriminado de dados pessoais, aumentando a segurança das operações”, afirma Cots. No entanto, ele pontua que empresas de comércio eletrônico devem, o mais rapidamente possível, adaptar suas práticas segurança, compliance e TI, e também treinar pessoas, modificar processos e adaptar documentos para se adequar à futura legislação“. Recomendamos que se busque uma assessoria jurídica para analisar o que está em desconformidade e o que precisa ser alterado. A lei será aplicada somente no ano que vem há um bom tempo pela frente”, informa ele.

Para entender melhor, conheça os três impactos profundos que a LGDP terá sobre as empresas de comércio eletrônico e que merecem especial atenção:

Coleta e uso só de dados com autorização

A nova legislação impede que dados pessoais sejam coletados ou utilizados sem consentimento do usuário. Para recolher informações usando cookies e outras ferramentas, os serviços de e-commerce precisarão de uma autorização específica por parte dos consumidores. Isso atinge não apenas as empresas que dialogam diretamente com os clientes, mas todas as que, por algum motivo, tiverem acesso aos seus dados pessoais, o que inclui serviços de logística, atendimento eletrônico e muitos outros.

“E essa autorização não funciona como um ‘cheque em branco’. As informações poderão ser usadas apenas para a finalidade com que foram coletadas, nada além”, pontua o advogado. “Hoje, as empresas utilizam dados de navegação para sugerir produtos conforme o perfil de cada usuário, compartilhando inclusive suas bases de dados com outros parceiros sem informar ao consumidor. Com a LGDP, este tipo de prática será vetado”.

Mais poder ao usuário

Outra novidade introduzida pela LGDP é que o titular do dado tem o direito de questionar qualquer serviço de e-commerce sobre quais informações pessoais ele armazena e exigir que as mesmas sejam editadas ou excluídas. Pode exigir ainda a portabilidade dos dados.  “Isso também difere do cenário que temos hoje. Políticas de privacidade e sistemas de busca terão de ser remodelados”, afirma o advogado.

Penalidades financeiras

A LGDP pressupõe um incremento considerável na fiscalização das empresas por parte da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), autarquia ligada ao Ministério da Justiça, a fim de evitar o mau uso ou o vazamento de informações pessoais. As penalidades incluem multas que oscilam de 2% do faturamento da empresa até R$ 50 milhões por infração cometida. E não é tudo. “A companhia que insistir em práticas inadequadas pode ter sérios problemas com o ministério público”, informa Cots.

Fonte: ecommercenews.com.br

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Nuvem Shop é eleita melhor plataforma de e-commerce no Prêmio ABComm 2019

O Prêmio ABComm de Inovação Digital 2019, realizado hoje, 16 de abril, no Espaço Sociocultural – Teatro CIEE, elegeu a Nuvem Shop a melhor plataforma de e-commerce de 2019. Alejandro Vázquez, co-fundador da empresa, também foi premiado como “melhor profissional de e-commerce do ano”. O objetivo do prêmio é evidenciar as melhores empresas e profissionais do mercado digital e a cerimônia aconteceu durante o evento DigitalizeMe, em São Paulo.

“O reconhecimento por sermos uma plataforma completa para todo empreendedor criar a sua loja virtual, e por disponibilizarmos uma série de conteúdos educacionais para que os empreendedores não tenham apenas uma loja, mas que atinjam o sucesso com ela, nos trouxe até aqui. Estamos muito felizes”, salientou Alejandro Vázquez, CCO e co-fundador da Nuvem Shop.

O crescimento da Nuvem Shop no mercado brasileiro acompanha a evolução do setor de e-commerce no país. Com um serviço de alta qualidade, a empresa vem catalisando o empreendedorismo e a geração de empregos, ajudando a estimular a economia local. Com apenas sete anos de operação no Brasil, a Nuvem Shop, que é líder na América Latina, já figura entre as principais plataformas de comércio eletrônico do país. Somente em 2018, a plataforma movimentou cerca de R$ 275 milhões. Atualmente o Brasil é o principal mercado de atuação da Nuvem Shop, com mais de 50% do faturamento.

Fonte: ecommercenews.com

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Alibaba irá lançar aplicativo de restaurantes e entrega de refeições

A gigante chinesa irá criar apps para que os motoristas possam entrar em filas de restaurantes e fazer pedidos sem sair do carro.

Alibaba anunciou, no Shanghai Auto Show, que construirá aplicativos para que as pessoas escolham restaurantes, entrem na fila e façam os pedidos através de comandos de voz, sem sair do carro. A expectativa é que os motoristas utilizem aplicativos da empresa acessados no próprio painel de controle dos veículos.

Os aplicativos não serão desenvolvidos pela própria Alibaba, mas por terceiros. Eles rodarão no sistema operacional da empresa, o AliOS. Além do e-commerce, a empresa é conhecida por seus “super aplicativos”, como o AliPay.

No entanto, a expectativa é que os aplicativos para os carros sejam simples, para que sejam acessados mais rápida e facilmente. Segundo o TechCrunch, a novidade deve ser lançada em breve, mas ainda não há data definida.

Esse não é o primeiro investimento da Alibaba no setor automotivo. O e-commerce chinês se uniu com a Tencent e montadoras para criar um fundo de US$ 1,5 bilhão e investir no mercado de corridas por aplicativo.

Comandos de voz em automóveis

E a Alibaba também não é a primeira empresa a trazer os comandos de voz para os veículos. A Amazon lançou, no ano passado, o Echo Auto – seu dispositivo com a assistente pessoal Alexa específico para carros.

Ao utilizar comandos de voz nos veículos, os usuários podem se beneficiar de fazer atividades que antes necessitavam tirar as mãos do volante – como o próprio exemplo de procurar por um restaurante. Não existem dúvidas de que esse é um mercado gigantesco: o Echo Auto vendeu 1 milhão de dispositivos antes mesmo de seu lançamento.

Fonte: startse.com

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