PagBrasil e Apacpay ampliam opções para transações cross border no Brasil

A PagBrasil, fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerces ao redor do mundo, anuncia sua nova parceria internacional: a Apacpay, empresa de Singapura prestadora de serviços de pagamento com soluções completas para varejistas digitais. Agora os clientes Apacpay já podem se beneficiar da vasta gama de opções de pagamento brasileiras oferecidas pela PagBrasil.

Como uma plataforma completa focada no mercado brasileiro, que representa mais de 40% do volume de vendas dos e-commerces da América Latina, a PagBrasil criou uma sólida infraestrutura e expertise para o mercado nacional.

Seu serviço próprio oferece aos lojistas e consumidores soluções que vão desde o processamento de pagamentos e coleta do dinheiro, câmbio de divisas e remessas internacionais, e até mesmo a prevenção de fraudes.

Além disso, a fintech conta com um amplo catálogo de meios de pagamento, incluindo as soluções próprias Boleto Flash e PEC Flash, bem como transferência online bancária, cartões de débito e cartões de crédito com parcelamento em até 12 vezes. Com isso, a PagBrasil permite aos lojistas fornecerem opções aos seus clientes que se adaptam aos hábitos de compra locais.

“O e-commerce no Brasil nunca deixou de ser atrativo para o resto do mundo e agora volta a registrar uma taxa de crescimento de dois dígitos. No entanto, as particularidades do mercado em termos de métodos de pagamento, assim como a estrutura regulatória e seu sistema de fiscal complexo, podem restringir a entrada no mercado brasileiro”, explica Ralf Germer, co-fundador e co-CEO da PagBrasil.

“Essa parceria é um passo estratégico em direção a possibilitarmos que empresas estrangeiras operem no varejo virtual do país com mais facilidade. A grande gama de clientes da Apacpay agora pode vender no Brasil de forma mais eficiente e com todas as opções de pagamento que oferecemos em nossa plataforma”, complementa o co-CEO.

A tecnologia da Apacpay possibilita vendas virtuais com uma solução inovadora e focada, principalmente, em entregar a melhor gama de processos de pagamentos possível. Seu gateway entrega aos seus clientes a possibilidade de transações globais de forma segura e eficiente.

A plataforma redireciona de forma inteligente as transações de pagamento para diferentes adquirentes e provedores, o que dá ao lojista acesso imediato a mais de 200 métodos de pagamentos alternativos em todo o mundo. O lançamento mais recente da empresa, o i-RiskCloud, utiliza de Big Data e Inteligência Artificial para combater fraudes que podem ocorrer diariamente e consegue predizer eventuais fraudes para proteger os lojistas de perdas iminentes.

“A parceria com a PagBrasil reforça a posição da Apacpay como uma líder em tecnologias de pagamento para mercados emergentes como o Sudeste Asiático, Oriente Médio e América Latina. Combinando a tecnologia aberta das duas fintechs, os lojistas virtuais terão uma conectividade mais robusta e um aumento em sua taxa de conversão”, afirma o diretor de operações da Apacpay Gavin Byron.

Fonte: ecommercebrasil.com

Download

Como fazer o pacote chegar intacto ao destino? Uma história de bicicletas

Imagine que você é dono de uma fábrica de bicicletas. O negócio vai bem, suas vendas estão crescendo, mas há um problema: na entrega, a falta de cuidado dos carregadores ao manusear os volumes acaba danificando várias delas. E o lucro da venda de bicicletas vira prejuízo. O que você faz?

Imagine que você é dono de uma fábrica de bicicletas. O negócio vai bem, suas vendas estão crescendo, mas há um problema: na entrega, a falta de cuidado dos carregadores ao manusear os volumes acaba danificando várias delas. E o lucro da venda de bicicletas vira prejuízo. O que você faz?

A VanMoof, fabricante holandesa de bicicletas elétricas, estava diante do mesmo dilema. A marca é famosa entre os jovens por produzir bicicletas inteligentes. Tanto que é chamada de “a Tesla das bicicletas”, numa comparação com a avançada montadora de carros elétricos.

Se você faz compras pela internet, talvez já tenha recebido um pacote danificado no transporte. É uma chateação para todo mundo, mas, para a empresa que vai repor o produto, significa prejuízo. Era especialmente prejudicial à fabricante holandesa, que usa equipamentos sensíveis e caros, como dispositivos antirroubo e motores elétricos. Muitas vezes a bicicleta era entregue, nas palavras de um diretor, “como se tivesse passado por uma colheitadeira de metal”.

Será que escrever “frágil” na embalagem resolve? A revista Popular Mechanics em 2010 enviou vários pacotes, contendo localizadores e sensores, para testar. Alguns não tinham nenhum aviso, porém outros tinham etiquetas indicando “frágil”.

Um problema é que, ao pedir cuidado, você não está sozinho. Em um centro de triagem, uma boa quantidade de pacotes tem o mesmo aviso de “frágil”, o que dificulta o tratamento especial a todos ou só a um deles. E destacar a fragilidade do produto também deixa irritadas algumas pessoas. Os carregadores agiam com muito menos cuidado e as caixas com o aviso chegaram muito mais maltratadas ao destino.

A VanMoof tentou lidar primeiro com o problema fazendo o óbvio: trocou de transportadora. Mas não funcionou e logo depois precisou fazer o mesmo. E assim foi trocando para serviços maiores e menores, sem que as bicicletas deixassem de chegar destruídas.

Finalmente a empresa inovou na resposta, se valendo de um truque emprestado dos estudos de comportamento. Entregadores não manuseiam bicicletas sem maiores cuidados para estragá-las, mas por imaginar que o equipamento é resistente. Há uma razão: por décadas, os modelos foram mesmo simples, sem adicionais eletrônicos sofisticados.

Já as TVs sempre foram reconhecidas como equipamentos frágeis, que precisam ser manuseados com mais delicadeza. Essas duas informações são uma referência mental para os entregadores em um dia de trabalho.

E se em vez de explicar aos entregadores que o equipamento é frágil fosse estampada a imagem da TV na caixa de bicicleta?

Nem foi preciso mudar tanto: as caixas da bicicleta e de uma TV tela plana são parecidas. No começo de 2016, as novas embalagens começaram a ser enviadas. Com um “puxão” nos entregadores – uma pequena mudança de cenário para mudar um comportamento -, a VanMoof viu os danos na entrega caírem entre 70 e 80%.

Será que se trata de um caso bem específico ou será que daria certo com outro tipo de produto? Seja como for, é um exemplo de como conceitos econômicos podem ajudar a resolver problemas do dia a dia. Só não avisem os entregadores.

Matéria sugerida pelo colaborador: Gerson Diacov

Fonte: G1.com.br

Download

Mercado Pago anuncia transferência de dinheiro imediata nas vendas online

O Mercado Pago, fintech do grupo Mercado Livre, anuncia mudanças no modelo de recebimento para os clientes que utilizam as soluções de pagamento online da empresa. A partir de agora, os vendedores da plataforma terão a vantagem exclusiva de receber o dinheiro das vendas com cartão de crédito na hora. Os planos permitem ainda receber em 14 ou 30 dias, com tarifas reduzidas. Os novos prazos e tarifas valem para recebimento com cartão de crédito ou dinheiro da conta digital, seja com o link do Mercado Pago, em uma loja online ou vendas pelas redes sociais.

“Flexibilizamos o prazo de liberação do dinheiro das vendas para que os lojistas possam administrar seu caixa de acordo com suas necessidades. Vamos permitir que o vendedor receba o dinheiro das vendas com cartão de crédito na hora, um benefício exclusivo dos clientes Mercado Pago. Inovamos sempre para promover o acesso ao dinheiro e o empreendedorismo por meio de uma oferta completa para vendedores de todos os tamanhos”, explica Tulio Oliveira, Diretor de Mercado Pago no Brasil.

Os novos planos são válidos tanto para os clientes atuais quanto para novos vendedores.

Mercado Pago oferece uma solução completa de meios de pagamento online para empresas de todos os tamanhos. Nosso amplo portfólio permite uma oferta completa de soluções customizadas e flexíveis que oferecem a melhor experiência para quem compra ou vende no mundo físico, no e-commerce ou ainda pelas redes sociais. As transações processadas pelo Mercado Pago vem crescendo fora do marketplace do Mercado Livre, e já somaram mais de US$ 2 bilhões em volume no quatro trimestre de 2018, alcançando quase 70 milhões de transações de pagamento no período.

Fonte: clipping.cservice

Download

Carrefour Brasil expande parceria com Rappi e acirra concorrência em ecommerce

O Carrefour Brasil está expandindo a parceria firmada no começo do ano com a Rappi e vê potencial para a startup colombiana de entregas responder por aproximadamente 30 por cento do total de vendas online da rede varejista no país até o fim deste ano.

Como parte do acordo, que estabelece prioridade comercial para Rappi e Carrefour Brasil nas praças em que ambas operam, o grupo francês abrirá 15 estoques exclusivamente dedicados ao comércio eletrônico dentro de hipermercados, encarregando-se da coleta de mercadorias, enquanto a startup cuidará da entrega.

“Em abril vamos inaugurar a primeira sidestore dentro de hipermercado… Vai ser uma loja em que não entra clientes, é exclusiva para delivery de pedidos feitos pelo nosso ecommerce ou pela Rappi”, disse nesta quinta-feira a presidente do Carrefour eBusiness Brasil, Paula Cardoso, em entrevista à Reuters.

A companhia abrirá as chamadas sidestores em nove cidades brasileiras, sendo quatro só em São Paulo, contou a executiva, sem informar os valores desembolsados em cada unidade. Atualmente, a Rappi já coleta produtos em supermercados e hipermercados de 12 cidades das 149 cidades em que o Carrefour opera.

De acordo com Cardoso, a parceria com a Rappi por enquanto contempla apenas os dois formatos da marca Carrefour, mas o grupo varejista não descarta no futuro incluir também sua rede de atacarejo Atacadão, presente em todos os Estados do Brasil.

“Não tem por que não… É só uma questão de foco e prioridade nesse momento”, comentou. Questionada se o Carrefour considerava em suas plataformas digitais a opção de entrega via Rappi, ela disse que essa possibilidade também pode ser estudada mais para a frente.

A aliança entre Carrefour e Rappi surge em um momento em que outras varejistas também se movimentam para ganhar participação no comércio eletrônico e desenvolver soluções dentro do regime conhecido como “última milha”, em que entregas são feitas dentro de poucas horas.

O rival GPA, antes parceiro exclusivo da Rappi, desfez o acordo com a startup colombiana em dezembro e comprou 100 por cento do aplicativo brasileiro James Delivery por valor não revelado, com planos de criar o próprio marketplace alimentar.

“Nosso princípio é entregar de tudo ao cliente, da maneira mais rápida possível e trabalhamos com o Carrefour para isso. Temos um alinhamento de visão e uma parceria que tem como objetivo crescer e crescer rápido”, disse o diretor da Rappi no Brasil, Eduardo Sodero. “Não tem por que não estarmos com o Carrefour em todas as cidades em que estamos presentes.”

A startup já entrega em 15 cidades brasileiras e deve pelo menos dobrar a presença no país até o fim do ano, acrescentou ele. “Temos crescido 30 por cento mês contra mês no Brasil, enquanto o grupo como um todo cresce 20 por cento em outros países”, comentou Sodero.

Além do Brasil, a Rappi também atua na Colômbia, México, Chile, Argentina, Uruguai e Peru.

Fonte: clipping.cservice

Download

7 varejistas que correm contra o tempo para valorizar a loja física

Desorientação. Essa é palavra que toma conta da sociedade quando uma revolução está prestes a acontecer. É o que se vê no momento atual, de profunda transformação das relações entre as pessoas e delas com o meio ambiente. Isso tudo por conta da tecnologia, que desorienta as práticas antigas dos negócios varejistas.

Há alguns anos, a discussão sobre as transformações do varejo circunda uma ideia sombria: o apocalipse da loja física. O que se vê hoje é uma proliferação de fechamentos de lojas físicas pelo mundo. A Macy’s, por exemplo, fechou centenas de lojas, mas está dando uma nova cara para as remanescentes.

Embora os varejistas ainda patinem sobre o terreno escorregadio das inovações incrementais ou disruptivas, o consumidor sabe bem o que quer: experiência e comodidade. Alguns varejistas tocam experiência interessantes no varejo mundial que podem ser referência ao mercado brasileiro. Confira, a seguir, cases de sucesso da transformação da loja física, apresentados por Rodrigo Diago, diretor executivo da Accenture e líder da Indústria de Varejo para a América Latina, durante o 7º Fórum Lide do Varejo.

Para Diago, o que rege a transformação digital são as expectativas do consumidor. Do momento do desejo à sua realização existiam horas ou dias de intervalo. “Hoje, a tendência aponta que, em larga escala, o consumidor possa abrir a porta da geladeira e, por comando de voz, acione a loja para receber o produto que acabou. O intervalo de tempo está diminuindo cada vez mais. Alguns players podem ver essa revolução como ameaça, outros, como oportunidade”, afirma o executivo.

Conheça as sete marcas que estão reinventando a loja física:

Lululemon
A varejista de materiais esportivos Lululelmon, do Canadá, transformou sua loja em um centro de educação. Em meados do ano passado, a empresa anunciou a expectativa de contratar mais de 100 educadores para trabalhar em suas lojas durante a temporada de férias. “Eles encorajam as pessoas a desenvolver os produtos dentro da loja”, conta Diago.

April Gourmet
A China está apostando alto na cultura digital do seu povo e na adesão espetacular que o país tem em relação aos smartphones. Até o fim dos anos 2000, a maior empresa do gigante asiático era uma do setor de telecomunicações, a China Mobile. Hoje, as líderes são as que desenvolvem soluções para essa massa de celulares inteligentes que o país utiliza, como Tencent e Alibaba.

Um dos varejistas que utiliza esse potencial é a April Gourmet, de supermercados. Assim como a Amazon Go, a rede tirou todo atendimento humano das lojas e permite aos consumidores que levem seus produtos e realizem o pagamento de maneira automatizada, via celular.

Rebecca Minkoff
Fundada em Nova York em 2005, em pouco mais de uma década, a marca de moda Rebecca Minkoff atingiu a impressionante marca de 900 lojas em todo o mundo. O objetivo agora é adaptar as lojas à realidade phygital. Com as novas tecnologias empregadas na loja, o consumidor consegue por meio de um espelho inteligente ver as variações do produto e adaptar as peças ao seu próprio corpo, reduzindo consideravelmente o atrito próprio do varejo de moda: o tempo que se perde aguardando peças para serem levadas ao provador e as trocas de roupas dentro da cabine.

Coty
Ainda na linha da simbiose entre o físico e o digital, a Coty estimula o cliente a usar seu celular para provar seu produtos dentro da loja, sem a necessidade de ter todas as opções disponíveis no seu estoque local. Por meio do aplicativo, a varejista oferece cores de batons que combinam com os diferentes formatos de lábios e tonalidades de peles das suas clientes, fazendo a combinação por meio de inteligência artificial.

Rodrigo Diago, da Accenture, aponta que as tecnologias voltadas para aplicativos vêm evoluindo e alcançando soluções relevantes na jornada do cliente. “Existe um business nessas plataformas que envolve o potencial de captura de informações, que permite fazer um pareamento entre oferta e demanda, agregando valor. O negócio é gerar transações com as combinações matemáticas. Isso pode ser uma grade mudança para o varejo”, destaca.

Macy’s
A Macy’s passou, em 2018, por um processo intenso de fechamento de lojas junto com tantos outros varejistas tradicionais dos Estados Unidos. A empresa resolveu ver o apocalipse do varejo físico como uma oportunidade, usando as lojas que sobraram para acolher as marca que estão ficando sem espaço físico. Um dos exemplos é a LensCrafters, rede de óticas, que está abrindo lojas dentro

Além disso, a Macy’s recebe os e-commerces e marcas que só vendem on-line para ter seu espaço no mundo físico. A gigante varejista está juntando, mais do que nunca, seu know-how em varejo e seu poderio imobiliário em um único negócio. É a fusão do real estate e do retail como solução para contornar o fim da loja física como a conhecemos.

H&M
Quase 5 mil lojas pelo mundo em 69 países. Esse é um dos principais ativos da H&M, empresa sueca do segmento de moda. Porém, a necessária ampliação da capilaridade da rede é sempre um desafio para a empresa que trabalha com preços acessíveis. “Uma das soluções para integrar as lojas físicas e seus estoques é transformar essas lojas em hubs de distribuição”, conta Diago.

Além disso, a H&M criou um plano de expansão que compreende o “lançamento de flagships integradas com o on-line para atender CEPs onde as lojas tradicionais não chegam”, explica o especialista da Accenture. Tudo isso a menor custo e maior eficiência operacional.

Hema
Uma das sensações da NRF 2019 foi a reprodução do sistema logístico do Hema, supermercado do Grupo Alibaba especializado em comidas frescas. Da porta para dentro da loja, o sistema automatizado evita o contato humano com produtos delicados. Da porta para fora, um ambiente de jornada integrada que garante eficiência no delicado delivery de alimentos. “A rede consegue fazer com que qualquer loja entregue diretamente ao cliente em 30 minutos. Esse modelo é fonte de inspiração para o varejo do mundo e para o brasileiro também, com as devidas adaptações ao nosso varejo”, avalia Diago.

Fonte: portalnovarejo

Download

Transformação digital: o varejo do futuro

A transformação digital no varejo não é mais uma tendência, e sim uma necessidade do mercado. A mudança de comportamento dos consumidores, que cada vez mais encontram no smartphone um parceiro fiel para seus relacionamentos com marcas, produtos e serviços, o que muda, totalmente, a regra do jogo.

Empresas de todos os portes precisam integrar processos e soluções tecnológicas para aumentar sua eficiência operacional, trazer inovações e entregar experiências de consumo realmente relevantes. O fato é que o ambiente de varejo precisa evoluir, e tornar-se muito mais do que um lugar para comprar produtos. Os clientes passaram a demandar mais conveniência, opções de escolha, acesso facilitado, simplificação dos pontos de contato e, principalmente, personalização.

No momento em que o consumidor começa a esperar que as lojas entreguem o mesmo tipo de experiência que recebem em seu celular, isso passa a ser um desafio para o varejo. Além disso, a equipe de vendas que conhece de forma superficial os produtos não tem chance quando comparada ao Google, e a publicidade soa ainda mais artificial quando colocada a frente das opiniões pessoas.

É por isso que a transformação nesse setor significa repensar processos e criar um ambiente conectado que, ao utilizar a tecnologia de forma eficiente, faz com que o consumidor esteja realmente no centro dos negócios. Acompanhar seus movimentos (e, de preferência, antecipá-los) exige que as empresas sejam inovadoras, ágeis e inteligentes no uso de dados. Tentar fazer isso com base na cultura tradicional, analógica, é impossível. E, se as regras do varejo mudaram, é preciso se reinventar.

É importante entender que a transformação digital do varejo é, em primeiro lugar, uma transformação cultural. Mas isso só começa a acontecer a partir do momento que pessoas entendem os processos internos da corporação e a maneira de usar essas tecnologias. Para que isso aconteça, o varejo precisa mudar os seguintes pontos:

. Cultura interna: Os modelos de gestão, remuneração e engajamento dos colaboradores precisam ser repensados para essa nova era, e como isso vai refletir nos consumidores. Diante desse cenário, é preciso desenvolver as competências (conjunto de habilidades e tecnologias) necessárias para oferecer benefícios aos seus clientes e se diferenciar do mercado.

. Estruturas das empresas: Elas precisam ser mais leves, colaborativas, ágeis, flexíveis e com menos hierarquia e burocracia. Assim, o varejo vem evoluindo aos poucos, incorporando aspectos culturais da transformação digital, criando áreas que estimulam a inovação e, fazendo as alterações necessárias para a nova realidade do mercado.

. Modelo de negócios: O grande diferencial do varejo é sua proximidade com os clientes. A partir disso, é possível entender o comportamento do público e desenvolver soluções que façam sentido para eles. As empresas precisam colocar o cliente no centro do negócio.

. Invista em dados: Os dados ajudam nas tomadas de decisões e análises. O tempo da intuição ficou para trás, mas fazer essa mudança demanda novas habilidades e competências. O mercado é complexo demais para que o varejo determine preços, promoções, sortimento, volume de compras e expansão com base naquilo que uma ou algumas pessoas acreditam ser o ideal. Com frequência, decisões melhores poderiam ter sido adotadas caso houvessem mais dados disponíveis. Importante ter em mente que dados ganham de opiniões.

Fonte: ecommercebrasil.com

Abecs projeta crescimento de 16% para uso de cartões em 2019

Em 2018, valor total transacionado atingiu R$ 1,55 trilhão, alta de 14,5%. Associação espera chegar a 60% de representatividade no consumo das famílias até 2022.

Os pagamentos realizados com cartões de crédito, débito e pré-pagos devem crescer em torno de 16% em 2019, chegando ao patamar de R$ 1,8 trilhão, de acordo com projeções da Abecs, associação que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento. Com isso, as compras com cartões devem registrar, no 4º trimestre de 2019, uma participação recorde de 40% em relação ao volume do consumo das famílias brasileiras.

“O objetivo do setor é alcançar o patamar de 60% de representatividade no consumo das famílias até 2022. Para isso, é preciso incentivar ações que ampliem o acesso e gerem mais eficiência aos meios eletrônicos de pagamento, apostando em inovação e produtos e serviços cada vez mais convenientes e seguros para as pessoas”, afirma Pedro Coutinho, presidente da Abecs.

Balanço 2018
Segundo dados consolidados da Abecs, os brasileiros realizaram R$ 1,55 trilhão em compras com cartões em 2018, crescimento de 14,5% em relação a 2017 – maior alta desde 2014, quando o setor cresceu 14,8%. Entre as modalidades, os cartões de crédito registraram R$ 965,5 bilhões, alta de 14,6%, os cartões de débito, R$ 578,1 bilhões, alta de 13,8%, e os cartões pré-pagos, R$ 11 bilhões, alta de 66,5%. O volume total representou 38,3% do consumo das famílias no 4º trimestre de 2018. Em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), a representatividade do setor subiu de 20,7% em 2017 para 22,8% em 2018.

Em quantidade de transações, os cartões tiveram crescimento ainda maior, de 15,5%, totalizando 18,8 bilhões em 2018 – o equivalente a 35,8 mil transações por minuto. Os cartões de crédito foram usados 9,4 bilhões de vezes pelos brasileiros, enquanto os cartões de débito, 9,3 bilhões, e os cartões pré-pagos, 180,1 milhões. Levando em consideração a população economicamente ativa, cada pessoa realizou cerca de 180 transações com cartões no ano passado.

Compras remotas
As compras com cartões não presentes, com destaque para o e-commerce, também ajudaram a impulsionar o crescimento do setor no período, somando R$ 198,2 bilhões (alta de 18,4%). O valor corresponde a 20,5% de todo o volume transacionado por meio de cartões de crédito em 2018. De acordo com pesquisa da Abecs realizada pelo Datafolha, 78% das pessoas que fazem compras online usam o cartão de crédito nessas transações, sendo que 63% delas preferem o celular como plataforma de acesso ao e-commerce. Em seguida, estão o computador tradicional (35%), o notebook (33%) e o tablet (3%).

Dados regionais
O uso dos cartões continua mais concentrado no Sudeste, que detém 60,5% de todo o volume movimentado. Em seguida estão Sul (15,1%), Nordeste (13,1%), Centro-Oeste (7,7%) e Norte (3,5%). Por outro lado, o crescimento mais expressivo no período ocorreu na região Norte, com alta de 16% no volume total movimentado em cartões e de 17,5% se considerada apenas a modalidade de cartão de débito. Esse resultado é reflexo do processo de inclusão financeira que continua ocorrendo no País.

As compras internacionais realizadas por brasileiros com cartão de crédito somaram R$ 31,8 bilhões, avanço de 12,6% em relação ao ano anterior. Já os gastos de estrangeiros no Brasil com cartões cresceram 12,9%, chegando a R$ 15,7 bilhões. O levantamento da Abecs mostra ainda que, em 2018, os programas de loyalty dos cartões geraram R$ 4,3 bilhões em vantagens e benefícios aos clientes. O valor é 6,8% maior do que o registrado em 2017, o que significa que o brasileiro tem aproveitado esse benefício do cartão para adquirir produtos e serviços.

Infraestrutura
Ainda de acordo com o levantamento da Abecs, o Brasil possui atualmente um dos maiores parques de equipamentos de captura de transações com cartões (POS e PDV) do mundo, com 9,3 milhões de terminais espalhados por todo o território nacional. Devido ao aumento da competitividade e ao investimento realizado pelo setor nos últimos anos, o País conta com uma concentração de 44,6 equipamentos para cada mil habitantes, um dos maiores índices do mundo e superior ao de países desenvolvidos, como Itália (40,7), Canadá (39,2) e Austrália (38,9%).

Uso consciente
Em paralelo à popularização e ao crescimento dos meios eletrônicos de pagamento, é cada vez maior a parcela de brasileiros que usam o cartão de crédito de forma consciente. Segundo dados do Banco Central, o índice de inadimplência do cartão caiu ao longo de 2018 e chegou a 5,7% em dezembro, menor patamar da série histórica, iniciada em março de 2011.
De acordo com pesquisa da Abecs realizada pelo Datafolha, cerca de 90% dos consumidores pagam o valor integral da sua fatura e, portanto, não recorrem a nenhum tipo de financiamento. Apenas 4% usam o rotativo do cartão, que hoje corresponde a 0,8% de todo o volume de crédito financiado à pessoa física no Brasil.

Fonte: portalnovarejo.com

Download

Digitalize-me ensina como migrar do comércio físico para o eletrônico

Pela primeira vez, o Digitalize-me, que chega em sua 4ª edição, promove seminário totalmente dedicado aos donos de lojas físicas, fabricantes de produtos, varejistas, distribuidores de produtos e representantes comerciais que desejam atuar com a venda de seus produtos também no comércio eletrônico. Com um dia inteiro de imersão, o evento abordará a transição do negócio do mundo físico para o universo online por meio de palestras com especialistas e profissionais do e-commerce.

O conteúdo dos seminários será ministrado de forma prática, em diversos níveis de conhecimento e compartilhado a partir de experiências reais dos profissionais que já atuam no mercado digital. “Essa é uma grande oportunidade para quem deseja atuar no comércio eletrônico começando do zero, ou para quem busca aperfeiçoar sua loja virtual e deixá-la ainda mais competitiva”, explica um dos palestrantes Elias Júnior, Head of Sales da Xtech Commerce.

Toda a programação é exclusiva e elaborada a partir das principais dúvidas dos empresários. Valer destacar que uma feira do setor será realizada paralela ao evento, com fornecedores e prestadores de serviços do e-commerce, enriquecendo ainda mais a experiência dos participantes.

Fonte: ecommercenews.com

Download