Bots podem colaborar com a eficiência do atendimento no varejo

O uso de bots pode ajudar as empresas a melhorar a experiência do cliente e também a reduzir custos. Entenda.

É fato que o uso de bot e IA traz possibilidades de interação inéditas, além de uma visão mais ampla a respeito de temas como UX (user Experience). O painel “Interações, UX e conversação por meio de bots” levantou essa discussão. Mediado por Felipe Almeida, CEO da Loud Voice Services, o debate reuniu Rodrigo Tavares, head de Experiência & Relacionamento da 99; Lucas Mancini, diretor nacional de Delivery do Grupo Habib’s e Alexandre Theodoro de Oliveira, diretor de Tecnologia e Inovação da Neobpo.

A Neobpo é uma empresa com foco em ajudar os clientes na transformação digital. Os clientes vão de bancos a utilities – e o desafio não é pequeno. O mesmo vale para 99 e Habib’s, empresas de grande operação. “Nós nos esforçamos para que as plataformas sejam utilizadas de forma simples”, afirma Tavares. “Naturalmente, há momentos em que a ajuda é necessária e, para isso, temos uma área de atendimento”.

O foco em autosserviço, nesta empresa, é voltado para a experiência e não para a redução de custos – se os dois aspectos andarem juntos, é claro, será melhor ainda. “Em alguns momentos, preferimos complicar para a empresa e descomplicar para o cliente”, revela. “É uma obsessão diária”. Drivers de experiência, então, tem que estar alinhados aos drivers de eficiência. “Não adianta plugar tecnologia se nem mesmo atendimento humano é bom”, diz.

Mancini concorda com os pontos de Tavares e complementa: “o grande driver de mudança da sociedade é econômico, mas ele tem momentos”, afirma. “Fazer mudanças no sentido da automação é preciso por isso, mas esse movimento precisa envolver qualidade e monitoramento para evitar falhas e não prejudicar o cliente”.

O executivo do Habib’s defende que o humano nem sempre resolve todas as questões. Na verdade, ele soluciona problemas quando tem bom treinamento e conhecimento dos processos. E o mesmo vale para a tecnologia. “Adotamos o bot no WhatsApp para pedidos”, diz. “Mas, a máquina não entendia o que o cliente dizia, pois, cada frase terminava com ponto final”. Com ajustes, isso mudou: o bot foi reeducado.

Outro exemplo de Mancini é a grafia do principal produto do Habib’s. “Vocês imaginam quantas formas de escrever esfirra foram inventadas?”, questiona, provocando risos na plateia. Por mais engraçado que seja, é evidente que isso gera um grande desafio para o robô. Ao fim, a busca do Habib’s é investir em conveniência, não perder pedidos e, é claro, deixar o cliente satisfeito – e de barriga cheia.

Oliveira comenta que o desafio da Neobpo é lidar com os desafios citados: eficiência, custos, conveniência. A empresa enfrenta essas necessidades e precisa digitalizar rapidamente, sem perder qualidade. “Passa por uma analise de entender o consumidor, por que ele está ligando e qual é o desejo dele com aquele serviço”, afirma.

Nem sempre o caso é a aplicação de atendimento virtual, ele comenta. “Tudo começa pelo analytics”, diz. Primeiro, entendem o que o cliente deseja quando telefona, qual canal ele quer usar, quais principais perguntas ele faz. Com isso, o bot aprende e o serviço se torna mais fluido.

Como definir a tecnologia ideal?
Diante dessa questão, elaborada pelo mediador, Tavares comenta que as empresas muitas vezes buscam atingir um patamar muito alto, baseada em estudos que nem sempre se aplicam ao modelo de negócio em questão. “É preciso entender a maturidade do seu negócio”, afirma. Ou seja, cada tecnologia precisa atender à necessidade de cada empresa, de cada contexto.

Mancini, por sua vez, comenta sobre o processo de criação do delivery, aspecto em que, de acordo com o executivo, o Habib’s foi pioneiro. “Aprendemos, primeiro, que é preciso ter cuidado ao escolher um parceiro”, afirma. “Em segundo lugar, sabemos que o grande volume de compras vem do Android, então, precisamos de tecnologias compatíveis com esse sistema”. Em segundo lugar, está o iOS, que é menor em volume, porém, é maior em ticket médio. Portanto, é preciso atender a todos e não fechar a porta para nenhum tipo de interface.

Nesse sentido, ele defende que o Brasil vive um apartheid digital – e isso não é tão distante quanto parece. Essa é a realidade da periferia de São Paulo, por exemplo. E o Habib’s atende a esse público e também a bairros de luxo da cidade.

Futuro
Para Tavares, o futuro dos bots e da IA é positivo. Para gerar engajamento, ele reconhece que é essencial aplicar cada ferramenta no contexto correto. Mancini também aposta alto: “30% dos nossos habitantes comem fora de casa e 25% deles consomem por delivery”, diz. Perto da China, por exemplo, isso não é nada: o mercado brasileiro ainda tem muita margem de crescimento. “As cozinhas estão diminuindo de tamanho, temos cada vez menos tempo para ficar nesse cômodo”, argumenta.

Oliveira, por fim, afirma que a Neobpo aposta muito no futuro do WhatsApp, porque estudos mostram que essa é a principal ferramenta para a maioria das pessoas, sem distinção social. “Se você olhar para o WhatsApp, verificando a versão Enterprise, percebe que a evolução da ferramenta é constante”, conta. Fora do Brasil, essa já é uma realidade. E aqui também deverá ser.

Fonte: portalnovarejo.com.br

Grupo Mercocamp lança marketplace com ferramenta logística nativa

A Mercostore Shop chega ao mercado para trazer um conjunto de soluções completas para os lojistas parceiros. O projeto foi idealizado pelo Grupo Mercocamp, fundado em 1995 e que possui vasta experiência em processos de importação, armazenagem e distribuição de produtos. A empresa é especializada em logística internacional, oferecendo serviços como trading commerce, seguros corporativos e soluções em logística e armazenagem.

Por meio do marketplace, que utiliza a plataforma Vtex Cloud Commerce, as empresas B2B e B2C que operam pelo CD da Mercocamp poderão dispor de mais um canal de vendas. O Grupo fornece diversas facilidades que fazem parte do produto, como a inclusão dos produtos no Google Shopping, Zoom e Buscapé; campanhas em redes sociais; estratégias e execução de ações em marketing digital e um ambiente Vtex para gestão da loja. Além de todas as soluções e serviços do Grupo, a Mercostore possui uma ferramenta de inteligência logística nativa, a Frete Rápido, de fácil implementação e capaz de reduzir custos e otimizar a operação do e-commerce.

O sistema realiza o processo de maneira completa também para o dropshipping, desde as cotações de frete ao rastreio do produto, possibilitando que o e-commerce venda os produtos armazenados em centros de distribuições ou com fornecedores
A Frete Rápido atua como um hub de modais, fornecendo vários meios de transporte para os e-commerces que utilizam o Mercostore, sem que eles tenham contratos individuais com as empresas que realizam o transporte. Essa funcionalidade permite que o e-commerce gaste menos tempo e dinheiro com processos burocráticos e na realização de integrações. Passa a fornecer em tempo real cotações de frete precisas no carrinho de compras, onde são consideradas todas as variáveis que incidem no valor do frete, como o peso cubado. Assim, é eliminada a diferença entre o valor cotado pelo cliente e o valor que é pago para a empresa de transporte. Após o faturamento é realizado a importação dos pedidos via integração, para que seja feita a contratação do frete no painel e, logo após, a postagem. O rastreio é disponibilizado e o consumidor recebe todas as ocorrências em seu e-mail. O gestor ainda conta com várias métricas e KPIs para análise e tomada de decisões.
Os e-commerces parceiros da Mercocamp terão a possibilidade realizar todo o processo de armazenagem, distribuição, venda de produtos e toda parte logística até a entrega ao consumidor, inclusive de produtos de importados.

A ferramenta oferece um cardápio completo de soluções logísticas, que inclui a cotações de frete em tempo real; automação integral do processo, desde a aprovação do pedido até a entrega, com rastreio de todas as etapas; utilização das melhores transportadores do país sem que a empresa de e-commerce precise entrar em contato com cada uma delas; e centralização de processos por meio de um painel idealizado para reunir todas as informações e facilitar a consulta. O sistema realiza o processo de maneira completa também para o dropshipping, desde as cotações de frete ao rastreio do produto, possibilitando que o e-commerce venda os produtos armazenados em centros de distribuições ou com fornecedores.

A Frete Rápido foi selecionada no programa da TegUp, aceleradora de startups na área de logística pertencente à Tegma, uma das empresas de logística do país. Com isso, recebeu recentemente investimento no valor de R$ 1,4 milhão, verba que está sendo utilizada no aprimoramento da plataforma, ampliando os benefícios para as três partes envolvidas: embarcadores, empresas B2B ou B2C, transportadoras e consumidores.

Fonte: inforchannel.com.br

Rappi faz parceria com Sanofi de olho em mercado digital da saúde

Aliança entre Rappi e Sanofi tem como foco o compartilhamento de dados e a criação de novas plataformas de saúde.

A Rappi fez uma parceria com a farmacêutica francesa Sanofi. A colaboração entre as duas empresas irá cobrir o mercado latino-americano (Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru e Uruguai, além do Brasil). Mais do que entregas de medicamentos da Sanofi, o acordo prevê o compartilhamento de dados dos usuários e criação de novas plataformas voltadas ao mercado de saúde.

Segundo apuração da HBW Insight, a Sanofi tem uma estratégia de tornar-se mais digital e acredita que ter mais dados de potenciais clientes é fundamental para alcançar este objetivo. Na mesma linha, a Rappi pretende “transformar o setor” com inovação e tornar-se líder em e-commerce de saúde na América Latina.

Alan Main, líder em cuidados de saúde para cliente da Sanofi, constata que o universo digital está transformando como as pessoas tratam a própria saúde e interagem com o negócio da empresa. “Dados estão no coração dos avanços que estamos fazendo. Usando dados, entendemos melhor nosso consumidor e podemos entregar o produto personalizado que ele espera”, disse Main, durante conferência em Paris.

A Rappi já vende alguns medicamentos da Sanofi, mas através do serviço de delivery em parceria com farmácias. A partir de abril, o aplicativo deve começar a entregar os produtos diretamente da fabricante francesa. A maior expectativa, porém, é para o futuro da parceria, quando novas estratégias para dominar o setor de saúde digital na América Latina serão reveladas.

Fonte: startse.com

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88% dos clientes brasileiros compram direto nos sites das lojas

Levantamento realizado pela SEMrush com os 100 maiores sites de compras brasileiros de diversas categorias, apontou características e dados de mercado sobre e-commerces. A pesquisa analisou os setores de esportes & recreação, crianças, alimentação, eletrônicos, saúde, casa & jardim, vestuário, móveis & decoração e viagens. O levantamento mostra que 88% do tráfego do comércio digital é direto, ou seja, os usuários digitam a loja virtual que desejam acessar.

Ainda assim, 7,3% do tráfego das pessoas entram no e-commerce primeiro pesquisam o nome no Google. Apenas 2% dos acessos se configuram através de backlinks, ou seja, quando existe menção ao e-commerce em publicações de outros sites, como artigos, por exemplo. Ainda que muitos e-commerces invistam em publicidade online, ela representa apenas 1,98% da fonte de tráfego para os sites. Redes sociais também podem levar usuários ao e-commerce, mas é a fonte com menor expressividade: apenas 0,5%.

De acordo com a pesquisa, quando se trata de gastos publicitários, 64,5% dos e-commerces brasileiros, em geral, investiram até R$ 3.500 por mês ao longo de 2018. Enquanto 19,77% dos sites pesquisados, investiram mais de R$ 15 mil. Os outros 15% gastaram entre R$ 3,5 e R$ 15 mil.

Os dados com publicidade paga também foram subdivididos dependendo da categoria em que se encontra o e-commerce. Os sites que vendem vestuário e viagens são aqueles que mais gastaram, uma vez que na primeira categoria, 64% dos top 100 e-commerces fizeram investimentos acima de 15 mil reais por mês. Já a segunda categoria, 57% deles investiram acima deste valor. São percentuais bastante elevados quando comparado com as outras categorias, já que a média de todas é 19,77%.

A categoria de alimentação é a que menos investe com publicidade online, representando 91,6% dos e-commerces analisados com gastos de até R$3.500. Segmento de móveis & decoração está em segundo lugar com 87,8%.

Descontos atrativos
Outra descoberta da pesquisa mostra quais são os gatilhos emocionais mais utilizados nos anúncios dos e-commerces e quais possuem maior popularidade. O campeão é “frete grátis”, com 100% de popularidade, ou seja, os consumidores são ávidos quando se trata de não pagar pela entrega do produto. A palavra “desconto”, está em segundo lugar, com 93,8% de popularidade, dado que aponta que pagar menos por um produto desperta muita atenção.

Em relação à frequência de uso de descontos dados pelos e-commerces, o mais comum é de 10%, representando 20,7% de frequência utilizada. Já descontos de 50%, tem frequência de 16,4%, enquanto de 5% aparece com 16,2%.

Fonte: ecommercebrasil.com

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Mais de 40% das vendas no e-commerce em 2019 foram feitas pelo celular, diz Ebit/Nielsen

Depois de aumentar 12% em 2018, o e-commerce deve ter mais um ano de crescimento na casa dos dois dígitos. Segundo o 39º Webshoppers, o comércio eletrônico no Brasil deve saltar 15% em 2019 e faturar R$ 61,2 bilhões.

De acordo com o relatório, divulgado pela Ebit/Nielsen nesta segunda-feira (25), os celulares foram parte essencial para o resultado positivo em 2019 e fonte de expectativa para este ano.

Em 2019, 42,8% das vendas foram finalizadas em dispositivo móveis, um recorde desde que a empresa começou a levantar os dados.

Enquanto o crescimento do e-commerce foi de 12%, as transações mobile tiveram um salto de 41%, e essa tendência deve se manter em 2019.

Outro fator fundamental foi a entrada de novos consumidores – movimento influenciado pela maior penetração de internet na população, especialmente pelo aumento no número de celulares no país.

Esses dois cenários mostram quem o comércio eletrônico está para entrar em um novo estágio no que a empresa chama de “rota do e-commerce”. Hoje, as compras online representam 4,3% do varejo nacional, ainda segundo a consultoria.

“Na maior parte dos países onde há e-commerce desenvolvido, existe uma rota. Começa pelo entretenimento, depois vai para turismo, serviços. Aí, entra em bens duráveis. No ano passado, percebemos que o mercado deu um salto e está em no patamar de bens não-duráveis”, afirmou Ana Szasz, líder de unidade de negócio de e-commerce no Brasil. “O próximo passo é a entrada de perecíveis [a última etapa no desenvolvimento]”, completou.

Categorias
Em todos os levantamentos – seja no geral ou no recorte por dispositivos móveis -, perfumaria e cosméticos foi a categoria com maior volume de pedidos, 16,4% do total.

Fonte: ecommercebrasil.com

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