Mercado Livre levanta a bandeira da moda sem gênero com nova seção em seu marketplace

Diante de consumidores que rejeitam estereótipos e valorizam ações e produtos que os deixem fora de rótulos, o Mercado Livre decidiu lançar em seu marketplace uma seção exclusiva para promover moda sem gênero.

O público-alvo da empresa é o pós-consumidor. Lançado no CONAREC 2018, o conceito não tem relação com faixa etária, classe social ou gênero, mas com comportamentos.

O pós-consumidor é aquele que compra sabendo da força política de seu consumo. É por esse motivo que hoje é comum debates sobre boicote à marcas. Os consumidores entendem que comprar ou deixar de comprar de uma empresa significa apoiar ou boicotar uma causa.

Com a decisão de criar uma seção exclusiva de moda sem gênero em seu marketplace, o Mercado Livre levanta uma bandeira, algo que o pós-consumidor exige das marcas.

A campanha da empresa que anuncia a novidade fala justamente de uma moda sem rótulos

A nova seção já conta com marcas como Another Place, Pangea, Isaro, Lurimabelyria, Yuool e João de Barro Botas.

“Como líderes do comércio eletrônico decidimos sair na frente. Acreditamos que um mundo sem rótulos é um mundo melhor, e as marcas de moda que se identificam com esse posicionamento estão super convidadas a participar dessa iniciativa conosco”, afirma Cristina Farjallat, diretora de Marketplace do Mercado Livre no Brasil.

Fonte : portal no varejo

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Amazon Prime é importante. Alibaba é ainda mais!

A Amazon divulgou na semana passada, o início do serviço Prime aqui no Brasil, notícia que mexeu com os ânimos e o otimismo do varejo nacional. Este novo modelo de ofertas impacta em um dos pontos fracos de nosso país, que é a eficiência logística. Afinal, há boas empresas cobrando caro para entregar em prazos nada amigáveis.

Historicamente temos conhecimento que a indústria automobilística americana tinha “medo” da japonesa por sua eficiência fabril (com ênfase para o modelo Toyota); que a indústria japonesa temia a coreana por sua eficiência logística (você sabia que a Kia termina a construção de seus carros no navio?); e que a indústria coreana temia a chinesa por… Bem… Ser chinesa.

Ao fazer uma correlação com esta premissa e diante de algumas análises sobre o mercado, acreditamos que a verdadeira ameaça para o varejo nacional não está na Amazon. Pensamos que está no Oriente e chama-se Alibaba.

Amazon e Alibaba

A Alibaba não é, ao contrário do que muitos pensam, a versão chinesa da Amazon. Na verdade, é completamente diferente: trata-se de uma empresa que não mantem estoque e se posiciona como uma facilitadora de vendas, tanto para os meios digitais como para os meios tradicionais.

A contribuição estratégica desta gigante está no uso aperfeiçoado de dados combinado com a coordenação de uma intrincada rede de consumidores, fabricantes, lojistas e até digital influencers – o que ela chama de “negócio inteligente”.

Quanto mais transações ocorrem por meio da plataforma da Alibaba, mais a empresa aprende a partir dos dados gerados nas transações e treina seus algoritmos para tomar decisões de forma automatizada. Trata-se da expressão máxima do que se convencionou chamar no horizonte de transformação digital, exceto pelo fato de que a companhia não tem qualquer amarra com nossas práticas podendo inovar em um ritmo mais acelerado.

A Alibaba se posiciona como uma plataforma digital de negócios e tem objetivos, no mínimo, arrojados. Em 2036, a meta é servir dois bilhões de clientes, criando cem milhões de empregos, empoderando dez milhões de empresas para criação de negócios lucrativos dentro e fora da internet. Tudo isso, se pautando na combinação da inteligência de dados e efeito de rede.

Varejo

“Se o ritmo de mudança interna de uma organização for mais lento do que o ritmo de mudança externa, o fim está próximo. A única questão é quando” (WELCH, 2000). Mais uma vez, a máxima compartilhada pelo executivo da GE Jack Welch, há mais de 19 anos, sobre a importância das empresas serem rápidas para mudar, se mostra verdadeira. O varejo nacional tem que se valer da criatividade brasileira característica para poder responder de forma eficiente.

Movimentos como esse são impulsionadores para transformação de negócios através de recursos digitais. Ou seja, transformação digital muito além do discurso vazio e de forma bem tangível.

Não temos dúvidas que nossa indústria conseguirá ser, outra vez, bem-sucedida e sabemos que, no final, o ecossistema como um todo avançará em benefício dos consumidores.

Amazon Prime é expressão da inovação incremental feita do jeito certo, por isso, causa desconforto aos competidores. Entretanto, a Alibaba é disruptiva e tem potencial para tornar a forma como pensamos varejo irrelevante.

Fonte : ecommercebrasil.com

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Saraiva inicia venda de livros pela Amazon

Para expandir sua atuação de mercado online, a Saraiva iniciou a venda de livros por meio do marketplace da Amazon no Brasil. Um catálogo com cerca de 3,9 mil títulos foi disponibilizado no site da gigante varejista.

As publicações serão vendidas com entrega e selo de sua rede original, a Livrarias Siciliano. O nome foi adquirido pela Saraiva em 2008 e, por enquanto, a empresa não divulgou o motivo de retornar ao nome antigo.

Em comunicado, a Saraiva expôs que a alternativa é uma forma de “reforçar a estratégia de negócios e ampliar a capilaridade e oferta de produtos, além de melhorar seu posicionamento multicanal”.

A empresa já faz a venda de seus livros em outros grandes varejistas, como Americanas, Magazine Luiza, Submarino, Shoptime  todos parte da B2W e Mercado Livre.

Crise na Saraiva

Vale lembrar que a Saraiva enfrenta uma forte crise econômica. No ano passado a empresa se envolveu em um processo judicial que prevê o pagamento de uma dívida de R$ 675 milhões devido a fornecedores e editoras.

No primeiro semestre do ano, a varejista anunciou o fechamento das lojas da rua São Bento e do shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo e duas em Copacabana, no Rio de Janeiro. Ao todo, encerrou as operações de cerca de 20 unidades em 2018, quando a crise apertou. A empresa também saiu do segmento de eletrônicos para focar apenas em livros, games e outros produtos de entretenimento.

Momento delicado

2018 foi um ano difícil para o mercado editorial. Tanto é que os números não mentem: de acordo com levantamento feito pela Fipe, o setor teve queda de 0,9%, o que representa um decréscimo de 4,5%. A pesquisa encomendada pela Câmera Brasileira do Livro e pelo Sindicato Nacional de Editores de Livros analisa os números das editoras em dois setores: mercado (venda em livrarias, bancas e etc) e governo (programas de compras para estudantes e bibliotecas escolares).

Vale lembrar que além da Saraiva, a livraria Cultura fechou lojas e chegou a abrir pedido de recuperação judicial. A crise do setor, agravada pela recessão que começou em 2014, explica essa queda.

O crescimento dos ecommerces especializados também afetaram diretamente a venda de livros em lojas físicas. Em 2018 elas representaram 50,45% do faturamento das editoras e 46,25% de exemplares comercializados. Veja os números abaixo:

Distribuidoras – 27,29%
Marketplaces – 26%
Escolas – 3,1%

Fonte : Portalnovarejo.com

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Marketplaces são apostas dos shopping centers para estar junto dos consumidores e dos lojistas

O online era visto como inimigo dos shopping centers. Agora, este cenário mudou e cada vez mais empresas de malls apostam em marketplaces e outros canais virtuais para atender a demanda do consumidor por um varejo cada vez mais omnichannel. Laureane Cavalcanti, diretora de Marketing e Comunicação da Aliansce Sonae; Marcelo Miranda, vice-presidente do Grupo Iguatemi e Pedro Daltro, CEO da CCP, participaram do painel “A terceira onda: como e porque os shopping centers estão investindo em vendas online”, durante o LATAM Retail Show. O bate-papo contou com a mediação de Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da GS&Malls.

Marinho começou a conversa contextualizando as ondas do varejo. “A primeira onda começou mais ou menos em 1982, a fase do marketing. Mas por que em 1982 se o primeiro shopping foi inaugurado em 1966? Porque nós só tínhamos sete shoppings no Brasil. Foi em 1982 que começamos a ter mais malls”. De acordo com o executivo, a indústria de shoppings fez a mesma coisa por muito tempo.

Tudo mudou em 2003, quando teve início um crescimento muito grande, que durou até 2013, na chamada onda comercial. A média de crescimento das vendas do varejo era de 6%. “Houve um boom de shopping centers. Sinto até uma certa nostalgia”, disse Marinho. Em 2013, começou a crise econômica. E o negócio dos shoppings mudou como consequência.

“O shopping center como templo de consumo não faz mais sentido. Ele foi construído baseado na mentalidade da geração X, de ostentação e consumo”, esclareceu o executivo. Agora, a geração de consumidores é dominada pelos millenials, que pensam de forma diferente. Os shoppings vêm se tornando espaços de entretenimento, para curtir bons momentos, com espaços ao ar livre, alimentação, serviços. É o processo de “disneyficação” dos shoppings.

As fontes de receita dos malls terão que mudar, já que estacionamento e aluguel estão caindo. Para Marinho, uma das respostas para solucionar esta questão vem do modelo de ecossistemas de negócios da China. “Estamos desenvolvendo o mall business ecosystem junto com alguns clientes. Mas diversas empresas estão avançando neste modelo”, contou Marinho.

O negócio principal, seguindo o modelo dos ecossistemas, continuará sendo as vendas, mas haverá também os serviços estendidos. Neste aspecto entram os dados dos clientes, que serão a “cola” entre as vendas e os serviços, que poderão incluir eventos, entretenimento, entrega. Será possível cobrar pela utilização de salas VIP, por exemplo. “Pode-se fazer parcerias com cartões de crédito ou empresas de milhagem aérea”.

Pedro compartilhou algumas informações sobre o modelo do ON Stores da CCP. O primeiro passo foi o lançamento do click and collect, já que o Brasil tem problemas logísticos. “Começamos botando wi-fi nos shoppings porque uma das primeiras coisas que meus filhos fazem ao chegar em um restaurante é pedir a senha do wi-fi. Vi que tem uma nova geração fazendo coisas diferentes”, explicou Pedro.

Em seguida, a empresa lançou um aplicativo voltado para ações de marketing. Já que tinham uma grande base de dados de clientes, decidiram usar a plataforma para vender e auxiliar os lojistas dos malls a ampliar suas vendas. “Estamos na quarta onda que é trazer parceiros para a plataforma, pois achamos que vai ser mais difícil vencer nesta estratégia sozinhos”.

Os varejistas relutam em entrar no marketplace, com medo de perder o controle dos seus negócios, mas os que entram conseguem resultados expressivos. “Este ano, cerca de 2% das vendas dos shoppings da CCP devem ser pelo ON Stores. Eu acho que em três anos dá para chegar a algo entre 8% e 10%”, disse Pedro.

Laureane explicou que a aposta no online começou como uma estratégia de defesa, já que o e-commerce parecia uma ameaça para o varejo físico e para os shoppings. “É um movimento para estar onde o cliente quer estar, aliando o físico e o digital. Porque os shoppings continuam sendo um espaço incrível”, afirmou a executiva da Aliansce Sonae. Outro objetivo da digitalização dos shopping centers é conhecer o consumidor, ter contato direto com ele, sendo capaz de captar dados e saber quais são suas preferências, fazendo ofertas e ações personalizadas.

Para ela, é fundamental que os shoppings tenham proximidade com o lojista. “No fim, nós somos real estate. Precisamos ter uma relação de parceria, nos colocar na mesma cadeira que o varejista”, esclareceu. A executiva informou que a Aliansce Sonae não deseja ser um marketplace, como a Amazon ou o Mercado Livre, mas reproduzir no ambiente online o que são os shoppings da empresa.

Marcelo contou que 90% dos frequentadores de shoppings têm acesso à internet. Além disso, o consumidor que compra no online e no físico costuma comprar quatro vezes mais do que as pessoas que compram apenas no varejo tradicional. Por outro lado, “as maiores barreiras para quem deseja lançar um e-commerce ou um marketplace são segurança e confiabilidade”. Estas são as maiores preocupações dos consumidores em relação ao e-commerce.

Ao romper as barreiras do varejo físico, é possível vender a qualquer momento. Mas, o Iguatemi teve que se esforçar para superar algumas dificuldades e lançar o Iguatemi 365, como manter a mesma excelência do shopping no universo online. Design e conteúdo, por exemplo, tiveram que ser pensados de forma cuidadosa, com qualidade, seleção cuidadosa de marcas de qualidade e exclusivas.

“O Iguatemi 365 já possui mais de 80 marcas cadastradas e funcionará no Iguatemi da Faria Lima”, contou Marcelo. A iniciativa permitirá uma maior aproximação com lojistas e clientes, além de permitir que pessoas de outros estados comprem produtos das lojas do Iguatemi. “Temos clientes que estão em Campo Grande e gostariam de ter uma determinada marca em sua cidade. Vamos poder atendê-lo”, afirmou o executivo.

Fonte : mercadoeconsumo.com

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O salto dos marketplaces, sites para comprar e vender produtos

Quando a administradora Mariana Mello resolveu abrir o próprio negócio, a Chic Sleep Pijamas, e investir em um e-commerce, sua ideia, desde o princípio, foi começar as vendas na loja virtual e também em marketplaces, como Mercado Livre e Rededots. “Como os marketplaces são empresas maiores, eles investem bastante em marketing e fazem com que a gente, que é pequeno e não tem muitos recursos, tenha um parceiro para dar visibilidade e captar clientes”, explica.

Assim como Mariana, um grande número de empreendedores encontra nos marketplaces, lojas virtuais que reúnem diversos fornecedores, uma forma de começar a vender na internet e de fazer essas vendas renderem mais. Pesquisa do Sebrae mostra que os marketplaces se tornaram o principal canal de vendas na internet, com a preferência de 52% das empresas em 2018.

Em 2016, o canal era utilizado por 24% dos negócios. Foi o crescimento mais expressivo entre as plataformas de comércio online. A flexibilidade das empresas que atuam com marketplace em aceitar empresas de pequeno porte, a menor exigência de quantidade mínima de produtos ou lotes exclusivos para vendas, e a proposta de negociar essa parceria com mais condições de “ganha- ganha” são alguns dos fatores apontados pelo consultor do Sebrae-SP Edgard Neto para explicar o aumento do uso da plataforma.

“Além disso, trata-se de mais um canal de vendas para o pequeno negócio que não tem seu próprio e-commerce ou que, mesmo com o e commerce próprio, quer disseminar e mostrar a mais consumidores potenciais seus produtos e serviços”, complementa. No caso de Mariana, os marketplaces representam 35% do faturamento da empresa, enquanto que a loja própria online corresponde a 15%.

O showroom mantido dentro de um salão de beleza, na zona sul de São Paulo, responde pela maior fatia: 50%. Antes de criar a Chic Sleep Pijamas, em 2017, Mariana fez pós-graduação em gestão empresarial e trabalhou como funcionária em empresas tradicionais.

“Foram experiências importantes, Gisele Tamamar mas sempre existia uma insatisfação. Eu percebia que alguns valores e sonhos não faziam sentido onde eu estava”, conta a empreendedora. Depois que decidiu pedir demissão, Mariana chegou a trabalhar com a venda de produtos digitais, depois começou a vender produtos como capas de celulares, vestidos infantis e até chegou a fazer um plano de negócios para uma empresa de peças “tal mãe, tal filha”.

No meio do caminho, encontrou o nicho de roupas para dormir que deixam a mulher mais bonita e confortável. “Quando eu resolvi ter meu próprio negócio, tive muita dificuldade e achei até um pouco frustrante. Apesar das minhas formações, elas não foram suficientes para realmente abrir um negócio. E quem me deu uma luz, uma direção mais certa, foi o Sebrae”, afirma.

Por isso, para quem está começando nas vendas online, Mariana não tem dúvidas em recomendar o marketplace. “Mesmo com as taxas cobradas, é uma forma de validar seu produto em uma plataforma que investe em marketing e tem um nome conhecido no mercado”, diz.

ESTRUTURA

Buscar uma plataforma coletiva de vendas foi também a escolha da engenheira eletricista Giovana Pepino quando resolveu mudar totalmente de área e começar a empreender. Depois de ficar desempregada, ela começou a buscar alternativas de atuação por causa da idade, da dificuldade de retorno ao mercado de trabalho e da maternidade.

“Foi uma mistura de acontecimentos. Sofri um acidente e quase perdi os movimentos das mãos. Passei uma fase difícil e com tudo o que tinha acontecido comecei a fazer mandalas como terapia”, conta. O uso da técnica de pontilhismo e o resultado final dos trabalhos começaram a chamar a atenção de amigos e familiares até o início das vendas na internet. Além de vender as criações da Vida em Cores Mandalas no Elo 7 (marketplace voltado para produtos artesanais) e nas redes sociais, Giovana representa a empresa Happy Dotting no Brasil para a venda de ferramentas para o uso da técnica de pintura.

A empreendedora até tentou montar seu próprio site no começo, mas enfrentou dificuldades, além da necessidade de desembolsar o pagamento da mensalidade e contratação de uma pessoa para fazer atualizações. “No marketplace já existe uma estrutura. A comunicação com o cliente e a gestão das vendas atendem as minhas necessidades”, afirma Giovana, que não descarta a possibilidade de investir no próprio e-commerce no futuro.

A recomendação do consultor do Sebrae-SP para quem pretende investir na venda online é pesquisar muito bem as plataformas existentes no mercado e as condições impostas – existem plataformas voltadas para áreas específicas. “O marketplace é um atalho para chegar mais rápido aos consumidores potenciais, mas deve ser estudado sobre todos os aspectos de produtos, exigências comerciais, precificação, entrega, logística, marketing”, lembra Edgard Neto

Entre as vantagens da venda no marketplace, o consultor destaca a divulgação e aumento da visibilidade da marca com a venda em mais de um canal, assim como a credibilidade da plataforma. “Estar em um shopping virtual garante uma diversidade de público que vai encontrar várias opções em um único local”, diz.

Outra vantagem é a melhoria do SEO, sigla em inglês para “search engine optimization” – ferramentas responsáveis pela melhoria da indexação da marca e do site do pequeno negócio por estar vinculado a um marketplace de mais relevância. Em termos práticos, o objetivo é melhorar a posição em que os produtos aparecem nos mecanismos de busca, como o Google.

Por outro lado, a venda na plataforma terá uma margem de lucratividade menor, eventuais exigências de volumes de vendas ou lotes destinados a venda pelo marketplace, o que pode afetar a personalidade da marca. Isso significa que tanto a empresa pode acabar criando uma dependência eterna desse modelo de negócio para venda, como que os clientes percam o interesse em visitar sua loja online.

E existe a hora certa de sair do marketplace e investir no próprio site? Segundo o consultor do Sebrae- SP, esse é um grande dilema para o empreendedor. Uma das recomendações é conciliar as duas plataformas de vendas, mas antes de qualquer decisão, Edgard Neto destaca a elaboração de um plano de negócio para que todos os pontos importantes das operações sejam previstos e planejados.

Fonte : exame.abril

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Logística de entrega e omnichannel nos marketplaces

Como está a situação da logística de entrega do seu e-commerce? Você enfrenta problemas no envio, como devoluções porque o cliente não estava em casa no horário comercial? Ou porque o porteiro não tinha autorização para receber mercadorias? Ou, ainda, quando a transportadora fez três tentativas de entrega sem sucesso?

Vamos abordar algumas soluções bem similares entre si que podem lhe ajudar com estes problemas, além de trazer um “ar” inovador para a sua marca.

Trabalhando no modelo Omnichannel (mesmo sem loja física)

Operar de forma omnichannel exige utilizar multicanais para ampliar os pontos de contato com o cliente, integrando e interagindo com todas as formas de atendimento e comunicação – vendedores, site, e-commerce, mídias sociais, aplicativo e, principalmente, ponto físico.

O objetivo dessa interoperação dos canais é estar presente e disponível para o cliente como, onde e quando ele quiser e, além disso, entregar uma experiência agradável e fluida entre os ambientes online e o offline.

Uma forma de trabalhar esta integração de canais na sua marca, tenha ela lojas físicas próprias ou não, lojas online, e até marketplaces, é utilizar-se de ferramentas e processos que permitem a logística e entrega neste formato.

Há pelo menos três formas que podem ajudar a sua marca nisso: Os Pick-up-Stores, os Pick-up-Points e os Lockers.

Pick-up-STORE

O pick-up-Store é um processo de atendimento que se utiliza do estoque das lojas físicas para atender os pedidos online. Neste caso, as próprias lojas atuam como fonte do estoque. Todo esse processo é otimizado com sistemas e tecnologias que integram sistemas de gestão com os canais de venda do varejista.

Alguns dos benefícios desta forma de logística são:

  • A retirada do produto mais rapidamente, reduzindo o custo com transporte;
  • O aumento do volume dos negócios, que ajuda a manter um nível menor de estoque, pois a marca transforma as lojas físicas em centros de distribuição sem gastar recursos com novos pontos de venda;
  • Menos gastos com envios de produtos para o Centro de Distribuição e, consequentemente, menor valor de frete, além de um possível menor preço final do produto;
  • Aumento do número de consumidores dentro da sua loja física e, consequentemente, um aumento das oportunidades de conversão de vendas.

Pick-up-POINTS

Diferente do Pick-up-STORE, no sistema de Pick-up-POINT o produto é encaminhado para pontos físicos de empresas parceiras da sua marca. Esses pontos físicos variam desde postos de gasolina, mercados, lavanderias, farmácias, etc.

Em resumo, são pontos de retirada sem vínculo direto com o e-commerce. No Brasil, já existem até serviços que facilitam o acesso à esta forma de envio e recebimento. Há empresas que mantém redes de pontos de retirada no país inteiro.

Na prática, o cliente chega ao local, apresenta seu documento e leva a compra para sua casa. Neste momento, é dada a baixa no sistema de logística, momento em que o pedido pode ser marcado como Entregue.

Uma das vantagens é que neste modelo os custos logísticos caem drasticamente, já que não é necessária a entrega na casa do cliente e, sim, em um ponto comum na cidade. Ao mesmo tempo, para o estabelecimento credenciado em receber e entregar, o fluxo de visitantes na loja aumenta, o que pode resultar em marketing e vendas.

Lockers

O sistema locker é muito similar aos modelos anteriores, pick-up-store e pick-up-point. Neste, o consumidor efetiva sua compra online. Então, ele é encaminhado para retirar o produto em um ponto físico.

A diferença está no momento da retirada, onde, ao invés de ir até um balcão, o consumidor recebe um código (QR Code) que lhe permite destravar um armário com seu celular. Este armário é onde a marca deixou o produto.

Como utilizar estes modelos nos Marketplaces?

Alguns marketplaces brasileiros já trabalham de forma consistente estes modelos. A Dafiti, um dos maiores varejos online de moda, já utiliza com sucesso o pick-up-point. O Magazine Luiza trabalha o modelo pick-up-store há algum tempo e já chegou a divulgar que a procura por este modelo cresceu em torno de 250% no último ano.

O Grupo B2W, através das lojas Americanas.com, também trabalha o pick-up-store há algum tempo. E a Via Varejo é um case do sistema de lockers, além de trabalhar também com o modelo pick-up-store.

Entretanto, apesar da experiência destes marketplaces com os sistemas abordados, isso ainda não foi estendido aos lojistas dos marketplaces. O Mercado Livre, entretanto, lançou no final de 2018, seu modelo Pick-up-Store estendido aos lojistas. Aqui, é possível determinar a disponibilidade de entrega em no máximo 5 dias.

Se não conhecêssemos estes modelos descritos, acreditaríamos que isso se aplica apenas às grandes redes do varejo que anunciam neste canal. Mas agora sabemos que, através de boas parcerias e criatividade, é possível entregar de forma muito similar a estes, o que pode ajudar muito em um dos principais gargalos do e-commerce no Brasil que é o frete.

Um bom Hub de Marketplace deve estar aberto à este tipo de inovação e lhe permitir trabalhar com isso. Deve ser possível, através do Hub, que você defina os pontos de entrega/coleta e faça o vínculo com cada oferta, em massa ou individual. Além disso, deve permitir-lhe definir em quantos dias o produto estará disponível naquele ponto.

Fonte : ecommercebrasil.com

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Marketplace vira aposta de empresas B2B

A utilização de marketplaces é uma forma de o vendedor expandir o alcance. Mas, para alguns fabricantes e distribuidores, esse aumento de alcance não vale as ameaças competitivas que eles podem enfrentar em um marketplace.

“É por isso que alguns varejistas e marcas estão planejando não apenas criar seus próprios sites de comércio eletrônico, mas também criar seus próprios marketplaces”, disse Jillian Ryan, analista principal da eMarketer e autora do último relatório Marketplaces 2019: B2B Ecommerce Strategies for Amazon, Alibaba e Outros.

De acordo com dados da FitForCommerce, os varejistas estão lançando seus próprios marketplaces para preencher as lacunas no sortimento de produtos, reduzir o risco e o custo de assumir estoques, de remessa e fortalecer o relacionamento com os fornecedores.

“Alguns de nossos clientes estão construindo marketplaces”, disse Jason Woosley, vice-presidente de produto comercial e plataforma da Experience Business na Adobe. “Eles estão permitindo que terceiros participem para responder à necessidade do comprador B2B por um conjunto mais amplo de produtos”.

Há também um punhado de clientes B2B da Luminos Labs, que está abrindo seu próprio marketplace, de acordo com o diretor de desenvolvimento de negócios da empresa, Mike Zaruba.

Um desses B2B é um fabricante nacional de unidades de refrigeração de grande escala que queria vender mais do que apenas os produtos que construía, mas também oferecer soluções incrementais de outros fornecedores que são complementares. “A Amazon não era a opção certa para esse cliente”, disse Zaruba. “Eles queriam reunir várias opções de produtos para seus compradores e ter controle sobre o marketplace, em vez de vender seus estoques em outros”.

Outro cliente da indústria de fornecimento de restaurantes também está no processo de construir seu próprio marketplace com a Luminos Labs. “Eles estão procurando construir um marketplace que capture não apenas seus próprios produtos, mas também outros produtos que possam ajudar a servir através das conexões que eles têm dentro dessa indústria, e depois expandir a partir daí. Eles estão tentando preencher uma lacuna em seu setor que outros marketplaces simplesmente não cumprem”, disse Zaruba.

Esses dois fornecedores B2Bs veem o valor de criar um único destino de comércio online para seus clientes e desejam facilitar a unificação de compras. Ainda assim, os dois ainda não estão funcionando. Por isso, ainda não se sabe o sucesso desses tipos de marketplaces.

A Office Depot está mais adiantada no processo de iniciar um marketplace, que, semelhante à Amazon, vive em seu site atual que vende seu próprio inventário. No início de 2019, a varejista de material de escritório lançou um piloto para a funcionalidade de mercado em seu site com um vendedor: eForCity, um distribuidor de acessórios para dispositivos eletrônicos.

“Queríamos procurar um vendedor que fosse complementar ao que vendemos”, disse Natalie Malaszenko, vice-presidente sênior de comércio eletrônico da empresa. “Eles também estão em vários mercados, por isso foi realmente uma parceria no lançamento, porque sabíamos que iríamos aprender juntos, já que este é o primeiro teste puro de B2B marketplace”.

O lançamento do novo marketplace tem sido lento para a Office Depot, de acordo com Malaszenko. “Queríamos garantir que a integração com o restante do nosso site fosse perfeita. E testar foi importante para ver como nossos clientes atuais responderam à opção”, disse ela.

Parte da estratégia era também atender os pequenos e médios vendedores B2B que buscavam outra plataforma para distribuir seus estoques e aproveitar o público existente da Office Depot. No entanto, neste momento, a empresa está sendo seletiva sobre quais marcas podem vender através de seu mercado, disse Malaszenko.

Fonte: mercadoeconsumo.com.br

Fonte : mercado e consumo

Banco Carrefour inova e lança marketplace de seguros

Marketplace virou uma grande tendência entre as grandes varejistas do país. Diversas empresas cedem seu espaço para que negócios menores tenham a oportunidade de colocar seus produtos em um grande site. O Banco Carrefour, iniciativa de finanças da grande rede varejista, em parceria com a insurtech Suthub, lançou um marketplace exclusivo de seguros e serviços financeiros.

Você deve se perguntar como isso funcionará, não é mesmo? Vamos partir do primeiro ponto, que é o principal objetivo declarado da companhia: a possibilidade de escolha. A plataforma permitirá comparar as condições entre os diversos tipo de seguro. Isso possibilita que o cliente faça uma decisão mais consciente.

A plataforma será separada do site já existente do Banco. Funcionará nas versões desktop e mobile, enquanto o atendimento ao cliente será via chat online com atendentes reais. Segundo Carlos Mauad, CEO do Banco Carrefour, a plataforma é viva e permite o constante crescimento no portfólio.

O objetivo do Banco Carrefour é o empoderamento do cliente

“A plataforma prioriza o empoderamento do cliente ao permitir que ele selecione o produto desejado, a seguradora que melhor atende a sua necessidade e a customização das coberturas, com a comparação entre propostas de diferentes seguradoras”, diz a companhia.

Por enquanto, o serviço é direcionado aos clientes que já possuem o Cartão Carrefour ou o Cartão Atacadão – para estes existirão condições especiais. Não adquirentes dos cartões também poderão acessar o serviço mas, as condições serão diferentes. Todo o processo funcionará dentro do site.

No entanto, a criação dos serviços de seguro do Banco Carrefour não afetará em nada os seguros contratados via cartão de crédito. O produto possui contrato de exclusividade com o BNP Paribas Cardif nos canais físicos. Uma das prováveis razões pelo qual o novo empreendimento é exclusivamente digital.

Fonte: portal no varejo

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Amazon pede à imprensa que seja mais gentil com a companhia

Companhia tenta remediar acusações sobre o tratamento que dá aos funcionários; o assunto é motivo de chacota pela imprensa norte-americana

Poucos dias antes do feriado de 4 de julho nos Estados Unidos, o comediante John Oliver utilizou seu programa Last Week Tonight, para fazer um discurso sobre a forma que a Amazon trata seus funcionários.

Para exemplificar, o apresentador falou sobre dois episódios: quando uma lata de repelente de urso vazou em um depósito da companhia e quando funcionários foram orientados a continuar exercendo suas funções ao lado de um trabalhador que sofreu um mal súbito e faleceu. Além de citar as condições de trabalho dentro dos armazéns e centros de atendimento da empresa.

A Amazon emprega aproximadamente 650 mil pessoas em todo o mundo. Um desses funcionários, Kevin Mims, de West Sacramento – Califórnia, supostamente escreveu um artigo extenso para o portal Quillette, defendendo a companhia em que trabalha e acusando Oliver de possuir um discurso “pouco convincente”

No texto, Kevin explicou que todo o trabalho desempenhado por ele e seus colegas poderia ser feito por robôs, “se eu tivesse que adivinhar, diria que a Amazon continua a empregar muitos seres humanos porque, ao colocar dinheiro nos bolsos da classe trabalhadora, a empresa cria mais clientes”.

O funcionário termina o texto dizendo “se John Oliver e sua turma insistirem em como a Amazon desumanamente trata seus funcionários, Bezos [fundador da Amazon] pode decidir automatizar completamente a operação, e pessoas como eu estarão desempregadas. E isso não só arruinará meu 4 de julho [Dia da Independência dos Estados Unidos], como também estragará todos os outros dias do ano”.

A Amazon usou o Twitter para postar o link desse artigo e dizer “há dois lados em toda história: um funcionário do centro de triagem da Amazon forneceu sua perspectiva sobre a recente denúncia envolvendo as condições de trabalho da empresa”.

O tuíte não demorou muito para ser excluído, pois embora a intenção da companhia tenha sido melhorar própria imagem, a imprensa norte-americana criticou tanto o texto quanto à atitude da Amazon.

Especificamente, o portal Mashable produziu uma matéria ironizando e pedindo para John Oliver ser mais gentil e não ferir os sentimentos de Jeff Bezos, para que todos os funcionários da Amazon não sejam substituídos por robôs.

Fonte: olhar digital

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