A JSL anunciou os resultados do 1º trimestre de 2023, com destaque para lucro líquido ajustado de R$ 31,2 milhões. Durante o período a empresa cresceu 19,7% na receita bruta em comparação ao primeiro trimestre de 2022, totalizando R$ 1,8 bilhão. A receita líquida de serviços do 1T23 alcançou R$ 1,6 bilhão, equivalente a um aumento de 20,6% na comparação anual.
No trimestre, o Ebitda da JSL atingiu R$ 306,1 milhões, com alta de 39,5% em relação ao 1T22 e margem de 20,3%, com uma expansão na margem Ebitda de 3,0 pontos percentuais na comparação com os dados do mesmo período do ano anterior. Ao considerar os últimos 12 meses finalizados em março, a JSL totalizou R$ 7,4 bilhões de faturamento.
“Esse nível de margem é superior ao patamar do 4T22, trimestre sazonalmente mais forte que o primeiro trimestre, o que comprova a perenidade de nossas medidas de eficiência na gestão, controle rígido de custos e despesas operacionais e a entrada de novos projetos”, afirmou Guilherme Sampaio, CFO da JSL.
A empresa ressaltou que o lucro líquido também está impactado em cerca de R$ 12 milhões pela depreciação de ativos já adquiridos, mas cujos contratos ainda estão em fase de implantação, com início de geração de receita esperada para os próximos trimestres. “Acreditamos no crescimento a longo prazo e atuamos para que isso ocorra de forma sustentável, sem pressionar a estrutura de capital”, observa Ramon Alcaraz, CEO da JSL. Em março deste ano, a S&P Global Ratings elevou os ratings da Companhia para BB- e brAA+.
SETOR LOGÍSTICO
O total de novos contratos fechados no 1T23 foi de R$ 605 milhões, com prazo médio de 35 meses, resultando em receita média mensal adicional de R$ 17 milhões, valor semelhante ao conquistado no 1T22. Todos os novos contratos foram fechados com clientes atuais e estão distribuídos em diferentes setores da economia, com destaque para alimentos e bebidas (28%), químico (21%), papel e celulose (20%) e bens de consumo (17%).
Por segmentos, 43% dos novos contratos se enquadram em Operações Dedicadas, 27% em Armazenagem, 23% em Transporte de Cargas e 7% em Distribuição Urbana.
AQUISIÇÕES ESTRATÉGICAS
Para a JSL, a diversificação é um grande diferencial competitivo e pilar estratégico, e a recente compra da IC Transportes se integra justamente nesse contexto. A 7ª aquisição da companhia desde o IPO, em 2020, é a maior realizada até o momento, somando-se a outras empresas do grupo (Fadel, Marvel, Rodomeu, TPC, Transmoreno e TruckPad).
O grupo também obteve destaque com a TPC, que recebeu da Whirlpool o prêmio de “Melhor Operadora Logística de 2022” no Programa de Excelência em Transportes (PEX Transportes). “Estaremos juntos nos próximos anos, buscando sempre aliar as melhores práticas ESG à tecnologia, inovação e produtividade”, afirma o diretor de Negócios e Engenharia da TPC, Eduardo Leonel.
Criado em 2009 pela Whirlpool, o PEX Transportes tem como objetivos garantir controle eficaz dos processos, melhorar a qualidade do sistema de gestão utilizado, identificar e disseminar melhores práticas de gestão, monitorar e garantir resultados sustentáveis e medir e reconhecer as transportadoras e operadores logísticos com melhores desempenhos.
AGENDA ESG
A empresa foi reconhecida, pelo segundo ano consecutivo, no projeto Revita Bayer, para o qual contribuiu com o plantio de mil mudas para neutralizar as emissões de gases na operação da Bayer. Já a General Motors concedeu um prêmio como o melhor fornecedor logístico do Brasil em uma premiação global.
Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/jsl-teve-lucro-liquido-de-r$-312-milhoes-no-1t23