Tecnologia 5G: a nova era do setor logístico

O ano de 2022 marcou a estreia do 5G no Brasil, onde as principais capitais passaram a contar com a nova tecnologia. Era natural imaginar que 2023 começasse com uma grande expectativa sobre a expansão do sinal para mais localidades e a previsão é que 420 municípios brasileiros deverão estar aptos a receber a quinta geração da internet móvel.

Cresce a expectativa por parte dos usuários, mas também das empresas. Isso porque a nova tecnologia promete aumentar mais de 10 vezes a velocidade das conexões na comparação com a geração anterior, permitindo a alta transmissão de dados e uma melhora na gestão das informações, que em muitos casos ainda é feito de forma manual.

Essa é a realidade de muitas empresas do setor logístico. Segundo uma pesquisa encomendada pela empresa Ericsson, um terço dos tomadores de decisão que atuam nesse segmento afirma que trocar informações facilmente com clientes e fornecedores é um obstáculo para melhorar as operações logísticas de suas empresas. Com o 5G a análise dos dados ganha impulso e esse cenário tende a reduzir drasticamente. Além disso, os gestores passam a contar com uma ótima ferramenta para melhorar a tomada de decisões estratégicas.

Confira abaixo quatro maneiras que o 5G pode ajudar a logística:

Mais velocidade: como mencionado anteriormente, o 5G oferece velocidades de conexão muito mais rápidas que o 4G. Dessa forma, os líderes logísticos passam a ter uma atualização em tempo real de veículos e entregas, possibilitando alteração de rotas por variáveis como acidentes e engarrafamento.

Maior capacidade de infraestrutura: além da velocidade, o 5G também oferece maior poder de processamento, o que significa que a infraestrutura de rede poderá acomodar um número maior de dispositivos conectados. Em um armazém, por exemplo, vários dispositivos podem manter uma conexão rápida e estável dentro da mesma rede sem sofrer interferências.

Adoção da nuvem e maior visibilidade do supply chain: a baixa latência oferecida pelo 5G é fundamental para que as soluções na nuvem entreguem os benefícios a que se propõe. O tempo de latência reduzido garante que as empresas não tenham que esperar muito para acessar os dados armazenados em cloud, possibilitando uma troca de informação quase que instantaneamente entre os sistemas. Isso é um fator preponderante para aumentar a visibilidade sobre todos os processos da cadeia de suprimentos.

Novos padrões de entrega: como já acontece em outros países, o setor de logística está desenvolvendo cada vez mais soluções de entrega remota, principalmente por drone. No entanto, essas ferramentas requerem uma rede de comunicação de alto desempenho. É nesse ponto que entra o 5G, melhorando significativamente a performance das entregas dos produtos por meio de drones ou carros autônomos, tornando o serviço mais eficiente e ágil.

Levará algum tempo para que o 5G na logística se torne comum, mas é perfeitamente possível imaginar que o seu potencial irá revolucionar o setor, transformando os processos logísticos mais eficientes, ágeis e competitivos. Já é possível ver alguns testes da nova tecnologia em vários setores, reescrevendo modelos de negócios atuais. A logística não pode ficar de fora dessa nova era.

Fonte : https://portogente.com.br/noticias/opiniao/115311-tecnologia-5g-a-nova-era-do-setor-logistico

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Conheça quatro tendências em inovação tecnológica para 2023

Tecnologia 5G e Inteligência Artificial são algumas das principais tendências em aceleração no ano que chegou.

Uma pesquisa do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (FGVcia) apontou que no início de 2023 o Brasil atingirá a marca de 216 milhões de computadores (desktop, notebook e tablet) em uso, o que significa chegar à marca de 1 computador por habitante. É fato: a conectividade dos brasileiros cresce exponencialmente a cada ano. Diante deste cenário, a TriggoLabs – empresa brasileira focada em inovação, Service Design Thinking, UX e UI – elencou quatro tendências em inovação tecnológica para 2023.

“As organizações que desejam sobreviver e, melhor, crescer nessa nova era devem se preparar de modo proativo o mais rápido possível. Um dos roteiros essenciais para essa inserção na economia digital é baseado na capacidade de coleta, análise e contextualização de dados e no uso apropriado das ferramentas de Data Analytics, uma das tendências em aceleração e crescente adoção em tecnologia e inovação para 2023”, ressalta o diretor de Inovação da TriggoLabs, Matheus Barreto.

Expansão do 5G

Haverá uma forte intensificação do uso do 5G no Brasil em 2023. A tecnologia chegou ao país, mas ainda não houve tempo suficiente para as empresas e marcas explorarem todo o potencial da nova geração.

São muitas alterações em relação ao 4G que vão amplificar em grande escala as aplicações corporativas. Maior capacidade de tráfego por área, maior eficiência energética, ampliação da capacidade de conexão de dispositivos por metro quadrado e redução de latência são algumas das mudanças em relação à tecnologia anterior, que visava beneficiar especialmente o usuário final.

Com o 5G, serão possíveis aplicações robustas por parte de empresas e marcas, viabilizando, por exemplo, a propagação do uso de objetos 3D e de mídias mais complexas, sem falar em uma nova geração de jogos e aplicativos que começará a povoar os smartphones a partir de 2023, com o maior uso do 5G.

Ampliação da Internet das Coisas (IoT)

O maior uso da tecnologia 5G e também de redes específicas como LoRa irá potencializar a expansão da Internet das Coisas no Brasil. Na realidade, a expectativa é de intensificação da IoT em esfera global.

De acordo com a IoT Analytics Research 2021, os investimentos em Internet das Coisas vão crescer de US$ 128 bilhões em 2020 para mais de US$ 400 bilhões em 2025. Os 13 bilhões de dispositivos conectados em 2022 serão mais de 25 bilhões em 2025, o que significa um crescimento de quase duas vezes em três anos, com amplificação do uso nas áreas automotiva, de saúde, cadeias de suprimentos e outras áreas de alto potencial.

Hoje amplamente utilizados em ambientes rurais e industriais, devemos presenciar uma invasão de sensores e soluções baseadas em dispositivos conectados (devices e wearables) no próximo ano em casas, hospitais e no comércio, além de novas plataformas, arquiteturas e soluções para que marcas e empresas possam explorar mais a fundo a Internet das Coisas em seus negócios.

IA e ML aplicados a negócio

O uso de Inteligência Artificial e de soluções de Machine Learning nos negócios também terá maior tendência. A aplicação dessas tecnologias ainda foi relativamente tímida em 2022, mas alguns cases, como o da Natura&Co, por exemplo, sinalizam o grande potencial de uso para os próximos anos e nos mais diferentes segmentos.

A empresa passou a aplicar IA na análise de manchas, sinais e outros indicadores na pele de seus clientes, por meio de uma foto capturada pelo smartphone. Nesse exemplo da Natura, a aplicação criativa dessas tecnologias gera resultados de negócio, mas, principalmente, valor real para o usuário final, que pode identificar a melhor rotina de skin care ou mesmo a necessidade de acompanhamento clínico e dermatológico.

Big Data e Advanced Analytics

Segundo avaliação da TriggoLabs, o número de pessoas consumindo Analytics nas organizações aumentou acima da média em 2022. Existe uma tendência das empresas continuarem expandindo as áreas de D&A (Data e Analytics) em 2023, pelas próprias exigências do mercado, cada vez mais competitivo e dependente dos novos insumos tecnológicos.

Entre os benefícios, o uso de Data Analytics é relevante, por exemplo, na definição da melhor estratégia de venda de um produto, com base nos dados devidamente analisados e processados do potencial consumidor. Dados que podem ser interpretados e apresentados em tempo real pelas ferramentas de D&A. Cada empresa tem a sua cultura e a própria forma de resolver seus desafios. Entretanto, há problemas semelhantes e equacioná-los passa necessariamente por uma boa gestão e boa governança de dados.

Plataformas e aplicações de dados entraram nos últimos anos em uma nova fase de maturidade com novos paradigmas para coleta, transformação e análise de dados como o ‘Modern Data Stack’ e soluções nativas na nuvem, amplamente escaláveis e disponíveis para Data Lake, Data Lakehouse (abordagem moderna que une os pontos fortes do Data Warehouse com o Data Lake), ELT (extração, carga e transformação) e outras disciplinas relacionadas.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/03/01/2023/inovacao/conheca-quatro-tendencias-em-inovacao-tecnologica-para-2023/

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Internet das Coisas: os impactos da chegada do 5G

Com o aumento das conexões digitais, a nova geração da internet deve transformar o mercado brasileiro.

Na última semana, foi confirmada a chegada da última geração da internet móvel ao Brasil. Primeiro, o 5G foi implementado em Brasília e, agora, está sendo gradualmente disponibilizado nas capitais restantes. Como esperado, a novidade vai aprimorar e agilizar as conexões entre aparelhos eletrônicos, mas não para por aí. O sinal 5G pode impactar o conceito da Internet das Coisas (IoT na sigla em inglês) e atuar nas áreas de educação, saúde, transporte, segurança, entretenimento e finanças.

De forma direta, quando falamos sobre a chegada de uma conexão mais rápida, os benefícios imediatos que pensamos são aqueles mais rasos: rapidez na entrega de mensagens, melhora no download de arquivos, fim da lentidão em chamadas de vídeos, entre outros. Contudo, a revolução que a nova tecnologia deve trazer vai além do setor de telecomunicações – é aí que entra a Internet das Coisas (IoT).

A expressão IoT foi criada em 1999 por Kevin Ashton, pesquisador britânico do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e nada mais é do que a possibilidade de conexão entre as pessoas e os objetos que as cercam, que funciona a partir de redes sem fio. Alguns exemplos comuns do uso dessa tecnologia são encontrados em Smart TVs, fechaduras inteligentes, smartwatches etc.

Seguindo o conceito de IoT e começando pela área de educação, a tecnologia pode impulsionar o ensino digital do País através do acesso à internet mais rápida. Durante a pandemia, muitos professores e estudantes sofreram com a falta de acessibilidade digital na educação a distância. O 5G vai expandir essa acessibilidade e transformar o ensino de diversas instituições que mantiveram o modelo a distância ou híbrido.

Falando de saúde, a estabilidade da rede faz com que seja possível que médicos auxiliem cirurgias de maneira remota, o que facilita a intervenção e o acompanhamento de pacientes que não conseguem comparecer ao local de atendimento específico.

Os impactos aos meio de transporte e segurança andam juntos, já que os automóveis poderão estar conectados e em sintonia a fim de diminuir os números de acidentes. No entretenimento, as vantagens encontram-se na rapidez do download de games e streamings.

O 5G, por fim, também tem o poder de movimentar o ecossistema de negócios e, consequentemente, as finanças do País. Com a possibilidade de desenvolvimento de novas tecnologias, como as citadas acima, há a expectativa de uma geração significativa de novos empregos. Além disso, a rede deve agilizar processos operacionais burocráticos, como os de onboarding e os de pagamentos digitais.

Falando em números, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pretende arrecadar até R$ 49,7 bilhões com o leilão do 5G, sendo R$ 39,1 bi em investimentos e outros R$ 10,6 bi em outorgas.

A Accenture, empresa de consultoria global, publicou um estudo que diz que a tecnologia vai gerar um lucro de mais de 2 trilhões de euros entre 2021 e 2025 na Europa. Nos Estados Unidos, os ganhos devem chegar em mais de US$ 2,7 trilhões de vendas, com o potencial de criar 16 milhões de empregos em todos os setores da economia norte-americana.

A empresa de consultoria afirmou que ainda é muito cedo para ter certeza do impacto no Brasil, já que a tecnologia ainda nem chegou em todas as cidades, mas as expectativas são boas. Estamos em um momento propício para acompanhar a aceleração digital que já acontece em outros lugares do mundo.

Com a mão de obra correta, o 5G pode ser o recurso que faltava para que consigamos ampliar nosso gerenciamento da tecnologia. Enquanto esperamos pelos resultados futuros que podem revolucionar o mercado brasileiro, os usuários já podem aproveitar o envio rápido de mensagens e as chamadas de vídeo sem travar.
Carlos Carvalho é CEO da Truppe!

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/07/13/internet-das-coisas-os-impactos-da-chegada-do-5g/

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Para presidente da Dell, falta de mão de obra trava digitalização

Luis Gonçalves, líder da companhia na América Latina, fala também sobre a adoção de tecnologias massivas, 5G e novas demandas no contexto de trabalho híbrido.

De acordo com a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brascomm), o déficit de profissionais de TI no mercado brasileiro deve chegar a 797 mil até 2025. Um grande desafio ainda vivido pela indústria da tecnologia. Neste contexto, segundo Luis Gonçalves, líder da Dell Technologies na América Latina, a falta de profissionais capacitados ainda é um importante desafio a ser vencido pela indústria na região.

“Principalmente neste momento em que vivemos uma nova fase de transformação digital acelerada na sociedade que aumenta a demanda por mão de obra qualificada no setor. Se quisermos usar a TI para acelerar a recuperação da economia e para reduzir a exclusão social, é fundamental o investimento na formação e capacitação”, destaca Luis. Na entrevista a seguir, ele fala à Forbes Brasil sobre adoção de tecnologias massivas, 5G e as novas demandas de tecnologia no contexto de trabalho híbrido.

Forbes Brasil – Esse momento de volta ao escritório e, automaticamente de uma demanda nova por equipamentos, reparos e outras assistências demanda um impacto direto nos negócios da Dell. Quais têm sido esses impactos e como essa volta híbrida afetou de alguma forma a oferta de produtos e serviços?
Luis Gonçalves – As previsões são de que a demanda por soluções tecnológicas tende a se manter aquecida nesse momento de retomada das atividades presenciais. No último ano fiscal, tivemos um dos melhores resultados da história da companhia na América Latina, com crescimento de dois dígitos nas principais linhas de negócio e em mercados-chave como o Brasil, onde seguimos como a marca líder nas vendas de computadores, servidores, storage (armazenamento) e sistemas hiperconvergentes. E agora visualizamos uma mudança nas demandas impulsionadas por essa retomada das atividades híbridas e presenciais. Enquanto nos últimos dois anos houve uma explosão nas vendas de computadores e acessórios para suportar o trabalho e atividades remotas, agora vemos um aumento nas iniciativas associadas à modernização e ampliação da infraestrutura de TI (Tecnologia da Informação) para suportar o aumento exponencial dos dados, fomentado por essa sociedade e economia cada vez mais conectadas. Nesse momento, os governos e as empresas de todos os portes e perfis precisam construir as ‘rodovias’ que vão permitir trafegar, processar, armazenar e tirar inteligência desses dados, de forma cada vez mais eficiente e segura.

FB – O quanto a companhia se adaptou no período de pandemia e, a partir deste contexto de quase volta à normalidade, quais passarão a ser as demandas dos clientes?
Luis Gonçalves – Na pandemia, a TI foi considerada um serviço essencial para a sociedade. Quanto às oportunidades futuras, enxergamos que a chegada do 5G no Brasil e na América Latina deve acelerar ainda mais o processo de transformação digital da economia e da sociedade. Alinhado a isso, a Dell Technologies acredita que quatro grandes tendências em TI devem ganhar força neste ano para suportar essa maior conectividade gerada por uma internet de altíssima velocidade: edge computing (computação de borda), mobilidade privada, gerenciamento de dados e segurança da informação. Para além de 2022, prevemos também o surgimento de aplicações inovadoras na área de computação quântica, uma revolução na indústria automobilística – motivada pelo uso intensivo de dados e sistemas computacionais –, e uma maior interação entre homem e máquina, criando o que chamamos de gêmeos digitais. Nos próximos anos, a tecnologia deve revolucionar a forma como vivemos, trabalhamos, nos relacionamos e aprendemos. E 2022 tende a ser um ano decisivo na história, com a aceleração de inovações e adoção massiva de tecnologias.

Computação quântica é uma das tecnologias na agenda de inovações da Dell

FB – Outro ponto importante da indústria é o déficit de profissionais de tecnologia, sabemos que a Dell possui um esforço em vários sentidos neste tema, mas para os profissionais que estão lendo essa entrevista o que há de oportunidades e desafios?
Luis Gonçalves – A falta de profissionais capacitados representa um importante problema a ser vencido pelo setor de TI no Brasil e na América Latina, principalmente nesse momento de transformação digital acelerada da sociedade e na qual aumenta a demanda por mão de obra qualificada no setor. Se quisermos usar a TI para acelerar a recuperação da economia e para reduzir a exclusão social, é fundamental o investimento na formação e capacitação. A Brascomm estima que o déficit de profissionais de TI no mercado deve chegar a 797 mil até 2025. No caso específico da Dell Technologies, temos investido de forma consistente em uma série de ações, em parceria com universidades, para formação de profissionais em áreas-chave como Big Data e Analytics, a partir dos Centros de Pesquisa e Desenvolvimento – três deles localizados no Brasil. Outro pilar estratégico para formação de profissionais é o Digital Labs, inaugurado no Brasil em 2019, em Eldorado do Sul (RS) e voltado ao desenvolvimento de projetos específicos para transformação digital. A partir desse centro, não só capacitamos profissionais para apoiar o desenvolvimento interno de soluções como preparamos mão de obra qualificada para clientes e parceiros. Eu diria que para quem quer entrar ou se especializar na área de TI, as principais oportunidades estão associadas às áreas de análise de dados. Para isso, é importante não só a formação adequada, mas também entender tendências que possam abrir novas possibilidades de carreira e emprego, que devem surgir a partir do uso intensivo de dados e todas as inovações tecnológicas provenientes dessa tendência.

FB – Falamos também da transformação das funções, fruto, sobretudo de novas tecnologias e dinâmicas de trabalho, de que maneira isso está afetando as posições da indústria e também no caso da Dell como vocês enxergam este contexto?
Luis Gonçalves –Já há alguns anos defendemos que a transformação na força de trabalho representa um dos importantes pilares para essa transformação digital da sociedade. Mas isso depende de investimentos em TI para garantir a produtividade dos colaboradores e ao mesmo tempo para assegurar que os dados das organizações estejam disponíveis para acesso seguro a qualquer hora e local. O que passa pela modernização da infraestrutura e pelo fornecimento dos equipamentos adequados para os colaboradores, combinando mobilidade, conectividade e segurança. Por outro lado, um modelo de trabalho híbrido requer uma atenção ainda maior à cultura organizacional, com um novo olhar sobre os papéis dos gestores e a construção de relacionamentos profissionais pautados pela autonomia e pela ética.

FB – A crise de insumos, dentre elas a de semicondutores, afetou o volume e a dinâmica da Dell? Como você identifica o impacto para a América Latina e quais as perspectivas?
Luis Gonçalves – Sabemos que as cadeias globais de distribuição e de suprimentos passam por um momento desafiador, tanto do ponto de vista da oferta de componentes eletrônicos e semicondutores como também de custos logísticos. E não temos uma previsão de melhora desse cenário no curto prazo. Entretanto, na Dell Technologies temos conseguido reduzir os impactos negativos desse cenário, graças a três principais fatores: o relacionamento de longo prazo com a cadeia de fornecedores; um modelo de atuação muito próximo dos clientes e que nos permite ter uma previsão da demanda com antecedência; e pelo uso intensivo de tecnologias que nos permitem ajustar a operação de forma mais rápida e eficiente. Vale destacar que, mesmo com todos os desafios, no último ano fiscal conseguimos entregar números recordes. E isso só foi possível com a construção de uma cadeia de suprimentos extremamente robusta e integrada. No Brasil, por exemplo, temos uma fábrica própria desde 1999 e que produz mais de 90% de todas as soluções da marca comercializadas no país e que hoje representa uma das mais modernas manufaturas da marca no mundo.

 

Fonte : https://forbes.com.br/forbes-tech/2022/05/para-presidente-da-dell-falta-de-mao-de-obra-trava-digitalizacao/

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Vendas ao vivo no e-commerce: grupo de lojistas começa a usar o Shop Streaming – um passo à frente do live commerce

As compras virtuais já caíram no gosto dos brasileiros. Mas como suprir a necessidade de conhecer o produto mais de perto e tirar dúvidas com um vendedor?

O produto de Shop Streaming da Irroba, plataforma de e-commerce, lançado com o apoio do Pagar.me, tecnologia de pagamentos digitais do Grupo StoneCo., promete suprir esse gap.

O objetivo dessa solução é oferecer dentro dos e-commerces a possibilidade do cliente entrar em contato com um vendedor e ver de perto os produtos que deseja adquirir.

Cinco players do e-commerce já começaram a testar a novidade e veem nela uma solução para as dores de seus segmentos.

Ótica 5g

Ótica 5g será a primeira do seu nicho de mercado a oferecer um atendimento presencial ao vivo. Gustavo Arantes, proprietário do empreendimento, destaca: “estamos chamando a implementação do Shop Streaming de ‘presencial’ ao vivo porque o nosso objetivo é igualar, e até ultrapassar, a experiência de compra físicas por meio do nosso site”.

Os consultores óticos (como são chamados os atendentes da Ótica 5G) já estão sendo treinados e capacitados para esse novo momento do negócio. Além disso, a empresa possui a tecnologia necessária para que o cliente experimente seus óculos em Realidade Virtual por meio de webcam ou câmera do celular. O empreendimento ainda conta com uma Inteligência Artificial que analisa o formato do rosto da pessoa para sugerir as armações mais indicadas.

Com a implementação dessa novidade, a expectativa é que a Ótica 5g consiga aumentar o ticket médio das compras virtuais. Além disso, o empreendimento já está investindo em novas contratações para deixar à disposição dos consumidores especialistas que os ajudem nesse momento tão especial de escolha de um óculos que atenda às suas necessidades e gostos.

Becaps

Becaps, e-commerce de suplementos vitamínicos, também aderiu ao Shop Streaming. O objetivo é que o usuário que navega pelo site tenha o auxílio de um nutricionista que o ajude na escolha do produto ideal, tornando a sua experiência ainda mais completa.

E não é apenas isso, o empreendimento já está viabilizando um treinamento sobre os produtos para os nutricionistas de todo o Brasil que quiserem integrar à equipe da Becaps. “Qualquer cliente Becaps poderá ser atendido por esses profissionais, que ganharão uma fee sobre os atendimentos sem precisar sair de casa”, finaliza Rupen Kuyumjian, diretor executivo da Becaps.

Day2Day

Day2Day, supermercado 100% digital, também vai aderir à tecnologia do atendimento ao vivo. Na prática, um personal buyer da marca fará a compra na loja física enquanto o consumidor acompanha esse processo e escolhe os produtos mais adequados para a sua necessidade.

“Sem sombra de dúvidas, a implementação dessa ferramenta será inovadora no ramo supermercadista. Nosso objetivo é trazer a experiência da compra do dia a dia para a comodidade da casa do consumidor, atendendo quem não se sente à vontade para realizar suas compras de mercado em um site comum”, reforça João Pedro Arantes, diretor estratégico do Day2Day.

Além disso, aquele atrito do mercado não ter a marca desejada e o cliente precisar passar por todo um processo para a substituição do produto ou, mesmo, ficar sem o item termina com o Shop Streaming. O Day2Day está na vanguarda do seu nicho de atuação, sendo o primeiro mercado com vendas ao vivo.

CNS Sapatos Masculinos

CNS Sapatos Masculinos, buscando melhorar a experiência de compra online de seus clientes, lançará um canal de atendimento ao vivo em seu e-commerce por meio do Shop Streaming da Irroba.

O e-commerce irá disponibilizar consultores de moda para fazer atendimentos ao vivo e personalizados aos usuários do site, através de um chat com vídeo. Para tornar essa experiência ainda mais completa, a marca montou uma mini loja, no centro de distribuição do e-commerce, para reproduzir o ambiente das lojas físicas.

“Os visitantes do site poderão ver os produtos em diversos ângulos, tirar dúvidas

sobre como usar e nossos consultores poderão sugerir acessórios que combinem com os sapatos, como se estivesse em uma loja física”, afirma o Head de E-commerce da CNS, Diego Flores.

A expectativa é de que a tecnologia garanta um expressivo aumento na taxa de conversão do site. “A ferramenta levará o nosso atendimento para outro patamar. Vamos convidar influenciadores e consultores de moda para dar dicas e sugestões aos nossos clientes individualmente”, complementa Diego.

Rosê Alianças

Rosê Alianças é uma marca que está presente em um importante momento da vida de seus consumidores: o matrimônio.

A escolha das alianças não é fácil: modelos, tamanhos, detalhes e materiais precisam ser analisados com cuidado, já que o item vai acompanhar os casais por toda a vida. Por isso, muitas vezes os clientes preferem comprar o acessório presencialmente.

Mas a falta de contato humano e com as peças não será mais um atrito para as compras digitais na Rosê Alianças. Com o Shop Streaming, os consumidores receberão um atendimento totalmente personalizado ao vivo.

A empresa também está investindo em webcams e iluminação especial para que cada detalhe dos anéis possa ser visto de perto pelos clientes.

Atendimento a um clique de distância

A live commerce, com vendedores e influenciadores em transmissões ao vivo, é um formato já conhecido para apresentar produtos de maneira remota. No entanto, o produto de Shop Streaming se propõe a ser ainda mais personalizado e imersivo.

Dentro da própria página de compras do site, o cliente poderá requisitar o contato com um vendedor. A partir disso, uma sala de espera é criada e, em poucos minutos, o cliente é atendido por um vendedor com o produto escolhido em mãos.

Dúvidas podem ser tiradas em tempo real e de maneira totalmente personalizada, em um contato direto entre vendedor e consumidor.

Além disso, a tecnologia conta um sistema de Inteligência Artificial. Com essa tecnologia, os vendedores poderão identificar se o seu atendimento está conquistando ou não o cliente do outro lado e, assim, realizar vendas mais assertivas, entregando o que o consumidor realmente espera.

“O futuro do e-commerce no mundo sempre foi motivo de muito estudo da Irroba. Estamos sempre criando soluções exclusivas e diferenciadas para o mercado, com o objetivo de agregar valor aos negócios de nossos clientes. Nesse sentido, buscamos identificar os sinais de mudanças tecnológicas significativas para estar na vanguarda do mercado. Enxergamos a Inteligência Artificial como uma ferramenta para alcançar sucesso no futuro próximo do e-commerce.”, explica Rodrigo Carvalho dos Santos, CEO da Irroba, plataforma de e-commerce que está lançando a tecnologia do Shop Streaming para o mercado.

Tela vista pelo vendedor. Fonte: divulgação Irroba e CNS.

Vale destacar que com o expressivo aumento das compras virtuais via mobile – 56% de todas as compras online do primeiro semestre de 2021 realizadas no Brasil foram pelo celular (Fonte: Ebit | Nielsen) – toda a infraestrutura do Shop Streaming está sendo pensada para uma experiência rápida e fluida para smartphones.

A novidade não para por aí: a finalização da compra pode ser realizada diretamente na chamada de vídeo, tecnologia viabilizada pelo Pagar.me.

Cartão de crédito, boleto e Pix serão os métodos de pagamento disponibilizados para o cliente nessa nova forma de comprar online. O objetivo do Shop Streaming é manter a essência da compra física, logo, um pagamento facilitado é essencial para a redução de atritos e o sucesso da ferramenta.

“O Shop Streaming foi um projeto desenvolvido a quatro mãos entre as equipes técnicas do Pagar.me e Irroba. Logo que o Rodrigo nos propôs fazer parte disso, não pudemos ficar de fora. A personalização e o toque humano são pilares fortes da nossa companhia e poder viabilizar isso para os nossos clientes oferecerem para o seu público é algo que traz uma realização imensa para a nossa empresa”, destaca Thiago Guerra, Diretor Comercial do Pagar.me.

O Shop Streaming está em fase de testes desde o dia 25 de fevereiro. Ao entrar nos sites dos e-commerces que participam do piloto, o público em geral já pode experimentar a novidade no lugar de consumidor. A partir de meados de março, a ferramenta estará à disposição dos e-commerces que desejam proporcionar uma experiência de compra digital cada vez mais completa e imersiva para os seus clientes.

Tendo em vista os desenvolvimentos tecnológicos prometidos para os próximos anos, como o Metaverso, a tecnologia do Shop Streaming é um importante passo no mundo do e-commerce para proporcionar a personalização e imersão tão desejada pelos consumidores da atualidade.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shop-streaming-um-passo-a-frente-do-live-commerce/

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5G, IA e IoT: as tecnologias que vão mudar o varejo brasileiro nos próximos meses

Quando se trata de tecnologia, o varejo brasileiro sabe que não há mais escapatória. Independentemente do porte ou segmento, é essencial adotar soluções capazes de automatizar processos e melhorar a eficiência operacional. Porém, a questão é saber quais tecnologias podem ser úteis para o dia a dia do negócio. Entre tantas opções disponíveis, algumas se destacam por entregarem aquilo que o varejista mais precisa. Isto é, informações acuradas, insights e inteligência na tomada de decisões. Situações possíveis graças a uma combinação de conceitos que deve se aprofundar nos próximos meses: a chegada do 5G e a expansão da inteligência artificial e da internet das coisas.

A chegada do 5G ao Brasil está prevista para o segundo semestre de 2022 nas capitais estaduais. Com promessa de uma conexão ultrarrápida, projetos de omnicanalidade no varejo, possíveis com o princípio de conectividade entre diferentes objetos, se tornarão frequentes. Além, é claro, das possibilidades de análises de informações provenientes de ferramentas de IA – algo que já está em alta no mercado global. Não à toa, pesquisa do Gartner aponta que o setor de software de inteligência artificial deve movimentar US$ 62,5 bilhões em 2022, um aumento de 21,3% em relação ao ano anterior.

A expectativa se justifica com as possibilidades oferecidas pelo 5G a partir das ferramentas já existentes de IA e IoT. Se a conexão proporcionada pela quinta geração de internet móvel promete ser 100 vezes mais rápida do que o 4G (que já causou uma revolução nos dados), é natural que vá entregar além daquilo que os profissionais já possuem. Imagine, por exemplo, dados melhores e mais completos para ferramentas de IA, capazes de automatizar ainda mais o processo de análise – ou ainda o fluxo de dados que circula entre os equipamentos, possibilitando extrair mais informações de outras ferramentas da loja, como provador virtual. Abrem-se novas oportunidades de negócios para todos.

A principal delas, evidentemente, consiste em melhorar a experiência do consumidor. A aceleração digital dos últimos dois anos colocou o tema no centro das lojas físicas. Afinal, com muitos comprando nos canais digitais, o nível de personalização aumentou significativamente. As pessoas esperam que os estabelecimentos localizados nas ruas ou nos centros de compras entreguem a mesma comodidade e facilidade. Não há mais espaço para empresas que abordam seus clientes como uma massa uniforme com os mesmos desejos e necessidades. É preciso aprofundar essa relação, colocando a loja física em evidência, independentemente do canal em que a pessoa pretende concluir sua compra.

Isso leva ao segundo ponto que pode (e deve) ser incrementado com o 5G e as novas possibilidades de inteligência artificial e internet das coisas. O varejo precisa estender a jornada de compra do seu consumidor. Isso pode ser feito a partir da omnicanalidade, evidentemente, ao posicionar a marca em diferentes canais e ambientes digitais que a pessoa costuma frequentar. Mas é possível fazer isso dentro da própria loja ao estipular diferentes perfis de compradores (como a identificação de jovens e adultos no fluxo de visitantes) e a criação de iniciativas que melhorem a permanência, como redução na fila do caixa, disposição de vitrines, entre outros.

O certo é que os próximos meses serão decisivos para o varejo brasileiro. A pandemia de Covid-19 deixou as lojas físicas numa encruzilhada: ao mesmo tempo que sua importância foi reforçada na sociedade, também é preciso adotar uma série de mudanças para atender aos novos hábitos dos consumidores. Não há mais retorno. Com o 5G batendo à porta no cenário brasileiro, passou da hora de os lojistas e empreendedores se adaptarem a estes novos tempos. Quanto mais rápido se acostumarem ao oceano de informações que virá nos próximos meses, mais rápido conseguirão atingir seus objetivos.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/5g-ia-e-iot/

Depois do ‘live commerce’, 5G vai impulsionar o ‘TV commerce’

Depois do e-commerce e do live commerce ganharem espaço mundo afora, chegou a vez do TV Commerce. A iniciativa está sendo apresentada pela espanhola Telefónica, dona da Vivo. Durante o Mobile World Congress, maior evento de telecomunicações do mundo, que acontece de forma presencial em Barcelona essa semana, a empresa revelou a parceria inédita com a Amazon para permitir que consumidores comprem produtos sentados no sofá com controle remoto na mão.

A iniciativa pode marcar uma nova fase do comércio eletrônico. Hoje há diversas iniciativas no mundo para unir o conteúdo audiovisual com o comércio pela internet. A expectativa é que a rede 5G, por ter velocidade de conexão até cem vezes maior que o 4G atual, incentive o desenvolvimento de soluções.

Na Espanha, os clientes poderão acessar todo o catálogo com 20 mil produtos da Amazon dentro do ambiente de TV por assinatura da Telefónica, que por aqui se chama “Movistar Plus+”. A dona da Vivo explicou que o lançamento faz parte de sua estratégia de Casa Digital, que inclui uma série de serviços por conta da implantação da rede 5G.

O funcionamento é simples, explicam as empresas. Ao ligar a TV, basta escolher a seção de compras através de um app. Nesse primeiro momento, o pagamento é concluído no celular ou computador. Na Espanha, mais de um milhão de clientes poderão ter acesso ao serviço. A parceria entre Telefónica e Amazon envolve ainda a integração do serviços de streaming e de cloud entre as duas empresas.

— A Amazon é um parceiro estratégico para a Telefónica, com quem continuaremos a colaborar em novas iniciativas para oferecer serviços integrados aos nossos clientes como parte da proposta de casa digital — disse Chema Alonso, diretora digital da Telefónica.

Para o consultor de varejo Armando Soares, as empresas de tecnologia estão criando as mais diversas opções de serviços de forma a acelerar as receitas e criar novas opções de consumo.

— Apesar do avanço dos smartphones, uma coisa é certa: todos sempre estão à frente da TV. Então, por que não pensar em soluções como comprar na hora algo que se vê na TV? Esse é o futuro do mundo conectado em alta velocidade. Ainda estamos no início desse novo universo — disse Soares. ( *O repórter viajou à convite da Huawei).

 

Fonte : https://oglobo.globo.com/economia/tecnologia/depois-do-live-commerce-5g-vai-impulsionar-tv-commerce-25414584

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