Retail Metafusion: os exemplos de Magalu, Alibaba, Cacau Show e Chilli Beans no varejo

“Estamos vivendo a iminência de um novo ciclo no varejo, em um processo que caracterizamos como Retail Metafusion, que vai muito além do sentido atribuído a fusões financeiras.

E esse será o tema do Latam Retail Show de 2025: ‘Retail Metafusion: 10 years ahead’, como foi anunciado ao término do evento deste ano, na semana passada.

A inspiração vem das fusões físicas, em que as partes preservam suas características próprias, mas a resultante é mais forte e combina virtudes e competências de cada uma para reposicionar empresas, entidades, varejo, fornecedores de produtos, serviços, tecnologia e soluções em negócios e atividades, gerando impactos positivos nos negócios e na sociedade de forma ampla.

Além disso, elas podem assegurar oportunidades de crescimento, amadurecimento e expansão de atuação.

Deve ser uma alternativa ao processo de crescente competitividade, potencializada pela Inteligência Artificial, com seus impactos decisivos no emprego, nas operações, nas estratégias, nos modelos de negócio, na cultura e na gestão das organizações.”

E nos referimos à metafusão em sentido amplo, mais do que a integração de duas ou mais atividades. Ela pode ser vista como uma estratégia corporativa que vai além de uma fusão financeira ou aquisição, focando em combinar forças complementares de diferentes empresas para criar organizações mais resilientes, inovadoras, estruturadas e maiores para o futuro.

O que foi anunciado recentemente no Brasil, combinando competências e atuações entre Magalu e Alibaba em parte de suas atividades, sem uma fusão financeira ampla entre empresas, pode ser caracterizado também como Retail Metafusion, no sentido que propomos e que foi detalhado durante o Latam Retail Show, na semana passada.

Da mesma forma que Alê Costa expôs em sua apresentação, mostrando a amplificação da Cacau Show com os hotéis Bendito Cacao, a área de parques de entretenimento e agora com o licenciamento de produtos, dando uma nova dimensão à proposta da marca e dos negócios.

Ou como Caito Maia também destacou em sua participação, ao redimensionar estrategicamente e de forma ambiciosa a Chilli Beans, avançando para os cruzeiros e os drinks. Tudo isso vai muito além do simples licenciamento de marcas.

De forma similar, Publicis e Carrefour combinaram competências na França e no Brasil para desenvolver a área de retail media, de maneira diferente do que fez o Walmart, que criou o negócio Walmart Connect, como também foi mostrado no Latam Retail Show.

E isso é ainda diferente do que propusemos no passado como um estágio posterior, quando poderemos ter a criação dos Megaecossistemas de Negócios, com a combinação de diferentes ecossistemas, com atuação potencial complementar como varejo com educação, saúde, transporte ou alimentação, de forma ampla, ainda mais ambiciosa e visionária.

Neste estágio atual, que propomos como tema dominante na próxima década, esse tipo de “metafusion” buscará maximizar o potencial das empresas envolvidas ao integrar alguns ativos, tecnologias, marcas, capacidades operacionais e até cultura organizacional, com o objetivo de gerar valor superior ao que seria possível apenas por ganhos financeiros, potencializando negócios e “valuation”. Isso ocorrerá sem que as organizações percam sua essência, competências e atuação, mas avançando para serem maiores, mais protagonistas e resilientes.

Alguns elementos que caracterizam essa proposta são:

Complementaridade de capacidades e competências

Em vez de apenas somar ativos financeiros, a fusão busca unir capacidades e competências complementares. Uma empresa com forte presença digital, local ou global, pode se fundir com outra que tenha um grande alcance físico e experiência, capacidade e diferenciais no entendimento e atendimento de clientes locais. Essa combinação permite criar um sistema multicanal mais eficiente, melhorando tanto a experiência do cliente quanto a eficiência operacional e, principalmente, gerando resultados maiores, mais rápidos e assegurando liderança.

Cultura e valores

A fusão vai além dos aspectos financeiros e visa combinar aspectos da cultura corporativa das partes envolvidas. Empresas que compartilham valores comuns, como inovação, sustentabilidade e foco no cliente, tendem a avançar nesse processo de forma mais fluida, resultando em organizações mais estruturadas e alinhadas com propósitos e resultados mais tangíveis.

Inovação e visão de futuro

Ao combinar recursos, expertise e visão estratégica, essas fusões são feitas com uma perspectiva de longo prazo, focando na criação de novos mercados, no desenvolvimento de tecnologias e em soluções inovadoras que impulsionem a competitividade. A Retail Metafusion, portanto, é orientado para gerar empresas visionárias que antecipam mudanças de mercado e se reposicionam mais rapidamente.

Sustentabilidade e resiliência

A combinação de partes fortalece a capacidade das organizações envolvidas de enfrentar crises e desafios do mercado. Ao evoluir nesse modelo para diversificar ou criar um estágio superior em sua atuação e integrar diferentes canais de receita, cadeias de suprimentos ou mercados de atuação, a nova entidade resultante se torna mais relevante, ampliando suas competências e diminuindo sua vulnerabilidade a flutuações sociais, negociais e econômicas.

Para desafios crescentes, potencializados pela Inteligência Artificial, será preciso buscar alternativas inovadoras, ambiciosas e visionárias, combinando elementos para oferecer novas opções para o crescimento comum.

Visualizamos uma era disruptiva de evolução conceitual, financeira e organizacional, que demandará lideranças abertas e proativas para combinar elementos, como nas fusões físicas, somando e fortalecendo forças para trazer respostas e soluções aos desafios e oportunidades do presente e do futuro imediato. Vale refletir.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/23/09/2024/artigos/retail-metafusion-os-exemplos-de-magalu-alibaba-cacau-show-e-chilli-beans-no-varejo/”

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Alibaba aposta em IA generativa para impulsionar comerciantes globais, diz executivo

Gigante chinês do comércio eletrônico utiliza ferramentas de IA para tradução, criação de conteúdo e otimização de logística.

Alibaba, gigante chinesa do comércio eletrônico, está investindo em ferramentas de inteligência artificial  (IA) generativa para auxiliar comerciantes internacionais em áreas como tradução, criação de conteúdo e gestão de devoluções, revelou Kaifu Zhang, vice-presidente do grupo, durante a Reuters Next Conference em Singapura.

Zhang, que lidera a iniciativa de IA da Alibaba International Digital Commerce, expressou otimismo em relação ao potencial da IA para a empresa, mesmo diante das crescentes tensões entre China e EUA.

A China está praticamente no mesmo nível dos EUA em termos de taxa de inovação em IA“, afirmou, destacando os avanços globais em tecnologia de IA de código aberto na China e na Europa.

Alibaba trabalha com IA para combater concorrentes

O conglomerado de tecnologia tem buscado formas de tornar seus marketplaces globais, incluindo AliExpress e Lazada, mais competitivos após reestruturar sua unidade de comércio eletrônico internacional em um negócio independente. A empresa enfrenta a concorrência de rivais como Shein e Temu, que superaram a Alibaba em vendas e crescimento nos últimos anos.

Com 300 milhões de consumidores anuais e mais de um milhão de comerciantes em todo o mundo, a Alibaba International Digital Commerce Group tornou-se uma das áreas de crescimento mais promissoras da empresa. Os lucros da unidade cresceram 44% no período de outubro a dezembro em relação ao ano anterior.

As ferramentas de IA generativa têm o potencial de revolucionar o comércio eletrônico, automatizando tarefas repetitivas, personalizando a experiência do usuário e otimizando a logística. A Alibaba espera que essa aposta em IA ajude a impulsionar seus negócios internacionais e a manter sua posição de liderança no mercado global de comércio eletrônico.

Fonte: “Alibaba aposta em IA generativa para impulsionar comerciantes globais (mundoconectado.com.br)

 

 

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TikTok Shop, Temu e SHEIN: os três disruptores do crossborder global

Uma diferença fundamental: a maioria das empresas da velha geração simplesmente jogava o jogo de oferecer uma abundância de produtos e de usar publicidade online para adquirir clientes. Com o passar dos anos, a aquisição de clientes tornou-se mais cara e os clientes tornaram-se mais exigentes quanto à qualidade dos produtos e serviços.

TikTok Shop, Temu e SHEIN, no entanto, são diferentes, cada um à sua maneira, capturando uma peça-chave da cadeia de valor.

A TikTok Shop aproveita a grande e fixa base de usuários do TikTok. O TikTok tem agora perto de 2 bilhões de usuários ativos mensais em todo o mundo, 150 milhões dos quais estão nos EUA – perto de metade da população dos EUA. A TikTok Shop não precisa gastar um centavo para adquirir clientes quando pode converter usuários do TikTok em usuários de comércio eletrônico.

Temu, por outro lado, opera um modelo de “consignação completa”. Vende produtos direto de fabricantes/distribuidores aos consumidores. Isto permitiu à Temu oferecer uma grande variedade de produtos a baixos custos para os consumidores.

Tanto a TikTok Shop quanto a Temu aprimoraram extensivamente seus modelos de negócios por meio de suas operações irmãs no mercado interno da China – Douyin e Pinduoduo, respectivamente.

Ambos também perturbaram a ordem do mercado do comércio eletrônico na China. A Atual estimativa é que o share de mercado da Alibaba na China tenha diminuído de 80% para 48% nos últimos sete anos, enquanto Pinduoduo e Douyin conquistaram coletivamente 30% do mercado.

A SHEIN, por outro lado, sempre foi um player puramente transfronteiriço focado na moda. Mas que ao longo dos anos vem mudando o seu modelo de negócio incorporando na oferta de produtos na plataforma: produtos feitos por fabricantes locais, além de sellers locais que passam a vender no seu marketplace, como acontece aqui no Brasil. Isso permite que a SHEIN tenha um ciclo do design ao consumidor de menos de duas semanas e adicione milhares de novos produtos à sua loja todos os dias.

Cada um do trio adquiriu e alavancou uma especialidade para crescer. Quando o Pinduoduo surgiu pela primeira vez na China, empresas tradicionais como Alibaba e JD desprezaram-no por vender produtos baratos e sem marca. Em novembro de 2023, a capitalização de mercado do PDD ultrapassou brevemente a do Alibaba.

A Alibaba passou a levar a concorrência muito a sério, um fator-chave que levou à maior reestruturação do grupo na história no ano passado. O Alibaba também está replicando o modelo de remessa completa da Temu para suas plataformas AliExpress e Lazada.

Embora seja incerto se conseguirão o mesmo truque nos mercados ocidentais devido a diferenças de timing e de circunstâncias, os operadores históricos como a Amazon deveriam ter a mesma cautela que a Alibaba e a JD deveriam ter em meados da década de 2010.

Temu faz parte de uma nova geração de players chineses que estão revolucionando o cenário do comércio eletrônico nos mercados ocidentais. Depois de estrear nos EUA em setembro de 2022, estará disponível em 56 países desde março. A plataforma gera US$ 2 bilhões em vendas por mês, número que vem crescendo. O que vem mais por aí com a perspectiva de chegada por aqui do Temu este ano? Vamos acompanhar!

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tiktok-shop-temu-e-shein-os-tres-disruptores-do-crossborder-global”

Temu desafia o domínio do Alibaba no comércio eletrônico mundial

Apesar de Jack Ma, fundador do Alibaba, ter deixado a empresa há anos, suas ações ainda têm impacto. Esta semana, um memorando de incentivo de Ma ao Alibaba impulsionou as ações em 6%, que vinham em queda desde 2020. Ainda assim, o cenário do comércio eletrônico na China tem se tornado mais complexo desde sua partida — e com a ascensão da Temu.

O Alibaba foi o líder indiscutível por quase uma década, mas a PDD Holdings, dona da Temu, abalou o setor. Em dezembro, a PDD Holdings ultrapassou o Alibaba como o grupo de comércio eletrônico doméstico mais valioso. Recuperar essa posição, enquanto a Temu continua expandindo sua presença global, especialmente nos EUA, trata-se de uma tarefa árdua.

No Brasil, estima-se que o marketplace da Temu chegue ainda no primeiro semestre de 2024. Em agosto do ano passado, mesmo sem funcionamento no Brasil, o site da Temu foi acessado cerca de 221 mil vezes, demonstrando o interesse do brasileiro nas compras por meio das plataformas chinesas.

Aumento de custos de frete

Segundo uma “=””>terim-findings.pdf” data-type=”link” data-id=”https://selectcommitteeontheccp.house.gov/sites/evo-subsites/selectcommitteeontheccp.house.gov/files/evo-media-document/fast-fashion-and-the-uyghur-genocide-interim-findings.pdf” target=”_blank” rel=”noreferrer noopener”>investigação do Congresso de 2023, a Temu e a Shein, empresa chinesa de moda rápida, enviam cerca de 600 mil pacotes para os EUA diariamente. Essa demanda global está causando escassez de capacidade em companhias aéreas e despachantes, aumentando os custos de frete aéreo.

O sucesso da Temu se deve ao seu modelo de negócios de baixo custo, que inclui menores gastos com armazenamento e estoque. A empresa também se beneficia da experiência da PDD em conectar vendedores chineses a clientes globais.

Temu cresce, mas ainda sob riscos

Enquanto as ações da PDD ganharam 70% no último ano, as do Alibaba caíram 25%. Vale ressaltar que o segundo maior rival da Temu, JD.com, também enfrenta dificuldades para se adaptar às novas tendências de compras.

O crescimento da Temu não é isento de riscos. A empresa está sob pressão de legisladores dos EUA para endurecer as regras sobre seus fornecedores. Além disso, a brecha que permite a importação livre de tarifas para remessas com valor inferior a US$ 800 é crucial para o sucesso da Temu, e sua possível mudança pode afetar a empresa.

Apesar desses riscos, as ações da PDD refletem uma avaliação conservadora, sendo negociadas a apenas 14 vezes os lucros futuros. Ainda assim, Alibaba e JD.com ainda estão atrás, com um múltiplo de cerca de 9 vezes.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/temu-desafia-o-dominio-do-alibaba-no-comercio-eletronico”

 

 

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Temu: o que é e quando o e-commerce chega ao Brasil?

Descubra porque gigantes do varejo como Shopee, Shein e Amazon veem a novidade como uma ameaça

Com valor de mercado na casa dos US$ 150 bilhões, a Temu compete com a rival Alibaba pelo primeiro lugar entre as empresas chinesas mais valiosas listadas na bolsa de valores dos EUA. Além disso, a nova plataforma de vendas on-line vem ganhando destaque pelos altos investimentos em propagandas e por emplacar estratégias diferentes dos demais concorrentes.

No entanto, o que exatamente é o Temu, e quando o e-commerce chega ao Brasil? Entenda mais detalhes sobre esta novidade das compras online e suas polêmicas.

Temu é mais uma empresa chinesa de comércio eletrônico, mas que promete se destacar e, na verdade, já vem se destacando mundo afora. A plataforma é uma espécie de Shein com Shopee e aposta em tudo, desde a venda de roupas a eletrônicos e móveis.

O novo e-commerce foi lançado em 2022 nos Estados Unidos e em seguida no Reino Unido e agora já está tomando espaço em diversos países.

Seu sucesso é tão evidente, que um especialista em varejo chegou a dizer que a Temu é a “Amazon com esteroides”. E se você pensa que ele exagerou no comentário, é porque ainda não viu os números de alcance do aplicativo dessa plataforma.

Desde que surgiu, a Temu tem liderado as paradas globais de downloads de aplicativos, com quase 152 milhões de americanos usando a plataforma todos os meses, segundo dados coletados pela ferramenta de análise SimilarWeb.

O marketing da empresa investiu simplesmente em seis comerciais de 30 segundos durante um dos maiores eventos americanos, o Super Bowl. Para se ter ideia, cada comercial do Super Bowl custa em torno de US$ 7 milhões, o equivalente a R$ 35 milhões. Além disso, as propagandas do Temu carregam um slogan um tanto polêmico “compre como um bilionário”, que alimentou ainda mais a popularidade da plataforma.

Outro investimento da empresa é direcionado ao micromarketing, que acontece através de influenciadores que promovem os produtos da Temu, ao sugerir compras na plataforma por meio de redes sociais.

A plataforma também investe em uma estratégia de coleta de dados, onde coletam informações sobre as tendências de consumo, os produtos mais pesquisados e clicados, e, em seguida, fornecem tais dados aos fabricantes individuais, o que impulsiona ainda mais suas vendas.

Quando a Temu chega ao Brasil?

Com produtos a preços baixos, a empresa chinesa, que já fatura mais que rivais nos Estados Unidos, gera expectativas para sua chegada no Brasil. Ainda mais por que promete bater valores de produtos de compras das nossas queridas Shein e Shopee.

A promessa é que a Temu chegue oficialmente ao mercado brasileiro ainda no primeiro semestre de 2024. Então, prepare-se para baixar o app e comprar como um bilionário, enchendo o seu carrinho na plataforma!

Fonte: “https://olhardigital.com.br/2024/03/28/pro/temu-o-que-e-e-quando-o-e-commerce-chega-ao-brasil/”

 

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Taxação motiva maior desistência nas compras em e-commerces internacionais

Ainda com muito ruído, a implementação do Programa Remessa Conforme ainda desagrada todos os lados envolvidos na situação. Se o varejo brasileiro está impaciente com a definição de isentar ou não as compras internacionais de até US$ 50, temos também um aumento na desistência dos consumidores brasileiros na hora de fechar uma compra em e-commerces do exterior.

De acordo com pesquisa da consultoria Plano CDE, encomendada pelo Grupo Alibaba, 66% das pessoas dos brasileiros não concluem o processo de check-out na compra em plataformas internacionais. Isso, segundo o levantamento, se relaciona diretamente com a atual política de tributação.

Daqueles que desistiram, 45% não compraram em outro canal, seja no e-commerce nacional ou internacional. Em paralelo, uma opinião que chama atenção é de que 87% dos entrevistados concordam que o caminho mais correto seria reduzir a taxação dos produtos nacionais ao invés de tributar vendedores de fora do país.

“Os consumidores brasileiros recorrem às plataformas estrangeiras devido à indisponibilidade no mercado nacional e à busca por preços mais acessíveis, destacando a influência direta do custo na decisão de compra. A maioria deles reconhece os mais importantes benefícios dos sites internacionais como acesso a produtos não disponíveis localmente e preços mais acessíveis. Estas percepções indicam a necessidade de um equilíbrio na aplicação de impostos para promover um ambiente de comércio eletrônico mais inclusivo e competitivo e que tenha como foco quem mais importa, o consumidor brasileiro”, constata o grupo chinês com o estudo.

Dos 2.535 entrevistados para a elaboração da pesquisa, 75% é contra o aumento de impostos relacionados às plataformas internacionais de e-commerce.

Fonte: “Taxação motiva maior desistência nas compras em e-commerces internacionais – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Alibaba contabiliza US$ 66 bilhões comercializados em suas plataformas nos EUA

O Grupo Alibaba registrou US$ 66,2 milhões em vendas de produtos nos EUA em suas plataformas em 2022. A gigante chinesa conquistou capilaridade no mercado norte-americano, vendendo em categorias como alimentos e cosméticos até itens para animais de estimação a cosméticos. Desde 2019, a expansão do grupo foi de 47,4%.

De forma direta e indireta, o aumento nas vendas do Grupo Alibaba como um todo também deram um lugar de destaque na própria economia norte-americana. Segundo relatório da NDP Analytics, encomendado pelo Alibaba, no ano retrasado, US$ 38,4 milhões foram adicionados ao PIB do país, além de 170.867 empregos criados.

No que diz respeito as vendas das marcas norte-americanas, grandes e pequenas, ao consumidor chinês, a Agência de Análise Econômico dos EUA trouxe um dado importante. Ao todo, somente as empresas com menos de 100 funcionários geraram US$ 6,7 bilhões nas plataformas do Grupo Alibaba em 2022.

Do outro lado da equação, produtos dos EUA vendidos em plataformas do grupo chinês ajudaram na questão de empregabilidade e outras questões econômicas. De forma prática, o estudo aponta que estados do Pacífico (Alasca, Califórnia, Washington, Oregon e Havai) contabilizaram 117.270 empregos apoiados ou criados a partir das vendas feitas em plataformas Alibaba.

Outros mais de 52 mil empregos foram apoiados ou criados na divisão do Atlântico Sul, que se estende do Distrito de Columbia até a Flórida, enquanto o Centro-Oeste e o Nordeste abrigaram mais de 74 mil e 66 mil oportunidades de emprego, respectivamente.

Fonte: “Alibaba contabiliza US$ 66 bilhões comercializados em suas plataformas nos EUA – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

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Alibaba injeta mais US$ 845 milhões na Lazada para brigar com Shopee e TikTok

O Alibaba investiu US$ 845,44 milhões adicionais na unidade de comércio eletrônico do Sudeste Asiático Lazada, o mais recente movimento do grupo chinês para reforçar sua posição na região altamente disputada.

O novo investimento foi feito por meio do braço de Cingapura do Alibaba Group Holding, de acordo com um documento divulgado quarta-feira (19), pela Lazada às autoridades de Cingapura.

A competição pelos gastos do consumidor on-line é acirrada na região com o surgimento de empresas como a Shopee, administrada pela Sea, com sede em Cingapura. O rápido crescimento da TikTok Shop, um recurso do aplicativo de vídeo curto de propriedade da ByteDance, tornou a concorrência mais intensa.

A Alibaba despejou bilhões de dólares na Lazada, pioneira em comércio eletrônico do Sudeste Asiático que se tornou parte do grupo chinês em 2016. A Lazada tem trabalhado em estreita colaboração com a Alibaba, utilizando seus recursos em tecnologia e logística.

A Lazada pretende expandir sua base de usuários de 160 milhões em Cingapura, Indonésia, Tailândia, Malásia e outros lugares para 300 milhões até 2030.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/07/21/alibaba-injeta-mais-us-845-milhes-na-lazada-para-brigar-com-shopee-e-tiktok.ghtml

Após prejuízo, Alibaba lucra US$ 3,4 bilhões e avança em processo de reestruturação

Companhia destaca que crescimento de 29% no faturamento na unidade de comércio eletrônico internacional.
Alibaba registrou lucro líquido de 23,5 bilhões de yuans (US$ 3,42 bilhões) no quarto trimestre fiscal, frente ao prejuízo de 16,2 bilhões de yuans de um ano antes. O conglomerado chinês somou receitas de 208,2 bilhões de yuans (US$ 30,3 bilhões) entre janeiro e março, alta de 2% sobre o mesmo período de 2022.
“Em um cenário cada vez mais complexo, transformamos proatividade nossa companhia para fortalecer a competitividade dos nossos negócios ao dar maior independência e atender melhor às necessidades dos clientes e capturar novas oportunidades”, diz Daniel Zhang, diretor-presidente do Alibaba, em nota.

A companhia destaca que crescimento de 29% no faturamento na unidade de comércio eletrônico internacional, 18% na Cainiao, unidade de logística, além de bom desempenho em outras iniciativas do grupo compensaram queda de 3% nas receitas de comércio eletrônico dentro da China.

Dentro do processo de reestruturação corporativa anunciado no início do ano, a companhia aprovou a execução de uma oferta de ações da Freshippo, rede de varejo do conglomerado, além de explorar a possibilidade de um IPO para a Cainiao e busca de investidores para o Alibaba International Digital Commerce.

No ano fiscal que se encerrou em março, o Alibaba registrou lucro liquido de 72,5 bilhões de yuans (US$ 10,5 bilhões), um crescimento de 17% na comparação anual. As receitas do conglomerado somaram 868,6 bilhões de yuans (US$ 126,4 bilhões) desde abril do ano passado, alta de 2% na mesma base de comparação.

As ações do Alibaba caíram 0,83% no pré-mercado da Bolsa de Nova York (Nyse).

Fonte : https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2023/05/18/apos-prejuizo-alibaba-lucra-us-34-bilhoes-e-avanca-em-processo-de-reestruturacao.ghtml

O laboratório de veículos autônomos da Damo se fundirá com a Cainiao,a rede de logística global do Alibaba

O laboratório de direção autônoma do Alibaba se concentrará mais na monetização.

A Alibaba fundou a Damo Academy em 2017 para criar um programa focado em pesquisa de ponta que é relativamente livre de pressão para ganhar dinheiro a curto prazo. Um dos 16 laboratórios da Academia realiza pesquisas sobre direção autônoma, que acaba de anunciar uma grande mudança hoje.

O laboratório de veículos autônomos da Damo se fundirá com a Cainiao, a rede de logística global do Alibaba, e não operará mais sob o instituto de pesquisa básica.

A notícia foi relatada pela primeira vez pelo China Securities Journal, afiliado ao estado. Um porta-voz do Alibaba confirmou a remodelação com o TechCrunch.

A mudança estrutural sinaliza uma maior urgência para o Alibaba monetizar seu investimento em direção autônoma, que é notoriamente intensivo em capital. A logística é provavelmente um lugar fácil para começar porque uma van de entrega autônoma está transportando mercadorias em vez de humanos e suas rotas são ambientes de última milha mais simples do que as movimentadas estradas do centro da cidade.

De fato, a Damo atende às necessidades de entrega de última milha de Cainiao há seis anos com seu carro-chefe robovan chamado Little Donkey, transportando pedidos de comércio eletrônico, restaurantes e mercearias. Em junho de 2022, a van autônoma do tipo Nuro ultrapassou 10 milhões de entregas acumuladas, a empresa disse no momento.

Em 2021, o Alibaba esperava que a frota da Little Donkey entregasse um milhão de encomendas por dia em três anos. Se a equipe estiver no caminho certo com a projeção, Burrinhos podem estar transportando um grande pedaço dos pacotes de Cainiao agora. Para se ter uma noção da escala da gigante da logística, seu pico de entregas diárias ultrapassou 18 milhões durante o Double 11, a bonança anual de compras da China equivalente à Black Friday, em 2022.

A pegada da Cainiao agora atinge muitos países, seguindo os negócios de comércio eletrônico de exportação do Alibaba. Recentemente, vem construindo uma presença mais localizada fora da China, por exemplo, abrindo centros logísticos no Brasil, México e Chile. Não será uma surpresa ver Burrinhos rolando pelas calçadas da América Latina algum dia.

Fonte : https://teg6.com/107029/noticias/o-laboratorio-de-direcao-autonoma-do-alibaba-se-concentrara-mais-na-monetizacao/

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