Segundo a ABOL, 9 de 10 operadores logísticos querem aumentar postos de trabalho neste ano

No ano passado, foram mais de 13 mil contratações, 84,7% delas para cargos em operações de logística e transporte; no entanto, operadores associados ressaltaram a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada.

Cenário promissor para os profissionais da área de logística, transporte e operações. Segundo a Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL), 92,3% das empresas associadas revelaram planos de aumentar o quadro de colaboradores neste ano. Isso corresponde a 9 em cada 10 operadores interessados em abrir mais postos de trabalho.

O percentual condiz com as estatísticas do mercado em geral: segundo o Banco Nacional de Empregos (BNE), nos primeiros cinco meses de 2022 houve incremento de 37% no número de vagas abertas.

No ano passado, os maiores operadores da ABOL contrataram mais de 13 mil profissionais, uma alta de 53,8% em relação a 2020 – e 84,7% das contratações no período foram para a área de operações logísticas e de transporte. De acordo com a associação, 61,5% dos entrevistados informaram que as contratações feitas no período são para vagas efetivas, enquanto 38,5% dos participantes da pesquisa contrataram profissionais para postos de trabalho temporários.

A diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha, destacou a pandemia como um elemento que antecipou processos de transformação que, em outro momento, ocorreriam de forma mais lenta e gradual.

“Naturalmente, as admissões temporárias já acontecem, devido às datas sazonais, porém o planejamento estratégico das companhias está exigindo ainda mais colaboradores permanentes que participem do crescimento das empresas.” – Marcella Cunha, diretora executiva da ABOL.

Apesar da expansão do e-commerce – que teve faturamento de R$ 161 bilhões em 2021 e mais de 350 milhões de entregas realizadas, segundo a Neotrust –, 61,5% dos entrevistados na pesquisa da ABOL revelaram que o comércio eletrônico não foi o principal motivo da contratação de novos profissionais.

ESCASSEZ DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA

As perspectivas para os profissionais que atuam em operações logística e de transporte são positivas. No entanto, 84,6% dos operadores logísticos associados à ABOL ressaltaram a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada e 76,9% enfrentaram obstáculos para contratar profissionais que tivessem conhecimento técnico pleno.

“Para os 23,1% das empresas que preferem qualificar os funcionários internamente, isso pode não ser um entrave”, pontuou Marcella Cunha. “Mas outros 69,2%, a maioria, que buscam profissionais qualificados e prontos para assumir os cargos ofertados, podem ter alguma dificuldade na hora de preencher as vagas.”

Frente à dificuldade de encontrar profissionais que já disponham das competências exigidas para a operação, algumas empresas têm investido em programas internos de formação e capacitação. Segundo reportagem da Agência O Globo, esse é o caso de empresas como Magazine Luiza – que criou o programa Luiza Code para estimular mulheres a entrarem no mercado de trabalho na área da tecnologia e parte das alunas são contratadas pela empresa – e BRF – que mantém cursos de formação em 36 municípios brasileiros e realiza parceria com universidades.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/segundo-a-abol-9-de-10-operadores-logisticos-querem-aumentar-postos-de-trabalho-neste-ano

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Magazine Luiza (MGLU3) vai fazer caravana de e-commerce com presença de Frederico e Luiza Trajano

A “Caravana  Magalu” é a nova ação da Magazine Luiza (MGLU3) para expandir o marketplace da empresa para pequenos e médios varejistas.

O evento vai percorrer diversas cidades do Brasil, começando pelo nordeste do país. A estreia será no dia 19 de maio, em Maceió, com a presença de Frederico Trajano, CEO da companhia, e Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração.

O grande objetivo é promover o marketplace do Magazine Luiza, destacando as ferramentas disponíveis para explorar o comércio eletrônico.

Como vai funcionar a caravana do Magazine Luiza

Os empreendedores serão recebidos nas lojas do Magazine Luiza e também na “Carreta Magalu”, um caminhão que circulará pela cidade com uma equipe treinada para tirar as dúvidas dos varejistas locais.

A “Caravana Magalu” vai percorrer centenas de municípios brasileiros nos próximos meses.

Segundo Soares, o modelo do evento foi inspirado no antigo formato de campanha eleitoral, quando os candidatos iam de cidade em cidade, realizando comícios para conquistar o voto do eleitor.

“No caso do Magalu, a Caravana quer mostrar ao varejista as oportunidades e facilidades da venda online”, explica.

Fonte : https://www.moneytimes.com.br/magazine-luiza-mglu3-vai-fazer-caravana-de-e-commerce-com-presenca-de-frederico-e-luiza-trajano/

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As Expectativas e Prioridades dos Líderes Empresariais para o Ambiente de Negócios Brasileiro

Investimento em tecnologia e capacitação profissional serão destaque.

Mesmo com incertezas econômicas, sociais e políticas, empresas planejam investir em tecnologia e produtividade e esperam aumentar receitas este ano. É o que revela a pesquisa Agenda 2022 da Deloitte que coletou respostas de quase 500 negócios brasileiros, que faturam juntas o equivalente a 35% do PIB nacional (acumulado em 12 meses até o 3º trimestre do ano).

As entrevistas foram feitas entre novembro e dezembro de 2021 com 64% dos respondentes em cargos de conselho, presidência e diretoria, e mostram que há a expectativa de estabilidade para o PIB neste ano. Além disso, as estatísticas elencam no relatório as principais preocupações dos executivos para o ambiente de negócios daqui para frente.

Em uma visão macro, as prioridades para o governo, segundo as empresas, e que poderão influenciar o mercado serão:

● Economia: geração de emprego, controle da inflação, infraestrutura e logística, política de juros;
● Empreendedorismo: micro e pequenas empresas, transformação digital e crédito a empresas;
● Impacto social: educação, saúde, saneamento básico, segurança pública;
● Gestão pública: reforma administrativa, combate à corrupção, desburocratização, planejamento estratégico;
● Regulamentações: reforma tributária, legislação trabalhista, legislação ambiental e ataques cibernéticos.

Com o surgimento e crescimento exponencial de uma nova variante do vírus, os impactos na economia global e uma eleição presidencial se aproximando no Brasil, seria possível supor um cenário de maior austeridade e retração de investimentos por parte das corporações em 2022.

No entanto, para o levantamento, o empresariado brasileiro planeja aumentar o investimento e a produtividade por meio de aportes em tecnologia e capacitação e espera o crescimento das receitas. As medidas são respostas à transformação digital que se intensificou no período recente e são fundamentais para a sustentabilidade dos negócios neste momento de instabilidade.

Prioridades dos negócios brasileiros

De acordo com o estudo da Deloitte, 39% dos indivíduos consultados disseram que sua indústria precisa de revisões ou novas regulamentações. Entretanto, em termos de obtenção de receita, 10,2% é a média da taxa de crescimento de vendas esperada pelas companhias, 21% esperam crescimento das vendas maior que 20% e apenas 6% acreditam que haverá uma queda das vendas em 2022.

Fonte: Deloitte

Ademais, 9 em cada 10 empresas vão aumentar ou manter investimentos em qualificação tecnológica.

O relatório ainda informa outras prioridades dos entrevistados.

Isso irá ocorrer porque a maior parte das empresas deve manter ou aumentar investimentos em tecnologia e capacitação de profissionais como forma de responder às exigências do universo digital e garantir a escalabilidade do negócio. Investimentos em capacitação tecnológica e profissional refletem uma lacuna na educação, a principal demanda social do empresariado para o setor público.

A fim de expandir os negócios, a pesquisa traz outros dados relevantes, como o fato de haver 75% dos investidores interessados em dedicar verba à pesquisa e desenvolvimento (P&D); 59% em máquinas e equipamentos; 41% em novos pontos de venda; 31% em ampliação de atuais unidades de produção; e 21% de novas unidades de produção.

Se tratando de ações estratégicas, as descobertas da Deloitte mostram que a maioria dos gestores (31%) irá se debruçar na participação em licitações e privatizações; 22% em aquisição de empresas; 18% em aquisição de produtos/marcas; e 13% em participação em concessões públicas: 25 empresas pretendem fazer IPO em 2022 e outras 46 pretendem emitir títulos de dívidas.

Obstáculos a serem superados este ano

Como nem tudo são flores, este ano será palco para o enfrentamento de desafios que causam entraves aos negócios brasileiros que tentam tirar projetos de capital do papel, sendo os nove mais comuns apontados pelo relatório:

1. Volatilidade do mercado;
2. Imprevisibilidade de receitas/vendas;
3. Custo de captação para financiamento;
4. Imprevisibilidade dos resultados;
5. Falta de mão de obra qualificada;
6. Definição de orçamento;
7. Burocracia para captação de recursos;
8. Insegurança legal/jurídica;
9. Atendimento à ESG.

Essas são apenas algumas tendências que foram colocadas em evidência pelo estudo da Deloitte, mas outros pontos podem surgir no decorrer de 2022 ao passo em que novos acontecimentos forem surgindo.

De qualquer forma, ao analisar os pensamentos e insights de profissionais que ocupam cargos de liderança em seus respectivos locais de trabalho, torna-se viável prospectar ideias e estratégias singulares a serem desenvolvidas pelos times, levando em conta a experiência que os entrevistados possuem combinada ao cenário volátil que o Brasil se encontra.

Apesar de existir iniciativas com potencial, é essencial não tirar os pés do chão em ano de eleição – e Copa do Mundo – já que tudo pode mudar em questão de semanas e acabar, consequentemente, afetando os negócios.

A pandemia ensinou muito aos executivos, modificou hábitos de consumo, exigiu que as organizações proporcionassem experiências diferentes e deu espaço a inovações, evolução do e-commerce e do conceito do phygital.

Em 2022, tudo o que foi aprendido nos últimos dois anos será colocado em prática. Aqueles que conseguirem assimilar tudo isso mais rapidamente tendem a sair à frente na disputa pelo mercado.

Veja o estudo completo na Biblioteca do RadarIC: Agenda 2022 Expectativas e Prioridades dos Líderes Empresariais para o Ambiente de Negócios Brasileiro

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/02/17/expectativas-prioridades-lideres-negocios/

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