Omnicanal: é possível estar onde seu cliente está?

Unir tecnologia, dados e análise se tornou fundamental para as empresas que desejam se conectar verdadeiramente com o consumidor.

Com a jornada phygital cada vez mais presente nas empresas, oferecer atendimento omnicanal e experiências integradas com a tecnologia e no momento certo do processo de compra torna-se ainda mais desafiador.

Não é raro ver clientes se sentindo incomodados com as companhias devido ao timing e à plataforma utilizada para ofertar produtos ou até mesmo coletar feedbacks: a fidelização perpassa cada um desses movimentos da marca.

Ao mesmo tempo, do outro lado dessa relação, há uma preocupação entre os times: será que o nosso atendimento está sendo efetivo? Realmente estamos onde o nosso consumidor está?

Para sanar essas dúvidas, Marco Barbosa, diretor de supply chain e clientes da Azul Linhas Aéreas, e Simone Cesena, diretora de marketing da SulAmérica, revelam as estratégias utilizadas em seus cotidianos, bem como os desafios que uma experiência satisfatória traz consigo.

O atendimento omnicanal impacta diretamente na
percepção do cliente

Segundo o executivo da Azul Linhas Aéreas, atender bem é um dos principais valores da empresa, maior companhia aérea em número de voos e destinos atendidos no Brasil. Prova disso, é que atua diariamente para proporcionar uma experiência diferenciada e personalizada, disponibilizando diversos canais de comunicação de maneira integrada e visando um uma vivência única em todos eles.

“Atualmente, contamos com diversos autosserviços que garantem ao cliente um atendimento ágil, sendo responsável por grande parte dos atendimentos da companhia. Os números são impressionantes. Mais de 76% de todos os check-ins domésticos e quase 50% dos internacionais são realizados pelos canais digitais da companhia”, frisa.

Vale lembrar que a Azul Linhas Aéreas tem 55 lojas físicas, sendo 54 localizadas no Brasil e uma nos Estados Unidos, e espera encerrar o ano de 2023 com mais 45 novas unidades, chegando ao total de 100 lojas. Também conta com site e aplicativo, que permitem que o cliente compre a passagem e faça check-in do seu voo, entre outras ações.

“Acreditamos que, com todos esses canais, e um time especialista em proporcionar a melhor experiência ao cliente faça a diferença da relação do consumidor com a empresa. Esse tema é tão importante para a Azul que, pelo segundo ano consecutivo, fomos a companhia que apresentou os melhores índices de satisfação do Cliente, segundo o Boletim ANAC Consumidor 2022”, pontua Marco Barbosa.

Já Simone Cesena, diretora de marketing da SulAmérica, avalia que ter um atendimento omnicanal significa, acima de tudo, respeito aos clientes, pois traz agilidade na interação. Além disso, as jornadas digitais, via aplicativo ou redes sociais, são as formas mais eficazes em resolutividade de atendimento.
“Dessa forma, temos um time multidisciplinar que une tecnologia, atendimento e pesquisa, dedicado a revisar os processos e os canais, colher feedbacks de usuários e trazer novos insights para melhorias constantes da jornada e da experiência do cliente”, comenta.

“Nos últimos três anos triplicamos o número de atendimento via redes sociais, além de focar nossos esforços em manter o ranking do Reclame Aqui entre as marcas com melhor reputação”, exemplifica.
Constância, constância e constância

A relevância em oferecer um atendimento omnicanal já foi exposta pelos especialistas, mas outra questão-chave que acaba surgindo quando se aborda essa temática é como as empresas podem garantir a consistência do atendimento ao cliente em todos os canais.

Afinal, a lógica é: mais plataformas = mais trabalho = mais demanda de mão de obra qualificada. E é por isso que a Azul Linhas Aéreas considera que tudo começa pelo treinamento intensivo dos tripulantes, além do constante aprimoramento tecnológico dos canais.

“Com a integração completa, contamos com um processo de cruzamento de informações e ações. Em posse dos dados, reavaliamos possíveis mudanças e melhorias na nossa estratégia de atendimento e aprimoramos ainda mais a experiência completa dos clientes. Além disso, realizamos constantes análises para conhecer os nossos consumidores e desenvolver processos direcionados para os diferentes públicos atendidos pela companhia”, diz o diretor de supply chain e clientes.

De acordo com isso, Simone Cesena explica que é fundamental a constante interação entre os times multidisciplinares envolvidos no atendimento ao cliente: todos precisam ter um discurso alinhado e o foco em proporcionar a melhor experiência ao usuário, uma vez que a organização da informação também proporciona a consistência no discurso e na qualidade do atendimento.

A tecnologia é uma aliada, mas os desafios vão aparecer

Para a SulAmérica, a tecnologia é a mãe do omnicanal, pois a visão completa do cliente favorece o cross-sell, up-sell, aumentando a oportunidade de vendas, além de otimizar processos internos, principalmente na gestão, por integrar as informações.

“Assim, podemos dizer que o investimento em inteligência artificial (IA), inteligência de dados e pesquisa proporcionam o melhor atendimento ao cliente e otimizam as estratégias do negócio”, detalha Simone Cesena.

Marco Barbosa ainda acrescenta, comentando que a tecnologia veio para agregar ao atendimento já realizado pelos Tripulantes da Azul, ou seja, é mais uma ferramenta utilizada para tornar a experiência do cliente diferenciada.

O profissional acredita que as ferramentas tecnológicas ajudam nas estratégias de vendas e na fidelização do consumidor, além de permitir que a Azul otimize a qualidade do atendimento.

“Isso porque ela nos ajuda a entender os nossos clientes e a vivência que eles têm com a companhia e, com base nos resultados, atuamos estrategicamente para aprimorar ou modificar algum fluxo, oferecendo um serviço rápido e descomplicado”, salienta.

“As novastecnologias de inteligências artificiais, como o deep learning (ex. ChatGPT), ajudam a potencializar o atendimento com uma linguagem natural e integração dos canais, e potencializam a cada vez mais a integração entre os diversos canais”, reforça o diretor de supply chain e clientes da Azul Linhas Aéreas.

Entretanto, quando o assunto são os obstáculos que serão encontrados pelos gestores ao implementar o atendimento omnicanal, a diretora de marketing da SulAmérica é enfática ao considerar que o maior desafio é a integração de todos os sistemas para visão única do cliente.

“Uma vez que toda a informação da empresa está integrada, é possível identificar o comportamento do usuário e propor melhorias ou ajustes à jornada. Sem isso, fica bem mais complexo desenhar uma jornada eficaz e promover uma boa experiência”, completa.

Por fim, Marco Barbosa afirma que um dos principais desafios é fornecer uma experiência ininterrupta para o cliente, integrando e unificando todos os canais de atendimento. Ou seja, a ideia é utilizar a mesma linguagem em todos os canais da companhia, mas proporcionando um atendimento personalizado e exclusivo.

Outro desafio elencado pelo executivo está no entendimento sobre a jornada do cliente, além de integrar os canais síncronos e assíncronos.

“Como um dos preceitos desse tipo de atendimento é justamente facilitar e simplificar a vida do cliente no momento do atendimento, não conhecer essa jornada ou não conhecer o perfil do público-alvo pode colocar a empresa em uma situação complexa”, alerta.

‘ https://www.consumidormoderno.com.br/2023/08/01/omnicanal-estar-onde-cliente-esta/

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ChatGPT e IA no atendimento: só não irritar o cliente

Novas tecnologias de Inteligência Artificial generativa, como o ChatGPT, prometem revolucionar o atendimento ao cliente. No entanto, as ferramentas precisam ir além do hype.

   Poucos temas têm sido mais discutidos pela mídia e pelas empresas nos últimos meses do que o ChatGPT. Desde seu lançamento em novembro, a ferramenta de inteligência conversacional da OpenAI vem chamando a atenção pela capacidade de estabelecer conversas fluidas, que mais parecem uma interação com um humano, abrindo um leque de possibilidades de uso.

   No caso do Customer Experience (CX), muito se tem divulgado sobre a utilização do ChatGPT como um potencial novo “funcionário” no atendimento aos consumidores, o qual poderia ser mais rápido, menos irritante e mais completo que um chatbot comum – e até mesmo do que uma pessoa.

   Durante o Coffee & Insights realizado pela Consumidor Moderno em parceria com a Genesys, foram discutidas as reais possibilidades e os pontos de atenção em relação ao uso do ChatGPT no atendimento aos clientes.

   Rander Souza, diretor de Inovação e Estratégias Digitais da Genesys, avalia que a Inteligência Artificial (IA) provoca sentimentos mistos. “Ela não é a bala de prata que vai acabar com o atendimento humano, mas dá oportunidades para torná-lo muito melhor. É preciso separar o hype do que pode ser realmente feito com ela para que os consumidores sejam os maiores privilegiados.”

A IA É INTELIGENTE MESMO?

   A forma como a IA é encarada traz para ela uma condição quase que humana, mas será que ela é inteligente a esse nível? O Carrefour, que experimenta e utiliza IA em seus processos de atendimento desde 2018, está testando um piloto com o ChatGPT, e já chegou a pelo menos uma conclusão: é preciso calibrar a criatividade dele.

“Vimos que ele pode distorcer a resposta e fugir do script em testes práticos, além de dar algumas respostas incorretas”, revela Fábio Bittencourt, diretor de Customer Service do Grupo.

O objetivo por enquanto é entender qual é a melhor forma de utilizar a IA generativa para aprimorar os processos. Nesse sentido, a Home Agent colocou o ChatGPT em uma operação piloto há três meses   e verificou que, apesar de bem-escrito e coerente, o atendimento não corresponde à realidade – a ferramenta “mente na cara de pau” e provoca insegurança.

   “Já sabemos que o ChatGPT precisa ser ensinado, já que ele sempre dará uma resposta – treinada ou não. Estamos avaliando se ele é a resposta que estamos procurando”, reflete Valdir Gregório Junior, gerente de Planejamento da Home Agent. 

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NÃO É A BALA DE PRATA QUE VAI ACABAR COM O ATENDIMENTO HUMANO, MAS DÁ OPORTUNIDADES PARA TORNÁ-LO MUITO MELHOR. É PRECISO SEPARAR O HYPE DO QUE PODE SER REALMENTE FEITO COM ELA PARA QUE OS CONSUMIDORES SEJAM OS MAIORES PRIVILEGIADOS

Rander Souza,
diretor de Inovação e Estratégias Digitais da Genesys

FALTAM LIMITES DE PRIVACIDADE E DE DADOS

   Outra questão importante está relacionada à privacidade. Rander Souza explica que o ChatGPT ainda não possui uma capacidade cognitiva para avaliar as informações sensíveis, e uma das principais preocupações deve ser identificar até onde vai a barreira de segurança.

   Pela falta de definição em questões jurídicas como privacidade e leis de proteção de dados, alguns países europeus pediram banimento da plataforma. Em resposta, a OpenAI anunciou o lançamento de mecanismos para proteger os dados dos usuários, que incluem o modo anônimo e a não autorização de uso das interações para a aprendizagem da máquina.

   Foi esse cálculo que levou o Will Bank a testar o ChatGPT em uma base de dados predeterminada e segmentada. “Abrimos os testes de atendimento para 1% dos clientes, com o uso do FAQ como base”, explica Karina Buccelli, head de CXM da fintech. “Já conseguimos ter uma retenção bem maior, porque as respostas são mais bem elaboradas e diversificadas”, afirma.

IA DEVE SER USADA PARA RETER E NÃO DETER O CLIENTE

   No fim, o ponto central de qualquer tecnologia deve ser a conveniência. O head de Inovação da Genesys destaca a importância de os chatbots otimizarem custos, mas desde que seja resolutivo e traga satisfação do cliente com a empresa. “Acredito muito no indicador de análise do esforço do cliente. As métricas têm que colocar o cliente no centro, e isso gera resultado econômico. A tecnologia tem que servir a esse propósito”, recomenda Rander.

   Estar a serviço da satisfação do consumidor, de forma mais rápida, assertiva e com menor custo para as empresas, é o desafio ao treinar o ChatGPT. “É preciso entender a real motivação do cliente e do uso da ferramenta. Usar o ChatGPT para otimizar o chat e reduzir conversas humanas não pode propiciar experiências ruins; é preciso cuidar da intensidade em que usamos isso”, afirma Jaqueline Machado, diretora-executiva de CX do Banco BTG Pactual. 

   O Itaú, que usa há anos tecnologias de IA – muito bem-sucedidas – no relacionamento com os clientes, não se vê usando o ChatGPT no curto prazo no atendimento. “Acreditamos na solução generativa, e temos um sistema próprio. A tecnologia não substitui pessoas, é uma ferramenta de apoio”, diz Tamer Hussein El Kutby, superintendente de CX do Itaú Unibanco. 

   Para o executivo, o ChatGPT não vai ser autônomo, mas, em vez de começar a analisar um problema do zero, poderá ajudar a apresentar insights que serão desenvolvidos por pessoas. A conclusão é que ainda há mais perguntas do que respostas sobre a melhor forma de aproveitar todo o potencial do ChatGPT. 

https://revista.consumidormoderno.com.br/chatgpt-ia-atendimento/edicao-278/?eg_sub=958b3d1ad0&eg_cam=2cdd90553af917aea8ac8f349bff2a73&eg_list=2

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Magis5 lança e-book de como vendedores podem utilizar o ChatGPT para marketplaces

O ChatGPT vem dominando os veículos de comunicação nos últimos meses, e, apesar de haver diversas outras inteligências artificiais disponíveis no mercado, a ferramenta da OpenAI continua a se destacar por sua praticidade em formular textos de diferentes formatos e para diferentes plataformas.

Através de uma interface simples e com respostas rápidas, para poder utilizar com todo seu potencial é preciso dar os comandos e insights corretos para a IA criar textos mais únicos e completos.

Apesar de ainda ser necessário todo um trabalho de revisão, a automação proporcionada pelo ChatGPT economiza tempo e agiliza tarefas as quais poderiam consumir horas do dia de quem produz algum tipo de conteúdo.

Ao pensar nisso, a Magis5, startup voltada para melhorar a operação de vendedores de marketplaces através de seu hub de automação, produziu um e-book a respeito de como utilizar a IA mais falada do momento para empreendedores que vendem nesses grandes players.

O que pode ser encontrado no e-book?

O e-book a respeito do ChatGPT para quem vende em marketplaces conta com dicas, instruções, exemplos práticos e ilustrativos, dividindo-se em capítulos que abordam a ferramenta de diferentes maneiras:

Como usar o ChatGPT para estruturar estratégias para seu negócio

Neste capítulo, o conteúdo é direcionado para como o empreendedor pode utilizar a base de informações do ChatGPT para o auxiliar na construção de estratégias, isso ao entender o comportamento de determinado segmento a partir do que é informado pela ferramenta, sendo possível construir personas, quais são as possíveis palavras-chave que eles utilizam em mecanismos de busca e nos próprios marketplaces, entre outras possibilidades.

Criando títulos para seus anúncios nos marketplaces

Criar títulos pode demandar tempo para vendedores que desejam focar seus esforços em estratégias e meios para melhorar sua operação, portanto utilizar o ChatGPT para fazer títulos ou melhorar existentes é uma maneira de automatizar essa tarefa e otimizar o seu tempo.

No conteúdo disponibilizado pela Magis5, há exemplos eficientes de como isso é possível e os cuidados que são necessários ao colocar entradas no chat.

Criando descrições de produtos a partir do ChatGPT

Complementar a criação de títulos, as descrições igualmente consomem tempo, mas possuem menos especificidades e regras, o que faz possível trabalhar com maior criatividade e com mais gatilhos de copywriting.

Em relação a textos criativos, o ChatGPT possui uma grande capacidade de os produzir e com diferentes variedades.

Automação como propulsora de vendas nos marketplaces

O ChatGPT é uma inteligência artificial que, basicamente, automatiza tarefas do dia a dia e simplifica a vida de quem o utiliza.

A partir do e-book ainda é possível conferir dicas extras de alternativas para o utilizar, além de como não o utilizar.

A Magis5, autora do e-book, reforça que a automação é um importante propulsor para empreendedores que desejam melhorar sua operação, já que minimiza erros de estoque, de expedição, entre outros, além de otimizar o tempo, como o ChatGPT faz, auxiliando criadores de conteúdo e ações para marketing.

Para vendedores que estiverem interessados em ler o e-book “ChatGPT: Como usá-lo para aumentar seu desempenho nos marketplaces” completo e conhecer mais sobre a Magis5, basta clicar aqui.

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Inteligência artificial caminha para regulamentação em todo o mundo

A inteligência artificial (IA) está sendo alvo de várias iniciativas de regulamentação em todo o mundo. As principais economias globais preparam legislações que buscam colocar regras para o desenvolvimento, implantação e utilização da tecnologia, coibindo abusos e garantindo os direitos dos usuários.

No final de março, uma carta aberta assinada por Elon Musk, ex-investidor da OpenAI, e mais de dois mil pessoas e organizações ligadas ao setor tecnológico, alertou sobre os riscos da ferramenta e propôs a suspensão das pesquisas sobre IA por seis meses. No entanto, as novas iniciativas e os relatos de mau uso continuam aparecendo a topo vapor.

Os problemas são variados e envolvem vazamento de dados de usuários, violação de direitos autorais e manipulação social e política, bem como a responsabilização das empresas sobre os atos realizados pela tecnologia. Além disso, em abril, uma IA chamada ChaosGPT ficou famosa por seus planos de controlar o humano e tentar destruir a humanidade.

Por isso, conheça os planos de cada governo para controlar a inteligência artificial:

União Europeia
A Lei de Inteligência Artificial da União Europeia, apresentada em 2021, proíbe o uso da IA em serviços críticos que possam ameaçar os meios de subsistência ou encorajar comportamentos destrutivos. Todavia, permite que a tecnologia seja usada em outros setores sensíveis – como a saúde – com segurança máxima.

Estados Unidos
A administração de Biden publicou orientações amplas para o uso seguro da IA. Além de que governos estaduais e municipais estão desenvolvendo suas próprias regulamentações. A Declaração de Direitos da IA fornece recomendações para o uso seguro de ferramentas nos setores público e privado. Embora não seja juridicamente vinculativa, serve como um guia para os legisladores.

Canadá
Um projeto de lei apresentado pelo Parlamento canadense em junho de 2022 inclui a Lei de Inteligência Artificial e Dados (AIDA). Vale ressaltar que ela não proíbe o uso de ferramentas automatizadas de tomada de decisão, mesmo em áreas críticas. Contudo, os desenvolvedores devem criar um plano de mitigação para reduzir os riscos e aumentar a transparência ao usar IA.

China
Recentemente, a China introduziu uma lei que regula o uso de algoritmos online para fins de marketing de consumo pelas empresas privadas. Essa lei exige que as empresas informem os usuários sobre o uso de IA para marketing e proíbe o uso de dados financeiros do cliente para anunciar o mesmo produto a preços diferentes.Lei chinesa não trata de IA usada pelo governo.

Reino Unido
O regulador de concorrência do Reino Unido, a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA), anunciou que iniciará uma análise sobre o impacto da inteligência artificial nos consumidores, empresas e economia do país, considerando se novos controles são necessários em tecnologias como o ChatGPT da OpenAI.

Brasil
No Brasil, um projeto de Lei (PL 2338/23) propõe a criação de um órgão responsável por implementar as regras sobre a IA em todo o território nacional, com foco em fiscalização e incentivo à inovação. O texto proíbe o uso de sistemas de IA que possam acarretar discriminação direta, indireta, ilegal ou abusiva, além de regular a utilização de dados sensíveis biométricos.

Fonte : https://www.tecmundo.com.br/software/263725-inteligencia-artificial-caminha-regulamentacao-mundo.htm

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Amazon amplia parceria com rival do ChatGPT na corrida pela inteligência artificial

Hugging Face, que desenvolve modelo de linguagem para rivalizar com robô virtual da OpenAI, associada à Microsoft, terá maior suporte da divisão de nuvem da empresa de Bezos.

Amazon entra na disputa pelo mercado de inteligência artificial com seu serviço de computação em nuvem AWS Bloomberg.

A Amazon Web Services, divisão de serviço de armazenamento em nuvem da Amazon. está ampliando sua parceria com a startup de inteligência artificial Hugging Face, que está desenvolvendo um sistema rival do ChatGPT. A ideia é oferecer produtos da Hugging Face aos clientes da nuvem, incluindo uma ferramenta de geração de linguagem que compete com a tecnologia por trás do robô virtual da OpenAI.

Deverão ter acesso os clientes que utilizam o serviço de nuvem e que tenham interesse em usar esses recursos para construção de seus próprios aplicativos. A Hugging Face criará também no serviço de nuvem da Amazon a próxima versão de um modelo de linguagem chamado Bloom.

A informação foi dada pelo vice-presidente de banco de dados, análise e aprendizado de máquina da unidade de nuvem da Amazon, Swami Sivasubramanian. A Hugging Face, que cria e hospeda produtos de inteligência artificial desenvolvidos por outras empresas, também está trabalhando com rivais de código aberto do ChatGPT e também usará a AWS para isso, disse o presidente-executivo da startup, Clement Delangue, em entrevista. As duas empresas têm uma relação próxima e já têm mil clientes em comum. Ainda assim, o acordo de nuvem não é exclusivo, pois dá ao Hugging Face a capacidade de trabalhar com outros provedores.

Na corrida pela IA

A AWS já tem mais de 100 mil clientes executando aplicativos de IA em sua nuvem, disse Sivasubramanian. Esses clientes agora poderão acessar as ferramentas Hugging Face AI por meio do programa SageMaker da Amazon.

Além disso, os desenvolvedores de software Hugging Face podem usar o poder de computação em nuvem da Amazon e seus chips projetados para tarefas de inteligência artificial. As empresas não divulgaram detalhes financeiros da parceria, mas a Amazon afirmou que não investiu na startup.

A parceria ocorre em meio a uma série de negócios e investimentos que vinculam os maiores provedores de nuvem a empresas que trabalham com IA generativa. No mês passado, a Microsoft Corp. fechou um acordo para investir na OpenAI, fabricante do ChatGPT, avaliada em US$ 10 bilhões, e usa a tecnologia da startup para seu mecanismo de busca Bing.

O que está em jogo é a capacidade de vender serviços de computação em nuvem para aproveitar o boom do interesse por programas generativos de IA, capazes de criar textos, fotos e gráficos.
Como os programas classificam um grande volume de conteúdo existente para gerar algo novo, eles exigem um poder de computação considerável fornecido pela nuvem e representam negócios lucrativos para Amazon, Microsoft e Google.

Fonte : https://oglobo.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2023/02/amazon-amplia-parceria-com-rival-do-chatgpt-na-corrida-pela-inteligencia-artificial.ghtml

O uso do ChatGPT no e-commerce

Está na boca de todos, e não apenas entre os nerds conhecedores de tecnologia ou os chamados primeiros usuários. Não, esta tecnologia está abrindo um novo capítulo para a sociedade: ChatGPT, da startup americana Open AI.

Ao usar o ChatGPT no e-commerce, as empresas podem fornecer aos clientes uma experiência de compra simplificada e envolvente que ajudará a aumentar a fidelidade deles e a aumentar as vendas.
O ChatGPT pode gerar uma copy de marketing, iniciar um diálogo de conversação, entre outros usos. Mas será que a ferramenta de inteligência artificial pode ajudar as lojas online a aumentar as vendas?

Quais são as principais áreas em que a inteligência artificial terá impacto para marketing e negócios na internet?
A IA está tendo um impacto enorme no marketing e nos negócios na internet. Os insights orientados por IA podem ajudar os profissionais de marketing a identificar tendências, segmentar públicos específicos e otimizar campanhas. Os chatbots orientados por IA podem fornecer atendimento personalizado ao cliente, enquanto a análise orientada por IA pode ajudar as empresas a entender melhor seus clientes e adaptar suas ofertas de acordo. A IA também pode automatizar tarefas demoradas, como análise de dados, e marketing por e-mail. A automação orientada por IA pode ajudar as empresas a economizar tempo e dinheiro, aumentando a eficiência e a precisão.

Postagens nas redes sociais. Os profissionais de marketing já estão colocando o ChatGPT em teste de mídia social. A ferramenta irá gerar postagens para a plataforma que você especificar, injetando emojis e hashtags.

Descrições aprimoradas do produto
O comércio eletrônico é uma indústria muito competitiva. Entre o número de mercados e varejistas individuais, os consumidores têm opções aparentemente infinitas. As empresas devem ir além para se destacar. Para muitos, isso se resume a cativar o cliente em sua primeira visita ao site. Eles querem deslumbrar o cliente desde o início, apresentando um site com design impressionante, que seja facilmente navegável, oferecendo conteúdo claro e conciso.

Devido à competitividade do setor, a diferenciação pode aumentar suas chances de sucesso. Ao fornecer uma descrição de texto do seu produto, o ChatGPT pode produzir descrições de produtos exclusivas que você pode refinar ainda mais com base em suas necessidades. Fornecer descrições precisas a seus clientes ajuda a criar lealdade e credibilidade porque eles sabem que estão obtendo exatamente o que foi descrito.

Melhoria do suporte ao cliente
A maioria dos clientes espera que as empresas estejam disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana. Então, ei, isso não é um problema com o ChatGPT, e agora o chat poderá ajudar ainda mais clientes do que antes. Você provavelmente tem uma equipe de atendimento ao cliente que pode ser muito cara. Com chatbots, você pode eliminar ou diminuir esse custo e ainda garantir que seus clientes sejam atendidos.

Criação de conteúdo
O ChatGPT pode ser usado para gerar conteúdo de alta qualidade, exclusivo e envolvente para mídias sociais, postagens de blog e outros materiais de marketing. Isso pode economizar tempo e recursos para as equipes de marketing, além de fornecer aos clientes um conteúdo mais valioso e informativo.

Quando se trata de implementar o ChatGPT no e-commerce, é importante lembrar que a tecnologia deve ser usada como parte de uma estratégia geral de experiência do cliente. Isso significa que as empresas precisam garantir que suas mensagens estejam alinhadas com a voz de sua marca, além de serem personalizadas para cada cliente. Além disso, as empresas devem certificar-se de monitorar regularmente as conversas e coletar feedback dos clientes para garantir que suas mensagens sejam precisas e atualizadas.

Ao usar o ChatGPT no comércio eletrônico, as empresas podem fornecer aos clientes uma experiência de compra simplificada e envolvente que ajudará a aumentar a fidelidade deles e a aumentar as vendas.

A inteligência artificial quer mudar o mundo. E podemos ver isso acontecer muito mais rápido do que pensamos.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-uso-do-chatgpt-no-e-commerce?view=v2

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Corrida da inovação: Alibaba testa ferramenta de IA no estilo ChatGPT

A gigante chinesa é a mais recente empresa de tecnologia a anunciar sua entrada na corrida da inteligência artificial.

O Alibaba disse na quarta-feira (8) que está desenvolvendo uma ferramenta no estilo ChatGPT, a ferramenta que pode gerar artigos, ensaios e até piadas em resposta a solicitações e foi classificado como o aplicativo de consumo de crescimento mais rápido em história.

A versão da ferramenta chinesa está, atualmente, em testes internos e ainda não tem data oficial de lançamento.

A empresa também informou que se concentrou em grandes modelos de linguagem e inteligência generativa por vários anos. Estes modelos de linguagem ampla são sistemas de processamento de linguagem natural que são treinados em grandes volumes de texto e são capazes de responder e compreender perguntas, bem como gerar novos textos.

A empresa chinesa é a mais recente concorrente na corrida pela inovação que começou no fim do ano passado, quando a OpenAI lançou o ChatGPT. Na segunda-feira (6), Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet apresentou o Bard, um chatbot inteligente para chamar de seu, e procurou acabar com as impressões de que a gigante de tecnologia estaria chegando com algum atraso ao debate de inteligência artificial.

A gigante de buscas Baidu também anunciou que planejava concluir o teste de seu “Ernie bot” em março e a Microsoft, uma das investidoras da OpenAI vinculou o ChatGPT ao seu mecanismo de busca Bing.

Fonte : https://www.infomoney.com.br/negocios/corrida-da-inovacao-alibaba-baba34-testa-ferramenta-de-ia-no-estilo-chatgpt/

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Google anuncia Bard, ferramenta rival do ChatGPT

CEO da empresa diz que implementação ao motor de buscas será nas próximas semanas.

Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet, anunciou no último dia 6 de fevereiro um novo serviço que será incorporado ao mecanismo de busca. Trata-se do Bard, ferramenta de inteligência artificial conversacional que está em período de testes antes de ser lançada ao público.

A novidade foi transmitida por meio do Google Blog, em um post intitulado “Um próximo passo importante em nossa jornada pela inteligência artificial”. De acordo com o executivo, a novidade deve chegar aos usuários nas semanas seguintes.

Mas, afinal, o que é o Bard?
Assim como o ChatGPT, o Bard é um modelo de linguagem, tecnologia que avalia parâmetros de probabilidade de sequência de palavras e frases para entregar uma resposta em linguagem natural e compreensível ao ser humano.

Esse tipo de inteligência se baseia em um banco de dados. No caso do ChatGPT, por exemplo, a checagem toma como base toda a internet, muito embora ainda existam limitações, como o fato de que a varredura é realizada apenas em páginas publicadas até 2021. Esse tipo de problema pode levar a informações desatualizadas.

Contudo, é preciso ter em mente que a tecnologia avança em uma velocidade jamais imaginada. A famigerada “Lei de Moore” previu que os avanços tecnológicos dobrariam a cada dois anos. No atual estágio, isso acontece a cada 6 meses (Cornell University, 2022).

O Bard será alimentado pela LaMDA (Language Model for Dialogue Applications), ferramenta de IA que ganhou capas de sites e jornais em 2022, quando um de seus engenheiros se demitiu por concluir que a máquina tornou-se consciente (The Washington Post, 2022).

Não há como saber qual é o real potencial desse modelo de linguagem até o seu lançamento. Mas, de acordo com Sundar Pichai, “o Bard combina a amplitude do conhecimento do mundo com o poder, a inteligência e a criatividade de nossos modelos linguísticos. Baseia-se nas informações disponíveis na web para fornecer respostas atualizadas e de alta qualidade”.

O Google tem um longo histórico de inovações tecnológicas na área de inteligência artificial. De fato, o “T” do ChatGPT significa “Transformer”, tecnologia generativa criada pelo próprio Google.

Em seu anúncio, Pichai cita que a companhia continuará a incentivar os avanços no segmento, oferecendo a possibilidade de utilização da linguagem da LaMDA como um API para desenvolvedores. Ele também reitera a responsabilidade ao lidar com tecnologias tão avançadas, citando um documento chamado “Princípios da AI”, desenvolvido pelo Google em 2018.

O fim do monopólio do Google?
O anúncio vem como forma de rebater opiniões de que o maior buscador do mundo poderia estar diante de ameaças.

Em setembro de 2022, Prabhakar Raghavan, vice-presidente da companhia, assumia a preocupação em relação à crescente tendência de buscas fora do Google pela geração Z.

De acordo com ele, “40% dos mais jovens utilizam o TikTok ou o Instagram para encontrar um lugar para comer”, citando, inclusive, novos modelos de perguntas utilizados nessas plataformas (Forbes, 2022).

Como consequência, o Google realizou uma série de mudanças em sua ferramenta de buscas, tornando-a mais visual e lançando opções que interpretam tanto texto quanto imagens.

Porém, o maior baque ocorreria dois meses depois, com a chegada do ChatGPT ao alcance do público. A ferramenta de inteligência artificial generativa alcançou 100 milhões de usuários apenas dois meses após o lançamento (The Guardian, 2023).

À época, grandes veículos de imprensa como The New York Times (2022) e Bloomberg (2022) destacaram manchetes que previam indícios de forte concorrência ao líder em market share há anos.

Isso porque a ferramenta da OpenAI oferece uma nova experiência de busca, na qual não é necessário clicar em links para obter as respostas desejadas em um formato que estimula a conversação e a continuidade da busca.

O assunto ganhou ainda mais destaque quando a Microsoft, dona do buscador rival Bing, anunciou investimento de 10 bilhões de dólares na companhia (Forbes, 2023). A nova versão de seu mecanismo de busca será alimentado por um modelo atualizado do GPT-3.5 (The Verge, 2023), ainda mais poderoso que o anterior e chamado de “Prometheus”.

A CEO da empresa, Satya Nadella, decretou: “a corrida começa hoje e vamos nos mover depressa. Esperamos nos divertir muito inovando novamente nas buscas, pois já estava na hora”.

A Microsoft não é a única a que deseja emergir diante desse novo cenário. O Baidu, buscador chinês, anunciou que pretende implementar o seu próprio chat à busca (CNN, 2023).

O Yahoo Search reativou sua conta no Twitter e dá claros indícios de que voltará a investir nas buscas (Search Engine Land, 2023). E rumores dizem que a Apple pode lançar o seu próprio motor de pesquisa (Macworld, 2022). Sem contar novas ferramentas que surgiram recentemente, como o You.com.

Um movimento desesperado?
A revelação do Bard pode aparentar uma atitude desesperada do Google diante da ascensão do ChatGPT e sua inclusão no Bing, especialmente após o acionamento interno do “código vermelho” e a convocação dos antigos executivos Larry Page e Sergey Brin para a “guerra fria” da inteligência artificial (The New York Times, 2023).

Não é de hoje que a empresa realiza esforços focados nesse tipo de tecnologia. “[…] (a inteligência artificial) abre novas oportunidades que podem melhorar significativamente bilhões de vidas. É por isso que reorientamos a companhia em torno da IA há cerca de 6 anos”, disse Pichai em seu comunicado.

Para ele, é a forma mais importante de entregar a missão da empresa: “organizar as informações do mundo e torná-las acessíveis e úteis”.

Em outro post recente do Google Blog, James Manyika, Vice-Presidente Sênior de Tecnologia e Sociedade, comentou sobre as preocupações da companhia para garantir que as ferramentas de IA cheguem ao público de maneira consciente.

“Compreendemos que a IA, enquanto tecnologia emergente, apresenta complexidades e riscos. Nossa utilização de IA deve considerá-los. É por isso que, como empresa, avaliamos como essencial utilizá-la de maneira responsável”, relatou.

Em uma era em que as fake news ganham a atenção da sociedade, a credibilidade da informação é uma preocupação latente para respostas concedidas por meio da inteligência artificial.

Fonte : https://www.conversion.com.br/blog/google-bard/?utm_campaign=google_anuncia_bard_ferramenta_rival_do_chatgpt&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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