Shein e Shopee destacam “nacionalização” das operações no Brasil no 1° dia do Digitail

Shein e Shopee destacam “nacionalização” das operações no Brasil no 1° dia do Digitail
Shein e Shopee, as duas plataformas gigantes do varejo asiático em operação no Brasil, destacaram a nacionalização das transações no País no primeiro dia do Digitail Conference, evento realizado pela Gouvêa Experience, que acontece nos dias 22 e 23 de maio em São Paulo.

Segundo Raul Jacob, diretor de Marketing da Shein, a meta da companhia é chegar a 2026 com 85% das vendas totais realizadas por produtores brasileiros. Para isso, está expandindo a operação para mais cinco estados. No início do ano, chegou ao Rio Janeiro, agora, está indo para Minas Gerais e, até o final de 2024, desembarcará no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Na prática, isso significa que a varejista está abrindo as portas para os produtores fora de São Paulo. Jacob explicou, na palestra “Made in Brazil: o fenômeno Shein também no marketplace”, apresentado nesta quarta-feira, 22, que “expansão”, para a empresa, significa levar a logística para os locais onde os vendedores estão e oferecer o mesmo nível de entrega e eficiência dos pontos onde já opera.

“Hoje, no Brasil, a gente tem três frentes de negócio: o marketplce que eu lidero, a produção local, isto é, marcas Shein feitas no Brasil, e a importação de produtos. Mas, o foco é 100% no marketplace e na produção local”, contou Jacob. Ainda segundo o executivo, atualmente, 55% das vendas da plataforma são realizadas por vendedores brasileiros.

“A gente consegue rodar uma operação aqui com a mesma qualidade, a mesma força, que temos na importação. O marketplace já representa o maior faturamento da Shein no Brasil e isso mostra que temos um poder de localização e nacionalização muito forte. É só mais um passinho para ter uma empresa 100% brasileira”, garantiu.

Shopee no Brasil e inovações para 2024
Rodrigo Farah, head de Branding e Live Commerce da Shopee, afirmou que 90% das transações dentro do aplicativo são nacionais, isto é, entre vendedores e consumidores brasileiros. São 3 milhões de empreendedores e lojistas no País cadastrados, entre os quais 9 em cada 10 possuem CNPJ. Para a companhia, ele afirmou, a taxação sobre produtos importados não irá impactar o negócio.

“Esse processo de nacionalização aconteceu ao longo de 4 anos, desde que a Shopee chegou [ao Brasil]. E batemos essa marca em março de 2024”, disse Farah. A empresa emprega diretamente mais 10 mil colaboradores em território nacional.

O executivo disse que a estratégia de marketing continua agressiva e sem nenhuma redução de recursos para este ano. “O foco é conseguir cada vez mais usuários mensais para a plataforma e uma das principais frentes de investimento é a live commerce combinada com marketing de afiliados”, contou.

Em sua palestra, “Live commerce exponencial: como explorar o verdadeiro potencial dessa ferramenta de vendas”, Farah contou que uma das novidades para este ano é a liberação do botão de live para os afiliados. São 2 milhões cadastrados. A opção, no entanto, não está disponível igualmente. “Liberamos para alguns afiliados e planejamos melhor comissionamento para aqueles que indicarem produtos em suas lives”.

O foco nessa ferramenta se baseia em alguns números que o executivo compartilhou com a plateia presencial e online do Digitail: na China, US$ 562 bilhões do faturamento da Shopee, em 2023, vieram de live commerce e a projeção é de que atinja US$ 843 bilhões no próximo ano. No Brasil, a empresa passou de 10 lives diárias no ano passado para 250 por dia este ano. As pesquisas da plataforma mostraram que os vendedores adeptos vendem 5 vezes mais e ampliam o número de seguidores, reforçando laços de comunidade, uma vez que que a estratégia aproxima quem vende de quem compra no marketplace.

No próximo dia 6 de junho, as ofertas da data dupla da Shopee serão transmitidas em live também pelo canal da Band, uma estratégia que algumas empresas começaram a adotar recentemente.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/23/05/2024/noticias-varejo/shein-e-shopee-destacam-nacionalizacao-das-operacoes-no-brasil-no-1-dia-do-digitail/

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Shein rebate varejo e indústria e afirma que 88% das compras são feitas pelas classes C, D e E

Varejista diz que o que está em jogo é o poder de acesso e compra dos brasileiros a produtos internacionais.

A Shein publicou uma pesquisa feita pela Ipsos para rebater as críticas feitas pelo varejo e indústria nacionais de que a isenção fiscal prevista no Remessa Conforme para compras internacionais de até US$ 50 beneficia quem ganha mais.

Segundo o estudo, no primeiro trimestre de 2024, o percentual de consumidores das classes C, D e E que adquirem produtos internacionais na plataforma da empresa é de 88%, sendo 50% das classes D e E e 38% da classe C.

“Em um momento em que o que está em jogo é o poder de acesso e compra dos brasileiros a produtos internacionais de qualidade e acessíveis, a pesquisa realizada mostra o verdadeiro retrato dos consumidores da plataforma e ainda aponta que apenas 11% dos consumidores pertencem às classes A e B”, diz a gigante chinesa.

A Shein cita ainda o levantamento feito pelo Plano CDE, com consumidores de diversas plataformas internacionais, de que 61% do público vê nos sites internacionais a possibilidade para a população mais pobre ter acesso ao consumo – e que a desistência da compra quando são cobrados os impostos é maior entre as classes C, D e E (37%) que nas classes A e B (32%).

Nesta semana, a CNI (Confederação Nacional da Indústria), em parceria com o IPRI (Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem), divulgou uma pesquisa dizendo que apenas 18% da população com renda de até dois salários mínimos fizeram compras onlines internacionais de produtos com isenção de até US$ 50.enquanto 41% são feitas entre os que ganham acima de cinco mínimos.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/23/05/2024/ecommerce/shein-rebate-varejo-e-industria-e-afirma-que-88-das-compras-sao-feitas-pelas-classes-c-d-e-e/

Com faturamento de R$ 40 bi no comércio eletrônico, Santa Catarina recebe evento de e-commerce

Florianópolis recebeu na segunda quinzena de maio, o Uni E-commerce Con Florianópolis 2024. O evento ocorreu entre 15 e 16 de maio; Santa Catarina tem se destacado como o quarto maior vendedor por e-commerce no país, alcançando um total impressionante de R$ 40,46 bilhões em transações, conforme dados do Observatório do Comércio Eletrônico, plataforma do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Esses números colocam o estado em posição de destaque, ficando apenas atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que registraram, respectivamente, R$ 290,87 bilhões, R$ 88 bilhões e R$ 47,94 bilhões em vendas.

De acordo com um estudo realizado pela plataforma de pagamentos Nuvei, em parceria com a Americas Market Intelligence (AMI), espera-se que o mercado de e-commerce no país cresça aproximadamente 80% até 2026.

O setor atingiu aproximadamente R$ 211 bilhões em 2022, tem projeção de alcançar os R$ 432 bilhões em 2026, representando um aumento de aproximadamente 20% ao ano.

Diante da crescente complexidade das relações de consumo, o comércio eletrônico e os marketplaces enfrentam o desafio de obter o máximo de informações possíveis sobre o comportamento do consumidor e aprimorar o relacionamento com eles.

Durante os dois dias de encontro, o evento proporcionou aos lojistas de e-commerce insights valiosos, que destacaram estratégias comprovadas para aumentar as vendas no comércio eletrônico. Com a presença de especialistas renomados do mercado digital, como a Magis5, uma plataforma especializada em integração de marketplaces e automação, os participantes tiveram acesso a conhecimentos práticos essenciais para alavancar seus negócios na internet.

Entre os assuntos que foram discutidos no Uni E-commerce Con foi o acesso às tecnologias para a integração de lojas a marketplaces como Amazon, Shopee e Mercado Livre, como forma de impulsionar as vendas. “Nossa plataforma permite automatizar processos, como expedição de pedidos e emissão de notas fiscais, deixando o empreendedor livre para pensar de forma estratégica em seu negócio”, ressalta Claudio Dias, CEO da Magis5.

Fonte : https://ocp.news/economia/com-faturamento-de-r-40-bi-no-comercio-eletronico-santa-catarina-recebe-evento-de-e-commerce

Americanas: o destino dos R$ 12 bilhões do aporte, e como estão os pagamentos da dívida

Na prática, a empresa já vem quitando pendências desde o ano passado, mas há parcelas dos passivos com bancos que dependem desses R$ 12 bi.

Com o aumento de capital de R$ 12 bilhões aprovado pelos acionistas, a Americanas, a partir de agora, precisa seguir os trâmites de pagamentos das dívidas acordadas com os credores que aguardavam esses recursos para receber seus pagamentos. Na prática, a empresa já vem quitando pendências desde o ano passado, mas há parcelas dos passivos com bancos que dependem desses R$ 12 bilhões.

Da dívida total do grupo, R$ 35 bilhões estão com os bancos, que vão converter R$ 12 bilhões em ações da rede, e ficam, portanto, com um saldo de R$ 23 bilhões a receber. Parte dos recursos da capitalização na rede deve ir para recompra antecipada do saldo remanescente dessa dívida com bancos.

Segundo uma das opções de pagamento, serão direcionados até R$ 6,7 bilhões para recompra de créditos remanescentes daqueles que aderirem à opção de reestruturação II.
Ainda devem ser direcionados R$ 2 bilhões para um leilão reverso (vencem os que oferecem os menores preços) da dívida com esses credores, amortizando uma dívida com desconto de 70%. Somando os valores, são R$ 8,7 bilhões vindos da capitalização.

Como o aumento de capital é de R$ 12 bilhões, mas R$ 5 bilhões tratam-se de financiamentos na modalidade DIP, esse valor cai para R$ 7 bilhões em termos de aporte.
Portanto, a diferença dos R$ 8,7 bilhões para os R$ 7 bilhões deve vir da recomposição do capital de giro da Americanas, que negociou o plano de recuperação com fornecedores para voltar a ter linha de créditos mais normalizadas e tentar recuperar os resultados.

Pagamentos
A Americanas iniciou os pagamentos de credores listados no plano de recuperação judicial após a publicação da homologação pelo Juízo da 4ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro, em 27 de fevereiro deste ano. A quitação dos débitos começou pelo pagamento aos credores trabalhistas, micro e pequenos empreendedores, e posteriormente avançou em março para o pagamento de cerca de 500 fornecedores colaboradores.

O montante da primeira etapa do cronograma do plano, que inclui fornecedor colaborador, somou cerca de R$ 4 bilhões. Deste total, R$ 3,7 bilhões foram para pagamento de primeira parcela dos fornecedores colaboradores, que voltaram a dar crédito para a empresa.
Outros R$ 300 milhões foram valores adicionais para quitar débitos desse mesmo grupo em 60 vezes. Em troca, esses fornecedores se comprometeram a retomar a revenda de produtos para a companhia, com concessão de prazos para pagamento de mercadorias para melhorar o capital de giro.

Esses fornecedores receberam seus créditos sem deságio, a não ser que tenham decidido dar quitação por valor menor que o de face.
Sobre a origem do dinheiro, dos R$ 3,7 bilhões em recursos para a parcela única de fornecedores colaboradores, R$ 3,5 bilhões vieram do financiamento “DIP”, uma modalidade para empresas em recuperação, e realizado pelos acionistas de referência da companhia em março. Essa etapa de pagamento também incluiu credores com créditos listados no plano de até R$ 12 mil ou que aceitaram dar quitação neste teto.
Antes disso, a Americanas já havia liberado cerca de R$ 115 milhões a credores trabalhistas e micro e pequenas empresas em fevereiro de 2023. A ação, no entanto, foi suspensa pela Justiça, na época, a pedido de um credor. Após a homologação, isso foi retomado.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/05/21/americanas-o-destino-dos-r-12-bilhoes-do-aporte-e-como-estao-os-pagamentos-da-divida.ghtml

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Interesse de brasileiro por e-commerce cai no primeiro semestre de 2023

Acessos a sites e-commerce diminuíram em 2023, mas as perspectivas para os próximos meses são positivas devido à Black Friday e compras de Natal.

A Conversion defende que o número é até positivo, de certa forma, considerando que o segundo semestre guarda datas esperadas pelo varejo, como a Black Friday, em novembro, e o Natal, em dezembro. 

A empresa lembra que, no ano passado, o melhor desempenho do e-commerce foi em novembro (2,69 bilhões de visitas), marcadamente porque muita gente espera o ano inteiro para comprar na Black Friday. Já na primeira metade do ano, a principal data é o Dia das Mães, em maio. 

Em junho, contrariando as expectativas, o tráfego do e-commerce retraiu timidamente em 2% na comparação a maio, quando registrou alta de 6%. Em números absolutos, foram 2,31 bilhões de acessos únicos – quarto melhor desempenho do ano. A expectativa era que as visitas se mantivessem em crescimento depois do Dia das Mães, já que junho é o mês dos Namorados. 

O que mais foi consumido 

Durante o primeiro semestre, os setores que aumentaram de interesse foram o de Calçados (6,4% a mais de cliques), Itens automotivos (3,9%) e Pet (3,6%) As maiores retrações, no entanto, tem muito a ver com as datas comemoradas nos seis primeiros meses do ano, como Joias e Relógios (-9%) e Cosméticos (-5,7%). 

Mesmo os marketplaces, principal setor do comércio eletrônico brasileiro, desidrataram 3,5% em junho, contribuindo para influenciar o índice geral. Vale lembrar que ele é, sozinho, responsável por cerca de 40% do resultado total.  

Para a Conversion, se mantendo a tendência do ano passado, é esperada uma nova alta em julho puxada pelo turismo. No mesmo mês de 2022, o número de visitantes em plataformas do setor de viagens cresceu 14% e pavimentou a alta de 5% do e-commerce como um todo à época. 

As pesquisas de mercado indicam que muita gente quer aproveitar as férias para viajar, reflexo de uma demanda reprimida, já que alguns não puderam viajar nos anos anteriores por causa da pandemia. A busca por passagens aéreas já foi maior em junho no Google, por exemplo. 

Queda de marcas 

A plataforma mais visitada do país, o Mercado Livre, perdeu 2% do seu tráfego em junho, ainda assim mantendo-se na ponta da lista, com pouco mais de 322 milhões de acessos. A Amazon Brasil, segunda colocada, caiu 5%, ficando na casa dos 178 milhões. Shopee, Magalu e Shein, por sua vez, permaneceram com os mesmos patamares do mês passado – e, assim, deixaram o ranking das marcas mais visitadas intactas. 

Da mesma forma, a Amazon Brasil se manteve à frente na métrica do Share of Search, que analisa o volume de buscas por marcas específicas nos buscadores. A plataforma de produtos diversos reúne 49% das pesquisas dentro do setor de marketplaces. Stanley (42%), Petz (39%) e Loja do Mecânico (35%) completam o quadro. 

Dia dos Pais 

A primeira data que pode alavancar as vendas do e-commerce no segundo semestre é o Dia dos Pais, que acontece já neste domingo. Para as lojas online venderem mais, é aconselhado que: 

Cupom de desconto: De acordo com um levantamento da Opinion Box, 61% dos consumidores brasileiros têm comprado mais em lojas online do que em lojas físicas. Desses, 55% afirmam que os cupons de desconto oferecidos pelo comércio eletrônico influenciam a decisão de compra. 

Marketing: Datas como o Dia dos Pais são uma oportunidade para que marcas possam se conectar com o seu público-alvo através de campanhas de marketing específicas e aumentar o engajamento. 

Pagamento seguro: No momento da compra, o consumidor compartilha seus dados pessoais, por isso, tem que sentir confiança no varejista. A empresa que faz a venda precisa ter um sistema robusto, capaz de atender essa necessidade sem falhas.

 

62% dos consumidores que fazem até cinco compras mensais usam e-commerce

Estudo traçou o perfil dos consumidores do mercado online e seus hábitos de consumo. O cenário é otimista.

e-commerce brasileiro tem passado por um crescimento nos últimos anos e atraído consumidores. De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), entre 2019 e 2022, foram movimentados cerca de R$ 450 bilhões. Para 2023, a expectativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) é que o setor encerre o ano com uma movimentação de R$ 186 bilhões.

Os motivos que levam os consumidores a recorrerem ao e-commerce são diversos. Existe a comodidade de poder fazer compras sem a necessidade de sair de casa. Há também a possibilidade de comparar os preços antes da escolha. Além disso, o cliente, antes mesmo de efetuar suas compras, têm disponíveis as avaliações de outras pessoas, o que ajuda na tomada de decisão. Diante desse cenário, o e-commerce se expande em diferentes plataformas e alcança clientes de todo o Brasil.

Frequência das compras online

Questionados sobre a frequência das compras feitas pela internet, 33% disseram que usam o e-commerce pelo menos uma vez ao mês, enquanto 23% compram uma vez a cada duas semanas, contra 15% que compram na internet menos de uma vez ao mês. Houve um aumento no número de clientes que usam o comércio digital para suas compras ao menos uma vez por semana; se em 2022 o percentual era de 12%, em 2023 aumentou para 17%. Já aqueles que compram várias vezes por semana no mundo virtual representam 12%.

Considerando um mês normal, os clientes foram questionados quantas compras são feitas normalmente com o uso da internet. A grande maioria deles, 62%, afirmou fazer de duas a cinco aquisições no comércio virtual. 21% fazem apenas uma compra ao mês. 13%, entre seis e 10 compras, enquanto aqueles que adquirem entre 11 e 20 produtos pela internet durante o mês representam 3% da pesquisa. Já 1% dos ouvidos afirmam que fazem mais de 20 compras mensais pelo e-commerce.

Quais as plataformas preferidas do consumidor?

Independentemente da frequência, os consumidores que fazem suas compras online têm suas preferências. Os sites e lojas virtuais são os preferidos deles, uma vez que essa escolha é feita por 63% dos entrevistados. Já marketplaces, como Americanas e Amazon, retêm 60% dos clientes. Os aplicativos próprios das lojas ocupam o terceiro lugar, com 49%, enquanto os agregadores ficam o quarto lugar, com 36% dos votos.

As redes sociais e sites de classificados empatam no quinto e sexto lugar, com 12% dos votos. O WhatsApp também aparece nas escolhas dos clientes em sétimo lugar, com 9%. Por último, as demais plataformas, 1%.

Os dados são de uma pesquisa que traçou o perfil dos consumidores do mercado online e seus hábitos de consumo, a partir de entrevistas feitas em maio de 2023, com 2.088 consumidores acima de 16 anos de todo o Brasil, de todas as classes sociais. A pesquisa foi feita pela Opinion Box com a Octadesk. Todos os entrevistados fizeram ao menos uma compra online nos seis meses que antecederam a pesquisa.

O que motiva as compras online? E as nas lojas físicas?

Para entender o aumento das compras no e-commerce é importante entender primeiro o que leva o consumidor a optar pelo mercado digital. O preço mais baixo na internet, comparado ao das lojas físicas, ocupa a primeira posição, com 58%. A praticidade de poder comprar sem sair de casa também está entre os motivos para 57% dos consumidores. Outro fator de influência para 56% dos clientes são as promoções encontradas apenas no comércio virtual.

Por outro lado, existem comodidades nas lojas físicas que também atraem o consumidor, e a entrega do produto na hora foi escolhida por 57% dos entrevistados pelo estudo. Além disso, 55% consideram a possibilidade de poder ver e trocar seus itens comprados. 23% optam pelas lojas físicas por uma questão de segurança. Enquanto isso houve um empate entre aqueles que gostam de negociar diretamente com o vendedor e os que apreciam a experiência de ir até o local para conhecer a loja, ambos com 20%.

O que o passado nos mostra sobre compras online, e o que esperar do futuro?

As compras pela internet são novidade para parte dos ouvidos pelo levantamento. 27% disseram que começaram comprar online entre dois e cinco anos. Os brasileiros que usam o e-commerce há dois anos são 18% dos ouvidos pelo estudo, o mesmo percentual daqueles que consomem nesse mercado há mais de 10 anos. Os que aderiram a essa modalidade nos últimos 12 ou seis meses empataram no percentual, com 6% cada. Os clientes mais antigos, que compram online entre cinco e 10 anos, são 25% dos ouvidos.

54% dos consumidores ouvidos contam ter a intenção de aumentar a frequência de compras pela internet nos próximos 12 meses. O cenário aponta para um crescimento do e-commerce. Agora, basta as empresas se prepararem para atender essa demanda crescente.

‘https://www.consumidormoderno.com.br/2023/08/09/62-consumidores-usam-e-commerce/?utm_campaign=cm_news_090823&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

No Dia das Mães, brasileiros pretendem gastar em média R$ 200, aponta pesquisa da Shopee

De acordo com uma pesquisa da Shopee, os brasileiros pretendem gastar em média R$ 200 com o presentes no Dia das Mães. Além disso, apenas 27% dos respondentes já sabem o que vão dar para suas mães. Entre os itens de preferência na hora da escolha estão roupas e acessórios (41%), itens de casa, cozinha e decoração (22%), produtos eletrônicos e de Saúde e Beleza (16%).

Interessante lembrar que uma pesquisa apresentada ontem também cravou a categoria de roupas como a mais desejada por 41% dos respondentes. Para evitar problemas durante a venda de produtos desta categoria, o especialista Gustavo Chapchap explica em um artigo importantes dicas sobre as medidas e descrições das roupas no e-commerce.

Preço é determinante na hora da escolha
Segundo o levantamento, para 61% dos respondentes o preço é o mais importante na hora da compra. Na sequência, vem a facilidade de encontrar o produto (15%), ser o presente que a mãe realmente deseja ganhar (15%) e, por fim, ser um presente que surpreenda (6%).

Se para 61% dos pesquisados o preço é o mais importante durante a compra, entender como chegar à melhor precificação é fundamental. Neste artigo, Camila Melo explora algumas soluções para otimizar o preço fundamentado no markup, estratégia que auxilia na definição dos valores.

Hábitos na hora da compra
A pesquisa aponta também alguns hábitos dos brasileiros na hora de comprar durante datas comemorativas. A compra online é a escolha principal para 68% dos respondentes, que afirmam ter o costume de comprar pela internet. Eles também dizer usar o recurso online para escolher o presente e depois procurar a loja com a melhor oferta (52%), ou primeiro olhar a faixa de preço e depois pesquisar na internet (31%).

Em relação às ferramentas utilizadas pelos consumidores para pesquisar os melhores presentes e descontos, o Google continua sendo a plataforma mais utilizada por 48% dos respondentes. Por outro lado, 38% compram em lojas recomendadas e 31% seguem a indicação de amigos — comprovando que o “boca a boca” ainda é uma boa publicidade. Para 25% dos entrevistados, o Instagram é a melhor rede social para procurar produtos para o Dia das Mães e 11% confiam no YouTube.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/no-dia-das-maes-brasileiros-pretendem-gastar-em-media-r-200-aponta-pesquisa-da-shopee

Marketplaces e sites de comparação de preços marcam novo comportamento do consumidor

O consumidor alterou os costumes de pesquisas por produtos e compras, segundo a pesquisa “Hábitos de Consumo”, que a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil acaba de divulgar. Uma das características mais marcantes dos resultados é a preferência pelo uso de computadores e smartphones para acessar a internet e pesquisar os itens que procura, o que confirma a influência da tecnologia no comportamento.

Os marketplaces e os portais de comparação de preços são as principais referências dos consumidores entrevistados – 47,8% e 47,1%, respectivamente. Aplicativos de compras instalados nos smartphones são preferência também, com 43,3%.

Nas compras online, computadores, telefones celulares e acessórios são os favoritos do público. Em 2020, a mesma pesquisa constatou que 38% das pessoas compravam esses itens pela internet. Na versão atual, publicada em dezembro de 2022, essa proporção passou para 42,8%. Ao se medir somente a categoria de celulares e acessórios, o crescimento foi de 35,8% em 2020 para 42,9% em 2022. Nesse período, outra categoria analisada que chama a atenção é a de roupas e calçados. Em 2020, 19,8% dos consumidores entrevistados disseram preferir comprar esses itens pela Internet. Em 2022, são 29,9%.

Já nas compras presenciais, a experiência do consumidor é o fator que mais causa efeito, pois é o momento do contato com os produtos, além da importância de receber atendimento pessoal com a possibilidade de conseguir adquirir o que procura e pedir a vantagem do mesmo preço da compra online. 51,8% dos consumidores alegam que poder provar os produtos é o que os leva à loja física. Buscar atendimento pessoal de um bom vendedor é preferência de 49,7%. A questão do preço equivalente ao online vem em seguida, com 47,9%.

Um fator da pesquisa que chama a atenção, no entanto, é a confiança do público na opinião de amigos, familiares, vendedores ou influenciadores sobre os itens que busca. A avaliação de outros consumidores que já tiveram experiência com os produtos é o que mais pesa na decisão de compra (75,2%). A avaliação de especialistas que são referência em redes sociais tem 56% no peso da decisão.

A importância da opinião de outros compradores para quem procura um produto que não conhece se reflete na escolha pelo website de compras. De acordo com a pesquisa, 56,3% consideram em primeiro lugar se o item contém avaliações de outros compradores. Em seguida, 53,4% responderam que é imprescindível ter a identificação clara do produto para ter certeza do que está comprando.

Já nas modalidades de pagamento, o Pix se consolida como a forma mais prática, com a preferência de 96% dos brasileiros, sendo que 68% deles afirmam utilizar a modalidade com frequência. Pagamento com cartões de débito e crédito empatam com 54%. Dinheiro em espécie e aproximação têm 32% na preferência dos compradores. Boletos bancários se mantêm com uso frequente para 18% dos entrevistados e cheques ainda são utilizados com frequência por 6% deles.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/marketplaces-comparacao-precos-comportamento-consumidor


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Shein e Shopee são os apps de compra preferidos dos brasileiros

Em alimentos e bebidas, o iFood lidera a categoria, segundo o levantamento feito pelo RankMyApp.

Shein e Shopee foram os aplicativos de compras mais buscados pelos brasileiros no segundo semestre de 2022, segundo um levantamento feito pelo RankMyApp com base no posicionamento diário dos apps nas principais categorias da Google Play Store Brasil e App Store Brasil.

Entre os usuários da Google Play, a Shein lidera, seguida de Shopee, Mercado Livre, Magalu e Americanas. Amazon Shopping, Casas Bahia, AliExpress, OLX e O Boticário completam a lista dos 10 preferidos.

Já entre os usuários da Apple Store, a liderança se inverte, com Shopee na primeira colocação, seguida pela Shein. Mercado Livre, Magalu, OLX, Americanas, Amazon Shopping, O Boticário, Enjoei e Lojas Renner completam o ranking.

“O estudo é fundamental para que as empresas possam avaliar como os seus apps estão posicionados em relação aos concorrentes e, a partir daí, tracem as melhores estratégias de mobile marketing”, afirma Rodrigo Thedim, head de Marketing e Vendas da RankMyApp.

iFood lidera em comida e bebida
Em alimentos e bebidas, o iFood lidera a sua categoria tanto no Google Play quanto na App Store. A surpresa fica por conta do app Zé Delivery, que ocupa a 2ª posição na Google Play, superando McDonald’s, Burger King, Habib’s, Aiqfome, Pede Pronto, Daki, Rappi e Bacio di Latte.

Atrás do iFood entre os mais buscados na Apple Store, estão McDonald’s, Burger King, Zé Delivery, Habib’s, Rappi, Ticket, Pede Pronto, Daki e Coco Bambu.

TikTok à frente na App Store e Netflix, na Google Play
As lojas de app apresentam uma diferença crucial ao definir o ranking de buscas em Entretenimento: o TikTok é incluído nessa categoria apenas pela App Store e ocupa a primeira colocação, seguido, respectivamente, por Netflix, HBO Max, Amazon Prime Video, Globoplay, Star+, Disney+, Top Figurinhas, Paramount+ e Face Dance.

Já na Google Play, que tem o TikTok na categoria Social, a líder é a Netflix, acompanhada por Pluto TV, HBO Max, Desfrutar de Dinheiro, Star+, Globoplay, Disney+, CineVision VS, Cine Flix Play V2 e ViX.

Nubank é o mais buscado em “Finanças”
O app do banco digital Nubank foi o mais buscado em Finanças tanto por usuários da Google Play quanto da App Store.

Na lista da Google Play, os melhores listados são Caixa Tem, Serasa, Inter, PicPay, C6 Bank, FGTS, Bitz, Carteira do Google e Caixa.

Já na App Store, aparecem Caixa Tem, C6 Bank, FGTS, PicPay, Inter, Caixa, Mercado Pago, Serasa e Banco Santander Brasil.

Uber lidera na Google Play e Google Maps, na App Store
Assim como em Entretenimento, as lojas avaliam de formas diferentes a categoria Mapas e Navegação. Considerada pela Google Play, a Uber lidera as buscas, seguida por 99, Waze, inDrive, Moovit, Cittamobi, Uber Life, Navegação GPS ao vivo, Radarbot e Lalamove para Entregadores.

Na App Store, que enquadra a Uber na categoria Viagens, o top 10 é composto por Google Maps, Waze, Moovit, Cittamobi, Bike Itaú, Radarbot, Urbano Norte, Waze Carpool, Spoten e Lady Driver.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/02/03/2023/noticias-varejo/shein-e-shopee-sao-os-apps-de-compra-preferidos-dos-brasileiros/


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Lucro do Alibaba sobe após cortes de custos superarem mal-estar nas vendas

A empresa agora está focada em aumentar os lucros, enquanto navega na concorrência cada vez mais acirrada da arquirrival JD.com, bem como de empresas emergentes como a PDD Holdings.

O lucro do Alibaba Group Holding aumentou 69%, com o líder do comércio eletrônico da China controlando os custos e os compradores continuando a gastar na internet, em meio ao surto de covid.
A varejista online reportou lucro líquido de 46,8 bilhões de yuans (US$ 6,8 bilhões), superando facilmente a estimativa média de aproximadamente 35 bilhões de yuans no trimestre até dezembro, um pouco acima das projeções.

Os ganhos finais refletem, em parte, profundos cortes de custos em uma empresa que antes gastava agressivamente para expandir seus negócios internacionais e de serviços online. A empresa agora está focada em aumentar os lucros, enquanto navega na concorrência cada vez mais acirrada da arquirrival JD.com, bem como de empresas emergentes como a PDD Holdings.

O crescimento anêmico das vendas, no entanto, ressalta as difíceis condições econômicas depois que a China aboliu as restrições da covid em dezembro. Alguns investidores temem que uma recuperação sustentada nos gastos do consumidor possa levar tempo e que qualquer recuperação pode ser lenta. Ao mesmo tempo, empresas chinesas de internet, de JD a Meituan e PDD, estão intensificando os esforços para superar umas às outras desde que Pequim começou a conter uma repressão contundente ao setor de tecnologia, pesando nas margens.

Houve outros sinais preocupantes de crescimento no Alibaba. A receita de computação em nuvem, normalmente uma das divisões de crescimento mais rápido da empresa, aumentou apenas 3%, para 20,2 bilhões de yuans. Seu principal negócio de comércio chinês caiu 1% no trimestre.

“Uma desaceleração no crescimento do consumo digital da China, à medida que as restrições da covid são removidas, pode limitar os ganhos de receita de 2023 para Alibaba e Meituan se mais serviços concorrentes de comércio eletrônico e entrega surgirem, como os de JD.com e Douyin da ByteDance. O aumento do acesso aos serviços do Alibaba e Meituan por meio do WeChat da Tencent pode limitar os danos da concorrência adicional”, escreveram Catherine Lim e Trini Tan, analistas da BI.

Como a maior empresa de comércio eletrônico da China, o Alibaba é um barômetro para a demanda do consumidor no país. Suas ações ganharam 10% em 2023, já que a reviravolta na política da covid na China deve galvanizar a economia em geral. As vendas no varejo on-line em todo o país aumentaram 7,6% em relação ao ano anterior no quarto trimestre, de acordo com dados do National Bureau of Statistics.
Por enquanto, é provável que o Alibaba continue se concentrando na redução de custos e lucratividade, em vez de novas expansões de negócios. Para alcançar o que é chamado de “crescimento de alta qualidade”, a empresa cortou milhares de empregos no ano passado.

A empresa com sede em Hangzhou enfrenta uma concorrência acirrada em seu mercado doméstico da JD.com e plataformas emergentes de vídeo curto e transmissão ao vivo, como Douyin e Kuaishou Technology, da ByteDance, que intensificaram os esforços para atrair clientes e atrair comerciantes.
No exterior, a gigante da tecnologia está reduzindo suas ambições globais. O Alibaba vendeu a última de suas ações na gigante fintech indiana Paytm neste mês, acelerando a retirada da arena móvel e da internet que mais cresce no mundo.

Os cortes de custos – particularmente em seus serviços domésticos ao consumidor e comércio internacional – devem apoiar as margens do Alibaba no curto prazo. Mas, a longo prazo, ainda precisa encontrar uma resposta para a intensificação da concorrência.

Com o crescimento do número de usuários chegando ao limite, a empresa está se concentrando cada vez mais em áreas como serviços de computação em nuvem. Depois que as vendas na nuvem – outrora o maior impulsionador da empresa – atingiram seu ritmo de crescimento mais lento no trimestre de setembro, Zhang assumiu o cargo de presidente interino da Alibaba Cloud Intelligence e do aplicativo de comunicações corporativas DingTalk.

Outrora a empresa mais valiosa da China, o Alibaba agora corre o risco de se parecer mais com um utilitário depois que Pequim lançou sua repressão abrangente à indústria de tecnologia há cerca de dois anos. O governo forçou a afiliada financeira do Alibaba, Ant Group, a cancelar o que teria sido a maior oferta pública inicial do mundo em 2020 e, em seguida, lançou reformas que prejudicaram o modelo de negócios do Alibaba.

Embora Pequim tenha começado a liberar o setor de tecnologia, concedendo à Tencent Holdings uma série de títulos de jogos e permitindo que a gigante Didi Global retome a inscrição de novos usuários, um IPO da Ant ainda está no ar e o plano do Alibaba de mover sua listagem primária para Hong Kong foi adiado.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/02/23/lucro-do-alibaba-sobe-apos-cortes-de-custos-superarem-mal-estar-nas-vendas.ghtml