Entrega rápida ou preço baixo? O que os consumidores preferem nas compras online?

Atualmente muito se fala sobre o desejo crescente dos brasileiros de receberem suas compras feitas pelos canais digitais cada vez mais rápido e com frete grátis. Estatísticas mostram que metade dos consumidores tendem a fechar uma compra se a entrega for realizada no mesmo dia. Mas o que é o same day delivery e como funciona? Quem já pratica essa modalidade de entregas?

Vejamos a seguir como a velocidade das entregas tem avançado e se tornado um diferencial importante, ou não.

Entendendo o Same Day Delivery
Embora seja o sonho de todo consumidor, essa estratégia tem diversas limitações para acontecer, que vão desde o tipo e tamanho físico do produto, até a região onde o serviço pode ser realizado.

Para que a entrega no mesmo dia aconteça, o consumidor deve realizar a compra em até determinado horário do dia, liberando a operação logística para separações, embalagem e expedições dos produtos.

Depois, a entrega pode ser realizada por entregadores expressos (bicicleta, moto) ou por uma transportadora em veículos leves com acesso liberado nas zonas de tráfego restritas das grandes cidades.

Em todos os casos, o Centro de Distribuição Central precisa estar num raio máximo de 50 Km dos destinos alcançados. Neste ponto observamos uma solução interessante que foi criada e está se expandindo rapidamente nas grandes cidades: as dark stores.

Dark Stores como solução para entregas no mesmo dia
Essas unidades são exclusivas para armazenamento, separação e envio de produtos comercializados online, ou seja, são fechadas ao público. Diferentemente dos centros de distribuição tradicionais, elas têm tamanho reduzido e estão localizadas em centros urbanos, muito próximas dos consumidores finais.

Rappi, Lojas Marisa e Drogaria São Paulo são algumas das empresas no Brasil que já incorporaram as dark stores em sua rede. Apesar do alto nível de planejamento logístico, montar uma dark store exige menos investimentos do que uma loja tradicional, principalmente no que se refere à infraestrutura.

A startup paulistana Daki, fundada em janeiro de 2021 e focada em produtos de supermercados, decidiu oferecer a entrega ultrarrápida: a empresa promete chegar com as compras em até 15 minutos. Para isso, o cliente precisa morar na zona de atendimento de um dos cerca de 50 bairros de atuação em São Paulo, ABC, Campinas, Rio de Janeiro e Niterói.

Mas neste tema não podemos esquecer o bom e velho Sedex dos Correios, que tem o serviço na modalidade Sedex Hoje, entrega no mesmo dia, porém, restrito a algumas capitais do País. Mesmo nas modalidades de entregas em D+1 até às 10 ou 12h do dia seguinte, é uma opção confiável, de custo competitivo e com uma maior capilaridade de destinos neste tipo de serviço de entrega expressa.

Cross Border Trade – A onda crescente de sites importadores do e-commerce
No extremo oposto à entrega no mesmo dia que estamos falando, assistimos ao crescimento de uma outra modalidade de canal digital relacionada aos sites internacionais de vendas que operam no Brasil.

Segundo a NielsenIQ Ebit, em 2021, a compra online em sites importadores de produtos, conhecidos como cross border traders, cresceu 60% em faturamento sobre o ano de 2020, apontando para uma alternativa importante para os consumidores brasileiros.

Considerando bases de distribuição fora do país, sites como Shein, Aliexpress, Alibaba oferecem produtos importados com preços muito competitivos que virão diretamente para a casa do consumidor, sem utilizar armazenagem em solo brasileiro. Os prazos de entrega variam de 30 a 45 dias.

Então, vem a pergunta: como podemos explicar o comportamento dos consumidores que querem ao mesmo tempo entregas no mesmo dia e, por um preço mais competitivo de produtos, aceitam esperar até 45 dias para receber mercadorias?

A resposta vem por dois motivos básicos: o primeiro é que o poder aquisitivo do brasileiro vem caindo no pós-pandemia dado que a alta da inflação gera uma procura maior por preço, em vez de nível de serviço de entrega.

O segundo motivo é que o Brasil é um ótimo mercado para expansão das vendas online e ainda tem muito a percorrer. Enquanto 75% de consumidores de países desenvolvidos como EUA, Inglaterra e Alemanha apontam para, no mínimo, uma compra nos últimos 12 meses, aqui no Brasil este índice de penetração não passa de 49%.

Naturalmente, existem oportunidades de negócios para todos os tipos de players digitais, com toda a gama de preços e níveis de serviço. Isto passa também pelas oportunidades exploradas pelos sites importados.

Concluindo, vale a pena repensar como atender o novo consumidor dos canais digitais e desenvolver estratégias que contemplem todos níveis de serviço quando o assunto for prazo de entrega.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/09/08/2022/artigos/entrega-rapida-ou-preco-baixo-o-que-os-consumidores-preferem-nas-compras-online/

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Internet das Coisas: os impactos da chegada do 5G

Com o aumento das conexões digitais, a nova geração da internet deve transformar o mercado brasileiro.

Na última semana, foi confirmada a chegada da última geração da internet móvel ao Brasil. Primeiro, o 5G foi implementado em Brasília e, agora, está sendo gradualmente disponibilizado nas capitais restantes. Como esperado, a novidade vai aprimorar e agilizar as conexões entre aparelhos eletrônicos, mas não para por aí. O sinal 5G pode impactar o conceito da Internet das Coisas (IoT na sigla em inglês) e atuar nas áreas de educação, saúde, transporte, segurança, entretenimento e finanças.

De forma direta, quando falamos sobre a chegada de uma conexão mais rápida, os benefícios imediatos que pensamos são aqueles mais rasos: rapidez na entrega de mensagens, melhora no download de arquivos, fim da lentidão em chamadas de vídeos, entre outros. Contudo, a revolução que a nova tecnologia deve trazer vai além do setor de telecomunicações – é aí que entra a Internet das Coisas (IoT).

A expressão IoT foi criada em 1999 por Kevin Ashton, pesquisador britânico do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e nada mais é do que a possibilidade de conexão entre as pessoas e os objetos que as cercam, que funciona a partir de redes sem fio. Alguns exemplos comuns do uso dessa tecnologia são encontrados em Smart TVs, fechaduras inteligentes, smartwatches etc.

Seguindo o conceito de IoT e começando pela área de educação, a tecnologia pode impulsionar o ensino digital do País através do acesso à internet mais rápida. Durante a pandemia, muitos professores e estudantes sofreram com a falta de acessibilidade digital na educação a distância. O 5G vai expandir essa acessibilidade e transformar o ensino de diversas instituições que mantiveram o modelo a distância ou híbrido.

Falando de saúde, a estabilidade da rede faz com que seja possível que médicos auxiliem cirurgias de maneira remota, o que facilita a intervenção e o acompanhamento de pacientes que não conseguem comparecer ao local de atendimento específico.

Os impactos aos meio de transporte e segurança andam juntos, já que os automóveis poderão estar conectados e em sintonia a fim de diminuir os números de acidentes. No entretenimento, as vantagens encontram-se na rapidez do download de games e streamings.

O 5G, por fim, também tem o poder de movimentar o ecossistema de negócios e, consequentemente, as finanças do País. Com a possibilidade de desenvolvimento de novas tecnologias, como as citadas acima, há a expectativa de uma geração significativa de novos empregos. Além disso, a rede deve agilizar processos operacionais burocráticos, como os de onboarding e os de pagamentos digitais.

Falando em números, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pretende arrecadar até R$ 49,7 bilhões com o leilão do 5G, sendo R$ 39,1 bi em investimentos e outros R$ 10,6 bi em outorgas.

A Accenture, empresa de consultoria global, publicou um estudo que diz que a tecnologia vai gerar um lucro de mais de 2 trilhões de euros entre 2021 e 2025 na Europa. Nos Estados Unidos, os ganhos devem chegar em mais de US$ 2,7 trilhões de vendas, com o potencial de criar 16 milhões de empregos em todos os setores da economia norte-americana.

A empresa de consultoria afirmou que ainda é muito cedo para ter certeza do impacto no Brasil, já que a tecnologia ainda nem chegou em todas as cidades, mas as expectativas são boas. Estamos em um momento propício para acompanhar a aceleração digital que já acontece em outros lugares do mundo.

Com a mão de obra correta, o 5G pode ser o recurso que faltava para que consigamos ampliar nosso gerenciamento da tecnologia. Enquanto esperamos pelos resultados futuros que podem revolucionar o mercado brasileiro, os usuários já podem aproveitar o envio rápido de mensagens e as chamadas de vídeo sem travar.
Carlos Carvalho é CEO da Truppe!

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/07/13/internet-das-coisas-os-impactos-da-chegada-do-5g/

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Riachuelo aumenta frota de veículos elétricos para entregas na Grande São Paulo

Ao todo são nove carros destinados para reposição das lojas e entrega de pedidos feitos nos canais digitais.

De olho em novas iniciativas de ESG, a Riachuelo anunciou que fará entregas com carros elétricos para todos os municípios da Grande São Paulo. O projeto só foi viabilizado pela parceria entre a varejista de roupas e a CRIA!, plataforma que reúne ações e iniciativas sustentáveis.

O projeto começou com uma fase de testes em setembro de 2021, e agora a marca aumentou o número de modais de transporte elétricos. Ao todo são nove carros elétricos, sendo cinco no modelo Vuc, para abastecer lojas de São Paulo, e quatro veículos tipo HR e van para entrega de compras feitas pelos canais digitais.

“A mudança ocorre de maneira gradativa. Nosso objetivo é entregar uma moda consciente de ponta a ponta para os nossos consumidores. Ou seja, desde a escolha de matérias-primas, fornecedores certificados, processos de produção e produtos mais sustentáveis, até a chegada destas peças na casa do cliente”, destacou Mauro Mariz, diretor de executivo de gente e sustentabilidade.

De acordo com estudo feito pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), o setor de transporte é responsável por 14% das emissões de gases do efeito estufa no mundo. Só em São Paulo, os carros representam 72,6% das emissões da cidade e são mais poluentes que os ônibus, se comparar a quantidade de material lançado por pessoa transportada.

O diretor executivo de Marketing e Canais da Riachuelo, Elio Silva, disse que a iniciativa vai de encontro à evolução digital do grupo. “Nos primeiros três meses de 2022, a participação do app na originação das vendas online foi de 45%, com crescimento de 134% no número de usuários diariamente ativos no aplicativo. Mesmo diante da retomada do fluxo para o varejo físico, a participação dos canais digitais nas vendas foi de 10,1%”, disse.

O executivo também reforçou que a companhia, ao somar o crescimento digital com o pilar de sustentabilidade, tem o objetivo de investir em ações mais robustas dentro de outros eixos. “Cadeia limpa e transparente, gestão de resíduos, mudanças climáticas, circularidade, eficiência hídrica e energética, produtos mais sustentáveis e investimentos sociais”, exemplifica Silva.

A Riachuelo informou que pretende adquirir mais veículos elétricos na operação de abastecimento de lojas e entregas do e-commerce. Além disso, a companhia estuda adotar caminhões elétricos na frota de logística ou firmar uma nova parceira para garantir entregas mais limpas.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/06/22/riachuelo-aumenta-frota-de-veiculos-eletricos-para-entregas-na-grande-sao-paulo/

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Renner amplia seu marketplace, que já conta com 240 sellers e 70 mil produtos

Canal é responsável por 5% das vendas realizadas no e-commerce da varejista.

A Renner lançou uma campanha com a nova identidade visual de seu marketplace que foi ampliado e já conta com mais de 70 mil produtos. Lançado em maio de 2021, o canal é responsável por 5% das vendas realizadas no e-commerce da varejista e conta com mais de 240 sellers de diferentes marcas e categorias, como calçados, acessórios, lingeries, moda esportiva, beleza, perfumaria, bem-estar e casa e decoração.

Chamado de Alameda Renner, o marketplace finalizou o 1º trimestre de 2022 com um aumento de 37% no sortimento em relação ao último trimestre do ano passado.

“Atualmente, temos mais de 18 milhões de consumidores ativos no nosso ecossistema, que transitam entre os nossos diferentes negócios. A existência de um marketplace especialista em moda e estilo de vida potencializa este movimento”, afirma a diretora de Operações da Lojas Renner, Fabiana Taccola.

Para  apresentar o marketplace para o público, a Renner colocou no ar uma campanha que lança a identidade visual da plataforma com o conceito “Alameda Renner. Tem estilo, tá aqui” e acionou um time de influenciadores parceiros nas redes sociais, além de sua persona digital, Rennata, para conversar com o público sobre o assunto.

“O marketplace vem reforçar a cumplicidade da marca com nossos clientes. A campanha mostra que, com o Alameda Renner, os consumidores têm ainda mais opções de produtos e inspiração de moda e lifestyle para diferentes ocasiões em um único lugar”, diz a diretora de Marketing Corporativo da Lojas Renner, Maria Cristina Merçon.

Força do ecossistema 

Ao ampliar o mix de produtos relacionados à moda e lifestyle no ambiente digital da varejista, o Alameda Renner beneficia todo o ecossistema da Renner e reforça a sinergia entre os negócios da companhia, aumentando assim o ticket médio, a frequência e a base de clientes.

Tanto é que a Camicado, empresa do grupo que atua no segmento de casa e decoração, é o seller com maior representatividade no marketplace da Renner, enquanto a Youcom, player especializado em moda jovem, está entre os cinco maiores.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/05/31/renner-amplia-seu-markeplace-que-ja-conta-com-240-sellers-e-70-mil-produtos/

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Consumidor latino planeja seus gastos e compra em canais diversos, segundo pesquisa da Kantar

Transformação e digitalização dos canais de compras levaram à mudanças do varejo na América Latina.

Nos últimos dois anos, consumidores e canais de compras passaram por um processo de reinvenção para se adequar à nova realidade. De acordo com a 3ª edição do relatório Winning Omnichannel Latam 2022, produzido pela Kantar, o consumidor latino está mais experiente, compra em canais diversos e seu gasto é mais fragmentado.

Novos canais se destacaram, como farmácias e lojas especializadas, além do formato atacarejo, que continua crescendo constantemente na América Latina.

No Brasil, os principais destaques no ano passado foram os canais atacarejo e pequeno varejo de autosserviço, que conquistaram maior número de novos lares. Canais menores e de proximidade também se fortaleceram no segundo ano da pandemia no País, evidenciando que conveniência é fator de escolha do consumidor na hora de comprar.

pequeno varejo de autosserviços conquistou 7,6 milhões de novos lares compradores em relação ao ano pré-pandemia (2019) e hoje representa o maior valor total gasto (23,6%) pelo brasileiro nos canais de compra de bens de consumo massivo. Os canais de super vizinhança também registraram boa performance, alcançando mais 1,8 milhões de domicílios compradores.

Consumidor omnichannel 

O novo comportamento de compra do consumidor exige uma adaptação do varejo, já que ele está em mais canais, atende menos o canal físico e gasta de forma mais planejada. O relatório Winning Omnichannel segmentou os perfis dos consumidores latino-americanos em três grupos de acordo com o número de canais visitados.

O comprador experiente, que consome em oito ou mais estabelecimentos durante o ano, representa 1/3 da população e 40% dos gastos de bens de consumo massivo, ou seja, contribuiu para quase 80% do crescimento pós-covid-19 na América Latina.

Nos últimos 12 meses, a transformação e digitalização dos canais levaram à mudança do varejo na América Latina. Segundo o relatório, as empresas foram forçadas a se adaptar ao modelo “figital”, mix entre os canais físicos e digitais, somado ao omnichannel.

Além disso, apostaram na relação qualidade/preço, proximidade e especialização. Em 2021, o canal atacarejo atingiu seu pico de penetração, ultrapassando a metade da população latino-americana, enquanto super e hipermercados, assim como os tradicionais, continuaram perdendo espaço. Essa perda foi absorvida pelo desenvolvimento acelerado de canais não convencionais, que tiveram forte crescimento nesse novo ambiente.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/05/23/consumidor-latino-planeja-seus-gastos-e-compra-em-canais-diversos-segundo-pesquisa-da-kantar/

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TikTok lança integração com WhatsApp Bussines e plataformas de e-commerce

Pensando nas pequenas e micro empresas, o TikTok lançou a possibilidade de utilizar o método PIX como forma de pagamentos de anúncios.

O TikTok, plataforma de vídeos curtos, ganhou espaço ao longo de 2020 e 2021 entre as redes sociais prediletas dos mais jovens. Esse movimento de fez com que a plataforma se tornasse parte fundamental da estratégia de marketing de empresas pelo mundo. Desde o lançamento do Tiktok Ads Manager no Brasil, as empresas conseguiram ampliar ainda mais seu engajamento e conectar de forma única com mais de 1 bilhão de usuários.

Agora, pela primeira vez, os lojistas poderão realizar a integração entre TikTok Ads e plataformas de e-commerce, como Kyte, Loja Integrada, PrestaShop, Shopify e VTEX, para auxiliar as vendas online através de aplicativo.  As integrações com Kyte e VTEX já estarão disponíveis em abril.

Por meio da integração as marcas que utilizam a plataforma podem ter seus produtos integrados para criar campanhas de anúncios com objetivos de tráfego, retenção e vendas. Todas as ações capturadas dentro das lojas virtuais são capturadas de forma segura pelo pixel do TikTok, que é inserido e pode ser configurado de forma automática, auxiliando a aumentar o desempenho da campanha. Além disso, todas as atualizações nos produtos são replicadas no TikTok automaticamente.

Pensando nas pequenas e micro empresas, o TikTok lançou a possibilidade de utilizar o método PIX como forma de pagamentos de anúncios, assim garantindo a agilidade na transação. Além do PIX, também estão disponíveis os pagamentos via cartão ou boleto.

A Head de Soluções Globais  para Negócios do TikTok na América Latina, Gabriela Comazzetto, reforçou a importância que a rede social passou a ter nas estratégias de marketing das marcas. “Cada vez mais ampliamos as possibilidades de atuação das empresas, que poderão criar mais um canal de exposição e oportunidade de vendas, ampliando sua presença na plataforma e se conectando de maneira ainda mais significativa com a comunidade TikTok”, completa Gabriela.

WhatsApp

Além dos novos anúncios de integração com plataformas de e-commerce, a rede social de vídeos também anunciou o direcionamento de usuários interessados no produto para uma conversa privada no aplicativo de mensagens WhatsApp Business. Entretanto, neste caso, os anúncios deverão ser segmentados para usuários acima dos 18 anos

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/29/tiktok-lanca-integracao-com-whatsapp-bussines-e-plataformas-de-e-commerce/

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Lucro da Via Varejo recua mais de 90% em 2021; vendas virtuais avançam

Já o lucro líquido operacional somou R$ 125 milhões entre outubro e dezembro, queda de 73,4% na base anual. No acumulado de 2021, porém, o indicador cresceu 32,2%, para R$ 538 milhões.

A receita líquida da companhia encolheu 14,2% na base anual, para R$ 8,12 bilhões. No acumulado de 2021, o indicador somou R$ 30,9 bilhões, alta de 6,9% no comparativo com 2020.

O volume bruto de mercadoria (GMV) teve queda de 6,9% na base anual, alcançando R$ 11,8 bilhões, refletindo a queda de 24,3% do GMV das lojas físicas entre outubro e dezembro. A Via, porém, encerrou 2021 com GMV total 14,9% acima do visto no ano anterior, a R$ 44,60 bilhões. As vendas nas lojas físicas recuaram 2,3% de janeiro a dezembro.

Já as vendas digitais brutas somaram R$ 6,56 bilhões, aumento de 9,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, atingindo 55,7% de participação no volume bruto de mercadoria total, avanço de 8,5 pontos percentuais (pp). No consolidado do ano passado, as vendas desse segmento avançaram 38,9%, para R$ 26,42 bilhões.

As vendas on-line, por sua vez, teve salto de 68% na base anual e somou R$ 1,7 bilhão em receita, com participação nas vendas on-line de 25,8%, alta de 8,9 pp no comparativo anual.

Já no critério operacional, o indicador somou R$ 734 milhões no último trimestre de 2021, subindo 6,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem Ebitda ajustada subiu 1,8 pp, para 9%. Entre janeiro e dezembro, o Ebitda ajustado operacional ficou 9,8% acima do visto no ano anterior, a R$ 2,47 bilhões, com margem de 8%, ligeira alta de 0,2 ponto percentual.

Segundo a Via, os resultados melhores de Ebitda foram em função de ganhos de produtividade e controle de despesas. Os resultados no acumulado de 2021 refletiram ajustes não recorrentes relacionados à atualização dos processos trabalhistas, que somaram R$ 93 milhões no trimestre e R$ 1,1 bilhão no ano.

A varejista ressaltou que fez investimentos recordes em 2021, de R$ 1 bilhão e mais que o dobro do ano anterior, no qual 60% foi destinado aos projetos de tecnologia e logística para suportar o crescimento da digitalização da Via. No quarto trimestre, os investimentos somaram R$ 379 milhões.

Fonte : https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2022/03/09/lucro-da-via-varejo-recua-mais-de-90percent-em-2021-vendas-virtuais-avancam.ghtml

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Modernização de público e de lojas é nova aposta da Marisa

Meta é que a participação das vendas pelo marketplace salte de 14% para 25% até 2025.

Sofrendo desde 2016 com os efeitos de uma série de más escolhas – como uma expansão desordenada -, a rede tentou uma virada nas operações a partir de 2018. Mas três anos depois, quando parecia que estava deixando o pior para trás, veio a pandemia. Agora, em 2022, o presidente da companhia, Marcelo Pimentel, quer mostrar ao mercado que a empresa finalmente acertou o passo, embora investidores ainda estejam desconfiados.

Uma das medidas para demonstrar esse novo momento foi reformatar e reposicionar a marca. O logo, por exemplo, mudou: com destaque para o ‘M’. A rede contratou a cantora e atriz Lellê para interpretar o sucesso Chega Mais, de Rita Lee, slogan da nova fase, em campanha que começa a ser veiculada nesta semana.

“Fizemos diversas apostas para o crescimento multicanal, lançamos o nosso marketplace e o social selling (plataforma de venda direta), e essa campanha. Chegou o momento para voltarmos a falar com as mulheres e ficar mais próximos delas”, diz Pimentel.

Faixa etária

A escolha de Lellê, segundo a diretora de marketing da Marisa, Christianne Toledo, passou por muito estudos. Nascida em 1997, a artista vai completar 25 anos em 2022 e esse é o público que a companhia quer: mulheres entre 25 e 45 anos, principalmente das classes C e D.

“Juntamos a música da Rita Lee, que traz uma lembrança para as consumidoras mais velhas, e vimos que junto da Lellê atinge mulheres de todas as idades e classes”, diz Christianne.

Além de mirar em um público-alvo mais jovem, a companhia vai reformatar as lojas físicas e investir no modelo multicanal para recuperar o patamar de vendas pré-pandemia.

A Marisa está redesenhando boa parte de suas 344 lojas com foco em um formato mais moderno e funcionalidades para agilizar os atendimentos. Algumas lojas já funcionam com prateleira infinita (que conecta os clientes do ponto físico ao digital) e locais de pagamento móveis, para evitar a fila do caixa.

Marketplace

A empresa também quer acelerar os negócios digitais. O marketplace foi lançado em novembro e a meta é que a penetração do comércio eletrônico nas vendas salte dos atuais 14% para 25% em 2025. A Marisa também está testando um modelo de carteira digital para o seu braço financeiro, o Mbank. Além de empréstimos para as consumidoras, a ideia é incluir outros produtos em seu ecossistema, como um seguro para pets.

Para Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail, a empresa está indo para um caminho certo após anos complicados, mas vai precisar correr atrás das concorrentes. “A Marisa sofreu mais na crise do que as outras”, diz.

Atualmente, a empresa vale cerca de R$ 1 bilhão e o próprio presidente admite que o valor é muito baixo. Diante da capitalização abaixo das concorrentes, especialistas e investidores têm questionado quando a companhia será vendida.

No ano passado, houve conversas com Americanas, que quer ampliar o seu leque de produtos próprios, mas o negócio, até agora, não evoluiu. “Agora, não temos nenhuma movimentação nesse sentido e estamos totalmente focados na recuperação da companhia”, diz Pimentel. “Estamos olhando para dentro e tirando toda e qualquer distração.”

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/08/modernizacao-de-publico-e-de-lojas-e-nova-aposta-da-marisa/

Panorama Mercado&Consumo: Endividamento deve frear o consumo das famílias

No cenário internacional, conflito na Europa pode ter efeitos negativos no Brasil.

No cenário internacional, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia pode ter efeitos negativos no Brasil e impactar a inflação. Como a Rússia é um grande produtor de petróleo e gás, os preços devem ter aumentos significativos. Os combustíveis foram os principais causadores da inflação em 2021, com impacto de 4,19% na inflação total de 10,06% em 2021.

Além disso, a Rússia é um dos maiores fabricantes mundiais de fertilizantes. O efeito sobre a produção direta desses países e na produção de outros países via fertilizantes será bastante significativa.

Esses e outros temas são tratados no “Panorama Mercado&Consumo” desta semana, produzido pelo time da Gouvêa Analytics, integrante da Gouvêa Ecosystem. Confira, a seguir, os principais pontos de atenção nos próximos dias na economia.

Cenário econômico nacional

O PIB brasileiro cresceu 4,6% em 2021, segundo o IBGE. O nível de crescimento na margem vem diminuindo, e fechou o quarto trimestre em 0,5%. Esse nível mostra recuperação do índice pré-pandemia e está 0,5% acima do quarto trimestre de 2019, mas ainda 2,8% abaixo do pico de 2014.

Pelo lado da oferta, os serviços cresceram 4,7% apoiados pela comunicação e transportes. A indústria teve alta de 4,5% fortemente influenciada pela alta de construção civil, enquanto a agropecuária caiu 0,2% por conta das secas e geadas. Vale lembrar que a agropecuária registrou alta mesmo no pior momento da pandemia em 2020.

Pelo lado da demanda, houve crescimento no consumo das famílias (3,6%) e do governo (2,0%). A formação bruta de capital fixo, que inclui investimentos e formação de estoques, cresceu 17,2% e elevou o nível e investimento sobre o PIB, de 6,6% para 19,2%, baseados num crescimento incomum da construção civil.

Os dados são de retrovisor e a perspectiva é pessimista. A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) divulgou um estudo mostrando que 77,8% das famílias estavam endividadas em fevereiro, recorde histórico, e que 27% têm algum tipo de inadimplência, número que sobe a 30,3% quando falamos de famílias com menos de 10 salários-mínimos de renda.

Um outro estudo, da FGV, mostrou que o PIB per capita do Brasil só deve voltar ao nível de 2013 em 2029. Juros altos e mercado de trabalho fraco se somam ao cenário que deve levar 2022 a um crescimento modesto ou até uma pequena retração.

Cenário econômico internacional

A maior questão internacional é como o conflito na Europa pode influenciar a economia brasileira. A Rússia é um grande produtor de petróleo e gás, enquanto a Ucrânia distribui esse gás. Além do problema direto da diminuição da compra do petróleo russo, a falta de gás pode fazer a demanda por petróleo aumentar por ser substituto. Nos dois casos, o preço do petróleo terá aumento significativo.

O efeito no Brasil pode ser negativo. Na inflação de 2021, o grupo de transportes apresentou o maior aumento, de 21,03%, com impacto de 4,19% na inflação total de 10,06%. Os combustíveis foram os principais causadores deste resultado: a gasolina teve alta de 47,49% naquele ano.

A previsão dos economistas para este ano é de um ano mais tranquilo para o petróleo e um efeito bem menor no índice final, fazendo com que o IPCA ficasse próximo a 5,5% e o ciclo de alta de juros do Banco Central fosse concluído mais rapidamente.

Na hipótese de um conflito de grandes dimensões ou mesmo da proibição da compra do petróleo russo por conta de sanções, poderemos ter um repique na inflação, em uma situação que já não é vantajosa em termos de preços. Isso sem contar nos preços dos fretes internacionais, que são potencializadores de todos os outros preços.

Além disso, a Ucrânia produz quase um quinto de todo o mercado de milho do mundo e a Rússia quase um terço de todo o trigo. Se não bastassem esses números, a Rússia é um dos maiores fabricantes mundiais de fertilizantes. O efeito sobre a produção direta desses países e na produção de outros países via fertilizantes será bastante significativa.

O ciclo de alta de preços das commodities agrícolas, que também se esperava no final, pode estender-se por algum tempo enquanto as tensões não se acalmarem. Os preços de milho, trigo e soja devem ser os maiores atingidos nessa classe de produtos.

Efeitos também devem ser sentidos no mundo financeiro. A bolsa russa, no primeiro dia do ataque, caiu quase pela metade. Num momento de tensão, a tendência é de que capitais fluam para moedas mais fortes e ativos mais conservadores.

Ouro, dólar e papéis de renda fixa de países desenvolvidos são os mais procurados. A tendência é de que no Brasil haja, pelo menos no curto prazo, uma desvalorização das moedas nacionais e uma fuga de capitais de renda variável. Esse processo pegou o Brasil num momento de entrada bastante significativas de capitais externos no País.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/07/panorama-mercadoconsumo-endividamento-deve-frear-consumo-das-familias/

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KPMG apresenta principais riscos para a indústria de consumo e varejo

Um relatório realizado pela KPMG apontou os principais riscos relacionadas à indústria de consumo e varejo no próximo ano. O documento levantou os fatores que podem afetar as empresas desses setores em nove âmbitos diferentes que vão desde as questões regulatórias e de tecnologia, passando por sociedade e pessoas, reputação e ética, clientes até estratégia, saúde, segurança e meio ambiente, crescimento e concorrência e produção e operações.

Segundo o sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, Fernando Gambôa, com a pandemia, o setor de consumo foi um dos mais afetados pelos riscos ligados à saúde.

“Os riscos emergentes baseiam-se nas mudanças atuais e a pandemia foi uma delas. Em outras palavras, as empresas precisam estar atentas aos sinais de mudanças do mercado e apresentar mudanças significativas”, analisa.

Os principais riscos estão relacionados às seguintes áreas:

Compliance — Riscos regulatórios relacionados ao não cumprimento de leis, regulamentos e regulamentações e padrões éticos dentro da jurisdição das operações.

Sociedade e pessoas — O não atendimento às responsabilidades corporativas e sociais e a dificuldade em atrair e reter pessoal qualificado; riscos relacionados aos recursos humanos e mão de obra no que diz respeito à capacitação e segurança.

Reputação e ética — Insucesso na manutenção da privacidade e segurança e riscos relacionados à manutenção de altos níveis de qualidade e manutenção de serviços.

Rentabilidade e liquidez — Lojas de varejo utilizando sites de comércio eletrônico para vender produtos com desconto e menores preços; riscos relacionados a fornecedores; insucesso no desempenho do negócio na geração de caixa como esperado; riscos de fraudes, incluindo cartão crédito e a manutenção de descontos.

Estratégia — Risco de expansão das operações internacionais; operações de varejo eletrônicas e conversões de lojas de descontos afetam os concorrentes tradicionais; riscos de reputação aumentaram em função das redes sociais e internet; riscos financeiros dependem das estratégias de compra e de exportação.

Clientes — declínio no dispêndio com o consumo; varejistas são forçados a apresentarem produtos de marca para atender as expectativas do cliente.

Saúde, segurança e meio ambiente — Divulgação de doenças e riscos da pandemia.

Crescimento e concorrência — Pressão crescente para atender a demanda imprevisível dos clientes; concorrência globalizada intensa; oscilações em moeda corrente e outros riscos de mercado; insucesso ao atendimento a uma gama de preferências pessoais.

Tecnologia — Ameaças crescentes de ataques cibernéticos e de segurança; empresas que contam com um único fornecedor para todas as necessidades poderiam enfrentar um tempo maior de inatividade; insucesso na manutenção ou melhoria de infraestrutura tecnológica.

Produção e operações — Vantagem competitiva através da automação e da adoção de tecnologia emergentes; risco resultante de interrupção da atividade causada por sindicatos, greves e paradas de trabalho; qualidade e segurando do produto; disrupções na distribuição ou no processamento de mercadorias.

“Os riscos são os mais variados e relacionados às várias áreas das empresas. Por isso, precisam estar atentas a cada um deles e se antecipar a essas consequências para evitar que o negócio seja impactado”, finaliza o sócio-diretor de Gestão de Riscos da KPMG, Luís Navarro.

Fonte : http://www.folhadoabc.com.br/index.php/secoes/negocios/item/21599-kpmg-apresenta-principais-riscos-para-a-industria-de-consumo-e-varejo