“Minas Gerais é o estado do Sudeste que o e-commerce mais cresceu em 2021”, diz Marcelo Osanai da NielsenIQ EBIT

O comportamento de consumo acelerado devido ao isolamento social e fechamento das lojas físicas nos últimos anos impulsionou o e-commerce em todo o Brasil. Para os profissionais do setor, essa informação não é exatamente uma novidade, mas o relatório Webshoppers 45 elaborado pela NielsenIQ|Ebit, comprova: as vendas no digital cresceram 27%, com faturamento de R$ 182,7 bilhões na comparação com 2020.

A pesquisa também aponta que entre as regiões que mais contribuíram para o GMV no País, o Sudeste é a que se destaca, pois representa 58% do crescimento do e-commerce. Até aí, nada de novo também. No entanto, talvez o mercado não saiba que, quando se observa a variação do faturamento, Minas Gerais foi o estado de maior importância.

“Minas Gerais é o estado do sudeste que o e-commerce mais cresceu em 2021. Cresceu acima da média do Sudeste, aumentando 27% na variação nominal de GMV, com um faturamento de 17,8 bilhões”, afirma Marcelo Osanai, Gerente Comercial da NielsenIQ EBIT, durante a Conferência E-Commerce Brasil – Encontro de Líderes, realizada nesta quarta-feira, 9, em Belo Horizonte.

Em sua palestra, Osanai mostrou que os outros estados tiveram uma variação nominal menor: São Paulo com 21% de aumento no faturamento e Rio de Janeiro e Espírito Santo com 15%.

A variação mais significativa no faturamento de Minas Gerais em 2021 ante 2020 pode ser explicada pelo número de pedidos (38,8 milhões), que também subiu  22% em relação a 2020. São Paulo vem em seguida, com crescimento de 15%, logo depois está o Rio de Janeiro, 9%, e Espírito Santo, sem variação.

Categorias

Em um olhar mais atento, Osanai também mostrou que 19% do crescimento de Minas Gerais vem da categoria de Eletrodomésticos, acompanhando a estimativa nacional. No entanto, ele chama atenção para categorias menos populares.

“Destaquei os crescimento de GMV em altos níveis nominais as categorias de Alimentos e Bebidas (63%), Construção e Ferramentas (48%) e Automóveis (45%). Isso mostra que temos oportunidade de crescimento através das principais categorias de consumo, entretanto, o que está impulsionando o crescimento de Minas são categorias nem tão tradicionais assim”.

Frete grátis e forma de pagamento

Muito parecido com a tendência nacional, o frete grátis é bastante relevante para os mineiros, com crescimento de 14 pontos percentuais versus 2020, com representatividade de 47%.

O cartão de crédito continua sendo o meio de pagamento mais utilizado no estado, sendo 67% das transações no último ano. Em segundo lugar vem o boleto bancário (23%) e a curiosidade é que, diferente da adesão vista em outros lugares do Brasil, o Pix não é tão forte em Minas (3%). “Um fato curioso é que o Pix no e-commerce não foi usado muito por aqui, enquanto nacionalmente essa ferramenta tem crescido nos últimos tempos”, finaliza.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/minas-gerais-cresce-e-commerce/

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Crescimento do e-commerce no Brasil até 2025 será de 18%

Movimentações envolvendo dinheiro em espécie devem cair pela metade até 2025.

Segundo o relatório The Global Payments Report 2022, da Worldpay from FIS, a partir do portal E-Commerce Brasil, o e-commerce latino-americano terá um crescimento médio anual de 19% até o ano de 2025. Brasil e México terão uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 18% e 17%, respectivamente. Já na Argentina, 26%. O crescimento é baseado nos métodos de pagamento, que estão cada vez mais variados. O estudo considerou seis países na América Latina, incluindo o Brasil.

A pesquisa mostra que formas tradicionais de pagamento, como cartões de crédito e dinheiro em espécie, apesar de ainda serem muito usadas em loja de berço, por exemplo, e em outros varejos, estão perdendo espaço no e-commerce do Brasil. No ano passado, os cartões de crédito foram responsáveis por 39,3% do valor das transações. Os cartões de débito, 18,2%.

Peru e Chile vão influenciar as taxas projetadas em relação à utilização de cartões até 2025. Apesar da diminuição de 3% na participação, os cartões de crédito estarão na liderança dos pagamentos do e-commerce nos mercados latino-americanos nos próximos anos, menos no México – onde as carteiras digitais devem assumir o protagonismo. Movimentações envolvendo dinheiro em espécie devem cair pela metade até 2025. No Brasil, essa opção cai abaixo de um terço do valor dos pagamentos do ano passado, com previsão de redução abaixo de 25% até 2024.

PIX SERÁ O MEIO DE PAGAMENTO MAIS UTILIZADO NA PRÓXIMA DÉCADA

Ainda sobre as formas de pagamento adotadas, de acordo com a pesquisa Carat Insights – Futuro dos Meios de Pagamento, feita pela Fiserv, empresa do ramo de pagamentos e tecnologia de serviços financeiros, a partir do portal E-Commerce Brasil, o Pix é a opção predominante (91%) para os brasileiros em relação à pretensão de usar novos meios de pagamento nos próximos 12 meses. No ranking dos preferidos, também estão a carteira digital (80%) e leitura de QR Code (73%). Pagamentos usando redes sociais ainda ficam distantes. A pesquisa também aponta uma análise para os próximos 10 anos.

“O sucesso do Pix confirma a crescente inserção dos brasileiros no mundo da economia digital e aponta o potencial de crescimento que ainda existe no setor. A criação de novos produtos como o Pix Saque, Pix Troco e Pix Cobrança; além dos próximos lançamentos previstos pelo Banco Central como Pix internacional e Pix offline deverão impulsionar este avanço”, aponta o vice-presidente de inovação para América Latina da Fiserv.

Mesmo que as movimentações com Pix estejam aumentando rapidamente – cerca de 30% ao mês –, a previsão é que o sistema cresça ainda mais, uma vez que os pagamentos por pessoas físicas para empresas simbolizam apenas 17% do total das transações com Pix, de acordo com informações do Banco Central (BC).

Fonte : https://universodenegocios.com.br/crescimento-e-commerce-no-brasil-ate-2025-sera-18/

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Número de vendedores brasileiros na Shopee cresce 600% em 2021

O número de vendedores locais registrados no Shopee aumentou 600% no último ano, segundo levantamento da plataforma de comércio eletrônico. Mais de 85% das vendas no Brasil são locais e crescem a cada dia. São histórias de empreendedores bem-sucedidos que estão tendo um crescimento exponencial das receitas graças ao aumento de compras online.

“Nosso objetivo é apoiar cada vez mais os negócios locais oferecendo uma plataforma segura, ferramentas e treinamentos, além da conexão com milhões de consumidores e visibilidade em nossas campanhas de marketing. Com essas lojas brasileiras, a Shopee oferece fácil acesso a uma variedade de produtos locais em várias categorias”, diz Leila Cargagnoli, líder de categoria de marketplace da Shopee.

Superação durante a pandemia

O que não faltam são histórias de superação na Shopee, mesmo ao longo da pandemia. A empreendedora mineira, Karol Barbosa, 33 anos, por exemplo, já comercializa cerca de 2 mil biquínis por semana, todos de produção própria.

Em um ano, sua marca já conquistou 69 mil seguidores na plataforma, e tem mais de 35 mil avaliações e nota média de 4,8 em uma escala que vai até 5.

“Em 2020, quando chegou a pandemia, eu vendia somente no atacado e muitos de meus clientes, que eram comerciantes e estavam de portas fechadas, suspenderam os seus pedidos e pagamentos. Eu estava com muitas unidades em produção e fiquei desesperada. Buscando uma solução, decidi abrir minha loja na Shopee. Logo, todo o meu estoque foi vendido e assim consegui manter o meu negócio”, disse a empreendedora.

Nem mesmo a pandemia foi capaz de impedir inúmeros resultados positivos na plataforma, o que fez a faixa de empreendedores que faturam entre R$ 1 mil e R$ 5 mil por mês aumentar 50% na Shopee. Fora isso, os pedidos de sellers locais que venderam pela primeira vez em 2021 subiram 40%.

Histórias de sucesso

Outra história de empreendedorismo que mostra o potencial da digitalização dos negócios é a da Walderes Jogos, uma loja totalmente online de jogos de tabuleiro.

Criada por um casal que precisou buscar novas formas de renda durante a pandemia, em apenas oito meses, eles passaram de microempreendedores para microempresa e seguem crescendo. “Nós não tínhamos noção que seria tão rápido”, afirma Zilma Gomes.

O empreendedor Ricardo Rodrigues é vendedor na plataforma desde outubro de 2020, e encontrou na Shopee a sua principal fonte de renda, quando migrou o pequeno bazar da garagem da sua casa para o online, com foco na venda de produtos de papelaria e acessórios de tecnologia.

“Na primeira semana que anunciei meus produtos no marketplace, já tive retorno financeiro. Eu sempre tive o sonho de empreender e hoje eu me sinto um empreendedor vitorioso”.

Fonte : https://olhardigital.com.br/2022/02/14/pro/numero-de-vendedores-brasileiros-na-shopee-cresce-600-em-2021/