“Relatório Comércio sem Fronteiras 2022”- PayPal leva oportunidades de cross-border ao Fórum E-Commerce Brasil

Empresa de pagamentos digitais divulga durante o evento pesquisa realizada com 14 mil consumidores ao redor do mundo.

O PayPal, líder global na prestação de serviços de pagamentos digitais, participou do Fórum E-Commerce Brasil, nos dias 26 e 27 de julho, em São Paulo, e apresentou as oportunidades de vendas cross-border mapeadas no recém-lançado “Relatório de Comércio sem Fronteiras 2022” (disponível para acesso em https://radaric.correios.com.br/wp-content/uploads/2022/08/Borderless-Commerce-Report-2022-1.pdf).

A pesquisa, realizada com consumidores de 14 mercados, incluindo o Brasil, aponta que 57% dos entrevistados se identificam como compradores cross-border e que 42% afirmam estar mais confortáveis para realizar compras online de sites hospedados em países estrangeiros do que em 2020. O fato se traduz em projeções de mercado, que apontam que o comércio transfronteiriço deve chegar a impressionantes US$ 7,4 trilhões até 2025, segundo o Global E-commerce Forecast 2022, do eMarketer.

Entre os principais motivadores da compra cross-border estão a busca por preços mais baixos (47%); acesso a produtos indisponíveis no mercado local (44%), e a descoberta de itens novos e interessantes (39%). A principal categoria comprada é vestuário e acessórios (39%), seguida por cosméticos e produtos de beleza (19%), eletrônicos (17%) e brinquedos e hobbies (16%). Em todos os mercados, as compras cross-border são feitas preferencialmente em marketplaces online, em seguida aparecem o e-commerce direto da empresa e as mídias sociais.

“A familiaridade dos consumidores estrangeiros com as compras em sites internacionais representa uma oportunidade valiosa para negócios de todos os tamanhos no Brasil. Temos a nosso favor, além do câmbio, a qualidade e o design dos produtos, os atributos sociais e ambientais dos nossos negócios e um ecossistema de tecnologia de e-commerce pronto para realizar a venda internacional com segurança e facilidade”, analisa Caio Costa, Head de Parcerias e PMEs do PayPal para a América Latina.

De fato, empresas brasileiras já estão suprindo parte dessa demanda. De acordo com dados do PayPal, os países que mais compram de pequenas e médias empresas sediadas no Brasil são Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Portugal e Peru. E, ao vender para outros mercados, o varejista tem a oportunidade de aproveitar sazonalidades e ampliar a base de clientes, fazendo com o que o negócio chegue a um novo patamar.

“No Fórum E-commerce Brasil temos a possibilidade de compartilhar dados e tendências com clientes, parceiros, prospects e imprensa. Eventos como este nos dão a oportunidade de fortalecer o ecossistema de e-commerce nacional, o que se traduz em maior emprego e renda local e projeção internacional para empresas brasileiras”, adiciona Caio.

Sobre o Relatório de Comércio sem Fronteiras 2022
O PayPal, como líder global na prestação de serviços de pagamentos digitais e transações cross-border, busca anualmente, com o Relatório de Comércio sem Fronteiras, compartilhar com empresários brasileiros insights e oportunidades de negócio em mercados internacionais. A edição de 2022 inclui 14 mil entrevistas com consumidores online de 14 mercados (Alemanha, EUA, Reino Unido, França, Itália, Canadá, Austrália, Espanha, México, China, Japão, Hong Kong, Cingapura e Brasil). O relatório traz diagnóstico país a país, incluindo o que o consumidor compra, o porquê e como paga. As soluções de pagamento do PayPal são ideais para empresas brasileiras de todos os tamanhos que querem vender para consumidores internacionais onde o PayPal encontra-se presente, já que a marca está entre as mais confiáveis do mundo.

Clique no link abaixo e acesse a íntegra do “Relatório de Comércio sem Fronteiras 2022” publicado na Biblioteca do RadarIC:
https://radaric.correios.com.br/wp-content/uploads/2022/08/Borderless-Commerce-Report-2022-1.pdf

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/paypal-leva-oportunidades-de-cross-border-ao-forum-e-commerce-brasil/

Alibaba alia tecnologia e capilaridade para expandir em logística

Qual a tecnologia por trás da logística do Grupo Alibaba? Com um alcance grande por meio de seu principal canal de e-commerce, o AliExpress, a companhia desmistifica o desempenho das entregas na China e mundo, realizadas pela Cainiao Network.

Em apresentação durante o primeiro dia do Fórum E-Commerce Brasil 2022, Michael Tang, diretor de Operações do Grupo Alibaba (Cainiao Network) no Brasil, reforçou que o pensamento, principalmente em logística, deve se voltar à experiência do cliente. À equação, portanto, soma-se o uso amplo da tecnologia.

“Nosso principal objetivo é atender consumidores e lojistas com o mesmo nível de satisfação e entrega. A logística, seja a tradicional ou last mile, deve focar em experiência e compreender a malha à disposição. tecnologia, neste caso, ajuda em processos corriqueiros como a pesagem ou distribuição do que será despachado e quando isso acontecerá. Com este auxílio, o ponto é que isso fique cada vez mais rápido”, explicou Tang.

De acordo com o executivo, o panorama de entregas da Alibaba dentro da China é de até 24 horas. Fora do país, a empresa tenta atender entregar em, no máximo, 72 horas.

“Nossa operação cross border está em expansão constante e auxilia na implementação da malha do Grupo Alibaba fora do território chinês. A cobertura last mile (última milha) recebe ajuda, por exemplo, dos armários inteligentes, ou smart lockers, deixando o custo da entrega 100% voltado à primeira — e única — tentativa. Isso é um exemplo do uso da tecnologia a favor das atividades logísticas”, complementou.

Rede da Alibaba com a Cainiao Network
A estrutura para a logística da Alibaba Group por meio da Cainiao conta com uma série de pontos estratégicos. A companhia conta com hubs, armazéns, linhas aéreas e oceânicas, bloqueios aéreos e armários inteligentes.

Veja o portfólio completo em cada segmento relacionado à logística da entrega dos produtos:

Cobertura
6 hubs de comércio eletrônico;
Capacidade de 2 milhões de m² em armazém;
Presença em 224 países e regiões
Capacidade
Mais de 1,8 mil linhas aéreas e oceânicas;
Bloqueio de mais de 300 voos por mês;
Uso de ligação ferroviária entre China e Europa
Rede de armários inteligentes (smart lockers)
Rússia (5 mil)
1,2 mil (Polônia)
Para o Brasil em específico, o objetivo do Grupo Alibaba é ampliar a oferta de smart lockers para 1,5 mil em São Paulo já no ínicio de agosto. No país como um todo, a ideia, segundo Tang, é chegar a cinco mil armários do gênero.

O Fórum E-Commerce Brasil 2022 está acontecendo entre 26 e 27 de julho, no Transamérica Expo, em São Paulo.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/alibaba-alia-tecnologia-e-capilaridade-para-expandir-em-logistica/

E-commerce no Brasil: conheça os principais dados, o market share, o crescimento e as principais estatísticas, com atualização mensal!

Com um aumento de 32% na base de sites analisados, a edição deste mês do Relatório Setores do E-commerce no Brasil (versão Beta), ganha 179 novos players e destaca grandes crescimentos. No Ranking de maiores sites, AliExpress sobe uma posição troca de lugar com Casas Bahia.

Apesar da retração geral, seis categorias registraram um crescimento no comparativo mensal. Entre os destaques de maior crescimento estão Infantil (5,2%), Calçados (4%) e Comidas & Bebidas (3,5%). Já em retração, o TOP 3 é composto por Presentes & Flores (-14,6%), Eletrônicos & Eletrodomésticos (-10,4%) e Ferramentas & Acessórios (-10,3%).No mês de Abril, o comércio eletrônico brasileiro sofreu uma retração de 6,11% e registrou 1,62 bilhão de acessos, somando, nos últimos 12 meses, um total de 21,02 bilhões.

No Ranking dos 30 maiores e-commerces do Brasil, tivemos a estreia do Enjoei, que subiu duas posições na classificação e chegou a 29ª posição.

Dentro do TOP 10, AliExpress subiu uma posição e trocou de lugar com Casas Bahia, chegando à 6ª posição e deixando apenas 2 e-commerces nacionais entre os 6 maiores. Os e-commerces do Brasil, no entanto, detêm 44,1% da audiência de toda indústria.

A lista dos 10 maiores sites, em abril, não sofreu modificações: 1. Mercado Livre, 2. Americanas, 3. Amazon Brasil, 4. Magalu, 5. Shopee, 6. AliExpress, 7. Casas Bahia, 8. Netshoes, 9. 123 Milhas e 10. Samsung.

Setorialmente, o aumento na base de sites analisados destacou grandes crescimentos no comparativo mensal. Em Comidas & Bebidas, a  Kopenhagen cresceu 145% no MoM, entrando no TOP 10 do ranking do setor.

O Shop Timão, de Esportes, subiu 7 posições no ranking e chegou à posição 11, além de ter crescido 54% no MoM. Na mesma categoria, Puma também registrou um crescimento acima da média, de 32%.

Em Farmácia & Saúde, Integral Medica, Patricia Elias e Unic Pharma subiram 9, 8 e 6 posições no ranking do setor, respectivamente.

BitCão, do setor de Pet, cresceu vertiginosamente: 135% no MoM e subiu 5 posições no ranking, também entrando no TOP 10.

Os dados são do Relatório Setores do E-commerce, da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO), que traz as principais análises sobre o cenário do comércio eletrônico brasileiro todos os meses.

De acordo com o relatório, ainda, os canais preferidos pelos usuários para chegar às lojas são “direto” (quando ele digita o endereço da loja e representa 44,5% dos acessos), busca orgânica do Google (26,6%) e busca paga (18,9%).

Busca orgânica segue sendo o canal de tráfego mais importante.

A busca orgânica, também conhecida como SEO (Search Engine Optimization), continua sendo o principal canal de tráfego para o e-commerce brasileiro depois dos acessos diretos, somando 26,6% do total de visitas.

A importância deste canal pode, ainda, ser potencializada quando aliada ao uso do tráfego pago, que sozinho representa 18,9% das visitas.

Ranking dos 10 maiores e-commerces do Brasil

Relatório Setores do E-commerce no Brasil apresenta, mensalmente, o ranking dos principais e-commerces do país. Esse ranking está dividido em um geral e outro para cada uma das 18 categorias. No geral, a lista é composta de 1. Mercado Livre (30%), 2. Americanas.com (16%), 3. Amazon Brasil (11%), 4. Magazine Luiza (11%) e 5. Shopee (9%). O percentual se refere apenas aos 10 principais players e representa a audiência desses sites.

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Também disponibilizamos a lista dos maiores e-commerce de importados em nosso guia de e-commerce cross-border.

Share of Search e as marcas com maior participação de mercado (market share)

A métrica do Share of Search é a parcela de busca de uma marca dentro da categoria de consumo em que ela atua. A fórmula para calcular o Share of Search é dividir o volume de buscas por uma marca pelo volume total de buscas de todas as marcas daquele segmento. O fato importante sobre ela é que a parcela de buscas é preditiva em relação ao market share, conforme demonstrou estudo de Les Binet.

Em nosso estudo, analisamos o Share of Search de todos os principais setores do e-commerce brasileiro. Neste aspecto, também houve troca de posições. Ultrapassando a Loja do Mecânico, a Amazon chega ao topo como o e-commerce com a maior parcela de buscas entre todas as categorias, detendo 54% do setor de Importados. Dando sequência ao TOP 5 temos Loja do Mecânico (45%), Petz (44%), Cacau Show (41%) e Cobasi (35%).

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Apesar de mecanismos de busca serem a fonte de tráfego mais importante, deve haver um complemento entre orgânico e pago

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A participação em nosso relatório e rankings é feita a partir do volume estimado de audiência dos sites, conforme metodologia que apresentamos. A audiência, por sua vez, é composta de canais de tráfegos que enviam visitantes para cada e-commerce. A principal forma de entrada é o chamado “tráfego direto”, que é geralmente quando a pessoa digita o endereço da loja.

Logo em seguida, o tráfego de busca orgânica (26,6%) e paga (18,9%) vêm respectivamente na segunda e terceira posição. Podemos dizer que as buscas são o mais importante canal para o e-commerce, porque elas revelam a intenção do consumidor e canalizam a demanda para as lojas virtuais. Inclusive, nas próprias lojas virtuais, o buscador é fundamental.

E, acima de tudo, o importante é proporcionar uma excelente experiência do usuário, fazendo com que o seu visitante queira gastar tempo navegando em seu site, garantindo uma probabilidade maior de retorno. Este é, aliás, o princípio do SEO Experience, a nova geração de otimização de sites.

Além de tráfego e boa experiência, é importante ter um mix de produtos robusto em seu nicho, precificação competitiva, frete rápido e ser uma marca amada pelos consumidores. Fácil?

Certamente não, mas a oportunidade está aberta a todos!

Fonte : https://www.conversion.com.br/blog/relatorio-ecommerce-mensal/

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Governo Federal descarta assinar MP para taxar compras do exterior adquiridas através da Shein, Shopee e AliExpress

O Governo Federal afirma que não assinará a Medida Provisória para taxar compras feitas por consumidores da Shein, Shopee e AliExpress, aplicativos chineses que disponibilizam produtos mais baratos.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou em suas redes sociais no último sábado (21), que o Governo Federal não assinará nenhuma Medida Provisória (MP) para taxar compras do exterior feitas em aplicativos internacionais como Shein, Shopee e AliExpress. A afirmação foi feita dois dias após o ministro da Economia, Paulo Guedes, adotar uma posição contrária do presidente.

Todos os detalhes sobre a decisão do Governo Federal sobre não taxar compras internacionais

De acordo com Bolsonaro, em uma publicação no Twitter e Instagram, não será assinado nenhuma MP para taxar compras em aplicativos como Shein, Shopee e AliExpress, como grande parte da mídia está divulgando e para que irregularidades nestes serviços sejam corrigidas, a saída deve ser a fiscalização e não o aumento de impostos.

Na última quinta-feira (19), Guedes criticou as plataformas em um evento de uma consultoria. De acordo com o ministro, os aplicativos praticam fraude por não pagarem impostos. A regra atual permite a entrada de produtos de até US$ 50, sem nenhuma taxa, desde que a venda seja dada entre pessoas físicas. De acordo com o titular da pasta em um evento da Arko Advice com o Traders Club, o objetivo da MP é que “a regra do jogo” seja pelo menos igual para todo mundo.

Não deve ser permitido lojas que estão, claramente, aplicando fraudes, que entram sem imposto, sem nada e também afirmou que é uma fraude porque o valor do bem é falsificado.

Entenda como funciona o sistema de taxar compras da Shein, Shopee e AliExpress

De acordo com o presidente da Comissão de Direito Tributário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), Hamilton Sobreira, remetentes pessoas físicas podem enviar encomendas de até US$ 50 sem a cobrança de taxas para o consumidor final residente no Brasil, como dito anteriormente.

Acima deste valor, é cobrado 60% de tributos de importação. A partir de US$ 500, é acrescentado o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e uma tarifa de despacho aduaneiro. O presidente destaca que manipular dados ao registrar mercadorias mais caras com preço abaixo do limite estabelecido é caracterizado como evasão fiscal tipificada como crime de sonegação.

É importante frisar também, que sites asiáticos como Shein, Shopee e AliExpress são uma alternativa para consumidores que buscam comprar artigos infantis, aparelhos eletrônicos e roupas infantis mais baratas. Para se ter uma noção, um brinquedo com 1 mil peças de blocos de montar, que em uma loja brasileira custa mais de R$ 330 reais, cai para R$ 39 a R$ 126,84 nestas plataformas online.

De onde surgiu a Medida Provisória para taxar compras internacionais?

O comércio por meio da Shein, Shopee e AliExpress tem se tornado cada vez mais popular no Brasil nos últimos anos, numa espécie de “camelódromo digital”. Sendo uma boa alternativa ao aumento de impostos, o governo federal defende a fiscalização das vendas com objetivo de evitar possíveis irregularidades.

O dono da rede de lojas Havan e aliado de longa data do atual presidente, o empresário Luciano Hang, ao lado do presidente da Multilaser, Alexandre Ostrowiecki, costuraram a articulação para o texto da Medida Provisória. Os empresários também se uniram a outros empresários do ramo.

Sendo assim, sob pressão da indústria e do varejo, o intuito seria tornar as regras para importação mais rígidas. Na receita Federal, há uma avaliação de que empresas internacionais estariam vendendo a brasileiros de forma ilegal. Outra fraude possível seria declarar o bem por um valor inferior, abaixo do limite estabelecido.

Fonte : https://neofeed.com.br/blog/home/na-cola-do-mercado-livre-olx-desapega-e-investe-em-cartao-e-logistica/

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Shein contrata ex-Shopee e começa a montar equipe para operar no Brasil

A gigante de moda chinesa Shein vai mesmo operar no Brasil e contrata Felipe Feistler, ex-diretor da Shopee, para ser o gerente-geral da operação local. E busca, ao menos, mais 14 pessoas para o negócio brasileiro.

No fim do ano passado, o fundador da gigante de moda chinesa Shein, Chris Xu (que também é conhecido como Yangtian Xu), esteve no Brasil para se encontrar com alguns dos principais fornecedores de roupas do varejo de moda brasileiro. Na ocasião, o objetivo do empreendedor era conhecer melhor o mercado brasileiro, entender as questões tributárias e estudar um modelo para começar a operar no Brasil, país na qual já fatura mais de R$ 2 bilhões.

Shein
O mais provável é que a Shein opere no Brasil através de parcerias com fabricantes de roupas. Neste caso, para que as peças sejam produzidas localmente, reduzindo assim o prazo de entrega. (Foto: Divulgação/Shein)

Cinco meses depois dessa visita, a Shein, que produz roupas baratas no modelo fast-fashion, já bateu o martelo. A companhia acaba de contratar Felipe Feistler para ser o gerente-geral da operação brasileira. Feistler estava na Shopee, onde era responsável pelo comércio eletrônico na América Latina.

Além de Feistler, a Shein trouxe também para a operação local Fabiana Merlino Magalhães, que será a head da categoria de moda. Ela estava no Aliexpress, onde ficou apenas sete meses. Antes, trabalhou por mais de nove anos no comércio eletrônico Dafiti.

No LinkendIn, é possível ainda encontrar pelo menos 14 vagas abertas para trabalhar na operação brasileira, localizada em São Paulo. A Shein está recrutando para diversas áreas, desde recursos humanos e tributação, passando por comunicação e logística. Até um intérprete de mandarim, português e inglês está na lista de profissionais que estão sendo requisitados pela gigante de moda chinesa.

Parcerias para fabricação

A razão do intérprete é simples. Um grupo de chineses está lado a lado dos executivos brasileiros que estão sendo contratados para definir como será o modelo de operação do subsidiária brasileira.

O mais provável é operar no Brasil através de parcerias com fabricantes de roupas para que as peças possam ser produzidas localmente, reduzindo o prazo de entrega. Atualmente, a Shein conta com um site em português, mas traz suas peças da China. Portanto, isso pode aumentar muito o tempo de entrega, que pode chegar a 30 dias.

“Esse é um movimento de amadurecimento do negócio”, diz uma fonte do setor de moda. “Primeiro, ela penetra o mercado via cross-border, entende o perfil de consumo, constrói uma base de clientes e, gradualmente, vai criando uma estrutura local e passando a operar com mais proximidade”.

Taxação no cross-border

Essa movimentação da Shein, no entanto, acontece na esteira de uma potencial medida provisória para aumentar a taxação de produtos vendidos em plataformas cross-border, como Shopee, Shein, AliExpress e Wish.

“Caso ela avance, nós vemos as varejistas de moda como as mais beneficiadas. Afinal, o modelo de negócios da Shein é essencialmente baseado em importações com a competitividade de preço como um diferencial importante. Enquanto isso, acreditamos que o Shopee provavelmente aceleraria operações locais (que hoje já ultrapassam de 85% do GMV)”, diz um relatório da XP, sobre o tema.

Hoje, o limite liberado para importação cross-border é de US$ 50. Ou seja, faz com que muitos compradores façam dezenas de compras picadas para escapar da fiscalização. A medida em estudo pelo governo brasileiro é tributar toda compra em 60%, independentemente do limite do preço.

Há também uma pressão de diversos varejistas, na figura do IDV. Isso representa mais de 70 empresas, como Americanas, Riachuelo, Renner, Marisa, Magazine Luiza e Casas Bahia, para que a fiscalização seja aumentada. O IDV estima que apenas 5% das remessas foram fiscalizadas pela aduana em 2020 e que 7% das remessas são efetivamente declaradas.

Ganhando terreno no Brasil

Mesmo sem uma operação local, a Shein vem ganhando tração no mercado brasileiro. Em 2021, o aplicativo da varejista chinesa foi o mais baixado do setor de modas, com 23,8 milhões de downloads, de acordo com relatório do Goldman Sachs, com base em dados da consultoria Sensor Tower.

O desempenho foi três vezes superior ao do segundo colocado na categoria, a Lojas Renner. A Shein esteve à frente também de C&A, Marisa e Arezzo. “Vemos a Shein como uma força crescente no setor de varejo de vestuário brasileiro”, escrevam os analistas do BTG Pactual, Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Victor Rogatis, em um relatório.

Mas não é só no Brasil que a Shein tem crescido. Globalmente, estima-se que ela faturou quase US$ 16 bilhões em 2021. Em abril, em uma rodada de investimento de mais de US$ 1 bilhão, que teve a participação do Tiger Global, General Atlantic e Sequoia, foi avaliada em US$ 100 bilhões, mais do que a Indetex, dona da Zara.

Polêmicas por trás da Shein

Ao mesmo tempo que cresce, aumentam as polêmicas que cercam a empresa chinesa, fundada em 2008 por Xu e que começou a evoluir a partir de 2015, quando conquistou os consumidores de 12 anos a 27 anos, a chamada geração Z.

Em abril deste ano, a Shein foi acusada de plagiar peças da Zara — empresa que também, no passado, se envolveu em polêmicas parecidas por conta de ser acusada de copiar peças de estilistas famosos.

Não é a primeira vez que a Shein convive com acusações de que produz peças que são cópias de diversas marcas. Em sua trajetória, a varejista já esteve envolvida com polêmicas que envolvem plágio de roupas desde pequenos fornecedores até de fabricantes maiores, como americana Levi’s.

A empresa chinesa é acusada também de contratar serviço de fornecedores que mantêm trabalhadores em instalações sem condições adequadas de saúde e segurança. Além disso, há o  com jornadas de trabalho de 11 horas por dia e pagamento por peça produzida.

Esse cenário descrito, em novembro do ano passado, em um relatório da ONG Public Eye, registrou depoimentos de trabalhadores terceirizados da Shein na Vila de Nancun, onde existem diversos fornecedores da empresa. Após o relatório, a Shein informou que abriria investigações para apurar as denúncias.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shein-contrata-ex-shopee-para-operar-no-brasil/

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Amazon ajudará vendedores brasileiros a venderem para o exterior

Amazon anunciou que ajudará pequenos e médios lojistas do marketplace a venderem seus produtos para fora do Brasil com a nova estratégia de internacionalização de empreendedores. A campanha que possibilitará as vendas cross-border se chama “tá voando” e foi lançada nesta semana pela companhia.

Modelo de negócios

De acordo com o que foi divulgado pela Amazon, o lojista terá uma série de incentivos e não precisará se preocupar com quantidade mínima de produtos para realizar a compra nem com armazenamento de estoque dos produtos, podendo utilizar as opções fulfillment da própria Amazon — programa FBA de logística.

“Muitos empreendedores pensam que vender na Amazon é para poucos. Mas temos um programa excelente de expansão de negócios que ajuda os pequenos e médios empreendimentos a terem sucesso”, afirma Ricardo Garrido, diretor de marketplace da empresa.

Oportunidade para os pequenos e médios

Hoje, cerca de 2,9 milhão de pequenos ou médios lojistas vendem pela Amazon no mundo inteiro, o que corresponde a 56% do que é vendido pelo marketplace.

Em 2020, a Amazon investiu US$ 18 milhões para ajudar empreendedores, ao aprimorar logística, ferramentas, serviços e educação.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-ajudara-nas-vendas-cross-border-no-brasil/

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Shopee e Shein podem sofrer (e muito) se governo alterar taxação de produtos; entenda

Por pressão do setor das varejistas e e-commerce, está nos planos do governo criar uma MP (Medida Provisória) para alterar o tipo de taxação de produtos vendidos em aplicativos cross-border, ou seja, vindos de outros países. As principais empresas atuantes nesse segmento no Brasil são a Shopee, Shein, AliExpress e Wish. Analistas da XP Investimentos observam o impacto dessa medida.

A MP seria baseada no conceito de tributar qualquer mercadoria comprada nessas plataformas em 60%, independente de seu valor. Hoje, os produtos só são taxados pela Receita Federal se o valor total dos produtos alcançar US$ 50.

“Hoje, a discussão está restrita ao Ministério da Economia, contando com algum apoio interno, apesar de preocupações com o potencial impacto da sua aprovação na imagem do governo”, aponta o relatório. “Caso ela avance, nós vemos as varejistas de moda como as mais beneficiadas.”

A Shein, uma das empresas que trabalham com o modelo de negócios baseado em moda, seria a mais afetada. O ponto forte do e-commerce da Shein é justamente um preço diferente do que se vê no mercado nacional, afetando a competitividade. A Shopee, por outro lado, aceleraria as operações locais, de acordo com a XP.

O time de política da XP lembra que a discussão está em seus estágios iniciais, no Ministério da Economia e a Receita Federal. “Para além do Ministério da Economia, a discussão também precisaria passar pelo corpo técnico do Palácio do Planalto antes de a medida provisória ser efetivamente editada, o que ainda não havia acontecido até esta semana. Não há prazo para essa análise, que acaba tendo seu timing definido principalmente por fatores políticos”, ressaltam os analistas.

Perspectivas sobre a medida

A XP Investimentos aponta que a MP poderia ser popular e impopular ao mesmo tempo, dependendo do ângulo da questão. O dois principais desafios para a implementação da medida:

  • Potencialmente impopular por reduzir um poder de compra já pressionado do consumidor médio brasileiro;
  • Desafios na fiscalização do lado da Receita, uma vez que apenas o Shopee foi responsável por 140 milhões de pedidos no 4º trimestre (cerca de 1,5 milhão ao dia).

“Nosso time de política confirmou que de fato há alguma resistência à medida pelo primeiro ponto, enquanto uma solução para o segundo seria tributar a compra direto no site”, afirmam.

Já o lado oposto mostra que a medida seria popular por dar fôlego aos varejistas e indústrias brasileiras, o que poderia potencializar a geração de renda/emprego no país.

Quem sai ganhando?

O relatório destaca que ainda há desafios para a aprovação da medida pelo potencial de viés negativo, assim como pelas eventuais priorizações do governo em um ano de eleições. Assim, a XP acredita que ela pode ser um gatilho positivo para ações de e-commerce e varejistas de moda.

Dessa forma, a XP mantém cautela com as empresas de e-commerce, enquanto vê uma visão mais construtiva para Lojas Renner (LREN3).

“Existe um impacto positivo mais estrutural para varejistas de moda, uma vez que o modelo de negócio da Shein é essencialmente baseado em importação e seu baixo preço se mantém como um diferencial importante”, diz o texto. Já no caso de Shopee o possível aumento de tributação faria a companhia acelerar a captação de vendedores locais, que já ultrapassam 2 milhões e representam mais de 85% das vendas do marketplace.

Fonte : https://www.suno.com.br/noticias/shopee-shein-mp-aumento-tributacao/

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Shopee e AliExpress disputam pequenos lojistas com Magalu, Mercado Livre e Americanas

Diante da disparidade de taxas cobradas, há vendedores que estão presentes no Mercado Livre, mas pedem para clientes comprarem na Shopee; varejistas nacionais contra-atacam com financiamentos a pequenos negócios.

Tanto é assim que já há lojistas que passaram a enviar a clientes bilhetes junto com suas entregas, convidando o comprador a mudar o marketplace escolhido na próxima compra, em troca de descontos. A postura dos gigantes asiáticos, cada vez mais agressiva, tem gerado reações. Varejistas nacionais, por exemplo, entraram nessa corrida pela preferência dos vendedores com logística mais rápida e até empréstimos para financiar as empresas parceiras.

No momento, a ordem é proteger mercado. Levantamento recente da NielsenQ Ebit mostra uma disparada do comércio “cross border”, de produtos importados, que cresceu 60% no ano passado no Brasil e somou vendas de R$ 218,9 bilhões – movimento puxado pela popularização dos marketplaces estrangeiros.

A expansão de nomes como Shopee e Shein levou gigantes brasileiras, como Americanas, Via e Magazine Luiza, a montarem uma ofensiva contra os rivais asiáticos, pedindo para o governo barrar esse crescimento, por meio de uma medida provisória que visa a ampliar os impostos incidentes sobre os produtos vindos de fora. A justificativa é de concorrência desleal.

Lojista busca opção mais vantajosa

Se antes a reclamação das gigantes nacionais estava somente na vantagem de trazer produtos “baratinhos” da China, agora o mercado se movimenta para proteger sua base de parceiros. Isso porque muitos vendedores utilizam mais de um marketplace. O comerciante Pedro Niglio, que vende roupas, concentra 70% das suas operações na Shopee, com os 30% restantes divididos entre Magazine Luiza e Mercado Livre.

Segundo ele, oferecendo a menor taxa de operação, além de outros benefícios, a Shopee consegue ser mais atrativa para os comerciantes locais. “É muito vantajoso para o meu tipo de negócio. Por isso, fechei a loja física e aluguei um galpão para ser meu centro de distribuição para as vendas no site”, conta.

Presente no Brasil desde 2019, a Shopee tem sido agressiva em sua estratégia para ganhar mercado e já atraiu 2 milhões de vendedores locais. A empresa hoje cobraria taxas equivalentes à metade dos valores cobrados pelo Mercado Livre, que hoje variam de 12% a 18% do valor do item, além de R$ 5 por cada anúncio no site, conforme lojistas consultados.

A reportagem do Estadão recebeu, em uma compra feita no Mercado Livre, um bilhete de um lojista avisando que oferece um desconto de 50% no item adquirido na plataforma asiática. Procurada, a Shopee disse, em nota, que “entre outros diferenciais da nossa plataforma estão as opções facilitadas de pagamento, visibilidade em campanhas de marketing, cupons de frete grátis e desconto”.

Mas nem sempre a escolha é pautada apenas pela menor taxa. “Às vezes acabamos preferindo o Mercado Livre, pois, mesmo com o custo bem mais alto, eles ainda têm  uma entrega melhor e um atendimento mais eficiente”, relata um comerciante, que preferiu não se identificar.  Hoje, a Shopee faz suas entregas pelos Correios e via a parceria com dez empresas de logística

Força na logística

Maior marketplace do País, o Mercado Livre tem investido em logística. Segundo a diretora sênior de marketplace da empresa, Júlia Rueff, uma das formas de ajudar os vendedores tem sido no apoio à formalização de seus negócios. Sobre as taxas cobradas, a executiva diz somente que elas são “coerentes aos serviços prestados”. Ela lembra que o Mercado Livre anunciou investimentos de R$ 17 bilhões no País só para 2022.

Para o Magalu, as lojas físicas são a aposta para disputar mercado com as asiáticas. A empresa vai lançar uma “carreata nacional”, com participação da fundadora Luiza Trajano, para digitalizar comerciantes e expandir o número de vendedores no seu e-commerce, que hoje tem 160 mil cadastrados. A companhia também decidiu ofertar empréstimos aos pequenos comerciantes que escolhem sua plataforma.

Em relação às acusações de competição desleal com os sites estrangeiros, o Magalu defende que os concorrentes passem a respeitar a legislação local e barrem produtos falsificados e vendidos sem nota fiscal. “Nós não estamos falando de competição desleal, nós estamos falando de competição ilegal”, afirma o diretor executivo de vendas online do Magalu, Leandro Soares.

Procurados, AliExpress e Via não quiseram comentar.

Fonte : https://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,shopee-aliexpress-magalu-mercado-livre-americanas-pequenos-lojistas,70004064670

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