Esta startup faturou R$ 1,5 milhão em seis meses com app que “entrega de tudo”

Crescimento do delivery e altas taxas cobradas pelo apps tradicionais motivaram a criação do Papa Delivery.
A pandemia acelerou o crescimento do delivery no Brasil. De acordo com um estudo da GS&NPD em parceria com o Instituto Food Service Brasil, os gastos com delivery somaram R$ 40,5 bilhões em 2021, representando 24% a mais que no ano anterior.

Ciro Thiago Nogueira teve sua primeira experiência empreendedora aos 18 anos. Natural de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, ele abiu uma empresa de modalidade de laço em dupla para crianças. O negócio faliu em sete meses.

“Ali eu senti na pele todas as dificuldade de se empreender e, mesmo com a falência, aquilo me fortaleceu”, conta.

Quatro anos depois, Ciro criou o app CompreGados, que conecta compradores e vendedores de gados. O novo negócio deu certo e impulsionou o empreendedor a buscar novos projetos.

Ciro observou que os estabelecimentos, para fugir de altas taxas, começaram a lançar seus próprios apps. Acompanhando a movimentação do mercado, ele decidiu criar o Papa Delivery.

Criado em janeiro de 2022, o aplicativo Papa Delivery “entrega de tudo” e já faturou R$ 1,5 milhão. A marca faz parte da CG Holding, empresa com mais de 300 franquias e licenças em todo Brasil.

Neto pensou no delivery como um modelo de negócios, que funcionasse por meio de licenciamento. Ele investiu cerca de R$ 1 milhão na ferramenta.

Na prática, o app oferece três opções: licenciado, responsável por oferecer o modelo de negócios; investidor, que comercializa os planos da plataforma; e o lojista, que utiliza o app para seu comércio.

Para lojistas, a mensalidade é de R$ 99,00 no plano anual e R$ 109,90 no plano semestral. Ambos não pagam pelo faturamento dentro do app.

O investimento inicial para licenciados é a partir de R$ 19,9 mil e é cobrado 20% do faturamento.

Outra característica da plataforma é o conceito de comprar e vender de tudo: farmácia, pet shops, casa de material de construção, de eletrônicos, restaurantes.

“Notamos que os outros ramos além da alimentação ainda são pouco explorados no delivery”, explica.

Nesse formato, o CEO destaca que é possível também atender cidades pequenas, que no geral estão fora da cobertura dos grandes apps do segmento. Exemplo disso é a atuação do Papa Delivery em Iguape, município do interior paulista com cerca de 30 mil habitantes.

“Em cidades desse porte, o comércio online é pouco explorado. Além de gerar uma fonte de renda, o app ajuda a movimentar a economia local”, acrescenta.

Segundo Neto, atualmente o app já funciona em São Paulo, Goiás, Santa Catarina e Bahia. A projeção é chegar em todos os estados até o fim do ano. Para isso, uma das estratégias foi contratar o empresário Felipe Titto como embaixador da marca. Dessa forma, o fundador estima faturar R$ 6 milhões ainda em 2022.

Fonte : https://exame.com/negocios/esta-startup-faturou-r-15-milhao-em-seis-meses-com-app-que-entrega-de-tudo/

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Open Delivery: nova linguagem promete acabar com os problemas nas entregas

Tecnologia busca baratear serviço e torná-lo mais eficiente para contratantes e consumidores. Linguagem unificada promete trazer economia e qualidade para o serviços de entrega de comida em todo o Brasil.

Quem usa aplicativos para pedir comida, com certeza, já viveu situações como a da professora Cibele Andrade que, certa vez, solicitou um prato para ela e a família, pagou no cartão de crédito e não recebeu o pedido. “O entregador do restaurante sofreu uma pane na moto e não conseguia terminar as entregas e, como depois do tempo que ficou para encontrar um mecânico, também terminou ficando sem bateria de celular”, conta.

O valor do pedido foi estornado, mas a espera e frustração ficaram. Na verdade, intercorrências como essas estão com os dias contados. Pelo menos é o que propõe a chegada do Open Delivery idealizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

De acordo com o Conselheiro da Abrasel e Co-criador da primeira versão implantada Célio Salles, o Open Delivery foi desenvolvido com o objetivo de desburocratizar e facilitar a operação de delivery no Brasil. “Ele não se configura como uma plataforma, um aplicativo, um sistema ou qualquer outro tipo de ambiente digital. Trata-se de uma série de padrões que integram os softwares de gestão do restaurante com os aplicativos / marketplaces e operadores logísticos reduzindo as ineficiências na gestão do cardápio, pedidos e logística”, esclarece.

Salles explica que, como a Abrasel é idealizadora e líder, o principal papel é articular e coordenar os esforços entre todos os atores do ecossistema de food delivery com objetivo de criarem juntos e estimularem ampla adesão aos padrões que permitirão a integração de todos. “A consequência disto será uma enorme redução de ineficiências e maior conforto operacional para os restaurantes, e como reduzirá barreiras para aumento de oferta e concorrência, também proporcionará mais equilíbrio nas negociações entre restaurantes e plataformas”, comemora Salles destacando que o fato de que o Open Delivery desburocratiza e qualifica os serviços de entrega.

Código aberto

Especialista em Relações Institucionais e Governamentais para ecossistemas inovadores, presidente da Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O), que reúne as maiores plataformas digitais em operação no país, e do Conselho de Economia Digital e Inovação da Fecomercio/SP, Vitor Magnani explica que tudo estará um único sistema de código aberto será responsável por todos os serviços de entrega.

“Quando estiver pronto com as novas tecnologias e ferramentas, o consumidor vai pedir a refeição ou serviço normalmente, a mudança é que o Open Delivery age entre o restaurante e o aplicativo e ou site do pedido, com a padronização de cardápio, recebimento e organização de pedidos, trazendo mais agilidade e reduzindo a chance de atrasados na entrega. Sendo uma vantagem para o restaurante e o cliente”, complementa.

Vitor Magnani defende que o Open Delivery colaborará para o crescimento digital, inclusive de aplicativos e marketplaces.

Magnani assegura que o Open Delivery não comprometerá aplicativos como IFood e outras marketplaces, pois os restaurantes ainda vão poder continuar vendendo por essas plataformas. “O objetivo do Open Delivery é auxiliar no crescimento digital do segmento de bares e restaurantes para atender seus consumidores, reduzindo prejuízos e golpes”, diz o especialista, salientando que, os testes antes da utilização são fundamentais para se ter uma avaliação e continuar a utilização da tecnologia.

Para Priscila Fecchio, uma das fundadoras da Bdoo (primeira startup de tecnologia a conectar serviços logísticos ao Open Delivery), o sistema abrirá mais possibilidades para os restaurantes, principalmente aqueles 22% de bares e restaurantes que não estão em marketplaces. “Com mais opções e fornecedores dentro do protocolo Open Delivery, os restaurantes terão mais opções e poderão trocar mais facilmente seus sistemas, assim como um plug and play, se um fornecedor estiver caro demais ou não estiver atendendo aos prazos combinados, poderá o restaurante trocar mais facilmente, tornando o processo menos custoso e com ofertas de serviços mais adequadas”, defende.

Economia

Salles garante que a integração proporcionada pelo Open Delivery permite que os estabelecimentos economizem ao fazer a gestão por um único lugar, sem que eles precisem implementar diferentes esforços de desenvolvimento para cada novo parceiro integrado. “A economia nos processos de gestão por parte dos bares e restaurantes, por sua vez, impacta diretamente nos preços dos serviços de food delivery que serão adquiridos pelos consumidores finais”, reforça.

Para integrar o Open Delivery é importante que os empresários tenham um software que esteja nos padrões do sistema, possibilitando que o pedido será recebido em um único lugar, independentemente dos canais de venda de que eles vierem. “Além disso, o cardápio estará no software de gestão do restaurante. Qualquer ajuste no cardápio será enviado para os aplicativos que estejam integrados com o software no padrão do Open Delivery”, destaca o representante da Abrasel.

Salles defende que o Open Delivery estimulará um ambiente concorrencial dinâmico ao tornar mais fácil aderir e gerenciar um novo canal de vendas. “Por isso, para manter ou melhorar os resultados em relação aos concorrentes, os fornecedores precisarão investir em melhores condições de taxas e marketing, por exemplo”, diz.

Vale lembrar que o Open Delivery é um projeto da iniciativa privada que contou com 16 empresas patrocinadoras que acreditaram no projeto, inclusive a ABO20. A primeira operação oficial só aconteceu em abril desse ano, utilizando a tecnologia padrão do Open.

Fonte : https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/open-delivery-nova-linguagem-promete-acabar-com-os-problemas-nas-entregas/

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Amazon começará entregas de drones na Califórnia, nos EUA, este ano 

Anúncio ocorre à medida que a corrida pelas entregas mais rápidas esquenta entre empresas como Walmart e FedEx.

A Amazon iniciará entregas de drones para clientes na Califórnia ainda este ano, à medida que a corrida pela distribuição rápida esquenta entre empresas como Walmart e FedEx. A Amazon disse que seus clientes em Lockeford, na Califórnia, estarão entre os primeiros a receber entregas de drones “Prime Air” nos Estados Unidos.

A empresa disse que está começando a entrar em contato com os clientes hoje sobre a próxima opção de entrega por drones em milhares de itens do dia a dia. A Amazon disse que será a maior seleção de itens já disponível para entrega por drone.

Clientes participantes verão itens qualificados para “Prime Air” na Amazon e farão um pedido como fariam normalmente, disse a empresa. Os drones voam até cerca de 80 quilômetros por hora a uma altitude de até 400 pés e podem transportar pacotes de até 2,2 quilos. Os drones também possuem um sistema de detecção e prevenção que permite que eles operem a distâncias maiores, evitando outras aeronaves e obstáculos, distâncias maiores, evitando outras aeronaves e obstáculos, disse a Amazon.

O anúncio da Amazon ocorre apenas algumas semanas depois que o Walmart disse que está expandindo suas operações de entrega de drones para cerca de 4 milhões de lares em seis Estados americanos.

As ações da Amazon estão em uma série de perdas em várias sessões, e operam em queda de 5,54% na Nasdaq, cotadas a US$ 103,57. As ações caíram 36,6% no acumulado do ano.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/06/13/amazon-comear-entregas-de-drones-na-califrnia-nos-eua-este-ano.ghtml

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BOX DELIVERY ANUNCIA AQUISIÇÃO DA VUXX POR R$ 35 MILHÕES

A VUXX, logtech que conecta transportadoras a motoristas, foi vendida para a Box Delivery, plataforma que também se dedica à intermediação de cargas. Avaliada em R$ 35 milhões, a transação foi divulgada via comunicado na última terça-feira (31).

A Box Delivery revelou estar em busca de um acordo com esse desde novembro do ano passado. De acordo com a empresa, a escolha ocorreu com base nas taxas de crescimento e nos serviços oferecidos pela VUXX, que contemplam as operações de frete com roteirização, crossdocking e integração sistêmica. Atualmente, a logtech possui uma rede formada por mais de 10 mil motoristas.

O CEO da Box Delivery, Felipe Criniti, explica que a transação vai ao encontro do aporte recebido da Aliansce Sonae para o desenvolvimento de um projeto que tem o objetivo de integrar o conceito de hubs logísticos a shoppings centers.

“Com essa aquisição, a Box Delivery dará um salto nesse segmento, tanto tecnologicamente quanto em know-how operacional, pois a Vuxx já tem a estrutura para fazer girar tudo isso. Vamos fechar toda a cadeia logística, pois, além do last mile, também poderemos operar no first mile e no middle mile, que envolve a distribuição do CD até o crossdocking e daí para o last mile. Assim, a Box Delivery se torna uma startup completa, de ponta a ponta, logisticamente falando.” – Felipe Criniti, CEO da Box Delivery.

Fundada em 2016 por Felipe Trevisan, a VUXX é uma transportadora digital que suporta operações de coletas e entregas same day com cargas de até 10 toneladas. A startup recebe as solicitações das empresas e transporte e direciona para motoristas, que são escalados de acordo com a localização e as avaliações baseadas em operações anteriores.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/box-delivery-anuncia-aquisicao-da-vuxx-por-r$-35-milhoes

Crescimento de delivery e e-commerce demanda inovações na área logística

O crescimento do delivery era algo previsível em 2020. Mas ninguém imaginava a proporção que isso ganharia com o isolamento social causado pela pandemia. Gente que nunca havia comprado pela internet e gente que nunca havia vendido pela internet, de repente, estavam fazendo negócios via comércio eletrônico.

E quem já estava, de certa forma, habituado a comprar online aumentou e diversificou o volume de pedidos e aprendeu a comparar a qualidade dos serviços. “A sociedade ganhou experiência, aprendeu o que é um bom e-commerce, e tem subido a barra. Precisamos oferecer um serviço superior”, afirma Rodrigo Mourad, presidente e cofundador da Cobli, empresa de rastreamento de frotas.

Se, na venda de refeições prontas, motos e bicicletas concentram as entregas, nos demais setores, o transporte costuma ser feito exclusivamente por veículos motorizados. E, nessa área, um dos caminhos que ganham impulso é a terceirização. Empresas que antes faziam entregas com frota própria se abriram a parcerias com locadoras que ajudam a dar conta do volume de pedidos e possuem veículos para diferentes formas de utilização. “Passamos a oferecer a frota certa para atender de pequenos a grandes e-commerces. Temos carros de três a 13 m³”, conta Jamyl Jarrus Junior, diretor executivo de Vendas e Marketing da Movida.

No Brasil, as frotas terceirizadas correspondem a apenas 15%. Em mercados maduros, como Estados Unidos e países da Europa, o índice chega a 70%.

Na visão dos especialistas, houve avanços, mas ainda há muito a se construir. Um dos desafios é chegar a todos os cantos. Em cidades maiores, a adesão ao comércio eletrônico é crescente, mas, nas pequenas, ainda é muito incipiente e com um problema cíclico. Sem volume, o custo do frete fica alto. Se o custo é alto, não fomenta o uso e, portanto, não se cria oportunidade para baixar o valor do frete.

Nos grandes centros urbanos, apesar da demanda, ainda há entraves relacionados ao trânsito. É preciso investir em processos que facilitem a otimização da rota — como sugestão de desvios em caso de congestionamento ou acidentes — e a comunicação com o cliente. Se a pessoa estiver pronta para receber a encomenda, há um ganho de tempo considerável.

“Esses são desafios tecnológicos para um nível de eficiência e excelência maior. As empresas precisam implementar novas tecnologias para resolver esses gargalos. Isso traz benefícios para a cadeia como um todo, para que seja sustentável”, diz Mourad, da Cobli.

Por mais inclusão no delivery

Também é preciso fazer com que as entregas cheguem aonde nenhum veículo, seja de frota própria ou locada, consegue chegar. “Há pessoas que não têm um CEP; ou não há ninguém em casa para receber; ou, por questão de segurança, os entregadores não chegam lá. A gente precisa atender essa população”, defende Marcio Hannas, presidente da CCR Mobilidade.

Pensando nesse público, a empresa criou um serviço em parceria com a Clique Retire. Em São Paulo, foram instalados 26 boxes nas linhas 4 e 5 do metrô. Assim, quem enfrenta tais empecilhos pode comprar pela internet e retirar o produto na estação que escolheu, com o uso de um código de acesso.

“É uma forma de servir às pessoas que não teriam a entrega em casa, mas também um serviço opcional para nossos passageiros”, diz Hannas. “Por fim, podemos melhorar os custos de entrega das empresas de e-commerce, que poderiam evitar a última milha e deixar o produto em nossos boxes.”

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/crescimento-delivery-e-commerce-logistica/

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