Programa Brasil Mais quer aumentar digitalização de pequenos negócios

As micro e pequenas empresas terão à disposição ferramentas para se digitalizar e ajuda para desenvolver projetos de tecnologia 4.0. A Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia lançou na segunda-feira (27) duas modalidades do Programa Brasil Mais, que pretende melhorar a competitividade das empresas brasileiras.

Chamada de Transformação Digital, a primeira modalidade consiste na adoção de ferramentas plug and play (com reconhecimento e instalação automática pelo computador) de baixo custo por um pequeno negócio para resolver problemas previamente diagnosticados decorrentes da falta de digitalização. O processo terá acompanhamento técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

A segunda nova modalidade, Smart Factory, é destinada às indústrias de micro, pequeno e médio porte. O processo prevê a seleção de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Os projetos deverão seguir a tecnologia 4.0, que prevê a melhoria de processos industriais e o aumento de produtividade decorrente da modernização.

Além do Senai, o Smart Factory terá o apoio do Ministério da Economia, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ampliação
Com a ampliação, o Programa Brasil Mais passa a contar com três modalidades de atendimento. Até agora, o programa era estruturado no Brasil Mais Produtividade, que tem 90 mil empresas atendidas ou em atendimento desde que foi lançado, no primeiro semestre de 2020.

O Brasil Mais Produtividade é dividido em dois eixos: um com apoio do Sebrae e outro com apoio do Senai. O eixo do Sebrae prevê consultorias de inovação e de melhorias de práticas gerenciais, para aumentar o faturamento e reduzir custo de micro e pequenas empresas. O pequeno negócio não paga nada.

O eixo do Senai é voltado para a aplicação de princípios de manufatura enxuta a indústrias de até 499 funcionários. Os atendimentos são feitos pela entidade a um custo de R$2,4 milhões para a empresa.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/programa-brasil-aumentar-digitalizacao/

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FedEx vai premiar micro e pequenos negócios em programa de incentivo

A 6ª edição do Programa FedEx para Micro e Pequenas Empresas vai oferecer prêmios de até R$ 175 mil e mentoria de negócios para os vencedores com histórias de impacto; inscrições estão abertas até 10 de julho.

O primeiro colocado receberá R$ 175 mil, o segundo, R$ 100 mil e o terceiro levará R$ 75 mil. Além disso, os vencedores contarão com uma mentoria de negócios conduzida pelo investidor Renato Mendes, cofundador e sócio da F5 Business Growth e professor na pós-graduação do Insper e da PUC-RS. As empresas selecionadas serão anunciadas no dia 4 de agosto no site da iniciativa.

Lançada nos Estados Unidos em 2012, a iniciativa está presente em dez países, incluindo Brasil, México e Argentina. Podem participar micro e pequenas empresas baseadas no Brasil com fins lucrativos e com até 99 funcionários. Para se candidatar, é preciso contar brevemente a história do negócio e há possibilidade de fazer um vídeo contando sobre a empresa e a missão.

Os interessados devem estar com CNPJ ativo, atividade ininterrupta por pelo menos seis meses e ter receita de até R$ 4,8 milhões durante o último ano fiscal completo. Franquias e vencedores de edições anteriores do programa não podem concorrer. As inscrições estão abertas até 10 de julho e podem ser feitas gratuitamente neste link.

Uma das empresas contempladas em 2021 foi a paraense Paraoil. Especializada na extração de óleos e manteigas à base de sementes naturais amazônicas, o terceiro lugar da última edição do programa passou por uma consultoria com um operador logístico.

Nesse contexto, começou a exportar os produtos para os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão – no mesmo ano, as exportações representaram 20% da receita total. As sementes utilizadas são adquiridas de pequenos produtores locais que trabalham de forma sustentável. Com isso, a expansão da empresa resultou em um aumento da demanda por fornecedores, impactando positivamente a comunidade local.

Fonte : https://pme.estadao.com.br/noticias/geral,fedex-premio-micro-pequenos-negocios-incentivo,70004068871

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Lives viram novo normal no marketing digital de empresas; veja 4 dicas

Lições adquiridas na pandemia mudaram estratégias de marketing digital de pequenas empresas e o que antes era esporádico se tornou parte do dia a dia.

Dois anos depois do início da pandemia, que obrigou as empresas a acelerarem o processo de digitalização, já é possível ver mudanças concretas em como elas conversam com seus clientes na internet. Uma estratégia que começou apenas como uma alternativa e hoje faz parte do escopo de ações de marketing digital são as transmissões de vídeo feitas ao vivo nas redes sociais – as lives.

Foi o caso da Criamigos, rede de franquias especializada em personalização de pelúcias, que nasceu com foco na venda presencial. “Nós nos vangloriávamos por ser uma empresa offline, por ter uma experiência de compra diferenciada”, conta a cofundadora Veronicah Sella. Em março de 2020, com todas as lojas fechadas por conta da pandemia, ela e sua sócia Natielle Krassmann precisaram pensar em uma solução.

Influenciadores lançam marcas e abrem portas para novos negócios

“Tivemos que reinventar toda a nossa estratégia de forma rápida e barata, pois não tínhamos grana para investir em grandes tecnologias”, lembra. Foi aí que surgiu a ideia de começar a realizar lives nas redes sociais* e levar os franqueados para vender por meio do WhatsApp. “No início, chegamos a ter muitos dias de caixa fechado, mas, um mês depois, conseguimos recuperar um resultado de 20% sobre o número de vendas”, diz Natielle.

Hoje, mesmo com a reabertura das lojas presenciais, as estratégias de venda no digital seguem funcionando. “Nós entendemos que a experiência da Criamigos como é física não vai acontecer online, então aceitamos e começamos a criar outras experiências tão incríveis quanto, mas 100% online”, conta Veronicah.

Mudança parecida aconteceu com a empresária Fernanda Yamamoto, dona de marca de moda que leva o seu nome. “Fechamos a loja física ali no começo da pandemia e, um mês depois, eu percebi que teríamos que fazer uma migração para o digital”. Para ela, a dificuldade estava em vender online peças de roupa com um ticket médio alto sem que as pessoas pudessem provar. Por isso, foi necessário repensar, inclusive, a maneira de produzir.

Antes de começar a oferecer as peças, ela decidiu realizar lives educativas sobre corte e costura. Logo depois, ela resolveu atualizar o e-commerce. “Lançamos o site novo com a identidade visual nova, mudamos o logotipo, fizemos uma série de mudanças”.

Além disso, Fernanda conta que também investiu em divulgação nas redes sociais. Aos poucos, as vendas digitais foram crescendo e, atualmente, representam mais de 50% de tudo o que é vendido. Antes, esse porcentual era de 10%.

Live com influenciadores e gamers

Para a Estetic360, franquia do segmento de estética, as redes sociais também se tornaram grandes aliadas. A captação dos clientes é feita pela internet e mesmo os procedimentos estéticos sendo realizados em espaços dentro de shoppings, segundo Alberto, 70% dos clientes vêm do digital. Como nova estratégia, a empresa decidiu que vai começar a realizar lives a partir deste mês de março.

A franquia Frango no Pote já tinha um olhar voltado para o digital, mas resolveu apostar em uma outra estratégia que está cada vez mais comum entre empresas de todos os tamanhos: parceria com influenciadores digitais. “Começamos a enxergar a possibilidade para gerar força de marca”, conta Carlos Júnior, CEO da companhia. Então surgiu a ideia de realizar uma ação com gamers, profissionais que ganham a vida jogando videogame.

Esses influenciadores costumam realizar lives enquanto jogam e atraem inúmeros jovens. Durante as transmissões, foram oferecidos cupons de desconto para compra de frango frito. “Tivemos um resultado de 25% a mais de vendas na semana da ação”. Carlos conta que a migração para o digital é um caminho sem volta. Para além dessas iniciativas pontuais, hoje, 65% do faturamento da franquia já vem de pedidos online.

Um estudo inédito conduzido pela Meta – que analisou mais de 600 mil tópicos de conversação no Facebook e Instagram e ouviu 36 mil pessoas que usam essas plataformas – mostra as tendências para o futuro das compras e do comércio. Segundo a pesquisa, 69% das PMEs em todo o mundo relataram que as ferramentas digitais tiveram impacto positivo em seus negócios durante a pandemia.

Esse resultado chama a atenção para o fato de que o marketing digital e as redes sociais ganharam ainda mais relevância nos últimos anos, refletindo inclusive nos aumentos de buscas por assuntos relacionados.

Para Denis Santini, CEO do Grupo MD, o modelo de comercialização não será mais como antes e o processo de digitalização se tornou essencial para a sobrevivência das empresas. “Todos já deviam ter começado. Quem não começou, tem que sair correndo. E para quem já começou, é hora de aprimorar.”

Confira 4 dicas de marketing digital

1. Tenha profissionais capacitados

Dada a importância que o marketing digital tem para as empresas, não dá para colocar as estratégias de comunicação na mão de qualquer pessoa. “É hora de trazer gente capacitada, de se capacitar, de ver ferramentas e usar o que já existe”, aconselha Denis Santini, do Grupo MD.

2. Esteja onde seu cliente está 

Veronicah e Natielle, da Criamigos, afirmam ser importante que a empresa esteja presente não apenas na hora que o consumidor for realizar a compra. “O cliente está em todo o lugar, então é necessário saber como buscá-lo e ser um objeto de desejo para ele.”

3. Seja paciente 

Algumas mudanças podem levar tempo e os resultados vão aparecendo de forma gradativa. “É preciso ter paciência e entender a lógica do digital”, diz Fernanda Yamamoto. “As pessoas estão usando a internet como ferramenta para se relacionar com as marcas, então, quem não estiver presente, fica difícil sobreviver.”

4. Gere conteúdo 

Com tanta informação presente na internet, a empresa precisa produzir algo que seja relevante para o público-alvo. “Hoje, não é só botar a imagem dela na internet, é preciso gerar conteúdo na sua área de atuação, trazendo especialistas para falar sobre o serviço que você presta”, reforça Alberto Oyama, da Estetic360.

Fonte : https://pme.estadao.com.br/noticias/geral,lives-viram-novo-normal-no-marketing-digital-de-empresas-veja-4-dicas,70003998160

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De olho no empreendedorismo feminino, Marisa estimula geração de renda entre consumidoras

Plataforma oferece workshops e treinamentos gratuitos para alavancar as vendas e comissões das empreendedoras.

Visando estimular o empreendedorismo feminino, a rede de moda feminina e lingerie Marisa anunciou a repaginação do Programa Sou Sócia, que foi lançado em maio de 2020 e hoje funciona como sua plataforma de venda digital.

O programa foi modernizado com o propósito de ajudar as consumidoras da Marisa a gerarem renda extra com a venda de produtos da marca. O programa é válido em todo o país e permite a venda de todos os itens disponíveis nas lojas físicas pelo site da marca.

Além de reformulação do layout, com a repaginação a plataforma ganhou um sistema mais intuitivo, desenvolvido com base na experiência e vivência das próprias “sócias”.

Somadas à oferta de workshops e treinamentos gratuitos, a estratégia visa alavancar as vendas e comissões das empreendedoras. Aliás, a comissão varia de 5% a 10% e não incide apenas sobre as vendas dos produtos, mas também sobre serviços como entrega e frete.

Vendas descomplicadas

“Nosso objetivo com essa reformulação é certificar que mais consumidoras possam ter acesso à plataforma e a conteúdos exclusivos para divulgação das vendas de forma descomplicada. Esta é mais uma iniciativa da Marisa que reforça o nosso comprometimento de estimular o empreendedorismo feminino”, afirma Rodrigo Poço, vice-presidente de Tecnologia e Digital da rede.

Lançado em maio de 2020, o Sou Sócia permite a venda de todos os itens disponíveis nas lojas físicas da Marisa por meio do site da marca, mas com a possibilidade de usar o código da vendedora em questão, também por meio de um link com URL personalizada.

Com mais de 70 anos de mercado, a marca tem buscado fortalecer a autoestima das mulheres brasileiras ao longo de sua história. Reconhecida pelo slogan “De Mulher para Mulher”, a rede Marisa está presente em todas as regiões do Brasil e conta com quase 350 lojas. Com e-commerce há mais de 20 anos, a Marisa também possui uma divisão de produtos e serviços financeiros, o MBank, criado para oferecer financiamento das compras feitas nas lojas da rede.

 

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/12/06/de-olho-no-empreendedorismo-feminino-marisa-estimula-geracao-de-renda/

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