Lockdown em Xangai afeta operações logísticas ao redor do mundo

O lockdown em Xangai, na China, em função de um surto de Covid-19 já causa impactos na logística global. O porto da cidade chinesa é o maior do mundo em movimentação de cargas e um dos mais importantes para o comércio internacional. Embora permaneça operando, o porto vem enfrentando congestionamento e atrasos nas exportações. Os reflexos se estendem para outros portos ao redor do mundo.

“Devido ao congestionamento nos portos chineses, estamos enfrentando problemas de falta de equipamentos para exportação no Brasil e nos demais países do mundo por consequência do atraso no retorno desses containers que estão atualmente parados nos portos chineses. O fato é agravado, pois os portos de Xangai e Shenzhen também são considerados hubs importantes para o transporte marítimo global”, afirma Eduardo Martins, gerente de exportação marítima e rodoviária da Windlog, empresa especialista em logística.

A situação atual impossibilita a China de proceder com importação em larga escala de insumos, o que afeta diretamente o ritmo da produção local e manufatura de mercadorias para posterior exportação desses produtos também em larga escala. Os atrasos logísticos refletem no aumento do custo do transporte de mercadorias, impactando no cenário de inflação nos mercados globais.

“Como atualmente a China ocupa a posição de maior importador e exportador no ranking mundial, é fato que haverá menor oferta de insumos e produtos manufaturados produzidos na China, o que por consequência é mais um fator a ser considerado no cenário de aumento da inflação nos mercados mundiais”, afirma o gerente.

No Brasil, as empresas que eventualmente têm os seus principais fornecedores de insumos na China necessitarão recorrer a fornecedores de outros países, que certamente irão vender os insumos com preços menos competitivos, o que influenciará diretamente no aumento dos custos e repasse no preço final das mercadorias.

Fonte : https://www.bemparana.com.br/noticia/lockdown-em-xangai-afeta-operacoes-logisticas-ao-redor-do-mundo-275478#.YoUljMjMKUk

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Desaceleração da China já afeta o resto do mundo

Por ser grande consumidora de produtos e insumos e exportadora de bens industriais, seus problemas desferem um duplo golpe à economia global.

Durante décadas a China foi um enorme chão de fábrica e mercado para o mundo. Mas agora, com o crescimento econômico do país desmoronando, o problema está se tornando mundial.

Os “lockdowns” impostos para conter a covid-19 estão estrangulando a atividade na segunda maior economia do mundo. A demanda pelas exportações da China está caindo à medida que as economias lutam com o aumento dos preços e das taxas de juros.

Os efeitos da desaceleração da China aparecem em todo lugar, das fábricas alemãs aos pontos turísticos da Austrália. As exportações dos países asiáticos estão caindo com a menor demanda chinesa. Empresas como Apple e General Electric (GE) alertaram os investidores para dificuldades de produção e entrega decorrentes dos problemas da China bem como da queda nas vendas.

As vendas de automóveis na China despencaram, afetando montadoras como BMW, Volkswagen e Tesla. A Tesla vendeu apenas 1.512 carros produzidos na fábrica de Xangai em abril, uma queda de 98% em relação aos mais de 65 mil veículos vendidos em março, segundo dados da Associação dos Carros e Passageiros da China. A Toyota, por sua vez, pediu desculpas por descumprir suas metas de produção, em parte devido aos lockdowns na China. Agora a Toyota espera produzir 700 mil veículos em maio, em vez dos 750 mil planejados anteriormente.

A desaceleração da China tem um duplo impacto na economia global. O país é um grande mercado para os produtos, componentes e matérias-primas do resto do mundo e também a grande fábrica no centro do comércio global.

Isso significa que o enfraquecimento de sua economia é uma má notícia para exportadores de commodities como o Brasil, Chile e a Austrália, que fornecem à China petróleo, cobre e minério de ferro. É também uma má notícia para potências industriais como a Alemanha. A China é um grande mercado para máquinas, automóveis e semicondutores de Taiwan e da Coreia do Sul, além de ser um elo crítico nas cadeias de suprimentos globais de suas companhias.

Trata-se também de uma má notícia para os EUA, onde a inflação em alta reduz o poder de compra das famílias. O presidente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), Jerome Powell, alertou na semana passada que, junto com a guerra na Ucrânia, os problemas econômicos da China poderão agravar a pressão inflacionária nos EUA se impedirem a normalização das cadeias de suprimentos que são cruciais para esfriar a inflação.

“Todo mundo está exposto”, diz Carlos Casanova, economista sênior para a Ásia da Union Bancaire Privée de Hong Kong. “O que quer que aconteça na China afeta o crescimento mundial.”

Em 2021 a China respondeu por 18,1% do PIB mundial, segundo o Fundo Monetário Internacional, atrás dos 23,9% dos EUA, mas à frente do bloco da União Europeia (UE), com 17,8%. Responde por quase um terço da produção industrial global, segundo dados da Nações Unidas de 2020. A economia chinesa cresceu num ritmo modesto no início do ano, mas os dados de março e abril apontam uma grande desaceleração.

A política de tolerância zero de Pequim para conter os surtos de covid-19 levou a lockdowns rígidos em centros industriais como a província de Jilin, no nordeste, e megacidades como Shenzhen e Xangai. Os controles rígidos mantiveram milhões de pessoas dentro de casa, fecharam fábricas e lojas e prejudicaram o transporte, aumentando a pressão sobre a economia, já pressionada por uma crise imobiliária e pela repressão regulatória sobre setores como o de tecnologia e educação.

Dados da balança comercial desta semana mostraram um fraco crescimento das exportações chinesas em abril, com os lockdowns trimestre em relação ao primeiro e um aumento do desemprego. Autoridades chinesas prometeram reavivar o crescimento com grandes gastos em projetos de infraestrutura, mas muitos economistas não acreditam que o governo ou o banco central conseguirão fazer muito para estimular a economia, enquanto mantiverem a estratégia de “covid-zero”.

“As autoridades chinesas anunciaram uma flexibilização para evitar uma desaceleração do crescimento – mas ainda não agiram totalmente nesse sentido”, disseram economistas do BlackRock Investment Institute, divisão de análises de investimentos da maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock, em nota para clientes.

A Apple disse recentemente que os lockdowns na China poderão lhe custar entre US$ 4-US$ 8 bilhões em vendas perdidas por causa dos problemas na cadeia de suprimentos. A GE disse que sua divisão de cuidados com a saúde enfrenta problemas de produção e entrega por causa dos lockdowns.

No Japão, a Sony e a Nintendo disseram na terça-feira que as limitações de suprimentos ligadas à China afetarão a produção de seus consoles de videogames. Segundo a Sony, as restrições contra a covid-19, incluindo o lockdown em Xangai, tornaram mais difícil para as empresas presentes na China fabricar e despachar peças usadas em suas máquinas.

Na Austrália, a Fortescue Metals Group, a quarta maior produtora de minério de ferro do mundo, disse que os lockdowns na China afetaram a demanda por aço e elevaram os custos do transporte de commodities. A Rio Tinto, segunda maior mineradora do mundo, disse que os lockdowns representam um risco de curto prazo para a atividade de construção na China.

Em uma das maiores fazendas de lavanda do mundo na Tasmânia, Austrália, dos cerca de 85 mil visitantes todos os anos antes da pandemia, um número significativo eram chineses. Mas desde a reabertura das fronteiras aos turistas internacionais em fevereiro, poucos visitantes vieram da China.

As exportações de Taiwan e Coreia do Sul para a China em abril caíram 3,9% em relação a março, segundo o Goldman Sachs. A queda mostra como algumas economias asiáticas estão fortemente conectadas ao motor industrial da China, tornando-as especialmente vulneráveis a uma desaceleração.

Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que peças e outros insumos chineses respondem por 1,4% do valor das exportações de bens dos EUA para o resto do mundo, na Coreia do Sul, essa participação é de 5,2%, em Taiwan 6,3% e no Vietnã 14,4%.

Na Europa, a produção industrial da Alemanha registrou sua maior queda mensal em março desde o início da pandemia em 2020, refletindo os problemas na China e as consequências da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Na semana passada a BMW informou uma queda de 19% no volume de produção nos primeiros três meses de 2022, na comparação anual, citando gargalos globais no fornecimento de componentes e os lockdowns na China. As entregas de veículos para a China caíram cerca de 9% no trimestre.

A fabricante de artigos esportivos Adidas disse que sua receita na China caiu 35% ao ano no primeiro trimestre, enquanto os custos mais altos de fornecimento e frete corroeram sua lucratividade.

“A China é muito importante para nós como mercado”, disse Jörg Wuttke, presidente da Câmara de Comércio da UE na China. Cerca de 900 mil empregos na Alemanha dependem do mercado chinês, enquanto que as empresas alemãs empregam perto de um milhão de pessoas na China.

Wuttke disse acreditar que o pior da ruptura relacionada à covid e aos lockdowns recentes, ainda não foi sentido na Europa, uma vez que as remessas que deveriam ter deixado a China nos últimos dois meses só agora começarão e chegar aos portos europeus.

A intensidade do freio da China sobre a economia global dependerá do quanto ela irá desacelerar. Algumas empresas e economistas esperam ver uma recuperação antes do fim do ano.

Fonte : https://valor.globo.com/mundo/noticia/2022/05/13/desaceleracao-da-china-ja-afeta-o-resto-do-mundo.ghtml

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Exporta Fácil + dos Correios: empresas de logística poderão participar de credenciamento

Com o modelo, exportadores estarão mais integrados ao mercado externo; previsão é que a plataforma online para cotações pelos exportadores brasileiros seja disponibilizada no segundo semestre deste ano.

Os Correios iniciaram a fase de credenciamento de empresas que tenham interesse em participar de propostas para operacionalização das remessas internacionais pelo Exporta Fácil +. A previsão é que a plataforma online para cotações pelos exportadores brasileiros seja disponibilizada no segundo semestre deste ano.

Com o modelo logístico compartilhado proporcionado pelo Exporta Fácil +, os exportadores estarão mais integrados ao mercado externo, alcançando ganhos em competitividade. Isso porque se trata de uma solução customizável para exportação por qualquer modal de transporte disponível, sem as limitações de peso e dimensões aplicadas às remessas postais.

Por meio da solução, lojistas conseguirão fazer cotações na plataforma virtual dos Correios, que estará conectada a uma rede de empresas de logística internacional. A nova solução ofertará também outros serviços voltados às necessidades dos exportadores, tais como atendimento especializado, indicação de seguro, coleta, transporte local e internacional, desembaraço aduaneiro no Brasil e no país de destino, entrega em local designado, redirecionamento, e devolução à origem ou refugo de remessas não entregues.

O cliente poderá, ainda, contratar serviços especializados de consultoria e de preparação de documentos para exportação.

A plataforma online possibilitará ao exportador brasileiro acessar, em um só local, a proposta que melhor atenda às demandas, promovendo mais credibilidade ao processo de escolha e interação entre empresas brasileiras e os operadores logísticos cadastrados na plataforma da estatal.

Para as Empresas interessadas

Empresas logísticas interessadas podem consultar o edital e concluir o credenciamento no site da estatal. Basta optar por “Chamamento Público”, no campo “Modalidade”, e por “Correios Sede”, no campo “Dependência”. A iniciativa é mais uma inovação do portfólio dos Correios, que segue com a missão de apoiar o empreendedor nacional e ampliar a inserção do Brasil no comércio internacional.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/exporta-facil-+-dos-correios-empresas-de-logistica-poderao-participar-de-credenciamento

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E-commerce pode diversificar exportação brasileira para China, diz estudo

O comércio eletrônico pode ser um caminho importante para diversificar a pauta de exportações do Brasil para o mercado chinês, com a inclusão de produtos de maior valor agregado. Isso é o que mostra o documento “As Oportunidades e os Desafios para Empresas Brasileiras no Maior Mercado de E-Commerce do Mundo: a China”, desenvolvido e apresentado no último dia 26, por Renata Thiébaut, que trabalha há 16 anos com e-commerce e transformação digital na China, numa parceria do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Klabin.

Conforme comunicado da CNA, a publicação traz o mapeamento das plataformas de e-commerce do país asiático, os modelos de negócio disponíveis, os setores que podem ser explorados e os desafios a serem superados para a entrada nesse mercado.

A autora do estudo, Renata Thiébaut, disse na nota que “os chineses conhecem os produtos brasileiros. A tendência é de melhores oportunidades para o Brasil, porém, há desafios como a barreira cultura e o idioma. Por isso, não basta abrir uma loja online, tem que investir em marketing, mídia social e live streaming”.

Deborah Rossoni, da Apex Brasil, afirmou que a China é um mercado prioritário para a agência, que já vem desenvolvendo ações para acessá-lo, como um estudo em parceria com os Ministérios da Agricultura e Relações Exteriores para criação de uma Loja Brasil, espaço que servirá de vitrine para os produtos brasileiros.

De acordo com o estudo, os consumidores chineses têm pro­curado produtos alternativos, que contenham menos gordura e, portanto, menos calorias. Marcas brasileiras de carne, por exemplo, podem explorar snacks (lanches) ou versão carne-seca, em embalagens menores para serem transportadas mais facilmente, e versões magras, sem perder muito em proteínas e nutrientes.

A coordenadora de Inteligência Comercial da CNA, Sueme Mori, destacou ainda que há oportunidades no mercado chinês para vários produtos brasileiros como lácteos, café, snacks, citados no estudo, inclusive, setores que coincidem com os que participam do programa Agro.BR, promovido pela CNA e Apex Brasil para diversificar a pauta de exportação do agro brasileiro. “Nossos produtos têm uma imagem positiva e atributos como sustentabilidade e saudabilidade. Há espaço para vários produtos explorarem essa imagem do Brasil, mas é um mercado extremamente competitivo. Por isso é importante conhecer o gosto do consumidor. Hoje o mundo está explorando essa brasilidade positiva e temos de aproveitar isso também”.

A carne desidratada brasileira (charque e porco) também tem grande potencial no mercado chinês. Frutas secas, nozes, castanhas, sementes e vegetais desi­dratados são tidos como produtos saudáveis, muito consumidos ao longo do dia.

Segundo o estudo, o conhecimento detalhado dos hábitos dos consumidores chineses online é um fator importante para a definição de produtos e uma eventual necessidade de adaptação, visando maiores possibilidades de geração de receitas.

“O açaí em pó, por exemplo, é geralmente consumido com água quente ou iogurte natural. O café instantâneo é o preferido devido à sua praticidade, a carne de frango em “tiras”, com baixo teor de gordura, é um produto com um excelente apelo para os consumidores preocupados com a questão da saúde, e o própolis em pastilha ou cápsulas tem uma saída maior que o spray”, diz o documento.

O estudo “As Oportunidades e os Desafios para Empresas Brasileiras no Maior Mercado de E-Commerce do Mundo: a China” está disponível para download na página do CEBC: https://www.cebc.org.br/download/9022/

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-exportacao-brasil-china/

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Brasil desperdiça oportunidade no e-commerce da China e até açaí é vendido por empresa da Bélgica

Sem realizar investimentos para tornar suas marcas mais conhecidas na China, o Brasil tem desperdiçado a chance de aumentar as exportações para o país asiático ao explorar de forma tímida o comércio eletrônico chinês. As vendas online representam cerca de 25% do varejo no país, e movimentam US$ 2,3 trilhões ao ano. Apesar de o mercado chinês ser vasto, as marcas e produtos brasileiros ainda têm uma presença fraca no ambiente digital do país.

Essa é a principal constatação do relatório “As Oportunidades e os Desafios para Empresas Brasileiras no Maior Mercado de E-commerce do Mundo publicado nesta quarta-feira, 26, pelo Conselho Empresarial Brasil-China.

O estudo, coordenado pela pesquisadora Renata Thiébaut, identificou cerca de 10 mil produtos que utilizam o termo “Brasil” nas principais plataformas de comércio eletrônico na China (Taobao, Tmall e Tmall Global, da empresa de internet Alibaba). Segundo o levantamento, esses produtos movimentam mais de 2 milhões de unidades ao mês, somando o equivalente a R$ 43,7 milhões em vendas. Entre eles, estão produtos como pedras preciosas, castanhas e nozes, café, madeira, sapatos, ração e até animais de estimação, como tartarugas.

O relatório aponta, no entanto, que esses produtos são vendidos na maioria das vezes por empresas estrangeiras. O açaí em pó é vendido por uma empresa da Bélgica. O “pinhão-brasileiro” é vendido por companhias dos Estados Unidos e da China. O grão de café é importado e vendido por marcas chinesas.

“Como marcas de outros países acabam vendendo produtos com ingredientes típicos do Brasil, elas acabam se beneficiando não só monetariamente, mas também sendo reconhecidas com produtos com esses ingredientes através de um melhor estabelecimento da marca no mercado chinês”, diz a pesquisadora e consultora Renata Thiébaut, especializada no varejo chinês. “As marcas brasileiras teriam a vantagem de se estabelecerem com ingredientes e produtos de seu país criando uma narrativa que faça mais sentido para o consumidor chinês, pois hoje, na China, o conteúdo é muito importante na promoção de uma marca.”

Diversificação das exportações

As exportações do Brasil para a China saíram de US$ 2 bilhões, em 2001, para US$ 87,7 bilhões no ano passado, de acordo com dados do Ministério da Economia, e a China se tornou o maior parceiro comercial do Brasil ao longo dos últimos 20 anos. No entanto, a maior parte desse valor (US$ 69,7 bilhões) é concentrada em apenas três produtos: minério de ferro (US$ 28,3 bilhões), soja (US$ 27,2 bilhões) e petróleo (US$ 14,2 bilhões).

A aposta no e-commerce, portanto, seria uma das medidas possíveis para aumentar a diversidade de produtos brasileiros exportados para a China e também uma maneira de vender mais bens manufaturados para o país asiático.

O estudo identifica três áreas de maior potencial para as empresas brasileiras: alimentos e bebidas (em especial os orgânicos e a base de plantas, que promovem um estilo de vida mais saudável), produtos de beleza e moda. De acordo com o estudo, esses são segmentos de consumo já bastante explorados por empresas no mercado brasileiro. Por isso, podem usar a experiência e a competitividade para ganhar espaço também na China, explorando o fato de serem marcas brasileiras.

Alguns exemplos óbvios são o café, a carne e o açaí, mas o estudo também identifica oportunidades para fabricantes de outros bens, como produtos lácteos, sucos, vinhos, biscoitos, doces e salgados, além de marcas de roupas e acessórios e de linhas de beleza.

“O consumidor chinês, principalmente a geração Z, está à procura de produtos nicho, o que é uma excelente notícia para marcas especializadas e marcas menores. O consumidor tem um maior conhecimento sobre os benefícios de certos ingredientes principalmente em relação a produtos de beleza e suplementos para a saúde”, diz Renata Thiébaut.

Entretanto, a pesquisadora aponta que, antes de explorar o mercado chinês, é preciso entender o funcionamento das plataformas online do país, implementar uma estratégia de vendas e conhecer a fundo as tendências de consumo no país.

“O primeiro passo é trabalhar a elaboração da estratégia de entrada no mercado chinês para a definição do melhor modelo de negócios, em qual o marketplace vender os produtos, quais produtos vender, e vários outros tópicos que desenvolvemos antes de uma marca vir para China”, afirma.

Fonte : https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economia-e-negocios/brasil-desperdi%C3%A7a-oportunidade-no-e-commerce-da-china-e-at%C3%A9-a%C3%A7a%C3%AD-%C3%A9-vendido-por-empresa-da-b%C3%A9lgica/ar-AATbgrv

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