Novo programa de financiamento promete impulsionar micro e pequenas empresas no Brasil

Em um anúncio exclusivo no Web Summit 2024, Márcio França, Ministro do Empreendedorismo das micro e pequenas empresas do Brasil, revelou algumas novidades para o setor. Entre elas, destaque para o Desenrola Pessoa Jurídica (MEI e Simples), novo programa de financiamento para facilitar a quitação de dívidas de empresas que faturam até R$ 360 mil.

De acordo com França, as MPEs desempenham um papel fundamental na economia brasileira, sendo responsáveis por 83% dos últimos empregos criados no país. No entanto, muitos desses empreendedores enfrentaram dificuldades durante a pandemia e não conseguiram quitar seus empréstimos.

Carência de 1% ao mês

Para lidar com essa situação, o programa estará disponível a partir da próxima semana para microempreendedores individuais (MEIs) e empresas optantes pelo Simples Nacional renegociem suas dívidas. Ele terá seis meses de carência e juro de 1% ao mês.

França também ressaltou que, para as empresas comandadas por mulheres, será disponibilizado um financiamento mais vantajoso, com possibilidade de levantar até 50% do valor — enquanto para empresas comandadas por homens, o limite será de 30%. O valor a ser emprestado pode ser similar ao do Pronampe (R$ 50 bilhões).

Apoio às MPEs às exportações

Durante o evento, o ministro destacou a importância de apoiar as MPEs no contexto internacional. Ele citou, por exemplo, a baixa participação dessas empresas nas exportações brasileiras, que fica em cerca de 1% (na Itália, 70% das exportações partem de pequenos negócios. Para tanto, enfatizou a necessidade de qualificação e orientação para os pequenos empresários, visando aumentar sua competitividade no mercado global.

Para alcançar esse objetivo, o programa incluirá medidas para oferecer qualificação por meio de estudos digitais e físicos, resultando na atribuição de um “rating” para as MPEs. Além disso, a plataforma de renegociação de dívidas, fornecida pela B3, estará integrada ao governo, facilitando o acesso dos empresários às informações e aos recursos disponíveis.

Por fim, o ministro anunciou a criação de um fundo destinado às startups, com previsão de estabelecer a parte jurídica ainda no primeiro semestre. Destacou, por exemplo, que o governo incentivará a demanda por produtos e serviços dessas empresas, visando impulsionar ainda mais o setor empreendedor no Brasil.

Fonte: “Novo programa de financiamento promete impulsionar micro e pequenas empresas no Brasil – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Norte e Centro-Oeste têm o maior crescimento percentual de empresas exportadoras em 2023

Publicação da Secex-MDIC mostra, porém, que a concentração de exportadores no Sul-Sudeste continua superior a 86%.

As regiões Norte e Centro Oeste foram as que tiveram o maior aumento percentual de novas empresas brasileiras exportadoras em 2023, segundo estudo da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC), elaborado com base no porte fiscal das empresas.

No ano passado, o Brasil alcançou o recorde de 28.524 firmas vendendo para o exterior – total 2% superior a 2022. O relatório da Secex mapeia esse crescimento a partir do porte das empresas (micro, pequenas, médias e grandes), cruzando com informações sobre produtos exportados, destino (blocos e países) e origem (regiões e Estados).

No recorte regional, o maior crescimento percentual ficou com o Norte: 8,8%. Na sequência aparecem Centro-Oeste (8%), Sul (2,6%) e Sudeste (1,4%).

O Nordeste teve uma pequena queda no total (-1,6%), índice puxado pelo recuo no número de micro e grandes empresas participando do comércio exterior: -3,9% e -2,4%, respectivamente. Em compensação, a região registrou o maior crescimento percentual em relação às empresas exportadoras de pequeno porte: 7,5%.

Já entre as empresas de grande porte, a maior alta percentual se deu no Centro-Oeste (11%); enquanto as microempresas tiveram destaque no Norte – crescimento de 10%.

Apesar dos crescimentos localizados, os números absolutos mostram que ainda é muito grande a concentração de firmas exportadoras nas regiões Sudeste e Sul, sendo 83,6% no caso das microempresas, 88,3% nas pequenas e 87,7% nas médias e grandes.

Para o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, os dados reforçam a importância dos programas voltados para diversificação do perfil das empresas exportadoras, seja no aspecto regional, seja na questão de porte.

“É nesse sentido que lançamos no ano passado a Política Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). A ideia é justamente elevar a participação das MPEs no mercado internacional, com mais cidades de todas as regiões exportando”, afirma.

“Um ponto importante a lembrar”, destaca Alckmin, “é que as MPEs exportam predominantemente produtos manufaturados, o que aumenta a qualidade e a competitividade da pauta exportadora brasileira, que é um dos objetivos centrais da Nova Indústria Brasil”.

Fonte: “https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/noticias/2024/abril/norte-e-centro-oeste-tem-o-maior-crescimento-percentual-de-empresas-exportadoras-em-2023#:~:text=As%20regi%C3%B5es%20Norte%20e%20Centro,no%20porte%20fiscal%20das%20empresas.”

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Micros e pequenos negócios são quase metade dos exportadores nacionais

Em 2022, exportadores nacionais faturaram mais de US$ 3 bilhões, e iniciativas de digitalização ajudam a tornar esse montante ainda maior.

O número de pequenos negócios nacionais que passaram a ser exportadores de seus produtos apresentou crescimento nos últimos 14 anos, de acordo com dados levantados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Em 2008, os microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas que participavam das exportações somavam 32,8% dos exportadores nacionais, percentual que representava, à época, 6.479 empresas. Em 2022, esse número subiu para 11.413, que representa 40,8% dos negócios que participam das exportações do Brasil. Juntas, no ano passado, pequenas empresas venderam U$ 3,2 bilhões para o exterior.

Em comparação com as empresas de médio e grande porte, os pequenos negócios se destacaram no crescimento, ao crescer três vezes mais que os de maior porte. Enquanto as organizações médias e grandes tiveram 24,3% de aumento, as pequenas exportadoras evoluíram 76,2%.

O valor exportado também foi notável. Os pequenos negócios cresceram 161,4% em valor exportado, de R$ 1,2 bilhão para R$ 3,2 bilhões. Além disso, quando o estudo analisa apenas os pequenos negócios, o crescimento apresentado foi de 1.500% no período, enquanto as microempresas cresceram 229% e as de pequeno porte 134,5%.

Digitalização pode contribuir com exportações feitas por empresas brasileiras

Um bom exemplo que impulsionou as exportações nacionais foi o acordo fechado entre Brasil e Reino Unido, que investiram R$ 27 milhões para facilitar o comércio entre os dois países através de uma plataforma digital. O objetivo é simplificar a exportação para micro, pequenas e médias empresas brasileiras. A plataforma MPME centraliza as informações para serviços prestados e empresas, sejam as que já atuam com exportação, ou aquelas que pretendem ingressar na atividade.

O evento que marcou a assinatura dos protocolos pelo Ministério do Desenvolvimento do Reino Unido aconteceu na Embaixada Britânica. A autoavaliação da maturidade das exportações também foi digitalizada e automatizada. Nesse caso, a plataforma será operada pela ApexBrasil.

Um artigo do Sebrae defendeu que digitalizar os processos logísticos tanto na exportação, como na importação, pode contribuir com a competitividade do setor. A automação pode ainda facilitar as rotinas ao promover maior agilidade para trabalhos de rotina, como um veículo automatizado para o transporte de cargas.

digitalização e a automação de processos podem ainda processar em tempo hábil a análise de grande quantidade de dados, além de reduzir a chance de erros. A economia de recursos, tempo e custos é outro benefício apontado. Ao tornar os processos digitais, é possível ganhar velocidade, menor uso de materiais e avaliar o estoque para prevenir que mercadorias possam vencer. Outro ponto citado é a segurança que o uso de softwares de gestão proporciona para a empresa.

‘https://www.consumidormoderno.com.br/2023/08/30/micros-e-pequenos-negocios-exportacao/?utm_campaign=cm_news_300823&utm_medium=email&utm_source=RD+Station


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ApexBrasil, Correios e Shoppee se aliam para apoiar vendas no Sudeste Asiático

Memorando de Entendimento entre as partes será assinado dia 27 de julho, durante a 4ª edição do E-xport Meeting, em São Paulo. Acordo prevê projeto piloto crossborder para apoiar empresas que desejam exportar para Singapura por meio do e-commerce.

Brasília – A partir da assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e a Shopee,   marketplace que conecta vendedores, marcas e consumidores, passarão a atuar conjuntamente para ampliar e promover as vendas brasileiras para o Sudeste Asiático, começando por Singapura.

Entre as ações previstas no acordo está a realização de webinars de sensibilização e treinamento para as empresas sobre  marketplaces internacionais, apoio para operação estratégica e adequada  na plataforma Shopee, além de assistência personalizada dos Correios na logística de envio e distribuição por meio do Exporta Fácil.

A assinatura do Memorando vai ocorrer durante a 4ª edição do E-xport Meeting, tradicional encontro realizado pela ApexBrasil voltado para a internacionalização das empresas brasileiras por meio do comércio eletrônico internacional.

Também no âmbito da parceria, as instituições realizarão um projeto piloto crossborder, envolvendo empresas brasileiras que queiram exportar para Singapura. Inicialmente, serão selecionadas até 10 empresas com potencial exportador e interessadas em atuar nesse mercado para dar início ao processo de exportação já no segundo semestre de 2023.

Ao longo do processo, o projeto irá mapear as principais dificuldades na comercialização de produtos brasileiros na região, bem como identificar as melhores oportunidades de atuação do Brasil em Singapura por meio do e-commerce.

A partir disso, será estruturado então um projeto robusto de atuação conjunta que possa facilitar o acesso das mercadorias brasileiras naquele país, e, assim, ampliar o número de empresas atendidas, bem como diversificar os mercados.

“É muito importante trabalhar uma melhor inserção do Brasil no e-commerce mundial, inclusive no Sudeste Asiático, tendo em vista o potencial de crescimento que esse mercado vem apresentando nos últimos anos. Com essa união de esforços dos Correios, que já é nosso parceiro em outros acordos, e da Shopee, que é a maior empresa de comércio eletrônico naquela região, sem dúvida damos um grande passo para consolidar nossa presença na Ásia”, afirma o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.

A gerente de competitividade da ApexBrasil, Clarissa Furtado, reforça que o acordo de colaboração vai ao encontro do objetivo estratégico da Agência de ampliar a qualificação das empresas brasileiras e sua competitividade para inseri-las no mercado internacional e aumentar a presença do país no exterior.

“O e-commerce é um mercado em expansão e repleto de oportunidades. A ApexBrasil vem trabalhando em parceria com os principais stakeholders no Brasil e no exterior e firmando acordos de cooperação com diversas plataformas para promover as vendas brasileiras por esse meio em diferentes mercados. Agora, com mais essa parceria tão importante, chegaremos ao Sudeste Asiático”, conclui Furtado.

Correios (ETC) e ApexBrasil

Os Correios e a ApexBrasil já foram signatários de Protocolo de Intenções e Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmados entre as partes em 2013. Ao longo dos anos, as duas instituições mantiveram um relacionamento de colaboração e, no final do ano passado, formalizaram um Memorando de Entendimentos (MoU) prevendo esforços de ambas as partes no apoio às empresas brasileiras que desejam exportar.

Desde então, as instituições estão comprometidas a discutir juntas projetos que tenham como foco a capacitação de empresas brasileiras e a promoção das exportações tanto de modo tradicional como por comércio eletrônico.

O Exporta Fácil é um conjunto de serviços dos Correios que oferece facilidades para empresas e pessoas físicas que desejam exportar seus produtos de maneira mais simples. Será por meio desses serviços que a instituição atuará nesta parceria.

Shopee e ApexBrasil

Com operação no Brasil desde 2019, a empresa possui mais de 3 milhões de vendedores brasileiros registrados na plataforma, entre micro, pequenas e médias empresas, assim como grandes marcas. Mais de 85% das vendas realizadas no marketplace são de lojas locais e 9 entre cada 10 pedidos são de empreendedores com CNPJ.

Desde que abriu a plataforma para empreendedores locais em 2020, a Shopee tem atraído negócios de todas as regiões do Brasil pelos benefícios oferecidos. A empresa tem um forte compromisso em fomentar o empreendedorismo local, conectando vendedores à milhões de usuários e oferecendo diversas ferramentas para que possam alavancar suas vendas e, assim, crescerem seus negócios.

“Temos diversos casos de sucesso de vendedores que começaram a empreender com a gente e hoje empregam pessoas, mudaram suas vidas por meio da digitalização do seu negócio. A partir dessa parceria, iremos além, dando a oportunidade para que os empreendedores brasileiros possam expandir seus negócios internacionalmente.”, comenta Felipe Lima, responsável por Desenvolvimento de Negócios na Shopee.

Recentemente, a Shopee realizou uma pesquisa in-app com os lojistas brasileiros para entender o impacto da plataforma em seus negócios. O levantamento analisou respostas de empreendedores com produtos ativos em suas lojas. Mais de 50% dos participantes revelaram que a empresa teve alto ou médio impacto em suas vidas.

Estima-se que o marketplace trouxe para o e-commerce mais de 500 mil vendedores que não vendiam online antes. Além disso, a atividade no comércio eletrônico foi apontada como a principal fonte de renda de 3 em cada 10 lojistas, sendo a Shopee a principal plataforma na geração de receita de cerca de 35% dos respondentes.

Apesar do foco de trabalho da Shopee ser com empresas nacionais vendendo para seus próprios países, recentemente a plataforma iniciou um projeto piloto na Indonésia para que empresas desse país possam passar a exportar via plataforma.

Desse modo, ao observar a execução de projetos semelhantes da ApexBrasil com outras plataformas de e-commerce, vislumbrou-se a realização do projeto piloto em prol dos negócios brasileiros que planejam se internacionalizar via comércio digital no Sudeste Asiático.  Assim, desde maio deste ano, a parceria da Shopee com os Correios e a ApexBrasil vem sendo construída.

O Brasil e o Sudeste Asiático 

A Ásia é o continente com a maior área e também a maior população do mundo. A região possui uma economia dinâmica e pujante e tem apresentado, nos últimos anos, algumas das maiores taxas de crescimento econômico e populacional no mundo. Tailândia, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia, Brunei, Vietnã, Myanmar, Laos e Camboja compõem atualmente a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), uma organização intergovernamental regional que promove a cooperação entre os países-membro e facilita a integração econômica, política, de segurança, militar, educacional e sociocultural entre eles e outros países da Ásia.

A ASEAN é um parceiro-chave para a economia brasileira. Entre 2016 e 2021, o fluxo de comércio bilateral teve aumento de 91%, passando de USD 15,1 bilhões para USD 28,9 bilhões. No primeiro semestre de 2022, chegou a USD 16,6 bilhões, valor 21,3% superior ao registrado no mesmo período de 2021.

E-Xport Meeting 

De 25 a 27/07, a ApexBrasil realizou a 4ª edição do E-xport Meeting – Encontro de E-commerce Internacional, no âmbito do Fórum E-commerce Brasil. O evento aconteceu no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Painéis com os maiores especialistas da internacionalização via e-commerce farão parte da programação. A cerimônia de assinatura do Memorando de Entendimentos da ApexBrasil com Correios e Shopee também fez parte da programação e ocorreu no dia 27 de julho, às 14h30, no Auditório da ApexBrasil no Fórum E-commerce Brasil – Transamérica Expo  Center- SP

Plataformas de e-commerce abrem oportunidades internacionais para os pequenos negócios

Apesar da concorrência com e-commerce estrangeiros, expansão da produção nacional de empresas de comércio eletrônico no Brasil pode ser favorável para pequenos fornecedores locais.

Com o mundo mais conectado e globalizado, apostar na exportação tem se tornado uma alternativa cada vez mais frequente para os pequenos negócios que decidem ampliar seus mercados. Em 2022, das quase 30 mil empresas exportadoras, 41,1% eram micro e pequenas empresas (MPE), incluindo os microempreendedores individuais (MEI). Juntas, elas são responsáveis por mais de U$ 3,1 bilhões de dólares em exportações, quase R$ 17 bilhões. Os dados recentes são do levantamento feito pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em parceria com o Sebrae.

O analista de Competitividade do Sebrae Gustavo Reis destaca que, aos poucos, o número de pequenos negócios que buscam o mercado internacional vem crescendo.

“O cenário é positivo quanto à entrada das micro e pequenas empresas no mercado externo. De uma forma geral, há uma boa sinalização quando avaliamos números de exportações diretas, quando a própria empresa realiza a operação”, comenta.

De acordo com Reis, a inserção dos MEI e microempresas no mercado internacional também chama atenção, principalmente após 2019. Naquele ano, 3.992 microempreendedores fizeram negócios fora do Brasil. Em 2022, esse número foi de 6.068. No caso das empresas de pequeno porte (EPP), esse quantitativo passou de 4.503, em 2019, para 5.345 no ano passado.

Possibilidades do e-commerce

Para ultrapassar as fronteiras brasileiras, muitos empreendedores têm aproveitado as oportunidades do comércio eletrônico. O analista do Sebrae Nacional avalia que também é crescente a presença das micro e pequenas empresas em marketplaces mundialmente conhecidos, como a Shein, Amazon, Alibaba dentre outros.

“Esses canais facilitam a entrada no mercado internacional mas, por outro lado, exigem preparo e estratégias de venda diferenciados. O empreendedor deve entender que ele está dentro de um enorme shopping center, que é essa plataforma, e vai competir com diversas lojas do mundo inteiro”, considera.

Dois lados da mesma moeda

Enquanto a concorrência com as plataformas de e-commerce estrangeiras tem incomodado donos de pequenos negócios brasileiros, a expectativa que empresas com a Shein, gigante da fast fashion, expandam a produção no Brasil pode ser favorável para os fornecedores nacionais.

“Quando você pensa na cadeia de fornecimento de uma grande empresa como a Shein, isso pode ser visto como uma oportunidade para pequenos fornecedores locais”, acrescenta Reis.

Apoio para internacionalização

O Sebrae tem atuado em diferentes frentes para facilitar a entrada dos pequenos negócios no mercado internacional, inclusive tem firmado parcerias com instituições como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), por exemplo.

Clique aqui para acessar os conteúdos e cursos on-line gratuitos para iniciar o processo de internacionalização, além de conhecer oportunidades de participar de missões internacionais de negócios.

https://agenciasebrae.com.br/modelos-de-negocio/plataformas-de-e-commerce-abrem-oportunidades-internacionais-para-os-pequenos-negocios/

Shein e Shopee ficarão para trás? AliExpress quer ampliar presença no interior do Brasil — e exportar produtos para a China.

Jack Ma, fundador da Alibaba e AliExpress, quer se colocar como ponte para produtos brasileiros valorizados no maior mercado asiático chegarem às casas dos chineses.

Dono de uma fortuna estimada em U$ 33 bilhões, Jack Ma é o mais famoso empresário chinês quer ampliar sua presença no Brasil com a varejista AliExpress.

A ideia é virar uma opção de canal de vendas digital para pequenos e médios empreendedores nacionais, na via contrária da que usou para construir seu império digital e poder na China.

Com a AliExpress, o grupo Alibaba se consolidou como opção de loja online para brasileiros importarem da China produtos de alta tecnologia e industrializados em geral, com preços mais baixos do que os praticados no país e entrega cada vez mais rápida.

A importação pode ser feita por consumidores finais, pagando-se taxa de 60% à Receita Federal, quando aplicada. O processo ocorre por amostragem.

Agora, Jack Ma quer se colocar como ponte para produtos brasileiros valorizados no maior mercado asiático chegarem às casas dos chineses.

Alguns produtos já são encontrados em outras plataformas do Alibaba, voltadas para o mercado interno da China. São rochas ornamentais, mel, própolis, sobretudo orgânicos, nozes e castanhas, café e açaí, por exemplo.

As imagens expõem a bandeira do Brasil, mas o comerciante quase nunca é brasileiro, e na maioria das vezes vende de fora do país. O maior vendedor de açaí no Alibaba é belga. Até um tipo de tartaruga é vendido como brasileiro.

Exportação para a China

No atacado global, a exportação de produtos brasileiros para o mercado chinês foi de U$ 253 milhões, em 2021, dentro de todas as plataformas de e-commerce do Alibaba. Já as empresas americanas atingiram o patamar de U$ 61 bilhões enviados para a China.

A Alibaba também diz que uma gama de produtos são apresentados como brasileiros, mas na verdade não saem do país. A empresa estima que Brasil perca mensalmente cerca de R$ 50 milhões em vendas para o mercado chinês.

Para mudar esse cenário, a empresa buscou uma parceria com o governo brasileiro. A ideia é replicar o modelo do Taobao Villages no país, levando tecnologia para pequenos agricultores e cooperativas oferecerem produtos no e-commerce chinês. Eles seriam capacitados para exportar, se adaptar a peculiaridades do consumidor chinês e práticas de vendas.

O projeto começou na China, que atingiu a marca de 303 bilhões de produtos comercializados.

A empresa quer oferecer nesse convênio a capacitação de agricultores, como técnicas de marketing digital e gravação de vídeos para exibir os produtos.

O México já mandou empreendedores e autoridades locais para iniciar o processo. Cerca de 400 professores capacitam 8 mil alunos que vão aos vilarejos repassar conhecimento aos produtores locais.

“Há produtos que poderiam estar no mercado e o agricultor recebendo a renda direta. A gente acredita muito nesse projeto para o Brasil”, disse Felipe Daud, relações governamentais do Alibaba na América Latina. “É sempre um modelo que passa pela parceria com o governo. É uma forma de promover desenvolvimento sustentável, de promover acesso de pessoas que estavam excluídas ao mercado, aumentar a renda e combate à pobreza.”

AliExpress, Shopee e Shein na mira da taxação

O movimento ocorre no momento em que o governo discute taxas de importação de varejistas digitais chinesas, que dominam o mercado brasileiro, como AliExpress, Shopee e Shein. Há forte pressão para que o governo recrudesça a taxação.

Na semana em que o bilionário Jack Ma retornou à China, executivos da empresa e uma delegação empresarial brasileira conversaram em Pequim. Liderada pelo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Jorge Viana, a comitiva visitou as instalações do grupo na capital chinesa.

Fonte : https://www.seudinheiro.com/2023/empresas/shein-e-shopee-ficarao-para-tras-alibaba-aliexpress-quer-ampliar-presenca-no-interior-do-brasil-e-exportar-produtos-para-a-china-lils/

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Marketplaces da Índia triplicam em cinco anos

Sendo o segundo maior produtor e exportador mundial de têxteis e vestuário, a Índia abriga também, atualmente, a terceira maior base de consumidores de moda online do mundo – com a consultora Bain & Company a prever que este mercado triplique nos próximos cinco anos.

A pesquisa da Bain & Company e da Accel revela que os mercados da Índia atingirão 350 mil milhões de dólares em valor bruto de merchandising (GMV) e contribuirão com mais de 5% para o PIB. “A Índia é um dos mercados emergentes mais dinâmicos e de crescimento mais rápido do mundo”, disse Anand Daniel, sócio da Accel e coautor do relatório, citado em comunicado.

Com o aumento da afluência no mercado eletrónico, mais de 15 milhões de micro, pequenas e médias empresas poderiam expandir os seus negócios online, criando sete milhões de empregos até 2027, segundo o relatório The Rise of Digital Bazaars in India. Os investidores estiveram atentos aos marketplaces criados nos últimos anos, tendo acumulado um financiamento de 30 mil milhões de dólares entre 2018 e outubro de 2022.

“O futuro dos mercados é robusto e, com um forte crescimento do GMV e o interesse contínuo dos investidores, esperamos que o segmento tenha amplas oportunidades e uma forte recuperação”, apontou Prabhav Kashyap, sócia da Bain and Company.

Fonte : https://jornal-t.pt/noticia/marketplaces-da-india-triplicam-em-cinco-anos/

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DHL investe em avião próprio para reduzir tempo de entrega no Brasil

No total, empresa de logística está aportando R$ 370 milhões no País.

A multinacional de logística DHL Express agora tem um avião próprio para fazer entregas no Brasil. A aeronave, um Boeing 767 com capacidade de 52 toneladas, faz a rota Miami-Campinas-Bogotá numa frequência de seis vezes na semana, com uma pausa técnica para manutenção, e custou R$ 130 milhões. No total, a DHL está investindo R$ 370 milhões no Brasil para diminuir o tempo de entrega de mercadorias, ampliar a atuação em ações ESG e aumentar a participação de mercado da empresa.

“Queremos aumentar nossa participação no mercado sem deixar a qualidade de lado e inserindo, cada vez mais, ações de sustentabilidade. De 2019 a 2021, foram investidos R$ 90 milhões. De 2022 a 2025, serão outros R$ 280 milhões, incluindo o avião”, destaca a CEO da DHL, Mirele Mautschke. Segundo ela, com o avião próprio a empresa quer dar a garantia de embarque para todos os clientes, independentemente do tamanho da remessa, em qualquer época do ano, sem depender das malhas aéreas comerciais.

A DHL continuará com voos diretos para os principais países da América Latina e Europa, oferecendo, assim, menor tempo de trânsito para as encomendas. Os clientes do Estado de São Paulo serão beneficiados com um dia a menos no tempo de trânsito para alguns tipos de importações.

Investimento em Viracopos
Maior aeroporto de cargas do País, Viracopos, em Campinas, também vai receber parte dos investimentos anunciados. Serão aportados R$ 40 milhões, nos próximos anos, para aumentar a capacidade de operação dos serviços de exportação. O investimento torna a DHL a primeira empresa a ter armazém alfandegário próprio no Brasil, o que permitirá ter o total controle sobre a cadeia logística das remessas no desembaraço da importação formal.

Em 2019, a Receita Federal do Brasil certificou a empresa como Operador Econômico Autorizado (OEA), na função de Agentes de Carga, Transportadora e Depositário Fiel.

A empresa também está investindo quase R$ 3 milhões para abrir ou ampliar lojas da DHL em diversas cidades do País, como Florianópolis (SC) e Vitória (ES). Ainda no Espírito Santo, outros R$ 3,5 milhões foram investidos na ampliação da filial DHL na cidade de Serra, região metropolitana da capital capixaba, para aumentar a capacidade de atendimento. A DHL possui 16 lojas próprias com mais de 450 parceiros e 19 filiais.

A DHL também vai eletrificar a frota de carros e motos, em até 60%, até 2030. Outro destaque é a parceria de R$ 2 milhões com a ONG Sobrasa, que atua na prevenção a afogamentos no mar e em águas doces.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/07/22/dhl-investe-em-aviao-proprio-para-reduzir-tempo-de-entrega-no-brasil/

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FedEx vai premiar micro e pequenos negócios em programa de incentivo

A 6ª edição do Programa FedEx para Micro e Pequenas Empresas vai oferecer prêmios de até R$ 175 mil e mentoria de negócios para os vencedores com histórias de impacto; inscrições estão abertas até 10 de julho.

O primeiro colocado receberá R$ 175 mil, o segundo, R$ 100 mil e o terceiro levará R$ 75 mil. Além disso, os vencedores contarão com uma mentoria de negócios conduzida pelo investidor Renato Mendes, cofundador e sócio da F5 Business Growth e professor na pós-graduação do Insper e da PUC-RS. As empresas selecionadas serão anunciadas no dia 4 de agosto no site da iniciativa.

Lançada nos Estados Unidos em 2012, a iniciativa está presente em dez países, incluindo Brasil, México e Argentina. Podem participar micro e pequenas empresas baseadas no Brasil com fins lucrativos e com até 99 funcionários. Para se candidatar, é preciso contar brevemente a história do negócio e há possibilidade de fazer um vídeo contando sobre a empresa e a missão.

Os interessados devem estar com CNPJ ativo, atividade ininterrupta por pelo menos seis meses e ter receita de até R$ 4,8 milhões durante o último ano fiscal completo. Franquias e vencedores de edições anteriores do programa não podem concorrer. As inscrições estão abertas até 10 de julho e podem ser feitas gratuitamente neste link.

Uma das empresas contempladas em 2021 foi a paraense Paraoil. Especializada na extração de óleos e manteigas à base de sementes naturais amazônicas, o terceiro lugar da última edição do programa passou por uma consultoria com um operador logístico.

Nesse contexto, começou a exportar os produtos para os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão – no mesmo ano, as exportações representaram 20% da receita total. As sementes utilizadas são adquiridas de pequenos produtores locais que trabalham de forma sustentável. Com isso, a expansão da empresa resultou em um aumento da demanda por fornecedores, impactando positivamente a comunidade local.

Fonte : https://pme.estadao.com.br/noticias/geral,fedex-premio-micro-pequenos-negocios-incentivo,70004068871

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Empresas já podem se credenciar para participar do Exporta Fácil + dos Correios

As empresas que tenham interesse em participar de propostas para operacionalização das remessas internacionais pelo Exporta Fácil + podem se credenciar junto aos Correios. A previsão é que a plataforma online para cotações pelos exportadores brasileiros seja disponibilizada no segundo semestre de 2022.

Segundo os Correios, o Exporta Fácil +, além de possuir um modelo logístico compartilhado, proporciona uma integração maior entre os exportadores e o mercado externo. E também se apresenta como uma solução customizável para exportação por qualquer modal de transporte disponível, sem as limitações de peso e dimensões aplicadas às remessas postais.

A ideia é de que, de maneira simples e rápida, os lojistas consigam fazer cotações na plataforma virtual dos Correios, que estará conectada a uma rede de empresas de logística internacional, ofertando também outros serviços voltados às necessidades dos exportadores como atendimento especializado, indicação de seguro, coleta, transporte local e internacional, desembaraço aduaneiro no Brasil e no país de destino, entrega em local designado, redirecionamento, e devolução à origem ou o refugo de remessas não entregues, dentre outros.

A plataforma online possibilitará ao exportador brasileiro acessar, em um só local, a proposta que melhor atende suas demandas, dando maior celeridade ao processo de escolha e interação entre empresas brasileiras e os operadores logísticos cadastrados na plataforma da estatal. O cliente poderá contar ainda com serviços especializados de consultoria e de preparação de documentos para exportação.

Ainda segundo a estatal, as empresas logísticas interessadas podem consultar o edital e saber como se credenciar no site da estatal, em Credenciamento Exporta Fácil + ou em Licitações e Contratos, optando por “Chamamento Público”, no campo “Modalidade”, e por “Correios Sede”, no campo “Dependência”.

Para conhecer mais sobre o serviço Exporta Fácil +, acesse o canal dos Correios no Youtube.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/empresas-ja-podem-se-credenciar-para-participar-do-exporta-facil-dos-correios/