Amazon faz parceria com TikTok e Pinterest para compras diretas nos apps

A varejista formou parcerias semelhantes com o Facebook e o Instagram da Meta e com o Snapchat da Snap em de 2023.

A Amazon fez uma parceria com o TikTok e o Pinterest para permitir que os usuários comprem produtos sem sair dos aplicativos. Para utilizar as ofertas, é preciso vincular os perfis das plataformas às suas contas da Amazon, permitindo que comprem produtos deiretamente dos anúncios, de acordo com o relatório.

“Os clientes que optarem por vincular suas contas nos EUA verão preços em tempo real, elegibilidade Prime, estimativas de entrega e detalhes do produto em anúncios de selecionados da empresa no TikTok como parte das experiências”, disse um porta-voz da Amazon em um relatório publicado nesta quinta-feira, 8.

O TikTok anunciou sua parceria com a varejista em uma postagem de blog na quinta-feira, dizendo que esta oferta se junta às suas soluções de comércio que “criam uma experiência de compra sem atrito para nossos usuários descobrirem, navegarem e comprarem onde e como nossa comunidade escolher comprar”.

“Estamos animados em colaborar com a Amazon para oferecer uma experiência de compra perfeita e divertida”, acrescentou o TikTok na publicação.

Parcerias semelhantes

A varejista formou parcerias semelhantes com o Facebook e o Instagram da Meta e com o Snapchat da Snap em novembro de 2023.

Sobre a colaboração com o Facebook e o Instagram, um porta-voz disse que as compras no aplicativo com a Amazon estão disponíveis para produtos selecionados anunciados nessas plataformas e vendidos pela varejista ou vendedores independentes em sua loja.

“Pela primeira vez, os clientes poderão comprar nos anúncios do Facebook e do Instagram da Amazon e finalizar a compra com a Amazon sem sair dos aplicativos de mídia social”, disse o porta-voz.

Recursos semelhantes estão disponíveis no Snapchat, disse um porta-voz da Amazon à Pymnts quando a parceria com essa plataforma de mídia social foi anunciada uma semana depois.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/09/08/2024/noticias-varejo/amazon-faz-parceria-com-tiktok-e-pinterest-para-compras-diretas-nos-apps/”

 

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Lideradas pelo Instagram, redes sociais são canal de compra para 65% dos brasileiros

O Relatório Varejo 2024 aponta que 72% das adesões dos consumidores ocorrem entre aqueles das gerações Z e Y.

Puxadas pelo Instagram, as redes sociais são o principal canal de compra para cerca de 65% dos consumidores brasileiros nos últimos 12 meses, de acordo com o Relatório Varejo 2024 da Adyen, empresa global de tecnologia de pagamentos. O dado revela o uso exponencial de aplicativos para finalidades de consumo, sobretudo, entre as gerações Z (entre 16 e 26 anos) e Y (entre 27 e 42 anos), ambas com 72% de aderência cada. Em relação à preferência, 61% dos entrevistados optam por comprar no Instagram, seguidos de 52% que preferem o Facebook e 19%, o TikTok.

A pesquisa, realizada junto ao Centro de Pesquisa Econômicas e de Negócios (Cebr), contou com a participação de 38 mil consumidores e 13 mil varejistas em 26 países, sendo 2 mil consumidores e 500 empresas apenas no Brasil.

“As redes sociais permitem anúncios mais direcionados, baseados em dados de comportamento, e a apresentação dos produtos e serviços de forma contextual. As empresas que estão tirando mais vantagem disso são as que não só fazem uma boa segmentação de marketing como também permitem uma experiência de compra fluida e segura a partir desses canais”, explica Renato Migliacci, vice-presidente de Vendas da Adyen Brasil.

O Relatório Varejo 2024 ainda mostra que, em média, os consumidores brasileiros realizam quatro compras por mês e 40% deles gastam mais de R$ 300 reais. Por outro lado, o estudo também identificou que 11% dos entrevistados não usam redes sociais para realizar compras por estarem preocupados com atividades fraudulentas.

Margem para crescimento no varejo

Globalmente, de acordo com a pesquisa da Adyen, 84% dos varejistas relataram crescimento de receita após implementar o social commerce. O uso entre as empresas brasileiras, porém, ainda é baixo: apenas 29% oferecem essa modalidade de compra.

No País, entre os setores com maior adoção do social commerce estão empresas de eletrônicos (38%), beleza e saúde (33%) e produtos variados (36%).

Nota técnica da pesquisa

Foram entrevistados 38.151 consumidores adultos no Reino Unido, Japão, França, EUA, Brasil, Portugal, Polônia, Itália, Alemanha, Austrália, Espanha, Holanda, Suécia, Canadá, México, Cingapura, Malásia, Hong Kong, Índia, Áustria, Suíça, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos e China. Desse total, 2.003 consumidores eram brasileiros.

Em relação aos varejistas, a pesquisa ouviu 13.177 comerciantes no Reino Unido, Japão, França, EUA, Brasil, Portugal, Polônia, Itália, Alemanha, Austrália, Espanha, Holanda, Suécia, Canadá, México, Cingapura, Malásia, Hong Kong, Índia, Áustria, Suíça, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos e China. Desse total, 518 empresas eram brasileiras.

O Cebr foi contratado para entender o impacto do prejuízo com a fraude em todo o mundo.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/07/2024/ecommerce/lideradas-pelo-instagram-redes-sociais-sao-canal-de-compra-para-65-dos-brasileiros/”

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WhatsApp Business ganha funcionalidades de IA, Pix e verificação

Evento global da Meta destaca experiência com Inteligência Artificial para empresas, pagamentos estendidos para grandes negócios e anúncios.

A Meta, dona do Instagram, WhatsApp e Facebook, realizou a terceira edição do Conversations, evento global e anual sobre business messaging. Cerca de 1.200 pessoas estiveram presentes no encontro que anunciou as últimas atualizações do WhatsApp para empresas, incluindo ferramentas de Inteligência Artificial (IA), Meta Verified, extensão de pagamentos para médias e grandes empresas e inclusão de Pix como forma de pagamento.

Mark Zuckerberg participou do evento Conversations 2024 por videoconferência e anunciou que a IA da Meta estará disponível em português a partir de julho. Essa novidade oferecerá benefícios às empresas, como a possibilidade de configurar um agente para conversar com clientes, fornecer suporte e facilitar as transações comerciais. Destacou também a imediata disponibilidade de “ferramentas de entrega otimizada”, que permitem às empresas direcionar mensagens para pessoas com maior probabilidade de se interessar pelo conteúdo, em vez de enviar a mesma mensagem para todos os clientes. Mensagens mais personalizadas melhoram a experiência de negócios entre clientes e empresas.

Além disso, Zuckerberg mencionou que a Meta tem testado um recurso que permitirá às empresas criarem anúncios de “Clique para WhatsApp“, direcionando clientes a conversas pelo aplicativo, diretamente no WhatsApp Business. “Enquanto a IA tem um grande potencial para ajudar as empresas a atenderem as pessoas no futuro, ela já está apoiando as empresas a alcançar clientes com mensagens relevantes. As IAs precisam estar alinhadas com os produtos e serviços da empresa. Fazer isso de maneira correta representará uma enorme possibilidade de escala nos negócios”, afirma.

O CEO da Meta anunciou ainda o Meta Verified no aplicativo do WhatsApp Business. A implementação começa agora e será gradual no Brasil, na Colômbia, Índia e Indonésia. O selo confirma as informações da empresa e protege contra falsificação de identidade. Esse mesmo selo pode ser visto no canal e na página personalizada do WhatsApp dessas empresas, facilmente compartilhados nas redes sociais e na web. “Com o Meta Verified, será mais fácil para pequenas empresas construir credibilidade com seus clientes e fortalecer suas marcas de forma que os clientes se sintam mais confiantes ao entrar em contato com o estabelecimento”, comenta Zuckerberg.

Em abril, foi lançada uma nova versão da IA da Meta, impulsionada pelo modelo mais recente, o Llama3. As ferramentas de IA irão ajudar as empresas no WhatsApp a atender melhor seus clientes e a descobrir novos produtos de interesse. O objetivo do grupo é usar a Inteligência Artificial para responder às perguntas mais frequentes que as empresas recebem no WhatsApp. Assim, permite que os clientes encontrem rapidamente as respostas que procuram. Além disso, a IA tem sido empregada para ajudar empresas a criarem anúncios no Facebook e no Instagram.

Programa de pagamento

A Meta anunciou ainda a ampliação da funcionalidade de pagamentos no WhatsApp para atender médias e grandes empresas. No ano passado, foi introduzida a função de pagamentos no aplicativo WhatsApp Business, para facilitar transações para pequenas empresas por meio do registro de cartões de débito e crédito pelos clientes. Agora, essa funcionalidade está disponível na plataforma do WhatsApp Business, e permite que médias e grandes empresas também possam receber pagamentos. Além disso, foi incorporada uma opção de pagamentos via Pix de maneira mais estruturada, simplificando a inserção da chave Pix pela empresa e registrando o pagamento para o comprador.

“Queremos que pessoas e empresas possam cada vez mais resolver o seu dia a dia por meio de conversas no WhatsApp, desde tirar dúvidas sobre produtos e serviços, até fazer qualquer tipo de transação que hoje fazemos por meio de sites e aplicativos ou fisicamente”, comenta Guilherme Horn, head de mercados estratégicos do WhatsApp. “A extensão da funcionalidade de pagamentos para médias e grandes empresas e a integração com o Pix vêm para reduzir a fricção de experiências de compras que já acontecem hoje no WhatsApp”.

Os números do WhatsApp

Disponível em 60 idiomas e completando 15 anos em 2024, o WhatsApp é usado por mais de2 bilhões de pessoas todos os meses. Com isso, são mais de 100 bilhões de mensagens enviadas diariamente. Nesse cenário, o Business Messaging tem se tornado popular entre pessoas e empresas de todos os tamanhos que querem resolver demandas no aplicativo. Existem mais de 600 milhões de conversas entre pessoas e empresas todos os dias nas plataformas.

Além disso, globalmente, o WhatsApp Business app tem mais de 200 milhões de usuários. No Brasil, 3 a cada 4 adultos enviam mensagens a uma empresa ao menos uma vez por semana, segundo o estudo do Kantar, em 2024. Os brasileiros enviam mais figurinhas, interagem em mais enquetes e enviam quatro vezes mais mensagens de voz no WhatsApp do que em qualquer outro país.

Fonte: “WhatsApp Business ganha funcionalidades de IA, Pix e verificação – Consumidor Moderno

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Personalização é atributo essencial para compra ser finalizada, aponta CX Trends 2024

Antes um diferencial, a personalização da experiência do cliente deixou o aspecto comum, principalmente no e-commerce, para se tornar imprescindível dentro da jornada. Com uma série de opções na palma da mão, a preferência por marcas que valorizam este fator é latente entre os consumidores.

Estas e outras conclusões são do CX Trends 2024, estudo realizado pela Octadesk com o Opinion Box. Ele traçou os destaques dentro do processo de compra atual, mostrando também o que têm sensibilizado o usuário no momento do checkout no e-commerce.

Um dos pontos com quase unanimidade entre os respondentes é de que 87% já optam por marcas que oferecem uma boa experiência. Em complemento a isso, 67% dos consumidores enxergam o atendimento personalizado como principal fator para comprar.

Na mesma lista, a oitava edição da pesquisa mostra frete grátis (67%), preço baixo (57%) e descontos (42%) como as principais motivações para compra atualmente.

Canais acessados

Além da preferência pela personalização, o CX Trends 2024 também trouxe os formatos mais utilizados para consumo. Em termos gerais, o usuário se encontra mais omnichannel e pouco linear na forma que se relaciona no e-commerce. A transição entre plataformas e marcas é grande.

Na prática, das respostas que confirmam a compra no e-commerce, temos 68% citando lojas online e 66% marketplaces. Por outra ótica, a loja física fez parte da experiência de compra de 64% das pessoas.

Já em relação a jornada de compras em mídias sociais, a lista com WhatsApp (26%), Instagram (25%), Facebook (12%) e TikTok (3%).

Fluidez do consumidor

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) trouxe um novo contexto para o compartilhamento de dados e a segurança em fazê-lo. Mesmo assim, grande parte dos usuários ainda esperam por ofertas personalizadas utilizando estas informações sigilosas.

Segundo Rodrigo Ricco, diretor geral e fundador da Octadesk, esses dados mostram necessidades e exigências individuais das pessoas. A partir disso, mais do que vender, é preciso ter atenção a todo o que cerca o consumidor até o momento do checkout.

“É preciso se preocupar com a forma como os usuários são atendidos durante todo o contato com a marca, do marketing à venda. Isso é, no final, a experiência entregue para o público. O diferencial competitivo vai além de meras adaptações”, salienta.

Inteligência Artificial

Na área tecnológica, a pesquisa aponta que 42% afirmam que tiveram contato com a Inteligência Artificial (IA) durante o atendimento.

Para metade dos respondentes, é necessário que o chatbot apresente opções de interação compatíveis com o problema do cliente. Por fim, 82% acreditam que é importante ou muito importante as marcas oferecerem atendimento em tempo real.

“Com quase um quarto dos entrevistados incertos sobre suas interações com IA, existe uma oportunidade de preencher essa lacuna. Uma das maneiras é proporcionar experiências mais ágeis e personalizadas neste quesito”, completa Ricco.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pascoa-saudavel-e-rentavel-consumidor-busca-qualidade-e-variedade-de-opcoes”

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WhatsApp, Instagram e mais: quais são as mídias sociais mais utilizadas por PMEs do e-commerce

O uso de meiso digitais para os fins mais diversos no e-commerce tornou-se recorrente, com cada canal servindo para um propósito específico. Na pesquisa NuvemCommerce 2024, da Nuvemshop, detectou-se que a adoção às midias sociais é geral entre as pequenas e médias empresas (PMEs) online.

De forma geral, a lista das mais utilizadas pelas companhias inclui Instagram, WhatsApp, Facebook, Telegram e Tik Tok. Enquanto algumas aparecem em mais de um tipo de ação, outras são desenvolvidas em assuntos determinados.

Abaixo, entenda como as PMEs traçam suas estratégias utilizando as mídias sociais citadas:

Conteúdo

Na criação de conteúdo no online, o estudo identificou um uso maior do Instagram, rede de fotos pertencente à Meta, na divulgação das lojas virtuais. A holding, aliás, também conta com bom desempenho do Facebook.

  • Instagram – 59,5%
  • WhatsApp – 39%
  • Facebook – 38%
  • TikTok – 22%

Um detalhe é que, como mostram os índices, é comum que as PMEs usem mais de uma mídia social em sua estratégia. Para a criação de conteúdo, neste caso, a divisão é equilibrada entre os formatos disponíveis.

*A porcentagem diz respeito a quantidade de PMEs online que usam a mídia social

Atendimento

O WhatsApp é o modelo principal para as empresas quando o assunto é atender clientes, muito por ser a principal proposta e já ser um meio digital muito difundido no Brasil.

  • WhatsApp – 59%
  • Instagram – 50%
  • Facebook – 24%

Chama a atenção a aproximação do primeiro com o segundo colocado, Instagram. A rede evoluiu muito nos últimos anos e saiu da esteira de uma mídia social de compartilhamento de fotos para um canal de vendas e comunicação.

Vendas

Como canal de comercialização de produtos, cerca de 87% das PMEs utilizam redes sociais para comercializar seus produtos, além de sua própria loja online.

  • WhatsApp – 44%
  • Telegram – 44%
  • Instagram (Instagram Shopping) – 37%
  • Facebook (Facebook Shops) – 22%

Anúncios

As mídias sociais também são vistas como oportunidade promover campanhas de anúncios pagos. De acordo com dados do NuvemCommerce 2024, a estratégia é utilizada por metade dos empreendedores entrevistados.

  • Instagram Ads – 60%
  • Facebook Ads – 60%

Em termos de valor, temos os seguintes investimentos:

  • Menos de R$ 300 – valor investido por 34%;
  • De R$ 300 a R$ 1 mil – valor investido por 13%;
  • De R$ 1 mil a R$ 5 mil – valor investido por 6,5%.

Fonte: “WhatsApp, Instagram e mais: quais são as mídias sociais mais utilizadas por PMEs do e-commerce – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Big Techs perdem quase US$ 4 trilhões em valor de mercado em 1 ano

Setor foi afetado por inflação alta nos Estados Unidos e retorno das vendas para níveis pré-pandemia.

O grupo de “big techs” formado por Apple, Microsoft, Amazon, Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) e Alphabet (Google) perdeu US$ 3,901 trilhões em valor de mercado nos últimos 12 meses. Isso equivale a cerca de R$ 21 trilhões, na cotação de 4 de janeiro.

Os dados são de um levantamento feito por Einar Rivero, da consultoria TradeMap, a pedido do g1, comparando os valores de mercado no último dia 4 com os de 1 ano atrás.

Ao mesmo tempo, bilionários da área também viram suas fortunas diminuírem. Elon Musk, que deixou de ser o homem mais rico do mundo em dezembro, tem acumulado perdas nos últimos meses. Desde novembro de 2021, seu patrimônio encolheu em US$ 212 bilhões, de acordo com a agência Bloomberg.

Entre outras empresas, Musk é o dono da montadora de carros elétricos Tesla, que também patinou no mercado de ações no ano passado, e do Twitter, que se retirou da bolsa com a venda para Musk, concluída em outubro.

O que explica o ano ruim das ‘big techs’?
Inflação nos EUA: menos anúncios
Para começar a entender a situação das “big techs”, é preciso levar em conta as altas seguidas na taxa de juros nos últimos meses, nos Estados Unidos, para conter a inflação.

Além de impactar nas vendas, o cenário tem feito empresas diminuírem gastos com publicidade, o que afeta em cheio as gigantes da tecnologia que dependem de anúncios.

O Google, por exemplo, até teve um leve crescimento de faturamento com publicidade no 3º trimestre de 2022, mas aquele vindo de propaganda no YouTube caíram 2%. E a receita da Alphabet teve a menor alta desde 2013.

Na Meta, houve queda no faturamento com publicidade nos 2º e 3º trimestres do ano passado, em relação a 2021. E isso em um momento em que a empresa de Mark Zuckerberg tem investido “rios” de dinheiro no chamado metaverso, ainda longe de dar resultados.

A Amazon citou a desaceleração econômica ao planejar a demissão de funcionários também no fim do ano. Na quarta-feira (4), a empresa anunciou que cortará mais de 18 mil empregos de sua força de trabalho. O plano de redução de pessoal é o maior entre os recentes anúncios de cortes que afetam o setor de tecnologia nos Estados Unidos e o plano mais severo da história da empresa, segundo a France Presse.
Por outro lado, a empresa acaba de fazer um empréstimo de US$ 8 bilhões para se proteger da turbulência do mercado.

Declínio da pandemia
Quem explica esse fator é o próprio Mark Zuckerberg: “No início da Covid, o mundo rapidamente se moveu para o online e a onda de comércio eletrônico levou a um crescimento de receita. Muitas pessoas previram que esta seria uma aceleração permanente e que continuaria mesmo após o término da pandemia”.

“Eu também [acreditei num cenário estável]. Então, tomei a decisão de aumentar significativamente nossos investimentos. Infelizmente, isso não saiu como eu esperava”, completou Zuckerberg.
A declaração foi dada em novembro, quando ele anunciou o corte de 11 mil vagas na Meta, em novembro.

No caso da Apple, a pandemia trouxe mais um revés: uma nova onda do coronavírus na China, no fim de 2022, afetou a parceira Foxconn, maior responsável pela produção de iPhones no mundo.

Por conta da antiga política de “Covid zero” do país asiático, a fabricante diminuiu sua capacidade de operação durante o ano, o que também afetou as vendas do aparelho.

Tesla também cai
O valor de mercado da Tesla, que também costuma ser associada ao setor de tecnologia, caiu de US$ 936 bilhões para US$ 338 bilhões entre 2021 e 2022, de acordo com Einar Rivero, da consultoria TradeMap, a pedido do g1.

Além de a montadora também ter sido afetada pela nova onda de Covid na China, que fez sua fábrica local fechar temporariamente, e sofrer com problemas na cadeia de abastecimento, a queda nas ações é explicada pelas movimentações de seu presidente-executivo, Elon Musk.

De novembro de 2021 a dezembro de 2022, o empresário vendeu US$ 39 bilhões em papéis da Tesla. Parte do valor foi usada para financiar a compra do Twitter por cerca de US$ 44 bilhões.

Com a venda das ações, a Tesla deixou de ser a maior fonte do patrimônio de Musk e foi ultrapassada pela SpaceX, do setor aeroespacial, segundo a Bloomberg.

Isso tudo, junto a um início bastante turbulento à frente do Twitter, fez uma parcela dos investidores da montadora temer que o empresário gaste muito tempo com a rede social e acabe perdendo o foco com a produção de carros.

https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2023/01/05/big-techs-perdem-quase-us-4-trilhoes-em-valor-de-mercado-em-1-ano.ghtml

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/big-techs-perdem-quase-us-4-trilhoes-em-valor-de-mercado-em-1-ano

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