Prévia do PIB: Depois de quatro meses em queda, atividade registra alta de 0,69% em novembro

Retomada do setor de serviços e alta nas vendas do varejo contribuíram para resultado positivo.

Depois de resultados negativos de julho até outubro, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou alta de 0,69% em novembro em comparação com o mês anterior. O número foi divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC).

O IBC-Br é considerado uma espécie de prévia do PIB por calcular o índice de atividade econômica, mas usa metodologia diferente do IBGE, responsável pelo número oficial.

O principal responsável pelo número positivo foi o setor de serviços, que cresceu 2,4% em novembro após duas quedas seguidas com o impacto da vacinação na retomada da mobilidade. Foi a maior taxa de crescimento desde fevereiro de 2021.

Em mês de Black Friday, as vendas no varejo cresceram 0,6% em novembro. Segundo o IBGE, o resultado foi puxado principalmente por comidas, bebidas e produtos de farmácias. A inflação impactou o consumo no mês e as vendas na Black Friday foram menos intensas do que em 2020.

Já a produção industrial foi o único setor a cair nas pesquisas divulgadas pelo IBGE. A falta de componentes, encarecimento das matérias-primas e incerteza elevada contribuíram para um recuo de 0,2% no mês.

Os dados de novembro, porém, não foram afetados pela variante ômicron da Covid-19, que a partir de dezembro impactou a retomada do setor de serviços.

Luana Miranda, economista da Gap Asset, ressalta que a volta da mobilidade auxiliou os resultados do varejo e dos serviços e o quarto trimestre pode não ser negativo se não houver surpresa para baixo em dezembro.

— Os últimos dados de novembro deram algum alívio nas projeções mais pessimistas. Em serviços a gente viu um crescimento mais disseminado em algumas categorias, o varejo também veio melhor — explicou.

No acumulado do ano, a atividade cresceu 4,59% com alta concentrada nos primeiros meses do ano, principalmente janeiro e fevereiro.

No restante de 2021, o resultado é baixo, inclusive negativo por quatro meses seguidos no segundo semestre. Houve queda de 0,07% em julho, 0,33% em agosto, 0,57% em setembro e 0,28% em outubro.

Em uma análise do número, a CM Capital apontou que o resultado de novembro ainda não mostra o impacto da ômicron na economia, que só deve aparecer nos dados de janeiro.

“Os desdobramentos da nova variante tendem a ser vistos apenas nos dados de janeiro, quando o número de casos cresceu exponencialmente e parcela da população voltou a adotar o distanciamento social”, apontou.

Fonte : https://oglobo.globo.com/economia/macroeconomia/previa-do-pib-depois-de-quatro-meses-em-queda-atividade-registra-alta-de-069-em-novembro-25356987

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Crescimento do e-commerce no Natal decepciona e recua em relação a 2020

e-commerce brasileiro ainda sofre os efeitos da crise econômica brasileira. Um levantamento da empresa de análise de dados Neotrust, obtido pelo jornal Valor Econômico, diz que os sites de compras faturaram R$ 6,6 bilhões de 10 a 25 de dezembro. Apesar de ter havido uma alta nominal de 17,9% sobre o mesmo período de 2020, se considerarmos a inflação de 10,42% no ano (IPCA-15), houve um crescimento de apenas 7,5%.

O resultado preocupa por ser um crescimento mais tímido que o esperado. Para se ter uma ideia, de dezembro de 2019 ao de 2020, o índice nominal no e-commerce foi de 69,7%.

Foram 16,1 milhões de pedidos online, 18% acima do Natal de 2020, mas o tíquete médio de compras caiu 0,8%, para R$ 412. O público levou 6% mais itens por cesta este ano, com uma média de 2,7 itens por carrinho, contra 2,5 itens no Natal passado.

“No ano passado, parte do crescimento [do comércio online] se deu porque as lojas estavam fechadas e a única opção era comprar online”, disse ao Valor Paulina Dias, líder de Inteligência da Neotrust.

As categorias de moda e perfumaria obtiveram primeiro e segundo lugar em volume de vendas online, respectivamente. Alimentação ficou em terceiro, seguido de itens de saúde e telefonia.

No top 5 acima, vale destacar a subida de saúde da sexta posição em 2020 para a quarta, este ano, talvez um reflexo da pandemia de covid e a recente epidemia da gripe. Outra categoria que ganhou gás foi alimentação, indo da oitava no ano passado para terceira neste ano.

Já a telefonia caiu do quarto para o quinto lugar em volume de vendas, mas em faturamento obteve a liderança. Nesse aspecto, os eletrodomésticos ficaram com a segunda posição, seguidos de moda/acessórios em terceiro, eletrônicos em quarto e informática (notebooks e tablets) em quinto.

Um dado curioso é que o pico de vendas no e-commerce foi no dia 15 de dezembro neste ano. Em 2020, foi no dia 11 e, em 2019, no dia 10. “Como as entregas estão mais rápidas, isso leva a crer que as pessoas confiaram mais nos prazos do comércio eletrônico”, diz Paulina.

Fonte : https://canaltech.com.br/negocios/crescimento-do-e-commerce-no-natal-recua-em-relacao-a-2020-205399/

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Projeções para inflação em 2021 caem pela quarta semana seguida, diz Relatório Focus

As projeções para a inflação em 2021 caíram pela quarta semana seguida, pra 10,01%, segundo o Relatório Focus, um conjunto de previsões feitas por bancos, corretoras e consultorias e compiladas pelo Banco Central. O número oficial da inflação no ano passado será conhecido no dia 11, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já para o PIB do ano passado, as expectativas caíram pela 12ª semana seguida, para 4,5%. O número oficial será conhecido apenas em 4 de março. Para 2022, as projeções sinalizam para um crescimento de 0,36% do PIB. O ponto médio (mediana) das previsões para a inflação neste ano está em 5,03%. No câmbio, a projeção é de que em 31 de dezembro, a taxa esteja a R$ 5,60 e a Selic encerre o ano a 11,5%.

 

Fonte : https://www.gazetadopovo.com.br/economia/breves/projecoes-inflacao-pib-2021-queda-relatorio-focus/

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