Após prejuízo, Alibaba lucra US$ 3,4 bilhões e avança em processo de reestruturação

Companhia destaca que crescimento de 29% no faturamento na unidade de comércio eletrônico internacional.
Alibaba registrou lucro líquido de 23,5 bilhões de yuans (US$ 3,42 bilhões) no quarto trimestre fiscal, frente ao prejuízo de 16,2 bilhões de yuans de um ano antes. O conglomerado chinês somou receitas de 208,2 bilhões de yuans (US$ 30,3 bilhões) entre janeiro e março, alta de 2% sobre o mesmo período de 2022.
“Em um cenário cada vez mais complexo, transformamos proatividade nossa companhia para fortalecer a competitividade dos nossos negócios ao dar maior independência e atender melhor às necessidades dos clientes e capturar novas oportunidades”, diz Daniel Zhang, diretor-presidente do Alibaba, em nota.

A companhia destaca que crescimento de 29% no faturamento na unidade de comércio eletrônico internacional, 18% na Cainiao, unidade de logística, além de bom desempenho em outras iniciativas do grupo compensaram queda de 3% nas receitas de comércio eletrônico dentro da China.

Dentro do processo de reestruturação corporativa anunciado no início do ano, a companhia aprovou a execução de uma oferta de ações da Freshippo, rede de varejo do conglomerado, além de explorar a possibilidade de um IPO para a Cainiao e busca de investidores para o Alibaba International Digital Commerce.

No ano fiscal que se encerrou em março, o Alibaba registrou lucro liquido de 72,5 bilhões de yuans (US$ 10,5 bilhões), um crescimento de 17% na comparação anual. As receitas do conglomerado somaram 868,6 bilhões de yuans (US$ 126,4 bilhões) desde abril do ano passado, alta de 2% na mesma base de comparação.

As ações do Alibaba caíram 0,83% no pré-mercado da Bolsa de Nova York (Nyse).

Fonte : https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2023/05/18/apos-prejuizo-alibaba-lucra-us-34-bilhoes-e-avanca-em-processo-de-reestruturacao.ghtml

O laboratório de veículos autônomos da Damo se fundirá com a Cainiao,a rede de logística global do Alibaba

O laboratório de direção autônoma do Alibaba se concentrará mais na monetização.

A Alibaba fundou a Damo Academy em 2017 para criar um programa focado em pesquisa de ponta que é relativamente livre de pressão para ganhar dinheiro a curto prazo. Um dos 16 laboratórios da Academia realiza pesquisas sobre direção autônoma, que acaba de anunciar uma grande mudança hoje.

O laboratório de veículos autônomos da Damo se fundirá com a Cainiao, a rede de logística global do Alibaba, e não operará mais sob o instituto de pesquisa básica.

A notícia foi relatada pela primeira vez pelo China Securities Journal, afiliado ao estado. Um porta-voz do Alibaba confirmou a remodelação com o TechCrunch.

A mudança estrutural sinaliza uma maior urgência para o Alibaba monetizar seu investimento em direção autônoma, que é notoriamente intensivo em capital. A logística é provavelmente um lugar fácil para começar porque uma van de entrega autônoma está transportando mercadorias em vez de humanos e suas rotas são ambientes de última milha mais simples do que as movimentadas estradas do centro da cidade.

De fato, a Damo atende às necessidades de entrega de última milha de Cainiao há seis anos com seu carro-chefe robovan chamado Little Donkey, transportando pedidos de comércio eletrônico, restaurantes e mercearias. Em junho de 2022, a van autônoma do tipo Nuro ultrapassou 10 milhões de entregas acumuladas, a empresa disse no momento.

Em 2021, o Alibaba esperava que a frota da Little Donkey entregasse um milhão de encomendas por dia em três anos. Se a equipe estiver no caminho certo com a projeção, Burrinhos podem estar transportando um grande pedaço dos pacotes de Cainiao agora. Para se ter uma noção da escala da gigante da logística, seu pico de entregas diárias ultrapassou 18 milhões durante o Double 11, a bonança anual de compras da China equivalente à Black Friday, em 2022.

A pegada da Cainiao agora atinge muitos países, seguindo os negócios de comércio eletrônico de exportação do Alibaba. Recentemente, vem construindo uma presença mais localizada fora da China, por exemplo, abrindo centros logísticos no Brasil, México e Chile. Não será uma surpresa ver Burrinhos rolando pelas calçadas da América Latina algum dia.

Fonte : https://teg6.com/107029/noticias/o-laboratorio-de-direcao-autonoma-do-alibaba-se-concentrara-mais-na-monetizacao/

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Ainda sobram dúvidas sobre os anúncios da Shein e do governo

Replicar o modelo da plataforma asiática com produção local não é tarefa simples.

Em poucas horas, ainda com o governo sob o desgaste do tema dos impostos em remessas internacionais, um conjunto de ações foram anunciadas na quinta-feira pelo Ministério da Fazenda e pela Shein, relativas à nacionalização nas vendas da plataforma de comércio eletrônico e investimentos. Dessa forma, Fazenda e Shein mudaram a narrativa negativa sobre o tema na semana passada, acalmaram as redes sociais, mas deixam para trás pontos pouco claros, especialmente em relação à lógica econômica do projeto.

Governo e Shein falam em transformar o país em “plataforma de exportação” para América Latina – de um setor golpeado por carga tributária pesada e forte importação chinesa -, com geração de empregos (100 mil indiretos, ou 7% do total do setor produtivo hoje) e investimentos de R$ 750 milhões pela Shein em três anos.

A soma irá para tecnologia e treinamento e é parte de um plano de nacionalização de 85% das vendas da empresa até 2027. O montante anual é inferior ao que redes como Renner ou Riachuelo investiram em tecnologia em 2022.

Para esse projeto de nacionalização, foi fechada parceria com as empresas têxteis Coteminas e Santanense, ambas do grupo fundado por José Alencar (vice-presidente da República de 2003 a 2010, no governo do PT), pai de Josué Gomes, presidente da Coteminas.

Nacionalização esbarra no Custo Brasil, o que pode afetar o modelo da Shein, que tem os preços baixos como atrativo .

Além disso, há um plano de conformidade em discussão entre plataformas estrangeiras e a Receita Federal. Não há muitos detalhes sobre esse debate, mas um ponto refere-se aos marketplaces arcarem com os impostos que são pagos pelo consumidor brasileiro.

Nos últimos dias, executivos, especialistas e pessoas envolvidas nas negociações levantaram desafios e aspectos não esclarecidos sobre esses anúncios. Entre os pontos está o risco que o plano pode representar ao modelo de negócios da Shein no país, e a sua maior fortaleza, os preços competitivos. É algo que ocorre exatamente porque a plataforma importa 100% das mercadorias da China – país que responde por cerca de 60% da produção mundial de artigos têxteis.

Outro aspecto é a decisão de as plataformas recolherem os impostos (em vez do consumidor), e se isso não acabará sendo repassado ao preço final. Investidores ainda levantaram pontos sobre o acordo com a Coteminas.

Um ponto central é se, com a nacionalização, a Shein pode ficar mais “careira” – hipótese criticada duramente por consumidores nas redes sociais a partir da ideia inicial da Fazenda de tributar remessas internacionais de até US$ 50. Essa discussão pegou muito mal e não avançou, por isso o governo tratou de buscar alternativas.

Faltam detalhes sobre como se dará o acerto sobre pagamentos de impostos de importação pelas plataformas.
A ideia de nacionalização tem sido debatida pela Shein há anos, com avanços pontuais no mundo. Hoje, a plataforma com sede em Cingapura vende para mais de 150 países e é 100% abastecida por seis mil fornecedores da China, num sistema ultrainformatizado, extremamente ágil e barato. Foram US$ 22,7 bilhões em vendas no mundo em 2022, segundo a imprensa chinesa (menos que Nike e Zara, mas com crescimento mais rápido).

O Brasil teria, calculam analistas, 7% a 9% disso (até US$ 2 bilhões), perto do faturamento da Renner. O que a Shein ainda não explicou é como reproduzirá seu modelo aqui, para atingir 85% de nacionalização, mesmo usando parte da escala da Coteminas.

Terá que encarar desafios de uma operação têxtil local, que carrega uma carga tributária média de 18% (em alguns itens chega a 40%) e com menores níveis de produtividade que a China – apesar de avanços da indústria local.

Para vender mais aqui, pode ter que dar mais espaço, no site e “app”, a produtos locais – afetados pelos altos custos fiscais e trabalhistas, e esses repasses encarecem a venda. “Há o desenho de um plano que depende de alguns aspectos ainda. E para que isso pare de pé, eles terão que lidar com o Custo Brasil, que é sem dúvida o ‘x’ da questão. A Shein tem um modelo inovador, mas não vai repetir o mesmo sistema de fora por conta dos nossos custos, não há como fazer milagre nisso”, diz Alberto Serrentino, diretor da Varese Retail.

Segundo uma fonte a par dos planos, a Shein não vai produzir no país itens de todas as categorias. “Eles devem se adequar àquilo que o Brasil é mais forte, como fabricação de jeans, e nisso podem ser exportadores de peso para América Latina, gerando escala e preços mais baixos. Moda baseada em tecido sintético não deve ser foco. Eles vão se ajustar para se manter competitivos”, diz a fonte.

Para não perder vendas, a Shein pode ter que considerar ações como aumentar subsídios ao frete e ampliar a oferta de cupons de descontos. São medidas que ampliam vendas, mas afetam margens.

Outra hipótese é trazer mais lojistas brasileiros para sua base de vendedores (dos polos de moda e calçados, por exemplo) eliminando do processo os intermediários, como atacadistas, que tornam o produto final mais caro, diz Eduardo Terra, sócio da BTR Consultoria.

Questionada sobre eventuais ações para compensar o custo Brasil e atingir os 85%, a Shein afirmou que abrirá outro marketplace local para vendedores brasileiros, com variedade maior de produtos (há nove lojistas no projeto piloto hoje). E afirma que os lojistas vão usufruir da experiência da Shein, que será dividida com eles, em marketing e logística, por exemplo.

Sobre o assunto, Marcelo Claure, chefe da Shein na América Latina (ex-Softbank), admitiu que o plano é uma “grande transformação” para a Shein. Disse contar com a capacidade de a empresa reproduzir vantagens competitivas e se adaptar, e acrescentou que já tem contatado parceiros no Brasil para testes de produção. Mas, pelo seu tom, tem consciência que China e Brasil são mundos bem diferentes. Apesar disso, fala que a Shein “não deve falhar” no que se propôs.

Outra dúvida é se a meta de 85% de nacionalização considera os produtos vendidos por lojistas locais, mas que são importados da China. “Se isso entrar como nacionalização vai ser fácil aumentar a taxa hoje, que é mínima. E na prática, ainda é tudo venda de produto chinês, e não brasileiro”, afirma um varejista on-line. A Shein não informa os critérios para as estimativas dessa nacionalização.

Uma outra fonte a par do tema diz que nem toda a nacionalização virá de produtos vendidos no país. “O plano é que 85% das vendas sejam de produção local, então pode ser fabricação vendida para América Latina”, diz.

Também há dúvidas sobre como se dará o acerto sobre pagamentos de impostos de importação pelas plataformas, que bancarão o custo no lugar do consumidor. Esse anúncio também ocorreu na quinta pela Fazenda.

Pelo sistema de pagamento digital de impostos (“digital tax”), em discussão, o tributo sai discriminado como um item a ser pago na hora da compra. Em outros países, há diferentes modelos de “digital tax”. Na Amazon no Brasil, quem paga é o consumidor.

Haddad disse que quem arcará com esse pagamento de imposto é o vendedor – seja o terceiro que tem uma loja on-line ou a plataforma mesmo. E afirmou que os marketplaces concordaram. Segundo ele, a Shein afirmou que não vai repassar isso ao consumidor.

Pode ser algo difícil de garantir, em se tratando de uma empresa privada que define metas de resultado e as revisa constantemente com acionistas e diretoria.

Outro aspecto dos anúncios recentes envolve o acordo entre Coteminas e Shein, e como o governo acabou entrando nesse tema.

A parceria entre Shein e Coteminas vinha sendo discutida há cerca de um mês e meio atrás, segundo uma fonte próxima à empresa brasileira. Na posição de CEO da Coteminas, Josué Gomes ajudou a costurar o contato na quinta-feira (20) entre Shein e Haddad, que levou ao anúncio posterior da plataforma. “A temperatura subiu muito nos últimos dias e era preciso abrir um canal de comunicação [entre Fazenda e Shein]”, diz uma fonte.

Das cerca de 3 mil confecções parceiras da Coteminas, 2 mil serão fornecedoras da marca Shein para atender Brasil e América Latina. A Santanense, do grupo Coteminas, também é parte do acordo.
Um ponto que não está tão claro refere-se ao fato de a Coteminas não produzir moda, o forte da Shein, diz um gestor de fundo sem ação da Coteminas na carteira. A empresa é referência em cama, mesa e banho, e a Santanense, em vestuário profissional. Uma fonte diz que a empresa pode fornecer insumos a Shein, para fabricação local de vestuário, e a Shein pode treinar confecções na produção.

Fato relevante da Coteminas de quinta-feira, que informa a parceria, ainda fala em financiamento para capital de giro da empresa, e um contrato de exportação de produtos para o lar. Na prática, é dinheiro da Shein que entra na Coteminas para dar fôlego para que o projeto saia do papel.

Perguntado sobre pontos ainda em aberto nos projetos com as plataformas, o Ministério da Fazenda se posicionou especificamente sobre o “digital tax”. Disse que é um imposto que já existe, mas que será recolhido antes do envio da mercadoria, sem criação ou majoração de tributo, e com recolhimento eletrônico facilitado. “A medida está em elaboração e será detalhada em breve. Cabe enfatizar que o objetivo principal é garantir a concorrência justa para que o consumidor seja beneficiado no curto, médio e longo prazos”.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/04/24/ainda-sobram-duvidas-sobre-os-anuncios-da-shein-e-do-governo-1.ghtml

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Dona da Shopee, Sea surpreende e registra lucro líquido no 4º trimestre após reestruturação

Por outro lado, no acumulado de 2022, a companhia registrou prejuízo líquido de US$ 1,65 bilhão, redução de 18,9% nas perdas quando comparado com o ano anterior.

A Sea, dona da Shopee, registrou lucro líquido de US$ 422,8 milhões no quarto trimestre, revertendo o prejuízo de US$ 616,2 milhões de um ano antes. As receitas entre outubro e dezembro somaram US$ 3,45 bilhões, crescimento de 7,12% na comparação com o mesmo período de 2021.

“Nossa decisão de mudar o foco dos negócios para eficiência e lucro já se traduz em melhora significativa na última linha do nosso balanço”, diz Forrest Li, diretor-presidente da Sea. “Entregamos resultado positivo, mostrando a resiliência e execução do nosso modelo de negócios.”

No acumulado de 2022, a Sea registrou prejuízo líquido de US$ 1,65 bilhão, redução de 18,9% nas perdas quando comparado com o ano anterior. As receitas totais chegaram a US$ 12,4 bilhões entre janeiro e dezembro, o que representa um crescimento de 25,1% no ano.

Nas operações da Shopee, as receitas chegaram a US$ 2,1 bilhões, crescimento de 31,8% no ano. Retirando efeitos cambais, o crescimento foi de 42,3%. No Brasil, a companhia destaca uma redução de 53,9% no prejuízo por pedido, na comparação com setembro, a US$ 0,47.

O volume bruto de mercadorias da Shopee chegou a US$ 18 bilhões, queda de 1% na comparação anual. Retirando efeitos cambiais, o indicador apresentou crescimento de 7,7%. Segundo a Sea, a partir de 2023 a divulgação do GMV passará a ser anual e não mais trimestral.

Na Garena, desenvolvedora do jogo “Free Fire”, a Sea registrou receitas de US$ 948,9 milhões, crescimento de 6,27% no ano, mesmo com queda no número de usuários ativos. Em serviços financeiros, as receitas da Sea subiram 92,5% no ano, a US$ 380,2 milhões, destaca.

O diretor-presidente da Sea afirma que as incertezas macroeconômicas vão continuar em 2023, com flutuações de curto prazo nas operações da companhia, mas estão confiantes que a reestruturação os deixou em posição melhor e confia no potencial de crescimento de longo prazo.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/03/07/dona-da-shopee-sea-surpreende-e-registra-lucro-liquido-no-4o-trimestre-apos-reestruturacao.ghtml

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China processa mais de 2,13 bilhões de pacotes durante feriado do Ano Novo

O setor de entrega expressa da China movimentou mais de 2,13 bilhões de pacotes durante o feriado de três dias do Ano Novo, que terminou na segunda-feira, sinalizando a recuperação dos serviços de correio rápido em todo o país, informou a Administração Estatal de Correios na terça-feira.

Do total, 1,06 bilhão de pacotes foram recolhidos, um aumento anual de 15,2%. O número de encomendas entregues aumentou 11,5% em termos anuais, para 1,07 bilhão, segundo dados da entidade.

O setor começou a se preparar para um próximo período ativo, já que as pessoas estão fazendo compras para o feriado da Festa da Primavera, que começa em 21 de janeiro este ano, disse a administração.

As coletas e entregas realizadas pelos serviços postais e expressos tiveram um crescimento significativo desde 4 de dezembro, pois a recém-ajustada política de resposta à COVID-19 do país promove a retomada do trabalho e da produção, mostram dados do setor.

Fonte : http://portuguese.people.com.cn/n3/2023/0104/c309810-10191787.html

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Nowports lança serviço de carga consolidada aérea internacional

A agente de cargas digital Nowports lançou um serviço de carga consolidada aérea internacional que pode ser usado por exportadores e pelo público em geral. De acordo com a empresa, o objetivo é facilitar as operações e reduzir os custos dos fretes de produtos que vêm de fora do Brasil ou que são enviados para outros países. Nessa modalidade, as mercadorias de vários clientes são reunidas e despachadas em um único volume.

Segundo levantamento da Neotrust, o ano de 2021 registrou um faturamento de mais de R$ 161 bilhões, uma alta de 26,9% em relação ao ano anterior. O número de pedidos aumentou em 16,9%, com 353 milhões de entregas.

Segundo Gabriela Corbis, especialista de Pricing da Nowports, a modalidade beneficia alguns clientes em especifico. “Essa modalidade é vantajosa para quem importa pequenos volumes, pois se beneficia de outros clientes que compram mais quilos. Ou seja, é mais barato contratar uma carga consolidada de 1.000 kg que vem de Miami, por exemplo, do que um serviço para receber um pacote de 5 kg via aérea.”

Corbis ressaltou que tanto o importador e quanto o exportador que contratam a carga consolidada são favorecidos por uma operação regular, em relação às rotas e aos prazos de entrega. O transporte aéreo também é um modal mais rápido e seguro para o envio e o recebimento de itens hi-tech, joias, bolsas, insumos farmacêuticos, entre outros. “A Nowports realiza a consolidação das cargas dos clientes e conta com o apoio logístico de outros parceiros para armazenar e embarcar os itens” explicou.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/nowports-lanca-servico-de-carga-consolidada-aerea-internacional

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Das importações feitas pelo Brasil via comércio eletrônico, empresas asiáticas já respondem por 51% das vendas

A rápida transformação no mercado de meios de pagamentos, a alta taxa de aceitação do Pix e o avanço do uso dos smartphones ajudaram a impulsionar a atuação de empresas asiáticas no comércio eletrônico da América Latina nos últimos anos, sobretudo no Brasil. Neste cenário, entre os principais players internacionais, como os EUA, a estimativa é que os comerciantes asiáticos representem 51%, no chamado cross border (comércio transfronteiriço) no Brasil. É o que aponta o relatório “Insights e Oportunidades para Expansão Regional de Sucesso – Interconectando Ásia-Pacífico e América Latina”, primeiro estudo do tipo encomendado pela Nuvei, plataforma global de pagamentos, à empresa de pesquisas Americas Market Intelligence (AMI), apresentado durante o Money 2020, em Las Vegas (EUA). Acesse o relatório completo!

“A América Latina é um mercado muito relevante para os comerciantes internacionais. O Brasil e o México, em particular, são atraentes por seu tamanho, dinamismo e padrões culturais que refletem os mercados asiáticos. Este estudo é o primeiro de uma série de relatórios que a Nuvei produzirá, explorando potenciais de crescimento em diversas regiões. Acreditamos que dar destaque a esses mercados em rápida ascensão ajuda as empresas a tomarem melhores decisões ao procurarem oportunidades de expansão”, avalia Yuval Ziv, presidente da Nuvei.

Tendências do e-commerce Ásia-Pacífico e América Latina

O comércio eletrônico tem sido uma fonte de laços comerciais entre as regiões, com as empresas da APAC conseguindo vender para os mais de 300 milhões de compradores de comércio eletrônico da América Latina. Isso se deve a vários motivos, entre eles o rápido crescimento do comércio eletrônico, principalmente em seus dois maiores mercados, Brasil e México. Com a penetração de smartphones acima de 70% e o acesso a métodos de pagamento digital aumentando, as empresas locais e globais estão expandindo seus investimentos em comércio eletrônico e experiências digitais na América Latina.

Entre as principais tendências, o relatório projeta que o e-commerce no Brasil crescerá a uma taxa anual de 20% nos próximos anos, dando um salto de US$ 211 bilhões, em 2022, para US$ 432 bilhões em 2026. Hoje, o Brasil representa mais de 40% do volume total das vendas online na América Latina e está entre os 10 principais mercados de interesse para empresas varejistas da Ásia que buscam a expansão internacional, como a Shein, AliExpress, Shopee e Rakuten.

Segundo o estudo Nuvei/AMI, há um vasto potencial de crescimento que foi acelerado pela pandemia e a adoção das compras online, que impulsionaram os consumidores a experimentarem novas formas de pagamento. Atualmente, 96% dos adultos relacionam-se com instituições financeiras ou fintechs no Brasil, o que propicia a adesão aos pagamentos online.

“Cada vez mais as empresas buscam expandir a atuação para além da região de origem, e a América Latina está no topo da lista de preferência, devido ao êxito alcançado pelas várias empresas que já optaram por esse caminho”, diz o executivo Rafael Lavezzo, vice-presidente comercial da Nuvei América Latina.

O México, por sua vez, deverá registrar expansão no comércio eletrônico a uma taxa anual de 32% entre 2022 e 2026. Nesse contexto, os vendedores asiáticos devem representar 28% do volume cross border de comércio eletrônico de toda a América Latina até 2026, ante o patamar de 16% estimado para 2022.

Modelos e alternativas de pagamentos
O estudo da Nuvei/AMI informa que um dos propulsores do acesso das empresas asiáticas aos consumidores da América Latina é a disponibilidade de tecnologias que permitem às empresas internacionais aceitarem pagamentos localmente, em vez de processá-los por meio de um adquirente offshore. “Para as empresas, é importante a disponibilidade de tecnologia que permita a venda online para consumidores da região, sem a necessidade de abrir operação local, que possibilite o aceite de pagamentos na moeda local, com diferentes opções. Isso beneficia grandes marcas e pequenos e médios negócios em todas as verticais do e-commerce”, diz Juan Franco, vice-presidente sênior da Nuvei Latam e Membro do Conselho de Administração da Câmara de Comércio Singapura-México.

Para empresas asiáticas, a América Latina tem características parecidas às dos países da APAC, que têm mais de 40 jurisdições. Na Indonésia, por exemplo, há mais de 20 métodos de pagamento. Já os meios alternativos de pagamento adotados nos mais de 30 mercados da América Latina incluem iniciativas dos bancos centrais como Pix no Brasil e SPEI no México, além de uma infinidade de carteiras digitais.

“Em essência, na Nuvei, ajudamos nossos clientes a se conectarem com os deles. Somos hoje líderes em cobertura global de pagamentos, com mais de 570 métodos de pagamento alternativos e adquirência local em cerca de 50 mercados. Também desenvolvemos nossa solução proprietária, que permite aos comerciantes e clientes se conectarem conosco e assim tenham a disposição métodos de pagamentos local”, diz Yuval Ziv, presidente da Nuvei.

Expansão do e-commerce no Brasil
O incentivo ao banco digital e a criação do sistema de transferência interoperável, o Pix, revolucionaram a forma como os brasileiros fazem pagamentos. Hoje, o Pix é utilizado por 72% da população, enquanto o uso do cartão de crédito abrange 37%. Em agosto de 2022, foram feitas quase 2,2 bilhões de transações por meio do Pix no Brasil.

Segundo o estudo, a ascensão meteórica dos usuários do Pix, cerca de 124 milhões de brasileiros, demonstra a prontidão do mercado para um método de pagamento instantâneo, o que fez bancos e comerciantes se adaptarem. O Pix já é aceito por 78% dos lojistas de e-commerce, superando a aceitação de cartão de débito e carteira digital. “A tendência é que o Pix aumente sua participação nas compras à medida que o Banco Central lançar novos recursos – como o Pix Garantido, que permitirá pagamentos parcelados – e permitir também pagamentos internacionais via Pix”, informa o estudo.

“Com os parceiros de pagamento corretos, como a Nuvei, as empresas varejistas internacionais podem se preparar para o sucesso na América Latina. Até 2026, a digitalização da moeda na região permanecerá forte e os métodos de pagamento em dinheiro se estabilizarão. Com maior parte da população da América Latina fazendo suas compras online nos próximos anos, o cartão de crédito manterá seu destaque, seguido de perto pelas transferências bancárias, como o Pix e outras opções de pagamentos como BNPL (Buy Now, Pay Later) e criptomoeda”, acredita o executivo Rafael Lavezzo.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/nuvei-importacoes-brasil-comercio-eletronico-empresas-asiaticas

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E-commerce estrangeiro cresce no Brasil e gera discussões tributárias

Compras em lojas de outros continentes, como Shein e Shopee, movimentam cada vez mais o comércio online no Brasil, mas trazem consequências sobre regulações para maior competitividade com o varejo tradicional.

O e-commerce vem ganhando espaço no Brasil nos últimos anos, com plataformas estrangeiras movimentando as compras online no país. Entre as plataformas sem fronteiras utilizadas pelos brasileiros, as empresas da Ásia são destaque. Segundo um estudo encomendado pela Nuvei, plataforma global de pagamentos, os comerciantes asiáticos representem 51%, no chamado cross border (o comércio transfronteiriço) no país.

De acordo com o levantamento, o e-commerce no Brasil crescerá a uma taxa anual de 20% nos próximos anos, dando um salto de US$ 211 bilhões em 2022, para US$ 400 bilhões em 2026. Hoje, o país representa mais de 40% do volume total das vendas online na América Latina e está entre os 10 principais mercados de interesse para empresas varejistas da Ásia que buscam a expansão internacional.

Especialistas ressaltam que a abertura de fronteiras com o comércio online perpassa negociações que eram feitas somente entre o Ocidente, como no caso da Amazon, uma das empresas internacionais precursoras de vendas aqui no Brasil por meio de sua plataforma digital.

Mas a expansão do comércio online estrangeiro não é sempre vista sob um olhar positivo, atravessando discussões tributárias e de competição perfeita, com boa parte do varejo tradicional físico criticando a atuação dos marketplaces. Isso porque uma parcela acredita que os lojistas dessas plataformas de venda online deveriam ser responsáveis pelo recolhimento dos impostos.

“Essa é uma discussão com vários prismas, pois de fato já existem propostas sendo feitas para que as plataformas online sejam mais responsáveis pelas cobranças dos tributos, algo que atualmente elas não estão ligando, pois sabem que isso atrapalha as vendas”, destacou o advogado e economista Eduardo Fleury, sócio do FCR Law.

“O problema de tributação em marketplaces é de nível mundial. A União Europeia já busca soluções para dar mais responsabilidade a essas empresas que atuam no âmbito virtual, para serem responsabilizadas pela cobrança dos impostos”, acrescentou.

No Rio de Janeiro, o governo já estudava a determinação de normas que impunham responsabilidade sobre as empresas que negociam virtualmente o pagamento do ICMS.

A Lei 8795, publicada em 2020 durante o governo Witzel, determinava justamente a cobrança do ICMS nas operações eletrônicas de prestação de serviços de comunicação ou de vendas de bens e mercadorias digitais. Após questionamentos, o Tribunal de Justiça do Rio considerou constitucional a norma.

Para Murilo Viana, especialista em finanças públicas, um controle maior no recolhimento dos tributos é benéfico para a arrecadação e evita evasões fiscais.

Mudanças
A busca por legislações que atendam ao recolhimento de tributos em compras importadas efetuadas pela internet ocorre em razão do aumento de pessoas adquirindo produtos fora do Brasil, conforme explicam os especialistas.

“Em compras até US$ 50,00 ou US$ 100,00, existe isenção do Imposto de Importação. O usuário verá que a maioria das plataformas utiliza a regra de valores até US$ 100, mas aí entra outra discussão jurídica se o correto seria isentar as compras que não ultrapassassem US$ 50”, disse Fleury.

Segundo a Portaria MF nº 156, de junho de 1999, os bens que integrem remessa postal internacional no valor de até US$ 50,00, ou o equivalente em outra moeda, estão isentos do Imposto de Importação, desde que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas. No entanto, há uma interpretação em que a regra possa ser enquadrada no limite de até US$ 100,00.

Eduardo Fleury argumentou que essa regra fazia sentido há alguns anos, quando a internet ainda era um protótipo do que poderia vir a ser e as pessoas não compravam tanto fora do país.

“Esse limite existe antes mesmo da internet, o que fazia sentido, pois as compras internacionais representavam uma parte ínfima da arrecadação, as pessoas compravam por telefone, era tudo bem rudimentar ao compararmos com os dias de hoje”, pontuou.

“Mas agora, com a otimização da internet, as compras aumentaram exponencialmente, além de a fiscalização ter piorado também, porque uma coisa é fiscalizar 100 entregas, outra é fiscalizar milhares de remessas em um curto período de tempo”, acrescentou.

Ampliação dos marketplaces
Em meio ao crescimento da demanda por produtos comprados pela internet, empresas que atuam nos principais marketplaces digitais ampliam o corredor logístico no Brasil.

“As empresas que atuam em plataformas digitais estão ampliando bastante seu corredor logístico no país, para que consigam entregas mais rápidas e, assim, melhorar seu negócio”, pontuou Murilo Viana, especialista em finanças públicas.

A atual taxa de absorção líquida, que é o quanto o mercado alugou de galpões, alcançou o maior patamar da história no primeiro semestre. Nos seis primeiros meses deste ano, o setor já faturou cerca de R$ 2,6 bilhões em contratos de aluguel. Em 2021, o faturamento foi de R$ 4,3 bilhões.

Os dados foram divulgados pela SDS Properties, associada da Associação Brasileira de Logística (Abralog) e pela Fulwood – incorporadora de galpões e condomínios logísticos, que atua há mais de 27 anos no mercado.

“A pandemia impulsionou muito o e-commerce de uma maneira geral, mas agora vemos que ele veio para ficar, o que acaba criando uma disputa por espaço entre as grandes redes”, declarou o economista e engenheiro Frederico Bussinger.

Segundo ele, a ampliação dos corredores logísticos de forma articulada e eficiente facilita o comércio e impulsiona a demanda pelos produtos vendidos pela internet.

“Esse é um mercado disputado por empresas brasileiras e estrangeiras. O Brasil é um mercado muito atrativo, um dos únicos países no mundo com grandes territórios, populações e economias”, disse.

“A questão tributária é algo determinante para o mercado, mas eu acho que a tributação do e-commerce ainda não está totalmente estabilizada, veremos muita coisa ainda pela frente”, completou.

Fonte : https://portaljuristec.com.br/2022/11/03/e-commerce-estrangeiro-cresce-no-brasil-e-gera-discussoes-tributarias/

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Brasil e Reino Unido assinam memorando de entendimento na OMC

Ajustes garantirão que o Brexit não prejudique fluxos comerciais do Brasil com a União Europeia e Reino Unido.

O Brasil e o Reino Unido concluíram as negociações referentes à repartição do volume das quotas tarifárias de importação (TRQs) da União Europeia (UE) entre o bloco europeu e o Reino Unido, em decorrência da saída do Reino Unido do bloco (Brexit). Memorando de Entendimento nesse sentido foi assinado na quinta-feira, 17, na Organização Mundial do Comércio (OMC), informam em Nota Conjunta os Ministérios das Relações Exteriores, da Economia e da Agricultura.

Conforme comunicado do Ministério da Agricultura, após mais de quatro anos de negociações, o acordo proporcionará ajustes com relação à repartição aplicada provisoriamente por UE e Reino Unido desde 2021.

Esses ajustes garantirão que o Brexit não prejudicará os fluxos comerciais regulares do Brasil com a UE e com o Reino Unido, de produtos agrícolas e não agrícolas. Os volumes negociados levaram em consideração as exportações de períodos anteriores do Brasil para os países europeus.

O Brasil já havia concluído as negociações com a UE no último dia 14 de setembro. Após a conclusão dos trâmites de formalização do acordo no âmbito interno dos dois parceiros e no âmbito da OMC, o resultado será incorporado às listas de compromissos da UE e do Reino Unido na OMC, disse o ministério na nota.

Conforme as regras da OMC, os detalhes do acordo ainda têm caráter reservado. O Brasil confia que as novas condições acordadas serão implementadas pelos parceiros com a maior brevidade possível, para que os exportadores brasileiros possam delas se beneficiar já no início do segundo semestre de 2023, quando se iniciam os “anos-quota” regulares para a maioria das TRQs.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/18/11/2022/economia/brasil-e-reino-unido-assinam-memorando-de-entendimento-na-omc/

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