Número de vendedores brasileiros na Shopee cresce 600% em 2021

O número de vendedores locais registrados no Shopee aumentou 600% no último ano, segundo levantamento da plataforma de comércio eletrônico. Mais de 85% das vendas no Brasil são locais e crescem a cada dia. São histórias de empreendedores bem-sucedidos que estão tendo um crescimento exponencial das receitas graças ao aumento de compras online.

“Nosso objetivo é apoiar cada vez mais os negócios locais oferecendo uma plataforma segura, ferramentas e treinamentos, além da conexão com milhões de consumidores e visibilidade em nossas campanhas de marketing. Com essas lojas brasileiras, a Shopee oferece fácil acesso a uma variedade de produtos locais em várias categorias”, diz Leila Cargagnoli, líder de categoria de marketplace da Shopee.

Superação durante a pandemia

O que não faltam são histórias de superação na Shopee, mesmo ao longo da pandemia. A empreendedora mineira, Karol Barbosa, 33 anos, por exemplo, já comercializa cerca de 2 mil biquínis por semana, todos de produção própria.

Em um ano, sua marca já conquistou 69 mil seguidores na plataforma, e tem mais de 35 mil avaliações e nota média de 4,8 em uma escala que vai até 5.

“Em 2020, quando chegou a pandemia, eu vendia somente no atacado e muitos de meus clientes, que eram comerciantes e estavam de portas fechadas, suspenderam os seus pedidos e pagamentos. Eu estava com muitas unidades em produção e fiquei desesperada. Buscando uma solução, decidi abrir minha loja na Shopee. Logo, todo o meu estoque foi vendido e assim consegui manter o meu negócio”, disse a empreendedora.

Nem mesmo a pandemia foi capaz de impedir inúmeros resultados positivos na plataforma, o que fez a faixa de empreendedores que faturam entre R$ 1 mil e R$ 5 mil por mês aumentar 50% na Shopee. Fora isso, os pedidos de sellers locais que venderam pela primeira vez em 2021 subiram 40%.

Histórias de sucesso

Outra história de empreendedorismo que mostra o potencial da digitalização dos negócios é a da Walderes Jogos, uma loja totalmente online de jogos de tabuleiro.

Criada por um casal que precisou buscar novas formas de renda durante a pandemia, em apenas oito meses, eles passaram de microempreendedores para microempresa e seguem crescendo. “Nós não tínhamos noção que seria tão rápido”, afirma Zilma Gomes.

O empreendedor Ricardo Rodrigues é vendedor na plataforma desde outubro de 2020, e encontrou na Shopee a sua principal fonte de renda, quando migrou o pequeno bazar da garagem da sua casa para o online, com foco na venda de produtos de papelaria e acessórios de tecnologia.

“Na primeira semana que anunciei meus produtos no marketplace, já tive retorno financeiro. Eu sempre tive o sonho de empreender e hoje eu me sinto um empreendedor vitorioso”.

Fonte : https://olhardigital.com.br/2022/02/14/pro/numero-de-vendedores-brasileiros-na-shopee-cresce-600-em-2021/

Brasil desperdiça oportunidade no e-commerce da China e até açaí é vendido por empresa da Bélgica

Sem realizar investimentos para tornar suas marcas mais conhecidas na China, o Brasil tem desperdiçado a chance de aumentar as exportações para o país asiático ao explorar de forma tímida o comércio eletrônico chinês. As vendas online representam cerca de 25% do varejo no país, e movimentam US$ 2,3 trilhões ao ano. Apesar de o mercado chinês ser vasto, as marcas e produtos brasileiros ainda têm uma presença fraca no ambiente digital do país.

Essa é a principal constatação do relatório “As Oportunidades e os Desafios para Empresas Brasileiras no Maior Mercado de E-commerce do Mundo publicado nesta quarta-feira, 26, pelo Conselho Empresarial Brasil-China.

O estudo, coordenado pela pesquisadora Renata Thiébaut, identificou cerca de 10 mil produtos que utilizam o termo “Brasil” nas principais plataformas de comércio eletrônico na China (Taobao, Tmall e Tmall Global, da empresa de internet Alibaba). Segundo o levantamento, esses produtos movimentam mais de 2 milhões de unidades ao mês, somando o equivalente a R$ 43,7 milhões em vendas. Entre eles, estão produtos como pedras preciosas, castanhas e nozes, café, madeira, sapatos, ração e até animais de estimação, como tartarugas.

O relatório aponta, no entanto, que esses produtos são vendidos na maioria das vezes por empresas estrangeiras. O açaí em pó é vendido por uma empresa da Bélgica. O “pinhão-brasileiro” é vendido por companhias dos Estados Unidos e da China. O grão de café é importado e vendido por marcas chinesas.

“Como marcas de outros países acabam vendendo produtos com ingredientes típicos do Brasil, elas acabam se beneficiando não só monetariamente, mas também sendo reconhecidas com produtos com esses ingredientes através de um melhor estabelecimento da marca no mercado chinês”, diz a pesquisadora e consultora Renata Thiébaut, especializada no varejo chinês. “As marcas brasileiras teriam a vantagem de se estabelecerem com ingredientes e produtos de seu país criando uma narrativa que faça mais sentido para o consumidor chinês, pois hoje, na China, o conteúdo é muito importante na promoção de uma marca.”

Diversificação das exportações

As exportações do Brasil para a China saíram de US$ 2 bilhões, em 2001, para US$ 87,7 bilhões no ano passado, de acordo com dados do Ministério da Economia, e a China se tornou o maior parceiro comercial do Brasil ao longo dos últimos 20 anos. No entanto, a maior parte desse valor (US$ 69,7 bilhões) é concentrada em apenas três produtos: minério de ferro (US$ 28,3 bilhões), soja (US$ 27,2 bilhões) e petróleo (US$ 14,2 bilhões).

A aposta no e-commerce, portanto, seria uma das medidas possíveis para aumentar a diversidade de produtos brasileiros exportados para a China e também uma maneira de vender mais bens manufaturados para o país asiático.

O estudo identifica três áreas de maior potencial para as empresas brasileiras: alimentos e bebidas (em especial os orgânicos e a base de plantas, que promovem um estilo de vida mais saudável), produtos de beleza e moda. De acordo com o estudo, esses são segmentos de consumo já bastante explorados por empresas no mercado brasileiro. Por isso, podem usar a experiência e a competitividade para ganhar espaço também na China, explorando o fato de serem marcas brasileiras.

Alguns exemplos óbvios são o café, a carne e o açaí, mas o estudo também identifica oportunidades para fabricantes de outros bens, como produtos lácteos, sucos, vinhos, biscoitos, doces e salgados, além de marcas de roupas e acessórios e de linhas de beleza.

“O consumidor chinês, principalmente a geração Z, está à procura de produtos nicho, o que é uma excelente notícia para marcas especializadas e marcas menores. O consumidor tem um maior conhecimento sobre os benefícios de certos ingredientes principalmente em relação a produtos de beleza e suplementos para a saúde”, diz Renata Thiébaut.

Entretanto, a pesquisadora aponta que, antes de explorar o mercado chinês, é preciso entender o funcionamento das plataformas online do país, implementar uma estratégia de vendas e conhecer a fundo as tendências de consumo no país.

“O primeiro passo é trabalhar a elaboração da estratégia de entrada no mercado chinês para a definição do melhor modelo de negócios, em qual o marketplace vender os produtos, quais produtos vender, e vários outros tópicos que desenvolvemos antes de uma marca vir para China”, afirma.

Fonte : https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economia-e-negocios/brasil-desperdi%C3%A7a-oportunidade-no-e-commerce-da-china-e-at%C3%A9-a%C3%A7a%C3%AD-%C3%A9-vendido-por-empresa-da-b%C3%A9lgica/ar-AATbgrv

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Cross Border Week: tudo sobre o 1º evento de e-commerce global para América Latina

A Cross Border Week (CBW) é um evento inédito que reúne grandes players do mercado para falar sobre negócios internacionais e expansão para o mundo todo. Organizado pelas empresas Company Combo e globalfy, a CBW chega com o objetivo de democratizar o acesso às oportunidades internacionais para negócios de todos os portes.

Segundo Pedro Trevisan, CXO e CMO da Company Combo e do globalfy: “Nós trabalhamos desde 2015 para democratizar o acesso ao mercado global, por meio de muita informação e conteúdos gratuitos. Agora, decidimos criar o maior evento cross border, que acontece em três idiomas”.

O evento vai impactar falantes de três línguas, português, espanhol e inglês, além de ter alcance global. Durante 5 dias, representantes das empresas Amazon, E-commerce Brasil, VTEX, Shopify e Mamenta vão se apresentar para falar sobre temas diversos relacionados ao universo do e-commerce e oportunidades do modelo cross border.

O e-commerce cross border tem crescido em ritmo acelerado nos últimos anos. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Statista, em 2022, a projeção é que este setor seja responsável por 22% das remessas de produtos físicos no mundo todo. Em 2016, o market share era de 15%. “A gente tem total convicção de que 2022 será o ano do Cross Border. Se você fizer uma rápida análise, os principais meios de comunicação de e-commerce e SaaS estão falando sobre tornar negócios globais”, completa Trevisan.

A Cross Border Week acontece dos dias 24 a 28 de janeiro e é aberta ao público. Para participar, basta fazer a inscrição, que é gratuita no link:  https://globalfy.com/cross-border-week-pt/ .

 

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/cross-border-week-evento/

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Correios, Viracopos e Receita testam projeto para embarque de carga postal internacional

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), iniciou um projeto-piloto, em conjunto com os Correios e com a Receita Federal, para o envio de carga postal destinada a outros países. O projeto foi iniciado com a exportação de um lote com 1 tonelada de carga em devolução, que foi embarcada em um voo da Lufthansa para a Suécia. A aeronave decolou na tarde do último sábado (28/08). A operação foi acompanhada de perto pela Receita Federal de Viracopos e pelos Correios.

O projeto prevê, inicialmente, que seja transportada carga em devolução para diversos países. As cargas consistem em produtos adquiridos no exterior, mas que não tiveram autorização de importação ou que não puderam ser entregues aos destinatários no Brasil.

Com o projeto, as cargas serão devolvidas aos seus remetentes. Pelo menos 30 pessoas participaram da operação de descarregamento da carga dos Correios, na sexta-feira (27), e do carregamento dos produtos na aeronave, no último sábado, no pátio do Terminal de Carga de Viracopos.

A carga embarcada no piloto saiu do Centro Internacional em São Paulo, já com a documentação de embarque emitida e autorizada pela Receita Federal. O transporte até Viracopos foi realizado em veículo exclusivo, lacrado na presença de auditor da Receita Federal local, conforme previsto na legislação.

Com o projeto-piloto foi possível identificar pontos a serem ajustados para que o embarque das cargas em Viracopos ocorra de forma permanente, ampliando as opções de voos que os Correios possuem para o escoamento da carga destinada a outros países.

Fonte : https://www.aeroin.net/correios-viracopos-e-receita-testam-projeto-para-embarque-de-carga-postal-internacional/

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57% dos brasileiros fazem compras on-line em sites estrangeiros, aponta PayPal

A maioria comprou mercadorias da China, sendo que a procura maior é por melhores preços.

De acordo com um levantamento anual do PayPal, 57% dos compradores digitais fizeram pelo menos uma compra no exterior em 2020. Desse número, 78% das compras foram realizadas pelo smartphone. Os principais países em que os brasileiros compram são China (com 56% de respostas dos entrevistados), Estados Unidos (com 26%) e Japão (com 7%). Quase um quarto (23%) das compras no exterior usaram a carteira do PayPal como método de pagamento.

Ainda segundo a pesquisa, 38% dos brasileiros que compram on-line estão mais dispostos a fazer compras internacionais agora do que antes da pandemia. Este é o segundo maior aumento entre os 13 mercados pesquisados, atrás somente do México. A busca por melhores preços no mercado internacional é uma das principais motivações para 62% dos pesquisados, seguida pela capacidade de encontrar produtos novos e interessantes (32%), e ter acesso a itens que não podem ser encontrados tão facilmente no Brasil (29%).

Para 18% dos brasileiros, o idioma ainda é um fator determinante quando acessam marketplaces internacionais. Questionados, eles responderam que, se o atendimento não estivesse disponível em português, não teriam realizado a compra.

Cerca de 80% dos brasileiros que responderam à pesquisa disseram ter experimentado novas marcas ao comprar on-line em 2020 – assim como afirmam ter desenvolvido novos hábitos de consumo durante a pandemia. Por outro lado, 40% dos entrevistados pela pesquisa afirmaram que a instabilidade da internet os impediu de realizar pelo menos uma compra no ano passado.

A conclusão do Borderless Report 2021 é de que a onda de digitalização que atingiu o mundo inteiro, refletida no aumento de 28% na penetração global da internet, revelou que os 13 mercados estudados passaram a ter mais em comum do que o que os diferenciava. Países com alta adoção de e-commerce, como os Estados Unidos, cresceram 10 anos em apenas 90 dias; e países com menor penetração experimentaram migrações massivas para as compras on-line, lideradas por países altamente dinâmicos, como o Brasil.

Fonte : https://ipnews.com.br/57-dos-brasileiros-fazem-compras-online-em-sites-estrangeiros-aponta-paypal/

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China expandirá zonas experimentais de comércio eletrônico transfronteiriço

O Ministério do Comércio da China prometeu na última segunda-feira (12), expandir ativamente as zonas experimentais integradas para o comércio eletrônico transfronteiriço com o objetivo de cultivar novas vantagens competitivas no comércio exterior.

Algumas cidades apresentaram solicitações ao Conselho de Estado para o estabelecimento de novas zonas experimentais e o Ministério do Comércio se juntará aos departamentos relevantes para realizar o trabalho relacionado, disse Ren Hongbin, ministro assistente do Comércio, em uma coletiva de imprensa.

O ministério também prometeu formular diretrizes para a proteção dos direitos de propriedade intelectual no comércio eletrônico transfronteiriço, otimizar a lista de importações varejistas e facilitar o gerenciamento de devoluções e troca de importações e exportações.

O comércio eletrônico transfronteiriço da China expandiu muito mais rápido que o comércio exterior geral, e sua participação no comércio exterior geral aumentou significativamente.

Desde 2015, o Conselho de Estado da China estabeleceu 105 zonas experimentais de comércio eletrônico transfronteiriço em cinco etapas. O novo modelo de negócios se tornou em uma vibrante força motora do crescimento do comércio exterior da China.

As importações e exportações do comércio eletrônico transfronteiriço da China subiram para 1,69 trilhão de yuans (US$ 260,9 bilhões) em 2020, o que representa um aumento anual de 31,1%. Nos últimos cinco anos, essa modalidade de varejo se multiplicou quase 10 vezes, disse Ren.

Para impulsionar mais o crescimento do comércio exterior, o Conselho de Estado da China emitiu diretrizes no início deste mês sobre a aceleração do desenvolvimento de novas formas e modelos de comércio exterior para promover sua modernização e fomentar novas forças competitivas.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Com voos semanais diretos da China, Americanas Mundo promete entrega de produtos em até 11 dias

Empresa ainda afirma que consumidor poderá rastrear o trajeto de suas compras até o destino final.

Com intuito de diminuir o tempo máximo de entregas de compras internacionais feitas através do Americanas Mundo para no máximo 11 dias em produtos importados da China, a Americanas anunciou que a partir do dia 14 vai ampliar sua capacidade de entregas internacionais com cinco voos semanais diretos de Hong Kong para o aeroporto de Guarulhos em São Paulo.

O Americanas Mundo que já atuava com o rastreio das compras até o destino final, permitindo ao consumidor acompanhar a trajetória de seu pedido, agora torna-se ainda mais atrativo, já que uma das desvantagens das compras internacionais é justamente a demora para recebê-las. A ação acontecerá através de voos de carga fretados por meio da plataforma de logística LET ‘s, pertencente ao grupo Americanas.

No Americanas Mundo o consumidor encontra ofertas de milhões de produtos oriundos não só da China, mas também dos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e alguns países da Europa, além fazer suas compras em reais e poder parcelar no cartão de crédito em até 12 vezes.

Durante o primeiro trimestre de 2021 o Americanas Mundo registrou crescimento superior a 100% em relação ao mesmo período do ano anterior, crescimento alavancado, segundo a empresa pela venda de wearables (smartphones, smartwatches, smartbands, entre outros), produtos de áudio e brinquedos.

Fonte : promobit.com.br

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Alibaba formará joint venture com Dufry

O Alibaba planeja adquirir uma participação de até 9,99% no grupo suíço de lojas duty free Dufry, disse a Dufry na última segunda-feira (5), ao anunciar uma joint venture com a gigante chinesa de comércio eletrônico.

“O Alibaba Group e a Dufry concordaram em entrar em uma colaboração para explorar e investir em oportunidades na China para desenvolver o negócio de varejo de viagem e aprimorar a transformação digital do Dufry”, disse a empresa em comunicado.

A companhia, como muitas outras na indústria de turismo, sofreu impacto da Covid-19 e planeja pedir aos acionistas nesta terça-feira (6), que financiem a compra da unidade Hudson por meio de uma nova emissão de ações.

A empresa afirmou que o compromisso do Alibaba significa que agora espera obter receitas de 700 milhões de francos suíços (763 milhões de dólares) por meio da emissão, acima dos 500 milhões de francos anteriormente.

Em agosto, a Dufry concordou em comprar o restante da Hudson por 7,70 dólares por ação em um negócio em dinheiro no valor de cerca de 311 milhões de dólares, que retirará a Hudson da Bolsa de Valores de Nova York.

O grupo de private equity Advent International poderá obter uma participação de quase 20% na Dufry por meio da emissão, financiando até 415 milhões de francos.

O Alibaba terá uma participação de 51% na joint venture, enquanto a Dufry ficará com o restante. Juntamente com a busca de oportunidades de crescimento na China, a joint venture buscará ajudar a Dufry a expandir seus negócios no varejo de viagens on-line, disse o grupo suíço.

Fonte : br.reuters.com