Entre as sete tendências para a logística, conectividade é a base

O ano de 2024 reserva para a logística algumas tendências que considero decisivas para um salto de produtividade, eficiência e sustentabilidade ao setor. Enumero sete tendências, as quais detalho na sequência. De imediato, gostaria de chamar a atenção para alguns pontos.
Importante reafirmar que o transporte de cargas continua a ser uma espinha dorsal vital para economias em todo o planeta. Não é diferente com o Brasil. Se almejamos estabelecer um crescimento contínuo de nosso Produto Interno Bruto (PIB), devemos priorizar nossa infraestrutura.
Emerge como elemento crucial a gestão eficiente de nossa frota de caminhões. O modal rodoviário responde por 75% do transporte de cargas no país. Uma gestão eficiente, que inclua automação, conectividade e outras inovações é fundamental para garantir a eficácia, a sustentabilidade e a competitividade das operações logísticas.
Felizmente, neste ano várias tendências inovadoras estão redefinindo o panorama da gestão de frotas de caminhões, impulsionadas por avanços tecnológicos, exigências regulatórias e uma crescente demanda por práticas mais sustentáveis e eficientes.
Vamos, então, às sete tendências propriamente ditas:
1- Eletrificação de frotas de caminhões: um caminho sustentável A transição para caminhões elétricos está se acelerando, motivada pela necessidade de reduzir emissões de gases do efeito estufa, e atender a regulamentações ambientais mais rigorosas. Além dos benefícios ecológicos, a eletrificação das frotas de caminhões promete reduzir significativamente os custos operacionais, visto que veículos elétricos requerem menos manutenção e têm um custo menor de energia comparado ao diesel.
2- Tecnologia de conectividade e IoT A adoção de tecnologias de Internet das Coisas (IoT) está transformando a gestão de frotas de caminhões, permitindo a coleta e análise de dados em tempo real sobre a condição do veículo, localização e comportamento do motorista. Essas informações possibilitam a otimização de rotas, manutenção preditiva e melhor gestão de recursos, elevando a eficiência operacional a novos patamares.
3- Automação e veículos autônomos. A automação na gestão de frotas de caminhões está ganhando terreno, com o desenvolvimento e teste de veículos autônomos. Embora a adoção em larga escala ainda esteja no horizonte, o uso de tecnologias de assistência à condução já está melhorando a segurança e eficiência. A expectativa é que, à medida que essas tecnologias amadureçam, elas transformarão significativamente as operações de transporte de cargas.
4- Gestão avançada de dados e análise preditiva.  A capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real está permitindo uma gestão mais inteligente de frotas de caminhões. Utilizando algoritmos de análise preditiva, as empresas podem prever problemas de manutenção antes que ocorram, otimizar rotas de entrega e melhorar a eficiência do combustível, resultando em economias significativas e redução do impacto ambiental.
5- Sustentabilidade e eficiência energética A pressão por operações mais sustentáveis está levando a uma ênfase renovada na eficiência energética dentro da gestão de frotas de caminhões. Isso inclui a implementação de tecnologias limpas, como caminhões elétricos e híbridos, e a adoção de práticas que reduzem o consumo de combustível, como treinamento de motoristas para dirigir de forma mais eficiente e o uso de pneus de baixa resistência ao rolamento.
6- Segurança e bem-estar do motorista A segurança continua sendo uma prioridade máxima, com empresas investindo em tecnologias avançadas de assistência ao motorista, sistemas de monitoramento por vídeo e programas de treinamento focados na saúde e bem-estar dos motoristas. Essas medidas não apenas ajudam a reduzir a taxa de acidentes, mas também abordam questões importantes de saúde mental e física dos motoristas, essenciais para a retenção de talentos.
7- Flexibilidade e resiliência logística O ambiente de negócios em constante mudança exige que as frotas de caminhões sejam mais flexíveis e resilientes. A gestão de frotas está se adaptando com soluções que permitem uma rápida reconfiguração das operações de transporte em resposta a interrupções na cadeia de suprimentos, demanda flutuante e mudanças nas regulamentações. Isso inclui a diversificação de rotas, a adoção de tecnologias.
Como se vê, a tecnologia está diretamente relacionada a todas essas tendências. É chegado o momento de darmos um passo rumo à transformação digital da logística, em todos os elos e fluxos envolvidos.

Logística 4.0: uma revolução tecnológica transformadora

Apesar dos benefícios, a implantação bem-sucedida da Logística 4.0 não está isenta de desafios; por outro lado, essas barreiras podem ser superadas com o uso estratégico de ferramentas tecnológicas.

Nos últimos anos, o comércio online explodiu, trazendo consigo um aumento exponencial no volume de mercadorias movimentadas globalmente. No entanto, essa ascensão meteórica contrasta com uma realidade alarmante: a infraestrutura logística, especialmente no Brasil, que não acompanhou esse crescimento vertiginoso. O resultado é um gargalo significativo nas relações de consumo, deixando empresas e consumidores enfrentando desafios substanciais. Nesse cenário, a Logística 4.0 emerge, oferecendo soluções inovadoras para os problemas logísticos modernos.

É comum que as pessoas se perguntem o que é logística 4.0, sobretudo os iniciantes na área. Em poucas palavras, representa a integração completa de toda a cadeia de produção, desde a matéria-prima até o consumidor final, com a tecnologia.

Em essência, é a convergência entre processos logísticos e soluções tecnológicas avançadas, criando um sistema centralizado capaz de receber, processar e corrigir dados relevantes para as operações. Este é um salto evolutivo significativo, transformando radicalmente a maneira como as mercadorias são movimentadas e gerenciadas.

Desde a Revolução Industrial, as máquinas têm impactado profundamente as distâncias e os tempos envolvidos nas operações logísticas. Esse progresso contínuo levou a desenvolver o conceito de Logística 4.0, uma era também conhecida como a Era do Supply Chain, que começou nos anos 1980. Essa fase não apenas integra processos à tecnologia, mas também conecta empresas e consumidores de maneiras nunca vistas antes.

A Logística 4.0 se baseia na integração intensiva de toda a cadeia de suprimentos a processos automatizados. Isso resulta na otimização do processo produtivo, reduzindo custos para as empresas e proporcionando maior agilidade na entrega, serviços customizados e satisfação para os clientes. É uma situação ganha-ganha, onde a eficiência se traduz em benefícios tangíveis tanto para as empresas quanto para os consumidores finais.

A logística na era 4.0 é sustentada por diversos pilares tecnológicos (Cloud Computing, Internet das Coisas, Machine Learning e Big Data) que impulsionam suas funcionalidades. Confira a seguir um detalhamento desses importantes pilares:

CLOUD COMPUTING

A substituição de dispositivos físicos de armazenamento e processamento por serviços virtuais é fundamental. A computação em nuvem permite contratar apenas os recursos necessários, oferecendo maior flexibilidade e eficiência no acesso às ferramentas logísticas.

INTERNET DAS COISAS (IOT)

A IoT conecta objetos físicos à tecnologia por meio de sensores, software e integração à TI. Isso permite a geração de dados que podem ser integrados e gerenciados por meio da internet, proporcionando maior visibilidade em toda a cadeia de suprimentos.

MACHINE LEARNING

O aprendizado de máquina capacita as máquinas a processar dados, aprender e tomar decisões automaticamente. Isso é usado para melhorar a previsão de chegadas e entregas, tornando as operações mais eficientes.

OTIMIZAÇÃO DE ESTOQUE

A otimização de estoque envolve práticas para melhorar o fluxo de mercadorias, reduzindo estoques desnecessários. Isso é crucial para manter a cadeia de suprimentos eficiente e econômica.

BIG DATA

O Big Data se refere ao processamento e análise de grandes volumes de informações, convertendo-as em dados úteis e acionáveis. Isso fornece informações valiosas para tomada de decisões na logística.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA ADOÇÃO DA LOGÍSTICA 4.0?

A adoção da Logística 4.0 oferece uma série de benefícios significativos para empresas e consumidores. Sendo os principais, o planejamento mais assertivo, a definição assertiva de rotas, a redução de custos, maior eficiência, redução de perdas e mais proatividade/resiliência aos desafios do mercado.

  • O uso de dados para modelar o sistema permite o planejamento preciso de pedidos e prazos, evitando a ruptura de estoque e interrupções na produção
  • ?A tecnologia permite a escolha das melhores rotas para otimizar o tempo, equipamentos e pessoal. Isso resulta em entregas mais rápidas e econômicas
  • A automação reduz custos operacionais ao executar tarefas com precisão e eficiência. Isso inclui a diminuição de perdas, erros e atrasos nas operações
  • A análise contínua dos processos por meio de sensores e dados leva a melhorias significativas na eficiência das operações
  • A tecnologia minimiza perdas, identificando defeitos, erros e pontos fracos no processo. Isso é essencial para manter a qualidade dos produtos e evitar prejuízos
  • A análise em tempo real permite uma resposta rápida a eventos e mudanças na cadeia de suprimentos, garantindo maior controle e visibilidade.

QUAIS OS DESAFIOS DA LOGÍSTICA 4.0?

Apesar dos benefícios, a implantação bem-sucedida da Logística 4.0 não está isenta de desafios, que são variados. Por outro lado, essas barreiras podem ser superadas com o uso estratégico de ferramentas tecnológicas.

Veja a seguir quais são esses desafios:

  • ?Alto custo de implementação de sistemas e automações
  • ?Necessidade de qualificação de colaboradores para lidar com a tecnologia
  • ?Mudança cultural dos funcionários para se adaptarem às novas tecnologias
  • ?Questões de cibersegurança
  • ?Complexidade logística devido ao tamanho do território brasileiro.

Preparar-se para a Logística da era 4.0 implica em estratégias bem planejadas. Inicialmente, é crucial investir em treinamento e educação continuada. Treinamentos regulares e parcerias com instituições educacionais fornecem às equipes conhecimentos essenciais para operar tecnologias emergentes. Além disso, a avaliação cuidadosa e a implementação de tecnologias como IoT e Big Data na cadeia de suprimentos são passos fundamentais.

Em paralelo, garantir a segurança de dados e a cibersegurança é essencial. Investir em medidas de segurança de TI, como antivírus robustos e sistemas de detecção de intrusos, é vital para proteger dados sensíveis contra ameaças cibernéticas. A educação das equipes sobre práticas seguras, como senhas fortes e identificação de e-mails maliciosos, é igualmente crucial.

A reestruturação da cadeia de suprimentos é outro processo minucioso que deve ser abordado. Analisar a cadeia de suprimentos existente, identificando áreas de ineficiência e colaborando com fornecedores para otimização, é um passo estratégico. Além disso, a infraestrutura de TI deve ser robusta o suficiente para suportar grandes volumes de dados em tempo real, facilitando a comunicação entre dispositivos IoT.

Além disso, adotar uma mentalidade ágil é imperativo. Nesse sentido, a flexibilidade para se adaptar rapidamente às mudanças nas demandas do mercado e nas tecnologias emergentes é uma vantagem competitiva significativa. Sendo que ter abertura ao feedback dos clientes e às mudanças nas expectativas do mercado também é essencial nesse cenário dinâmico.

A avaliação contínua é essencial para o aprimoramento contínuo, sobretudo por meio da implementação de sistemas de monitoramento para avaliar constantemente a eficácia das operações e utilizar dados em tempo real para identificar áreas de melhoria. Também é vital incentivar a inovação, encorajando toda a empresa a propor ideias para melhorias.


* Helmuth Hofstatter é cofundador e CEO da Logcomex. Possui mais de 20 anos de experiência no segmento de logística internacional, tecnologia e comércio exterior.

‘https://mundologistica.com.br/artigos/logistica-40-uma-revolucao-tecnologica-transformadora

Download

IoT aplicada no setor de logística

Segundo o estudo “IoT Snapshot 2022”, entre os anos de 2018 e 2021, o mercado identificou que 57% das companhias brasileiras já estão implementando a tecnologia em seus negócios.

É inegável que a tecnologia passou a ser indispensável em todos os segmentos da economia, graças aos benefícios que ela proporciona para os negócios. Por isso, soluções como Big Data, Inteligência Artificial, Machine Learning e Internet das Coisas (IoT) vêm sendo amplamente adotadas no dia a dia das empresas nos mais diversos segmentos.

De acordo com o estudo “IoT Snapshot 2022”, elaborado pela empresa global Logicalis, entre os anos de 2018 e 2021, o mercado identificou que 57% das companhias brasileiras já estão implementando soluções de IoT em seus negócios. Com relação às soluções mais utilizadas destacam-se o monitoramento de ativos e manutenção preditiva (31%), geolocalização (28%) e rastreamento de entregas, cargas e/ou logística externa (27%).

Como podemos notar, o segmento de logística é um dos maiores usuários de aplicações de IoT. Devido ao número alto de informações de rotas, gestão de ativos, veículos e pessoas, que precisam ser coletadas, processadas e analisadas diariamente, a tecnologia IoT faz com que todo esse processo se torne muito mais eficaz. Muitas empresas já entenderam o valor do IoT para aprimorar suas operações logísticas, garantir maior segurança e eficiência e reduzir custos e perdas.

Além disso, o Brasil possui uma grande extensão territorial e desafios significativos, como a alta dependência do modal rodoviário, tornando o uso das aplicações IoT um componente fundamental para atender essa demanda e alcançar resultados econômicos mais expressivos e com maior eficiência operacional.

Atualmente, as soluções de IoT para o segmento de logística e gestão de ativos envolvem a aplicação de dispositivos e sensores conectados via conectividade celular, que são integrados a diversos elos da cadeia, como caminhões, veículos leves, contêineres, pallets e até mesmo as mercadorias em si. O objetivo é coletar dados em tempo real, tornando possível rastrear a localização exata dos ativos durante toda a cadeia de suprimentos, permitindo um monitoramento preciso de todas as etapas do processo logístico.

Assim, essas informações coletadas são transmitidas para plataformas de análise e gerenciamento de riscos, onde são processadas e interpretadas por equipes especializadas.

Além disso, a Internet das Coisas proporciona diversas aplicações para melhorar a eficiência, rastreabilidade e segurança das operações, como o uso de sensores de rastreamento em cargas, que permitem monitorar em tempo real da localização e condição dos produtos. Esses sensores podem medir até mesmo variáveis como temperatura, umidade, luminosidade, choque e outros parâmetros específicos de cada carga, garantindo que as mercadorias sejam transportadas em condições ideais e seguras.

Ela também possibilita a automação de processos logísticos, como inventário, gerenciamento de frota e roteirização otimizada, garantindo entregas mais rápidas e precisas. Em um futuro próximo, podemos esperar que a combinação do IoT com outras tecnologias, como IA/ML (Inteligência Artificial e Machine Learning) e Blockchain, se torne comum, resultando em uma gestão mais inteligente e preditiva das cadeias de suprimentos, com mais segurança dos dados e das transações.

Dispositivos serão integrados à sistemas de IA/ML para prever demandas futuras, otimizar rotas de entrega e antecipar problemas de manutenção em veículos e equipamentos. A aplicação de tecnologias Blockchain também ganhará relevância para garantir a transparência e segurança nas cadeias de suprimentos, rastreando cada etapa do processo logístico de forma imutável, adiantando processos documentais e agilizando obrigações alfandegárias.

No longo prazo, a tecnologia IoT deve revolucionar completamente a logística como conhecemos hoje, automatizando quase que completamente a forma como as operações logísticas são realizadas. O uso extensivo de veículos autônomos e drones, para entregas e transporte de mercadorias deve ganhar impulso, além de redes inteligentes de distribuição que respondem automaticamente a demandas variáveis.

O IoT também impulsionará a economia compartilhada, na qual os ativos logísticos serão compartilhados entre várias empresas para maximizar a eficiência e minimizar custos. Tudo isso resultará em uma logística mais eficiente, sustentável e conectada, trazendo benefícios significativos para as empresas e para a sociedade como um todo.

Download

Os desafios da segurança cibernética com os avanços das tecnologias

Em evento “O papel da cibersegurança em tempos de inovação tecnológica”, especialistas debatem como minimizar os riscos de segurança ao investir em tecnologias inovadoras.

O conceito digital first exige das empresas um maior investimento em tecnologias inovadoras para transformar a jornada do consumidor. Apesar do maior alcance, isso criou expectativas de retorno imediato, principalmente na geração Z, e uma série de desafios de conciliar a personalização em massa com o atendimento na loja e o e-commerce.

Inteligência artificial, blockchain, IoT e 5G são algumas das tecnologias utilizadas para entender o comportamento do consumidor e melhorar a sua experiência. Mas à medida que as tecnologias avançam, os riscos e desafios da segurança cibernética também crescem.

Segundo uma pesquisa feita pela HPE Aruba Networking em 21 países, incluindo o Brasil, apesar de considerarem a tecnologia emergente como fundamental para liberar novos fluxos de receita nos próximos 12 meses, 91% dos líderes de TI a consideram perigosa ou admitem já ter sofrido alguma violação por causa dela.

“Cada nova possibilidade representa uma nova ameaça. Isso tem que ser bem avaliado. Não tem mais como dissociar a infraestrutura de segurança. É preciso incorporar novas ferramentas no processo, dando sustentação de forma segura”, disse Antenor Nogara, country manager da HPE Aruba Networking, durante o evento “O papel da cibersegurança em tempos de inovação tecnológica” realizado pela Mercado&Consumo, em parceria com a HPE Aruba Networking, no dia 13 de novembro, em São Paulo.

Para Gustavo Torrente, head da Fiap Empresas, as empresas devem colocar na balança o modelo de negócios e as novas tecnologias. “É preciso entender a maturidade das equipes e de cada uma dessas ferramentas. Será que vale a pena implementar uma nova tecnologia a qualquer custo, sem pensar em infraestrutura e segurança?”, questiona.

Olavo Poleto, executivo de SASE (Secure Access Service) da HPE Aruba Networking, avalia que inovar sem considerar aspectos de Segurança da Informação pode comprometer a continuidade dos negócios. “Incluir a segurança no contexto da inovação é essencial para proteger os ativos, manter a confiança dos clientes, atender às regulamentações, garantir a continuidade dos negócios e, em última análise, aumentar a competitividade global num cenário empresarial em rápida evolução. Todos esses elementos são elos da mesma cadeia. Não adianta avançar rápido para aproveitar uma oportunidade de mercado e ignorar possíveis vulnerabilidades que exponham a organização a riscos cibernéticos. Ataques cibernéticos podem ser altamente prejudiciais para empresas de qualquer porte ou setor econômico, não apenas pelo custo financeiro, mas também pela reputação da empresa. Adotar o Secure by Design é um bom começo” diz.

 

Download

Mercado da logística deve atingir 645 milhões de reais até 2029

Indicadores geram desafios para industrias acompanharem o desenvolvimento e utilização de novas tecnologias que surgem juntamente com o crescimento do mercado

O mercado logístico no Brasil deverá atingir 129,3 bilhões de dólares até 2029. Em conversão direta, esse valor representa cerca de 645 bilhões de reais. É o que aponta uma pesquisa realizada pela empresa americana Mordor Intelligence.

Estes dados promissores indicados pelo estudo propõem às indústrias brasileiras o desafio de acompanhar o desenvolvimento do setor, mais especificamente diante das novas tecnologias que surgem a cada dia como o uso de soluções em IoT (Internet das Coisas), Inteligência Artificial (IA) e Logística 4.0.

“Em um cenário adequado, a adaptação desses atores do mercado logístico tem como objetivo a realização de um planejamento assertivo em todas as etapas da cadeia logística, visando maximizar os lucros”, destaca Jazeel Santos, diretor da divisão logística do Grupo GPS.

Para o executivo, a integração de todo esse processo, desde o recebimento de mercadorias até a entrega final ao consumidor, reduz os tempos de cada etapa, diminui os estoques e proporciona às empresas uma flexibilidade essencial para lidar com as mudanças na demanda.

Tecnologia exclusiva:

Assim como as demais áreas, o ambiente da indústria também está cada dia mais digitalizado, demandando mais investimentos em alta conectividade, inovações tecnológicas e transformação digital.

De acordo com o executivo, o Grupo GPS conta com um sistema exclusivo de gestão, desenvolvido para gerenciar as operações e realizar o apontamento dos serviços prestados. O sistema consegue mostrar ao cliente se o que foi planejado está sendo realizado, em quanto tempo e por quantas pessoas. Se uma tarefa não for realizada, ela é escalonada, ou seja, o superior ficará encarregado de resolvê-la.

As plataformas e recursos digitais oferecidas pela empresa incluem ainda veículos inteligentes com abastecimento autônomo e tecnologias para automação de armazéns. Essas tecnologias são projetadas para aumentar a eficiência operacional, otimizar o espaço disponível e acomodar o maior número possível de produtos.

Logística Integrada 4.0:

A Logística 4.0 é uma abordagem avançada de gerenciamento de cadeia de suprimentos que combina não só tecnologias e inovações. Ela envolve poder de adaptabilidade por parte dos gestores de uma operação logística, seja pelos desafios específicos exigidos em cada operação ou pelas características intrínsecas a cada tipo de indústria.

Outro ponto fundamental a se observar na Logística Integrada 4.0 é a capacidade de análise de performance impulsionada por tecnologias de rastreamento e sistemas de gestão integrada, inteligência artificial, robótica e big data.

“Quando conseguimos ter a garantia de que todo o processo logístico está integrado por empresas que compartilham entre si as mesmas tecnologias e as mesmas metodologias processuais, temos a transparência pleno do processo todo. E eventuais ajustes que contribuam para otimização de performance e ganhos significativos de resultados são feitos com uma rapidez impressionante. É como uma corrida de revezamento onde todos sabem exatamente onde, quando e como o bastão deve mudar de mãos”, conclui Jazeel Santos.

A tecnologia está transformando a forma como as indústrias lidam com as demandas logísticas. A Logística 4.0, com sua abordagem integrada e avançada, oferece uma série de benefícios para as empresas, como aumento da produtividade, redução dos custos, melhoria da eficiência e flexibilidade para lidar com as mudanças na demanda.

O download completo da pesquisa pode ser baixado neste link:https://www.mordorintelligence.com/industry-reports/brazil-freight-logistics-market-study

Website: https://gpsdivisaologistica.com.br/

https://www.terra.com.br/noticias/mercado-da-logistica-deve-atingir-645-milhoes-de-reais-ate-2029,b65b99da70e79aa73f4c8d2735be126bzxefu1ea.html?utm_source=clipboard

Download

RFID Journal LIVE: Correios fica em 2º lugar na categoria “Melhor Implementação RFID/IoT em Logística”

Os Correios conquistaram o 2º lugar no prêmio internacional “RFID Journal LIVE! 2023”, na categoria “Best Logistics/Supply Chain RFID/IoT Implementation”, em Orlando (EUA). O projeto RFID dos Correios realiza o rastreamento de unitizadores e encomendas postais em âmbito nacional, de forma automatizada e sem contato manual, disponibilizando para os clientes informações mais detalhadas sobre o fluxo dos objetos.

Segundo a companhia, foram adquiridos 2.009 leitores para serem instalados nas entradas e saídas de carga dos centros de tratamento, terminais de carga, centros internacionais e nas principais unidades de distribuição do país. O monitoramento por RFID da estatal abrange tanto as postagens de grandes clientes com contrato como também as remessas de pessoas físicas, atendidas nas agências.

O projeto viabiliza o aprimoramento de processos de logística, tratamento e segurança mediante a possibilidade de ampliação de pontos de monitoramento, com baixo custo e sem a necessidade de dispêndio de tempo adicional para a leitura individual de códigos de barras, dentre outras vantagens. Trata-se de implantação pioneira, em nível mundial, para o monitoramento de cargas postais e logísticas em larga escala.

Para a empresa, o processo de rastreamento de objetos, produtos e até pessoas está cada vez mais comum e acessível à população, seja por ajuda de tecnologias como GPS, RFID, código de barras, entre outras. A tecnologia RFID emprega etiquetas de baixo custo com chip e está sendo adotada por indústrias, defesa, farmacêuticos, transporte e varejo.

DESTAQUES NACIONAIS
Além dos Correios, a Renner foi outra empresa brasileira reconhecida no “RFID Journal Awards 2023” — conforme divulgado na última semana pela MundoLogística. Concorrendo com empresas do mundo todo, a companhia foi a primeira colocada na categoria “Varejo” pela implementação de um projeto de gestão, controle, reposição e segurança de estoques usando RFID.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/correios-fica-em-2o-em-premio-americano-de-rfid

Download

Conheça quatro tendências em inovação tecnológica para 2023

Tecnologia 5G e Inteligência Artificial são algumas das principais tendências em aceleração no ano que chegou.

Uma pesquisa do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (FGVcia) apontou que no início de 2023 o Brasil atingirá a marca de 216 milhões de computadores (desktop, notebook e tablet) em uso, o que significa chegar à marca de 1 computador por habitante. É fato: a conectividade dos brasileiros cresce exponencialmente a cada ano. Diante deste cenário, a TriggoLabs – empresa brasileira focada em inovação, Service Design Thinking, UX e UI – elencou quatro tendências em inovação tecnológica para 2023.

“As organizações que desejam sobreviver e, melhor, crescer nessa nova era devem se preparar de modo proativo o mais rápido possível. Um dos roteiros essenciais para essa inserção na economia digital é baseado na capacidade de coleta, análise e contextualização de dados e no uso apropriado das ferramentas de Data Analytics, uma das tendências em aceleração e crescente adoção em tecnologia e inovação para 2023”, ressalta o diretor de Inovação da TriggoLabs, Matheus Barreto.

Expansão do 5G

Haverá uma forte intensificação do uso do 5G no Brasil em 2023. A tecnologia chegou ao país, mas ainda não houve tempo suficiente para as empresas e marcas explorarem todo o potencial da nova geração.

São muitas alterações em relação ao 4G que vão amplificar em grande escala as aplicações corporativas. Maior capacidade de tráfego por área, maior eficiência energética, ampliação da capacidade de conexão de dispositivos por metro quadrado e redução de latência são algumas das mudanças em relação à tecnologia anterior, que visava beneficiar especialmente o usuário final.

Com o 5G, serão possíveis aplicações robustas por parte de empresas e marcas, viabilizando, por exemplo, a propagação do uso de objetos 3D e de mídias mais complexas, sem falar em uma nova geração de jogos e aplicativos que começará a povoar os smartphones a partir de 2023, com o maior uso do 5G.

Ampliação da Internet das Coisas (IoT)

O maior uso da tecnologia 5G e também de redes específicas como LoRa irá potencializar a expansão da Internet das Coisas no Brasil. Na realidade, a expectativa é de intensificação da IoT em esfera global.

De acordo com a IoT Analytics Research 2021, os investimentos em Internet das Coisas vão crescer de US$ 128 bilhões em 2020 para mais de US$ 400 bilhões em 2025. Os 13 bilhões de dispositivos conectados em 2022 serão mais de 25 bilhões em 2025, o que significa um crescimento de quase duas vezes em três anos, com amplificação do uso nas áreas automotiva, de saúde, cadeias de suprimentos e outras áreas de alto potencial.

Hoje amplamente utilizados em ambientes rurais e industriais, devemos presenciar uma invasão de sensores e soluções baseadas em dispositivos conectados (devices e wearables) no próximo ano em casas, hospitais e no comércio, além de novas plataformas, arquiteturas e soluções para que marcas e empresas possam explorar mais a fundo a Internet das Coisas em seus negócios.

IA e ML aplicados a negócio

O uso de Inteligência Artificial e de soluções de Machine Learning nos negócios também terá maior tendência. A aplicação dessas tecnologias ainda foi relativamente tímida em 2022, mas alguns cases, como o da Natura&Co, por exemplo, sinalizam o grande potencial de uso para os próximos anos e nos mais diferentes segmentos.

A empresa passou a aplicar IA na análise de manchas, sinais e outros indicadores na pele de seus clientes, por meio de uma foto capturada pelo smartphone. Nesse exemplo da Natura, a aplicação criativa dessas tecnologias gera resultados de negócio, mas, principalmente, valor real para o usuário final, que pode identificar a melhor rotina de skin care ou mesmo a necessidade de acompanhamento clínico e dermatológico.

Big Data e Advanced Analytics

Segundo avaliação da TriggoLabs, o número de pessoas consumindo Analytics nas organizações aumentou acima da média em 2022. Existe uma tendência das empresas continuarem expandindo as áreas de D&A (Data e Analytics) em 2023, pelas próprias exigências do mercado, cada vez mais competitivo e dependente dos novos insumos tecnológicos.

Entre os benefícios, o uso de Data Analytics é relevante, por exemplo, na definição da melhor estratégia de venda de um produto, com base nos dados devidamente analisados e processados do potencial consumidor. Dados que podem ser interpretados e apresentados em tempo real pelas ferramentas de D&A. Cada empresa tem a sua cultura e a própria forma de resolver seus desafios. Entretanto, há problemas semelhantes e equacioná-los passa necessariamente por uma boa gestão e boa governança de dados.

Plataformas e aplicações de dados entraram nos últimos anos em uma nova fase de maturidade com novos paradigmas para coleta, transformação e análise de dados como o ‘Modern Data Stack’ e soluções nativas na nuvem, amplamente escaláveis e disponíveis para Data Lake, Data Lakehouse (abordagem moderna que une os pontos fortes do Data Warehouse com o Data Lake), ELT (extração, carga e transformação) e outras disciplinas relacionadas.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/03/01/2023/inovacao/conheca-quatro-tendencias-em-inovacao-tecnologica-para-2023/

Download

Internet das Coisas: os impactos da chegada do 5G

Com o aumento das conexões digitais, a nova geração da internet deve transformar o mercado brasileiro.

Na última semana, foi confirmada a chegada da última geração da internet móvel ao Brasil. Primeiro, o 5G foi implementado em Brasília e, agora, está sendo gradualmente disponibilizado nas capitais restantes. Como esperado, a novidade vai aprimorar e agilizar as conexões entre aparelhos eletrônicos, mas não para por aí. O sinal 5G pode impactar o conceito da Internet das Coisas (IoT na sigla em inglês) e atuar nas áreas de educação, saúde, transporte, segurança, entretenimento e finanças.

De forma direta, quando falamos sobre a chegada de uma conexão mais rápida, os benefícios imediatos que pensamos são aqueles mais rasos: rapidez na entrega de mensagens, melhora no download de arquivos, fim da lentidão em chamadas de vídeos, entre outros. Contudo, a revolução que a nova tecnologia deve trazer vai além do setor de telecomunicações – é aí que entra a Internet das Coisas (IoT).

A expressão IoT foi criada em 1999 por Kevin Ashton, pesquisador britânico do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e nada mais é do que a possibilidade de conexão entre as pessoas e os objetos que as cercam, que funciona a partir de redes sem fio. Alguns exemplos comuns do uso dessa tecnologia são encontrados em Smart TVs, fechaduras inteligentes, smartwatches etc.

Seguindo o conceito de IoT e começando pela área de educação, a tecnologia pode impulsionar o ensino digital do País através do acesso à internet mais rápida. Durante a pandemia, muitos professores e estudantes sofreram com a falta de acessibilidade digital na educação a distância. O 5G vai expandir essa acessibilidade e transformar o ensino de diversas instituições que mantiveram o modelo a distância ou híbrido.

Falando de saúde, a estabilidade da rede faz com que seja possível que médicos auxiliem cirurgias de maneira remota, o que facilita a intervenção e o acompanhamento de pacientes que não conseguem comparecer ao local de atendimento específico.

Os impactos aos meio de transporte e segurança andam juntos, já que os automóveis poderão estar conectados e em sintonia a fim de diminuir os números de acidentes. No entretenimento, as vantagens encontram-se na rapidez do download de games e streamings.

O 5G, por fim, também tem o poder de movimentar o ecossistema de negócios e, consequentemente, as finanças do País. Com a possibilidade de desenvolvimento de novas tecnologias, como as citadas acima, há a expectativa de uma geração significativa de novos empregos. Além disso, a rede deve agilizar processos operacionais burocráticos, como os de onboarding e os de pagamentos digitais.

Falando em números, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pretende arrecadar até R$ 49,7 bilhões com o leilão do 5G, sendo R$ 39,1 bi em investimentos e outros R$ 10,6 bi em outorgas.

A Accenture, empresa de consultoria global, publicou um estudo que diz que a tecnologia vai gerar um lucro de mais de 2 trilhões de euros entre 2021 e 2025 na Europa. Nos Estados Unidos, os ganhos devem chegar em mais de US$ 2,7 trilhões de vendas, com o potencial de criar 16 milhões de empregos em todos os setores da economia norte-americana.

A empresa de consultoria afirmou que ainda é muito cedo para ter certeza do impacto no Brasil, já que a tecnologia ainda nem chegou em todas as cidades, mas as expectativas são boas. Estamos em um momento propício para acompanhar a aceleração digital que já acontece em outros lugares do mundo.

Com a mão de obra correta, o 5G pode ser o recurso que faltava para que consigamos ampliar nosso gerenciamento da tecnologia. Enquanto esperamos pelos resultados futuros que podem revolucionar o mercado brasileiro, os usuários já podem aproveitar o envio rápido de mensagens e as chamadas de vídeo sem travar.
Carlos Carvalho é CEO da Truppe!

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/07/13/internet-das-coisas-os-impactos-da-chegada-do-5g/

Download

5G, IA e IoT: as tecnologias que vão mudar o varejo brasileiro nos próximos meses

Quando se trata de tecnologia, o varejo brasileiro sabe que não há mais escapatória. Independentemente do porte ou segmento, é essencial adotar soluções capazes de automatizar processos e melhorar a eficiência operacional. Porém, a questão é saber quais tecnologias podem ser úteis para o dia a dia do negócio. Entre tantas opções disponíveis, algumas se destacam por entregarem aquilo que o varejista mais precisa. Isto é, informações acuradas, insights e inteligência na tomada de decisões. Situações possíveis graças a uma combinação de conceitos que deve se aprofundar nos próximos meses: a chegada do 5G e a expansão da inteligência artificial e da internet das coisas.

A chegada do 5G ao Brasil está prevista para o segundo semestre de 2022 nas capitais estaduais. Com promessa de uma conexão ultrarrápida, projetos de omnicanalidade no varejo, possíveis com o princípio de conectividade entre diferentes objetos, se tornarão frequentes. Além, é claro, das possibilidades de análises de informações provenientes de ferramentas de IA – algo que já está em alta no mercado global. Não à toa, pesquisa do Gartner aponta que o setor de software de inteligência artificial deve movimentar US$ 62,5 bilhões em 2022, um aumento de 21,3% em relação ao ano anterior.

A expectativa se justifica com as possibilidades oferecidas pelo 5G a partir das ferramentas já existentes de IA e IoT. Se a conexão proporcionada pela quinta geração de internet móvel promete ser 100 vezes mais rápida do que o 4G (que já causou uma revolução nos dados), é natural que vá entregar além daquilo que os profissionais já possuem. Imagine, por exemplo, dados melhores e mais completos para ferramentas de IA, capazes de automatizar ainda mais o processo de análise – ou ainda o fluxo de dados que circula entre os equipamentos, possibilitando extrair mais informações de outras ferramentas da loja, como provador virtual. Abrem-se novas oportunidades de negócios para todos.

A principal delas, evidentemente, consiste em melhorar a experiência do consumidor. A aceleração digital dos últimos dois anos colocou o tema no centro das lojas físicas. Afinal, com muitos comprando nos canais digitais, o nível de personalização aumentou significativamente. As pessoas esperam que os estabelecimentos localizados nas ruas ou nos centros de compras entreguem a mesma comodidade e facilidade. Não há mais espaço para empresas que abordam seus clientes como uma massa uniforme com os mesmos desejos e necessidades. É preciso aprofundar essa relação, colocando a loja física em evidência, independentemente do canal em que a pessoa pretende concluir sua compra.

Isso leva ao segundo ponto que pode (e deve) ser incrementado com o 5G e as novas possibilidades de inteligência artificial e internet das coisas. O varejo precisa estender a jornada de compra do seu consumidor. Isso pode ser feito a partir da omnicanalidade, evidentemente, ao posicionar a marca em diferentes canais e ambientes digitais que a pessoa costuma frequentar. Mas é possível fazer isso dentro da própria loja ao estipular diferentes perfis de compradores (como a identificação de jovens e adultos no fluxo de visitantes) e a criação de iniciativas que melhorem a permanência, como redução na fila do caixa, disposição de vitrines, entre outros.

O certo é que os próximos meses serão decisivos para o varejo brasileiro. A pandemia de Covid-19 deixou as lojas físicas numa encruzilhada: ao mesmo tempo que sua importância foi reforçada na sociedade, também é preciso adotar uma série de mudanças para atender aos novos hábitos dos consumidores. Não há mais retorno. Com o 5G batendo à porta no cenário brasileiro, passou da hora de os lojistas e empreendedores se adaptarem a estes novos tempos. Quanto mais rápido se acostumarem ao oceano de informações que virá nos próximos meses, mais rápido conseguirão atingir seus objetivos.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/5g-ia-e-iot/

IoT: recriando a experiência do usuário em um mundo conectado

É possível prever que os dispositivos conectados à internet se farão ainda mais presentes em diversos setores, mas, principalmente, em áreas que envolvam consumo e experiência do usuário, demandando a aderência, inclusive, no campo de atendimento ao consumidor.

Vivemos em um mundo instantâneo, em que as pessoas buscam conveniência na utilização de serviços e produtos, de forma a obter o que desejam com mais velocidade, menor esforço e deslocamento físico possível. O digital reina em nosso dia a dia, e a tendência é que isso se intensifique ainda mais com a chegada do 5G ao Brasil, possibilitando colocar em prática uma série de tecnologias, como a Internet das Coisas (IoT).

É possível prever que os dispositivos conectados à internet se farão ainda mais presentes em diversos setores, mas, principalmente, em áreas que envolvam consumo e experiência do usuário, demandando a aderência, inclusive, no campo de atendimento ao consumidor.

Um estudo da McKinsey Global Institute indica que o segmento de IoT no Brasil deve registrar um impacto econômico anual entre US$ 50 bilhões e US$ 200 bilhões em 2025.

Casas inteligentes com dispositivos (cortinas, ar-condicionado, TV, luzes, entre outros) respondendo ao um comando de voz, a Indústria 4.0, soluções para Smart Cities em coleta seletiva, pagar usando seu Smart Watch, são alguns exemplos de como a IoT já está presente em nossas vidas.

No Varejo IoT pode ser aplicado no “Marketing de Proximidade”. Mais de 75% dos 20 maiores varejistas dos EUA já implementaram o marketing de proximidade de uma forma ou de outra em suas lojas. O marketing de proximidade segue uma abordagem proativa e não reativa para alcançar os clientes e envolvê-los quando estiverem mais próximos da marca. A Macy’s, uma grande rede de lojas de departamentos americana, usa semáforos mais próximos de suas lojas para enviar notificações de ofertas ou descontos a clientes que estiverem passando por perto, alavancando a receita destas lojas.

Marcas têm buscado cada vez mais disseminar o uso de IoT nos seus serviços e produtos, pois perceberam que o nível de engajamento dos consumidores ao uso desta tecnologia é excepcional e é este nível de engajamento que os tornam mais fiéis às marcas.

Com a redução do tempo de diagnóstico de falhas e do atendimento, a longo prazo, a aplicação de IoT é capaz de trazer uma série de oportunidades e benefícios para as empresas que buscam ampliar a satisfação dos clientes e, assim, fidelizá-los com uma maior conversão de vendas. Elevar a experiência e o relacionamento com o consumidor para outro patamar tem como vantagem não apenas o incremento no faturamento, mas também a melhora da reputação de marca.

Criar caminhos para atender a todas as necessidades dos clientes e proporcionar satisfação no serviço prestado é o que irá trazer excelência na experiência oferecida. Como a Internet das Coisas consegue tornar a distância geográfica algo irrelevante, ela permite que o alcance do atendimento tome proporções maiores e atinja regiões antes inimagináveis, aumentando a área de atuação das empresas. Estamos em um mundo em que não existem mais fronteiras. As linhas que as demarcavam se tornaram invisíveis graças à internet. Com a chegada do 5G, a velocidade da conexão certamente vai gerar mais oportunidades para recriar a experiência do cliente. *Fernando Martins é gerente Comercial na Necxt, empresa do Grupo Stefanini.

 

Fonte : https://ipnews.com.br/iot-recriando-a-experiencia-do-usuario-em-um-mundo-conectado/

Download