Rastrear cargas torna a logística mais segura e estratégica

Empresa no segmento de Logística Emergencial foi uma das primeiras a implantar APP de rastreamento no país e tem índice de entregas no prazo de 99,8%. No mundo globalizado dos negócios, acompanhar em tempo real a carga ou encomenda transportada é fundamental para a produtividade das empresas.

O transporte de cargas e encomendas pelo modal aéreo emergencial oferece segurança e agilidade de forma estratégica para as empresas. Transporta desde pequenos objetos, peças ou ampolas de medicamentos até um home care completo de UTI ou um grande maquinário para indústria da transformação. É um modal que vem crescendo globalmente. Segundo dados da Associação do Transporte Aéreo Internacional (IATA), em janeiro de 2024 houve uma alta de 18,4% na demanda total por carga aérea, em relação ao mesmo mês de 2023.

Muitas vezes o transporte aéreo emergencial é para suprir uma cadeia de produção que poderá ser interrompida ou, até mesmo, para o abastecimento de insumos e medicamentos que podem salvar vidas. Nesse sentido, rastrear cada minuto de deslocamento torna-se fundamental.

De acordo com o especialista em logística, Marcelo Zeferino, CCO da Prestex, o rastreamento e a previsibilidade são critérios indispensáveis na logística moderna, pois garantem a transparência e a integridade das mercadorias no processo de transporte. “Tão importante quanto entregar é saber o que ocorre com a carga ou a encomenda enquanto está em deslocamento. No mundo globalizado em que vivemos estas informações direcionam decisões estratégicas das empresas, que podem resultar em lucro ou prejuízo”, explica Zeferino.

A segurança da carga transportada é outro ponto de atenção do setor, principalmente para o modal rodoviário. Segundo os dados da consultoria Overhaul, em 2023 quase duas cargas foram roubadas por hora nas estradas brasileiras, somando mais de 17 mil ocorrências.

Nesse sentido, as empresas de logística vêm investindo em novas tecnologias para integrar as estratégias de rastreabilidade e visibilidade, reduzindo riscos e aumentando a eficiência operacional do setor. A Prestex, empresa que atua em logística emergencial aérea B2B, por exemplo, foi uma das pioneiras no país a ter um aplicativo de rastreamento de cargas. O sistema, iniciado em 2009, permite que o cliente visualize 24h por dia e em tempo real todas as etapas de sua carga via aplicativo, computador ou tablet.

O processo é realizado com ferramentas de monitoramento como rastreadores com tecnologia avançada e RFID, além de outros dispositivos que coletam informações como a localização da carga, alertas de movimentação, alteração de temperatura (no caso de medicamentos) controle de velocidade, alerta de desvio de rota, indicadores de falhas e previsão precisa de entrega. As informações são transmitidas para uma central de controle, onde os dados são analisados e utilizados para otimizar o processo logístico na tomada de decisões.

Medicamentos

Marcelo Zeferino explica ainda que alguns tipos de cargas demandam cuidados adicionais, como por exemplo os medicamentos. “Neste caso, a rastreabilidade começa já na etapa de produção, quando cada produto recebe uma identificação única”. Ao longo do percurso, os medicamentos são monitorados e registrados em cada etapa, desde que deixam o fabricante até a chegada ao destino.

“Todo o processo é acompanhado pela farmacêutica da empresa e os clientes têm uma visão on-line em tempo real de cada detalhe da carga, no APP de rastreamento da Prestex”, ressalta o diretor. Desde 2020 a empresa investiu cerca de R$1,8 milhão em estrutura, tecnologia e capacitação dos colaboradores para obter a licença da Anvisa, podendo transportar produtos farmacêuticos, químicos e alimentícios.

A Prestex atende mais de 5 mil empresas em todo o Brasil, com índice de entregas no prazo de 99,8% (SLA), e está sempre aprimorando a integração de tecnologias avançadas, como Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial (IA), big data, analytics no sistema de rastreamento. “O propósito da Prestex é que a expertise em logística 4.0 possibilite ao mercado, além de uma entrega eficiente, novas estratégias e vantagens competitivas nos negócios”, finalizou Marcelo Zeferino.

Supply Chain

A Prestex estará presente na 20ª Maratona de Supply Chain, dias 29 e 30 de abril no Centro de Convenções Frei Caneca, promovido pela Live University Inbrasc, com a palestra de Marcelo Zeferino sobre “Rastreabilidade e visibilidade na cadeia de suprimentos como estratégia-chave”.

Fonte: “Rastrear cargas torna a logística mais segura e estratégica (folhavitoria.com.br)

Logística emergencial: perspectivas são positivas para 2024

A emergencialidade no transporte de cargas e encomendas vem ganhando espaço entre as empresas. Realizada geralmente pelo modal aéreo, a logística emergencial trabalha para que as cargas sejam entregues aos clientes no menor tempo hábil e com a segurança necessária.

As operadoras logísticas concentram 12% do PIB, o equivalente a 20% dos custos de transporte e armazenagem no Brasil. São cerca de mil empresas e 2 milhões de empregos, segundo dados da ABOL – Associação Brasileira de Operadores Logísticos. Para 2024, a perspectiva é otimista. O crescimento do PIB, na casa dos 3% em 2023 e previsão perto dos 2% em 2024, aliado à redução gradativa da taxa de juros é um bom sinal. Outro dado importante é a previsão de crescimento do setor farmacêutico brasileiro, na casa dos 9% em 2024, impulsionando a logística emergencial aérea, que entrega cargas e encomendas no menor tempo hábil possível.

Para explicar sobre os avanços e desafios do setor para 2024, o especialista em Logística Marcelo Zeferino, CCO da Prestex, há 20 anos no setor de logística emergencial B2B, responde algumas perguntas:

Qual o principal avanço da logística emergencial e o que esperar para 2024?

Marcelo Zeferino: A cada ano da última década temos nos deparado com alguma mudança disruptiva: pandemia, internet das coisas (IOT), blockchain e a inteligência artificial (AI), que se faz cada vez mais presente em nossa rotina. O grande ponto é saber utilizar essas mudanças e ferramentas para que favoreçam a produtividade do setor, beneficiando o consumidor final. Na logística emergencial, por exemplo, a inteligência artificial vem trazendo previsibilidade para o processo, com respostas cada vez mais rápidas. A AI nos fez repensar as perguntas, elevando a competitividade. A emergencialidade de cinco anos atrás é a rotina de hoje, a velocidade de entrega mudou e é necessário acompanhá-la.

Como enxergar a logística emergencial em um futuro próximo?

Marcelo Zeferino: Entendo que a logística emergencial, como é definida hoje, em um curto espaço de tempo será denominada só como logística. Hoje não aceitamos pedir algo para comer e não receber em 30 minutos, no passado isso era impossível. Assim caminha também com o transporte de cargas. Com a evolução das tecnologias e investimentos nos modais corretos, toda a velocidade disponível poderá ser ofertada para a indústria, levando competitividade logística e redução de estoques.

Business Intelligence, automatização, AI, quais outras soluções tecnológicas a logística ainda pode agregar?

Marcelo Zeferino: As ferramentas de análise de grandes quantidades de dados (big data), têm sido instrumentos fundamentais de suporte à expansão do setor de logística. Outra novidade é o blockchain, apesar de ser constantemente associado ao Bitcoin e criptomoedas, ele pode ser aplicado em inúmeras áreas, incluindo a logística. No blockchain, as informações são descentralizadas no banco de dados e compartilhadas entre vários usuários, isso pode ser utilizado no rastreamento de cargas, compartilhamento de frota, entre outras aplicações, trazendo otimização dos processos e redução dos custos. O principal ponto é não fechar os olhos para as tendências. É preciso interligar os pontos através dessas tecnologias para que o consumidor se sinta dentro do processo e não como um produto de prateleira.

E o fator humano, que peso tem nesta balança da tecnologia?

Marcelo Zeferino: O fator humano é preponderante para o sucesso da interligação das tecnologias com o objetivo fim, que no caso da logística emergencial é solucionar o problema de uma carga que precisa ser transportada no menor tempo possível, com qualidade, segurança, monitoramento e acompanhamento do cliente em 100% do percurso. As tecnologias servem para aprimorar, evitar desperdícios e trazer velocidade às relações, mas não elimina a necessidade do humano no processo. Sentimento, percepção, felling ainda não podem ser interpretados por AI ou qualquer subterfúgio tecnológico, daí a importância em conhecer e saber interpretar as tecnologias. E, vale lembrar que em um momento emergencial, ninguém gosta de ser atendido por um robô. Investir no capital humano com treinamentos, plataformas educacionais que ofereçam as habilidades que o mercado necessita, ainda é o caminho para se somar às tecnologias. Em 2023 a Prestex implantou uma plataforma educacional personalizada em parceria com a Revvo, empresa especializada em aprendizagem corporativa.

No setor de medicamentos, com a obrigatoriedade da RDC 653 a partir de março 2024, o que muda? 

Marcelo Zeferino: Na prática é exigir cada vez mais profissionalismo de todas as partes do processo. De nada adianta milhões de investimentos por parte da indústria farmacêutica, por exemplo, se o setor de logística não acompanhar as melhores práticas para a distribuição dos medicamentos. Alterações como essas da RDC são fundamentais para balizar o nível de qualidade do mercado. Pela RDC 653/2022, os medicamentos e insumos que necessitam de autorização da Anvisa precisam ter a temperatura monitorada da coleta até o destino final, incluindo um mapeamento térmico de rotas no trajeto, entre outras demandas. Isso é fundamental para preservar a integridade dos medicamentos, principalmente os termolábeis (biológicos e imunobiológicos, vacinas e insulinas) altamente sensíveis às mudanças de temperatura. Lembro que o mercado farmacêutico brasileiro espera crescer mais de 9% em 2024 e o setor de logística precisa acompanhar essa demanda com a qualidade necessária.

As empresas já estão adequadas à nova norma?

Marcelo Zeferino: Algumas empresas ainda estão correndo atrás da adequação. Esse mercado, definitivamente, não é para aventureiros ou você investe e se adequa ou sai do jogo. Na Prestex, por exemplo, foi investido 1,8 milhão com pesquisa e desenvolvimento para cumprir as exigências. A empresa obteve a certificação da Anvisa adequada à nova RDC. O SLA (índice de entregas no prazo) é acima de 99%.

E quanto à Prestex? Qual a projeção para 2024? 

Marcelo Zeferino: Em 2023 investimos em uma nova base corporativa em São Paulo, além de pontos de atendimentos que temos no Nordeste e Sul para suprir a indústria de transformação que atua no país. Foram implantadas novas ferramentas tecnológicas com aquisição de softwares específicos. Para 2024 entramos em um novo ciclo de planejamento estratégico para crescimento das operações, uma vez que as empresas passaram a entender que uma logística ágil bem operada, é sinônimo de produtividade, segurança da carga, certeza de entrega no prazo e satisfação do cliente.

Fonte: “https://www.terra.com.br/noticias/logistica-emergencial-perspectivas-sao-positivas-para-2024,506705d2cf298d83cf4d5f39185bdc4aavpbwedx.html?utm_source=clipboard”