Logística reversa de medicamentos já é realidade em 60% das farmácias

Em vigor desde o início do ano passado, a logística reversa de medicamentos já é uma realidade em seis de dez farmácias brasileiras, mesmo entre aquelas desobrigadas a cumprir a lei nesse primeiro momento. É o que indicou a última enquete do Panorama Farmacêutico.

Dos 3.238 profissionais do setor que se manifestaram, 1.935 (60%) informaram que já descartam os medicamentos vencidos ou em desuso no próprio ambiente da farmácia. Somente 22% (697) mencionaram o lixo doméstico, enquanto 7% (237) relataram que seu PDV não promove a logística reversa.

O decreto presidencial de 2020 prevê diferentes fases para a adoção obrigatória da logística reversa de medicamentos. As farmácias e drogarias devem manter pelo menos um ponto fixo de recebimento a cada 10 mil habitantes. Em até dois anos, todas as capitais brasileiras e os municípios com população superior a 500 mil habitantes terão que contar com pontos de coleta. Em cinco anos, chegará a vez das cidades acima de 100 mil moradores.

Um relatório do Ministério do Meio Ambiente, divulgado no último mês de abril, confirma os avanços da logística reversa. Mais de 3,6 mil pontos de coleta foram implantados em 2021, o que evitou o descarte inadequado de 53 toneladas de remédios.

Conscientização das farmácias e da população

O varejo farmacêutico vem abraçando a causa e estimulando a rápida adesão à lei. Em torno de 3,2 mil lojas das grandes redes vinculadas à Abrafarma recolheram 130 toneladas de resíduos de medicamentos e embalagens no ano passado, dos quais 93% foram incinerados e 7% destinados a aterros sanitários. “E ainda temos espaço para avançar ainda mais nesses números, a julgar pelo exemplo de Portugal, que descarta mais de 1.200 toneladas de medicamentos anualmente. Ou mesmo a França, que recolheu cerca de 9.700 toneladas em 2020”, avalia o CEO Sérgio Mena Barreto.

De acordo com a Febrafar, cerca de 200 farmácias associativistas no estado de São Paulo já participam da logística reversa. “Para o restante do país a expectativa é que também se tenha grande adesão, em função do custo-benefício do programa”, explica Valdomiro Rodrigues, consultor da entidade.

Mas representantes do setor entendem que é necessário reforçar a conscientização da população sobre o tema, tendo a indústria farmacêutica como protagonista. Esse cenário serviu de pretexto para a formulação do Projeto de Lei 977/22, de autoria do deputado Lucas Redecker (PSDB-RS), determinando que as bulas de medicamentos contenham orientações aos consumidores sobre as formas adequadas para o descarte.

Segundo a Agência Câmara, a proposta tramita em caráter conclusivo nas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania do Congresso Nacional.

Custo para a indústria

Apesar dos avanços, o debate sobre o compartilhamento de custos persiste. O projeto de lei em discussão, inclusive, tende a gerar um gasto adicional para a indústria farmacêutica, que afirma enfrentar dificuldades com as quais outros segmentos não convivem – como o de eletrônicos e de óleos lubrificantes.

“No nosso caso, o medicamento não pode ser reaproveitado, não vira subproduto. Ele precisa ser destruído ou seguir para aterro sanitário específico”, explica o presidente do Sindusfarma,  Nelson Mussolini.

Por conta do controle imposto ao preço dos medicamentos, a indústria farmacêutica não pode repassar os gastos ao consumidor final. Segundo Mussolini, também é responsabilidade da população o processo de logística reversa, o que justificaria o repasse.

Logística reversa de medicamentos

Nova enquete

Com a nova enquete que está no ar, queremos saber como o mercado corporativo está lidando com as máscaras no ambiente de trabalho, diante do descompasso entre a flexibilização do uso e a alta no número de casos da Covid-19.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Fonte : https://panoramafarmaceutico.com.br/logistica-reversa-de-medicamentos/

JSL (JSLG3) tem lucro 566% maior em 2021; CEO diz que precisou entrar em negociação com clientes até 5 vezes mais por causa do cenário

No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 54,3 milhões, alta de 77,9% frente igual período do ano passado.

A empresa de serviços de logística JSL (JSLG3) relatou lucro líquido de R$ 273 milhões, valor 566% vezes maior do que o registrado em 2020. No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 54,3 milhões, alta de 77,9% frente igual período do ano passado.

“Tivemos aumento de insumo que a gente não via há mais de 20 anos. O diesel subindo até cerca de 70%, pneu aumentando mais de 30%, e por aí vai. Além do IPCA na casa de 10%, que por si só já seria um grande problema”, disse Ramon Alcaraz, CEO da JSL, com exclusividade a InfoMoney.

“Isso nos obrigou a ir mudando a nossa estratégia ao longo do ano. A gente não estava acostumada a entrar numa linha de negociação com cliente mais de uma vez ao ano, mas a situação nos obrigou a fazer isso 3, 4, 5 vezes ao longo de 2021 e a questão é sempre complexo”.

“Custos subiram tanto que no fim favoreceram a negociação”

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) da JSL atingiu R$ 758 milhões, registrando aumento de 76% em relação ao ano anterior e margem de 18%. No quarto trimestre, o Ebitda foi de R$ 220 milhões, 82% maior que o do 4T20 e com margem de 16,9%, mesmo com o cenário adverso.

Em 2021, a JSL adquiriu a Transportadora Rodomeu, a TPC e a Transportes Marvel, que se juntaram à Fadel e à Transmoreno, ambas adquiridas em 2020.

A JSL fechou 2021 com R$ 4,1 bilhões em novas receitas contratadas, com prazo médio de 42 meses de execução dos projetos. “O reflexo que isso vai dar nos próximos anos é bastante interessante”, disse Alcaraz. “Estamos falando de crescimento orgânico”.

Conselho discute pagamento de dividendos

Em 31 de janeiro, a JSL aprovou o pagamento de juros sobre o capital no valor bruto total de R$ 42 milhões bruto em 31 de janeiro. O conselho da administração da empresa agora discute o pagamento de dividendos que será feito aos acionistas.

A JSL fechou 2021 com R$ 4,1 bilhões em novas receitas contratadas, com prazo médio de 42 meses de execução dos projetos. Entre os setores que mais contribuíram com as novas receitas estão: papel e celulose (30%), alimentos e bebidas (26%) e siderurgia e mineração (12%).

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Com Selo Sustentabilidade Tesouro Verde, Postall Log passa a oferecer frete ESG aos clientes

A PostALL LOG, operador logístico de material promocional, é a nova certificada com o Selo Sustentabilidade Tesouro Verde, certificação capaz de rastrear a área preservada correspondente à pegada ambiental das companhias e ainda contabilizar os benefícios para o Meio Ambiente. Além disso, na outra ponta, a ferramenta permite remunerar a comunidade local das áreas preservadas pela conservação.

Agora, a empresa, além do transporte, armazenagem, montagem e ativação dos materiais de campanha, também passa a entregar um futuro mais sustentável. A certificação é do Grupo BMW, que trouxe ao mercado a solução tecnológica que permite que empresas e pessoas físicas se adequem aos critérios ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança). A tecnologia foi uma das 18 selecionadas pela ONU como iniciativa de solução para a mudança climática durante a COP-26.

A certificação consegue se adequar à cada necessidade do negócio e conta com abrangência de 27 critérios ambientais, tais como produção de recursos hídricos, preservação de espécies, fauna, flora, entre outros. Além de ter toda a pegada ambiental da sede compensada, a PostALL LOG ainda passa a oferecer aos aos clientes o “frete ESG”.

Assim, a PostALL LOG começa a negociar a partir do dia 1º de março essa nova modalidade de distribuição aos clientes corporativos, criando um conceito novo no mercado, o “ESG on demand”, que compensa a viagem para cada veículo envolvido na logística do material promocional.

Ou seja, cada veículo contratado por meio do “frete ESG” terá a Certificação Tesouro Verde personalizada para cada cliente. Isso significa que o equivalente ao impacto ambiental promovido pelo combustível é transformado em renovação dos recursos naturais utilizados na operação e gera toneladas de impactos positivos.

“Eu espero que a gente democratize a demanda ESG, da grande corporação à empresa local. Traremos ao mercado uma solução inovadora que vai além da compensação de carbono e de forma tangível ao consumidor. Assim, somos pioneiros no setor de logística de material promocional.” – Horst Boening, head de inovação da PostALL LOG.

Entre os clientes da PostALL LOG estão a BIC, GSK, Unilever, Natura, Monster, Suvinil, Mattel e Adidas.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/com-selo-sustentabilidade-tesouro-verde-postall-log-passa-a-oferecer-frete-esg-aos-clientes

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Logística sustentável: prepare-se para investir nessa frente

Em meio às transformações que marcaram o dia a dia das empresas em 2020 e 2021, a área de logística foi uma das mais impactadas.

Primeiro, porque as operações foram obrigadas a rever os seus processos, até para garantir uma experiência mais adequada aos clientes, mesmo diante do aumento no volume de entregas.

A digitalização dos negócios que, em muitos casos, aconteceu de forma “emergencial”, exigiu mais atenção não apenas com a forma de entrega das mercadorias, mas em toda a cadeia.

Pensamos aqui, por exemplo, na necessidade de se trabalhar com a chamada vitrine infinita, ou seja, conseguir disponibilizar os produtos da loja física no e-commerce e vice-versa.

No pós-pandemia, o desafio para as empresas é tornar as iniciativas emergenciais em permanentes, uma vez que o consumidor deve manter suas compras online no mesmo patamar.

Para as empresas, o principal é explorar todo o potencial da digitalização, aproveitando os benefícios conquistados em termos de eficiência e mesmo de custos.

Vivemos agora um período de forte expansão do e-commerce, mas ela depende dos investimentos em logística. Afinal, não há como garantir boas experiências para o consumidor se não assegurarmos entregas rápidas, seguras e sustentáveis!

O que é logística sustentável?

Refletindo sobre as tendências do varejo para 2022, é preciso olhar com atenção para a necessidade de se rever os processos de armazenagem e distribuição dos produtos, visando também a questão da sustentabilidade.

A reestruturação das operações, dentro do conceito omnichannel, deve levar em consideração essa urgência de se buscar alternativas que ajudem a reduzir os impactos sobre o meio ambiente.

Logística reversa

Podemos começar, neste caso, pela questão mais básica, a logística reversa. Parece simples, mas num momento em que se precisa otimizar recursos, não faz o menor sentido que as operações não aproveitem a entrega de mercadoria para fazer também a coleta.

Isso deve ser usado no caso de trocas e devoluções, mas funciona também para outras situações. Um exemplo clássico é o da coleta de resíduos. Muitas empresas têm incentivado essa prática entre seus clientes.

São iniciativas como as das empresas de telefonia que, até para atender à legislação, têm procurado estimular o descarte correto dos aparelhos celulares e outros acessórios, como baterias e chips.

Neutralização das emissões de carbono

Pela facilidade de adesão aos projetos, a neutralização das emissões de carbono é uma das medidas que deve ser adotada rapidamente.

Ou seja, neste caso, não se trata de tendência e sim de uma pendência para as empresas. No segmento de e-commerce, vale enfatizar, esta é uma demanda que deve ser atendida por todo o ecossistema, e não apenas por quem faz o transporte das mercadorias.

Pesa neste caso, além da importância de as empresas contribuírem para a causa, o fato de que as novas gerações de consumidores têm essa questão como prioritária na sua tomada de decisão.

Estudos sobre a Geração Z têm confirmado que este grupo preocupa-se mais com a questão da sustentabilidade e busca informações sobre isso antes de efetuar suas compras.

Otimização dos recursos

A logística sustentável deve considerar não apenas a questão ambiental, mas cuidar de tudo o que acontece durante o ciclo de vida do produto.

Neste sentido, a otimização das rotas de entrega, por exemplo, deve considerar todas as medidas que possam ser adotadas para minimizar os impactos ambientais e sociais.

A ideia é que uma rota mais bem planejada interfere em toda a cadeia, uma vez que permite uma distribuição mais eficiente — mais entregas, em menos tempo.

Isso não se traduz apenas em uma quantidade menor de emissão de carbono, mas também em economia de combustível e mesmo na manutenção dos veículos.

A propósito dos impactos sociais, a recomendação é pensar cada vez mais na importância da economia colaborativa. Isso envolve desde a abertura de vagas que privilegiam a comunidade local, como em acordos com outras empresas da cadeia para reduzir o emprego dos recursos naturais.

O que vem por aí?

Sob o ponto de vista da automatização dos processos, logística é um dos setores que deve ser bastante impactado pelos avanços, por exemplo, no campo da Internet das Coisas.

Muitas soluções estão em uso, como os sistemas que permitem identificar remotamente entradas e saídas de mercadorias.

Ainda em testes, existem outras iniciativas importantes, como os mecanismos que permitem separar os produtos do estoque, com base na análise do comportamento dos clientes.

A Amazon tem mantido projetos nessa linha, tomando como referência os padrões de consumo, num emprego sofisticado das chamadas análises preditivas.

A proposta é que o cliente seja surpreendido não apenas com a oferta de determinado item, mas com uma previsão de entrega que o encante.

É como se a empresa tivesse “lido” o seu pensamento e conseguido preparar a entrega do produto que ele usa de forma recorrente, antes mesmo que a pessoa se dê conta de que precisa do item.

Nessa mesma direção, os especialistas estão de olho nas impressões 3D. Elas devem representar a descentralização da produção, além de ampliar as possibilidades em termos de customização dos produtos.

Essa possibilidade de produção sob demanda, é uma das iniciativas que também favorecem o meio ambiente. Elimina-se a necessidade de deslocamento em longas distâncias e economizam-se recursos naturais necessários, por exemplo, para a manutenção dos estoques.

Fique atento: a adoção da logística sustentável exige a adoção de metas. Então, é importante que haja um planejamento visando os avanços que serão feitos ao longo de determinado período.

Como sempre orientamos nesses casos, o importante é que os projetos sejam iniciados com urgência, ainda que em modelos mais simples, e possam ir evoluindo com o tempo.

Assim, os investimentos necessários não precisam ser feitos de forma intempestiva, vão acontecer de maneira gradual, sem prejudicar o caixa.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/logistica-sustentavel-prepare-se-para-investir-nessa-frente/

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Simulefrete lança função de gerenciamento para operações de inbound de cargas

Diante da necessidade de controlar e centralizar todos os processos de logística reversa nos centros de distribuição – e suas respectivas solicitações de transporte – a Simulefrete lançou o módulo “Requisições”. Por meio da solução, os embarcadores podem ter controle total de todos os processos de mercadorias que retornam ou são direcionados para os CDs, de origens fora dos domínios da empresa.

Isso inclui entradas de mercadorias em logística reversa, coletas em fornecedores, notas fiscais de entrada de importação, retirada de mercadoria em portos, aeroportos e armazéns gerais, entre outras.

Segundo Sergio Sanchez, cofundador da Simulefrete e especialista com mais de 30 anos de experiência na logística brasileira, a questão da logística reversa e controle das operações de inbound nas empresas ainda apresentam oportunidade de melhoria. “Como esses processos iniciam fora dos domínios das empresas, e acontecem simultaneamente em diferentes locais, em alguns casos, os produtos chegam no Centro de Distribuição sem que o embarcador tenha a visibilidade de quem autorizou aquela operação”, relata.

“A solução [lançada pela Simulefrete] funciona como um portal que engaja e integra os transportadores, trazendo maior visibilidade das operações; além disso, provisiona os custos de frete no seu fato gerador, controla os prazos de retorno e entrega dos produtos e evita problemas comerciais futuros que possam prejudicar a operação logística.” – Sergio Sanchez, cofundador da Simulefrete.

Outra característica importante do módulo “Requisições” é que ele pode ser implantado de forma a complementar soluções que os embarcadores já utilizem nos seus controles logísticos de outbound.

GOVERNANÇA DO FRETE

Além de proporcionar essa agilidade no controle de retornos de mercadorias para o embarcador, nos últimos meses, a Simulefrete disponibilizou a função pronta para o last mile e inovou quando apresentou tecnologia inédita para colocar em prática no mercado, o compartilhamento de cargas entre embarcadores com similaridades de cargas.

Além destes diferenciais, a tecnologia oferece governança e gestão de fretes e possibilita o acesso ao panorama geral de todas as entregas, desempenho, faturamento e conciliação financeira em tempo real. Na prática, oferece desde a escolha do transportador, tipo de modal para cada operação ou mercadoria e acompanhamento do pedido em tempo real, até a entrega, status de toda a operação, se as entregas estão dentro do prazo, avaliação de desempenho do transportador, sem a necessidade de esperar finalizar o mês.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/simulefrete-lanca-funcao-de-gerenciamento-para-operacoes-de-inbound-de-cargas

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Recommerce está crescendo e ganha mais espaço em lojas virtuais

O recommerce não é exatamente uma novidade, mas nos últimos meses vem ganhando força entre lojistas. Com a pandemia (e até mesmo antes dela), o aumento de e-commerces e a utilização massiva da internet para comércio, lojistas tiveram que se reinventar e enxergar possibilidades em todo e qualquer tipo de ação.

Dessa forma o recommerce surgiu e vem ganhando espaço nas estratégias de vendas de muitas lojas, sejam elas grandes ou pequenas.

Esse comércio reverso (tradução de recommerce) não é novidade no comércio físico. Brechós e sebos estão aí há anos em atividade. No entanto, essa tendência se consolida cada vez mais no varejo digital. E se feito da maneira correta, pode gerar lucros e resultados positivos para diversos negócios.

De acordo com uma pesquisa da OLX em 2020, 39% dos brasileiros entrevistados já fizeram a compra de produtos usados na internet. E dentro desse percentual, 45% o fizeram após o início da pandemia da Covid-19.

E ainda, segundo um relatório da ThredUp, o mercado de revenda de roupas, tem a previsão e expectativa de crescer cinco vezes até 2024.

Com esses números em vista, acredito que já passou da hora do seu e-commerce começar a, pelo menos, pensar sobre o recommerce e como ele pode ser benéfico para os seus negócios. Certo?

Benefícios e diferenciais do recommerce

Vale lembrar aqui que o recommerce está dentro do que chamamos de economia circular. Essa economia é caracterizada pela reutilização de recursos e por um consumo mais consciente. Sendo assim, essa maneira de fazer comércio:

    • Atende consumidores que prezam pelo aumento da vida útil de produtos;
    • Diminui o impacto ambiental;
    • Oferece preços mais atrativos.

Além disso, o recommerce ainda tem a vantagem de alcançar um público cada vez mais diversos, tanto aquele que busca o produto em si, somado aquele público que busca o consumo mais sustentável e acessível.

Sua estratégia de recommerce precisa de apoio logístico

Para que sua loja virtual possa fazer um trabalho de recommerce de qualidade, é preciso ter em mente que algumas coisas são necessárias, como uma plataforma completa, transparência em toda a jornada de venda, trabalho direcionado de marketing digital e, claro, um bom apoio logístico.

Com uma empresa especializada em soluções logísticas, sua empresa pode ficar tranquila quanto à gestão de envio e trâmites de transporte. Além disso, essa parceria também garante para o seu e-commerce:

    • Coleta gratuita;
    • Rastreamento em tempo real;
    • Logística reversa;
    • Integração de pedidos;
    • Desembaraço de cargas.

Tudo isso faz a diferença na hora de lidar não apenas com recommerce, mas com vendas online de forma geral.

Ship From Store como aliado

Além disso, uma boa opção para quem está consolidando sua estratégia de vendas no recommerce é o ship from store. Essa solução integra lojas físicas e virtuais ao integrar seus estoques, dessa forma cada loja se torna um ponto de distribuição.

Com isso, o cliente compra uma mercadoria no seu e-commerce e recebe em casa direto de um local mais próximo (o que diminui o tempo de espera). Ou, se ele preferir, também há a opção de retirar na loja mais perto da sua casa.

De uma forma ou de outra, uma empresa especializada em soluções logísticas não pode ficar de fora da sua estratégia, principalmente se sua empresa for surfar na onda do recommerce.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/recommerce-esta-crescendo-e-ganha-mais-espaco-em-lojas-virtuais/

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Descomplicar a logística reversa é estratégico para o e-commerce

A logística reversa é uma das grandes demandas de mercado dos varejistas virtuais e marketplaces a serem atendidas. Afinal, são frequentes as trocas e devoluções de produtos adquiridos no e-commerce. Além disso, há uma baixa oferta de transportadoras e operadores logísticos estruturados para realizar este tipo de serviço com qualidade.

Em recente pesquisa divulgada em parceria com o E-Commerce Brasil, a principal dúvida dos embarcadores em relação à logística foi exatamente sobre a abrangência da área de cobertura da transportadora — se ela atende a todas as regiões brasileiras. Esta demanda vale para as entregas, mas é muito importante também na hora da logística reversa. Especialmente em momentos de grande volume de transações no e-commerce, como nos períodos da Black Friday, do Natal e das liquidações do início do ano.

A possibilidade de trocar ou devolver facilmente uma mercadoria é cada vez mais essencial, e acaba fazendo parte da experiência de compra dos e-shoppers. Imagine que a fidelização de um marketplace ou de um varejista online também está relacionada à logística reversa. Isso porque consumidores sentem-se seguros e voltam a comprar de empresas que oferecem um processo ágil de devolução e, se possível, de forma gratuita.

A última pesquisa Barômetro do DPDgroup com e-shoppers brasileiros tratou de logística reversa. Ela revelou que apenas 7% dos pesquisados tiveram que fazer devoluções em sua última compra; além disso, a maioria, ou 51%, não teve problemas e considerou que a experiência foi fácil e simples, algo que demonstra uma evolução neste tipo de atendimento. Contudo, ainda há gargalos e um caminho considerável de melhora a se percorrer.

Neste sentido, é fundamental que os players do e-commerce contem com uma transportadora ou operador logístico com infraestrutura e presença nacional para atender a logística reversa — até pelo fato de ela ser muito complexa e estratégica para qualquer negócio. Esta escolha dependerá do tamanho do varejista e da prioridade dada a este tipo de serviço, considerando-se os custos versus os impactos positivos na experiência de compra de seus clientes.

Sendo possível, o ideal é estabelecer parcerias logísticas com empresas que realizam todo o cross-docking. Ou seja, que coletam a mercadoria; fazem a triagem em seus centros de distribuição; e entregam aos consumidores finais (ou fazem a devolução da mercadoria aos embarcadores). E, claro, que ainda ofereçam atendimento de qualidade, incluindo comunicação online e direta e várias soluções de logística reversa a fim de que o consumidor escolha a mais conveniente.

Hoje em dia, as soluções OOH (Out of Home, ou Fora de Casa, em português) vêm ganhando destaque na logística do e-commerce por meio dos PUDOS (pontos Pick up e Drop off) e dos lockers. Isso funciona não apenas para que o consumidor escolha um ponto perto de sua casa ou trabalho para retirar sua encomenda, mas também para trocas e devoluções de produtos comprados no e-commerce.

Totalmente apoiadas em novas tecnologias digitais, estima-se que, por volta de cinco anos, estas soluções fora de casa respondam por cerca de 20% das operações do e-commerce. Ou seja, o serviço de drop off dos PUDOS dará uma importante contribuição à logística reversa. Isso porque o consumidor consegue despachar o produto a ser trocado ou devolvido em um ponto próximo, com toda comodidade, praticidade e conveniência.

A coleta domiciliar, que pode ou não ser feita com hora marcada, é outra forma de logística reversa, e talvez seja a mais convencional oferecida pelas transportadoras aos varejistas e marketplaces. Porém, ela pode ser mais complicada e custosa, sendo mais indicada para produtos pesados, volumosos e com maior valor agregado.

Em um cenário em que a logística reversa está intimamente ligada à experiência de compra e à fidelização do cliente, é tarefa primordial ao e-commerce mitigar esse gargalo logístico. É preciso priorizar a execução deste serviço de pós-venda e buscar um parceiro que atue com qualidade também nas trocas e devoluções. Por parte das transportadoras e dos operadores logísticos, a necessidade é investir cada vez mais em abrangência e em opções de serviços. Tudo para que a logística reversa seja descomplicada e muito mais ofertada no ecossistema do varejo virtual.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/descomplicar-a-logistica-reversa-e-estrategico-para-o-e-commerce/

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