Metaverso: marcas de beleza estão migrando do e-commerce para o universo virtual

Se de um lado Disney, Microsoft e Meta têm demitido funcionários em suas divisões do metaverso, o mesmo não ocorre com empresas de beleza e cosméticos. A L’Oréal, por exemplo, realizou seu primeiro investimento de capital de risco no espaço neste mercado. Para tanto, se empenhou na construção da plataforma e do mercado NFT Digital Village como parte de uma rodada de financiamento de US$ 4 milhões.

Outras marcas do setor de beleza e cosméticos estão lançando experiências virtuais para aumentar a notoriedade dos seus produtos entre potenciais novos clientes. Isso porque consumidores já estão comprando (e muito) no metaverso. Em 2022, foi gasto em produtos em geral dentro desse setor cerca de US$ 1 bilhão, de acordo com a Coresight Research — estima-se que até 2027 as vendas mais que dobrarão a cada ano.

Para a PwC o metaverso representa uma oportunidade potencial entre US$ 8 trilhões a US$ 13 trilhões até 2030, podendo contar com até 5 bilhões de usuários. E, para prosperar no ambiente, segundo o CEO da The Sandbox, focar no engajamento deve ser o objetivo das marcas.

Empresas de beleza que faturam no metaverso

A marca coreana de cuidados com a pele Laneige está entre as últimas a laçar produtos no espaço virtual de beleza e cosméticos. Sua loja virtual permite que os visitantes explorem a marca por meio de um mix de entretenimento digital, vídeos, quizzes e explicações sobre os principais ingredientes do produto. O visitante pode adicionar itens à cesta da loja para comprar direto da marca.

Por trás da loja virtual da Laneige, a empresa de tecnologia Obsess descobriu alguns dados do setor. Entre eles, que os visitantes de uma marca global de bens de consumo passavam dez vezes mais tempo em uma loja no metaverso do que no site de comércio eletrônico tradicional da marca. Além disso, visitantes de uma loja líder de marca de luxo tinham 112% maior probabilidade de fazer uma compra neste ambiente.

A gigante dos cosméticos Shiseido também já se converteu às lojas virtuais e ao metaverso. Seu jogo Nars Color Quest, na plataforma Roblox, atraiu 41,9 milhões de visitantes entre julho e outubro de 2022. Nele, os jogadores podiam interagir para desbloquear habilidades especiais, assim como ganhar distintivos e usar moeda virtual para comprar mercadorias e looks virtuais.

Metaverso x gameficação da beleza

Além da Roblox, a Glossybox espalhou Glossyboxes pelo cenário do metaverso, dando aos consumidores a chance de ganhar um produto físico. De acordo com a empresa, 49% dos participantes acessaram o site após a ação.

A Epic Games, por exemplo, fez parceria com a Revolution Beauty para lançar Revolution Beauty x Fortnite no ambiente do metaverso, marcando a primeira colaboração de beleza da plataforma de jogos.

A linha consiste em 27 produtos, incluindo cosméticos coloridos e cuidados com a pele, inspirados no jogo Fortnite e em seus personagens. Vale lembrar que o Fortnite possui mais de 500 milhões de contas registradas em todo o mundo — que muito provavelmente alimentará a base de clientes da Revolution Beauty.

Fonte: “Metaverso: marcas de beleza estão migrando do e-commerce para o universo virtual – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Metaverso na Logística: sonho ou realidade?

Inovação, tecnologia e digitalização foram destaque no último dia da Intermodal 2023.

A 27ª Intermodal South America, o maior e mais completo evento das Américas de transporte de cargas, logística, intralogística e comércio exterior, teve destaque em seu último dia para como o setor tem encarado e evoluído em tecnologia, inovação e digitalização, já que o mundo todo passa por um grande crescimento em tais áreas.

Em uma das palestras da Arena Intermodal, local aberto ao público para painéis entre os estandes da feira, Rodrigo Vieira dos Santos, coordenador de atividades técnicas do Senai-SP, discutiu o metaverso e sua aplicabilidade na área de logística.

Diferentemente do que muitos pensam, ele lembrou que o metaverso não só pode ser utilizado na logística das empresas, como já está sendo utilizado. “Algumas empresas já saíram na frente e já estão fazendo uso do metaverso em algumas áreas, inclusive na logística. Muitas conseguem ter pelo metaverso um controle total da cadeia de suprimentos, com precisão, digitalização e rastreabilidade”, exemplificou Rodrigo.

Um dos grandes trunfos da utilização do metaverso na logística é conseguir gerenciar o estoque com eficiência mesmo de longe. “Imagina conseguir visitar seus 15 centros de distribuição sentado na sua própria sala, sem precisar perder tempo com deslocamento? É isso que vai acontecer. E com a precisão de centímetros das tags 5G que podem ser colocadas nos produtos para rastreamento e a atualização em tempo real, será exatamente como estar lá fisicamente”, comentou.

Para isso as empresas precisarão dos chamados Gêmeos Digitais, que nada mais são do que cópias da realidade virtualmente aplicadas. “Você pode construir dois tipos de mundos no metaverso. Aqueles que são diferentes da realidade, com cores e formatos próprios, ou aqueles que são réplicas do mundo real. Salas, galpões, prédios. Replicados da realidade para o mundo virtual, tornando a experiência de gerenciamento igual ao do mundo real”, finalizou Rodrigo.

Digitalização e tecnologia
No último painel da XXVI Conferência Nacional de Logística da Intermodal, evento de palestras realizado no mezanino da feira, Pedro Moreira, presidente da Abralog (Associação Brasileiro de Logística), recebeu alguns convidados para debater as macrotendências logísticas, com destaque para digitalização e tecnologia.

A pandemia acelerou muito a utilização de tecnologia, principalmente digital, em inúmeras áreas das empresas. Mas Kelly Carvalho, economista e assessora técnica do Comitê Logística da FecomercioSP, fez questão de lembrar que isso já vinha sendo observado como uma tendência.

“Antes mesmo da pandemia o e-commerce já vinha subindo. Mas realmente com a pandemia potencializou. Muitas empresas partiram marketplace e vendas por redes sociais também.
Dados da Fecomercio mostram que o faturamento real dessas empresas fechou em alta de 36% em 2022, com expectativa de seguir crescendo em 2023. Entendo que é uma grande oportunidade para a maturidade desse processo de e-commerce”, revelou Kelly.

E esse aumento do comércio online acabou ajudando a evolução tecnológica de outros setores nas companhias. “O e-commerce acabou pressionando todos os seguimentos. Todas as empresas precisaram rever a transformação digital. Fizemos uma grande pesquisa com os clientes para entender em que momento estamos. De zero a um. A média de logística ficou em 0,38. Então já sabemos que é um campo onde precisamos crescer”, revelou Angela Ghiller, diretora de produtos de logística da Totvs.

Mas Angela fez questão de alertar que não adianta tentar evoluir na digitalização das áreas, se os dados não estiverem interconectados. “As empresas sabem que precisam ter todos os sistemas conectados. Esse é o básico. Todos os dados digitalizados em tempo real. Percebemos que as empresas têm buscado e estão se preparando. Estão aprendendo a entregar”, comentou.

“A NRF (feira de varejo) falou muito esse ano do básico bem feito. Não adianta querer dar passos largos sem se estruturar para o crescimento. Mundo físico vai se reestruturar, mas não acabar”, garantiu Fernando Gasparini, diretor executivo de Supply Chain da Via. “Partimos para um modelo phygital, onde as experiências se integram. O consumidor vai na loja pra conhecer o produto, mas finaliza a compra no e-commerce. São canais complementares”, completou Kelly.

Expectativas para o futuro
O momento é de transformação no varejo e a pandemia ajudou a acelerar o processo. O digital chegou para ficar e complementar o físico, que está longe de desaparecer. Mas qual é a expectativa para as diversas áreas das companhias neste sentido?

“Chegamos em um novo patamar no e-commerce. Passamos um 2022 com muitas empresas se readaptando com o volume. E agora acabamos atingindo um platô. Um crescimento baixo. O phygital é realidade e vai continuar crescendo. Mais ainda estamos muito atrás em tecnologia, volumes, logística… É um desafio que temos. Aprender e desenvolver. Temos muito o que aprender. E um ótimo jeito é olhar para fora e entender os mercados que estão mais evoluídos nessas áreas”, garantiu Leandro Bassoi, COO Conselheiro da Madeira Madeira.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/03/03/2023/logistica/metaverso-na-logistica-sonho-ou-realidade/

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Respeito: a grande conquista da experiência do cliente

As empresas que mais respeitam o consumidor, mais do que líderes em percepção de marca, representam o triunfo da experiência do cliente.

O significado da palavra “respeito” muda de acordo com diferentes culturas e gerações, mas é fato que nem mesmo o tempo foi capaz de eliminar o valor agregado a esse conceito. Seja em relações interpessoais, seja entre empresas e clientes, respeitar é fundamental e indispensável. Não por acaso, em 2022, o estudo Empresas que Mais Respeitam o Consumidor completa 20 anos e permanece relevante e estratégico para as organizações.

Desta vez, a coordenação do estudo foi feita pela CX Brain, unidade de inteligência ligada à Consumidor Moderno, com pesquisa de campo realizada pela Opinion Box, uma empresa inovadora, especializada em estudos sobre atributos e preferências do consumidor. Mas o que haveria de novo em um estudo realizado anualmente? Quais são os pontos de destaque? Como enquadrar corretamente o atributo de respeito, comprovando sua máxima relevância para a estratégia corporativa?

Em 2022, o estudo consolidou uma série de mudanças que vinham ganhando espaço desde meados da década passada – antes, de modo mais comedido e, nos últimos três anos, com enorme aceleração. Tais transformações envolvem a digitalização, o estabelecimento de novos padrões de comportamento por parte dos consumidores e o aumento das expectativas em relação aos acordos e às promessas das empresas.

Durante décadas a fio, a qualidade de produtos e serviços foi considerada um fator básico e indispensável na avaliação, escolha e expectativa do cliente. Para se diferenciarem, então, as marcas precisavam ir além desse “arroz e feijão”. Mas como? A resposta estava na construção de imagens de marca trabalhadas pela publicidade comercial, que absorvia a cultura popular e tornava produtos e serviços partes intrínsecas à vida das pessoas.

“AO COLOCAR A VIDA NO CENTRO, PASSA-SE A ACEITAR CLIENTES COMO PESSOAS COMPLEXAS E EM CONSTANTE MUDANÇA, CUJOS COMPORTAMENTOS SÃO PROFUNDAMENTE IMPACTADOS POR FORÇAS EXTERNAS IMPREVISÍVEIS.”
Fabio Nantes-diretor do Adobe Business Group LATAM da Accenture Song

Com a digitalização, entretanto, isso também mudou. O conteúdo associado à marca, ao produto e ao serviço passou a ser uma forma de criar conexões, interações e vínculos com os consumidores. Portanto, já não basta que um produto esteja fisicamente disponível em um ponto de venda ou que um serviço esteja ao alcance das pessoas. É necessário que essa oferta esteja associada a um conteúdo que se insira na realidade do cliente, criando uma associação entre a marca e o cotidiano individual, e esteja disponível quando o cliente desejar, no canal em que ele preferir.

Além disso tudo, é fundamental que a marca entregue aquilo que promete em seu conteúdo – inclusive os acordos tácitos, ou seja, as promessas não expressas formalmente, mas embutidas na proposta de valor. Um produto deve realizar sua função, despertar emoções genuínas e positivas – segurança, afeto, carinho, alegria, espontaneidade – e criar identificação com a vida do cliente. Assim, a marca passa a não apenas colocar o cliente no centro (atendendo às suas vontades expressas), mas também a colocar a vida no centro (demonstrando que o compreende para além do que é possível colocar em palavras).

RESPEITO AO CLIENTE É COLOCAR A VIDA NO CENTRO
“As pessoas, na figura de ‘novos consumidores’, passaram a encarar um mundo novo que parece estar fora de controle. Em um tempo em que crises econômicas, sociais, ambientais e políticas estão virando quase tudo de cabeça para baixo, elas veem a si mesmas muito mais influenciadas por esses fatores, mudando a forma como enxergam suas próprias vidas”, afirma Fabio Nantes, diretor do Adobe Business Group LATAM da Accenture Song.

Colocar a vida no centro é uma ideia que traz uma dimensão mais exata da complexidade da gestão de clientes, como destaca Nantes: “a grande diferença é que, ao se considerar o cliente no centro, cria-se uma estratégia que prioriza a experiência e a conveniência como fatores fundamentais. No entanto, ao colocar a vida no centro, passa-se a aceitar clientes como pessoas complexas e em constante mudança, cujos comportamentos são profundamente impactados por forças externas imprevisíveis”.

Nesse mundo incrivelmente desafiador, de fato respeitar o cliente é um objetivo absoluto das empresas focadas em desenvolver uma estratégia de CX eficiente.

Essa imprevisibilidade, que traduz o caos da vida, está associada à ideia de “grande exaustão” – tendência explorada na matéria sobre megatrends, nesta mesma edição –, que dá nome à enorme pressão psicológica que se abateu sobre as pessoas nesse período de mudanças e instabilidades profundas, causando desgaste e fragilidade na hora de lidar com as adversidades que parecem sempre se avolumar. Esse cenário faz com que o relacionamento com a empresa represente a busca por uma âncora emocional, um refúgio e um ponto de acolhimento para o consumidor.

Sendo assim, respeitar o cliente é uma forma de as empresas mostrarem que estão disponíveis para compreender o momento e a ansiedade vividos por ele, oferecendo o mínimo de atrito nas interações relacionais e transacionais.

O RESPEITO EM 2022
Neste ano, o estudo Empresas que Mais Respeitam o Consumidor consolidou algumas premissas que vinham ganhando relevância e comprovou que há uma mudança na forma como modelos de consumo estão sendo seguidos pelos clientes.

Uma demonstração disso está no ranking geral, que destaca as 45 empresas líderes dos 45 segmentos abordados pelo estudo. Nesse retrato, os segmentos de maior destaque no atributo Respeito foram Meios de Pagamento/Tags/Mobilidade, Instituições de Ensino e Saúde. Esses são elementos importantes para a população em geral e refletem preocupações universais para a população brasileira – transporte, saúde e educação.

Outro exemplo está nos segmentos que mais cresceram nos percentuais de avaliação nos últimos três anos: Alimentos, Streaming por Assinatura, E-marketplace, E-commerce e Neobancos. Essa evolução evidencia a escalada de negócios disruptivos, de ênfase digital e com apelo construído sobre conveniência, pagamento invisível, fluidez, acesso e inclusão.

A ascensão desses negócios vai ao encontro dessa busca pela compreensão do momento do cliente. Os neobancos compreenderam, rapidamente, a dimensão e o alcance do Pix e de sistemas como Open Banking e Open Finance e, inclusive, estão incomodando os bancos tradicionais.

Por sua vez, os e-marketplaces e os e-commerces já redesenharam o panorama do varejo – e o segmento está ganhando contornos cada vez mais phygitais. Os streamings por assinatura ganharam impulso durante a pandemia, entraram em forte concorrência e tornaram-se uma alternativa de lazer familiar, individual, conveniente e acessível a qualquer momento, com o conteúdo perfeito para cada hora do dia.

INSIGHTS DE RESPEITO
Antes de conhecer os destaques de 2022, é preciso destacar dois pontos:

O estudo Empresas que mais Respeitam o Consumidor mostra que há uma mudança de prioridades de consumo por faixa etária bastante clara. “Para as gerações de maior senioridade, a ideia de Respeito está mais associada a concessionárias de serviço público – gás encanado, por exemplo – e serviços e produtos ligados à área de saúde, com ênfase para as operadoras de saúde e os produtos farmacêuticos”, analisa Jacques Meir, CEO da CX Brain. “Isso é um reflexo do momento do cliente”, afirma.

Respeitar o cliente é uma forma de as empresas mostrarem que estão disponíveis para compreender o momento
e a ansiedade vividos por ele, oferecendo o mínimo de atrito nas interações relacionais e transacionais.

Meir destaca que as avaliações feitas pelas gerações mais jovens – Millennials e Zs – são mais fragmentadas e menos uniformes. Para os Zs, o respeito está mais concentrado em empresas de Alimentos, Eletrodomésticos e Varejo de Eletrônicos; para os Millennials, está em Meios de Pagamento e Mobilidade, Higiene Pessoal e Cosméticos e Construtoras.

Essa fragmentação revela um ser humano mais paradoxal, o que só reforça o conceito de “vida no centro” proposto por Fabio Nantes, da Accenture: “A instabilidade global, causada por fatores como pandemia, inflação, movimentos sociais, mudanças climáticas etc., faz com que os consumidores se permitam ser inconsistentes quando conciliam valores pessoais com realidades práticas. Isto é, ao mesmo tempo em que as pessoas estão priorizando a si mesmas, querem promover mudanças para os outros; elas querem agir em linha com seus próprios valores, mas não abrem mão dos menores custos; têm resolvido problemas sozinhas, mas também querem que as empresas lhes peguem pela mão”.

Ao fim e ao cabo, ser uma entre as empresam que mais respeitam o consumidor é um diferencial cada vez mais identificado com a habilidade de “pegar o cliente pela mão”, oferecendo uma experiência multissensorial (o metaverso está aí para expandir os limites da experiência híbrida, entre o digital e o real) e, ao mesmo tempo, sendo acolhedora e envolvente. Nesse mundo incrivelmente desafiador, de fato respeitar o cliente é um objetivo absoluto das empresas focadas em desenvolver uma estratégia de CX eficiente.

COMO AVALIAR O RESPEITO AO CONSUMIDOR?
Para obter esses insights, o estudo As Empresas que mais Respeitam o Consumidor utilizou a seguinte metodologia:

Primeiramente, a CX Brain, unidade de inteligência ligada à Consumidor Moderno (que incorporou o Centro de Inteligência Padrão – CIP), selecionou um conjunto de mais de 220 empresas, inseridas em 45 segmentos de mercado. Tais empresas foram incorporadas a um questionário aplicado pela Opinion Box a mais de 2 mil pessoas.

Cada entrevistado teve de apontar o “nível de respeito” em pelo menos seis segmentos distintos. Na avaliação, o indivíduo pode citar marcas que, posteriormente, são associadas às empresas que as detêm. Isso acontece porque a relação do cliente com a empresa normalmente acontece a partir das marcas. Ou seja, dificilmente o cliente mencionará empresas – como Unilever, Mondelez ou Bimbo –, pois as reconhece em suas marcas, como Omo, BIS e Pullman.

Então, a partir das diversas respostas para diversas marcas inseridas nos segmentos, é feita a ponderação para que se saiba qual o nível de respeito da empresa. Uma vez encerrado o período de pesquisa, a CX Brain pondera todos os indicadores e define as vencedoras de cada segmento, bem como os recortes posteriores.

As avaliações foram feitas a partir de oito critérios que compõem a “equação” de respeito. São eles:

• Qualidade
• Preço Justo
• Experiência Phygital
• Facilidade
• Multicanalidade
• Atendimento
• Resolutividade
• Inovação

Fonte : https://revista.consumidormoderno.com.br/respeito-conquista-experiencia/materia-capa/

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Metaverso: quais as ações de quem está botando suas fichas nesse novo mundo

Nesse episódio, vou trazer as ações de algumas grandes empresas que já estão no metaverso para que possamos sorver dessas informações para projetar o nosso 2023.

É isso mesmo, vamos aprender com a caminhada de quem já começou essa jornada para estruturar a nossa.

É fato sabido que o metaverso faz parte das listas de “to do’s” os times de RH, de marketing, de inovação, de GG e é um sonho dos times da área comercial, enfim, os mundos virtuais estão orbitando e pousando nas nossas mentes criativas e pressionando para virar prioridade nos budgets de 2023.

Sempre é bom relembrar o conceito básico de metaverso: é uma combinação de tecnologias como a realidade virtual e a aumentada, em um universo virtual que desmaterializa a vida real ou cria ambientes e mundos fictícios.

Algumas das empresas de vários setores, tamanhos e nacionalidades, que já estão garantindo o seu espaço no metaverso:

Nike: Desde 2021, a Nike investe no metaverso. Criou a Nikeland, uma zona de jogos online no Roblox, onde os fãs podem criar um avatar de si mesmos. E não parou por aí, adquiriu uma empresa de colecionáveis digitais RTFKT Studios, para que os varejistas possam vender tênis virtuais para as pessoas utilizarem nos seus avatares.
Gucci: Para estrear no mundo digital, fez uma parceria com a Roblox, possibilitando que os usuários comprem roupas virtuais da marca para seus avatares no jogo. Através de um aplicativo, a Gucci investiu em um testador de realidade aumentada (AR), para que os usuários possam experimentar looks. Se o cliente quiser experimentar um tênis, ele pode simplesmente apontar a câmera do telefone para os pés e visualizar o item.
Hyundai: A montadora adquiriu a Boston Dynamics no ano passado, por US$ 1,1 bilhão, que é a criadora do robô Spot. O objetivo da montadora com essa aquisição é levar robôs para dentro (e fora) do metaverso, para que eles possam ajudar avatares e pessoas a realizarem comandos do metaverso para o mundo real. A empresa espera que o tempo, distância e espaço se tornem irrelevantes. Para isso, criou o conceito de “metamobilidade”.
Boeing: O engenheiro-chefe da Boeing, Greg Hayslop, disse a à Reuters “Trata-se de aprimorar a engenharia. Estamos falando em mudar a maneira como trabalhamos em toda a empresa”. A fabricante de aeronaves pretende investir em design 3D, robótica e inovação imersiva para sua força de trabalho global. Destaca as operações de design, produção e serviços de aviação em um único ambiente digital como os principais motivos para esse investimento.
Lojas Renner: A estreia das Lojas Renner no metaverso foi no Fortnite, com a inauguração de um ponto de venda dentro do jogo. Visando criar uma conexão e interagir com a sua audiência presente virtualmente, as Lojas Renner fizeram uma pesquisa com o público para escolher quais as estampas que iam sair do mundo digital para serem comercializadas no mundo real.
Banco do Brasil: Já o Banco do Brasil se lançou virtualmente dentro do game GTA Roleplay. Nele, o jogador pode abrir uma conta bancária para o seu avatar e até mesmo dirigir um carro-forte pela cidade, com destino ao BB, ou passear pelas exposições no Egito Antigo, no Centro Cultural Banco do Brasil.
TIM Brasil: A operadora de telefonia inaugurou em janeiro de 2022 um espaço virtual em uma loja física com o conceito da empresa. Nessa loja, os consumidores podem circular pelos corredores virtuais como se estivessem andando pelo estabelecimento. Caso haja intenção de compra, é direcionado para o site de vendas da TIM, adotando uma operação omnichannel.

O que podemos concluir é que não existe um padrão para entrar no metaverso, nem mesmo uma receita de bolo a ser seguida. Cada empresa precisará identificar o seu público, conhecê-lo em profundidade para poder montar a melhor estratégia de comunicação da marca com o cliente.

O game é a grande vitrine de atenção e de negócios em determinados perfis de públicos. Em outros, o game não é atrativo. Conhecer o público é crucial para escolher a melhor forma de se apresentar no metaverso.

A criatividade ganha asas no metaverso porque os ambientes podem ser cópias fiéis do mundo real ou podemos criar mundos fictícios. As empresas podem ousar e viajar para trazer a experiência mais impactante, encantadora e engajadora para os seus clientes.

Para fechar o artigo, trago a visão do Michael Pachter, analista da Wedbush Securities: “As marcas têm um incentivo para estar lá porque é onde as pessoas estão e querem segui-las”.

As empresas querem estar no metaverso e esse universo tem espaço para todas, da forma que quiserem se apresentar. Essa é uma grande oportunidade e, ao mesmo tempo, um grande desafio!

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/14/12/2022/artigos/metaverso-quais-as-acoes-de-quem-esta-botando-suas-fichas-nesse-novo-mundo/

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Grupo Alibaba aposta no metaverso como estratégia para o Single’s Day

O grupo Alibaba anunciou que utilizará tecnologias imersivas para edição deste ano do Single’s Day, que ocorre nesta sexta-feira, 11. O objetivo principal da iniciativa é dar uma visão do futuro do varejo no metaverso.

As unidades de negócio do ecossistema do Alibaba estão usando algumas estratégias para transformar as compras online. Dentre elas estão a realidade aumentada (XR sigla em inglês), influencer virtuais e realidade artificial (AR single em inglês).

Para isso, a Damo Academy, Instituto de pesquisa do Alibaba, em parceria com a Alifish, lançou um marketplace de realidade aumentada. O serviço estará disponível nas plataformas de e-commerce, Tmall e Taobao, e permitirá aos consumidores comprarem merchandise para seus avatares virtuais.

“Nós acreditamos que a tecnologia de realidade aumentada pode revolucionar as tendências de consumo online de tal que maneira que criará novas oportunidades de negócios para as marcas”, destacou Bo Leifeng, head do laboratório de XR na Damo Academy.

Nesta edição do 11.11, também conhecido como Single’s Day, mais de 70 marcas trarão cerca de 700 produtos para o marketplace de realidade aumentada. O ambiente virtual simula uma rua movimentada de compras para o avatar andar por ela.

Os consumidores poderão navegar nas lojas virtuais de mais de 30 franquias internacionais de mídia. Estão inclusas marcas como Hello Kitty e os Minions, da Warner Bros. Quando gostarem de algo, os avatares agarraram e colocaram os itens no carrinho virtual.

Uma nova realidade
Como parte das inovações para um varejo mais interativo, a plataforma de luxo do Alibaba, Tmall Luxury Pavilion, lançou um avatar próprio. O personagem de cabelo branco ficou conhecido como Timo, e será o influenciados virtual da plataforma. Além disso, também será o host nas exibições virtuais, incluindo as vitrines de itens 3D colecionáveis de marcas de luxo.

Segundo Christopher Travers, especialista em avatares e cofundador da empresa de mídia Offbeat, as novas gerações aceitam engajamento e interações virtuais. “O avatar é um veículo para fazer um monte de coisas que as pessoas fazem na realidade física”, pontuou.

De acordo com a plataforma, as vendas de artigos de luxo com mecanismos 3D e realidade artificial cresceram dígitos duplos este ano em relação a 2021. Os consumidores também gastaram o dobro na compra desses produtos.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/07/11/2022/noticias-varejo/grupo-alibaba-aposta-no-metaverso-como-estrategia-para-o-singles-day/

Gigantes da tecnologia se reúnem para definir padrões do metaverso

Meta, Microsoft e outros gigantes da tecnologia que correm para construir o conceito emergente de metaverso, formaram um grupo para promover o desenvolvimento de padrões que tornariam os mundos digitais nascentes das empresas compatíveis entre si.

Os participantes do Metaverse Standards Forum incluem muitas das maiores empresas que trabalham na área, de fabricantes de chips a empresas de videogames, bem como órgãos estabelecidos de definição de padrões, como o World Wide Web Consortium (W3C), disse o grupo.

No entanto, visivelmente ausente da lista de membros, por enquanto, está a Apple, que os analistas esperam se tornar dominante na corrida do metaverso assim que introduzir um headset de realidade mista este ano ou no próximo.

AppleApple ainda não reconheceu publicamente os planos para um headset, embora tenha dado ao conselho de administração uma prévia do produto, segundo a Bloomberg.
As empresas de games Roblox e Niantic também não foram incluídas entre os participantes do fórum. O mesmo vale a plataformas emergentes de metaverso baseadas em criptomoedas, como The Sandbox ou Decentraland.

Apple e o fórum sobre metaverso

A Apple ainda não reconheceu publicamente os planos para um headset, embora tenha dado ao conselho de administração uma prévia do produto, segundo a Bloomberg.

A empresa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre a criação do fórum sobre metaverso. A introdução de tal dispositivo colocará a Apple em concorrência direta com a Meta, que apostou seu futuro no crescimento do metaverso e tem investido intensamente em hardware para tornar realidade sua visão de mundos virtuais interconectados.

A Apple esteve fortemente envolvida na criação de padrões da web como HTML5 no passado. Para conteúdo tridimensional no metaverso, a Apple trabalhou com a Pixar no formato de arquivo “USDZ” e com a Adobe para garantir o suporte ao formato.

Neil Trevett, executivo da fabricante de chips Nvidia que preside o Metaverse Standards Forum, disse em comunicado à Reuters que qualquer empresa é bem-vinda para se juntar ao grupo, incluindo participantes do mundo das criptomoedas.

O fórum visa facilitar a comunicação entre uma variedade de organizações de padrões e empresas para trazer “interoperabilidade do mundo real” no metaverso, disse ele, sem abordar como a ausência da Apple afetará esse objetivo.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/gigantes-da-tecnologia-se-reunem-para-definir-padroes-do-metaverso/

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Meta, dona do Facebook, abrirá primeira loja física em aposta do metaverso

A Meta, empresa dona do Facebook, está pronta para abrir sua primeira loja física. Nela, será possível experimentar e comprar óculos de realidade virtual e outros dispositivos, enquanto a empresa traça um curso para levar seu altamente elogiado metaverso ao mercado de tendências.

Com 144 metros quadrados e localizada no campus Burlingame da empresa, na Califórnia, a Meta Store será inaugurada em 9 de maio. Entre as apresentações, destaque para: demonstrações para o óculos Quest 2 VR e dispositivo de videochamada Portal, bem como óculos de realidade aumentada (RA) da Ray-Ban.

Os aparelhos, com exceção dos óculos Ray-Ban, estarão disponíveis para compra na loja. Além disso, os produtos também podem ser adquiridos de forma online, através de uma nova aba de compras no meta.com, complementou a empresa.

Alto investimento no metaverso

A Meta está investindo pesado no metaverso, espaço virtual onde as pessoas interagem, trabalham e se divertem. Nesse caso, a intenção é adicionar novos recursos aos dispositivos que servem como pontos de acesso a este “mundo online”.

No início deste mês, o proprietária do Facebook disse que começaria a testar ferramentas para vender ativos e experiências digitais na Horizon Worlds, sua plataforma de realidade virtual lançada no final do ano passado.

Além disso, será cobrada uma taxa de 47,5% dos criadores de experiências e ativos digitais, uma medida que desencadeou críticas de alguns desenvolvedores de aplicativos.

Os compradores aguardam a próxima versão do óculos Quest 2 VR. Neste caso, é provável que seja lançado no segundo trimestre, uma vez que é amplamente entendido pelos analistas como crucial para os planos de metaverso da empresa.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/meta-dona-do-facebook-abrira-primeira-loja-fisica-em-aposta-do-metaverso/

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O futuro da experiência do cliente na era do metaverso

No início, muitos acreditaram que o metaverso não poderia ter muito a ofertar e que não seria bem aceita no mercado. Mas a realidade se mostrou completamente diferente e já ficou claro que ele veio para ficar.

Para você ter uma ideia da seriedade, é estimado que o metaverso movimente por volta de US$ 800 bilhões (cerca de R$ 4,5 trilhões) até 2024.

A verdade é que a possibilidade de um mundo onde você pode fazer tudo o que faria no dia a dia, sem precisar sair de casa, enche os olhos de muitas pessoas. A prova disso são as empresas que estão fazendo uso de realidade aumentada, realidade virtual, sensores imersivos e avatares. Como a Hyundai que está oferecendo um espaço virtual para que usuários conheçam novas ofertas e personalizem os avatares, e a Nike que vem usando avatares para que os clientes experimentem roupas para utilizar no mundo físico.

É evidente que a expansão do metaverso mexerá ainda mais com a experiência do consumidor e é preocupante que muitas marcas ainda não tenham se alertado para as mudanças que virão a seguir. Falarei exatamente sobre isso neste artigo.

Uma internet imersiva

Quando falamos de personalização da experiência do cliente, uma das partes mais difíceis de serem trabalhadas são aquelas que demandam de mais interação, imersão e envolvimento com as marcas.

O metaverso veio para mudar isso. Alguns e-commerces já estão fazendo isso, e aproveitando o benefício para criar uma experiência com toque pessoal para cada consumidor, como a Adidas que está criando espaços para que usuários experimentem sapatos virtualmente por meio de aplicativos VR, evitando que compras indesejadas sejam feitas pela internet.

Aqui, podemos dizer que dois coelhos são pegos com uma cajadada só. Por um lado, os dados estão sendo utilizados para tornar a experiência mais imersiva, e por outro, esses mesmos dados podem ser usados para impulsionar as vendas e alcançar novos consumidores.

Levando em conta que somente nos Estados Unidos, 58,9 milhões de estadunidenses fazem uso de dispositivos VR pelo menos uma vez por mês, as marcas que investirem neste ponto terão a vantagem competitiva tão almejada no mercado.

Um novo mundo para a experiência

Ok, sei que a palavra mudança pode gerar uma verdadeira preocupação e dor de cabeça. Mas calma! Essas transformações não significam que todo o resto se tornará automaticamente obsoleto.

Particularmente, eu acredito que é preciso existir o equilíbrio entre o novo e o velho. As empresas que conseguirem andar pelo metaverso sem abandonar os canais já existentes podem abrir portas para um atendimento completamente diferenciado. Estou falando de uma verdadeira personalização para os clientes. Pense da seguinte maneira: você prefere utilizar jaquetas no mundo real, mas seu avatar prefere moletons de lã. Neste caso, se trata de entregar o produto certo para a pessoa certa e no mundo certo.

A esta altura, todos já sabemos que as estratégias omnichannel são preferência de pelo menos 89% dos clientes e o metaverso pode ser a peça chave que faltava para tornar essa experiência ainda melhor. Se mover de lojas físicas para ambientes virtuais e vice-versa será vista como um processo mais fácil. A marca We Make-Up, por exemplo, relatou uma performance omnichannel 53% mais positiva após publicar anúncios que permitiram que os consumidores experimentassem tons de batons virtualmente, o que também aumentou o número de vendas nas lojas físicas.

O metaverso representa a oportunidade que estávamos esperando — principalmente as pequenas marcas — para investir numa tecnologia que sabemos que terá um futuro brilhante, mas que não possui um preço tão alto se comparado a outras soluções.

No entanto, isso não significa que não teremos que lidar com uma fila de desafios.

Os desafios continuam

Você pode estar muito empolgado com tudo o que o metaverso pode e vai oferecer para o mercado, assim como eu. Mas agora preciso que você pise no freio por um instante para considerar alguns pontos que exigem atenção para que o metaverso possa alcançar os resultados esperados.

Qual é o seu público alvo? Quem são os seus clientes? E mais importante, onde eles estão? A escolha da tecnologia será essencial para que a experiência seja satisfatória. Recomendo que um estudo detalhado sobre a jornada do comprador seja feito antes de qualquer coisa para que você possa entender o contexto e a expectativa dos clientes que possui.

Também precisamos levar em conta que os consumidores não vão simplesmente adotar o metaverso de uma hora para outra. É preciso dar tempo para que as pessoas se sintam à vontade com este novo mundo virtual. E é aqui que aquele equilíbrio que citei no começo entra em ação. Pense na inteligência artificial. Ela é útil e faz maravilhas aos clientes, mas não entende 100% as necessidades emocionais que eles possuem. Por isso a conexão e o toque humano não podem ser perdidos.

E claro, é importante lembrar que a grande questão não é se o metaverso vai chegar no mercado, mas quando ele irá chegar. As empresas que não estiverem preparadas para lidar com as mudanças correm o risco de verem seus clientes se fidelizando à concorrência.

Os consumidores estarão no metaverso, de um jeito ou de outro. Onde você estará quando isso acontecer?

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/04/25/futuro-experiencia-cliente-metaverso/?utm_campaign=news-cm-260422&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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